Juros de Portugal voltam a baixar dos 4%

Os juros da dívida portuguesa estão em queda. Recuam pela quarta sessão consecutiva, estando novamente abaixo do patamar dos 4%.

Os juros da dívida portuguesa voltaram a baixar da fasquia dos 4%. Depois da forte subida registada no seguimento da alteração das linhas de referência para as diferentes maturidades da dívida nacional, a taxa a dez anos começou a corrigir perante os bons sinais da economia, mas especialmente do défice. Chegou a 3,998%.

A taxa de juro portuguesa no prazo a dez anos está a recuar pela quarta sessão consecutiva. Nesta sessão, está a cair mais de sete pontos base, tendo chegado a mínimos de 15 de março ao tocar nos 3,998%, de acordo com os dados da Bloomberg. Portugal segue tendência dos restantes países do euro, mas com uma queda mais expressiva que leva o diferencial face à dívida alemã para 358,9 pontos.

Os juros nacionais têm vindo a corrigir desde que a revisão das linhas de referência para as diferentes maturidades da dívida colocaram a taxa a dez anos nos 4,3%. Uma queda acentuada patrocinada pelos bons indicadores que têm sido revelados pelo país rumo à saída do Procedimento por Défices Excessivos (PDE).

Juros regressam aos 4%

Fonte: Bloomberg (valores em %)

O INE revelou, no final da semana passada, que Portugal atingiu o défice orçamental mais baixo desde o início da democracia: 2,1%. O valor abre a porta para que Portugal saia do PDE aplicado ao país desde 2009, por ser inferior não só ao valor de referência de 3,0% previsto no Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), mas também da meta mais exigente, de um défice de 2,5% do PIB, definida para o país aquando do encerramento do processo de aplicação de sanções.

No seguimento da divulgação deste número, Pierre Moscovici, comissário europeu dos Assuntos económicos, proferiu declarações que vão ao encontro precisamente da possibilidade de Portugal poder sair em breve do procedimento por défice excessivo. “Durante a crise, mais de dez países estavam sob procedimento por défice excessivo, agora restam três. Portugal sairá em breve, a França em 2017 e a Espanha em 2018”, declarou o comissário.

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Novo Banco: “É o momento de o Governo explicar o que está a pensar fazer”

Catarina Martins critica o Governo por seguir as recomendações da Comissão Europeia. Diz que o BE não participa na lógica de "limpar bancos privados para os voltar a entregar aos privados".

O Novo Banco vai ser vendido ao Lone Star, mas oficialmente ainda não foram conhecidos os detalhes da operação. Catarina Martins critica a operação, sublinhando que sempre foi contra a lógica de limpar bancos privado para os devolver aos privados. A líder do Bloco de Esquerda aguarda agora que o Governo explique os contornos do negócio.

“Há exigências da Comissão Europeia (CE) que o BE não acompanha. A CE tem dados os piores conselhos ao país”, começou por afirmar Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, notando que “o BE já disse ao Governo que cá está para defender o interesse público”. Na perspetiva do BE, vender o Novo Banco, vai contra o interesse público.

O Estado deverá vender 75% à Lone Star, mantendo os restantes 25% mas sem ter qualquer palavra a dizer. “Participar num banco sem ter poder, o BE já disse que é errado. Vai contra o interesse público. Faremos tudo para defender o interesse público“, rematou a responsável do BE em declarações transmitidas pela SIC Notícias.

O Governo tem de explicar o que vai fazer agora, diz Catarina Martins, salientando que não é “o BE que vai divulgar números que o Governo não quis divulgar”.

O Governo recebeu os vários partidos com assento parlamentar para os informar sobre o processo de venda, tendo apontado os valores em questão nesta operação. No entanto, não os comunicou oficialmente. O Novo Banco vai ser vendido por um valor simbólico. Catarina Martins diz que não se pode continuar a “limpar bancos privados para os voltar a entregar aos privados”.

Está na altura do Governo dar explicações ao país“, acrescentou. Questionada sobre se se irá levar o tema da venda do Novo Banco ao Parlamento, Catarina Martins limitou-se a dizer que “é um tema que será debatido”. E aumentará a tensão entre o BE e o Governo? “As tensões existem e são conhecidas. Eram conhecidas as tensões em torno do sistema financeiro“, rematou.

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Lone Star ganha milhões com ativos da banca em Espanha

O fundo norte-americano gastou 930 milhões a comprar ativos imobiliários da banca espanhola. Agora, através de uma oferta pública, colocou-os em bolsa. Foi um sucesso.

A Lone Star, que está prestes a adquirir o Novo Banco em Portugal, está a ganhar milhões com a banca no país vizinho. Avançou com a colocação em bolsa dos ativos imobiliários que adquiriu às instituições financeiras espanholas, numa operação bastante concorrida. A oferta pública de venda (OPV) da Neinor Homes é já a maior estreia em bolsa de sempre de uma promotora imobiliária na Europa.

A Neinor Homes é uma promotora imobiliária que foi criada com os ativos do Kutxabank, os quais a Lone Star comprou em novembro de 2014 por um montante de 930 milhões de euros, investimento que foi crescendo com a aquisição de novas construções nos últimos anos. Menos de três anos depois, o fundo norte-americano está a monetizar o investimento através do mercado de capitais.

Foram colocadas em bolsa ações representativas de 60% do capital da Neinor Homes, ficando a posição da Lone Star reduzida a 40%. Nesta OPV, as ações foram oferecidas a 16,46 euros, cada. E na estreia na bolsa de Bilbao, dispararam, para gáudio tanto dos 150 investidores que participaram, como da Lone Star.

À cotação atual da Neinor Homes, de 18 euros (após uma subida de quase 10%) a nova cotada espanhola está avaliada em 1.424 milhões de euros. Os 60% que a Lone Star renderam cerca de 750 milhões, sendo que a posição que o fundo norte-americanos mantém apresentam um valor de mercado de 570 milhões.

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Governo vai rever meta do PIB para perto de 2%

O Governo vai rever em alta a meta do PIB em 2017 de 1,5% para perto de 2%, graças ao final do ano passado. Centeno adiantou que o preço de uma solução para os NPLs será de cinco mil milhões de euros.

Em Londres, na sede da Bloomberg, o ministro das Finanças português aproveitou para dar as boas novas: o Governo vai rever em alta a meta do crescimento económico em 2017. No Orçamento do Estado para 2017 o Executivo estimou uma subida de 1,5% do PIB, mas o surpreendente quarto trimestre de 2016 implicar uma taxa de crescimento de 1% no primeiro trimestre de 2017. Isso vai permitir ao Governo atualizar a meta para perto de 2%, anunciou Mário Centeno.

O efeito de ‘carry-over’ (é a contribuição que o crescimento de um ano dá à atividade económica do ano seguinte) dos últimos meses de 2016 vão beneficiar os primeiros meses de 2017. É essa a expectativa de Centeno que revelou ainda ter sinais de que no primeiro trimestre a atividade económica continua a acelerar. Em termos homólogos, o primeiro trimestre deste ano ficará “claramente” acima de 2%, segundo as palavras do ministro das Finanças, citadas pela Bloomberg.

Centeno referiu que as projeções atuais para o total do ano do Governo vão ser revistas e serão “certamente” superiores a 1,5%. Em entrevista à Bloomberg, o titular da pasta das Finanças tinha aproveitado o momento para fazer um retrato da situação económica portuguesa: “Portugal está a gerar superavits orçamentais, em torno de 2%”, notou, acrescentando que em 2017 o país vai gerar “um superavit perto de 3%”.

“Estamos em posição de sair do PDE [Procedimento por Défices Excessivos] e isto vai ser uma melhoria na situação de Portugal e na sua credibilidade”, garantiu Centeno, enviando desta forma uma mensagem para os mercados que têm pressionado mais os juros da dívida portuguesa em relação aos juros da dívidas dos restantes países europeus. A taxa de juro da dívida a 10 anos está acima dos 4%.

Prevê-se que a atualização desta meta do Produto Interno Bruto para 2017 seja feita no Programa Nacional de Reformas que o Governo terá de entregar no Parlamento no final de abril e também no Programa de Estabilidade que terá entregar em Bruxelas na mesma altura.

Os problemas da banca: 5.000 milhões de euros para o crédito malparado

Mário Centeno adiantou ainda que o Governo quer uma solução sistémica para o crédito malparado (NPLs), reforçando a ideia de que os bancos estão agora numa posição melhor para reagir a uma possível solução nesta área. O ministro das Finanças referiu que o nível de NPLs estão a descer. “Na nossa opinião uma solução que traga para o sistema financeiro cerca de cinco mil milhões de euros fará com que a prazo se consiga resolver o problema”, afirmou o ministro das Finanças.

Para já o Executivo tem ainda de finalizar o processo de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, o que deverá acontecer esta quinta-feira, com os 2,5 mil milhões de euros de dinheiro público a chegar aos cofres do banco público. Além disso, segundo António Costa, o processo de venda do Novo Banco será finalizado ainda esta semana com a venda à Lone Star a entrar nos últimos momentos de negociação.

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Depois do Note 7, vem aí um novo telemóvel da Samsung

É o dia D para a Samsung. A empresa sul-coreana vai apresentar o primeiro telemóvel após o escândalo das baterias do Note 7. O que esperar do Galaxy S8, o próximo topo de gama da marca?

Agora é a vez da Samsung. Depois de ultrapassar o semestre mais complicado da sua história, a marca sul-coreana está de regresso e vai apresentar, esta quarta-feira, um novo telemóvel topo de gama, o Galaxy S8. É o primeiro aparelho da marca a ver a luz do dia desde o escândalo das baterias defeituosas do Galaxy Note 7 que, estimam os analistas da Bloomberg, terá custado mais de seis mil milhões de dólares aos cofres do conglomerado.

A empresa tem agora oportunidade de fazer cicatrizar a confiança ferida dos consumidores e vai pôr no mercado um telemóvel que, segundo informações veiculadas pela imprensa internacional, aposta em dois grandes pilares: um desenho elegante e uma nova assistente pessoal, a Bixby. As expectativas estão em níveis máximos. E, para a Samsung, é imperativo corresponder ou, no limite, superá-las.

As fugas de informação surgiram em catadupa no último par de meses. Fazendo fé, o Samsung Galaxy S8 deverá ter duas versões com ecrãs de 5,7 e 6,2 polegadas de diâmetro. Esta última deverá chamar-se Galaxy S8+ (ou S8 Plus) e, a confirmarem-se as informações, serão dois modelos de grande dimensão, já perto do conceito de phablet — isto é, um telemóvel grande com características de um tablet pequeno.

No entanto, a dimensão final dos dois modelos não deverá ser muito superior ao que o segmento dos dispositivos móveis já nos habituou. A diferença far-se-á sentir, antes, no tamanho do ecrã e não tanto no do modelo: a marca terá eliminado as margens laterais tanto quanto pôde, pelo que o Galaxy S8 deverá incluir, assim, um grande ecrã curvo AMOLED [cores vivas e brilhantes] que ocupa uma generosa percentagem da parte frontal do aparelho.

É tido como muito provável que o habitual botão físico a meio do telemóvel seja substituído por um botão virtual no ecrã. A Samsung também deverá passar para a parte traseira o sensor de impressões digitais, um posicionamento característico dos anteriores Nexus e do novo Google Pixel, e que era também uma característica forte de alguns modelos mais musculados da Huawei. Junto ao sensor, terá uma câmara de, alegadamente, 12 megapixels. A das selfies deverá ter oito megapixels.

No campo das baterias, o calcanhar de Aquiles do Note 7, a Samsung deverá apostar em qualquer coisa como 3.000 mAh [miliampere hora] no modelo menor e 3.500 mAh no modelo maior — capacidades, ainda assim, superiores às do iPhone 7 Plus. O principal foco será, de longe, a segurança. Aqui não há lugar para grandes aventuras e a Samsung aprendeu-o da pior maneira.

Espera-se que inclua o mais recente processador da Qualcomm, o potente Snapdragon 835. Deverá ser à prova de água, com versões de 64, 128 e, possivelmente, 256 GB de espaço de armazenamento. Sobre se terá ou não entrada para auscultadores, os rumores apontaram nos dois sentidos mas as últimas imagens que foram postas a circular parecem indicar que vai poder continuar a ligar os seus auscultadores ao Galaxy S8 como sempre fez com outros telemóveis. Isto por mais um ano, pelo menos.

Ao nível do software, é praticamente certo que o Galaxy S8 trará instalado o Android Nougat, a última versão do sistema operativo da Google.

Olá, Bixby

A Bixby é o trunfo da Samsung para concorrer contra os assistentes virtuais da Google, Microsoft, Apple e Amazon. A empresa já confirmou que o Galaxy S8 vai ter mesmo um botão físico para invocar a assistente. Segundo a marca, a funcionalidade permitirá novas formas de interagir com o dispositivo, sempre numa lógica de que é o telemóvel que tem de se adaptar ao utilizador e não o contrário.

Embora a marca esteja a passar a mensagem de que é uma tecnologia integralmente nova, uma fonte próxima indicou ao The Wall Street Journal que a Bixby é, no fundo, uma evolução do S Voice, um assistente básico que a Samsung outrora incluía em vários modelos desde o lançamento do Galaxy S3. Mas nunca fiando, até porque a firma adquiriu, no ano passado, a Viv Labs, uma promissora empresa de inteligência artificial.

Citada pelo The Telegraph, fonte da Samsung indicou que, num assistente virtual, “o interface tem de ser suficientemente natural e intuitivo para nivelar a curva de aprendizagem [do utilizador], independentemente do número de funções que sejam adicionadas”. “A Bixby é o resultado continuado desse esforço”, acrescentou. De acordo com o jornal britânico, a funcionalidade será gradualmente adicionada aos demais produtos que a Samsung for lançando nos próximos tempos.

Esta aposta acontece numa altura em que a Google, que fornece o sistema operativo à Samsung, também quer expandir o seu próprio assistente. A gigante tecnológica tem intenções de pôr a ferramenta na maioria dos telemóveis. Por isso, neste segmento, as empresas entrarão em concorrência direta.

Chega tarde, mas bem

O lançamento desta quarta-feira, 29 de março, chega tarde. A marca costuma atualizar a gama Galaxy S no Mobile World Congress, a maior feira de dispositivos móveis do mundo, que decorreu no mês passado, em Barcelona (Espanha). Não este ano. Os responsáveis do conglomerado sul-coreano fizeram questão de dar mais um tempo para garantir que tudo corre bem com o Galaxy S8. Um problema, por mais pequeno que seja, poderia ter consequências irreparáveis na credibilidade da marca.

Ainda assim, esta parece ser uma boa altura para a Samsung se relançar no mercado. Analistas citados pelo Financial Times indicam que o Galaxy S8 é um telemóvel promissor, capaz de pôr a empresa a competir em força com a rival Apple e, muito provavelmente, reanimar o mercado global dos smartphones (que parece ter adormecido no último trimestre de 2016).

É que, como recorda o The Wall Street Journal, a Samsung garantia a maior quota de mercado até setembro do ano passado. Nos últimos três meses de 2016, foi novamente ultrapassada pela fabricante do iPhone, algo que não acontecia desde 2014. De acordo com dados da consultora Counterpoint Research, a Apple fechou o quarto trimestre do ano com uma “fatia” de 17,8% do mercado, seguida de perto pela Samsung, com 17,7%. Em terceiro, a Huawei, com 10,2%.

Com tudo isto, não é de estranhar que as expectativas estejam mesmo em alta. Resta saber se a Samsung consegue ou não surpreender, pois só isso conseguirá fazer com que o público esqueça de vez as explosões do Note 7 e, mais recentemente, a detenção do vice-chairman na Coreia do Sul, Lee Jae-yong, indiciado por corrupção num escândalo político que se alastra mesmo até ao Governo. Ainda não se sabe o preço do Galaxy S8, mas tudo vai ficar em pratos limpos esta tarde: os eventos de lançamento vão decorrer nos Estados Unidos e no Reino Unido. O ECO está em Londres para acompanhar o lançamento.

O ECO viajou para Londres a convite da Samsung Portugal.

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Capitalização da Caixa fechada quinta-feira

  • Margarida Peixoto
  • 29 Março 2017

A injeção de capital público, no valor de 2,5 mil milhões de euros, vai ser concretizada esta quinta-feira. Ministro das Finanças diz que CGD poderá agora lidar com o crédito malparado.

A capitalização da Caixa Geral de Depósitos ficará concluída esta quinta-feira, com os 2,5 mil milhões de euros de dinheiro público a chegar aos cofres do banco, confirmou fonte oficial do Ministério das Finanças, ao ECO. Mário Centeno, ministro das Finanças, frisou hoje numa entrevista à Bloomberg que a concretização deste processo será fundamental para começar a resolver o problema do crédito malparado na banca.

A conclusão da capitalização “vai tornar muito mais fácil à Caixa lidar com o crédito malparado. A Caixa tem cerca de um terço do crédito malparado e agora já tem os meios para lidar com isso”, frisou o ministro Mário Centeno. Na entrevista, o governante referiu que a operação de injeção dos 2,5 mil milhões de euros seria concretizada “hoje”, mas foi um lapso, conforme clarificou o gabinete de imprensa, ao ECO. A operação será concretizada amanhã.

Na entrevista, Centeno fez questão de frisar que em 2015 o país foi capaz de atrair investimento estrangeiro para o seu sistema bancário, “dos quatro continentes”.

A falar num palco internacional, Mário Centeno aproveitou para promover a economia portuguesa e anunciar que o Executivo vai rever a meta de crescimento do PIB para um valor em torno de 2%.

Questionado sobre o potencial impacto do Brexit, Centeno defendeu que não vê riscos de desintegração da união monetária e sublinhou que o conjunto do euro está numa tendência de melhoria, tanto em termos orçamentais como de atividade económica. “Seremos capazes de lidar com isto”, disse.

Para Centeno, o Brexit deve ser visto com uma “oportunidade” para “que os líderes da Europa entendam que precisam de dar um passo em frente e completar a união bancária.”

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Investidores do BES pedem à Concorrência europeia para travar venda do Novo Banco

  • Lusa
  • 29 Março 2017

Consórcio para Defesa dos Investidores do BES afirma que "o Governo não pode vender o que não é seu nem do Estado" e que "o objetivo da resolução falhou em toda a linha”.

Cerca de 400 pequenos investidores do Banco Espírito Santo (BES) vão pedir a intervenção da Direção Geral da Concorrência da União Europeia para travar a venda do Novo Banco pelo Governo português ao fundo norte-americano Lone Star.

Segundo um comunicado da MRA Advogados (Miguel Reis & Associados), o Consórcio para Defesa dos Investidores do BES (CDIBES) afirma que “o Governo não pode vender o que não é seu nem do Estado” e que “o objetivo da resolução falhou em toda a linha” e admite levar a situação “escandalosa” ao Tribunal de Justiça.

Os investidores lembram que o Novo Banco “é um banco de transição“, constituído por iniciativa do Banco de Portugal, para operar a resolução do Banco Espírito Santo, sendo o seu único acionista o Fundo de Resolução bancário.

Os investidores recordam ainda que este fundo recebeu 4.900 milhões de euros de ajuda do Estado, em forma de empréstimo, com o qual integrou o capital social do banco de transição, e que este valor foi alocado provisoriamente ao Fundo de Resolução, devendo por isso ser devolvido ao erário público.

O CDIBES argumenta que “o Novo Banco não é dono, a nenhum título”, nem do negócio bancário do ex-BES nem dos imóveis e dos ativos, passivos e elementos extrapatrimoniais que foram colocados sob a sua gestão pela autoridade de resolução.

“A eventual venda do Novo Banco não pode implicar a venda do que não lhe pertence, porque não comprou nem pagou, tendo sido tudo objeto de um confisco”, lê-se no comunicado. O documento refere ainda que estes investidores são autores em ações judiciais coletivas e em ações individuais.

No que diz respeito a ações coletivas, explica que estão pendentes duas, uma no Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa para impugnar a medida de resolução de 3 de agosto de 2014, e outra para impugnar a deliberação do Banco de Portugal, de 29 de dezembro de 2015.

Foram também interpostos recursos de reenvio prejudicial para o Tribunal de Justiça e, ainda no plano das ações coletivas, foram igualmente instaurados dois inquéritos judiciais “visando a prestação de contas dos bens e valores desviados” do BES “e uma providência cautelar visando evitar a venda do Novo Banco, com o património que não lhe pertence, enquanto não forem prestadas contas”.

Os investidores acusam o Fundo de Resolução de ter alterado os estatutos do Novo Banco, “sem nada dizer a ninguém e, mais grave do que isso, ocultando essa operação”.

“Vê-se no registo comercial que a 8 de setembro de 2014 o acionista único do Novo Banco – Fundo de Resolução – alterou os estatutos, eliminando do objeto social a frase ‘permitir uma posterior alienação dos referidos ativos, passivos, elementos extrapatrimoniais e ativos sob gestão para outra ou outras instituições de crédito'”, refere o comunicado.

Além disso, na mesma deliberação, o acionista único do Novo Banco efetuou outra alteração nos estatutos que passaram a dizer que em caso de alienação da totalidade do capital, o banco continuaria a sua existência, deixando de ser banco de transição, uma mudança que, segundo os investidores em causa, foi feita para “facilitar a apropriação de dinheiros públicos de elevadíssimo valor por parte de um ‘comprador'”.

“Esta mudança descaracteriza completamente a medida de resolução de 3 de agosto de 2014, transformando-se num verdadeiro assalto ao Banco Espírito Santo, com total prejuízo para os seus investidores”, criticam.

Além de exigir “uma posição inequívoca da Direção Geral da Concorrência”, a CDIBES sublinha que vai avançar com “todas as ações” e que levará “esta escandalosa situação ao Tribunal de Justiça”.

Na terça-feira, o primeiro-ministro, António Costa, revelou que o Governo tem a expectativa de concluir a venda do Novo Banco até ao final desta semana.

O Novo Banco é o banco de transição que ficou com os ativos menos problemáticos do Banco Espírito Santo (BES), alvo de uma intervenção das autoridades em 03 de agosto de 2014, e que está em processo de venda. Desde fevereiro que o Governo está a negociar a venda do Novo Banco em exclusivo com o fundo norte-americano Lone Star.

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ADSE deve alargar inscrições a partir de maio, diz FESAP

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 29 Março 2017

A ADSE deverá começar a receber novas inscrições em maio, abrangendo nomeadamente os trabalhadores com contrato individual de trabalho, avança a frente sindical.

O acesso à ADSE deverá ser alargado a partir de maio, abrangendo nomeadamente trabalhadores com contrato individual de trabalho. A informação consta de um comunicado da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP), que esteve reunida com o presidente do Conselho Diretivo da ADSE.

“Relativamente ao novo regulamento, o qual estabelecerá quais serão os benefícios e quem serão os beneficiários da ADSE, apesar de já com algum atraso, deverá ser concluído durante o mês de abril, de modo a que, a partir de maio, possam realizar‐se novas inscrições, nomeadamente para os trabalhadores que desempenham funções na Administração Pública em regime de Contrato Individual de Trabalho, como é o caso de milhares de trabalhadores dos hospitais EPE“, adianta o comunicado.

O novo regulamento deverá estender os serviços da ADSE a “jovens entre os 25 e os 30 anos, filhos de beneficiários, e que façam parte do agregado familiar destes”, “mediante o pagamento de uma determinada quantia”, indica ainda a FESAP. Porem, a federação liderada por José Abraão discorda deste último ponto, “uma vez que essas situações estão, em regra, ligadas a situações de fragilidade socioeconómica, pelo que, para esses, sendo a ADSE um sistema solidário, deveria ser possível aceder gratuitamente aos serviços prestados sem qualquer contrapartida financeira que não os descontos que são feitos pelo ascendente beneficiário a quem se encontra ligado, descontos esses que, diga‐se, são já muito elevados”, refere.

Falta ainda saber até que idade poderão os cônjuges de beneficiários inscrever-se na ADSE mas a FESAP espera “que esse limite venha a situar‐se bastante abaixo dos 60 anos, uma vez que, possibilitar novas inscrições até uma idade em que, claramente, as necessidades de cuidados e assistência médica são manifestamente maiores, não contribuirá para melhorar a sustentabilidade do sistema”, diz.

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Em 2031 Portugal terá menos de dez milhões de cidadãos

O número de jovens diminuirá de 1,5 para 0,9 milhões. Portugal perderá população, dos atuais 10,3 para 7,5 milhões de pessoas, ficando abaixo do limiar de 10 milhões em 2031.

Portugal perderá população, dos atuais 10,3 para 7,5 milhões de pessoas, ficando abaixo do limiar de 10 milhões em 2031″, refere o relatório “Projeções de População Residente” divulgado esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística. O número exato da população projetada para 2031 é de 9 976 827. As projeções referem-se ao período de 2015-2080 e foram realizadas em três hipóteses, uma pessimista, uma central e uma otimista. “Os resultados obtidos não devem ser entendidos como previsões, mas sim lidos com um caráter condicional ‘se x então y’, uma vez que são condicionados” por vários fatores, explica o INE no destaque.

Fonte: INE.

De acordo com o cenário central, daqui a 14 anos a população residente em Portugal será inferior a 10 milhões. O número de jovens diminuirá de 1,5 para 0,9 milhões enquanto que o número de idosos passará de 2,1 para 2,8 milhões. Como resultado da evolução destas duas faixas etárias da população, “o índice de envelhecimento mais do que duplicará, passando de 147 para 317 idosos, por cada 100 jovens, em 2080”, indica o INE. A projeção revela que só em 2060 é que essa tendência vai estabilizar.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, estas tendências são generalizadas em todas as regiões do país. Fruto destas mudanças, a população em idade ativa diminuirá de 6,7 para 3,8 milhões de pessoas em 2080. “O índice de sustentabilidade (quociente entre o número de pessoas com idades entre 15 e 64 anos e o número de pessoas com 65 e mais anos) poderá diminuir de forma acentuada, face ao decréscimo da população em idade ativa, a par do aumento da população idosa”, explica o INE no destaque. Este índice vai passar de 315 pessoas (em 2015) para 137 pessoas em idade ativa, por cada 100 idosos, em 2080.

Apesar de os cenários traçarem diferentes quedas, uma coisa é certa: a população vai diminuir nas próximas décadas em Portugal. “Esta tendência de decréscimo populacional está presente nos resultados de todos os cenários de projeção considerados”, revela o INE. No pior cenário traçado a população residente em Portugal atingirá os 5,8 milhões de cidadãos em 2080. “O decréscimo de população entre 2015 e 2080 surge como uma tendência transversal a todas as regiões NUTS II no cenário central, verificando-se a redução mais acentuada na região Norte e uma quase manutenção do número de residentes no Algarve”, explica o destaque, referindo que, “em consequência, a região Norte deixaria de ser a região com mais população residente a meio da década de 50, passando a Área Metropolitana de Lisboa a ser a região mais populosa”.

(Notícia atualizada às 11h23)

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Comissão Europeia chumba fusão do Deutsche Börse e do London Stock Exchange

  • ECO
  • 29 Março 2017

A Comissão Europeia bloqueou a fusão entre a bolsa alemã Deutsche Börse e a bolsa inglesa London Stock Exchange Group, porque tal iria criar um "monopólio" nos mercados.

A proposta de fusão entre a bolsa inglesa London Stock Exchange (LSE) e a bolsa alemã Deutsche Böerse AG foi chumbada esta quarta-feira pela Comissão Europeia, sob perigo de que se criasse um “monopólio” nos mercados que colocaria em risco os interesses dos investidores na Europa e no resto do mundo.

Margrethe Vestager, comissária europeia da concorrência, acrescentou que a junção das duas bolsas viria a “reduzir consideravelmente a concorrência” a nível europeu e mundial. Isto porque as duas bolsas controlam os mercados de ações da Alemanha, Itália e Reino Unido, bem como muitas das casas de compensação europeias.

“A economia europeia depende do bom funcionamento dos mercados financeiros”, afirmou a comissária, acrescentando: “Isso é importante não só para os bancos e outras instituições financeiras. Toda a economia beneficia quando as empresas conseguem reunir capital em mercados financeiros competitivos”.

Já no final do mês passado a LSE antecipava o falhanço na fusão, cujo processo já se vinha a arrastar há mais de um ano. Na altura, a Comissão Europeia exigia à bolsa de Londres que desinvestisse da MTS, uma plataforma de negociação eletrónica. A bolsa britânica disse, num comunicado citado pela Bloomberg, que não o faria nem apresentaria nenhuma alternativa, e agora a Comissão Europeia confirma as perspetivas e impede a fusão porque as partes interessadas “falharam em apresentar soluções exigidas para responder às preocupações de concorrência” da Comissão Europeia.

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EUA reforça trocas comerciais com a UE em 2016

O medo de que Trump possa levar os EUA para o proteccionismo ainda não teve efeitos em 2016. Os Estados Unidos continuam a ser o principal parceiro comercial dos Estados-membros europeus.

Em ano de eleições presidenciais, os Estados Unidos reforçaram a quota de mercado nas trocas comerciais com a União Europeia, consolidando a posição de maior parceiro comercial. Depois de, no início do século, o comércio entre a UE e os EUA ter diminuído significativamente — evolução simultânea a uma subida significativa da China –, as empresas norte-americanas representaram 17,7% das trocas comerciais europeias em 2016, face aos 14,9% da China. A completar a lista de países com maior ligação aos Estados-membros está a Suíça, a Rússia, a Turquia e o Japão, segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Eurostat.

Fonte: Eurostat

O próprio gabinete de estatística europeu admite que as tendências dos parceiros comerciais, nos últimos anos, não têm seguido um padrão. Desde 2008 que se verificam ligeiras subidas ou descidas, com poucas mudanças. Uma dessas diferenças verificou-se nas trocas comerciais com a Rússia que diminuíram bastante depois de 2014, ano em que ocorreu a crise geopolítica da Crimeia (Ucrânia). Nessa altura, a União Europeia impôs sanções aos russos (que ainda se mantêm), o que tem prejudicado desde então as trocas comerciais com a Rússia. A quota já chegou a ser de 10%, mas está neste momento nos 5,5%.

  • Estados Unidos da América: 610 mil milhões de euros, 17,7% da quota das trocas comerciais com a União Europeia;
  • China: 515 mil milhões de euros, 14,9%;
  • Suíça: 264 mil milhões de euros, 7,6%;
  • Rússia: 191 mil milhões de euros, 5,5%;
  • Turquia: 145 mil milhões de euros, 4,2%;
  • Japão: 125 mil milhões de euros, 3,6%;

Uma tendência óbvia, num período temporal mais vasto, é o ganho de importância por parte das empresas chinesas. Segundo o Eurostat, a quota da China quase triplicou desde 2000, passando dos 5,5% para os 14,9% em 2016. Portugal, no entanto, tem Espanha, França e Alemanha como os principais destinos das exportações, sendo que o mesmo acontece nas importações.

O Reino Unido, que está prestes a entrar no processo de negociação para sair da União Europeia, importa principalmente da Alemanha (representam 14% das importações britânicas), dos Estados Unidos (9%) e da China (9%). O principal destino das exportações britânicas são os Estados Unidos (representam 15% do total das exportações), seguidos da Alemanha (11%) e França (6%). Os britânicos têm das mais reduzidas percentagens, tanto ao nível de exportações como de importações, de exposição ao mercado único europeu, em comparação com os restantes Estados-membros.

O equipamento de transportes e maquinaria foram os bens mais transacionados pela União Europeia, seguido pela categoria de outros bens manufaturados e os químicos. Os combustíveis representam uma pequena parte das exportações dos Estados-membros, mas o mesmo não acontece ao nível das importações onde a percentagem é de 15%.

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BCP continua a valorizar. Está em máximos de dezembro

Ações do banco liderado por Nuno Amado já recuperaram totalmente do aumento de capital e segue em máximos de dezembro de 2016. BCP tem rating de sustentabilidade social "E+", igual ao do Santander.

As ações do BCP avançam esta quarta-feira pela terceira sessão seguida e renova máximos anteriores ao aumento de capital de 1.300 milhões de euros que o banco anunciou em janeiro.

Com um ganho de 1,72%, os títulos do BCP negoceiam nos 0,1888 euros, a cotação mais elevada desde dezembro do ano passado, acentuando a recuperação de valor depois de o reforço de capital concluído em fevereiro ter provocado uma razia no título com a emissão de 14 mil milhões de novas ações.

Os analistas do CaixaBI retomaram na semana passada a cobertura sobre o BCP, atribuindo um preço-alvo de 0,25 euros. Face à cotação atual, as ações apresentam-se com um potencial de valorização de 32%. Desde o início do ano, as ações avançam pouco mais de 2%.

BCP ganha

Entretanto, o BCP recebeu um rating de sustentabilidade de “E+” da Standard Ethics Ratings, que avalia o nível de cumprimento de práticas de responsabilidade social e de governo da sociedade. Tem o mesmo nível de rating de bancos como o Santander, CaixaBank, Lloyds ou Commerzbank.

Ainda assim, é um rating que fica abaixo do nível “EE-“, acima do qual a Standard Ethics indica existir um bom nível de compliance.

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