Hoje nas notícias: CP, IRS e fim das penhoras

  • ECO
  • 3 Setembro 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O dia fica marcado pelas notícias da CP, que assinou um protocolo para alugar quatro comboios à espanhola Renfe e estabeleceu como objetivo chegar às principais cidades espanholas. No campo político, duas novidades: o Bloco de Esquerda vai propor o fim do regime dos residentes não habituais já em 2019 e o PS vai propor que o Fisco e a Segurança Social deixem de penhorar a primeira habitação para pagar dívidas. Na banca, continuam as conversações para decidir o futuro de uma possível lista única de oposição a António Tomás Correia para a liderança do Montepio Geral – Associação Mutualista.

CP aposta no mercado ibérico

A CP assina, esta segunda-feira, em Madrid, um protocolo com a Renfe para alugar quatro comboios a diesel à operadora espanhola. A transportadora portuguesa pretende, assim, dar resposta à liberalização do transporte ferroviário de passageiros, que terá lugar a 1 de janeiro de 2019. O objetivo, segundo disse Carlos Gomes Nogueira, presidente da CP, numa conferência que decorreu em julho no Parlamento, é que os comboios da CP possam chegar em poucas horas até Madrid, Barcelona, Valência e Badajoz. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Oposição a Tomás Correia ainda admite lista única no Montepio

Os opositores de António Tomás Correia na Associação Mutualista Montepio Geral, que em 2015 formaram várias listas candidatas à liderança da instituição, vão reunir-se nas próximas semanas para definir como irão às próximas eleições. Fernando Ribeiro Mendes, atual administrador que entrou em diferendo com Tomás Correia, é, para já, o único que já avançou como candidato. Mas os candidatos que tinham sido opositores em 2015 ainda poderão vir a apoiá-lo para formar uma lista única de oposição. A decisão terá de ser tomada até à segunda semana de setembro, já que, depois disso, só resta um mês para a formalização e recolha das assinaturas necessárias para a oficialização de candidatos. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

PS vai propor fim das penhoras de casas

O PS vai apresentar uma proposta para impedir que as casas de primeira habitação sejam penhoradas como forma de pagamento de dívidas ao Fisco e à Segurança Social. A medida consta do projeto de lei de bases da habitação, apresentado este ano pela deputada Helena Roseta, e será proposto num projeto à parte, que deverá contar com o apoio do Bloco de Esquerda e do PCP. Leia a notícia completa no Correio da Manhã.

Bloco quer fim do regime dos residentes não habituais em 2019

O Bloco de Esquerda vai propor o fim do regime fiscal dos residentes não habituais já a partir de 2019, impedindo que mais cidadãos possam obter o estatuto para poderem pagar um IRS de 20% independentemente do rendimento que auferem, ou de 0% no caso de alguns pensionistas. A medida será apresentada juntamente com as propostas de alteração ao projeto do Orçamento do Estado para o próximo ano. Para já, não há sinais de que o PS venha a apoiar a proposta, ainda que haja socialistas que defendem uma revisão desta legislação. O Bloco quer, contudo, que o regime seja mesmo revogado. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Interior só atrai 25% dos grandes investimentos

Nos últimos dez anos, foram assinados e apoiados 443 grandes projetos de investimento negociados pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP). Contudo, só 117 (o equivalente a 26,4% do total) foram para o interior, enquanto quase 74% ficaram no litoral. Também no que diz respeito aos valores de investimento há uma disparidade negativa entre litoral e interior. Entre 2008 e o primeiro semestre deste ano, o investimento no interior totalizou 1,8 mil milhões de euros, enquanto no litoral se aproximou dos 4,9 mil milhões. Leia a notícia completa no Diário de Notícias.

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BE quer acabar com IRS especial para estrangeiros

  • ECO
  • 3 Setembro 2018

Mariana Mortágua diz que a decisão do partido está tomada. Será uma das propostas de alteração ao projeto do Orçamento do Estado para 2019.

O Bloco de Esquerda (BE) vai propor o fim do regime fiscal dos residentes não habituais (RNH). Mariana Mortágua diz, ao Público (acesso condicionado), que a decisão do partido está tomada, mas vai surgir quando forem apresentadas as propostas de alteração ao projeto do Orçamento do Estado para 2019. Apoio do PS não está garantido.

A deputada bloquista defende um ponto final ao regime em vigor. Diz que está por provar a eficácia de um instrumento que “dá a alguém o direito de não pagar os impostos que o resto da população paga”, seja quando os pensionistas ficam isentos de IRS, seja quando os trabalhadores dependentes ou independentes que vieram à boleia deste incentivo (estrangeiros ou portugueses) beneficiam de uma taxa especial de IRS de 20% (independentemente dos rendimentos).

"Temos de medir, enquanto sociedade, se de faz sentido haver pessoas a pagar IRS de 20% quando o resto dos trabalhadores paga o seu IRS de acordo com a tabela geral. ”

Mariana Mortágua

Deputada do BE

O Público lembra que o ministro das Finanças, Mário Centeno, já admitiu estudar uma “solução” para resolver as situações em que os pensionistas de outros países ficam completamente isentos de IRS, como é o caso dos suecos e finlandeses. No entanto, nunca falou em revogar a medida, que é o defende o BE.

“Temos de medir, enquanto sociedade, se de faz sentido haver pessoas a pagar IRS de 20% quando o resto dos trabalhadores paga o seu IRS de acordo com a tabela geral. Temos as maiores dúvidas sobre a eficácia deste regime – as maiores – e até agora o Governo não foi capaz de as esclarecer”, afirma, dizendo que o RNH está a ser usado como forma de planeamento fiscal.

Além do RNH, Mortágua deixa também críticas à recente proposta de António Costa, primeiro-ministro, para atrair os emigrantes que nos últimos anos saíram do país.

A medida, diz Mortágua, assume que as pessoas “são atraídas por questões fiscais, quando na verdade aquilo que atrai as pessoas é o próprio valor dos salários e as condições de trabalho. E em segundo lugar cria uma desigualdade e uma potencial injustiça com os trabalhadores a residir em Portugal que, auferindo os mesmos rendimentos ou até rendimentos inferiores, pagam todos os seus impostos”.

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Incêndio destruiu Museu Nacional do Rio de Janeiro

  • Lusa
  • 3 Setembro 2018

O museu detinha um acervo composto por mais de 20 milhões de itens. Michel Temer, presidente do Brasil, fala em perda "incalculável".

Um incêndio de grandes proporções que deflagrou no domingo destruiu o Museu Nacional no Rio de Janeiro, Brasil, que corre agora o risco de desabamento, segundo o portal de notícias GloboNews.

“O arquivo histórico do museu, de 200 anos de história do país, foi totalmente destruído”, disse o vice-diretor do museu, Luiz Fernando Dias Duarte, pouco depois de os bombeiros terem lançado um alerta para o risco de desabamento do Museu Nacional, em consequência do incêndio que não causou vítimas, avançou a GloboNews.

O Presidente do Brasil, Michel Temer, já reagiu, em comunicado: “Incalculável para o Brasil a perda do acervo do Museu Nacional. Hoje é um dia trágico para a museologia do nosso país. Foram perdidos duzentos anos de trabalho, pesquisa e conhecimento. O valor para a nossa história não se pode mensurar, pelos danos ao prédio que abrigou a família real durante o Império. É um dia triste para todos brasileiros”.

Antes, o Ministério da Educação já havia lamentado as consequências do incêndio no Museu Nacional “criado por D. João VI e que completa 200 anos este ano”.

"Incalculável para o Brasil a perda do acervo do Museu Nacional. Hoje é um dia trágico para a museologia do nosso país. Foram perdidos duzentos anos de trabalho, pesquisa e conhecimento. ”

Michel Temer

Presidente do Brasil

O mesmo ministério sublinhou que serão feitos todos os esforços para auxiliar a Universidade Federal do Rio de Janeiro, que geria o museu, no que for necessário para a recuperação do património histórico.

A reitoria da universidade indicou que o incêndio começou por volta das 19:30 (23:30 em Lisboa) e que não há registo de vítimas.

O Ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, afirmou que um contrato de revitalização do Museu Nacional foi assinado em junho, mas não houve tempo para que o projeto pudesse acontecer e para que a “tragédia” fosse evitada.

Segundo o governante, citado pela GloboNews, houve “negligência” em períodos anteriores.

Já a presidente do Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional, Kátia Bogéa, falou numa “tragédia anunciada”.

O Museu Nacional é a mais antiga instituição científica do Brasil voltada para a pesquisa e memória da produção do conhecimento, hoje vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro, pode ler-se no ‘site’ dedicado ao museu.

A sua história remonta aos tempos da fundação do Museu Real por D. João VI, em 1818, cujo principal objetivo era propagar o conhecimento e o estudo das ciências naturais em terras brasileiras. Hoje, é reconhecido como um centro de pesquisa em história natural e antropológica na América Latina.

O museu detinha um acervo composto por mais de 20 milhões de itens distribuídos por coleções que servem de base para a pesquisa desenvolvida pelos Departamentos de Antropologia, Botânica, Entomologia, Geologia e Paleontologia, Vertebrados e Invertebrados.

Grande parte das coleções do Museu Nacional foi reunida durante a Regência e o Império, entre elas as oriundas do “Museu do Imperador” localizado numa das salas do Paço da Boa Vista. D. Pedro II, tal qual a Imperatriz Leopoldina, sua mãe, nutria grande interesse pelo colecionismo e pelo estudo das ciências naturais.

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5 coisas que vão marcar o dia

São conhecidos dados sobre a dívida pública portuguesa, e sobre as taxas de juro em novos depósitos e créditos na Zona Euro. As bolsas norte-americanas param para celebrar o Dia do Trabalhador.

Vão ser conhecidos dados estatísticos das taxas para os novos depósitos e para o crédito, bem como informação sobre a dívida pública de Portugal. Nos EUA, o Labor Day para as negociações na bolsa. É ainda divulgada a evolução do crescimento económico na Grécia, depois da saída do programa de resgate. Conheça os temas que vão marcar o dia.

Em quando está a dívida pública?

O Banco de Portugal vai publicar uma nota de informação estatística onde atualiza o valor da dívida pública portuguesa relativo ao mês de julho. De acordo com a informação mais recente, a dívida pública situava-se nos 246,7 mil milhões de euros no final de junho, menos 3,6 mil milhões de euros do que no final de maio.

Taxas de juro dos novos depósitos e crédito

O Banco Central Europeu revela esta segunda-feira dados sobre taxas de juros relativos a julho. Com estas estatísticas vai ser possível saber, por país da Zona Euro, se as taxas oferecidas pelos bancos continuam a cair, renovando mínimos históricos, mas também conhecer o rumo dos juros cobrados nos empréstimos tanto às famílias como às empresas.

Como é que a Grécia sai do programa?

A Grécia vai publicar os dados do crescimento económico no segundo trimestre, naquela que será a primeira atualização após o fim de oito anos de resgates ao país. Entre janeiro e março, o Produto Interno Bruto (PIB) da Grécia evoluiu 2,3% face ao período homólogo do ano anterior, de acordo com informações compiladas pela Reuters. A economia grega tem vindo a crescer desde o último trimestre de 2016.

Eurostat divulga vendas de automóveis

O Gabinete de Estatísticas da União Europeia dá a conhecer como está o comércio de automóveis na Europa. Estes dados são relevantes num momento em que se negoceiam tarifas sobre os carros tanto pela parte da UE como dos Estados Unidos.

Bolsas fechadas nos EUA… Para o Dia do Trabalhador

A celebração conhecida como “Labor Day” nos Estados Unidos fecha as bolsas em Nova Iorque. Os mercados abrem novamente no horário normal, às 9h30 da manhã do fuso horário norte-americano (14h30 em Lisboa), na terça-feira. Tendo em conta a paragem do outro lado do Atlântico, é expectável que os volumes negociados no Velho Continente sejam mais baixos do que o habitual.

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CP assina protocolo em Madrid para alugar quatro comboios à Renfe

  • Lusa
  • 3 Setembro 2018

A transportadora ferroviária portuguesa paga cerca de 350 mil euros por comboio alugada à Renfe. Atualmente, tem alugadas 20 composições à empresa espanhola.

A CP vai assinar esta segunda-feira, em Madrid, um protocolo com a Renfe para alugar quatro comboios a diesel à empresa espanhola, que deverão começar a chegar a Portugal no início de 2019.

A transportadora ferroviária portuguesa tem atualmente alugadas 20 composições à Renfe, à qual paga sete milhões de euros por ano, ou cerca de 350 mil euros por comboio.

Segundo uma nota do Ministério do Planeamento e das Infraestruturas português, o protocolo “contempla a extensão a mais unidades do contrato de aluguer de material circulante a diesel existente entre a Renfe e a CP”.

O acordo prevê também a “realização de testes técnicos com vista ao aluguer de unidades elétricas pela empresa portuguesa” à Renfe e a troca de experiências de manutenção de comboios entre as empresas de manutenção da CP (EMEF) e a empresa espanhola.

À assinatura do protocolo pelos presidentes da Renfe e da CP – Comboios de Portugal assistem o secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Habitação espanhol, Pedro Saura, e o secretário de Estado das Infraestruturas português, Guilherme W. d’Oliveira Martins.

O acordo é formalizado na véspera de o presidente da CP, Carlos Gomes Nogueira, ser ouvido no parlamento sobre a “degradação do material e do serviço prestado”, numa audição pedida pelo PSD, segundo a página da Assembleia da República na internet.

Na quinta-feira, é a vez de o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, estar na comissão permanente para debater a situação da ferrovia, que tem sido motivo de queixas.

O Governo tem dito que o aluguer de comboios pela CP visa suprir as necessidades enquanto se espera pelo concurso para a compra de comboios. O concurso ainda será lançado e poderá demorar três a quatro anos.

Em 20 de agosto, após uma visita às oficinas de Campolide, em Lisboa, o presidente da CP falou no eventual aluguer de seis a dez comboios.

Portugal apenas pode alugar comboios a Espanha, uma vez que ambos os países têm a mesma distância entre carris, a chamada bitola ibérica.

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‘Choque elétrico’ na China pode precipitar fim da OPA à EDP

Governo chinês afastou o chairman e CFO da China Three Gorges na semana passada. Pequim dá prioridade aos investimentos da State Grid, que detém 25% da REN. É o início do fim da OPA à EDP?

Numa questão de dias, Pequim desfez a cúpula da China Three Gorges (CTG) que planeou a oferta pública de aquisição (OPA) à EDP. Primeiro demitiu o administrador financeiro, com Ya Yang a ser encaminhado para outra empresa pública chinesa. Depois anunciou a saída do chairman, e para o lugar que era então de Lu Chun foi nomeado o vice-ministro dos Recursos Hídricos. Porquê? O Governo chinês não adiantou qualquer razão para estas alterações. Mas surgem em cargos sensíveis e quando decorre um negócio de milhares de milhões pelo controlo da elétrica portuguesa. Por cá, há quem veja sinais de que a OPA chinesa poderá vir a ser retirada.

Fontes ouvidas pelo ECO dizem que a reformulação na administração da CTG pode servir um propósito muito específico: o da retirada da OPA sobre a EDP, lançada há menos de quatro meses. Contactada, a CTG não esteve disponível para responder em tempo útil às questões colocadas pelo ECO, mas, oficialmente, não há nenhuma decisão para deixar cair a oferta, tendo em conta que os trabalhos seguem o seu curso nas diferentes jurisdições onde a operação tem de decorrer, segundo informações recolhidas nos últimos dias. Mas Pequim fica agora com um argumento de peso para afastar o seu interesse da elétrica portuguesa: Com uma nova liderança, a CTG pode entender que a estratégia a seguir é outra e que não passa propriamente pela aquisição da totalidade do capital da elétrica nacional.

Uma fonte conhecedora do processo revelava ao ECO que “a CTG tem 21 razões para retirar a oferta, pois são 21 as jurisdições da OPA”. Agora tem mais uma, confessava. Mas as razões para estas mudanças são mais profundas do que isso, apurou o ECO. E têm sobretudo a ver com a estratégia dos chineses no setor elétrico, cuja prioridade não passa tanto pela produção (EDP) mas antes pelas infraestruturas de transporte e distribuição, onde a China já tem um ponta-de-lança de topo mundial, a State Grid, a maior empresa chinesa e que em Portugal já detém 25% da gestora da rede elétrica REN.

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É o conflito dos interesses da CTG com os planos de Pequim para a State Grid que está a criar enorme ruído e as primeiras consequências práticas fizeram-se sentir na semana passada com o afastamento da dupla que esteve por detrás da OPA à EDP. Ya Yang foi transferido para a National Power Investment Group, onde foi nomeado vice-administrador financeiro, embora ainda faça parte do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, o que, de resto, coloca um problema de conflito de interesses ainda por resolver. No dia a seguir, o Governo chinês nomeou um seu vice-ministro (Lei Mingshan) para o cargo de chairman — que no modelo de governação chinês assume funções executivas –, numa mudança que sinaliza a vontade de Pequim de controlar de uma forma mais próxima os destinos da CTG. As alterações já estão visíveis na página oficial da empresa.

A decisão da CTG de avançar sobre a EDP terá apanhado de surpresa o Governo chinês. Pelo menos, o negócio terá sido anunciado sem se ter em conta os riscos que o negócio podia representar para a State Grid. À luz das diretivas europeias, transpostas já para a lei nacional, deve haver uma separação clara entre os operadores da rede de transporte e as atividades de produção e comercialização. Isto significaria que os chineses teriam de abdicar da REN para manter a EDP, conforme já sinalizou o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, numa resposta à eurodeputada portuguesa Ana Gomes. Nessa ocasião, Juncker sublinhou que Bruxelas tem poucos instrumentos para intervir na OPA, frisando que cabe às autoridades reguladoras nacionais analisar os riscos da operação.

Mas a prioridade de Pequim é a gestora da rede elétrica nacional e a State Grid, a segunda maior empresa do mundo em termos de receitas (348,9 mil milhões de dólares), segundo o ranking Global 500 da Fortune. A CTG não surge sequer nesta lista — faturou “apenas” 11,45 mil milhões de euros em 2016 –, o que dá uma real dimensão das duas empresas em confronto direto.

Por outro lado, com a OPA ainda por registar, o caminho das pedras que a operação está a percorrer junto das jurisdições onde tem de ser aprovada vai implicar remédios que vão descaracterizar a EDP, sobretudo o apetecível negócio das renováveis nos EUA.

Contactada, a CTG não esteve disponível para responder em tempo útil às questões colocadas pelo ECO.

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Marques Mendes: Desconto nos transportes é injusto mas “tem pernas para andar”

Comentador diz que medida que inclui novos passes sociais é boa ideia e que o Governo tem "grande entusiasmo". Deverá avançar em Lisboa e no Porto, garante.

Elogia a ideia mas não a possibilidade de ela passar para o Orçamento do Estado. Marques Mendes diz que as mudanças anunciadas por Fernando Medina, em entrevista ao Expresso, que dão conta de novos passes sociais para utilização dos transportes nos 18 municípios da Grande Lisboa são uma medida injusta para o resto do país. Mas que, no entanto, “vai ter pernas para andar“.

No seu habitual comentário de domingo, Marques Mendes disse que não faz sentido incluir a medida no Orçamento do Estado por uma questão de justiça.

“É uma boa medida, o problema é quem paga. Porque é um problema de justiça, fundamentalmente. O princípio de beneficiar o pagador, com certeza. Mas um português de Bragança, que nunca na vida usou ou vai usar os transportes públicos da Grande Lisboa, tem de pagar?”, questionou.

“Quando eu vi a notícia, questionei-me se também seria para o Porto. Mas informei-me. Esta matéria está a ser trabalhada no Governo no sentido de aplicar a medida em Lisboa e Porto. E há grande entusiasmo da parte do Governo, que tem condições para avançar”, disse ainda, acrescentando que “estamos a viver uma espécie de período de forrobodó orçamental”.

Este sábado, em entrevista ao Expresso, Fernando Medina dizia que já tinha sido entregue ao Governo um pedido para a integração de medidas para uma revolução nos transportes na Grande Lisboa. A medida, que inclui descontos nos passes dos transportes públicos, conta com o apoio dos autarcas dos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa e custará ao Estado, se for integrado no Orçamento do Estado, 65 milhões de euros por ano.

Outro dos temas falados esta noite, na Sic, foi o discurso de Rui Rio no Pontal. Marques Mendes elogiou a primeira parte do discurso, referindo que Rio perdeu atenção enquanto oposição quando se focou nas críticas internas. “Acho que o discurso tem uma parte muito boa até e outra menos boa, nos 33 minutos. A primeira parte, um discurso de oposição, muito bom porque é acutilante, toca os temas do país, os números da economia, os incêndios. Este é o discurso mais duro que Rio alguma vez fez. Aqui há uma mudança”, avaliou. Segundo Marques Mendes pode ser resultado do partido de Santana, das críticas internas”, disse.

Sobre as críticas, “como qualquer comentador, gosto de ser notado”. “Para um dirigente político não é propriamente o melhor caminho”, adicionou. “A parte menos boa é a parte em que vira o discurso, pedante, e em que responde aos adversários internos. E isto é um erro de principiante. Porque basta olhar para os jornais para ver que os títulos são as críticas internas. (…) “As pessoas não querem saber das tricas internas”.

Já sobre o discurso de Catarina Martins, que também falou este domingo a propósito da rentrée política do Bloco, Marques Mendes disse que o discurso da líder bloquista foi “normalíssimo, sobretudo com um caderno de encargos relativamente ao orçamento e repetindo as críticas habituais ao Governo”. Além disso, alertou para uma “rentrée frouxa do Bloco de Esquerda”. “O discurso é o mesmo mas a credibilidade não é a mesma porque depois do caso Robles, o Bloco de Esquerda perdeu força e credibilidade. O crescimento estancou, e esse é um problema do presente. E acho que, no futuro, se António Costa ganhar, não tiver maioria absoluta e não depender de dois parceiros como hoje, eu acho que vai preferir o PCP ao Bloco de Esquerda. Eu acho que ele consegue negociar pontualmente com Jerónimo de Sousa porque tem melhor relação com ele do que com os dirigentes do Bloco”, disse.

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PS realça que Governo tem de continuar a investir com “a meta do rigor”

  • Lusa
  • 2 Setembro 2018

PS destacou a necessidade de o Governo “continuar a investir" com "a meta do rigor", numa reação ao discurso de Catarina Martins na 'rentrée' política do partido bloquista.

O PS destacou este domingo a necessidade de o Governo “continuar a investir” com “a meta do rigor”, numa reação ao discurso da coordenadora do BE na ‘rentrée’ política do partido bloquista, no Fórum Socialismo 2018, em Leiria.

Catarina Martins afirmou que “há demasiados anos que falta investimento” em Portugal e sublinhou que “este é o teste da esquerda”, salientando que “é na timidez do PS que as direitas apostam”.

A porta-voz do PS, Maria Antónia Almeida Santos, declarou à agência Lusa que ouviu “com satisfação a intervenção” da coordenadora do BE, “porque, principalmente, reforçou os resultados positivos” que o Governo de António Costa “tem conquistado”.

“Respeitamos os parceiros, obviamente, mas, de facto, o Governo é do PS e percebemos que é a única força capaz de liderar um Governo verdadeiramente progressista em Portugal e que não podemos de forma alguma desperdiçar os resultados positivos que temos conseguido”, sublinhou.

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BE avisa que é na timidez do PS sobre investimento que “as direitas apostam”

  • Lusa
  • 2 Setembro 2018

Catarina Martins avisou que o "teste da esquerda" é responder à falta de investimento e que é "na timidez do PS que as direitas apostam".

A coordenadora bloquista, Catarina Martins, avisou este domingo que o “teste da esquerda” é responder à falta de investimento e que é “na timidez do PS que as direitas apostam”, considerando que recuperar o país não é irresponsável nem eleitoralista.

No discurso de encerramento da ‘rentrée’ bloquista, Catarina Martins não poupou nos avisos e críticas a António Costa e ao Governo do PS para o último ano de legislatura, que o BE sabe que será “duro”.

“Há demasiados anos que falta investimento. E é a esta insatisfação que temos de responder com coragem. É este o teste da esquerda e é na timidez do PS que as direitas apostam”, declarou.

Para a coordenadora do BE, “continuar o caminho de recuperação do país não põe as contas públicas em risco, não é irresponsável e muito menos eleitoralista”.

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Louçã avisa que “política suja” vai chegar à próxima campanha eleitoral em Portugal

  • Lusa
  • 2 Setembro 2018

Antigo coordenador bloquista Francisco Louçã antecipou que na próxima campanha eleitoral em Portugal será visível "o que é a política suja", considerando que há "um fascínio por Trump.

O antigo coordenador bloquista Francisco Louçã antecipou este domingo que na próxima campanha eleitoral em Portugal será visível “o que é a política suja”, considerando que há “um fascínio, particularmente da direita, pelo sucesso” do Presidente dos EUA, Donald Trump.

Francisco Louçã voltou a ser um dos oradores do Fórum Socialismo, a ‘rentrée’ política do BE que hoje termina em Leiria, e perante uma sala cheia apresentou um painel intitulado “A democracia líquida e a estratégia matrioska: será que os russos determinam as eleições por todo o lado?”.

“Eu até antecipo que na próxima campanha eleitoral em Portugal nós vamos ver, pela primeira vez, de uma forma muito aberta o que é a política suja“, alertou.

Na opinião do fundador e antigo líder do BE, “neste verão já houve alguns episódios disso, algumas capas de jornais, algumas formas de notícias e algumas coisas inconsequentes”.

Se virem as redes sociais e como se reproduzem algumas ideias e algumas tipologias, percebe-se que há um fascínio particularmente da direita pelo sucesso do Trump.

Francisco Louçã

“Mas sobretudo se virem as redes sociais e como se reproduzem algumas ideias e algumas tipologias, percebe-se que há um fascínio particularmente da direita pelo sucesso do Trump”, comparou.

Este sucesso, na opinião de Louçã, “empolga porque mostra que é possível vencer a maioria” e “uma minoria impor-se” contra essa mesma maioria, permitindo “alterar as possibilidades eleitorais”.

“Hillary Clinton ia ganhar as eleições. Pensava ela e pensavam os outros. É possível subverter a lógica eleitoral, mesmo uma maioria de três milhões de votos, quando votam cento e poucos milhões”, recordou.

O bloquista referia-se ao facto de Trump ter vencido as eleições de 2016 a Hillary Clinton apesar desta ter obtido mais quase 2,9 milhões de votos, o que a tornou na quinta figura a candidatar-se à presidência na história dos Estados Unidos que ganhou o voto popular mas que perdeu o Colégio Eleitoral, o processo que integra 538 “grandes eleitores”, representativos dos estados norte-americanos, e que é responsável pela eleição do Presidente.

Segundo Louçã “isto empolga a direita” e, apesar de Trump ser “um bocado apalhaçado e não se tornar muito simpático, é verdadeiramente um herói”.

“Ele prova que tudo é possível quando se utilizam os instrumentos mais violentos na luta suja. E, portanto, eu creio que isso vai ser reproduzido porque o sucesso se reproduz e o sucesso se imita”, antecipou.

Para Louçã, aquilo que irá acontecer é “uma multiplicação destes mecanismos de ‘matrioska’, de argumentos escondidos dentro dos outros e sobretudo de grande violência e de grande agressividade política porque a democracia líquida é a mais vulnerável de todas porque nela os votos já não contam da mesma maneira”.

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Uber está a criar as suas próprias scooters

A Uber não está apenas apostar no negócio de partilha de scooters elétricas, está a tentar criar um veículo deste tipo de qualidade superior, que derrote todos os concorrentes.

Depois dos carros autónomos e dos automóveis voadores, as scooters elétricas. A Uber não está apenas a apostar no negócio de partilha deste tipo de veículos, está também a criar as suas próprias scooters. De acordo com a Bloomberg, a Jump — empresa de bicicletas elétricas que a gigante adquiriu em abril — está no comando deste projeto.

No início da semana, Dara Khosrowshahi salientou que, face ao aumento do trânsito nas cidades, os carros já não são a forma mais eficiente de mobilidade. Daí que, explicou o CEO em entrevista ao Financial Times, a Uber tenha planos para se focar cada vez mais nas bicicletas elétricas e nas scooters.

Nesse sentido, desde fevereiro que a Uber já oferece um serviço de aluguer de bicicletas elétricas em algumas cidades norte-americanas, estando previsto o seu lançamento também em Berlim. Quanto à rede de scooters partilhadas, a gigante tem firmado várias parcerias com startups dedicadas a este tipo de mobilidade alternativa — como a Lime — enquanto prepara o seu próprio serviço.

Agora, segundo as fontes ouvidas pela Bloomberg, a empresa decidiu dar um passo em frente. Nos últimos meses, a empresa tem assim investido — ainda que discretamente — na criação da sua própria scooter elétrica. Os principais desafios? Disfarçar os circuitos do veículo, de modo a que não sejam facilmente destruídos por vândalos, e reforçar a sua resistência, revela o líder do projeto.

Enquanto estes veículos não estão terminados — a sua construção ainda está numa fase inicial — a Uber pretende continuar a oferecer este tipo de serviço com recurso à Lime (empresa da qual é investidora). A longo prazo, os responsáveis consideram, contudo, que a scooter criada pela Jump será de qualidade superior e adivinham, por isso, que será capaz de derrotar todos os concorrentes.

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É uma espécie de “Airbnb dos milionários”. Alugam-se moradias de luxo a 250 mil euros por semana

Para onde vão os milionários de férias? As ilhas gregas são, atualmente, as mais procuradas por este tipo de turistas que já não fica em hotéis, mas sim em moradias de luxo privadas.

O Airbnb veio revolucionar a forma como as pessoas viajam e escolhem o alojamento onde querem desfrutar da sua estadia. As possibilidades são várias, desde as mais económicas até às que exigem um maior esforço. No entanto, há um tipo de cliente que não costuma procurar opções neste tipo de plataformas. Chamemos-lhe antes o “Airbnb dos milionários”, visitado por aqueles que estão dispostos a pagar o que for preciso, caso “acreditem que se trata de algo muito, muito extraordinário”.

Têm um poder de compra muito elevado, “alguns são mesmo bilionários e são vários os que têm os seus próprios aviões privados”, conta Anthony Lassman, fundador da Nota Bene Global, ao ECO.

Lassman fundou, em 2005, a Nota Bene Global, uma agência de viagens de luxo, com sede em Londres, que oferece serviços de turismo correspondentes ao tipo de público com que trabalha, com um poder de compra especialmente elevado. A maioria dos clientes da Nota Bene Global vêm dos Estados Unidos da América (EUA), mas também vêm “alguns da Europa, da Alemanha em específico, e uma minoria que vem de outras partes do mundo, como por exemplo da Austrália, África do Sul, Jordânia e Japão”, explica.

Com o mundo de oportunidades que as plataformas de alojamento online vieram proporcionar, cada vez mais personalizadas e fora do comum, a agência de Lassman aproveitou também para inovar o seu leque de ofertas. Assim, mais do que nunca, a empresa está a sugerir aos seus clientes que aluguem autênticas moradias de luxo para passar umas férias de sonho.

Tremezzo, ItáliaNota Benne Global

Trata-se de moradias privadas, mas que só os milionários conseguem alugar, uma vez que os preços são extremamente elevados. Umas férias de luxo naquela que Lassman considera a melhor moradia da Costa Esmeralda da Sardenha, por exemplo, rondam os 250 mil euros por semana. O valor é semelhante a arrendar uma casa de luxo em Courchevel, França.

As ilhas gregas são, atualmente, as mais populares. Em especial Míconos, onde é possível passar uma semana de férias de luxo por cerca de 174 mil dólares. Em França, Saint-Tropez também é um dos destinos mais procurados e, em Itália, a ilha de Capri, a Costa Amalfitana e a aldeia de Portofino. Fora da Europa, nos Estados Unidos da América, os Hamptons, um conjunto de moradias de luxo em Nova Iorque, também são bastante procuradas pelos turistas milionários.

Porto Cheli, GréciaNota Bene Global

Algumas das moradias disponíveis e localizadas nestes sítios já são “mais de alcance médio, podendo custar entre 70 mil euros e 120 mil euros por semana”, refere Lassman.

Percorra a galeria de fotografias para ficar a conhecer algumas moradias de luxo. Situadas nas ilhas gregas, na Tuscania (Itália), em Tremezzo (Itália) e em São Bartolomeu (França), o preço varia entre os 50 mil euros e os 175 mil euros por semana. Estas só os milionários podem alugar.

Lassman quer encontrar moradias como estas em Portugal

Não consta do catálogo da Nota Bene Global nenhuma moradia de luxo situada em Portugal, no entanto Anthony Lassman admite que gostava que o país fizesse parte do conjunto de possibilidades que apresenta aos seus clientes. “Adoraria encontrar algumas casas extraordinárias em Portugal”, diz.

"Adoraria encontrar algumas casas extraordinárias em Portugal”

Anthony Lassman

A dificuldade passa somente por encontrar uma moradia de luxo que encha as medidas da agência britânica, o que não é fácil, uma vez que a “a qualidade tem que estar lá e a qualidade não é assim tão fácil de encontrar”, seja em que país for. É talvez por este motivo, ainda que Lassman considere que a procura por moradias de luxo para passar férias esteja a aumentar.

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