Wall Street avança com ajuda da Fed e Trump

Banca esteve em grande destaque, beneficiando da expectativa do mercado de que a Fed volte a subir juros em dezembro. O plano de redução dos impostos de Trump também ajudou Wall Street.

Dia bastante positivo em Wall Street e em particular para o setor financeiro, que foi impulsionado pelas expectativas de que uma subida das taxas de juro da Reserva Federal norte-americana em dezembro vai ajudar o negócio dos bancos. A reforma fiscal de Trump também contribuiu para o sentimento positivo do outro lado do Atlântico.

Neste cenário, o índice de referência mundial S&P 500 valorizou 0,41%, enquanto o industrial Dow Jones somou 0,25%. Melhor desempenho registou o tecnológico Nasdaq, que avançou 1,15%.

“A notícia é que a Fed vai continuar a subir as taxas de juro gradualmente”, referiu Art Hogan, estratega da Wunderlich Securities, citado pela agência Reuters.

Esta terça-feira, a presidente da Fed, Janet Yellen, disse que o banco central americano precisa de continuar a subir os juros de forma gradual e que seria imprudente deixar as taxas inalteradas até que a inflação atinja os 2%.

“Isto significa que dezembro ainda está em cima da mesa e essa expectativa está a ser considerada pelos investidores. Tens a yield das obrigações a 10 anos a subir provavelmente para perto dos 2,5% e isso é bom para o setor financeiro”, sublinhou Hogan.

As ações do Bank of America subiram 2,42%. Também o JPMorgan Chase e o Citigroup avançaram 1,57% e 1,87%, respetivamente.

"A notícia é que a Fed vai continuar a subir as taxas de juro gradualmente. Isto significa que dezembro ainda está em cima da mesa e essa expectativa está a ser considerada pelos investidores. Tens a yield das obrigações a 10 anos a subir provavelmente para perto dos 2,5% e isso é bom para o setor financeiro.”

Art Hogan

Estratego da Wunderlich Securities

Por outro lado, o presidente norte-americano Donald Trump apresentou esta quarta-feira uma proposta de reforma fiscal que inclui uma descida do IRC para 20%, o fim do imposto de sucessão e a redução para três dos escalões no IRS. O programa tem como título ‘Plano unificado para corrigir o nosso falido código fiscal’, e foi apresentado como a maior reforma fiscal desde 1980.

“É melhor do que um documento de uma página mas não é claramente um plano fiscal abrangente”, sublinhou o mesmo analista à Reuters.

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? O segredo da independência financeira? No Algarve, são as casas ?

Os municípios algarvios inundam o ranking de independência financeira: Lagoa, Albufeira, Lagos e Loulé estão nos dez primeiros lugares. IMI e IMT são os grandes pilares desta independência.

No Algarve, o bom tempo chega às contas das Câmaras: os rankings de independência financeira mostram Lagoa e Albufeira no pódio, e Lagos e Loulé também estão entre os dez lugares cimeiros. O segredo do sul? Uma “gestão rigorosa”, garantem os autarcas. Mas reconhecem que há outros alicerces a suportar os bons resultados: as taxas de IMI e IMT têm assegurado uma boa parte das receitas.

Em 2016, Lisboa “menina e moça” foi a mais independente. Mas também a região do Algarve mostrou todo o seu brilho no ranking: os municípios de Lagoa e Albufeira ficaram em segundo e terceiro lugar, respetivamente. Seguiu-se Lagos, em quarto no ranking, e Loulé ainda conseguiu a nona posição.

Fonte: Anuário Financeiro dos Municípios de 2016

Quanto mais pequeno o município, mais difícil parece ser a emancipação. Os municípios de grande dimensão conseguiram em 2016 que, em média, 67,1% das receitas obtidas fossem geradas de forma independente do Estado, contra 52,2% no caso dos municípios de média dimensão. Lagoa, Albufeira, Lagos e Loulé são todos municípios de média dimensão mas têm uma vantagem a seu favor: as características do mercado imobiliário. O IMI e IMT, que incidem sobres os imóveis e respetivas transferências, são as maiores fontes de receita própria, sendo a chave do sucesso.

Peso do IMI e IMT nas receitas

Estes quatro municípios diminuíram a taxa de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), registando-se também uma quebra no valor cobrado em IMI em 2016. Albufeira destacou-se com uma quebra de 25,2%, que lhe dá a medalha da maior redução em Portugal. Apesar desta mudança, Albufeira, Loulé e Lagos conseguem posicionar-se entre os municípios que colhem mais receitas com esta taxa. Loulé fica em sexto lugar, Albufeira em 15.º e Lagos em 32.º.

Os quatro municípios voltam a encontrar-se entre aqueles que mais receita arrecadam com a taxa de Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis (IMT): Loulé em quarto, Albufeira em sétimo, Lagos em oitavo e Lagoa em 16.º. Ainda assim, Albufeira conseguiu, novamente, ser o município que fez o maior corte nesta fonte de receita. Nesta redução, Lagoa ficou em terceiro lugar. Já Loulé foi o terceiro… que mais aumentou o valor cobrado nas transferências de imóveis.

Em 2016, o número de municípios que apresentaram descida da receita de IMI foi “extraordinariamente elevado”, conta o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses: no total foram 221 municípios a diminuir estas receitas, comparando com 2015. Em relação ao IMT, pelo contrário, já não se viam tão poucos municípios a descer a taxa desde 2007.

"A redução do IMI não vai ter grande influência [no balanço]”

Divisão Financeira da Câmara Municipal de Lagoa

Contactada pelo ECO, a divisão financeira da Câmara Municipal de Lagoa comenta apenas que existe “um grande cuidado em fazer o orçamento, para que as receitas cubram a totalidade das despesas” e acredita que “a redução do IMI não vai ter grande influência” no balanço. Hugo Pereira, vice-presidente da Câmara Municipal de Lagos, justifica o quarto lugar no ranking de independência financeira também com “um misto de rigor na despesa e sucesso da cidade”. Na seu município, baixou-se o IMI e a derrama: o IMT, compensou, “ao disparar de 40% a 50%” explica o autarca.

Tijolo a tijolo, a independência

Apesar de nunca se ter debruçado em específico sobre o setor imobiliário algarvio, a experiência em fiscalidade de Mariana Gouveia de Oliveira, da Miranda e Associados, permite-lhe intuir que o extremo sul do país terá um “valor tributário mais elevado”, dada a existência de muitos imóveis com piscina, por exemplo. Grandes empreendimentos como Vale do Lobo, em Loulé, ou o Cascade Resort, em Lagos, são conhecidos do público. Também a existência de campo de ténis, fazer parte de um condomínio fechado, ter garagem ou habitar numa “localização excecional” são agravantes à taxa, segundo a Ordem dos Engenheiros.

A taxa de IMI tem vindo a baixar mas a receita no último ano cresceu, em parte por deixar de existir a isenção de offshores. Por outro lado, o mercado imobiliário tem disparado nestes últimos dois a três anos.

Hugo Pereira

Vice-presidente da Câmara Municipal de Lagos

No Algarve, os valores da avaliação bancária das casas em julho foi 26% superior à média nacional, tornando esta região na mais cara do país, mesmo à frente de Lisboa. No sul de Portugal, o metro quadrado das moradias é o mais caro — em média 1.371 euros. Nos apartamentos, a mesma unidade custa 1.316 euros. Isto contraria a tendência nacional, que valoriza mais os apartamentos em detrimento das moradias. O dinamismo do mercado imobiliário faz-se notar. No mês de julho, o Algarve registou a maior subida de preços do país em termos homólogos, de 5,6%. As moradias, mais uma vez, lideraram, com uma escalada de 8,7% em relação ao ano anterior.

Offshores também pagam (muitas) contas

Hugo Pereira salienta que “em Lagos, o valor médio de cada casa é muito elevado. Por outro lado, tem um IMI per capita muito alto, pois só é dividido pelas pessoas registadas na cidade apesar de existir muito mercado de segunda habitação — representa mais de 50%”. Mas dá outra explicação para as crescentes receitas com o imobiliário: os offshores.

O vice-presidente de Lagos não consegue precisar o peso dos imóveis detidos por offshores na receita da autarquia, apesar de concordar que têm uma contribuição relevante no aumento da receita do IMI. “A taxa de IMI tem vindo a baixar mas a receita no último ano cresceu, parte por deixar de existir a isenção de offshores e o mercado imobiliário tem disparado nestes últimos dois a três anos”. “Para os prédios que sejam propriedade de entidades (…) constantes de lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças, a taxa do imposto é de 7,5 %“, lê-se no código do IMI (CIMI). Uma taxa largamente superior ao teto de 0,45% que os municípios podem aplicar nos restantes casos.

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Diretor da FPF e Estádio da Luz nomeados para prémios internacionais

  • ECO
  • 27 Setembro 2017

Tiago Craveiro, diretor da Federação Portuguesa de Futebol, poderá ser distinguido com prémio de melhor gestor no futebol. O Estádio da Luz também concorre nos prémios da World Football Summit.

O diretor-geral da Federação Portuguesa de Futebol, Tiago Craveiro, está nomeado para o prémio de melhor gestor da World Football Summit. Ao mesmo tempo, o Estádio da Luz concorre para a distinção de melhor estádio. Vencedores serão anunciados em meados do próximo mês, em Madrid, Espanha.

Tiago Craveiro ocupa o cargo naquele órgão federativo desde 2012, tendo exercido anteriormente o cargo de secretário-geral da Liga portuguesa.

Concorrem ainda para este prémio o diretor-geral do clube argentino River Plate, Gustavo Silikovich, e o presidente do clube alemão Borussia Dortmund, Hans-Joachim Watzke.

O congresso do World Football Summit realiza-se nos dias 16 e 17 de outubro, no Teatro Goya, na capital espanhola, e vai contar ainda com a presença de Pedro Proença, presidente da Liga Nos, enquanto orador entre outras tantas personalidades do mundo de futebol.

Estádio da Luz nomeado para prémio

Além do prémio de melhor gestor no futebol, o World Football Summit vai eleger ainda o melhor estádio do mundo. Entre os nomeados está o Estádio da Luz, do Benfica, juntamente com o Mercedes-Benz Stadium, casa do Atlanta Falcons (NFL) e do Atlanta United (MLS). O novo estádio San Mamés, do Athletic Bilbao, também vai a jogo.

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Novabase propõe dividendo extra de 50 cêntimos por ação

  • Marta Santos Silva
  • 27 Setembro 2017

A proposta vai ser votada no fim do mês. Tecnológica tenciona distribuir reservas e resultados acumulados no valor de 15 milhões de euros.

A Novabase propõe-se a distribuir pelos seus acionistas cerca de 15 milhões de euros em reservas e resultados acumulados, o que resulta num dividendo extraordinário de 50 cêntimos por ação, segundo um comunicado enviado esta quarta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A proposta, que será votada no dia 26 de outubro, define que “sejam pagos aos acionistas 15.699.697,00 (…) euros, da rubrica de reservas e resultados acumulados, correspondente a um total de €0,50 (…) por ação, relativamente ao número total de ações emitidas”.

A Novabase, tecnológica que foi das entradas mais recentes para o PSI-20, fechou a sessão desta quarta-feira nos 3,20 euros por ação, inalterada relativamente ao dia anterior. Contas feitas, representa uma dividend yield de 15,6%.

A empresa optou por pagar estes dividendos, explica, porque tem liquidez suficiente para se manter em funcionamento a curto e médio prazo com bastante conforto, tendo assim “todo o interesse em promover medidas de remuneração acionista”, como contraponto às alternativas que existem no mercado no campo das aplicações financeiras.

Este ano, a Novabase já pagou um dividendo de 0,15 euros relativos ao exercício do ano anterior.

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Pedro Balsemão sobre TVI/Altice: “Quero que este negócio não avance”

À margem do congresso da APDC, Francisco Pedro Balsemão mostrou-se "preocupado" com a compra da TVI pela Meo/Altice. "Neste momento, enquanto gestor e cidadão, quero que este negócio não avance."

Francisco Pedro Balsemão, líder da Impresa, é uma voz crítica do negócio entre a concorrente TVI e a Altice, dona da MeoPaula Nunes / ECO

O nome Altice não se ouviu durante o debate do Estado da Nação dos Media, numa altura em que o grupo franco-israelita se prepara para adquirir a TVI. No entanto, à margem do congresso, Francisco Pedro Balsemão não deixou margem para dúvidas: está contra o negócio e, se avançar, haverá contra-ataque.

Em resposta a uma pergunta colocada pelo ECO, sobre se a Impresa poderia seguir um caminho semelhante caso a compra se efetive, Francisco Pedro Balsemão afirmou: “Neste momento, estou preocupado com este negócio. É natural que, se este negócio for aprovado, nós teremos que reagir. Agora, não sei dizer como. Neste momento, enquanto gestor e enquanto cidadão, quero que este negócio não avance.”

“A Impresa sempre foi a favor de uma concorrência que é sã e leal”, sublinhou o gestor, acrescentando que é necessário zelar pelas regras do pluralismo dos media. “Consideramos que há aqui, no debate [da convergência], um risco muito sério de estes dois princípios [concorrência leal e pluralismo] não serem cumpridos”, salientou.

Reiterou, por fim, a ideia que já tinha deixado durante o debate do Estado da Nação dos Media: “Somos contra este tipo de integrações verticais num mercado como o nosso, que é muito pequeno nesta área em particular dos media, que é uma área que é muito sensível.”

Francisco Pedro Balsemão (Impresa) e Gonçalo Reis (presidente da RTP) no debate do Estado da Nação dos MediaPaula Nunes / ECO

Rosa Cullell mantém intenção de ficar à frente da Media Capital

Também à margem do congresso, Rosa Cullell, antiga jornalista e, agora, presidente executiva da Media Capital, reiterou, em resposta ao ECO, a intenção de se manter na liderança da dona da TVI — isto, independentemente do desfecho do negócio com a Altice. “Eu já comentei que quero ficar. Quero ficar na Media Capital, quero ficar em Lisboa e em Portugal”, disse.

“Estou tranquila, calma, tenho de conseguir manter a liderança [da Media Capital no setor] e conseguir pôr um futuro na minha empresa. É isso que a mim me está a preocupar: pôr bons conteúdos no ar e conseguir mais e mais espetadores em todo o lado, em qualquer uma das plataformas”, acrescentou Rosa Cullell.

Sobre a possibilidade de o negócio não passar no crivo dos reguladores, sobretudo depois do parecer negativo (não vinculativo) da Anacom, Rosa Cullell disse: “Existe essa possibilidade: pode ser vetado e pode não ser.” E desvalorizou o parecer da Anacom: “Não é vinculativo. Está a pedir compromissos, está a pedir garantias. A Altice é que tem de responder, não sou eu.”

Rosa Cullell mantém as intenções de ficar à frente da Media CapitalPaula Nunes / ECO

Gonçalo Reis reconhece “impacto” do negócio no setor

Por sua vez, o presidente da RTP, Gonçalo Reis, reconheceu que o negócio terá “impacto” no setor, mas preferiu não clarificar se vai ser um impacto positivo ou negativo.

“Acompanhamos os equilíbrios acionistas dos operadores privados. Têm impacto no setor. Mas, para tratar desse tema, existem os reguladores. Existem entidades que têm de assegurar” o cumprimento da regras, defendeu.

“O nosso grande foco está na RTP, em prestar um grande serviço público. A nossa agenda é essa. A nossa obsessão é fazer bom serviço público, todos os dias e levá-lo ao maior número de pessoas possível”, acrescentou. E, sem entrar em mais detalhes, concluiu: “Qualquer alteração tem sempre impactos.”

(Noticia atualizada às 20h43 com mais informações)

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A carrinha de Cristas contra a EMEL foi multada pela… EMEL

  • ECO
  • 27 Setembro 2017

Uma das carrinhas de campanha de Assunção Cristas foi multada por estacionamento indevido. A história não causaria tamanha estranheza se a EMEL não fosse uma das bandeiras de campanha da candidata.

É uma das histórias que tem marcado o dia nas redes sociais, pelo insólito da situação.

Dois dias depois de andar a distribuir panfletos com formato semelhante às multas passadas pela Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL), eis que a candidata do CDS-PP à Câmara de Lisboa, Assunção Cristas, é multada… Ou melhor, uma das suas carrinhas de campanha é bloqueada pela própria empresa de estacionamento.

A ironia da história reside, precisamente, no facto de Assunção Cristas ter dedicado uma parte relevante da sua campanha para a liderança da autarquia de Lisboa às questões relacionadas com a mobilidade e o estacionamento.

Cristas propôs, por exemplo, a criação de um programa — o “Lisboa Parque” — que diz que irá facilitar a vida dos moradores, uma vez que estes, segundo a própria, têm sido “perseguidos” pela EMEL. Este programa inclui, entre outras medidas, estacionamento gratuito nos primeiros 20 minutos, em qualquer zona da cidade, para residentes.

Para além disso, há que salientar que a dita carrinha tinha uma inscrição que incita à criação de “+Estacionamento e Melhores Transportes pela NossaLisboa”.

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Xavier Bettel prefere um liberal a presidir o Eurogrupo

O primeiro-ministro do Luxemburgo defende que "um candidato liberal seria melhor" para presidir ao Eurogrupo, mas não comenta a possibilidade de Mário Centeno ocupar o cargo.

“Não quero falar sobre a possibilidade de Mário Centeno ser o próximo presidente do Eurogrupo”, diz o primeiro-ministro do Luxemburgo, lembrando que, normalmente, os nomes falados antes da eleição não chegam lá. Ainda assim, Xavier Bettel admite que prefere um candidato liberal.

Numa conferência de imprensa com vários jornalistas europeus, e questionado pelo ECO sobre a possibilidade de o ministro das Finanças português poder vir a ocupar o cargo de Jeroen Dijsselbloem, Xavier Bettel disse não querer falar sobre essa possibilidade e lembrou que Dijsselbloem vai levar o cargo até ao fim, sendo que não é claro o momento em que vai deixar o posto.

Além disso, sublinhou que a decisão cabe “aos ministros das Finanças”. “Se lhes disser quem deve ser, dir-me-ão que não é da minha conta, tal como lhes diria se tivesse de escolher o presidente do meu conselho”, adiantou.

Ainda assim, Xavier Bettel perguntou a que família política pertencia Mário Centeno. E perante a resposta de que se trata de um socialista frisou: “Creio que um candidato liberal seria melhor”.

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Santos Silva: Schäuble deixa Finanças alemãs a dar Portugal como exemplo

  • Lusa
  • 27 Setembro 2017

Depois da “desconfiança” inicial em relação ao Governo, Schauble termina o mandato como ministro das Finanças alemão “apresentando Portugal como um exemplo”, diz o ministro dos Negócios Estrangeiros.

O ministro dos Negócios Estrangeiros comentou esta quarta-feira, em Bruxelas, que Wolfgang Schäuble termina o seu mandato como ministro das Finanças alemão “apresentando Portugal como um exemplo”, depois da “desconfiança” inicial em relação ao Governo socialista.

“A informação que eu tenho é que o dr. Wolfgang Schauble será o próximo presidente do Bundestag, e portanto desejo os maiores êxitos nessa função, que é uma função de altíssima responsabilidade em qualquer país, começando pela Alemanha”, começou por referir, quando questionado sobre as notícias que dão como certa a saída do ministro alemão, após oito anos no cargo, para assumir a presidência da câmara baixa do parlamento federal.

Segundo o ministro, Schäuble foi alguém que “foi compreendendo o sentido” dos compromissos assumidos por Portugal e como esses compromissos eram honrados.

“E portanto é evidente para todos, todos que leem jornais, que começou por exprimir desconfiança em relação a este Governo, e é claro para todos que terminou, ou terminará, o seu mandato como ministro das Finanças da Alemanha apresentando Portugal como um exemplo de como as coisas devem ser feitas”, concluiu.

De acordo com a imprensa alemã de hoje, na sequência das eleições legislativas de domingo passado na Alemanha, Schäuble, um “peso pesado” da União Democrata-Cristã (CDU) e dos dois últimos governos da chanceler Angela Merkel, vai ser proposto para a presidência do Bundestag pelo líder parlamentar dos conservadores, Volker Kauder, e pelo líder parlamentar da União Social-Cristã bávara (CSU), Alexander Dobrindt.

Os dois partidos, aliados tradicionais que integram o mesmo grupo parlamentar, deverão formalizar a proposta a 17 de outubro, segundo o diário Bild e a revista Der Spiegel.

A sua saída do Governo foi crescentemente referida nos últimos dias, dada a fraca prestação eleitoral do partido e as difíceis negociações que se aproximam para a formação de uma coligação entre a CDU/CSU, o Partido Liberal da Alemanha (FDP) e os Verdes.

Durante a campanha, os liberais assumiram o interesse em ter a pasta das Finanças numa futura coligação.

Rosto, na Alemanha, do rigor orçamental, Schäuble é visto por muitos na União Europeia (UE) como figura emblemática da ortodoxia e inflexibilidade de Berlim em matéria de finanças públicas.

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Como os locais: Cidade do Cabo como destino

Isabel Pinto mudou-se há seis anos para a Cidade do Cabo, na África do Sul. Na bagagem levou a família... e a máquina fotográfica.

 

A experiência africana com os filhos moldou-lhes a vida e as escolhas profissionais num sentido único. A Isabel, profissionalmente, permitiu entrar num circuito totalmente novo e alternativo ao que estava habituada em Portugal.D.R.

Se há coisa que, desde o primeiro dia marca a vida de Isabel Pinto na Cidade do Cabo, África do Sul, é variedade cultural. “É para mim uma fonte de inspiração diária”, conta a fotógrafa, em entrevista ao ECO. Seis anos depois de aterrar, de armas e bagagens, na cidade sul-africana, Isabel parece manter o entusiasmo do primeiro dia. “Novas ideias e inspirações têm-me alimentado e feito crescer pessoal e profissionalmente, de modo que não consigo agora imaginar a nossa vida de outra forma”, garante.

À chegada, a família mudou-se para um apartamento mesmo em cima de um restaurante chinês. Ao choque da mudança de paradigma a que Isabel e os filhos estavam habituados em Portugal juntou-se uma autêntica revolução. Foi a construção de toda uma nova vida, novos hábitos, novas pessoas, amigos. Mais tarde, uma casa nova, e todo este mergulhar noutra cultura tem sido uma viagem de adrenalina que ainda não parou”, conta.

Ao mosaico da vida juntou-se uma cidade-mosaico que, de uma simples ida ao supermercado se transforma numa “experiência que alimenta o imaginário, as sensações e a cultura rica pela diversidade”. “Este ecletismo dá uma riqueza e colorido emocional ao quotidiano”, explica, sem explicar bem do que se trata.

Cape Town — a Cidade do Cabo — conta, é assim: é um mosaico cultural, diverso, rico, mas bastante estanque e muito “correto” nas interligações. “A herança do apartheid continua bastante presente e, presumo, levará bastante tempo a mudar uma mentalidade de “entitlement” da parte caucasiana, uma espécie de presunção de que a ordem natural do Universo ilumina mais uns que outros”.

África como regresso às origens

Tendo crescido em Moçambique, voltar era um objetivo para Isabel. “Sempre acalentei o desejo do regresso aquela liberdade, que só quem de lá veio entende. Sempre que tento explicar o que África tem de mágico e envolvente, percebo que só tendo a experiência se entende. Caso contrário é muito difícil perceber, sentir cores, cheiros e sensações que não estão na nossa memória sensorial”, explica, em conversa com o ECO.

"Queria sobretudo que os meus filhos soubessem do que a mãe falava, dessas memórias de liberdade e fantasia, e estava no limite de lhes dar essa vivência, pois o meu filho mais velho estudava já em França.”

Isabel Pinto

Fotógrafa portuguesa a viver na África do Sul


A oportunidade não surgiu propriamente, nem por convite nem por uma chance imperdível. Mas o desejo de ir, conjugado com a crise vivida na Europa, serviu de rastilho à aceleração de toda a mudança. “Alguns clientes meus foram à falência, deixando a minha empresa numa situação muito injusta, e percebi que era a porta aberta para finalmente concretizar aquele desejo de mudança que vivia comigo desde que a família tinha vindo para Portugal em 1975”, esclarece.

“Tornou-se óbvio para onde queria ir, qual era o destino desta nova fase das novas vidas. E Cape Town, além de ser uma cidade com uma vibração criativa extraordinária, é também um super destino de service para a Europa, sendo a grande parte dos catálogos da maior parte das marcas de roupa fotografados na cidade”, adianta.

Beleza, não. Educação é que é fundamental

No processo que levou da decisão à mudança, pesou também a existência de um sistema de ensino à medida das necessidades dos dois filhos de Isabel.

Filha de Isabel Pinto viveu um ano no mato enquanto tirava o curso de guia de safaris.D.R.

“O meu filho mais velho veio de França, onde tinha acabado a licenciatura em Biologia. A namorada tinha acabado hotelaria, e os dois prosseguiram os estudos na universidade de Cape Town. O Francisco tornou-se virologista e continua a trabalhar em parceria com a Universidade enquanto a namorada Lise trabalha num operador de viagens francês. A minha filha, amante dos animais e da Natureza, fez um ano de mato, a viver numa tenda, enquanto tirava o curso de guia de safaris. Voluntariou-se em vários campos de reabilitação animal e esta experiência africana redefiniu-lhe completamente a orientação profissional”, acrescenta Isabel.

Novas ideias e inspirações, tem-me alimentado e feito crescer pessoal e profissionalmente de modo que não consigo agora imaginar a nossa vida de outra forma.

Isabel Pinto

Como, na altura da mudança, o filho mais novo tinha 14 anos, Isabel conta uma “experiência escolar bastante dura”, graças ao sistema escolar “ainda muito vitoriano.

Mas uma das experiências mais marcantes foi poderem assistir às cerimónias de celebração da vida de Nelson Mandela. “Continuam a ser das memórias mais fortes que tenho da nossa nova vida, viver a história é sempre muito forte e, aquele mês, foi extremamente marcante”, recorda.

Isabel Pinto é fotógrafa na Cidade do Cabo.D.R.

Talvez porque os últimos seis anos tenham sido uma experiência forte, Isabel conta que desde o início se sentiu em casa. “Para os meus filhos levou o seu tempo, mas penso que, ao fim de um ano, se sentiam já em casa. Fizeram amigos novos e encontraram novas rotinas, novos gostos e o exercício de abertura cultural necessário à integração só os tornou adultos mais livres e abertos à diferença”, assinala.

"A beleza cénica de Cape Town é absolutamente única, “The Mother City”. E ninguém sai igual depois de aqui estar.”

Isabel Pinto

E se Cape Town continua “bastante conservadora” por oposição a Joanesburgo — onde há uma movimentação cultural, social e racial extremamente rica e dinâmica –, “por outro lado há uma nova geração, nascida após 1994, que sintetiza toda uma variedade de referências culturais , num caldo de bastante liberdade, e que está a dar origem a uma geração bastante interessante — diria mesmo única –, pelo sentido de liberdade de espírito que África dá, ligação aos grandes espaços e natureza extremamente poderosa. Enfim, esta nova geração cresce com toda esta riqueza, num espírito de maior abertura e curiosidade à diferença do ‘outro’”.

Agora, se é para ficar? Isabel não sabe, pelo menos por agora. Os preços acessíveis, os mercados alternativos, as quintas vinícolas e a troca de sorrisos com quem passa são fatores que pesam e determinam a continuidade, pelo menos por agora. “Para já, é a nossa casa”.

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Nova lei dos recibos verdes deve chegar ainda este ano, diz ministro do Trabalho

  • Lusa
  • 27 Setembro 2017

“Não é um dossier fácil, mas estamos a trabalhar para que seja concluído rapidamente e que a nova legislação seja apresentada e introduzida em 2017”, afirmou o ministro Vieira da Silva.

A nova legislação sobre o regime contributivo dos recibos verdes será concluída “rapidamente” e deverá entrar em vigor ainda este ano, disse esta quarta-feira o ministro do Trabalho, Vieira da Silva.

“Não é um dossier fácil, mas estamos a trabalhar para que seja concluído rapidamente e que a nova legislação seja apresentada e introduzida em 2017”, afirmou o ministro à Lusa, à margem de um seminário promovido pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em Lisboa.

O ministro admitiu, porém, que a legislação não deverá estar pronta em outubro, mês em que normalmente é definido o escalão anual de desconto dos trabalhadores independentes.

“A legislação ainda tem de ser aprovada na Assembleia da República, tem de haver uma audição pública e é natural que seja debatida na concertação social”, explicou Vieira da Silva.

As novas regras sobre as contribuições dos trabalhadores independentes começaram a ser negociadas em 2016 entre o Governo, o PS e o Bloco de Esquerda e, com o Orçamento do Estado de 2017, foi aprovada uma autorização legislativa para que o Governo pudesse avançar com as medidas.

Esta terça-feira a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, pediu que até ao final desta semana seja cumprida a medida prevista no OE2017.

No OE2017 ficaram definidas as principais linhas, mas falta saber, por exemplo, qual o valor da taxa contributiva a aplicar.

O novo modelo consagra novas regras de isenção e de inexistência da obrigação de contribuir e determina que as contribuições a pagar pelo trabalhador independente passem a ter como referência o rendimento dos meses mais recentes.

As alterações estabelecem ainda um valor mínimo de desconto até 20 euros por mês, mesmo quando não há rendimento, para assegurar que não há falhas na carreira contributiva. Desta forma, previne-se ausência de contribuições na hora de pedir subsídio de desemprego ou por doença, por exemplo.

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FC Porto dá 3 ao Mónaco e 4 aos investidores

No dia após a vitória por três golos no Mónaco, os dragões seguem a ganhar, desta vez na bolsa. Os títulos do clube valorizaram 4,5%, revelando mais interesse dos investidores do que é habitual.

O FC Porto não soma só em campo. O entusiasmo chegou à bolsa: os títulos do dragão valorizaram mais de 4% na sessão desta quarta-feira.

Os títulos da SAD do clube da Invicta atingiram os 70 cêntimos, numa sessão mais movimentada do que o habitual para as ações dos azuis-e-brancos: foram trocados 4.546 títulos, quatro vezes mais do que a média diária de negociação nos últimos 12 meses.

Este desempenho surge um dia depois de os dragões terem batido o Mónaco na Liga dos Campeões por 3-0. Com esta vitória, o FC Porto conquistou os primeiros pontos na Champions, ocupando agora o segundo lugar do grupo G. Arrecadou ainda 1,5 milhões de euros, o prémio atribuído por cada vitória na fase de grupos. O grupo é liderado pelos turcos do Besiktas, com os quais o clube português perdeu na primeira jornada.

Para lá do bom desempenho na Europa, o FC Porto regista um arranque positivo da época no plano interno. Lidera a Liga Nos à sétima jornada só com vitórias, contando 21 pontos. No próximo fim de semana defronta o Sporting, com os leões ocuparem o segundo lugar do campeonato, com 19 pontos.

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Ryanair abandona planos para comprar Alitalia

  • Lusa
  • 27 Setembro 2017

O interesse pela transportadora italiana falida Alitalia era uma "distração" que a Ryanair decidiu eliminar, explicou hoje o líder da empresa num comunicado.

A companhia aérea irlandesa Ryanair anunciou hoje que abandonou os planos para controlar a Alitalia e vai concentrar-se nos problemas com o seu calendário de inverno, que já levou a mais cancelamentos nos próximos meses. Em comunicado, a companhia indicou que quer eliminar todas as “distrações” como o “interesse pela Alitalia”.

A desistência de fazer uma oferta pela companhia italiana coincidiu hoje com a divulgação de mais cancelamentos na operação de inverno da Ryanair, que afetará cerca de 18 mil voos em 34 rotas e cerca de 400 mil clientes.

O prazo de apresentação de ofertas pela Alitalia deveria ter terminado no passado dia 21 de setembro, mas foi prolongado até 16 de outubro. Entre os interessados figurava a Ryanair, segundo tinha anunciado o presidente executivo da companhia, Michael O’Leary.

Hoje, a Ryanair anunciou que vai deixar de operar 25 aviões de um total de 400 entre novembro de 2017 e março de 2018 e menos 10 aviões de um total de 445 aviões a partir de abril de 2018. Desta forma, será eliminado “o risco de haver mais cancelamentos”, depois de no passado dia 15 de setembro ter sido anunciada a anulação, a partir do dia seguinte, de 2.100 voos ao longo de seis semanas devido a uma falha na programação de férias dos pilotos.

“Vamos iniciar um novo período anual de férias em 01 de janeiro de 2018 que seguirá as normas da União Europeia e da IAA (Autoridade de Aviação Irlandesa)”, disse hoje O’Leary, citado pela agência Efe.

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