O Twitter decidiu: Elon Musk tem de vender 10% das ações da Tesla

Patrão da Tesla abriu uma votação no Twitter para os utilizadores escolherem se deve ou não vender 10% das ações da empresa que detém. Teve milhões de votos... e os utilizadores decidiram que sim.

Os utilizadores do Twitter decidiram que Elon Musk tem de vender 10% das suas ações da Tesla, avaliada em cerca de 21 mil milhões de dólares, para pagar impostos, na sequência de uma votação promovida pelo próprio presidente executivo da empresa na rede social.

Elon Musk disse que a única forma que tem de pagar impostos seria vender ações da Tesla — por isso, promoveu um inquérito no Twitter para saber se esse era o caminho a seguir: “Tem-se falado muito ultimamente sobre as mais-valias potenciais serem um meio de evasão fiscal, por isso, proponho vender 10% das minhas ações na Tesla. Concordam com isto?”, questionou, prometendo fazer o que fosse ditado pelo resultado.

Os utilizadores não tardam a responder, numa votação que durou 24 horas. A maioria, cerca de 58%, o que equivale a dois milhões de utilizadores, responderam que “sim” ao inquérito realizado entre sábado e domingo.

Até ao momento, Elon Musk ainda não confirmou se vai mesmo vender os títulos da Tesla, como tinha prometido.

Este inquérito surge numa altura em que os Democratas nos EUA tencionam avançar com uma proposta que pretende criar um novo imposto sobre as mais-valias não realizadas, para financiar um pacote de medidas de Joe Biden. Segundo o Financial Times, como Elon Musk é CEO da Tesla, não recebe salário ou bónus em dinheiro, sendo remunerado em ações.

O gestor defende, assim, que a única via que teria para pagar impostos seria através da venda de ações. Recorde-se que o valor de mercado da Tesla atingiu, no final do ano mês passado, um bilião de dólares.

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Valor de mercado da Tesla atinge um bilião de dólares

  • Joana Abrantes Gomes
  • 25 Outubro 2021

Ao atingir o bilião de dólares em valor de mercado, a fabricante norte-americana junta-se à Alphabet e à Amazon, que também já atingiram essa marca.

A Tesla atingiu esta segunda-feira pela primeira vez um valor de mercado de um bilião de dólares. Estes resultados acontecem numa altura em que as ações da empresa fundada por Elon Musk subiram mais de 9%, estando a negociar num máximo de 994,14 dólares. No total, as ações da Tesla já aumentaram 41% em 2021.

A fabricante norte-americana de automóveis elétricos junta-se assim a gigantes como a empresa mãe do Google, a Alphabet, e a Amazon, dois gigantes tecnológicos que também já ultrapassaram a marca de um bilião de dólares em bolsa. A Apple e a Microsoft, entretanto, já superaram os dois biliões de dólares de valor de mercado.

Ao mesmo tempo, foi anunciado esta segunda-feira que o modelo 3, da Tesla, foi o automóvel mais vendido em setembro no continente europeu, sendo a primeira vez que um veículo elétrico lidera as vendas mensais. Além disso, a empresa recebeu uma encomenda de 100 mil veículos da companhia de aluguer de automóveis Hertz, que poderá ascender a 4,4 mil milhões de dólares.

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Model 3 da Tesla torna-se primeiro veículo elétrico a liderar vendas mensais na Europa

  • Joana Abrantes Gomes
  • 25 Outubro 2021

O Model 3, da Tesla, atingiu um crescimento anual de 58%, apresentando um total de 24.591 automóveis registados.

O Model 3, da Tesla, liderou as vendas do mercado automóvel na Europa relativas ao mês de setembro. É a primeira vez que um veículo elétrico lidera nas vendas mensais europeias, disse esta segunda-feira o grupo de investigação JATO Dynamics.

Com um total de 24.591 automóveis registados, o Model 3 atingiu um crescimento anual de 58%, seguindo-se os modelos Clio, da Renault, Sandero, da Dacia, e Golf da Volkswagen.

Os Model 3 e Y, ambos da Tesla, ficaram em primeiro e segundo lugar na categoria dos veículos elétricos. O ID.3, da Volkswagen, ficou na terceira posição.

“O forte desempenho do Modelo 3 é explicado em parte pelo intenso impulso de vendas de fim do trimestre da Tesla”, disse o grupo de investigação, citado pela Reuters (acesso livre).

A JATO Dynamics apontou ainda que setembro tem sido “historicamente um mês forte para os resultados de registo do fabricante norte-americano na Europa, representando em média 68% das suas entregas do terceiro trimestre desde 2018″.

Estes resultados surgem numa altura em que a empresa liderada por Elon Musk aguarda a aprovação final para a sua primeira gigafábrica na Europa, que deverá localizar-se em Gruendheide, perto de Berlim, na Alemanha.

Hertz encomenda 100 mil veículos elétricos da Tesla

A empresa de aluguer de automóveis Hertz anunciou esta segunda-feira que vai comprar 100 mil automóveis da Tesla até ao final de 2022. A Hertz, que surgiu depois de uma reorganização no início deste ano, devido a uma situação de bancarrota, disse em comunicado que os veículos elétricos estarão disponíveis “nos principais mercados dos EUA e em cidades selecionadas na Europa” a partir do início de novembro.

Ao mesmo tempo, a Hertz está a instalar estações de carregamento de veículos elétricos nas suas localizações. “Os veículos elétricos estão agora em voga, e só agora começámos a assistir a um aumento da procura e interesse global”, disse o chefe executivo da empresa, Mark Fields.

“A nova Hertz vai liderar o caminho como empresa de mobilidade, começando com a maior frota de aluguer de veículos elétricos na América do Norte e um compromisso de crescimento da nossa frota de automóveis elétricos”, lê-se no comunicado, citado pela agência de notícias France-Presse.

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Bitcoin chega ao “mainstream”. Estas 10 empresas já “mexem” em criptomoedas

As criptomoedas estão outra vez em voga e várias empresas já lidam com criptoativos como a bitcoin. Há o exemplo óbvio da Tesla, mas existem outros, como o PayPal e até grandes bancos dos EUA.

Especula-se que a Amazon pode vir a adotar criptomoedas como forma de pagamento, uma ideia que ganhou expressão através de uma oferta de emprego publicada na internet pela gigante do comércio eletrónico. A empresa não o confirmou, mas também não o desmentiu, mostrando-se “inspirada pela inovação que está a surgir no universo das criptomoedas”.

Ao longo das últimas semanas, a mera perceção de que a Amazon pode estar a aproximar-se das criptomoedas tem animado os preços da maioria das moedas virtuais, e não somente da bitcoin. A ser verdade, significará a chegada de mais uma grande empresa internacional ao mundo dos criptoativos, um argumento para dar mais força aos entusiastas da blockchain e deste novo mundo financeiro digital.

Outrora visto como um campo fértil para fraudes financeiras, branqueamento, financiamento do terrorismo e moeda de troca no mercado negro, quem negoceia bitcoins já não é logo apelidado de criminoso. E até os grandes bancos centrais, como o Banco Popular da China, a Reserva Federal dos EUA e o Banco Central Europeu, têm trabalhado para tornar as respetivas divisas fiduciárias mais semelhantes às criptomoedas, de que é exemplo o euro digital.

Mas para as criptomoedas estarem efetivamente ao alcance das massas, não basta que uma grande empresa as adote. Ao longo dos últimos anos, são cada vez mais os nomes de multinacionais que perdem o receio de se associarem ao mundo “cripto”. Recorde aqui algumas das empresas mundiais que já adotaram criptomoedas nos seus serviços.

Tesla, SpaceX (e Musk)

Elon Musk é daqueles investidores que impulsionam ou castigam o mercado em menos de 240 carateres. Através do Twitter, o presidente executivo da Tesla tem-se revelado um grande entusiasta de criptomoedas: primeiro da bitcoin e, depois, da Dogecoin, uma criptomoeda que nasceu de uma piada na internet.

Em fevereiro, a Tesla juntou-se à euforia e anunciou um investimento de 1,5 mil milhões de dólares em bitcoin. Segundo consta, a empresa ainda não terá liquidado esta aplicação financeira. Além disso, a empresa passou a aceitar pagamentos em bitcoin pelos seus automóveis elétricos. Foi sol de pouca dura. Em maio, Elon Musk viu-se forçado a suspender a medida, por causa da pesada pegada carbónica das transações na blockchain da bitcoin.

Já neste mês de julho, Musk confirmou publicamente que detém bitcoin a título pessoal, mas revelou também que a sua empresa de exploração e transporte espacial, a SpaceX, também tem bitcoin no portefólio. A somar a isto, a SpaceX aceitou este ano um pagamento em Dogecoin para pôr um satélite na lua.

PayPal e Venmo

Desde outubro do ano passado que o PayPal permite comprar, vender e deter criptomoedas, com algumas limitações. Limites esses que foram aliviados este mês, com a empresa a aumentar o investimento máximo semanal de 20 mil para 100 mil dólares e a acabar com o máximo anual de 50 mil dólares, de acordo com a CNBC.

Não é a única app de pagamentos a permitir aos clientes negociarem criptomoedas. O Venmo, uma aplicação muito popular nos EUA, que é detida pelo PayPal e se assemelha ao conceito do português MB Way, passou a permitir comprar, vender e deter criptomoedas em abril deste ano, incluindo bitcoin, Ethereum, Litecoin e Bitcoin Cash.

Porém, no caso do PayPal e do Venmo, os utilizadores não podem transferir os seus criptoativos para outros serviços, carteiras ou aplicações terceiras.

Visa e MasterCard

A Visa é outra empresa internacionalmente reconhecida a aproximar-se das criptomoedas, tendo juntado ao universo “cripto” os cartões bancários típicos do mundo financeiro convencional. Por exemplo, é a empresa que “alimenta” o cartão bancário da Coinbase, a corretora de criptomoedas mais popular do mundo. Tem ainda parcerias com diversas outras empresas ligadas às criptomoedas.

Este mês, a Visa revelou que o volume de transações com criptomoedas através dos seus cartões bancários especiais atingiu, pela primeira vez, os mil milhões de dólares. Citado pela CNBC, o administrador financeiro da Visa, Vasant Prabhu, afirmou que a empresa tem assistido a um grande volume de utilizadores que compram criptomoedas em corretoras reguladas.

A rede Visa passou também a permitir transações com USD Coin em março deste ano, uma criptomoeda estável (stablecoin) cujo valor está indexado ao dólar.

Mas a rival MasterCard também já se rendeu as criptomoedas. Em abril, foi noticiado que a empresa de pagamentos estabeleceu uma parceria com a corretora de criptomoedas Gemini. Esta última vai lançar em breve um cartão de crédito que permite aos utilizadores ganharem até 3% de cashback numa de 30 moedas virtuais suportadas pela corretora, com limites.

Revolut

Considerado um dos principais neobancos digitais com presença em Portugal, a Revolut permite comprar, manter e vender criptomoedas no país desde o final de 2017. Em junho de 2021, a empresa de origem britânica contabilizava já 100 mil portugueses a transacionarem estes criptoativos.

No “cardápio” de criptomoedas da Revolut está a bitcoin, mas não só. A plataforma permite negociar também Ethereum, Ripple, Cardano, DogeCoin, Ankr, Stellar, AMP, Litecoin e Polkadot.

Goldman Sachs, Morgan Stanley e JPMorgan

A banca norte-americana tem aderido às criptomoedas desde o boom de 2017, mas de forma indireta, através de instrumentos derivados.

No caso do Goldman Sachs, o banco reabriu a trading desk de criptoativos este ano, para ajudar os clientes a negociarem futuros e outros derivados da bitcoin. Planeia dar um passo em frente e permitir a negociação de opções e futuros de Ethereum, de acordo com a revista Fortune.

Também este ano, os clientes da divisão de gestão de património do Morgan Stanley passaram a poder transacionar três fundos de investimento que dão exposição indireta às subidas (e descidas) da bitcoin. Mas com uma condição: por serem instrumentos arriscados, o banco só permite o acesso a quem tenha, pelo menos, dois milhões de dólares sob gestão na instituição.

Dois dos fundos disponibilizados foram lançados pela empresa de criptomoedas Galaxy Digital e o terceiro foi lançado pela gestora de ativos FS Investments, em parceria com a empresa de bitcoin NYDIG, noticiou a CNBC.

Além destes, o JPMorgan Chase passou a permitir este ano que os seus clientes negoceiem títulos de um conjunto de fundos de investimento em criptomoedas, incluindo o Grayscale Bitcoin Trust, popular no universo das moedas digitais. O banco também ajuda os clientes a investirem em fundos de Ethereum, Bitcoin Cash e Ethereum Classic, de acordo com o site especializado CoinDesk.

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Tesla cai 5% após investigação ao sistema de piloto automático

  • ECO
  • 16 Agosto 2021

Regulador americano abriu investigação ao sistema de piloto automático da Tesla, depois de ter identificado, desde 2018, 11 acidentes que fizeram pelo menos 17 feridos e um morto.

As ações da Tesla estão a cair mais de 5% na bolsa de Nova Iorque, isto depois de as autoridades norte-americanas terem iniciado formalmente uma investigação ao sistema de piloto automático da fabricante de automóveis americano na sequência de vários acidentes que fizeram 17 feridos e um morto.

Desde janeiro de 2018, a National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) já identificou 11 acidentes (incluindo quatro acidentes deste ano) em que estiveram envolvidos veículos da Tesla com aquele software de assistência ao motorista. A maioria ocorreu durante a noite.

Depois da investigação, a NHTSA poderá optar por não tomar qualquer ação ou exigir à Tesla que recolha os veículos com o sistema no sentido de impor limites sobre como, quando e onde o piloto automático pode ser acionado, de acordo com a agência Reuters. O que, neste caso, deixaria a Tesla em desvantagem face aos concorrentes do mercado que já estão estabelecidos.

Após esta notícia, as ações da Tesla cedem 5,03% para 681 dólares a meio da sessão em Wall Street.

A Tesla ainda não reagiu ao relatório divulgado esta segunda-feira. O presidente executivo da companhia, Elon Musk, já defendeu por várias vezes o sistema de autopilot da Tesla.

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Tesla paga em antecipado para não ficar sem chips

A Tesla deverá pagar aos fornecedores em antecipado para garantir o acesso a semicondutores. A empresa também está a ponderar comprar uma fábrica para ter produção própria.

A escassez de semicondutores está a castigar duramente o setor automóvel. E a Tesla quer garantir que não fica sem o acesso a estes componentes críticos para o fabrico de veículos elétricos. Face ao desafio, a empresa admite agora pagar em antecipado aos fornecedores, uma prática pouco comum no setor, noticiou o Financial Times (acesso pago).

Não é a única estratégia da marca. O mesmo jornal, que cita fontes familiarizadas com o assunto, escreve ainda que a Tesla está a estudar a possibilidade de adquirir uma fábrica de produção de semicondutores, embora o plano esteja numa fase muito preliminar. Porém, os custos elevados poderão acabar por demover a empresa, alertaram as mesmas fontes.

Apesar de ainda não passarem de intenções, discutidas com parceiros da cadeia de abastecimento em Taiwan, Coreia do Sul e EUA, as duas ideias mostram bem até onde as empresas de automóveis estarão dispostas a ir para não ficarem sem processadores.

Várias marcas, e não só de automóveis, estão a reduzir a produção por falta destas peças essenciais. A Volkswagen Autoeuropa, em Palmela (Portugal), teve de parar uma semana em março por falta de processadores.

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Tesla com lucros e receitas recorde no primeiro trimestre

  • ECO
  • 26 Abril 2021

Fabricante de automóveis espera que o crescimento do volume de negócios supere os 50% este ano, com o início de produção nas novas fábricas no Texas e em Berlim.

A Tesla fechou o primeiro trimestre de 2021 com lucros de 413 milhões de dólares, acima dos 32 milhões obtidos um ano antes. Também o volume de negócios superou as estimativas de Wall Street.

Os resultados da fabricante de automóveis de Tesla eram aguardados com expectativa, depois de ter anunciado no início do mês que realizou um total de 184,8 mil entregas neste período, um valor recorde.

Nessa medida, as vendas ficaram ligeiramente acima do esperado por Wall Street, atingindo os 10,39 mil milhões de dólares, acima dos 5,99 mil milhões registados no mesmo período do ano passado.

A companhia fundada por Elon Musk espera que o crescimento do volume de negócios supere os 50%, tendo adiantado que deverá começar a produção e entregas por parte das novas fábricas no Texas e Berlim ainda este ano.

As contas trimestrais da Tesla revelam ainda compras de 1,2 mil milhões de dólares em bitcoin.

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Já pode comprar um automóvel da Tesla e pagar em bitcoin

O "patrão" da Tesla, Elon Musk, anunciou que a marca de automóveis já permite aos clientes pagarem com bitcoin. Empresa reterá o dinheiro em criptomoeda e não o converterá para dólares ou euros.

Os automóveis estão oficialmente entre o tipo de produtos que já é possível comprar e pagar com bitcoins. Elon Musk, “patrão” da Tesla, anunciou no Twitter que a empresa já aceita pagamentos com a criptomoeda, cumprindo a promessa feita pela empresa em fevereiro.

“Já pode comprar um Tesla com bitcoin”, escreveu o gestor, que é considerado o homem mais rico do mundo. Noutra publicação, o “Technoking” da Tesla assegurou que os montantes recebidos pela Tesla em bitcoin serão “retidos em bitcoin e não convertidos para moeda fiduciária”.

A 8 de fevereiro, a Tesla revelou, numa nota enviada ao regulador norte-americano dos mercados de capitais, ter aplicado 1,5 mil milhões de dólares na criptomoeda. A fabricante de carros elétricos disse ainda que se preparava para aceitar pagamentos em bitcoin pelos seus produtos, que poderiam ou não vir a ser convertidos para moeda fiduciária (dólar, euro…).

Mais de um mês depois, Elon Musk anuncia agora que isso já é possível, sendo que, segundo cálculos do ECO feitos em fevereiro, será possível adquirir um automóvel com uma só bitcoin e mais uns “cêntimos”, caso o valor da moeda virtual continue a transacionar nos valores atuais.

O tweet de Elon Musk está a puxar pelo valor da bitcoin. A criptomoeda negoceia a mais de 56 mil dólares a unidade, uma subida intradiária de 3,35%, com os investidores a anteciparem que cada vez mais investidores institucionais estejam a planear aceitar este criptoativo como forma legítima de pagamento.

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Com uma bitcoin e uns “cêntimos” pode comprar um Tesla

Elon Musk abriu a porta à compra dos carros que fabrica com a mais conhecida das moedas virtuais. Basta uma e uns cêntimos para um Model 3, mas mesmo para o melhor de todos chegam quatro bitcoin.

Elon Musk está a revelar-se um grande defensor das moedas virtuais. Tem demonstrado o seu apoio às criptomoedas no Twitter, mas agora foi um pouco mais longe e pôs a Tesla a comprar bitcoin, abrindo a porta a investimentos noutras divisas deste tipo. A fabricante prepara-se ainda para aceitar que os seus clientes comprem um automóvel novo como estas moedas. E bastam, literalmente, algumas para sair do stand com um Tesla novo.

“Esperamos começar a aceitar bitcoin como forma de pagamento pelos nossos produtos num futuro próximo, sujeito às leis aplicáveis e inicialmente numa base limitada, que poderemos ou não liquidar assim que as recebermos.” Foi assim, no relatório anual submetido ao regulador norte-americano, a SEC, que Musk abriu a porta à compra dos carros elétricos que fabrica com esta que é a mais conhecida das moedas virtuais.

Há muito tempo que se podem comprar bens reais com moedas virtuais, tanto lá fora como cá dentro. Contudo, este é mais um passo em frente no processo de aceitação da bitcoin como uma forma de pagamento. E se a bitcoin já valia muito dinheiro, com esta bênção de Musk passou a valer muito mais. A moeda disparou para novos recordes, tendo chegado aos 44.900 dólares. É o equivalente a 37.300 euros.

Mas, então, quando pode custar um Tesla, em bitcoin? Não é certo que Musk permita um câmbio automático entre dólares ou euros e a moeda virtual. Mas, assumindo que o possa fazer, não será preciso ter muitas destas moedas para comprar um dos modelos da fabricante norte-americana de automóveis elétricos de alto desempenho.

Olhando para o preçário dos modelos da marca à venda em Portugal, percebe-se que, para comprar um Model 3 Standard Range Plus, de tração traseira, bastariam apenas 1,45 bitcoins para sair a guiar do showroom da Tesla. É o equivalente em bitcoin aos 54.084 euros pedidos pela marca através do seu site.

O Model 3 com autonomia prolongada e tração integral, equipado com o pack “Performance”, que custa 68.274 euros, exige um pouco mais, mas não chega às duas bitcoins (1,83), ao valor atual. Com pouco mais de duas bitcoins (2,44) já é possível subir de gama dentro da Tesla, trocando o 3 pelo famoso Model S, na versão de motor duplo e tração integral, que custa quase 91 mil euros. Ou optar, por 2,53 bitcoins (94.484 euros), pelo Model X Long Range, o SUV da marca norte-americana.

Mais potência, um pouco mais de bitcoins

A fatura para comprar um Tesla é sempre de dezenas de milhares de euros, com o modelo mais barato a estar acessível apenas a partir da fasquia dos 50 mil euros que são pouco mais de apenas uma bitcoin ao preço virtual. Mas, mesmo olhando para os modelos mais potentes, o custo medido em bitcoins é “baixo”.

O Model X na versão “Performance”, que é o topo de gama deste modelo, não chega às três bitcoins (2,93), apesar de custar quase 110 mil na moeda única da Zona Euro.

 

O mais caro de todos os Tesla exigirá que se tenha em carteira 3,78 destas moedas virtuais. Estas moedas serão suficientes para que possa sair do stand da marca com o Model S de motor triplo, com tração integral. O “Plaid+”, que custa 140.990 euros, é um desportivo com mais de 1.100 cavalos de potência, capaz de fazer os míticos 0 aos 100 km/h em menos 2,1 segundos e de chegar aos 322 km/h. A autonomia é de 837 km, mas será preciso ter algum tento no acelerador para a alcançar.

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Investimento da Tesla em bitcoin faz disparar valor de todas as criptomoedas

O investimento de 1,5 mil milhões de dólares da Tesla em bitcoin, anunciado esta segunda-feira, está a dar gás ao mercado das criptomoedas: já vale 1,3 biliões de dólares.

O mercado das criptomoedas está ao rubro, depois de a gigante Tesla ter anunciado um investimento de 1,5 mil milhões de dólares em bitcoin. A fabricante automóvel não só afirmou que planeia começar a aceitar bitcoin como forma de pagamento pelos seus produtos como, também, admitiu investir noutros criptoativos. A decisão está a dar gás ao mercado das criptomoedas, que já vale quase 1,31 biliões de dólares.

Numa nota enviada à homóloga da CMVM nos EUA, a Tesla revelou ter alterado o seu plano de investimentos para permitir investir em ativos digitais e outros ativos alternativos, de forma a maximizar a rentabilidade da sua liquidez. Ao investimento de 1,5 mil milhões de dólares em bitcoin poderão seguir-se outros, seja em posições de curta duração ou até posições de longo prazo, afirmou a empresa.

Este anúncio da empresa liderada por Elon Musk deixou o mercado ao rubro. O valor da bitcoin disparou para um novo recorde, estando a valer mais de 44 mil dólares a unidade, uma subida de mais de 15% num só dia. Há vários meses que a criptomoeda tem vindo a valorizar, numa nova vaga de euforia depois do boom do final de 2017, e a aposta da Tesla está a alimentar ainda mais o apetite dos investidores por estes criptoativos.

Esta segunda-feira, poucas horas depois de conhecido o investimento da Tesla em bitcoin, o valor do mercado estava a disparar 13,55%, para 1,3 biliões de dólares, um máximo histórico. A bitcoin é o criptoativo dominante, representando mais de 62% do mercado global de criptomoedas, de acordo com dados do portal CoinMarketCap.

A bitcoin, contudo, não é a única a disparar em valor. Uma outra criptomoeda está a ganhar bem mais: trata-se da Dogecoin, que soma 28,18%, para 0,0082 dólares. A Dogecoin tem estado na mira do presidente executivo da Tesla, Elon Musk, que tem recorrido ao Twitter para publicar várias mensagens de apoio. Numa dessas publicações, Musk considerou-a a “criptomoeda do povo”. Nos últimos sete dias, já duplicou de valor.

A subida está a beneficiar outras criptomoedas mais conhecidas. É o caso do Ethereum, que soma 13,13%, para 1.766,84 dólares. A Litecoin ganha 13,06%, para 167,60 dólares, segundo informação da Coinbase, uma corretora de ativos virtuais. Nas últimas 24 horas, mais de 204 mil milhões de dólares em criptomoedas trocaram de mãos.

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Tesla investe 1,5 mil milhões de dólares na bitcoin. Moeda virtual dispara para recorde

Fabricante automóvel de Elon Musk vai passar a aceitar pagamentos com a moeda virtual.

A Tesla, de Elon Musk, decidiu apostar na bitcoin. A fabricante aplicou 1,5 mil milhões de dólares na moeda virtual, preparando-se para começar a aceitar pagamentos pelos seus automóveis elétricos com esta divisa, revelou a empresa no relatório anual submetido ao regulador norte-americano SEC.

“Em janeiro de 2021, atualizámos a nossa política de investimento para nos dar mais flexibilidade para podermos diversificar e maximizar os retornos do nossa liquidez”, explica a empresa no documento. “Poderemos investir uma porção dessa liquidez em ativos alternativos de reserva, como ativos digitais, barras de ouro, fundos de ouro transacionados em bolsa” e outros, acrescenta a companhia.

Nesse contexto, “investimos um montante agregado de 1,5 mil milhões de dólares em bitcoin ao abrigo desta política e poderemos adquirir e manter outros ativos digitais de tempos a tempos ou no longo prazo”.

“Além disso, esperamos começar a aceitar bitcoin como forma de pagamento pelos nossos produtos num futuro próximo, sujeito às leis aplicáveis e inicialmente numa base limitada, que poderemos ou não liquidar assim que as recebermos”, frisa ainda a informação. No Twitter, um utilizador comenta que vão bastar duas bitcoin para comprar um Tesla.

Após ter sido revelada a aposta da Tesla na divisa, avançada pela Bloomberg, o valor da bitcoin disparou. A moeda virtual, que multiplicou o preço no ano passado, segue a ganhar quase 10%, valendo já mais de 43 mil dólares, um recorde.

Também a Tesla está a acelerar em bolsa, com os títulos da fabricante a somarem 2,32% para 872 dólares na negociação antes da abertura das bolsas norte-americanas.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h36)

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Condução autónoma da Tesla chega em breve a mais automóveis

O presidente executivo da Tesla admitiu disponibilizar o software de condução autónoma a mais proprietários nas próximas duas semanas, depois de um primeiro lançamento mais reduzido.

A Tesla deverá disponibilizar a tecnologia de condução autónoma total a um número mais alargado de proprietários nas próximas duas semanas. A intenção foi transmitida pelo presidente executivo da fabricante, Elon Musk, citado pela Reuters.

Esta tecnologia de condução autónoma foi originalmente lançada em outubro e está ainda em fase de testes. Nesse mês, o software foi disponibilizado num número reduzido de automóveis elétricos da marca norte-americana.

Na sexta-feira, contudo, Elon Musk recorreu ao Twitter para informar que a empresa deverá, “provavelmente”, alargar o lançamento a um número maior de automóveis “nas próximas duas semanas”, aproximadamente.

Segundo a Reuters, o gestor já tinha expressado a intenção de avançar para um lançamento generalizado da tecnologia no final deste ano. A empresa tem usado os dados recolhidos pelos automóveis para robustecer o software de condução autónoma, refere a agência.

No site oficial da Tesla é explicado que o sistema de condução autónoma total permite aos automóveis da marca uma navegação autónoma em autoestrada e fora dela. Os automóveis com este sistema são também capazes de mudar de via sem intervenção do condutor e de estacionarem sozinhos.

O sistema é ainda capaz de detetar sinais de stop e semáforos, abrandando o veículo sob “supervisão ativa” do condutor. A fabricante alerta, contudo, que a tecnologia de condução autónoma deve ser sempre sempre acompanhada de supervisão atenta do condutor, que deverá manter também as mãos no volante.

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