Raríssimas e Fedra suspensas da Organização Europeia das Doenças Raras

  • ECO
  • 18 Dezembro 2017

Raríssimas e Fedra foram suspensas da Organização Europeia das Doenças Raras, na sequência da revelação dos alegados desvios de fundos para uso pessoal pela ex-presidente das associações.

Em choque com os alegados desvios de fundos para uso pessoal pela ex-presidente da Raríssimas e da Federação das Doenças Raras de Portugal (Fedra), a Organização Europeia das Doenças Raras acaba de suspender as suas ligações a estas associações portuguesas. Em causa está o esquema revelado pela TVI de utilização de recursos financeiros das instituições sem fins lucrativos para cobrir despesas de supermercado, deslocações fictícias e compras de vestidos de alta-costura por Paula Brito e Costa.

Entretanto, o Ministério Público já revelou que está desde novembro a investigar as irregularidades denunciadas e a Polícia Judiciária também está a passar o caso a pente fino. A Organização Europeia das Doenças Raras garante que os laços com a Raríssimas e com a Fedra só serão reconsiderados mediante o resultado desses inquéritos.

“As notícias chegam como um choque e ficaremos tristes se as acusações forem provadas verdadeiras”, sublinha a entidade europeia, em comunicado enviado ao ECO. A Raríssimas é membro da organização em questão desde 2006 e a Fedra pertence à mesma desde 2009.

A Organização Europeia das Doenças Raras deixa também uma nota, alertando para que as alegações contra Paula Brito e Costa não acabem por prejudicar as associações e, pior, os doentes por elas enquadrados: “[As acusações] não refletem de maneira nenhuma os esforços incansáveis feitos pelos funcionários e voluntários (…) A situação atual não deve diminuir a realidade de que as necessidades das pessoas a viver com doenças raras são gigantes”. A organização considera, além disso, que o trabalho da Raríssimas e da Fedra tem “elevada qualidade” e faz “uma diferença crucial” na saúde e bem-estar dos pacientes.

Paula Brito e Costa já abandonou a liderança das associações em causa. Também Manuel Delgado — que na posição de consultor da Raríssimas auferia três mil euros mensais — deixou o cargo de secretário de Estado da Saúde, depois de ter sido confrontado com a possibilidade da sua relação com a presidente desta entidade ser de foro pessoal e não apenas profissional.

A Raríssimas é uma IPSS fundada por Paula Brito e Costa para dar uma resposta inovadora às pessoas que sofrem com doenças raras.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Investidores lesados do BES mandam nova carta a pressionar o Banco de Portugal

  • Rita Atalaia
  • 18 Dezembro 2017

Numa nova carta enviada a Carlos Costa, os investidores lesados do BES voltam a pressionar o BdP. Mas elogiam o facto de a entidade ter sinalizado que esta questão está a ser analisada.

Os grandes investidores lesados pela decisão do Banco de Portugal (BdP) de transferir, em dezembro de 2015, dívida do Novo Banco para o BES “mau” continuam a pressionar a entidade liderada por Carlos Costa. Numa altura em que se chega ao segundo aniversário dessa decisão polémica, BlackRock, Pimco e outros fundos enviaram uma nova carta ao BdP onde alertam para os custos que esta tem para o país. Mas elogiam o facto de o BdP ter sinalizado que esta questão está a ser analisada.

“À medida que nos aproximamos do segundo aniversário da decisão, e na ausência de qualquer solução justa, a decisão continua a penalizar a credibilidade do setor financeiro português enquanto destino de investimento estrangeiro“, refere o Novo Note Group, constituído pela Attestor Capital, BlackRock, CQS e Pimco, numa carta enviada ao governador do BdP.

"À medida que nos aproximamos do segundo aniversário da decisão, e na ausência de qualquer solução justa, a decisão continua a penalizar a credibilidade do setor financeiro português enquanto destino de investimento estrangeiro.”

Attestor Capital, BlackRock, CQS e Pimco

É neste documento que os grandes fundos que investiram na dívida do BES alertam para as consequências da decisão tomada pelo banco central. “Os bancos portugueses pagam juros significativamente mais elevados do que os seus pares.” E, até que seja alcançada uma solução, “as instituições financeiras vão continuar a suportar os custos desta decisão sem precedentes”, salientam. Estes fundos recusam-se a participar em quaisquer operações de financiamento do Governo português, mas também dos bancos, como foi o caso da CGD e do BCP.

BdP dá sinal de esperança aos fundos

Apesar da pressão exercida pelos fundos, estes também elogiam os esforços do BdP para resolver esta questão “de forma justa”. Estes grandes investidores estão a tentar recuperar as perdas sofridas pelos seus clientes no seguimento da decisão do banco central de transferir 2,2 mil milhões de euros em títulos de dívida sénior do Novo Banco para a massa insolvente do BES.

“Estamos satisfeitos com as notícias de que este assunto será tratado pelo vice-governador Luís Máximo dos Santos, que nos informou que esta questão está a ser analisada ao mais alto nível no BdP”, notam os grandes investidores. Contactado pelo ECO, o BdP não quis fazer qualquer comentário.

(Notícia atualizada às 16h56 com a reação do BdP)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Advogados vão pagar menos para terem direito à reforma

Presidente da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores já tem conjunto de alterações que vai apresentar à Ministra da Justiça. Em causa reforma de 2015 que deixou advogados descontentes.

Apoios na doença e durante a licença de maternidade, subida menos expressiva do valor das contribuições mensais pagas pelos advogados e ainda isenção do pagamento dessas mesmas contribuições por parte dos estagiários. Estas são algumas das alterações que o presidente da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS), António Faustino, vai levar à ministra da Justiça, relativamente ao atual regulamento.

Em causa o regime da CPAS – que entrou em vigor em 2015 – que deixou uma boa parte da advocacia descontente, uma vez que agrava o valor das contribuições mensais que um advogado tem de pagar para ter direito, num futuro, a uma reforma. Ou seja: taxa de contribuições bastante mais alta (cerca de 17% e até 24% de contribuição mensal face ao valor do ordenado-base), reformas permitidas só aos 65 anos (e não aos 60), cobranças coercivas pelo fisco feitas a advogados com pagamentos para a caixa de previdência em atraso, pagamento obrigatório para estagiários (estavam dispensados nos primeiros três anos de carreira) e ainda cortes nos valores das pensões de reforma e de sobrevivência.

O diploma foi aprovado pelo executivo anterior, com Paula Teixeira da Cruz como ministra da Justiça. Que com essa alteração pretendia evitar o colapso financeiro da CPAS. Isto porque se assistiu a um grande aumento de pessoas a recorrer à caixa. Em 2001 eram 1992 reformados e pensionistas inscritos e em 2013 já ultrapassavam os quatro mil.

Assim, segundo as novas regras que serão agora estudadas pelo Executivo, prevê-se “a possibilidade de uma redução pontual da subida da taxa contributiva”. Ou seja: o aumento do valor das contribuições passaria agora para 21% (atualmente pagam 19% face ao valor do ordenado-base) e à partida – se estas alterações passarem tal e qual como estão pelo processo legislativo – passará a ser uma subida apenas de um ponto percentual (20%). “Visando essencialmente aspetos de natureza social, que pretendem, em primeira linha, promover a equidade do esforço contributivo dos beneficiários e o reforço dos laços de solidariedade intra e inter-geracionais, é desenhado o seguinte conjunto de medidas: o não pagamento temporário de contribuições nas situações de incapacidade temporária para o trabalho por motivo de doença grave ou de situação particular de maternidade, devidamente certificadas, quando os beneficiários comprovadamente não disponham de rendimentos para proceder ao pagamento das contribuições”, explica António Faustino, em comunicado enviado aos beneficiários, a que o ECO teve acesso.

“Alternativamente, a adoção temporária do 4.º escalão contributivo (escalão de “refúgio”) em caso de
doença grave ou de situação particular de maternidade, quando os beneficiários comprovadamente não
disponham de rendimentos para proceder ao pagamento de contribuições pelo escalão mínimo (5.º
escalão)”, explica ainda o mesmo comunicado. O mesmo comunicado prevê ainda a redução do prazo de garantia para acesso à pensão de reforma e a instituição de um regime contributivo da reforma, na base de adequadas fórmulas para os beneficiários em situação de reforma e que continuem a exercer a profissão.

As regras que António Faustino pretende levar ao gabinete de Francisca Van Dunem visam ainda reforçar a sustentabilidade da CPAS, por via da diminuição das suas despesas e do aumento das suas receitas com “a isenção de IRC em rendimentos de aplicações financeiras e com a atribuição à CPAS de uma verba proveniente das custas de parte suportadas pela parte vencida”.

Lara Roque Figueiredo, advogada, admite que prefere “que se tente melhorar este regulamento. Acho que é de enorme justiça dar apoio às advogadas mães e aos advogados doentes. Claro que a CPAS pode ir mais além, promovendo por exemplo um seguro de baixa médica”, diz a advogada em declarações ao ECO.

Advogada que, juntamente com um grupo de colegas recolheram assinaturas para a Assembleia Geral da CPAS que foram entregues ao bastonário da Ordem dos Advogados (OA) e, antes disso, fizeram chegar as suas preocupações ao Provedor de Justiça.

“Quanto à percentagem de desconto, pese embora seja positivo que não suba nos termos do atual regulamento, não deixa de ser uma subida que conjugada com a subida já anunciada do Salário Mínimo Nacional fará com que os advogados paguem em 2018 mais cerca de 20 euros por mês”, concluiu a advogada.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

TAP quer ter wifi nos voos de médio curso

A TAP está a estudar a introdução de internet na frota de médio curso. A introdução do sistema será feita durante o próximo ano.

Trocar mensagens pelo WhatsApp e Messenger a bordo? Pode vir a ser uma realidade se voar com a TAP no próximo ano. A transportadora aérea portuguesa está a estudar a introdução de internet na frota de médio curso. Esse serviço fará parte da frota atual, mas também poderá vir a fazer parte dos novos aviões entregues pela Airbus.

A notícia foi avançada pelo Jornal de Negócios e confirmada por fonte oficial da empresa ao ECO. “Na frota de médio curso, a TAP irá introduzir um serviço de WIFI streaming com a possibilidade de introdução de internet“, explica a empresa, assinalando que a introdução do hardware nos aviões será iniciado no “decorrer de 2018”. Contudo, a TAP esclarece que nem o custo nem a velocidade do serviço estão definidos.

Com esta novidade, vai passar a ser possível trocar mensagens nas nuvens. “A utilização de ‘messaging’ via WhatsApp ou Messenger poderá ser uma realidade com a instalação de internet a bordo“, refere fonte oficial da empresa. No entanto, alerta que “para efetuar chamadas ou envio de sms os aviões deverão ter instalado um modem que não faz parte da configuração que está a ser estudada”.

A companhia aérea portuguesa destaca ainda que terá outras alternativas de entretenimento. Em causa está um serviço de streaming de conteúdos de vídeo e áudio que a empresa vai introduzir a bordo.

Atualmente, a empresa disponibiliza o serviço OnAir WiFi presente nos voos entre a Europa e a América do Norte e do Sul, a bordo da frota A330. Contudo, esse serviço tem um custo associado de 4,99 dólares para 4 MB, 14,99 dólares para 14 MB e 45 dólares para 50 MB.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bruxelas vai investigar acordo fiscal entre Ikea e Holanda

A Comissão Europeia vai investigar o complexo acordo fiscal entre a empresa sueca e o Governo holandês. Em causa estão mil milhões de euros em impostos perdidos entre 2009 e 2014.

O próximo alvo de Margrethe Vestager é a Ikea. Depois da Apple, Amazon, Starbucks e Google, é a vez de uma grande empresa oriunda de um Estado-membro ser visada numa investigação mandatada pela comissária europeia para a concorrência. A notícia foi avançada pelo Financial Times [acesso pago] este domingo e confirmada esta segunda-feira pela Comissão Europeia. O complexo acordo fiscal entre a Ikea e as autoridades holandesas permitiu que a empresa sueca ‘poupar’ mil milhões de euros em impostos que devia ter pago na União Europeia entre 2009 e 2014.

É mais um passo na luta da Comissão Europeia contra os esquemas fiscais agressivos utilizados por empresas e validados por Estados-membros. A investigação ocorre no seguimento de um relatório publicado em fevereiro de 2016 pelos Verdes europeus no Parlamento Europeu, segundo o jornal britânico. As autoridades europeias vão agora apurar se a Holanda não cumpriu as regras da União Europeia.

A Comissão vai investigar a criação de dois grupos de sociedades diferentes pela empresa nascida na Suécia. A rede de empresas está dispersa entre a Holanda, o Luxemburgo e o Liechtenstein — o grupo sueco moveu dinheiro e lucros entre as várias entidades para tirar partido de esquemas fiscais especiais, segundo o relatório apresentado. O Financial Times refere que tanto a Comissão como a Ikea recusaram fazer comentários.

No anúncio da abertura da investigação, Vestager afirmou que “todas as empresas, grandes ou pequenas, multinacionais ou não, devem pagar uma quantia justa de impostos”. A comissária europeia para a concorrência defendeu que “os Estados-membros não podem selecionar empresas para pagar menos impostos ao permitir que mudem artificialmente os lucros para outro lado“. “Vamos investigar de forma cuidadosa o tratamento holandês dado aos impostos da Ikea”, garantiu MargretheVestager.

A Comissão Europeia explica que em causa estão dois acordos entre as autoridades holandesas e a Ikea de 2006 e 2011, assinalando que a investigação preliminar revelou que esses acordos permitiram uma redução “significativa” do lucro tributável da Ikea. Existe, por isso, o risco de estes acordos terem criado uma “vantagem injusta” para a Ikea face a outras empresas que estão sujeitas às regras tributárias nacionais.

Em reação, a Ikea alegou estar em conformidade com as regras europeias. “A forma como temos sido taxados pelas autoridades nacionais está, do nosso ponto de vista, em conformidade com as regras da UE“, afirmou a Ikea em comunicado enviado à AFP, citado pela Lusa. A empresa garante estar pronta a “cooperar e responder às questões das autoridades holandesas e da Comissão Europeia”.

No mês passado, em Lisboa, na Web Summit, Margrethe Vestager defendeu que o sucesso deve ser o fator diferenciador entre as empresas: “Se tens sucesso deve ser porque tens os melhores produtos e não porque não informas as autoridades, nem pagas impostos”, afirmou perante uma plateia de empreendedores. Um dos casos mais mediáticos levantados pela comissária europeia foi o da Apple, que terá de pagar 13 mil milhões de euros em impostos por causa de um acordo com a Irlanda.

Este tipo de esquemas fiscais tem sido considerado como “ajuda de Estado” e, por isso, um benefício ilegal dado por Estados-membros a certas empresas. Neste momento, a Comissão Europeia continua a investigar outras grandes empresas como é o caso da McDonalds.

(Atualizado às 14h58 de segunda-feira com a defesa da empresa)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

França quer discutir regulação para a bitcoin no G20

O ministro das Finanças francês anunciou que vai propor ao G20 que se discuta a regulação para a bitcoin no próximo encontro.

Esta segunda-feira a bitcoin acelerou para os 19 mil de dólares com a entrada dos futuros na CME. A onda de preocupação com as valorizações sucessivas já chegou a todo o mundo. Até Janet Yellen deixou um aviso: a bitcoin é “um ativo altamente especulativo”. Este domingo o ministro das Finanças francês lançou a primeira pedra — Bruno Le Maire quer que o próximo G20 seja focado na regulação da criptomoeda, de acordo com a Reuters.

O grupo das 20 maiores economias deverá discutir a regulação da bitcoin na próxima reunião. É essa a vontade de Le Maire, o ministro das Finanças escolhido por Emmanuel Macron. “Vou propor ao novo presidente do G20, a Argentina, que na próxima cimeira do G20, em abril, se discuta todas as questões relacionadas com a bitcoin”, anunciou Le Maire ao canal francês LCI.

Na semana passada, os Estados-membros da União Europeia acordaram em legislar de forma apertada à bitcoin e outras criptomoedas de forma a prevenir casos de lavagem de dinheiro ou financiamento do terrorismo. “O acordo de hoje vai trazer mais transparência para melhorar a prevenção da lavagem de dinheiro e cortar o financiamento ao terrorismo”, garantiu a comissária para a justiça, Vera Jourova, na semana passada.

Temos de considerar e examinar isto e ver como é que, com todos os outros membros do G20, conseguimos regular a bitcoin.

Bruno Le Maire

Ministro das Finanças francês

Para o francês “há evidentemente um risco de especulação” e, por isso, tem de haver uma atuação mais ampla para lá da UE. “Temos de considerar e examinar isto e ver como é que, com todos os outros membros do G20, conseguimos regular a bitcoin”, argumentou o ministro as Finanças de França. O problema da falta de regulação tem sido identificado por várias entidades.

Em Portugal, também a CMVM admitiu que existe proteção “limitada” para quem investe em moedas virtuais como a bitcoin. No Risk Outlook revelad na semana passada, o regulador alertava que as “regras de proteção dos consumidores ainda são limitadas” uma vez que os utilizadores das moedas digitais continuam expostos a uma grande variedade de riscos — principalmente os hackers e o perigo de novos investidores “subestimarem” os riscos das mudanças “súbitas” no valor das criptomoedas.

A desvalorização rápida — tão rápida como a valorização — da bitcoin é um dos riscos assinalados para o próximo ano, algo que poderá estar ligado às regras que vierem a ser aplicadas. “A regulação será a grande ameaça à bitcoin que se pode tornar na face economia paralela digital, uma vez que existem questões relacionadas com o branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo que terão, mais cedo ou mais tarde, de ser abordadas pelos diversos reguladores, bem como o anonimato que protege os utilizadores e transações”, disse Pedro Lino, da Dif Broker, ao ECO.

O G20 é constituído pela Argentina, Austrália, Brasil, Canada, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos e a União Europeia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Há menos portugueses a emigrar. 2016 foi o melhor ano desde 2012

  • ECO
  • 18 Dezembro 2017

Já não havia tão poucos portugueses a emigrar desde 2012. Apesar da diminuição, “vamos demorar a retomar os níveis de antes da crise”, assinala o Observatório da Emigração.

O número de portugueses que decide abandonar terras lusas tem vindo a diminuir nos últimos dois anos. Em 2016, atingiu o valor mais baixo desde 2012, nota o Observatório da Emigração.

Em 2012, foram 105 mil os cidadãos portugueses que decidiam sair de Portugal em busca de uma nova casa. Em 2013, o valor aumentou para 120 mil. Foi em 2014 que a tendência começou a inverter, com 115 mil portugueses de malas feitas e, em 2015, o número voltou a baixar, para os 110 mil. Em 2016, novo recorde: apenas 100 mil disseram adeus às terras lusas.

Ainda assim, “vamos demorar a retomar os níveis de antes da crise”, nota Rui Pena Pires, responsável pelo Observatório da Emigração, ao Público. “A única coisa que poderá acelerar a descida deste fenómeno é a crise nos países de destino”, vaticina. Isto porque “quando a emigração cresce mais, a certa altura, fica menos sensível aos incentivos económicos” e, segundo o investigador, a expansão económica do país ainda não é “muito forte”.

Reino Unido, França e Suíça mantêm-se os destinos preferidos dos portugueses na hora de emigrar. O “reino” de Theresa May recebeu em 2016 exatamente 30.543 cidadãos vindos de Portugal, um decréscimo de 5,4% face a 2015. No mesmo ano, a Suíça foi a escolha de 10.123 indivíduos, menos 17,9% que no ano anterior. Entre os três destinos principais, só França recebeu ligeiramente mais emigrantes em 2016, mais 0,6%, chegando aos 18.480. A Irlanda registou o maior aumento, 38,4%, que se traduziu somente num total de 426.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Estas são as lojas da Inditex à venda em Lisboa… que continuam a ser Zara

  • ECO
  • 18 Dezembro 2017

O grupo de Amancio Ortega pretende angariar 400 milhões de euros com os novos negócios. A venda de duas lojas na capital insere-se numa estratégia de posterior arrendamento por um prazo de 20 anos.

Já foram reveladas as localizações das 16 lojas que a Inditex vai colocar à venda. Segundo avança o El Confidencial esta segunda-feira, os espaços da Rua Augusta (Baixa) e da Rua António Augusto de Aguiar (S. Sebastião), em Lisboa, foram os escolhidos para entrar na nova estratégia imobiliária de Amancio Ortega.

O grupo detentor de cadeias como a Zara, a Massimo Dutti e a Pull & Bear recebe até esta segunda-feira as ofertas de compra de 16 lojas em Espanha e Portugal. A decisão do retalhista de moda espanhol vem no sentido de fechar estabelecimentos em locais pequenos, para se concentrar na abertura de flagships, lojas de maior dimensão com acesso alargado ao universo Inditex, refere a mesma fonte.

As vendas imobiliárias fazem parte de uma operação de sale-and-leaseback, a partir da qual a Inditex passa de proprietária a arrendatária por um período de 20 anos. Segundo fonte próxima indicou na semana passada, a entidade compradora poderá manter os imóveis desocupados nos primeiros cinco anos após a aquisição. A Inditex pretende angariar 400 milhões de euros com esta alienação de imóveis.

Em Espanha serão colocadas à venda lojas de todo o grupo de Ortega, e situam-se em Madrid, Barcelona, Valência, Córdoba, Palma de Maiorca, Zamora, entre outros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Juros de Portugal abaixo dos de Itália? Não vai durar, diz o Rabobank

  • Rita Atalaia
  • 18 Dezembro 2017

A dívida portuguesa comporta menor risco para os investidores do que a dívida italiana. Mas, para os analistas do Rabobank, esta situação é apenas temporária.

A dívida portuguesa comporta menor risco para os investidores do que a dívida italiana. Um desempenho que foi reforçado com a decisão da agência Fitch de retirar o rating do país do “lixo” na sexta-feira. Mas esta situação não vai durar muito tempo. Para os analistas do Rabobank, esta diminuição do spread entre Portugal e Itália é apenas “temporária”, uma vez que a fraca liquidez no mercado vai afastar os investidores.

“Consideramos que os juros da dívida portuguesa vão ter dificuldades em manter-se abaixo dos de Itália. Apesar de alguns considerarem que é possível que este desempenho se mantenha, a [fraca] liquidez vai penalizar” as obrigações nacionais, referem os analistas do Rabobank numa nota citada pela Bloomberg.

“Prevemos que a diminuição do spread terminou, uma vez que Itália representa um patamar natural para a dívida portuguesa e os problemas políticos limitam qualquer subida da dívida italiana no curto prazo”, explicam, referindo-se às eleições que devem ser marcadas para 4 de março. “Quem estava a apostar numa convergência [do spread entre Portugal e Itália], este será o momento para realizar mais-valias”, acrescentam.

"Consideramos que os juros da dívida portuguesa vão ter dificuldades em manter-se abaixo dos de Itália. Apesar de alguns considerarem que é possível que este desempenho se mantenha, a [fraca] liquidez vai penalizar [as obrigações nacionais].”

Rabobank

A yield implícita na dívida portuguesa a dez anos baixou da exigida pelos investidores nas obrigações italianas. E a tendência mantém-se: os juros portugueses a dez anos recuam 5,8 pontos base para 1,782%, em comparação com a queda de 2,3 pontos base para 1,789% no caso de Itália. Portugal tem visto os juros da dívida caírem, à boleia de bons indicadores económicos e desde que a Standard & Poor’s surpreendeu os investidores ao retirar o país de “lixo”, uma tendência que foi agora reforçada pela decisão semelhante da Fitch. E que a Moody’s pode seguir no arranque de 2018.

Portugal já é menos arriscado que Itália

O diferencial face a Itália desapareceu, sendo que face a Espanha o prémio de risco é cada vez mais reduzido. Comparando com o país vizinho, os juros do país vizinho recuavam 2,4 pontos base para 1,435% — o spread está em 34 pontos base. Mourinho Félix já tinha dito que acreditava que em breve haveria novas mexidas na classificação da dívida nacional. E novas subidas de rating iriam, esperava o secretário de Estado Adjunto e das Finanças, atirar os juros do país o nível dos de Espanha e para baixo dos de Itália.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Eurostat: Preços na Zona Euro aceleram 1,5%

Em novembro, a inflação na Zona Euro subiu de 1,4% em outubro para 1,5% em novembro.

Em novembro de 2016, a inflação da Zona Euro registava uma variação de 0,6%. Um ano depois, a inflação acelerou mas continua aquém da meta do Banco Central Europeu. O Eurostat confirmou esta segunda-feira que a inflação foi de 1,5% em novembro, acima dos 1,4% de outubro. O mesmo aconteceu na União Europeia com uma subida de 1,7% para 1,8% em novembro.

Em Portugal, a inflação homóloga fixou-se nos 1,8% em novembro, mais 0,1 pontos percentuais do que a registada em outubro. Já a inflação subjacente — exclui produtores alimentares não transformados e energéticos — fixou-se nos 1,1%, inferior à de outubro devido à desaceleração dos preços da classe dos restaurantes e hotéis.

O Reino Unido, a Lituânia e a Estónia registaram as maiores variações na inflação de novembro, acima dos 3%. Por outro lado, a inflação do Chipre, da Irlanda e da Finlândia não chegou aos 1%. Os principais contributos para o aumento da inflação vieram dos combustíveis para os transportes e de alimentos como o leite, queijo e ovos enquanto as telecomunicações, o vestuário e a proteção social.

Na semana passada, Mario Draghi admitiu, na sua última conferência de imprensa do ano, que a inflação ficará aquém dos 2% nos próximos anos. A inflação deverá ficar nos 1,5% este ano, 1,4% em 2018, 1,5% de novo em 2019, acelerando até aos 1,7% em 2020. Além disso, as previsões para o PIB da Zona Euro foram revistas em alta.

De acordo com o presidente do BCE, a discussão entre os governadores focou-se na inflação: existe uma “maior confiança de que a inflação está a convergir para um caminho sustentado a médio prazo”. Contudo, Draghi admitiu que as pressões nos preços continuam “silenciadas” dado que não existem “sinais convincentes” de que há uma tendência ascendente “sustentada”.

A inflação é um dos principais indicadores que guia o Banco Central Europeu nos ajustas da sua política monetária. O mandato central do BCE é garantir que a inflação na Zona Euro fique perto de 2%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal Ventures com até 1,25 milhões para investir em rondas da Seedrs

  • Lusa
  • 18 Dezembro 2017

A junção de esforços permitirá um maior fluxo de investimento no ecossistema português de startups, com 1,25 milhões de euros por ronda de captação de financiamento.

A Seedrs, plataforma europeia de financiamento colaborativo (‘equity crowdfunding’), anunciou esta segunda-feira o valor da parceria com a Portugal Ventures, que prevê que esta sociedade passe a investir até 1,25 milhões de euros por ronda de captação de financiamento pelas ‘startups’.

O objetivo desta parceria, que já tinha sido anunciada a 30 de março, “é impulsionar o investimento no crescente ecossistema de ‘startups’ [empresas com forte potencial de crescimento] em Portugal”, refere a Seedrs em comunicado.

A sociedade de capital de risco Portugal Ventures vai passar a investir, com um limite máximo de até 1,25 milhões de euros por ronda, em campanhas portuguesas realizadas na Seedrs que pretendam captar um financiamento mínimo de 300 mil euros.

A parceria vai permitir à Portugal Venture expandir a sua carteira de investimentos, nomeadamente, em setores tecnológicos como ‘fintech’ (empresas de tecnologia financeira), soluções digitais na área da saúde humana, mobilidade e ‘travel tech’, através de investimentos com valores, no máximo, equivalentes a metade dos montantes das rondas de investimento, lê-se no comunicado.

O presidente executivo da plataforma europeia, Jeff Kelisky, explicou que a Portugal Venture “está muito contente com esta parceria exclusiva que vai permitir às ‘startups’ portuguesas terem acesso a investimento de qualidade”.

Além disso, passam a dispor de “uma oportunidade incrível” de levarem o seu negócio para um novo nível ao construírem uma comunidade e um valor de ‘marketing’, salientou o gestor.

Já o presidente executivo da Portugal Ventures, Celso Guedes de Carvalho, sublinhou no comunicado que “está muito entusiasmado por aprofundar o relacionamento contínuo com a Seedrs e por ter a oportunidade de coinvestir com a maior plataforma europeia de ‘equity crowdfunding’”.

“A Seedrs disponibiliza uma plataforma eficaz de confiança e que nos permite continuar a impulsionar o ecossistema português de ‘startups’”, frisou ainda o responsável.

A Seedrs é uma das principais plataformas de ‘equity crowdfunding’ em todo o mundo e permite que indivíduos e instituições invistam a quantidade que desejarem em diferentes empresas com forte potencial de crescimento, através de um processo ‘online’ simples.

As empresas de qualquer setor e em diferentes fases de crescimento podem através da Seedrs levantar investimento de uma forma prática e transparente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Revista de imprensa internacional

  • Juliana Nogueira Santos
  • 18 Dezembro 2017

Um aeroporto parado por falta de energia, uma grande fusão debaixo de olho de Margrethe Vestager e uma rede social a alertar para os perigos... das redes sociais.

Um aeroporto parado por falta de energia, uma grande fusão debaixo de olho de Margrethe Vestager e uma rede social a alertar para os perigos das redes sociais. Esta segunda-feira, as manchetes internacionais dão ainda conta de um acordo comercial que não é “suficientemente ambicioso” para os bancos britânicos e da preferência dos governantes espanhóis, que não querem que a Abertis passe para as mãos dos italianos.

The Guardian

Brexit: Bancos britânicos querem mais para além do comércio livre

Os maiores bancos britânicos e instituições financeiras escreveram uma carta aberta à primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, na qual defendem que um acordo de comércio livre com a União Europeia no rescaldo do Brexit não é “suficientemente ambicioso”. Sublinham que o alinhamento com a UE em termos de regras financeiras é essencial e, portanto, um acordo como o CETA, que a União Europeia tem com o Canadá, não servirá o propósito.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre / conteúdo em inglês).

Financial Times

Luta pela Abertis intensifica-se com política do lado de Peréz

O futuro da Abertis ainda é incerto, mas Florentino Pérez não desiste de querer fazer parte deste. E parece que a política está do seu lado. O Financial Times dá conta de dois membros do Governo espanhol, Inigo de la Serna e Alvaro Nadal, que já se pronunciaram junto do regulador dos mercados afirmando que este não deveria ter autorizado a proposta da italiana Atlantia — a principal concorrente de Peréz — pois esta não dispunha das permissões necessárias para tal negócio. Segundo fontes próximas do Executivo, esta posição reflete o ceticismo que rodeia a entrega de um grande negócio nacional aos italianos.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado / conteúdo em inglês).

Politico

Vestager pressiona fusão entre Bayer e Monsanto

A Comissão Europeia apresentou duas queixas formais contra negócio que pretende juntar a Bayer e a Monsanto num gigante avaliado em 66 mil milhões de dólares, o que aponta para que este possa ser bloqueado, caso a alemã não ceda em alguns pontos. A informação foi avançada ao Politico por fontes próximas de Margrethe Vestager, que não apontaram quais as preocupações concretas.

Leia a notícia completa no Politico (acesso livre / conteúdo em inglês).

Business Insider

Mais de 700 voos cancelados em Atlanta… porque faltou a luz

O aeroporto mais movimentado do mundo, o aeroporto internacional Hartsfield-Jackson, em Atlanta, ficou sem luz durante 11 horas. A luz falhou no domingo, às 13 horas locais (18h em Lisboa) e só foi reposta pelas 24h. Um fogo em instalações do fornecedor de eletricidade, Georgia Power, terá sido o motivo para terem sido cancelados 700 voos.

Leia a notícia completa no Business Insider (acesso livre / conteúdo em inglês).

Quartz

Redes sociais são prejudiciais. Quem o diz é o Facebook

O alerta para os perigos das redes sociais não é novo, mas desta vez é o seu emissor que causa espanto. Num artigo publicado no blog da empresa, o Facebook alerta que passar demasiado tempo na própria plataforma pode ter efeitos negativos, como o “consumo passivo”, em que os utilizadores passam horas a fazer scroll e a ‘gostar’ de publicações num estado total de abstração. E a solução? Não é utilizar menos a redes social, mas sim utilizá-la de uma forma mais ativa.

Leia a notícia completa na Quartz (acesso livre / conteúdo em inglês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.