Lucros do banco do BCP na Polónia crescem 11%

O Bank Millennium, banco detido pelo BCP na Polónia, registou uma evolução positiva em vários indicadores, com o lucro a crescer 11% para os 82,3 milhões de euros.

O Bank Millennium, controlado em 50,1% pelo BCP, obteve um resultado líquido de 348 milhões de zlotys (82,3 milhões de euros), um crescimento de 11% face a igual período do ano anterior, anunciou o BCP em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No curto comunicado enviado ao mercado, o banco informa que o crescimento do produto foi superior ao dos custos operacionais. Assim, o produto bancário aumentou em 5,4%, enquanto os custos operacionais para o mesmo período cresceram 4%.

O Bank Millennium informa ainda que a margem financeira cresceu 6,2%, suportada pelo crescimento das comissões: subiram 2,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

O banco polaco, que quer expandir a sua presença no país (agora está na corrida para a comprada unidade polaca do Société Générale) atingiu uma rentabilidade sobre o capita (ROE) de 9,5% e um rácio de custoscost-to-income” de 46,4%.

O rácio de capital total consolidado (TCR) foi de 23,4% e o rácio de CET1 situou-se nos 21,3%, “significativamente acima dos requisitos mínimos regulamentares”.

O BCP vai apresentar os resultados para os seis primeiros meses do ano, ao final da tarde, desta quinta-feira. Recorde-se que nos três primeiros meses do ano, o banco ainda liderado por Nuno Amado obteve um lucro de 85,6 milhões de euros, um desempenho para o qual a operação na Polónia foi importante. No primeiro trimestre, o Bank Millennium registou um lucro de 37 milhões de euros.

(Notícia atualizada)

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Faturação e número de utilizadores do Facebook dececionam investidores

  • Lusa
  • 26 Julho 2018

Lucros do Facebook cresceram 31% para 5,1 mil milhões de dólares e superaram as expectativas dos investidores. Mas a perda de utilizadores e a faturação são motivos de preocupação.

Envolvida por várias polémicas nos últimos meses, a empresa da rede social Facebook dececionou os investidores, ao divulgar na quarta-feira o número de utilizadores e a faturação no segundo trimestre e preveniu que a tendência se manteria.

Durante uma conferência telefónica, os dirigentes do grupo avisaram que as tendências para a diminuição do crescimento deveriam prolongar-se no próximo trimestre, o que teve consequências negativas para a cotação do título em Wall Street.

“Este é um ano crucial” para o Facebook, comentou o seu presidente, Mark Zuckerberg.

Desinformação, manipulações políticas vindas da Federação Russa, gestão de dados pessoais: as polémicas envolvendo a Facebook sucedem-se, salientando-se a que se centra na questão dos dados pessoais, depois do escândalo Cambridge Analytica em meados de março, controversas más para a sua imagem e suscetíveis de arrefecer o entusiasmo do público e os anunciantes.

“Nós investimos de tal maneira nos nossos sistemas de segurança que isso vai começar a ter efeito na nossa rentabilidade. Vamos começar a ver isso este trimestre”, assegurou Mark Zuckerberg.

Investimos de tal maneira nos nossos sistemas de segurança que isso vai começar a ter efeito na nossa rentabilidade. Vamos começar a ver isso este trimestre.

Mark Zuckerberg

Presidente da Facebook

A Facebook revelou na quarta-feira aos investidores que, em 20 de junho, tinha 2,23 mil milhões de utilizadores mensais ativos, mais 11% do que no mesmo período do ano anterior, mas menos do que os 2,25 mil milhões de utilizadores que os analistas esperavam.

A deceção também atingiu o número de utilizadores diários ativos, que eram 1,47 mil milhões, outro crescimento de 11%, quando os investidores aguardavam 1,49 mil milhões.

Zuckerberg explicou que o número de utilizadores tinha sofrido com a entrada em vigor do Regulamento Geral de Proteção de Dados na União Europeia, no mês de maio, que reforça os direitos dos utilizadores.

O volume de negócios, constituído quase que unicamente pelas receitas publicitárias do sítio, também dececionou, ao seu situar nos 13,23 mil milhões de dólares, um crescimento de 42%, mas abaixo dos 13,36 mil milhões esperados pelos observadores do mercado.

Apesar de o grupo não ter detalhado os resultados das suas filiais, sublinhou não obstante que a sua plataforma Instagram tinha confirmado o seu forte crescimento, ao ultrapassar os mil milhões de utilizadores.

Ao contrário das outras variáveis mencionadas, os lucros da Facebook, que cresceram 31% para 5,1 mil milhões de dólares, superaram as expectativas dos investidores.

O grupo viu também as despesas, em parte devidas à necessidade de melhor controlar o que circula na rede, aumentarem 50% para os 7,44 mil milhões de dólares e a tendência é para continuarem a crescer, preveniu o grupo. Com efeito, o Facebook procura por todos os meios melhorar a sua imagem e não olha a despesas, em particular depois do escândalo em torno da Cambridge Analytica (CA).

Esta empresa britânica de análise de dados teve acesso e utilizou informações de dezenas de milhões de utilizadores do Facebook sem o seu consentimento. Depois, esta empresa trabalhou para a campanha eleitoral de Donald Trump nas presidenciais norte-americanas de 2016.

Este escândalo ou as ingerências estrangeiras nas eleições valem à rede social queixas em inquéritos no mundo inteiro e Zuckerberg já teve de se explicar perante os parlamentares norte-americanos e europeus.

A última polémica em data é da semana passada, quando Mark Zuckerberg foi violentamente criticado pela sua recusa de banir da rede os negacionistas do Holocausto.

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Lucros da EDP Brasil crescem 60% para quase 100 milhões de euros

Empresa justifica crescimento com consistência operacional e financeira em todas as áreas, com destaque para a distribuição e produção termoeléctrica.

A EDP Brasil fechou os primeiros seis meses do ano com lucros de 441,8 milhões de reais (quase 100 milhões de euros ao câmbio atual), um crescimento de 59,6% face ao período homólogo do ano anterior.

De acordo com os dados revelados esta quinta-feira, o crescimento “é resultado da consistência operacional e financeira da EDP em todas as áreas, com destaque para a distribuição e a produção termoelétrica“.

Em comunicado a EDP Brasil adianta que na “distribuição, os principais indicadores deste semestre são o aumento do volume de energia distribuída e a redução de perdas. Na comercialização e na produção, a estratégia assertiva de trabalho para mitigação do risco hidrológico permitiu melhorias e ganhos em ambos os negócio”.

O EBITDA subiu 15,6% para 1,241 mil milhões de reais (280,8 milhões de euros). Já as receitas líquidas, excluindo receitas de construção, cresceram 24,7% para os 6,090 mil milhões de reais.

Em comunicado, Miguel Setas, presidente da EDP Brasil, destaca que “a primeira metade de 2018 foi marcada por avanços importantes em todos os objetivos da EDP. Além dos resultados consistentes a empresa continua a assegurar a marca de excelência na execução das suas obras”.

Em termos de investimentos, a EDP Brasil fechou os primeiros seis meses do ano com um investimento de 685 milhões de reais. A empresa adianta que este valor está em linha com o compromisso de investir 1,4 mil milhões de reais (mais de 320 milhões de euros).

A dívida líquida da companhia atingiu, em junho, os 6,137 mil milhões de reais, um crescimento de 1,3% face a dezembro de 2017, altura em que se cifrava nos 6,058 mil milhões de reais.

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5 coisas que vão marcar o dia

Continua a temporada de resultados em Lisboa, com BCP e EDP no topo da agenda dos investidores. Governo atualiza execução orçamental na primeira metade do ano. E há reunião do BCE.

Será um dos dias mais preenchidos na temporada de resultados do segundo trimestre em Lisboa. Uma mão cheia de cotadas nacionais presta contas, com BCP e EDP no topo da agenda dos investidores. Ainda por cá, o Governo atualiza os dados da execução orçamental na primeira metade do ano. Lá por fora, é dia de Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE).

BCP com lucros de 150 milhões?

Depois do BPI e do Santander Totta, lugar para o BCP apresentar resultados. Os analistas do CaixaBank/BPI estimam que o banco agora liderado por Miguel Maya tenha registado lucros de quase 150 milhões de euros na primeira metade do ano, traduzindo um aumento de 60% face ao mesmo período do ano passado.

EDP, Altri, Cofina, Novabase a prestar contas

Além do BCP, mais um conjunto de cotadas nacionais presta contas ao mercado esta quinta-feira. Entre elas está a EDP, que deverá ter registado um lucro de 153 milhões de euros no segundo trimestre do ano. A elétrica nacional está envolvida numa oferta pública de aquisição da parte dos chineses da China Three Gorges. Também a Altri, Cofina e Novabase vão apresentar resultados.

Como vão as contas públicas?

A Direção-Geral do Orçamento divulga a síntese de execução orçamental relativa à primeira metade do ano. Até maio, as Administrações Públicas apuravam um défice de 2.225 milhões de euros, um valor superior ao observado no período homólogo em mais de 1.500 milhões de euros.

O que o BCE quer dizer com “durante o verão de 2019”?

Oportunidade para Mario Draghi, presidente do BCE, explicar de uma vez por todas o que quis dizer quando afirmou que as taxas diretoras iriam manter-se em mínimos históricos “até, pelo menos, durante o verão de 2019” na última reunião do Conselho de Governadores. O italiano volta a reunir os governadores dos bancos centrais em novo encontro de política monetária. Não se esperam grandes novidades depois do encontro de junho em que ficou decidido quando terminariam os estímulos.

Termina prazo para comprar a SATA

Termina o prazo para os interessados apresentarem uma proposta vinculativa para a compra de 49% da SATA. Até ao mês passado, apenas a Loftleidir-Icelandic havia manifestado interesse na companhia aérea, embora tivesse pedido um adiamento do prazo para a entrega de propostas por mais 30 dias. Termina esta quinta-feira às 23h59.

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Alphabet, Amazon ou Apple. Qual vai ser a primeira a valer um bilião na bolsa?

É uma autêntica maratona rumo ao bilião de dólares de valor de mercado. E várias tecnológicas já estão a um pequeno passo da meta. Falta saber quem cruza a linha primeiro.

Há uma corrida em Wall Street. Uma corrida de gigantes que se esforçam por chegar ao bilião de dólares de valor de mercado. De três em três meses, essa corrida ganha fôlego com as apresentações de resultados das empresas. Foi o que aconteceu esta semana. A Alphabet apresentou receitas que surpreenderam os analistas. E as ações da dona da Google avançaram mais umas casas no tabuleiro de jogo da bolsa de Nova Iorque.

Quem chega primeiro à meta do bilião?

Por extenso, o número é este: $1.000.000.000.000. A meta poderá ser alcançada esta quarta-feira pela Alphabet, se a companhia mantiver a tendência de valorização que regista desde que apresentou contas esta segunda-feira à noite. Está já perto dos 875 mil milhões de dólares, ou $875.000.000.000. Mas a Alphabet é só mais uma das várias multinacionais que estão muito perto de valer o tão esperado bilião.

Aliás, nem sequer está à frente na corrida. É a Apple a maior gigante da bolsa e, neste momento, a empresa mais bem posicionada para valer uma grande “pipa de massa”. A fabricante do iPhone tem um valor de mercado de 948,5 mil milhões de dólares, tendo vendido mais de 200 milhões de telemóveis no ano passado. Vai apresentar resultados a 31 de julho e, dependendo dos números, poderá afastar-se da meta da corrida ou ultrapassá-la pela primeira vez.

Há ainda uma terceira gigante tecnológica perto do bilião. E é um nome conhecido: chama-se… Amazon. A empresa fundada por Jeff Bezos já vale perto de 891 mil milhões de dólares e vai apresentar contas esta quinta-feira. Segundo um inquérito a diversos investidores institucionais, citado pela CNBC, a maioria aposta que vai ser esta a primeira companhia a chegar à meta nesta corrida.

Por fim, outra tecnológica de peso no pelotão da frente é a Microsoft, que vale cerca de 832,6 mil milhões de dólares e tem vindo a registar ganhos em Wall Street, à boleia do sentimento positivo que paira sobre o setor.

Talvez ainda não tivesse noção destes números. Para se ter uma real noção da escala — e sem qualquer desprimor — a Galp Energia é a empresa mais valiosa da bolsa de Lisboa e vale “apenas” 14,1 mil milhões de euros, cerca de 16,5 mil milhões de dólares. Mas extrapolando para a realidade norte-americana, o Facebook vale 625,3 mil milhões de dólares, o JPMorgan Chase vale 384,77 mil milhões de dólares e a Berkshire Hathaway, do multimilionário Warren Buffett, está a valer quase 270 mil milhões de dólares no mercado.

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Banca ignora alertas do facilitismo do Banco de Portugal. Crédito às famílias continua a bater recordes

No final de junho, o total dos empréstimos às famílias ascendia a mais de 116 mil milhões de euros. É a fasquia mais elevada desde maio do ano passado, sustentada no aumento do crédito ao consumo.

Após sete anos marcados por consecutivas quedas, 2018 está a ser marcado por alguma recuperação do crédito às famílias. Em junho, o stock dos empréstimos a este segmento atingiu máximos de mais de um ano, mostram dados do Banco Central Europeu (BCE). O aumento do crédito ao consumo suporta esse crescimento.

De acordo com estatísticas divulgadas nesta quarta-feira pela entidade liderada por Mario Draghi, em junho, o total do crédito à responsabilidade das famílias portuguesas fixou-se nos 116.043 milhões de euros. Trata-se do valor mais elevado desde maio do ano passado, ocasião em que ascendia a 116.048 milhões de euros. Entre maio e junho, o aumento foi de 108 milhões de euros.

Este máximo acontece após uma primeira metade do ano marcada pela recuperação dos níveis do crédito às famílias. Junho foi o quinto mês consecutivo em que o stock dos empréstimos a este segmento cresceu. Esta tendência permitiu elevar para 331 milhões de euros o crescimento do stock de crédito aos particulares registado na primeira metade deste ano, contrariando a diminuição observada nos sete anos anteriores.

Stock do crédito às famílias em máximos

Fonte: BCE

Estes números resultam da nova concessão de crédito que está, assim, a ser suficiente para compensar os empréstimos que entretanto vão vencendo. Tratar-se-á de um sinal de que os alertas do Banco de Portugal relativamente ao facilitismo na concessão de crédito estão a ser ignorados pela banca que continua com a “torneira do crédito” aberta.

Há mais de um ano que começaram a surgir os alertas por parte da entidade liderada por Carlos Costa de que os bancos deveriam fazer uma melhor avaliação do risco no que respeita à concessão de crédito de modo a evitar uma repetição dos erros passados. O alerta foi deixado no Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal divulgado em junho do ano passado. E tem vindo a ser reiterado ao longo do tempo. Justificou mesmo uma recomendação por parte do banco central português aos bancos no sentido de implementarem três tipos de limites na concessão de crédito. A medida entrou em vigor no início de julho.

Por outro lado, o aumento do crédito poderá ser interpretado como um sinal de que a política monetária do BCE que visa incentivar os bancos a injetar dinheiro na economia está a funcionar.

Consumo puxa pelo crédito às famílias

O crédito ao consumo é o principal responsável pela recente recuperação dos empréstimos às famílias. Em junho, este segmento de financiamento “engordou” em 137 milhões de euros, com o stock a ascender a 14.614 milhões de euros. Ou seja, o montante mais elevado em mais de seis anos. Seria necessário recuar até fevereiro de 2012 para assistir a uma quantia mais elevada.

Há oito meses consecutivos que o saldo dos empréstimos para consumo aumenta, suportado pelos novos montantes concedidos. Em maio foram dados 429 milhões de euros em crédito ao consumo pelos bancos, o que corresponde ao montante mensal mais elevado desde junho de 2006, elevando para 1.922 milhões de euros o total da concessão com este fim no acumulado do ano.

No que respeita ao crédito à habitação, a nova concessão também não para de aumentar. Nos primeiros cinco meses do ano, o valor disponibilizado pelos bancos com esse fim ultrapassou a fasquia dos 3,5 mil milhões de euros. Face ao mesmo período do ano passado, este montante corresponde a um aumento de 23%.

Esse aumento não está contudo a ser suficiente para compensar aqueles empréstimos que entretanto vão vencendo. Apesar de um aumento de 23 milhões no saldo dos empréstimos para a compra de casa registado em maio, no acumulado do ano a tendência continua a ser de queda. Entre o início de janeiro e o fim de maio, a redução foi de 353 milhões, com o stock a fixar-se nos 93.741 milhões de euros. Ainda assim a redução verificada no primeiro semestre é a mais baixa desde 2011.

Já o stock dos empréstimos às famílias com outros fins recuaram 52 milhões em junho, para se fixar em 7.688 milhões de euros. Mas o balanço do primeiro semestre é positivo, com esta finalidade de crédito a aumentar em 18 milhões de euros.

Depósitos aceleram para novo recorde em junho

No lado dos depósitos, os dados do BCE apontam para um novo recorde do montante total depositado pelas famílias portuguesas nos bancos. Em junho, este ascendia a 146.376 milhões de euros, valor a que nunca se assistiu tendo em conta o histórico de 15 anos do BCE.

A este novo recorde não terão sido alheios os pagamentos de subsídios de férias e o reembolso do IRS. Só em maio e junho, o stock dos depósitos cresceu em quase três mil milhões de euros. Mais precisamente 2.973 milhões.

Estes montantes permitem elevar para 3.657 milhões de euros, o crescimento do saldo dos depósitos das famílias só na primeira metade deste ano. Seria necessário recuar o primeiro semestre de 2011 para assistir a um valor superior.

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Trump e Juncker já chegaram a acordo para o comércio entre os EUA e a UE

Aumento das importações europeias de gás natural liquefeito e de soja dos EUA e tarifas de industriais mais baixas dos dois lados do Atlântico fazem parte do acordo celebrado.

Já há fumo branco. Donald Trump e Jean-Claude Juncker chegaram a acordo relativamente ao comércio entre os EUA e a União Europeia (UE). O aumento das importações europeias de gás natural liquefeito e de soja dos EUA e tarifas industriais mais baixas dos dois lados do Atlântico fazem parte do acordo celebrado entre o presidente dos EUA e o presidente da Comissão Europeia.

O acordo entre os dois blocos económicos evita assim uma guerra comercial transatlântica e alivia as tensões alimentadas pelas ameaças do presidente dos EUA de que iria impor tarifas à importação de carros europeus.

As duas partes acordaram em expandir as importações europeias de gás natural liquefeito e de soja, um movimento a acompanhar pela redução das tarifas industriais de ambos os lados.

Tivemos um grande dia, muito grande“, disse Donald Trump num comunicado conjunto com Jean-Claude Juncker desta quarta-feira, citado pela Bloomberg. Os EUA e a UE vão “adiar outras tarifas” enquanto as negociações prosseguem, complementou o presidente da Comissão Europeia.

De acordo com o Presidente dos EUA, os dois líderes também terão acordado trabalhar no sentido de tarifas “zero” para os bens industriais. Acrescentou também que tentariam “resolver” as tarifas sobre o aço (25%) e alumínio (10) que impôs desde o início de junho e as tarifas de retaliação exigidas pela UE em resposta.

A questão da soja pode suscitar problemas na Europa, uma vez que 94% da soja plantada nos EUA é geneticamente modificada, segundo estatísticas do Departamento de Agricultura norte-americano (USDA, na sigla em inglês). Em causa está sobretudo a comercialização deste produto, uma vez que a cultura da soja geneticamente modificada é interdita na Europa. A UE importa muita soja da América Latina, porque, depois do acordo agrícola de Blair House (acordo bilateral entre a UE e os EUA, feito em 1992), renunciou a cultivá-la.

Segundo uma fonte europeia, não vai ser imposta nenhuma nova tarifa alfandegária sobre as importações de viaturas europeias nos EUA, um dossier particularmente sensível para a Alemanha, onde este setor chave emprega cerca de 800 mil pessoas. A Casa Branca encarregou no final de maio o seu Departamento do Comércio de examinar a possibilidade de impor taxas suplementares, indo até 25%, sobre este setor estratégico da economia mundial e europeia, em particular.

A Alemanha saudou o acordo alcançado, considerando-o um “sucesso” suscetível de evitar uma guerra comercial e salvar milhões de empregos. “Felicitações para @JunckerEU, @realDonaldTrump: o sucesso alcançado pode evitar uma guerra comercial & salvar milhões de empregos! Muito bom para a economia mundial!”, escreveu o ministro da Economia alemão, Peter Altmaier, na rede social Twitter.

Por fim, os EUA e a UE vão trabalhar em conjunto para reformar a Organização Mundial do Comércio, para “atacarem o problema das práticas comerciais desleais, incluindo o roubo da propriedade intelectual, a transferência forçada de tecnologias, as subvenções industriais, as distorções criadas pelas empresas do Estado e o excesso de capacidade”, detalhou Trump, com afirmações que visam a China.

(Notícia atualizada às 07h50)

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Cimeira entre EUA e UE anima Wall Street. Tecnológicas brilham

Os principais índices bolsistas dos EUA encerraram com ganhos em torno de 1%, numa altura em que os investidores se mostram mais confiantes relativamente a um acordo comercial entre os EUA e a UE.

Os principais índices bolsistas de Wall Street avançaram esta quarta-feira, animados pelos desenvolvimentos em torno da cimeira entre os EUA e a UE que levou vários representantes europeus ao outro lado do Atlântico. Mas as tecnológicas voltaram a estar no centro das atenções com o Facebook e a Microsoft a assinalarem novos recordes na sessão bolsista norte-americana.

O S&P 500 valorizou 0,9%, para os 2.845,72 pontos, a fasquia mais elevada desde 29 de janeiro, enquanto o Dow Jones somou 0,669%, para os 25.414,92 pontos. Já o Nasdaq acelerou 1,16%, para os 7.932,05 pontos, animado pelo bom momento que vive o setor tecnológico.

A subida dos índices norte-americanos acontece num dia em que Donald Trump disse esperar um acordo comercial com a Europa. Essas declarações foram proferidas perante Jean-Claude Juncker antes de se iniciar a cimeira entre os EUA e a UE esta quarta-feira.

A nível empresarial, o Facebook e a Microsoft destacaram-se entre os títulos que mais brilharam, tendo durante a sessão bolsista norte-americana assinalado novos máximos históricos.

As ações da Microsoft avançaram perto de 3%, enquanto as do Facebook somaram mais de 1%, no dia em que a empresa de Mark Zuckerberg tem agendada a divulgação de contas, já após o fecho do mercado.

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Santander ainda sem data para retirada de mercados permite venda de ações até 2019

  • Lusa
  • 25 Julho 2018

O grupo espanhol que vai retirar ações de quatro bolsas, incluindo Lisboa, ainda não tem prazo definido para o fazer, mas vai permitir que os acionistas possam vender as suas participações até 2019.

O grupo espanhol Santander, que vai retirar ações de quatro bolsas, entre elas da Euronext de Lisboa, ainda não tem um prazo definido para o fazer, mas vai permitir que os acionistas possam vender as suas participações até 2019.

“Ainda não temos essa data porque depende de como decorre o processo de venda das ações e a obtenção das autorizações necessárias” para a retirada das bolsas de valores da Argentina, Brasil, Lisboa e Itália, disse hoje à agência Lusa fonte oficial da instituição bancária.

A mesma fonte remeteu mais informações para o comunicado hoje enviado ao mercado, que refere que, “devido à exclusão e com o propósito de adequadamente tutelar os interesses dos acionistas do Banco Santander nos mercados alvo”, a instituição vai “oferecer a esses acionistas a opção de venderem as suas ações nas bolsas de valores espanholas”.

Esse processo vai decorrer “durante um período de tempo não inferior a um mês e não superior a três meses, conforme a jurisdição em causa, sem custos de intermediação ou corretagem, e ao preço de cotação no momento em que se produza a referida venda”, acrescenta a comunicação feita pelo Santander ao mercado em Portugal.

“Estima-se que a facilidade de venda seja implementada nos mercados alvo nas datas correspondentes, entre agosto e janeiro de 2019, sujeito à obtenção das autorizações necessárias”, indica ainda aquela informação, que ressalva que os pormenores da venda “serão oportunamente comunicados em cada um dos mercados alvo, assim que forem sendo obtidas as correspondentes autorizações”.

O Conselho de Administração do grupo espanhol Santander decidiu solicitar a “exclusão voluntária” das suas ações de quatro mercados, entre eles o Euronext de Lisboa, de acordo com uma informação ao mercado publicada hoje.

Adicionalmente, deliberou solicitar a exclusão voluntária das ações no índice de preços e cotizações disponível no México para ações de sociedades estrangeiras.

O grupo explica que esta decisão foi adotada no âmbito de um “processo de racionalização” dos mercados onde as ações do Banco têm uma cotação secundária e, em particular, tendo em consideração o reduzido volume de negociação da ação do Banco Santander nesses mercados.

À medida que forem sendo obtidas as correspondentes autorizações por parte das autoridades supervisoras de cada um dos Mercados Alvo, o Banco Santander comunicará em cada um desses mercados a data efetiva de exclusão e os detalhes relevantes sobre a transferência das ações registadas nas bolsas de valores afetas ao sistema de registo espanhol (Iberclear).

Segundo o banco, as ações do Banco Santander continuarão a estar admitidas à negociação nas bolsas de valores de Madrid, Barcelona, Bilbao e Valência, através do Sistema de Interconexión Bursátil Español (Mercado Contínuo), em Nova Iorque (onde estão admitidas à negociação na forma de ADRs), Londres (onde estão admitidas à negociação na forma de CDIs) e em Varsóvia.

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Enfermeiros admitem cinco dias de greve em agosto

  • Lusa
  • 25 Julho 2018

Os sindicatos dos enfermeiros avisaram esta quarta-feira o Governo que marcarão uma greve nacional entre os dias 13 e 17 de agosto caso se mantenham as reuniões inconclusivas com o Governo.

A Federação Nacional dos Sindicatos dos Enfermeiros (FENSE) avisou esta quarta-feira o Governo que marcará uma greve nacional entre os dias 13 e 17 de agosto caso se mantenham as reuniões inconclusivas, que duram há um ano.

Após uma reunião com representantes dos ministérios das Finanças e da Saúde, a FENSE avisou que, sem uma resposta à proposta de acordo coletivo de trabalho apresentada pelos enfermeiros, estes entrarão em greve, explicou aos jornalistas o presidente do Sindicato dos Enfermeiros, José Correia Azevedo.

A FENSE está a negociar há um ano, com o Governo, uma carreira especial de enfermagem, mas segundo o sindicalista ainda não saíram sequer da primeira cláusula. “Andamos a discutir a forma e o conteúdo” e a “paciência esgotou-se”, disse José Correia Azevedo.

O acordo coletivo de trabalho que a FENSE quer negociar prende-se com “lacunas” na carreira de enfermagem e consiste essencialmente na reintrodução da carreira de enfermeiro especialista, explicou o responsável.

“Queremos nos serviços de chefia enfermeiros diretores e queremos que os enfermeiros tenham uma carreira com escalões e uma tabela salarial decente”, explicou, garantindo que com essas mudanças “os serviços irão funcionar melhor do que agora”.

José Correia Azevedo lamentou que possivelmente tenha de recorrer à greve e disse que, quase um ano depois sem qualquer resultado, os sindicatos não podem ser acusados de não terem sido pacientes.

A FENSE, disse também, representa 10 mil dos pouco mais de 40 mil enfermeiros.

José Correia Azevedo tem dito que “o Estado deve aos Enfermeiros 13 anos, sete meses e 25 dias de congelamento, antes, durante a após ‘troika’” e que isso está na “mesa negocial”.

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Juncker e Trump dão sinais de apaziguamento antes de cimeira EUA/UE

  • Lusa
  • 25 Julho 2018

O presidente da Comissão Europeia e o presidente dos EUA deram esta quarta-feira sinais de apaziguamento sob a recente tensão comercial, antes do seu encontro na Casa Branca.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o dos EUA, Donald Trump, deram esta quarta-feira sinais de apaziguamento sob a recente tensão comercial, antes do seu encontro na Casa Branca.

“Nós somos parceiros próximos, aliados, não inimigos”, declarou Juncker, enquanto Trump disse esperar alguma coisa “muito positiva” do encontro”.

Trump e Juncker vão discutir a crescente divergência de políticas comerciais, focada designadamente em tarifas alfandegárias já aplicadas pelos norte-americanos sobre as importações de aço e alumínio e retaliadas pelos europeus.

Agora, em cima da mesa vai estar também a intenção de Trump de taxar os automóveis e sobresselentes europeus.

Os líderes europeus já avisaram que estão prontos para retaliar, com a aplicação de tarifas alfandegárias sobre importações provenientes dos EUA no montante de 20 mil milhões de dólares (17 mil milhões de euros).

Ao desenvolver o seu argumentário apaziguador, Juncker afirmou que Bruxelas e Washington devem trabalhar em conjunto. “Nós representamos metade do comércio mundial”.

Os números da agência estatística da União Europeia (UE), o Eurostat, relativos a 2017, indicam que a UE exportou para os EUA 376 mil milhões de euros e importou 256 mil milhões de euros.

“Estou de acordo e se pudermos não ter taxas alfandegárias, nem barreiras, nem subvenções, os EUA ficariam extremamente satisfeitos”, disse Trump, que não perdeu a oportunidade para insistir que o seu país tinha “perdido centenas de milhares de milhões de dólares com a União Europeia”.

O ocupante da Casa Branca insistiu na sua posição, realçando: “Queremos apenas um terreno igual para os agricultores, os industriais, para toda a gente”.

A UE é objeto, desde 1 de junho, de taxas alfandegárias punitivas aplicadas pelos EUA, de 25% no caso das suas exportações de aço e 10% no das de alumínio, com o governo norte-americano a criticar os países europeus por não abrirem o seu mercado às mercadorias dos EUA.

Bruxelas respondeu àquelas taxas aplicando outras sobre as importações provenientes dos EUA.

Mas Trump ameaça agravar o conflito com os europeus, se estes não cederem às suas pretensões, impondo taxas alfandegárias sobre as viaturas oriundas da Europa, o que inquieta particularmente a Alemanha, onde este setor emprega cerca de 800 mil pessoas.

(Notícia atualizada às 20h50 com mais informação)

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Marcelo tenciona ouvir partidos no começo de 2019 sobre data das legislativas

  • Lusa
  • 25 Julho 2018

O Presidente da República anunciou que pretende ouvir os partidos sobre as datas para as próximas legislativas durante o primeiro trimestre do próximo ano.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou esta quarta-feira que tenciona ouvir os partidos políticos com assento parlamentar no começo de 2019 sobre a data das eleições legislativas desse ano, que lhe compete marcar.

À saída de uma sessão solene na Reitoria da Universidade de Lisboa, o chefe de Estado referiu que as reuniões da próxima semana com os sete partidos com representação parlamentar servirão para ouvir “o que pensam acerca do Orçamento do Estado” e de “pontos de política fundamentais neste fim de legislatura”.

Neste contexto, adiantou: “Não é ainda o tempo – isso farei no começo do ano que vem – para ouvi-los sobre a data das eleições para a Assembleia da República”.

“Isso fica para o primeiro trimestre do ano que vem“, reforçou Marcelo Rebelo de Sousa.

De acordo com a Constituição, cabe ao Presidente da República marcar, de harmonia com a lei eleitoral, a data das eleições legislativas.

A Lei Eleitoral da Assembleia da República estabelece que o Presidente da República marca a data das eleições legislativas “com a antecedência mínima de 60 dias ou, em caso de dissolução, com a antecedência mínima de 55 dias”.

Segundo a lei eleitoral, “no caso de eleições para nova legislatura, essas realizam-se entre o dia 14 de setembro e o dia 14 de outubro do ano correspondente ao termo da legislatura” e “o dia das eleições é o mesmo em todos os círculos eleitorais, devendo recair em domingo ou feriado nacional”.

Marcelo Rebelo de Sousa tem chamado regularmente os sete partidos com assento parlamentar – PSD, PS, BE , CDS-PP, PCP, Partido Ecologista “Os Verdes” e PAN – ao Palácio de Belém e irá ouvi-los, uma vez mais, entre segunda e terça-feira, dias 30 e 31 de julho.

O Presidente da República, que já tinha falado sobre estas reuniões com os partidos, disse que não têm como motivo “nenhuma preocupação especial” e reiterou que irá ouvir “o que pensam sobre a situação, nomeadamente, económica a nível mundial, o que pensam sobre as decisões da União Europeia a tomar nos próximos meses”.

No plano nacional, a intenção é ouvir “o que pensam acerca do Orçamento do Estado, o que pensam acerca de pontos de política fundamentais neste fim de legislatura”, completou.

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