Revista de imprensa internacional

As cinco marcas mais valiosas do mundo são... norte-americanas. Esta quarta-feira Trump vai anunciar a reforma fiscal. A investigação à interferência russa nas eleições continua com novas revelações.

A notícia surpreendeu o mundo: o ultraconservador reino da Arábia Saudita vai permitir que as mulheres conduzam. A novidade deverá ser positiva para as fabricantes de automóveis, mas negativa para a Uber. Nos EUA, os norte-americanos esperam pela reforma fiscal de Trump. Na Europa, França e Alemanha celebram a fusão da Siemens e da Alstom, que irá criar um gigante europeu no setor dos transportes.

Bloomberg

Mulheres na Arábia Saudita vão poder conduzir. Like da Toyota, dislike para a Uber

As mulheres da Arábia Saudita vão começar a conduzir no próximo ano. Esta é uma oportunidade para as fabricantes de automóveis que poderão ver a procura aumentar significativamente neste mercado. Em causa estão cerca de 16 milhões de cidadãos que terão a possibilidade de comprar um carro o que poderá beneficiar empresas como a Toyota e a Hyundai. Por outro lado, a Uber deverá assistir a uma diminuição da procura ao perder parte dos seus clientes, que podem agora conduzir no ultra conservador reino da Arábia Saudita.

Leia a notícia completa aqui. (Acesso gratuito / Conteúdo em inglês)

Axios

Trump prestes a anunciar reforma fiscal

Depois de falhar na substituição do ObamaCare, a prioridade de Donald Trump passa a ser a reforma fiscal que prometeu na campanha. O presidente dos Estados Unidos deverá anunciar esta quarta-feira quais são os seus planos. Segundo a imprensa norte-americana, a ideia é apresentar a reforma como um “grande corte de impostos” para os norte-americanos. A medida passa por aumentar o imposto de 10 para 12% para os contribuintes com menos rendimentos e diminuir a taxa mais alta de 39,6% para 35% nos contribuintes com mais rendimentos. O IRC pode cair para 20%.

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Politico

Russos puseram anúncios no Facebook para ajudar Sanders e Trump

Os hackers russos que investiram em anúncios na maior rede social do mundo tinham como objetivo ajudar os opositores de Hillary Clinton: Bernie Sanders, candidato à nomeação pelo Partido Democrata, Donald Trump, candidato republicano e atual presidente dos EUA, e Jill Stein, candidata presidencial dos Verdes. As autoridades norte-americanas descobriram ainda que os anúncios adquiridos pelos russos tinham como objetivo criticar Clinton e promover Trump. Alguns até apoiavam Sanders após a sua campanha se ter juntado à da ex-secretária de Estado democrata.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Business Insider

As cinco marcas mais valiosas do mundo são norte-americanas

Um estudo da Interbrand, uma empresa de serviços de consultoria, revelou que as cinco marcas mais valiosas do mundo são norte-americanas. O pódio começa pela Apple, seguida da Google, Microsoft, Coca-Cola e Amazon. Quatro delas são gigantes tecnológicas implementadas em quase todo o mundo. O Facebook foi a marca que mais cresceu, mas ficou em oitavo. A marca sul-coreana Samsung ficou em sexto, seguida da japonesa Toyota. A lista conta com uma presença europeia, a alemã Mercedes-Benz.

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Bloomberg

Siemens e Alstom anunciam fusão no setor ferroviário

É uma aliança franco-alemã que se cria com a fusão da atividade ferroviário. A alemã Siemens e a francesa Alstom, outrora rivais, anunciaram uma união que criará um gigante dos transportes. O objetivo é conseguir competir com outras gigantes do setor a nível mundial, principalmente as chinesas. O Governo francês, já com a nova liderança de Emmanuel Macron, apoiou a decisão.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

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Precários convidados a rescindir contratos na saúde

  • ECO
  • 27 Setembro 2017

Vários trabalhadores dos serviços de saúde foram convidados a rescindir contratos até ao final deste mês, com a garantia de abertura de um novo concurso em outubro. Mas, com salários inferiores.

Vários trabalhadores que prestam serviços na área da saúde foram convidados a rescindir os contratos, com a garantia de abertura de um novo concurso de contratação em outubro. No entanto, não há garantias de que fiquem colocados e, caso fiquem, receberão um salário inferior ao atual.

A empresa pública que gere os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) convidou vários trabalhadores de entidades da área da saúde a rescindirem os seus contratos a termos incerto até ao final do mês de setembro, avança o Público (acesso pago), esta quarta-feira. Garantiram que iria decorrer um novo concurso no mês de outubro, no entanto, que não era certo ficaram com os lugares.

Esta proposta surge numa altura em que os trabalhadores se candidataram ao Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP).

O Público adianta que, no caso do Instituto Ricardo Jorge, os trabalhadores estão em regime de contrato a termo incerto com a SMPS, exercendo funções no instituto há vários anos. Ainda que os contratos terminem apenas no final do ano, a SPMS informou-os oralmente de que deveriam rescindir os contratos até esta sexta-feira. Foram dadas garantias da abertura de um novo concurso, contudo não foram dadas garantias de que ficariam com as vagas. O gabinete de imprensa do Instituto Ricardo Jorge assegurou que não foi informado da situação, nem teve qualquer participação no processo.

Numa nota enviada ao Governo, o Bloco de Esquerda alega que situações como esta deveriam estar “abrangidas pelo mecanismo de prorrogação dos seus contratos até que a regularização tivesse lugar”. Mas, esse “mecanismo de proteção” está previsto numa proposta de lei que só será votada no Parlamento a 6 de outubro. O BE exige, então, que o Governo avance com um despacho para garantir a continuação dos trabalhadores nos respetivos serviços.

Casos como este não acontecem só no Instituto Ricardo Jorge. O Público conta o testemunho de uma trabalhadora que se candidatou ao PREVPAP e que recebeu oralmente a proposta de denúncia de contrato, sem direito a compensação. “Fui chamada, tal como outros colegas, para uma reunião na sede dos SPMS”, conta. “Tinham muita pressa. Pretendiam lançar o novo concurso ainda em outubro, para que retomássemos o serviço em novembro, porque fazemos muita falta”, relata a trabalhadora, ao Público. O que não esperava era a proposta de um salário inferior ao que recebe atualmente e que o vínculo de contrato continuaria a ser precário.

O Ministério da Saúde disse que apenas a SMPS tem de responder por esta situação. No entanto, a entidade não deu qualquer explicação.

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Mais de metade dos PIN não passou do papel

  • ECO
  • 27 Setembro 2017

Do total de 232 candidaturas, 132 processos foram arquivados por não cumprirem os requisitos para beneficiarem do estatuto de Projeto de Potencial Interesse Nacional. Em prática estão 63.

Mais de metade dos projetos de investimentos submetidos no âmbito do regime de Projetos de potencial Interesse Nacional (PIN) não saíram do papel. Do total de 232 candidaturas a este programa que foi criado em 2005 com o objetivo de captar investimento, apenas 132 passaram no crivo da comissão que os avalia, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

Desde a entrada em funcionamento, em junho de 2005, até maio deste ano, a comissão responsável por avaliar a atribuição do estatuto de PIN a estes projetos recebeu 232 candidaturas, sendo que destes, só 95 conseguiram ficar com a distinção.

A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), liderada por Luís Castro Henriques, e o Ministério dos Negócios estrangeiros (MNE) explicaram ao jornal que 132 processos acabaram por ser arquivados por não cumprirem com os requisitos para serem PIN, ou porque os promotores deixaram de cumprir os critérios ou não apresentaram os elementos necessários para o seu acompanhamento. Ou seja, mais de metade dos candidatos a PIN não passou no crivo da Comissão de Avaliação e Acompanhamento, a CAA-PIN, agora denominada Comissão Permanente de Apoio ao Investidor (CPAI).

Do total de projetos aprovados ao abrigo deste regime, 63 já foram finalizados, estando o investimento avaliado num total de 9.853 milhões de euros e 19.714 novos postos de trabalho.

Questionadas sobre os maiores volumes de investimento, as entidades consultadas referem apenas que a reconversão das refinarias da Galp representaram “o maior montante de investimento”, o que lhe valeu a atribuição do estatuto PIN+. Terão sido 1.400 milhões de euros, segundo dados disponibilizados no site da petrolífera citados pelo Negócios.

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Lisboa avança. Mota acelera, mas a Cimpor está suspensa

A bolsa nacional está a valorizar, impulsionada pela forte subida das ações da Mota-Engil depois da conquista de obras no valor de 500 milhões de euros em África. A Cimpor está suspensa.

A bolsa nacional continua a valorizar. Está a acompanhar a tendência positiva das restantes praças europeias num dia em que a Mota-Engil está a brilhar. A construtora ganha mais de 3%, animada pela conquista de obras em África, enquanto a cimenteira Cimpor foi suspensa de negociação depois de a CMVM ter dado luz verde à perda da qualidade de sociedade aberta.

O índice de referência da bolsa nacional, o PSI-20, arrancou a sessão a ganhar 0,16% para 5.325,78 pontos. Nos restantes mercados europeus a tendência é idêntica, com as bolsas europeias a seguirem o comportamento positivo das praças norte-americanas depois de Janet Yellen ter sinalizado que poderá acelerar o ritmo de subida de juros.

O BCP dá o maior impulso ao mercado nacional ao subir 0,87% para 23,24 cêntimos, mas o grande destaque vai para a Mota-Engil que regista uma subida de 3,11% para 2,99 euros.

A empresa liderada por Gonçalo Moura Martins chegou a ganhar um máximo de 3,94% depois de ter anunciado “a adjudicação à Mota-Engil África de um contrato em Moçambique com um valor total de cerca de 445 milhões de dólares e a assinatura pela Mota-Engil Angola de um contrato, neste país, com um valor de 76 milhões de dólares”.

EDP e Galp Energia estão a impedir uma subida mais expressiva da praça nacional ao apresentarem, as três, desempenhos negativos. A EDP cai 0,22%, já a Galp Energia corrige de máximos de 2011 ao perder 0,36% para 15,02 euros, num dia de alívio nos preços do petróleo.

A pressionar está também a Jerónimo Martins que cai 0,24% para 16,47 euros no dia em que vai inaugurar o maior centro logístico do grupo em Alfena, Valongo, um investimento de 75 milhões de euros.

Fora do PSI-20, a Cimpor está suspensa de negociação. A cimenteira, que encerrou a última sessão a cotar nos 36 cêntimos, vai sair de bolsa. “O Conselho de Administração da CMVM, na sequência do requerimento apresentado em 28 de junho de 2017 pela Cimpor, deliberou deferir, com efeitos a esta data, o pedido de perda da qualidade de sociedade aberta da Cimpor”. Os investidores vão receber 34 cêntimos por ação.

(Notícia atualizada às 8h18 com mais informação)

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Tancos: Governo quer divulgação “na íntegra” do relatório

  • Lusa
  • 27 Setembro 2017

O Ministério da Defesa pediu esta terça-feira a divulgação "na íntegra" do relatório sobre Tancos divulgado no sábado passado pelo semanário Expresso.

O Ministério da Defesa defendeu esta terça-feira a divulgação “na íntegra” do alegado relatório de um serviço de informações militares sobre o furto de armas nos paióis de Tancos, para que se possa verificar a sua existência e o seu valor.

Todos os serviços de informações civis e militares negam a existência de tal relatório. Contudo, se existe algum documento nos moldes em que o Expresso noticiou, atendendo à relevância pública que a notícia ganhou, a bem do rigor e da transparência do debate público, é absolutamente fundamental que quem divulgou e credibilizou tal relatório o dê agora a conhecer na íntegra, de modo a todos os interessados atestarem de facto da sua existência e poderem aferir livremente do seu valor”, disse à agência Lusa fonte oficial do Ministério da Defesa.

O semanário Expresso divulgou no sábado um relatório, que atribuiu aos serviços de informações militares, com cenários “muito prováveis” de roubo de armamento em Tancos e com duras críticas à atuação do ministro da Defesa, Azeredo Lopes, na sequência do caso conhecido em 29 de junho.

No domingo, o ministro da Defesa admitiu que o noticiado relatório dos serviços de informações militares sobre o furto de armamento da base de Tancos tenha sido fabricado e que possam existir “objetivos políticos” na sua divulgação.

“Sabemos que não há nenhum relatório que tenha sido produzido pelos serviços de informações, quaisquer que eles sejam. E é importante saber quem foi, com que motivação foi fabricado esse documento, falsamente atribuído aos serviços de informações“, afirmou à agência Lusa Azeredo Lopes.

O furto de material de guerra nos paióis nacionais de Tancos foi divulgado pelo Exército no passado dia 29 de junho.

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António Costa: Mais alívio no IRS implica subida de impostos

  • ECO
  • 27 Setembro 2017

O primeiro-ministro avisou que ir mais além do que o Governo quer nos escalões do IRS vai implicar uma subida de outros impostos. Além disso, deixa menor margem para o descongelamento das carreiras.

António Costa deixou esta quarta-feira um aviso aos parceiros de coligação: caso se vá mais longe no alívio fiscal dos escalões do IRS, outros impostos terão de subir ou o crescimento da despesa terá de ser menor. “Um orçamento é um puzzle e as peças têm de encaixar“, resumiu o primeiro-ministro, em entrevista ao Correio da Manhã. Além de mais impostos, Costa avisa que a medida pode também limitar o descongelamento das carreiras da função pública.

Se formos mais longe na diminuição da receita de IRS, ou aumentamos outros impostos ou subimos menos despesa“, garante o primeiro-ministro, referindo que “a prioridade é melhorar a justiça fiscal pelo desdobramento dos escalões de menor rendimento”. Além disso, Costa avisa que se a receita fiscal diminuir por causa do IRS, então haverá “menos margem para o descongelamento” das carreiras da função pública.

Relativamente às pensões, António Costa garantiu apenas que “haverá uma atualização”, não referindo se o Orçamento do Estado para 2018 irá ao encontro das expectativas à esquerda de um novo aumento extraordinário como aquele que foi introduzido no OE2017.

Contudo, há uma garantia que Costa dá: não está “prevista nenhuma remodelação” no Governo. Depois da pequena renovação do Executivo durante o verão, o primeiro-ministro exclui novas mudanças, numa altura em que a pressão política sobre o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, cresce. Questionado sobre o desempenho do ministro, Costa diz que “se não estivesse satisfeito com a atuação dos membros do Governo substituía-os”.

Quanto a Constança Urbano de Sousa, o entendimento é semelhante. “Os ministros alteram-se, mas os problemas mantêm-se“, argumentou, justificando a sua decisão de manter a ministra da Administração Interna no cargo.

Na mesma entrevista, o primeiro-ministro criticou o líder da oposição por ter “uma enorme dificuldade em não ser um prisioneiro do passado”, mas garantiu que abrirá sempre o diálogo a Passos Coelho. “Que é um diálogo tendencialmente difícil? Sim, é. Tem sido, a experiência tem-no revelado“, sintetizou Costa, apontando o dedo ao PSD pela “forma como atacou instituições”, o que “não é próprio de um partido com a história do PSD”.

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Inquérito sobre escutas no Processo das Secretas arquivado

  • Lusa
  • 27 Setembro 2017

O Ministério Público arquivou o inquérito que investigava factos susceptíveis de integrarem crimes de abuso de poder e de instrumentos de escuta por se terem passado fora do espaço público.

O Ministério Público do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) proferiu na terça-feira um despacho de arquivamento no inquérito que teve origem numa certidão extraída, em fase de julgamento, do designado ‘Processo das Secretas’, relacionada com escutas telefónicas.

Segundo comunicado do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), no inquérito investigou-se a eventual adoção dos Serviços de Informação da República Portuguesa de procedimentos para interceções telefónicas de telefones fixos e móveis, registo de som ambiente, nomeadamente conversações, bem como interceção de e-mails, vigilâncias áudio e realização de fotografias de terceiros fora do espaço público.

“Em causa estavam factos suscetíveis de integrarem os crimes de abuso de poder e de instrumentos de escuta telefónica, tendo a Procuradora-Geral da República deferido ao DCIAP a competência para a investigação”, refere aquele departamento.

O documento acrescenta que durante o inquérito foi efetuada a inquirição de testemunhas que “optaram por não responder às perguntas colocadas, invocando a classificação como segredo de Estado das matérias em questão”.

Para proceder à investigação, o Ministério Público solicitou ao primeiro-ministro o levantamento do segredo de Estado, mas o pedido foi indeferido.

“Face a este indeferimento, o Ministério Público viu-se impossibilitado de realizar outras diligências investigatórias, uma vez que, necessariamente, viriam a colidir com aquela classificação”, frisa o documento, acrescentando que por não ser possível continuar a investigação, foi determinado o arquivamento.

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CGD: Mais de 200 trabalhadores candidataram-se a rescisões amigáveis

  • ECO
  • 27 Setembro 2017

Mais de 200 trabalhadores candidataram-se ao plano de rescisões amigáveis do banco público. Mas só 15 já chegaram a um acordo.

O programa de rescisões voluntárias da Caixa Geral de Depósitos (CGD) teve a adesão de mais de 200 trabalhadores, sendo que apenas 15 funcionários já chegaram a acordo para terminar o vínculo com o banco público. Apesar das mais de duas centenas de candidatos a cessar contrato, tal não significa que a entidade liderada por Paulo Macedo aceite todas as candidaturas, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

“Temos informação que há 14 ou 15 pessoas que já rescindiram”, revelou Rui Riso, presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, ao Negócios, adiantando que a CGD pode ir gerindo o processo de rescisões voluntárias “num prazo mais ou menos longo” em função do impacto financeiro destas saídas.

O número de candidatos que se terão disponibilizado a deixar os quadros do banco público é conhecido no dia a partir do qual a CGD irá começar a contactar trabalhadores que pretendam rescindir os seus contratos por mútuo acordo. Este processo deverá decorrer até ao final do ano.

Estas candidaturas surgem no âmbito do plano de rescisões da CGD que deverá reduzir 2.200 trabalhadores na atividade doméstica até ao final de 2020, tal como ficou definido no plano de reestruturação acordado com Bruxelas.

Contactada pelo Negócios, fonte oficial da CGD não terá estado disponível para divulgar ou confirmar qualquer balanço sobre o programa de rescisões voluntárias.

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Twitter testa mensagens com o dobro do tamanho

  • Lusa
  • 27 Setembro 2017

Muitas vezes 140 carateres não chegam para fazer passar a mensagem, por isso a rede social vai permitir escrever o dobro. Está “confiante” no “impacto positivo que a mudança terá”.

A rede social Twitter está a testar a possibilidade de se escreverem mensagens de 280 carateres, o dobro do limite atual de 140 carateres, a imagem de marca do grupo, anunciou a empresa.

Queremos que todos, em todo o mundo, se possam exprimir facilmente no Twitter, então estamos a fazer algo de novo: vamos tentar um limite maior, 280 carateres”, indica o grupo, com sede em São Francisco (oeste dos Estados Unidos), no seu blogue oficial.

A extensão será apenas para as mensagens em carateres latinos e a empresa pretende inicialmente “testá-la junto de um pequeno grupo de pessoas antes de decidir generalizá-la”, embora se declare “confiante” no “impacto positivo que a mudança terá”.

"Queremos que todos, em todo o mundo, se possam exprimir facilmente no Twitter, então estamos a fazer algo de novo: vamos tentar um limite maior, 280 carateres.”

Twitter

O Twitter, que nunca teve lucros e que perdeu 116 milhões de dólares (98,3 milhões de euros) no segundo trimestre, tem de encontrar meios de atrair mais utilizadores, que estagnaram nos 328 milhões nos primeiros seis meses do ano.

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Representantes dos trabalhadores da PT reúnem-se com a Secretária de Estado da Segurança Social

  • Lusa
  • 27 Setembro 2017

Reunião decorre depois de terem sido aprovados, na generalidade, os quatro projetos de lei, com alterações ao Código do Trabalho na transmissão de estabelecimento.

As estruturas representativas dos funcionários da PT/Meo reúnem-se com a secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, no Ministério do Trabalho, em Lisboa.

Na passada quarta-feira, o parlamento aprovou, na generalidade, os quatro projetos de lei, com alterações ao Código do Trabalho na transmissão de estabelecimento.

A lei da transmissão estipula que os trabalhadores que passaram para outras empresas mantenham os direitos laborais contratuais que tinham na PT, mas apenas durante 12 meses.

Francisco Gonçalves, membro do secretariado da Comissão de Trabalhadores da Meo, disse à Lusa que é um processo que “ainda não acabou e a luta continua em duas dimensões: uma é resgatar os trabalhadores que foram transmitidos e a segunda dimensão é a de assegurar que a alteração legislativa entra em vigor para salvaguardar os direitos laborais”.

O representante acrescentou que a mudança deve “consagrar as preocupações dos trabalhadores”, o que passa pelo direito de oposição.

Nas alterações ao Código do Trabalho, o projeto do PS é, entre os quatro projetos, aquele que não se refere a uma alteração da figura da transmissão de estabelecimento, propondo apenas um reforço da responsabilidade solidária das empresas nos processos de transmissão de estabelecimento.

O PCP e BE querem, por seu lado, sujeitar a transmissão de estabelecimento a autorização ou tutela do Governo, enquanto o PAN propõe mesmo uma modificação do regime jurídico da transmissão de empresa ou estabelecimento.

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Jerónimo Martins inaugura maior centro logístico do grupo em Valongo

  • Lusa
  • 27 Setembro 2017

O centro logístico, localizado no norte do país, ocupa um espaço de 100 mil metros quadrados. Representa um investimento de 75 milhões de euros.

A Jerónimo Martins, dona do Pingo Doce, inaugura o maior centro logístico do grupo em Alfena, Valongo, um investimento de 75 milhões de euros, numa cerimónia que conta com a presença do primeiro-ministro, António Costa.

O centro logístico, localizado no norte do país, ocupa um espaço de 100 mil metros quadrados, conta com 450 colaboradores diretos e cerca de 300 indiretos, num total de 750.

Este é “o maior e mais moderno” centro logístico do grupo, de acordo com a empresa que detém a rede de supermercados Pingo Doce.

A cerimónia de inauguração contará com a presença do primeiro-ministro, numa altura em que o grupo assinala 225 anos.

Está também prevista uma ação de protesto e denúncia dos trabalhadores do grupo junto ao centro de logística, de acordo com o CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal.

Em comunicado, o CESP refere que a APED – Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição, da qual a Jerónimo Martins é presidente, e as empresas do setor “insistem na retirada de direitos como condição para aumentar salários e corrigir injustiças”.

O CESP adianta que a APED “põe como condição para a discussão das restantes matérias a aceitação pelos sindicatos da redução da remuneração do trabalho suplementar e maior desregulação dos horários”, apontando que “as empresas apresentam diariamente lucros de milhões, com subidas significativas de vendas”, pelo que “os trabalhadores não aceitam que as injustiças sejam corrigidas à custa dos seus salários”.

Entre outras medidas, o CESP exige aumento de salário para todos os trabalhadores e a correção da carreira profissional dos operadores de armazém e a sua progressão automática até ao nível de operador especializado, equiparado à carreira profissional dos operadores de loja.

Nos últimos cinco anos, o grupo Jerónimo Martins investiu 1.000 milhões de euros em Portugal.

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Altice, as telecoms e os media. Ou será tudo o mesmo?

Arranca esta quarta-feira o congresso anual da APDC e a compra da TVI pela Altice é o elefante na sala. Telecomunicações e media são os setores em destaque, onde nem a Google fica de fora.

Transformação digital. É esse o tema que volta a marcar o congresso da APDC este ano. E quem melhor para falar deste fenómeno do que o setor dos media? Naquela que é já a 27ª edição do Digital Business Congress, o elefante na sala vai ser a compra da TVI pela Altice, que deverá pintar os dois principais debates do evento: o do Estado da Nação dos Media (que conta este ano com a participação da Google) e o do Estado da Nação das Comunicações (que junta Meo, Nos, Vodafone e CTT na mesma mesa). Fará sentido dois debates no futuro?

Importa perceber a importância deste evento anual da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC). É dos mais relevantes ao nível tecnológico, pontuando setores como o das tecnologias da informação (TI), telecomunicações e media. É notório por juntar, em cada painel, os players mais relevantes do país para a discussão que é proposta. É dos poucos locais em que é possível assistir aos líderes de grandes empresas a debater em público, muitas vezes com poucos filtros. Contas feitas, o congresso reúne no CCB, em Lisboa, quase 10% do produto interno bruto do país.

Os holofotes estarão voltados esta quarta-feira para o debate do Estado da Nação dos Media, pelas 17h30, onde Carlos Magno, o presidente do regulador da ERC, abordará um pouco da atividade do regulador ao longo do último ano. É um discurso que merecerá atenção especial, na medida em que é esta entidade que se encontra atualmente a avaliar o negócio da compra da TVI — e que o pode chumbar, se assim o entender. Além disso, o regulador encontra-se com poderes reduzidos por falta de nomes para o próximo mandato (da forma que está, o parecer relativo ao negócio terá de ser aprovado por unanimidade, independentemente do sentido do mesmo).

O painel conta ainda com um debate onde deverá participar Rosa Cullell, líder da Media Capital (dona da TVI); Francisco Pedro Balsemão, líder da Impresa (dona da SIC); Gonçalo Reis, líder da RTP; Rolando Oliveira, administrador da Controlinveste; e Bernardo Correia, o líder da Google em Portugal. Já lá vamos à parte em que a Google surge inserida num painel sobre media. Para já, um dos aspetos de relevo será perceber a posição do líder da Impresa, Francisco Pedro Balsemão, sobre o negócio da concorrente Media Capital, na medida em que o gestor já foi ouvido pela Autoridade da Concorrência (AdC) no âmbito do dossiê Altice/TVI.

Rogério Carapuça, presidente da APDC, fotografado no congresso do ano passadoMIGUEL A. LOPES/LUSA

Na quinta-feira, estará o setor das (tele)comunicações no centro das atenções, mas o assunto em destaque deverá ser o mesmo. A primeira dose é servida logo às 9h30, com um debate acerca de regulação. Mas é à tardinha, pelas 17h00, que chega o prato principal — que volta a saber a media. Trata-se do debate do Estado da Nação das Comunicações, com a presença das três principais operadoras de telecomunicações do país e dos CTT, a antiga empresa pública, agora privada, que gere o serviço universal do correio. O painel abre com a primeira intervenção pública de João Cadete de Matos enquanto novo presidente da Anacom e, só por isso, o debate já seria relevante que baste. Mas a Anacom chumbou a venda da TVI à Altice na semana passada, numa decisão não vinculativa que surpreendeu o setor, o que dá ainda mais expressão ao painel.

O painel prossegue com um debate, normalmente aceso mas muito bem-disposto, entre o líder da Vodafone Portugal, Mário Vaz; o líder da Nos, Miguel Almeida; a nova líder da PT, Cláudia Goya, que é estreante; e o líder dos CTT, Francisco de Lacerda, que abordará o negócio do correio. Tendo em conta que as operadoras concorrentes da Meo, detida pela Altice, também já foram ouvidas pela AdC no âmbito do negócio da TVI/Altice, espera-se que este seja um dos temas em discussão. Cada parte terá uma palavra a dizer.

A convergência entre telecomunicações e media está na ordem do dia não só em Portugal. As telecoms estão a apostar nos conteúdos e a adquirir empresas de media. Estas últimas têm atravessado uma profunda reestruturação com o surgimento do digital: as vendas em papel estão a cair e tornou-se obrigatório ter uma forte presença na internet, onde as receitas com publicidade são menores. E porquê? Porque os anunciantes preferem optar pelas plataformas como o Facebook e a Google, que detêm hoje a fatia de leão da quota de crescimento ao nível das receitas com publicidade. Simultaneamente, o principal modelo de negócio das empresas de comunicação social.

É por este motivo que a Google surge lado a lado com a Media Capital, Impresa, Controlinveste e RTP no debate sobre o estado dos media em Portugal. O ECO questionou Bernardo Correia, diretor da multinacional em Portugal, acerca da presença da Google neste painel. O líder da Google Portugal disse que “a ideia de participar neste painel é mostrar como a Google pode ajudar os media na sua transição para o digital”. “Não somos uma companhia de media nem pretendemos sê-lo. Não queremos ser vistos como um concorrente mas como um aliado”, explicou, por email. Acrescentou também: “A Google quer ser parceira da indústria de notícias nesta transição [digital]. É por isso que estamos a colaborar há muito com esta indústria para lhes direcionar tráfego e aumentar as receitas e o envolvimento com as audiências.”

E concluiu: “A inovação e as parcerias são fundamentais para termos uma indústria de notícias de sucesso, sustentável e diversificada.” Sabemos assim que a Google não se considera uma empresa de media e prefere ser vista como uma parceira, ao invés de uma concorrente destas empresas. No congresso da APDC, ficaremos a saber se os grandes grupos de media portugueses partilham da mesma opinião.

A par de tudo isto, serão muitas as altas figuras do Estado a marcarem presença neste congresso. Desde logo, Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, que fará a abertura do evento, ao lado de Maria Manuel Leitão Marques, ministra da Presidência e da Modernização Administrativa. No último fim de semana, o chefe de Estado já se tinha mostrado “muito preocupado com o panorama do jornalismo em Portugal” num debate sobre o futuro do jornalismo, em Lisboa.

APDC vai apresentar casos de sucesso na transformação digital

A inércia face à transformação digital é, geralmente, apontada como uma das causas da crise no setor dos media. Ora, para além dos diversos painéis, a APDC apresenta anualmente um estudo sobre esse fenómeno. Naquilo que a associação considera “uma iniciativa inédita e verdadeiramente colaborativa”, vai ser apresentado o estudo “A Economia Digital em Portugal 2017 – Casos de Transformação Digital”. O ECO teve acesso antecipado ao índice do estudo e a uma parte do mesmo, onde a associação apresenta inúmeros estudos de caso de empresas portuguesas de sucesso no âmbito da transformação e adaptação ao mundo digital.

O trabalho é transversal aos diversos setores da economia, com enfoque também no mundo das startups e do empreendedorismo. Numa nota introdutória, Rogério Carapuça, presidente da APDC, aponta que “este estudo constitui um excelente ponto de partida para conhecer aquilo que está hoje a acontecer em Portugal nesta matéria”. “A transformação digital está a acontecer todos os dias nas organizações e na sociedade. Para a compreender é necessário estudar os casos concretos que são bons exemplos da mesma. Foi isso que decidimos fazer em 2017. Identificar, caracterizar e descrever um conjunto muito alargado de casos das mais variadas origens”, refere o presidente.

E conclui: “Os verdadeiros protagonistas desta grande transformação em Portugal são as empresas, os organismos públicos, as instituições sem fins lucrativos e os indivíduos. Este é um desafio que o país e os portugueses não podem perder, pois ele será o mais transformador de todos os que até hoje conhecemos.”

Ao longo destes dois dias, também passarão pelo CCB o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues; o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor; e o ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes. Diversos secretários de Estado também têm discursos marcados em alguns dos painéis do Digital Business Congress 2017. O ECO fará a cobertura do evento esta quarta e quinta-feira.

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