Banco de Inglaterra mantém taxas de juro

  • Lusa e ECO
  • 14 Dezembro 2017

Depois da subida anunciada em 2 de novembro, a primeira em dez anos, Banco de Inglaterra decide manter a taxa de juro em 0,5%.

No dia em que o BCE decidiu manter a taxa de juro de referência em 0%, o Banco de Inglaterra também manteve a sua taxa diretora em 0,50%. Isto depois da subida anunciada em 2 de novembro, a primeira em dez anos.

Após a reunião, o Comité de Política Monetária decidiu manter também o programa de estímulo económico, no qual investiu 445.000 milhões de libras (506.100 milhões euros) desde 2009 para a compra de títulos de dívida pública, maioritariamente, e privada.

O banco optou por manter as medidas vigentes, de modo a dar tempo para que se consolidem, uma vez que não se notam novos riscos económicos adicionais aos já antecipados.

O principal risco para o Reino Unido continua a ser, segundo a entidade, o efeito da negociação do ‘Brexit’ (saída do país da União Europeia), que provocou, entre outras coisas, a desvalorização da libra e o aumento da inflação,

A economia britânica apresenta um crescimento moderado, com uma expansão de 0,4% do Produto Interno Bruto no terceiro trimestre do ano.

Já a inflação aumentou em novembro para 3,1%, o nível mais alto em seis anos, enquanto o desemprego caiu para 4,3%, um mínimo desde 1975.

Em 2 de novembro, o Banco de Inglaterra subiu as taxas de juro de 0,25% para 0,50%, o primeiro aumento desde 2007.

O Governo conservado britânico baixou as suas previsões de crescimento económico e espera que o PIB se expanda 1,5% em 2017, 1,4% em 2018 e 1,3% em 2019 e 2020.

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Produção de petróleo nos EUA poderá fazer crescer a oferta acima da procura em 2018

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2017

Para 2018, as primeiras estimativas apontam para uma nova subida de 5,7% até aos 62,50 dólares por barril.

A subida da produção de petróleo nos EUA poderá resultar num crescimento global da oferta superior ao da procura em 2018, avisa esta quinta-feira a Agência Internacional de Energia (AIE). No relatório mensal sobre o mercado petrolífero publicado hoje, a AIE estima que o excesso de oferta poderá ser de 200 mil barris diários na primeira metade do próximo ano, mas quer depois na segunda metade haja um défice na mesma proporção.

Esta subida acontece ao mesmo tempo que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) tem como estratégia uma redução da produção entre os seus países membros. Os países reduziram a sua produção em 130 mil barris diários em novembro para 32,36 milhões, menos 1,3 milhões do que um ano antes. O compromisso foi assim cumprido a 115% no mês passado, elevando a média acumulada dos 11 primeiros meses do ano para 91%.

O problema, explicam as agências internacionais, é que os países produtores que não seguem a política restritiva da OPEP elevaram a sua produção em 300 mil barris diários até aos 58,5 milhões de euros, sobretudo nos EUA que em setembro aumentou as suas extrações em 290 mil barris diários até aos 9,48 milhões de barris.

Os EUA estão também por detrás da progressão global de crude em novembro, em 170 mil barris diários, para os 97,8 milhões de barris. Por este motivo, a AIE reviu em alta as suas expectativas para os EUA, que deveria aumentar a sua produção em 530 mil barris diários este ano e 1,1 milhões em 2018.

De acordo com as projeções da AIE, sem acontecimentos extraordinários até ao final do ano, o preço médio do barril em 2017 será de 54,30 dólares, o que significa 1,2% mais do que há um mês atrás e uma subida de 20% em relação a 2016. Para 2018, as primeiras estimativas apontam para uma nova subida de 5,7% até aos 62,50 dólares por barril.

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Governo baixa taxa de juro a pagar à EDP pela dívida tarifária para 1,49%

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2017

De acordo com Jorge Seguro Sanches, a taxa dos juros cobrada nas tarifas elétricas para remunerar a dívida à EDP vai baixar para 1,49% em 2018.

O Governo fixou a taxa de juro paga pela pela dívida tarifária gerada em 2018 em 1,49%, abaixo dos 1,88% a que está a ser remunerada este ano, disse à Lusa o secretário de Estado da Energia.

De acordo com Jorge Seguro Sanches, a taxa dos juros cobrada nas tarifas elétricas para remunerar a dívida à EDP vai baixar para 1,49% em 2018, ano em que a dívida tarifária deve descer para os 3.653 milhões de euros.

Os juros do défice tarifário – que resulta do adiamento do pagamento do sobrecusto da produção de energia em regime especial – são suportados pelas famílias e empresas nas faturas da eletricidade.

Em 2016, os encargos com juros foram de cerca de 188 milhões de euros, tendo, em 2017, baixado para 143 milhões de euros.

No final do próximo ano, a dívida tarifária deverá ser de 3.653 milhões de euros, menos 744 milhões de euros do que no final de 2017, de acordo com os últimos dados divulgados pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) na proposta tarifária para 2018.

“A proposta tarifária consolida o movimento iniciado nas tarifas de 2016 de diminuição da dívida tarifária, sendo que esta diminuição é de cerca de 744 milhões de euros, superior à soma das diminuições verificadas em 2016 e em 2017, que totalizaram 693 milhões de euros”, acrescenta o regulador do setor energético.

Na sexta-feira, a ERSE divulga as tarifas da eletricidade para 2018, mas a proposta inicial, apresentada em 13 de outubro, previa uma descida de 0,2% em mercado regulado a partir de 1 de janeiro.

Atualmente, é a EDP Serviço Universal, comercializadora de último recurso do mercado português, que compra a produção em regime especial (PRE), com sobrecusto por ser subsidiada, e financia o sistema após sucessivos diferimentos destes sobrecustos nas tarifas da eletricidade.

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IRS automático alargado a três milhões de famílias

  • Margarida Peixoto
  • 14 Dezembro 2017

Em 2018, mesmo as famílias com dependentes podem aderir ao IRS automático. Estes contribuintes estão livres das coimas por atraso: mesmo que não façam nada, o seu IRS é dado como submetido pelo Fisco.

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira o IRS automático para os agregados familiares com dependentes, alargando o universo potencial de abrangidos a três milhões de famílias. António Mendonça Mendes, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, adiantou ainda que se no prazo legal para submissão da declaração de IRS o contribuinte não validar a declaração pré-preenchida, a Autoridade Tributária assume a entrega.

No próximo ano, três milhões de famílias poderão, se quiserem, fazer a entrega automática do IRS. Conforme explicou Mendonça Mendes na conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros, a Autoridade Tributária já tem condições para pré-preencher as declarações de todos os trabalhadores por conta de outrem (mesmo os que têm dependentes a cargo) e de todos os pensionistas.

Os contribuintes terão apenas de decidir se o pré-preenchimento está correto e validar o NIB para o reembolso. Uma vez validados estes pontos, basta clicar no botão para submeter a declaração. Mendonça Mendes frisou que esta opção é facultativa e que o contribuinte pode sempre optar por corrigir o pré-preenchimento feito pelo Fisco.

A diferença fundamental para o que se verificou já em 2017, na campanha referente a rendimentos de 2016, é que agora a Autoridade Tributária considera ter já confiança nos dados para assumir que todas as declarações destes agregados estão bem preenchidas e por isso, uma vez decorrido o prazo, considera a entrega como concluída. Ou seja, os contribuintes podem não fazer nada que o seu IRS será considerado submetido.

Na entrega de 2017, referente a rendimentos de 2016, apenas os agregados sem filhos podiam aceder ao IRS Automático. O universo potencial era de 1,8 milhões de contribuintes e utilizaram esta opção 800 mil agregados.

“Esta medida alarga o âmbito de aplicação de uma medida de simplificação da vida dos cidadãos”, sublinhou o secretário de Estado, adiantando que a entrega estará disponível tanto no Portal das Finanças, como nas aplicações de telemóvel ou smart phone.

Além disso, frisou o governante, permite evitar coimas pelos atrasos na entrega do IRS (porque ele é considerado entregue, uma vez terminado o prazo) e acelera os prazos de reembolso. “Este ano o prazo médio de reembolso foi de 23 dias. Mas no automático foi de 12 dias”, recordou Mendonça Mendes.

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Raríssimas vai eleger novo presidente em janeiro

  • ECO e Lusa
  • 14 Dezembro 2017

Após a demissão de Paula Brito e Cunha, a associação prepara-se para receber um novo líder. A Assembleia-geral foi convocada esta quinta-feira para o início de janeiro.

Com a demissão da presidente já formalizada, a associação tem condições para admitir uma nova gestão. As eleições serão marcadas esta quinta-feira, avança o presidente da Mesa da Assembleia Geral da Raríssimas ao Expresso. A Lusa sabe que a Assembleia tem reunião marcada para o início de janeiro.

“Aguardo que os diretores remanescentes solicitem a convocação de uma Assembleia Geral para proceder à designação dos membros dos órgãos sociais em falta, até ao final do mandato em curso (2016-2019)” diz o presidente da Mesa da Assembleia Geral, o advogado Paulo Olavo Cunha. Se os diretores não atuarem, “até ao final do dia de hoje procederei à convocação direta da Assembleia Geral para esse efeito“, garante o próprio.

Fonte da instituição informou a agência Lusa de que esta Assembleia seria convocada “nos primeiros dias de janeiro”. Esta informação foi dada pelo presidente da Assembleia a elementos da direção.

Podem iniciar-se agora os procedimentos para a eleição do novo presidente, uma vez que foi entregue esta manhã uma renúncia formal, por carta digitalizada, à associação, oficializando a demissão de Paula Brito e Costa.

Os trabalhadores denunciaram esta manhã dificuldades no funcionamento da Raríssimas, dada a falta de gestão, que impossibilita o acesso às verbas necessárias e podem mesmo levar ao fecho. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, veio posteriormente anunciar que o Governo já teria destacado uma equipa para colmatar as falhas de gestão enquanto a investigação decorre.

(Notícia atualizada às 13h41 com mais informação)

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Zippy abre mais três lojas. Já tem 45 em Portugal

A Zippy está a reforçar a sua presença em Portugal com a abertura de mais três lojas. Em 2017, a insígnia de moda infantil da Sonae abriu sete, totalizando já as 45 lojas em território nacional.

A Zippy, marca de moda infantil do universo Sonae, continua a reforçar a presença em Portugal com a abertura de mais três unidades. Só este ano a insígnia da Sonae abriu sete novas unidades e remodelou integralmente outras cinco lojas, totalizando já as 45 unidades em Portugal. A nível mundial, a Zippy tem mais de 100 lojas repartidas por mais de 20 países.

Estas novas aberturas enquadram-se na estratégia de crescimento da empresa e oferecem uma ampla gama de produtos para crianças, dos 0 aos 14 anos de idade, que contempla vestuário, calçado, interiores e puericultura.

As novas unidades da Zippy, ficam situadas no Alegro Alfragide, LouresShopping e na Galeria Comercial Jumbo de Famalicão, irão criar 21 novos postos de trabalho. Nestes espaços a Zippy vai ainda disponibilizar serviços especiais para os pais, nomeadamente workshops para grávidas, listas de nascimento, sessões de aconselhamento de puericultura e aluguer de bombas de aleitamento.

As novas tecnologias estão também ao serviço do cliente, havendo nas novas unidades ecrãs táteis digitais, que permitem aceder ao serviço gratuito “In Store Sales”. Um serviço que permite ao cliente consultar os mais de 4 mil artigos da marca e encomendar comodamente os produtos e tamanhos que pretender.

A abertura das três unidades conta ainda com uma sessão de promoções especiais, beneficiando as compras de 20% de desconto em talão em toda a loja, até dia 17 de dezembro.

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BCE mantém juros. Foco nas projeções da inflação

A taxa de juro de referência vai manter-se nos 0%, como era antecipado pelos economistas. A atenção dos investidores está centrada na conferência onde serão antecipadas projeções económicas até 2020.

Tudo na mesma. O Banco Central Europeu (BCE) manteve a taxa de juro de referência em 0%, como já era amplamente antecipado pelos economistas. As atenções dos investidores viram-se agora para a conferência em que Mario Draghi irá fazer uma revisão das projeções económicas que inclui as primeiras estimativas para 2020.

O resultado da última reunião de política monetária do ano correspondeu às expectativas dos analistas. Na verdade grande parte das decisões do BCE já foram tomadas na última reunião que decorreu em outubro. Então, foi decidido prolongar os estímulos monetários até setembro do próximo ano, mas com uma redução do ritmo de compras, dos 60 mil milhões mensais para 30 mil milhões.

O comunicado divulgado após a reunião de governadores dos bancos centrais não traz grandes novidades face aos anteriores, repetindo todas as orientações já dadas. Para além de reiterar esperar que os juros se “irão manter nos níveis atuais por um período de tempo extenso, e bastante além do horizonte das compras líquidas de ativos”, o BCE também diz que as compras mensais previstas durar até setembro, podem ultrapassar esse horizonte temporal “se necessário” até que “o Conselho de Governadores veja um ajustamento sustentado no caminho da inflação consistente com o seu objetivo”.

Ainda assim a última reunião do ano irá trazer novidades no campo das projeções económicas. Será na conferência de imprensa que decorre a partir das 13h30, hora de Lisboa, que Mario Draghi irá revelar as novas previsões para o crescimento da economia e dos preços na Zona Euro. É sobretudo para a inflação que o foco está virado, uma vez que este indicador é o mais relevante em termos da ação do BCE no campo da política monetária.

De acordo com os analistas, a atualização das projeções vai mostrar uma Zona Euro a crescer mais rapidamente ao mesmo tempo que a inflação se encaminha progressivamente rumo ao objetivo dos 2%. As projeções em setembro antecipavam que a inflação iria abrandar em 2018, para voltar a acelerar a partir do ano seguinte.

Na conferência de imprensa, Mario Draghi também poderá dar algumas pistas sobre o futuro da política de quantitative easing e dos juros na Europa. Isto depois de, nesta quarta-feira, a Reserva Federal dos EUA ter avançado com mais uma subida da sua taxa de referência, a terceira neste ano, tendo antecipado para 2018 três novas subidas do preço do dinheiro na maior economia do mundo.

(Notícia atualizada com citações do comunicado do BCE)

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Raríssimas: Marcelo diz que “já há uma equipa para garantir os serviços”

De acordo com o Presidente da República, "o pior que podia acontecer é que, de repente, houvesse uma rutura e que as grandes vítimas fossem as crianças."

Após o apelo dos trabalhadores, o Presidente da República informou esta quinta-feira que o Governo já designou uma equipa para assegurar a continuidade dos serviços da Raríssimas enquanto decorre a investigação.

É preciso manter em funcionamento a instituição e tanto quanto sei o Governo já decidiu enviar uma equipa para esse efeito“, anunciou o Presidente da República, repetidamente, às televisões. Contudo, reforça que a investigação “não pode levar meses pois “significaria eventualmente a morte de uma instituição.”

Na opinião de Marcelo, “o pior que podia acontecer é que de repente houvesse uma rutura e que as grandes vítimas fossem as crianças.”

O Presidente da República admitiu ainda que teve conhecimento da denúncia antes da reportagem, a 4 de dezembro, “no meio de várias outras denúncias” mas “não tinha nada de específico”, garante. Admite que “quem fiscaliza deve fiscalizar permanentemente, não somente na base de denúncias”.

Entretanto já foi agendada a audição do ministro Vieira da Silva na Assembleia da República por causa do caso Raríssimas. As explicações do ministro, exigidas pelo PSD e pelo, serão segunda-feira às 15h30.

(Notícia atualizada com audição do ministro Vieira da Silva)

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Há acordo: Disney compra Fox por 52,4 mil milhões de dólares

  • ECO
  • 14 Dezembro 2017

Rupert Murdoch decidiu vender a empresa por 52,4 mil milhões de dólares (pouco mais de 44,5 mil milhões de euros) à gigante do entretenimento infantil.

O acordo de compra da maioria da 21st Century Fox pela Disney já está fechado. Rupert Murdoch decidiu vender a empresa por 52,4 mil milhões de dólares (pouco mais de 44,5 mil milhões de euros) à gigante do entretenimento infantil.

A operação inclui uma participação acionista de 39% na televisão britânica Sky, os estúdios cinematográfico e televisivo da 21st Century Fox, e as acções detidas pela Fox no serviço de streaming Hulu, segundo adiantou a Disney, em comunicado. Com esta transação, alguns dos produtos de entretenimento mais populares da Fox — como o Avatar, a série Os Simpsons, o X-Men e a série Uma Família Muito Moderna — passam a fazer parte do portefólio da companhia que criou Frozen – O reino do gelo (2013). Sob controlo da Disney ficam, também, o FX e o National Geographic.

Murdoch ficará, por outro lado, com 4,25% da empresa criada por Walt Disney, acrescenta o The Guardian. Já os acionistas da 21st Century Fox receberão pouco menos de um terço de ação da Disney por cada título que detêm na empresa do australiano.

Diretor executivo da Disney e Rupert Murdoch revelam-se otimistas.21st Century Fox

“Acredito firmemente que esta combinação com a Disney desbloqueará ainda mais valor para os acionistas, uma vez que a Disney continua a ditar o que é entusiasmante e dinâmico na indústria”, considerou Murdoch. O líder executivo da Disney também já reagiu à venda que fará desta marca entretenimento a mais poderosa do mundo: “Estamos honrados e gratos com o facto de Rupert Murdoch nos ter confiado o futuro do negócio ao qual dedicou a sua vida”. De acordo com Bob Iger, a operação em causa reflete a vontade crescente do consumidor de ter acesso a experiências de entretenimento mais ricas, diversas e atrativas. A Disney prevê que este negócio signifique uma poupança de dois mil milhões de dólares (quase 1,7 mil milhões de euros).

Os canais Fox News, Fox Business e Fox Sports (os únicos que se mantém sob controlo de Murdoch) formarão uma nova empresa chamada New Fox. O acordo de venda anunciado esta quinta-feira marca o fim de uma estratégia de expansão de mais de cinquenta anos da companhia do empresário australiano de 86 anos. A decisão de Rupert Murdoch surpreendeu muitos, já que esperavam que acabasse por colocar nas mãos dos seus filhos os ativos acumulados, ao longo da sua carreira.

Resta ainda saber como receberão os reguladores norte-americano e britânico a notícia desta transação. Neste momento, a Autoridade da Competição e dos Mercados do Reino Unido está a investigar a intenção da Fox de comprar 61% da Sky. Espera-se que essa operação esteja concluída em junho do próximo ano.

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“Estão gravemente feridas as relações de Portugal e Angola”

Paulo Amaral Blanco - arguido na Operação Fizz - dá entrevista exclusiva ao Novo Jornal e acusa Joana Marques Vidal de violar o acordo de cooperação judiciária entre os dois países.

Passou de advogado do ex-vice presidente de Angola (Manuel Vicente) a arguido num dos processos mais mediáticos dos últimos meses. Paulo Amaral Blanco – numa entrevista de fundo ao jornal angolano Novo Jornal – fala sobre a Operação Fizz, o processo em que é suspeito de lavagem de dinheiro e falsificação de documentos. E não poupa críticas à titular da investigação criminal, a Procuradora-Geral da República Joana Marques Vidal, acusando-a de violar o Acordo de Cooperação Judiciária celebrado entre Portugal e Angola. E admite que as relações entre os dois países “foram e estão gravemente feridas”.

O advogado – que exerce em Lisboa há 28 anos – critica o uso instrumental “que em Portugal foi feito do processo visando, entre outras, uma finalidade política em Angola e outra instrumental em Portugal”. E acusa: “a verdade é que foram e estão gravemente feridas as relações entre os dois países. Não vale a pena alguns continuarem a fingir que nada se passou e que nada se passa. Em Lisboa alguns continuam a ter uma visão passadista assente nas lembranças do tempo colonial, a olhar para trás. Angola está em boas mãos, está nas mãos dos angolanos! Há quem gostasse de ver Angola nas mãos dos americanos, dos russos, outros nas dos portugueses ou da União Europeia”, diz o advogado na entrevista publicada no passado dia 8 de dezembro.

O julgamento começa a 22 de Janeiro, mas não abrange o arguido Manuel Vicente.

Em fevereiro deste ano, a Procuradoria-Geral da República avançava que Orlando Figueira, que exerceu funções como magistrado do Ministério Público entre setembro de 1990 e setembro de 2012, foi acusado de corrupção passiva, branqueamento de capitais (em coautoria com mais três arguidos), violação de segredo de justiça e falsificação de documento (em coautoria com os restantes arguidos).

Manuel Vicente, à data dos factos presidente da Sonangol, foi assim acusado de corrupção ativa (em coautoria com Paulo Blanco e Armindo Pires), de branqueamento de capitais (em coautoria com os restantes arguidos) e falsificação de documento (em coautoria com os restantes arguidos).

O advogado Paulo Blanco responde por corrupção ativa (em coautoria com os arguidos Manuel Vicente e Armindo Perpétuo Pires), branqueamento de capitais (em coautoria com os restantes arguidos), violação de segredo de justiça e falsificação de documento (também em coautoria com os restantes arguidos).

O arguido Armindo Pires, representante em Portugal de Manuel Vicente, foi acusado de corrupção ativa (em coautoria com os arguidos Paulo Blanco e Manuel Vicente), branqueamento de capitais (em coautoria com os restantes arguidos) e falsificação de documento (em coautoria com os restantes arguidos).

Na altura, o MP decidiu ainda arquivar os factos suscetíveis de configurar crime de branqueamento por parte do Banco Privado Atlântico Europa “por não terem sido recolhidos indícios suficientes para fundamentar a dedução de despacho de acusação”.

A “Operação Fizz” investigou o recebimento de contrapartidas por parte do magistrado do Ministério Público Orlando Figueira, suspeito de favorecer interesses de terceiros, em dois processos. À data dos factos, Orlando Figueira, que exerceu funções no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) encontrava-se em licença sem vencimento de longa duração desde setembro de 2012.

Segundo a PGR, três arguidos estão acusados de, em conjugação de esforços, terem pago a Orlando Figueira, que, na altura, trabalhava no DCIAP, cerca de 760 mil euros e de lhe terem dado outras vantagens, designadamente, a colocação profissional numa instituição bancária.

Em troca, o magistrado terá arquivado os dois processos, favorecendo o presidente da empresa angolana, Manuel Vicente. Na investigação foram arrestados e apreendidos ao ex-procurador do MP cerca de 512 mil euros, que se encontravam em contas bancárias portuguesas, em cofres e em contas bancárias sedeadas no Principado de Andorra.

Na semana passado, a revista Sábado noticiou que Orlando Figueira informou o Juízo Central Criminal de Lisboa que não revelou às autoridades policiais e judiciárias tudo o que sabia porque fez um “acordo de cavalheiros” com o advogado Daniel Proença de Carvalho. De acordo com esta versão de Figueira, apesar de não defender o ex-magistrado do Ministério Público (MP) no processo-crime conhecido como “Operação Fizz”, Proença de Carvalho teria ficado incumbido de prometer e intermediar a oferta de um emprego futuro e o pagamento de boa parte das despesas com a defesa oficial do ex-magistrado do MP.

 

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PSD não quer que Vieira da Silva vá de “fim de semana sem explicações”

  • ECO
  • 14 Dezembro 2017

Hugo Soares afirma que "o manto de suspeição não pode perpetuar-se e alastrar-se ao setor social". Assim, Veira da Silva tem de dar explicações "antes de ir de fim de semana".

O Partido Social Democrata, pela voz do líder parlamentar Hugo Soares, quer que “em nome da dignidade das instituições”, o ministro Vieira da Silva venha a público explicar as suas implicações no caso da Raríssimas “antes de ir de fim de semana”. O social-democrata falava aos jornalistas na Assembleia da República, em declarações transmitidas pela RTP 3.

Considerando que o “manto de suspeição não pode perpetuar-se e alastrar-se ao setor social, vimos pedir ao ministro que, antes de ir de fim de semana, antes de o Governo ir de fim de semana, que dê explicações”, apontou Soares.

Quando questionado se o primeiro-ministro deveria ponderar a posição de Vieira da Silva no seu Executivo, Hugo Soares afirmou que mesmo que António Costa firme a sua confiança no ministro, como já aconteceu anteriormente, este pode vir a sair no dia a seguir, concluindo que é “uma confiança pouco honrada”. Em última instância, e se Vieira da Silva não se explicar, “é o primeiro-ministro que tem de dar explicações”.

Nos últimos dias, os jornais noticiaram o envolvimento do ministro do Trabalho e da Segurança Social no caso da Raríssimas, sendo que esta quinta-feira soube-se que Vieira da Silva esteve presente na assinatura de um protocolo entre a IPSS liderada até então por Paula Brito e Costa e uma fundação sueca. Nesta, a Raríssimas apresentava-se como fundação, algo que nunca foi.

Esta quarta-feira, Vieira da Silva falou aos jornalistas e garantiu que durante o tempo em que foi membro da assembleia geral da Raríssimas, onde as contas da associação eram aprovadas, “ninguém durante essas reuniões levantou alguma dúvida ao trabalho expresso nas contas dessa associação”. Questionado sobre se está de consciência tranquila, quer enquanto antigo membro da assembleia geral da Raríssimas, quer enquanto ministro que tutela a Segurança Social e que concede a maioria dos apoios à instituição, o ministro respondeu afirmativamente.

(Notícia atualizada às 12h30 com mais informação)

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Raríssimas pode fechar: não consegue aceder às contas bancárias

  • ECO
  • 14 Dezembro 2017

Após demissão da presidente Paula Brito e Costa, os funcionários dizem não ter legitimidade para tomar decisões e aceder às contas da instituição, impossibilitado o normal funcionamento.

Após a reunião entre os trabalhadores esta manhã, chegou o anúncio: “Corremos o risco de fechar“. Sem presidente à frente da associação, a organização não conseguem garantir as verbas necessárias para manter o serviço. Por isso mesmo, apelam a que o Governo aponte um novo líder.

Corremos o risco de fechar porque não temos dinheiro por muito tempo para dar medicamentos”, justificou o porta-voz dos trabalhadores. Também o fornecimento de mantimentos é um problema, avançou a Renascença, com base nas declarações ouvidas à margem a reunião.

A agravar a situação está a suspensão de apoios. Algumas instituições financiadoras declararam que iriam cessar as contribuições até que a presidente, mas também o marido e o filho da responsável, abandonassem a instituição.

Os funcionários da associação apresentam a solução na forma de apelo a António Costa: pedem que este aponte “uma comissão de gestão ou uma direção provisória que possa fazer funcionar esta Casa“.

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