Folheie estes livros e aprenda a gerir as suas finanças

  • Juliana Nogueira Santos
  • 2 Novembro 2017

Neste Dia Mundial da Poupanças, as dicas vêm em capítulos compilados entre uma capa dura. O ECO escolheu cinco livros para folhear, ler e reler e manter as suas finanças bem organizadas.

Não há nada errado em precisar de algumas dicas para manter as contas em dia, principalmente se estas vierem organizadas em capítulos e entre capas duras. E como existem tantos livros que o querem ajudar, o ECO escolheu os cinco indispensáveis deste ano, que não só falam de assuntos habituais do nosso dia-a-dia, como as compras ou as contas mensais, mas também de opções a longo prazo como os investimentos ou a educação dos seus filhos.

Quanto custa a felicidade? Não é cara…

Se a felicidade é o objetivo da maioria dos seres humanos, o dinheiro é um dos fatores que mais pesa. No entanto, para Janine Madeira, especialista em poupança e autora do blog Poupadinhos & Com Vales, a felicidade não é cara e começa com pequenas poupanças no dia-a-dia. Desde as idas ao supermercado, as refeições, as contas mensais, até à saúde, a autora deixa dicas para poupar até seis mil euros anuais. Para além disso, o livro inclui vales de desconto no valor aproximado de 200 euros. Tudo para ser feliz.

“Ser Feliz Não é Caro” de Janine Madeira

  • Editor: A Esfera dos Livros
  • Preço: 14,20 euros na Wook

Em caso de emergência chame o Doutor Finanças

Tal como vai ao médico quando o seu corpo não se sente bem, também pode ir ao Doutor Finanças quando as suas finanças não estão saudáveis. Agora, para além disso, pode ter as prescrições médicas em sua casa para aprender a evitar dúvidas, reduzir gastos, a poupar e a investir. Nas páginas deste livro pode aprender-se a fazer um orçamento familiar, constituir uma poupança e renegociar créditos pessoais, entre outros.

“Doutor Finanças – 3 passos para uma carteira saudável”, de João Morais Barbosa e João Raposo

  • Editor: Matéria Prima
  • Preço: 14,50 euros na Fnac

Dinheiro que cresce consigo

Uma das maiores preocupações ao longo da vida de trabalhador é conseguir manter a qualidade de vida após terminar esse período e entrar na reforma. Assim, torna-se necessário planear esta altura desde cedo e, como afirma Pedro Barata no seu novo livro, não precisa de muito dinheiro mas sim de saber como o multiplicar. Neste manual prático, que pode ser utilizado dos 20 aos 65 anos, pode encontrar truques para tomar as decisões de investimento mais prudentes e inteligentes.

“Como Fazer Crescer o Seu Dinheiro ao Longo da Vida”, de Pedro Barata

  • Editor: Planeta
  • Preço: 13,95 euros na Bertrand

O seu filho pode ser um génio das finanças. Só tem de o ensinar

Já sabe que é de pequenino que se enche o porquinho, mas é também de pequenino que o seu filho pode iniciar uma caminhada em direção a métodos de poupança bem mais complexos. Passo a passo, dos três aos vinte e três, este livro quer que os pais consigam incutir nos seus filhos conceitos financeiros e princípios de generosidade, produtividade e otimização.

“Make Your Kid A Money Genius (Even If You’re Not)”, de Beth Kobliner

  • Editor: Simon & Schuster (versão em inglês)
  • Preço: 13,59 libras na Amazon

São só trocos…

 

“São só uns trocos, não há problema”. Quem nunca disse estas palavras que atire a primeira pedra. É nestas pequenas irresponsabilidades que Dan Ariely encontra o propósito do seu livro, onde explica que os comportamentos irracionais mexem mais com o nosso orçamento do que o que nós pensamos. Além deste economista, o livro conta também com a ajuda do humorista Jeff Kreisler, para que nos possamos rir dos nossos próprios erros.

“Small Change: Money Mishaps and How to Avoid Them”, de Dan Ariely e Jeff Kreisler

  • Editor: Bluebird
  • Preço: 16,99 libras na Amazon

O ECO está, ao longo desta semana, a realizar um conjunto de trabalhos sobre a poupança, no âmbito do Dia Mundial da Poupança. Pode acompanhar estes artigos aqui.

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PS e BE selam acordo. Manuais até ao 9º ano vão ser grátis em Lisboa

  • ECO
  • 2 Novembro 2017

Fernando Medina garantiu maioria para governar câmara de Lisboa com acordo com Bloco de Esquerda. Entendimento prevê, entre outras medidas, a gratuitidade dos manuais para 2º e 3º ciclos.

Fernando Medina apertou a mão a Ricardo Robles e garantiu, assim, a maioria para governar a câmara de Lisboa. O acordo do PS com o BE traz como condições a gratuitidade imediata dos manuais escolares até ao terceiro ciclo, o alargamento do metropolitano à zona ocidental da capital e o avanço das quotas no alojamento local.

O entendimento será anunciado por Medina e Robles, esta quinta-feira, numa conferência de imprensa. O vereador bloquista deverá ficar com a pasta Educação, Saúde, Direitos Sociais e Cidadania.

Quanto à área da educação, no texto do acordo a que o Negócios teve acesso, garante-se a gratuitidade (por reembolso) dos manuais escolares, já no ano letivo de 2017/2018, para os alunos matriculados na escola pública no 2º e 3º ciclos. O alargamento aos estudantes do ensino secundário está previsto para o ano letivo de 2018/2019. “Na medida em que o Estado venha a assumir o financiamento dos manuais, a Câmara Municipal de Lisboa alargará este apoio às fichas de exercícios“, acrescenta ainda o documento.

No que diz respeito às quotas no alojamento local, cujo principal objetivo é proteger as zonas históricas da cidade, será lançado, de imediato, um “estudo técnico para definição de capacidades máximas de alojamento local por zona da cidade para assegurar a multifuncionalidade dos bairros, em particular, nas zonas históricas”.

Em terceiro lugar, na área da habitação, será criado um novo pilar no Programa Renda Acessível — financiado pelo Município ou em parceria com entidades públicas — que deverá abranger três mil fogos, até ao final do mandato.

O acordo com o bloquista assume particular importância para os socialistas, já que o PCP, que elegeu dois vereadores, recusou fazer parte do executivo camarário, relembra o Público.

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OE2018: PS e BE debatem bónus para reformas antecipadas nos anos da troika

  • ECO
  • 2 Novembro 2017

As discussões na generalidade do Orçamento do Estado para 2018 começam esta quinta-feira. PS e BE consideram uma nova medida.

Pedro Filipe Soares, líder Parlamentar do Bloco de Esquerda (BE), garante ao Público [acesso condicionado] que o Governo aceitou discutir a adição de uma medida ao Orçamento do Estado para 2018: os bloquistas querem avançar com um bónus para os pensionistas que pediram a reforma antecipada durante os anos da Troika. A discussão na generalidade começa esta quinta-feira, mas PS e BE só pensam levá-la a debate na especialidade, a partir da próxima segunda-feira. O Governo também confirma.

Vieira da Silva, ministro do Trabalho e da Segurança Social, terá aceitado discutir uma compensação feita através do Complemento Solidário para Idosos, agora que se sabe que o grupo de reformados afetados pela medida não excederá em muito os 10 mil. O caminho foi aberto no âmbito de uma discussão, a semana passada, onde vários ministros discutiram as medidas que podem ser retomadas.

No anterior Governo, o ministro do Trabalho Pedro Mota Soares alterou o cálculo do fator de sustentabilidade, o que fez disparar este fator e o valor das penalizações. Em 2015, uma pensão que com a antiga fórmula teria uma penalização de 6,17%, passou a contar com cortes na ordem dos 13,02%.

Anteriormente, o ministro do Trabalho tinha fechado as portas a esta discussão, relembrando que a atualização das pensões e as longas carreiras contributivas, medidas já incluídas no Orçamento, têm “um peso significativo” na sustentabilidade do plano.

Quanto à antecipação da segunda fase das reformas antecipadas sem penalização, o Bloco não desistiu da medida, mas o Pedro Filipe Soares diz que o Governo prefere estudar primeiro os efeitos do primeiro desagravamento, o que entrou em vigor a 1 de outubro. Só depois poderá voltar à mesa redonda da Geringonça.

O Bloco de Esquerda reivindica ainda a cessação das cativações no setor da Saúde e o aumento da derrama estadual de IRC em dois pontos percentuais. Já medidas relativas aos incêndios não acrescentam preocupações financeiras a Centeno que pretende usar dinheiro já orçamentado para dar resposta a este problema.

PCP: “Tudo o que for avanços é positivo”

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirma que “Tudo o que for avanços é positivo” mas sublinha o peso do fator de sustentabilidade, “o elemento de castigo maior em relação ao valor das pensões e das reformas”. Desta forma, o partido vai voltar a colocar esta questão, tal como fez no Orçamento anterior relembra Jerónimo de Sousa. “Temos de ter em conta o benefício da igualdade” salientou o deputado, em declarações à RTP3 antes de reunir com a Procuradora Geral da República, Joana Marques Vidal.

 

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Lisboa abre em alta apoiada pela energia. CTT em recuperação após queda de 20%

A praça lisboeta arrancou em terreno positivo, apoiada pelos títulos do grupo EDP e da Galp Energia. Após o tombo de mais de 20% para um mínimo de sempre, as ações dos CTT sobem 1%.

A bolsa de Lisboa retomou os ganhos após uma sessão de perdas que marcou. Após um dia negro em bolsa, que lhe roubou mais de um quinto do valor em bolsa, as ações dos CTT CTT seguem em recuperação, com ganhos de 1%. Contudo, são os títulos do setor da energia, os principais responsáveis pelo arranque positivo do PSI-20.

O índice de referência da bolsa nacional arrancou a valorizar 0,21%, para os 5.449,98 pontos, com oito dos seus títulos em alta, oito em queda e dois ainda não negociaram: a Sonae Capital e a Ibersol.

O avanço do PSI-20 está a ser suportado pela valorização das ações da EDP, da EDP Renováveis e da Galp Energia. As ações da empresa liderada por António Mexia avançam 0,32%, para os 3,10 euros, no dia em que a EDP anuncia as suas contas relativas aos nove primeiros meses do ano. Para o terceiro trimestre, o CaixaBank BPI prevê um EBITDA de 750 milhões de euros, o que representa uma queda de 9%. Já o resultado líquido terá caído 17% para os 119 milhões de euros. Já a cotada liderada por Manso Neto valorizam 0,17%, para os 7,201 euros, enquanto as ações da Galp Energia ganham 0,35%, para os 15,9 euros.

Fôlego adicional dá ainda o BCP. As ações do banco liderado por Nuno Amado abriram a somar 0,28%, para os 25,45 cêntimos.

Contudo, os olhos dos investidores estão centrados nos CTT, um dia depois de a empresa liderada por Francisco de Lacerda terem tido um tombo histórico em bolsas. Na quarta-feira as ações da dona dos Correios afundaram mais de 20%, para um mínimo histórico, perante os maus resultados apresentados no final dos primeiros nove meses do ano. Uma queda abrupta que roubou um quinto do valor em bolsa dos CTT. O anúncio da redução do dividendo a distribuir teve um efeito devastador sobre as ações. O arranque da sessão desta quinta-feira trouxe alguma acalmia ao título que recuperava na abertura 1,01%, para os quatro euros.

Pela negativa, destaque para a Jerónimo Martins e Mota-Engil que limitam os ganhos do PSI-20 neste arranque de sessão. As ações da retalhista recuam 0,29%, para os 15,15 euros, enquanto as da construtora recuam 0,28%, para os 3,59 euros.

(Notícia atualizada às 8h27 com mais informação)

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Ministério Público trava venda da Comporta

  • ECO
  • 2 Novembro 2017

O Ministério Público não deu autorização, no prazo definido, para o levantamento do arresto que permitia a venda da maioria do fundo imobiliário da herdade da Comporta ao empresário Pedro de Almeida.

A venda da Herdade da Comporta ao empresário Pedro de Almeida caiu. Em causa está o não levantamento pelo Ministério público do arresto que permitia a alienação do maioria do fundo imobiliário da herdade que gere a herdade, avança o Jornal de Negócios esta quinta-feira (acesso pago).

A situação foi avançada pela sociedade de Pedro de Almeida. “Tomámos conhecimento em carta dirigida à Ardma Imobiliária pelos curadores do processo da Rioforte no Luxemburgo da conclusão, sem sucesso, do processo de alienação da participação por esta detida na Herdade da Comporta – Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado”, respondeu a sociedade ao Negócios, que justifica essa situação com o “não levantamento do arresto pelas entidades competentes em tempo útil estabelecido para esta transação”.

Foi a 10 de julho deste ano que o empresário português, Pedro de Almeida, assinou o contrato de compra e venda de 59% do fundo imobiliário da Comporta, um dos ativos ligados ao Grupo Espírito Santo que o Ministério Público arrestou, em maio de 2015, com o objetivo de que este ativo possa servir para ressarcir eventuais lesados.

Como 90 dias após a assinatura do contrato de compra e venda o ativo não foi liberto pelo Ministério Público, a venda acaba por cair. O aval já tinha sido dado, em julho, pelo tribunal luxemburguês, jurisdição onde a Rioforte tinha sede e onde está em insolvência. A Caixa Geral de Depósitos tinha também uma palavra a dizer, já que o fundo deve 110,5 milhões de euros ao banco público, pelo que é o principal credor.

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Crédito malparado continuará a ocupar os bancos nos próximos anos

  • Lusa
  • 2 Novembro 2017

Estudo que retrata transformação da banca europeia nos últimos anos aponta resolução do crédito mal parado como uma prioridade para os bancos portugueses.

A redução do crédito malparado continuará a ocupar os bancos portugueses nos próximos anos, segundo um estudo da consultora Oliver Wyman, que estima que Portugal é dos países europeus com menos trabalhadores em bancos face ao número de habitantes.

De acordo com o relatório hoje divulgado pela Oliver Wyman sobre o sistema financeiro europeu, no final de 2016, havia em Portugal 45,1 bancários por cada 10 mil habitantes, um número 20% abaixo dos 56,7 bancários que havia em 2012 em Portugal por cada 10 mil habitantes.

Estes valores confirmam a redução de milhares de trabalhadores que houve nos últimos anos no sistema bancário português.

Com menos bancários do que Portugal, segundo este estudo, estão apenas Espanha e Grécia.

Espanha tinha, no final do ano passado, 40,3 bancários por cada 10 mil habitantes (abaixo dos 52,6 de 2012), enquanto na Grécia eram 39,7 face ao mesmo número de habitantes (abaixo dos 54 de 2012).

Já Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Holanda e Chipre tinham todos um rácio maior de bancários do que Portugal.

Dos analisados, o país com maior número de trabalhadores em bancos é o Chipre (com 91,1 por cada 10 mil habitantes, ainda assim abaixo dos 114,7 de 2012), seguindo-se a Alemanha (76 em 2016, face aos 82,7 trabalhadores por cada 10 mil habitantes em 2012).

Nesta lista segue-se França (60,1 bancários em 2016 face aos 65,2 em 2012), Reino Unido (59 em 2016; 71,8 em 2012), Holanda (50,4 em 2016; 63,1 em 2012) e Itália (48,7 em 2016; 53,3 em 2012).

A Oliver Wyman analisou ainda o número de agências bancárias por 1000 km2, concluindo que Portugal tinha, no final de 2016, cerca de 60 agências por cada unidade de território analisada, menos 21% do que em 2012. Com menos agências estavam Grécia, Holanda e Reino Unido (neste caso, dados de 2014).

Este estudo retrata a transformação da banca europeia nos últimos anos, desde a crise, destacando-se aumentos de capital, saída de geografias e linhas de negócios não lucrativas e a concentração entre instituições.

Contudo, o futuro é ainda de reestruturação, desde logo pela necessidade de adaptar o negócio às necessidades dos clientes, à evolução tecnológica (como a digitalização) e às exigências dos reguladores.

No caso de Portugal, a Oliver Wyman destaca o problema do elevado crédito malparado (NPL – non-performing loans), que estima em 19,5% do total no final de 2016, apenas abaixo de Grécia e Chipre (cerca de 45% em cada um).

A consultora espera que a sua redução seja uma prioridade dos bancos nos próximos anos.

“Os bancos com rácios NPL elevados (como Grécia, Itália e Portugal) são esperados que continuem o processo de reestruturação, redução e venda de NPL nos próximos cinco anos para reduzirem significativamente as suas exposições de risco”, refere.

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Parlamento começa hoje a debater OE2018

  • Lusa
  • 2 Novembro 2017

Em debate estará a proposta orçamental, que inclui medidas como o descongelamento das carreiras na função pública e o alteração do regime simplificado do IRS. Discussão termina na sexta-feira.

Os deputados começam a debater, esta quinta-feira, na generalidade, a proposta de Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), que alarga o número de escalões, altera o regime simplificado de IRS e inicia o descongelamento de carreiras na função pública.

Entre as principais medidas previstas para o próximo ano está o aumento do número de escalões do IRS, dos cinco para sete, desdobrando segundo e terceiro escalões que atualmente existem, uma medida com que o Governo estima beneficiar potencialmente 1,6 milhões de agregados.

Ainda em matéria fiscal, o Governo quer alterar o regime simplificado de tributação dos trabalhadores independentes em sede de IRS, onde se incluem os profissionais liberais (como advogados, cabeleireiros, explicadores, jornalistas, dentistas, veterinários e lojistas) mas também os trabalhadores com atividades comerciais ou industriais e com atividades agrícolas, silvícolas ou pecuárias.

Atualmente, este regime permite que não sejam consideradas as despesas suportadas com a atividade no apuramento do rendimento tributável dos chamados ‘recibos verdes’, sendo aplicado um coeficiente para esse efeito, que, na prática, funciona como uma dedução automática ao rendimento, fazendo com que o imposto incida apenas sobre uma parte do rendimento.

Por exemplo, o rendimento ganho pelos profissionais liberais é considerado apenas em 75% devido à aplicação de um coeficiente de 0,75 que se traduz numa dedução automática de 25%.

Na proposta do OE2018 são introduzidas alterações ao regime simplificado no sentido de limitar aquelas deduções automáticas, uma medida que tem sido amplamente criticada por vários fiscalistas e que o Governo já admitiu poder ser clarificada no debate parlamentar.

Outra medida central deste orçamento é o descongelamento de carreiras da administração pública que, segundo a proposta orçamental, vai iniciar-se em 01 de janeiro de 2018 e será feito em dois anos, prevendo-se que, em janeiro de 2018, os funcionários públicos recebam 25% do valor da progressão a que têm direito e mais 25% em setembro e que, no ano seguinte, recebam mais 25% em maio e os restantes 25% em dezembro.

De acordo com Mário Centeno serão abrangidos 550 mil trabalhadores da administração pública, “dos quais 80% vão ter progressão”, o que significa que serão mais de 400 mil os funcionários públicos que verão as suas carreiras descongeladas, uma medida que terá “um custo global próximo de 650 milhões de euros” e que se refere ao congelamento das carreiras feito entre 2011 e 2016.

O Governo espera que a economia cresça 2,2% em 2018 e que a taxa de desemprego caia para os 8,6% da população ativa e, na vertente orçamental, o défice deverá reduzir-se para 1% e a dívida pública deverá cair para os 123,5% no próximo ano.

A Comissão Europeia já avisou que a consolidação orçamental portuguesa prevista para 2018 fica aquém do definido e exigiu que o Governo português esclareça como é que pretende cumprir as regras europeias no próximo ano.

Numa carta dirigida ao ministro das Finanças, Mário Centeno, o vice-presidente da Comissão Europeia responsável pela Estabilidade Financeira, Valdis Dombrovskis, e o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, recordavam que o esboço orçamental para 2018, enviado a Bruxelas em 16 de outubro, prevê uma consolidação orçamental de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), mas que os serviços comunitários calculam ser inferior, de 0,4% do PIB.

“Embora significativo, este esforço parece estar um pouco abaixo do mínimo de 0,6% do PIB estipulado […] na recomendação do Conselho de 11 de julho de 2017”, alertaram Dombrovskis e Moscovici.

Mário Centeno respondeu esta terça-feira à Comissão Europeia dizendo que a diferença das estimativas do produto potencial feitas por Portugal e por Bruxelas é de 0,1 pontos percentuais, considerando que “não é estatisticamente significativa” e que as divergências dos cálculos não são relevantes.

Além disso, o ministro português argumenta com as revisões sucessivas que os serviços europeus têm feito ao ajustamento estrutural (que exclui os efeitos do ciclo económico e as medidas temporárias) do país para reiterar que a diferença entre as projeções de Portugal e as da Comissão é pouco relevante.

Mário Centeno, defendeu novamente, junto de Bruxelas, que a metodologia europeia para estimar o esforço estrutural de consolidação não capta o impacto das reformas estruturais, nomeadamente as do sistema financeiro.

No documento, o ministro português argumenta que “o cálculo do produto potencial da economia portuguesa não considera o impacto desta reforma estrutural”, referindo-se às medidas tomadas no setor financeiro, nomeadamente para resolver os problemas relativos à “falta de capital”, às “estruturas acionistas frágeis” e à “ausência de uma estratégia pública para o Fundo de Resolução e para o legado dos créditos malparados”.

O debate na generalidade da proposta de OE2018, que termina na sexta-feira, precede a discussão na especialidade, que vai ocorrer de 06 a 17 de novembro, período durante o qual os ministros vão responder às perguntas dos deputados nas várias comissões parlamentares setoriais em conjunto com os da comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa.

Os partidos têm até às 21:00 de dia 17 de novembro para apresentarem as propostas de alteração que querem introduzir no documento final e o debate em plenário, ainda na especialidade, prossegue entre 22 e 24 de novembro, estando a votação final global agendada para o dia 27.

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Zenith apresenta órgão regulador revolucionário

  • Fernando Correia de Oliveira
  • 2 Novembro 2017

A Zenith fez a apresentação mundial de uma novidade técnica ao nível do orgão regulador do relógio.

O anúncio foi feito na sede histórica da Zenith, em Le Locle, perante jornalistas vindos de todo o mundo. Foram anfitriões Jean-Claude Biver, presidente da Divisão de Relojoaria do Grupo LVMH, o novo CEO da Zenith, Julien Tornare, e o CEO do Instituto de Ciência do Grupo LVMH, Guy Sémon.

Segundo a manufatura, nada mudou desde que, em 1675, o holandês Christiaan Huygens apresentou a solução da roda de balanço e espiral para se conseguir frações iguais de tempo, conseguindo-se assim um avanço considerável na exatidão dos relógios.

Nada mudou… até que a Zenith concebe um novo órgão oscilador e o aplica no Defy Lab. Este novo oscilador é um bloco monolítico, feito de silício monocristalino (com zonas mais finas que um cabelo humano), e que substitui o tradicional conjunto balanço/espiral. Os cerca de 30 componentes de um órgão regulador normal (e que exigem montagem, ajuste, teste e lubrificação) são assim substituídos por um único elemento, com apenas 0,5 mm de espessura (comparado com os habituais 5 mm9.

Este novo órgão regulador vibra a uma frequência de 15 Hertz, com uma amplitude de +/- 6 graus, garantindo quase 60 horas de autonomia.

Dada a alta frequência, consegue-se um isocronismo quase 10 vezes superior ao de um calibre já de si excecional como é o histórico El Primero da Zenith (com 5 Hertz de frequência). A sua taxa de variação diária é de apenas 0,3 segundos (um cronómetro certificado COSC deve estar nos parâmetros de -4 e +6 segundos, ou seja, até 10 segundos por dia).

O novo oscilador da Zenith consegue manter o isocronismo para além das 24 horas habituais (à medida que vão perdendo energia, os relógios também perdem exatidão). O novo oscilador mantém o grau de precisão inalterado durante 95 por cento da sua reserva de corda.

Não necessitando de lubrificação — dado que não provoca atrito –, é insensível às mudanças de temperatura, à gravidade e aos campos magnéticos, todos eles fatores que afetam o comportamento de um conjunto balanço/espiral clássicos.

Os relógios Defy Lab apresentados com o novo órgão regulador são triplamente certificados – cronometria pelo Observatório de Besançon, resistência às alterações de temperatura pela norma ISO3159, e resistência a campos magnéticos pela norma ISO-764, excedendo-a 18 vezes (para o relógio completo, resistindo a 88.000 Amperes por metro ou 1.100 Gauss.

Com caixa de 44 mm, os Zenith Defy Lab são feitos de Aeronith, o material compósito de alumínio mais leve do mundo (2,7 vezes mais leve que o titânio, 1,7 vezes mais leve que o alumínio e 10 por cento mais leve que a fibra de carbono).

The Defy Lab teve já uma primeira edição, pré-vendida a colecionadores. São todos exemplares únicos, personalizados segundo o gosto de cada um. Vêm num estojo especial. E a compra deu direito a uma visita à manufactura, a um encontro com Jean-Claude Biver, Julien Tornare e Guy Sémon, bem como a degustar o mais prestigiado vinho branco do mundo – uma garrafa de Château d’Yquem Sauternes, do século XIX.

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Empresas com mais de 100 trabalhadores obrigadas a corrigir desigualdade salarial

  • Lusa
  • 2 Novembro 2017

Medida terá implementação faseada, sendo, nos próximos dois anos, apenas aplicável a empresas com mais de 250 colaboradores. Depois, será alargada a todas as companhias com mais de 100 pessoas.

As empresas com mais de 100 trabalhadores vão passar a ser notificadas pela inspeção do trabalho quando forem detetadas desigualdades salariais e serão obrigadas a aplicar, em dois anos, um plano para justificarem as diferenças e corrigirem eventuais discriminações.

A medida integra uma proposta de lei que está a ser trabalhada pelas áreas governativas da Cidadania e Igualdade, sob tutela da ministra da Presidência, e pelo Ministério do Trabalho, e que deverá ser aprovada esta quinta-feira em Conselho de Ministros, segundo disse fonte do Governo à agência Lusa.

Segundo explicou a mesma fonte, a medida será de implementação faseada, sendo nos primeiros dois anos aplicável apenas às empresas com mais de 250 pessoas e, posteriormente, alargada às empresas com mais de 100 pessoas.

A proposta de lei visa a promoção da igualdade remuneratória entre mulheres e homens e integra “medidas de natureza informativa e medidas que pugnam pela avaliação e correção das diferenças de teor discriminatório”, explicou a mesma fonte.

O novo diploma – que depois do Conselho de Ministros ainda terá de passar pela Assembleia da República – estabelece que o Ministério do Trabalho passe a disponibilizar anualmente informação estatística para identificar diferenças remuneratórias a nível nacional e por setor, e ainda por cada empresa.

De acordo com a fonte do Governo, este instrumento tem como principal objetivo “fortalecer os mecanismos de transparência salarial” e será desenvolvido “sem qualquer custo ou encargo administrativo para as empresas”.

O diploma prevê que, em função do diagnóstico feito, “as empresas passem a poder ser notificadas pela ACT [Autoridade para as Condições do Trabalho] no sentido de apresentar, no prazo de 180 dias, um plano de avaliação das diferenças remuneratórias e de correção das discriminações remuneratórias detetadas entre categorias iguais e categorias de igual valor”, revelou a fonte do Governo.

O plano tem a duração de 2 anos, findos os quais a empresa deverá demonstrar as diferenças remuneratórias justificadas e as discriminações remuneratórias corrigidas.

A proposta de lei determina ainda a obrigação de as empresas assegurarem uma “política remuneratória transparente” assente em “critérios objetivos, comuns a homens e mulheres”, como previsto no Código do Trabalho.

Nas situações de alegada situação discriminatória, será introduzido um mecanismo para provar que a diferença de tratamento não assenta em fatores de discriminação. Segundo explicou a fonte, o empregador ficará “obrigado a demonstrar qual a política de remunerações assente em critérios objetivos que utilizou para definir os salários, nomeadamente no que respeita ao salário de quem alega estar a ser discriminado e ao salário daquele face a quem, comparativamente, o primeiro se sente em situação de discriminação”.

Além disso, no relatório sobre o progresso da igualdade de oportunidades entre mulheres e homens no trabalho, no emprego e na formação profissional, que o Governo envia anualmente à Assembleia da República, passará a constar informação sobre a implementação da nova lei.

Os dados oficiais mais recentes indicam que os salários médios das mulheres são inferiores em 16,7% aos dos homens, o que significa que a diferença salarial de género em Portugal corresponde a uma perda de 61 dias de trabalho remunerado para as mulheres.

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Rolex de Paul Newman torna-se o relógio de pulso mais caro de sempre

  • ECO + BONS RAPAZES
  • 2 Novembro 2017

O leilão realizou-se em outubro, em Nova Iorque Sabia-se que a base de licitação seria alta mas ninguém previa que se viesse a tornar no relógio de pulso mais caro de sempre.

O leilão estava agendado para 26 de outubro, em Nova Iorque. Sabia-se, à partida, que a base de licitação seria .elevada. Mas ninguém previa que se viesse a tornar no relógio de pulso mais caro de sempre. Estamos a falar de 17.752,500 de dólares. Quase 18 milhões de dólares – qualquer coisa como 15,3 milhões de euros.

Este Rolex Daytona 6239 foi oferecido a Paul Newman pela sua mulher Joanne Woodward, e usado diariamente pelo ator durante 15 anos. Em 1984, Newman ofereceu-o a James Cox, que, na altura, era o namorado da sua filha Nell. Esteve desaparecido durante largos anos, até ser encontrado pelo próprio Cox há coisa de uns meses. Agora, foi leiloado por uma verdadeira fortuna. Tão grande, que superou o anterior recordista: um Patek Philippe 1518, que tinha sido leiloado por 9,5 milhões de euros. Neste momento, só existe um relógio no mundo mais caro que o Daytona de Paul Newman… e é um relógio de bolso. Trata-se também de um Patek Philipe, de 1933, que atingiu os 21 milhões de euros num leilão em 2015.

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BE aprova acordo com o PS na Câmara de Lisboa

  • Lusa
  • 2 Novembro 2017

Acordo com Medina foi aprovado esta noite. Apostas para os próximos quatro anos passa por áreas como habitação, transportes e políticas sociais.

O vereador do Bloco de Esquerda em Lisboa terá os pelouros da Educação e Saúde, num acordo com o PS que prevê mil novas vagas em creches, 14 centros de saúde, salas de consumo assistido e 250 novos autocarros da Carris.

O acordo entre o Bloco e Medina na Câmara de Lisboa foi aprovado esta noite e contempla como áreas de aposta para os quatro anos de mandato habitação, transportes e políticas sociais.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • Juliana Nogueira Santos
  • 2 Novembro 2017

Esta quinta debate-se a proposta do Orçamento do Estado e decide-se a taxa de juro diretora no Reino Unido. É também dia de resultados para as empresas nacionais e internacionais.

Esta quinta-feira inicia-se a discussão em torno do Orçamento do Estado para 2018 na Assembleia da República, com o PSD a afirmar que, pelo partido, este não vai avançar. A nível nacional e internacional são muitas as empresas que apresentam resultados relativos ao terceiro trimestre: Santander Totta, EDP ou Apple, os exemplos são vários. No Reino Unido, a atenção estará focada no Banco de Inglaterra e numa quase certa subida da taxa de juro diretora.

Começa a discussão do Orçamento do Estado na generalidade

O futuro do Orçamento do Estado para 2018 decide-se entre quinta e sexta-feira, com o debate na generalidade da proposta aprovada em Conselho de Ministros, bem como as Grandes Opções do Plano para 2018. Passos Coelho já anunciou que o PSD vai votar contra “porque [o OE] não serve do ponto de vista estratégico, o interesse coletivo, nem está orientado para o futuro”.

Como correu o terceiro trimestre ao Santander Totta?

Uma semana após o Banco Santander ter divulgado lucros de 5,05 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, incluindo os encargos extraordinários com a compra do Popular, o braço português do banco, o Santander Totta, vai também apresentar os resultados deste período. A instituição liderada por António Vieira Monteiro terminou o primeiro semestre com lucros de 228,9 milhões de euros e mostra agora como avançaram as contas.

EDP faz balanço das CMEC

A elétrica nacional apresenta esta quinta-feira os resultados do terceiro trimestre do ano. Nos dados provisórios relativos aos primeiros nove meses do ano, a empresa afirma que a distribuição de eletricidade aumentou 0,4%, mas que a produção total terá diminuído devido à falta de recursos hídricos. Para além disso, as polémicas dos contratos CMEC e das tarifas sociais poderão pesar na empresa de António Mexia.

Será desta que Banco de Inglaterra vai aumentar a taxa diretora?

Esta quinta-feira, o governador do Banco de Inglaterra irá falar aos jornalistas após a decisão relativa à taxa de juro diretora. Tudo aponta para que esta sofra um aumento de 0,5%, a primeira em cerca de uma década. A economia britânica cresce a um ritmo constante de 1,5%, mesmo após a saída da União Europeia ter sido confirmada pela maioria dos cidadãos nas urnas, sendo que Mark Carney irá também anunciar os dados mais recentes relativos à inflação.

Últimos resultados da Apple antes do X

Em terreno de resultados, e virando as atenções para Cupertino, a Apple apresenta os últimos resultados trimestrais antes do impacto dos novos iPhones. Os analistas da Bloomberg esperam resultados sólidos, mas o fantasma dos atrasos continua a pairar sobre a empresa. No mesmo dia, a gigante Alibaba também dá a conhecer os esforços deste último trimestre, com os analistas a apontarem para um avanço de 50% nas receitas.

 

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