24 Kitchen | Um Natal Mais Delicioso, 18 a 21 de dezembro

  • ECO + FOX
  • 12 Dezembro 2018

Semana que antecede o Natal com estreia de vários episódios especiais e transmissão de alguns clássicos natalícios.

Com o Natal a chegar, os melhores aromas começam a invadir as cozinhas dando o mote para a noite mais mágica do ano. No 24Kitchen, os espetadores terão as melhores receitas, truques e ingredientes num especial de programação na semana que antecede a noite de Natal.

De 18 a 21 de dezembro, as noites do 24Kitchen serão na companhia de Cátia Goarmon, Filipa Gomes, Sandra Nobre, Jamie Oliver e Rachel Allen. As estrelas do canal irão confecionar pratos inspiradores, para que os espectadores deixem todos os seus convidados impressionados nesta altura das Festas.

Nesta temporada de “A Sentada”, Sandra Nobre prepara um verdadeiro banquete de Natal com peru acompanhado por batatas no forno, arroz de passas e legumes salteados e umas rabanadas com calda de Vinho do Porto. Por seu lado, num episódio especial de “Os segredos da Tia Cátia”, sugere-se uma nova forma de servir o tradicional bacalhau: desfiado numa tarte com massa caseira; assim como o leitão assado numa torta onde não falta um bom molho de espinafres. E as azevias de grão em forma de empadas e cozinhadas no forno. Para terminar, nada melhor do que um maravilhoso gelado de bolo-rei, uma receita da Filipa Gomes.

Para além destas, muitas outras receitas serão confecionadas ao longo de vários programas natalícios que estarão em exibição neste especial de programação de 18 a 21 de dezembro e que serão completados com uma maratona de episódios no fim de semana de 22 e 23 de dezembro.

Mas as novidades não ficam por aqui. O canal acaba de lançar uma app especial ‘Natal 24 Kitchen’, disponível na Vodafone até 6 de janeiro. Nesta app, será possível ter acesso a 16 episódios das produções locais do canal, com receitas natalícias preparadas por Filipa Gomes, Sandra Nobre e Cátia Goarmon. As receitas vão desde os pratos mais tradicionais, aos mais alternativos, com a assinatura de cada uma das apresentadoras e, para completar, serão também sugeridos deliciosos presentes de Natal. A app está disponível gratuitamente em exclusivo na Vodafone TV.

Estreia: Terça-feira, dia 18 a Domingo, dia 21 de dezembro, no 24 Kitchen

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Altice responde a Macron. Aceita pagar “bónus de solidariedade” aos trabalhadores em França

A Altice, que detém a Meo em Portugal, é uma das empresas francesas que decidiram pagar bónus de fim de ano aos trabalhadores em França. Quer acalmar ânimos dos manifestantes dos"coletes amarelos".

A Altice ATC 0,00% , que detém a Meo em Portugal, anunciou que vai pagar um “bónus de solidariedade” aos trabalhadores do grupo que estão em França, avançou a MarketWatch. A decisão surge em resposta ao discurso do Presidente Emmanuel Macron para acalmar os ânimos e responder às reivindicações dos chamados “Coletes Amarelos”.

Não é certo o valor que o grupo liderado por Patrick Drahi vai pagar aos trabalhadores franceses. A empresa indicou apenas que vai dar internamente mais informações sobre as condições deste bónus nos próximos dias, numa altura em que também a concorrente Orange anunciou o pagamento de um bónus de até 1.000 euros aos funcionários.

Depois de vários fins de semana marcados por protestos violentos em algumas das zonas mais icónicas de Paris, Emmanuel Macron viu-se forçado a responder com um aumentar o salário mínimo em 100 euros, totalmente financiados pelo Estado, bem como a criar incentivos para aumentar o poder de compra dos cidadãos franceses.

Entre as medidas está ainda a isenção de impostos nos pagamentos de bónus anuais, um incentivo que levou várias empresas a apresentarem programas de remuneração dos trabalhadores como resposta às pretensões do Presidente. A Altice, dona da Meo em Portugal, junta-se assim ao grupo.

Estima-se que medidas anunciadas por Emmanuel Macron possam agravar o défice francês para 3,4%. Em Portugal, um protesto semelhante está a ganhar tração, com manifestações espontâneas marcadas para várias cidades portuguesas no próximo dia 21 de dezembro.

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Cruz Vermelha usou artifícios para esconder financiamento do Estado

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2018

Um relatório da Inspeção-Geral de Finanças, concluído em outubro de 2016 e só agora conhecido, concluiu que a Cruz Vermelha usava artifícios para esconder o financiamento do Estado nas suas contas.

A Inspeção-Geral de Finanças (IGF) considera numa auditoria às contas da Cruz Vermelha Portuguesa que a instituição usou artifícios financeiros para ocultar a verdadeira origem dos rendimentos, escondendo assim o que é financiamento do Estado.

O relatório, que veio a público na sequência das buscas que PJ fez na terça-feira à IGF, à Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) e ao Ministério da Defesa, refere-se às contas da instituição relativas aos anos de 2013, 2014 e 2015. Segundo a auditoria da IGF, a CVP atrasou-se de forma recorrente na aprovação de contas e no envio obrigatório às entidades responsáveis, uma violação das regras que pode fazer com que a instituição perca a declaração de utilidade pública.

“A CVP encontra-se sujeita ao cumprimento do Decreto-Lei (…) que estabelece os deveres especiais das PCUP [Pessoas Coletivas de Utilidade Pública], que incluem o de enviar por meio de transmissão eletrónica à Secretaria Geral da Presidência do Conselho de Ministros, o relatório de atividades e as contas do exercício relativo ao ano anterior, no prazo de seis meses após a sua aprovação”, refere a IGF.

No relatório de auditoria — que data de 2016 mas que segundo o jornal Público só agora seguiu para o Tribunal de Contas — a IGF sublinha mesmo que a CVP não tem cumprido tal obrigação e que isso “pode configurar uma violação reiterada dos deveres legalmente impostos às PCUP, e consequentemente, determinar a cessação da declaração de utilidade pública”.

Sobre o financiamento público na CVP, a IGF diz — relativamente às contas de 2013 e 2014 — que “a grande fatia de dinheiros públicos” recebidos na instituição foi registada como “prestações de serviços” e apenas uma reduzida parcela (menos de cinco milhões de euros) foi considerada como “subsídios, subvenções ou apoios públicos”.

Tal situação “configura uma aplicação incorreta do modelo de normalização contabilística” a que a instituição se encontra sujeita”, considera a IGF, que diz que o procedimento usado “não é mais do que “um artifício para ocultar a verdadeira origem/natureza dos rendimentos e, assim, não evidenciar que é realmente o Estado quem financia uma parte muito significativa da atividade da CVP”.

É evidente que “as subvenções públicas têm permitido à Cruz Vermelha Portuguesa manter uma volumosa almofada financeira geradora de elevadas reservas de liquidez, mas em relação às quais podem não ter sido adotadas as melhores medidas de gestão de riscos”, refere ainda a IGF.

Refira-se que as disponibilidades — de 19,7 milhões de euros, em 2013, e de 20,8 milhões, em 2014 — “situaram-se praticamente ao mesmo nível dos montantes que a CVP recebeu a título de subvenções públicas nos mesmos anos”, respetivamente, 19,3 milhões e 21,6 milhões.

À exceção das verbas do INEM, que assumem a natureza de prestação de serviços, “todos os dinheiros públicos que a CVP recebe, nomeadamente, para apoio social (do Instituto de Segurança Social) e para formação e emprego (do Instituto de Emprego e Formação Profissional), revestem a natureza de subsídio público para o financiamento da sua atividade enquanto parceira do Estado nas respostas a situações de carência dessas populações-alvo”, recorda o documento.

Ao referir o peso que o financiamento público tem nas contas da CVP e a natureza da instituição, fora as situações de catástrofe, a IGF questiona a dimensão da frota automóvel apresentada face à missão da instituição.

Segundo o documento, a CVP tinha 370 ambulâncias de transporte de doentes não urgentes, requisitadas pelas administrações regionais de saúde (ARS), centros hospitalares ou privados, 143 ambulâncias de emergência (requisitadas pelo INEM, Centros Hospitalares e ARS) e duas ambulâncias medicalizadas e de cuidados intensivos (apenas requisitadas por hospitais). Tinha ainda seis embarcações/botes para socorro aquático e 13 veículos motorizados para diversas funções (todo-o-terreno/estafetas).

A IGF estranha ainda que a CVP nem sequer divulgue no seu sítio da internet, nem em qualquer outro meio de informação/comunicação de âmbito nacional, nem as suas contas anuais, nem os valores de subvenções/apoios financeiros públicos, evidenciando total falta de transparência (…) perante o Estado, os seus stakeholders e os cidadãos em geral”.

Finalmente, a IGF questiona por que razão são concedidos apoios públicos à CVP mesmo quando esta não cumpre as suas obrigações para com o Estado e qual a base legal. O relatório da IGF foi divulgado na íntegra na terça-feira pela RTP.

Cruz Vermelha não recebeu relatório final

Face a estas declarações, a Cruz Vermelha já emitiu um comunicado, confirmando a auditoria pela Inspeção Geral das Finanças, mas afirmando que “não recebeu o relatório final da referida auditoria, não tendo, por isso, havido contraditório”.

Mas, caso tivesse havido contraditório, continuou, “teria havido oportunidade em repor a verdade e apresentar explicações, como por exemplo o fantasioso depósito bancário citado ou a razão pela qual a comunicação à Plataforma da Presidência do Conselho de Ministros não foi realizada”.

Sublinhando que os factos relatados não são da responsabilidade da atual direção, a Cruz Vermelha insiste na “importância em tudo clarificar, apurar responsabilidades e intensificar todos os dispositivos de transparência de forma a assegurar a manutenção da confiança” na instituição.

(Notícia atualizada às 17h52 com declarações da Cruz Vermelha)

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Espanha vai ter salário mínimo de 900 euros. “Um país rico não pode ter trabalhadores pobres”, diz Pedro Sánchez

Pedro Sánchez anunciou que o Governo vai aprovar a subida do salário mínimo em Espanha para 900 euros. Tal representa a um aumento de 22%, o maior desde 1977.

O salário mínimo espanhol vai subir para 900 euros, no próximo ano. O anúncio foi feito, esta quarta-feira, pelo primeiro-ministro, que adiantou que esse aumento será aprovado em Conselho de Ministros, a 21 de dezembro. “Um país rico não pode ter trabalhadores pobres”, justificou a decisão Pedro Sánchez, num discurso proferido, esta manhã, no Parlamento.

Atualmente, a remuneração mínima garantida espanhola está fixada nos 735,9 euros mensais (14 meses). O aumento previsto para janeiro de 2019 representa, deste modo, uma variação de cerca de 22%, a maior desde 1977, de acordo com o líder do Executivo espanhol.

Esta subida enquadra-se no acordo celebrado pelo Governo de Sánchez com o partido Podemos sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2019. A medida avançará, contudo, ainda antes da discussão desse plano orçamental (que deverá acontecer em janeiro) através da aprovação de um decreto-lei.

De notar ainda que este aumento do salário mínimo espanhol para 900 euros mensais será aprovado em Conselho de Ministros, a 21 de dezembro, em Barcelona. De facto, estas subidas são geralmente fixadas numa das últimas reuniões deste tipo, depois de o Governo ter ouvido os seus parceiros sociais.

Recorde-se que, em julho, os patrões e os sindicatos hispânicos chegaram a um entendimento sobre no Acordo para o Emprego e a Negociação Coletiva, prevendo alcançar os mil euros de salário mínimo nacional (14 meses) até 2020.

(Notícia atualizada às 10h41).

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Dona da Zara lucra mais. Temperaturas altas travaram subida das vendas

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2018

Diminuição das vendas de roupa de inverno devido às altas temperaturas verificadas acabou por ditar um crescimento inferior ao esperado das vendas da Inditex.

A Inditex, dona da Zara e Massimo Dutti, teve lucros de 2.438 milhões de euros nos primeiros nove meses do seu exercício fiscal (fevereiro a outubro). É um aumento de 4,1% do que no período homólogo, mas as vendas ficaram aquém do esperado pelos investidores.

Em comunicado enviado à imprensa, o grupo líder mundial da venda de roupa a retalho informa que as vendas aumentaram durante o mesmo período 2,6%, para 18.437 milhões de euros, com o efeito criado pela transferência de divisas a influenciar negativamente.

A empresa estima que a subida das vendas seria de 7% se as taxas de câmbio não flutuassem e fossem constantes.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) do maior grupo de distribuição têxtil do mundo foi de 3.932 milhões de euros, um aumento de 3% em relação ao período homólogo, o que reflete uma diminuição das vendas de roupa de inverno devido às altas temperaturas verificadas.

Para o presidente executivo da Inditex, Pablo Isla, as contas são o resultado “tanto da força do modelo, que continua a crescer estruturalmente de uma forma sólida em todos os mercados, como do continuado impulso da plataforma integrada, com uma constante atualização e modernização da rede global de lojas e online”.

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Novas matrículas dos carros chegam no final de 2019. Vão ser assim

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2018

Faltam 500.000 mil matrículas para terminar o modelo atual. A seguir, as matriculas passam a ter quatro letras, com números no meio.

A passagem à nova série de matrículas, constituída por dois grupos de letras e outro central de dois algarismos, está prevista para o final de 2019, dado que ainda faltam 500.000 mil para terminar o modelo atual.

De acordo com dados disponibilizados pelo Instituto da Mobilidades Terrestre (IMT) à agência Lusa, ainda faltam sensivelmente 500.000 matriculas, para a passagem à nova série, que está prevista para o final do próximo ano.

A nova série passará a ser constituída por dois grupos de duas letras e um grupo central de dois algarismos, mantendo-se a separação entre si por traços: AA-01-AA.

Segundo o IMT, a nova série permite atribuir cerca de 28 milhões de matrículas.

O Instituto adianta também que no futuro vão passar a ser utilizadas as letras Y,K e W (que até agora não eram utilizadas), na sequência do Acordo Ortográfico.

Atualmente, o número de matrícula dos automóveis, motociclos, triciclos, quadriciclos e ciclomotores é constituído por dois grupos de dois algarismos e um grupo de duas letras, separados entre si por traços.

A primeira matrícula foi registada a 01 de janeiro de 1937 e até 29 de fevereiro de 1992 foi usado o modelo “AA-00-00”. A partir de 01 de março de 1992 foi usado o modelo “00-00-AA”.

Depois desse, começou a utilizar-se a série “00-AA-00”, que permanece até hoje.

O IMT destaca ainda que o novo número de matrículas tem efeito unicamente para viaturas novas.

A atribuição de matrículas é da responsabilidade do IMT, não sendo necessária qualquer ação por parte dos proprietários dos veículos.

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“Contesto esta moção de censura com toda a minha força”, reage Theresa May. Em pleno Brexit, Governo britânico pode cair esta noite

A primeira-ministra britânica disse que vai contestar a moção de censura com toda a força que tem. Votação poderá fazer cair Theresa May esta noite.

O Governo de Theresa May pode ter os dias contados.EPA/FACUNDO ARRIZABALAGA

A primeira-ministra britânica já reagiu à informação de que vai ter de enfrentar uma moção de censura interposta pelo seu próprio partido, que poderá fazer cair o Governo ao final do dia desta quarta-feira. Num pesado discurso em frente à residência oficial, Theresa May disse que vai “contestar a moção de censura” com toda a força que tem.

O líder do grupo parlamentar, Graham Brady, anunciou que recebeu pelo menos 48 cartas de deputados do Partido Conservador a pedirem a moção de censura a Theresa May, desencadeando uma votação que irá decorrer entre as 18h00 e as 20h00. Se a moção for chumbada, a liderança de May sai reforçada. Mas, se for aprovada, o Governo cai automaticamente.

A líder do Governo britânico recordou que reuniu esta terça-feira com vários líderes europeus, incluindo com o presidente da Comissão Europeia, e que tinha viagem marcada para Dublin para continuar as discussões do Brexit. “Agora, vou ter de ficar em Londres a enfrentar uma moção de censura”, criticou.

Theresa May alertou também que, se a moção for aprovada, o Reino Unido nunca poderá ter um novo Governo antes de 21 de janeiro, o que faz com que sobrem duas hipóteses: o Brexit ser adiado, ou ser completamente travado. De qualquer das formas, lembrou que “uma mudança na liderança [do Governo] não vai mudar o acordo” do Brexit que já foi fechado pelo Governo com a União Europeia, e que já foi votado e aprovado pelos 27 Estados-membros do bloco.

Apesar do imbróglio, a líder do Governo mostrou-se totalmente empenhada em “levar a cabo o resultado do referendo de 2016”, e avisou os membros do próprio partido de que a aprovação da moção de censura irá entregar à oposição todo o poder numa altura crítica para o futuro do país.

“Mantenho-me firmemente empenhada em concluir a tarefa que me foi confiada”, concluiu Theresa May, num discurso que já era histórico antes mesmo de ter sido proferido.

Jeremy Corbyn, líder da oposição e a cara do Partido Trabalhista, é apontado como um dos favoritos a suceder a Theresa May, caso a atual primeira-ministra seja forçada a abandonar o cargo.

(Notícia atualizada pela última vez às 9h22)

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Sindicato dos estivadores prolonga greve em Setúbal até 2019

  • ECO
  • 12 Dezembro 2018

A greve às horas extraordinárias envolve apenas os trabalhadores efetivos, que são cerca de 10% do total no Porto de Setúbal.

O Sindicato Nacional dos Estivadores e Atividade Logística (SEAL) está a preparar um pré-aviso para prolongar em 2019, por tempo indeterminado, a greve às horas extraordinárias, avança o Público (acesso condicionado).

A greve às horas extraordinárias envolve apenas os trabalhadores efetivos, que são cerca de 10% do total no Porto de Setúbal. E acontece numa altura em que os trabalhadores eventuais estão a impedir o normal funcionamento do porto, travando, entre outros, a exportação dos carros da Autoeuropa.

Este é um protesto paralelo ao da paralisação do Porto de Setúbal, mas que tem vindo a ser apontado como mais um obstáculo ao acordo laboral, depois de ter levado ao falhanço das negociações entre aquele sindicato e as administrações das empresas que operam os portos.

Relativamente aos trabalhadores eventuais, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, mostrou-se confiante de que um acordo seria alcançado entre os estivadores e os patrões, mas tal não ocorreu durante a semana.

A empresa de trabalho Operestiva já pediu aos trabalhadores para decidirem se querem continuar a colaborar ou entregar a farda, mas não têm obtido resposta. “Gostaríamos de voltar a ter o porto de Setúbal operacional, pelo que lhe solicitamos que nos confirme, por escrito, até ao próximo dia 14/12/2018, que podemos contar com a sua disponibilidade para o trabalho”, indica a carta da empresa.

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PS propõe coima de 20 euros por dia nos casos de assédio a inquilinos

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2018

A sanção aumenta quando o arrendatário tenha idade igual ou superior a 65 anos ou grau comprovado de deficiência igual ou superior a 60%.

O grupo parlamentar do PS quer punir os senhorios nos casos de assédio a inquilinos para que desocupem as casas arrendadas, propondo uma coima de 20 euros por dia até que a situação seja corrigida.

Esta “sanção pecuniária compulsória” por assédio no arrendamento aumenta para 30 euros por dia quando o arrendatário tenha idade igual ou superior a 65 anos ou grau comprovado de deficiência igual ou superior a 60%, segundo a iniciativa do PS, datada de 10 de dezembro e consultada esta quarta-feira pela agência Lusa.

A proposta socialista foi apresentada como uma alteração ao projeto de lei do BE que estabelece a punição contraordenacional por assédio no arrendamento, cuja votação indiciária está agendada para sexta-feira, no âmbito do grupo de trabalho da Habitação, Reabilitação Urbana e Políticas de Cidades, na Assembleia da República.

“Encaramos de forma positiva os contributos do PS para o nosso projeto de lei sobre o assédio no arrendamento […], que densificam os procedimentos para que os inquilinos possam responder ao assédio”, declarou à Lusa o deputado do BE Pedro Soares, considerando que a pressão exercida pelos senhorios sobre os arrendatários é “uma forma de despejo sem qualquer legitimidade e que se tem multiplicado com fins especulativos”.

Neste âmbito, o BE e o PS concordam com a proibição do assédio no arrendamento ou no subarrendamento, entendendo-se como tal “qualquer comportamento ilegítimo do senhorio, de quem o represente ou de terceiro interessado na aquisição ou na comercialização do locado, que, com o objetivo de provocar a desocupação do locado, perturbe, constranja ou afete a dignidade do arrendatário, subarrendatário ou das pessoas que com estes residam legitimamente no locado, os sujeite a um ambiente intimidativo, hostil, degradante, de perigo, humilhante, desestabilizador ou ofensivo, ou impeça ou prejudique gravemente o acesso e a fruição do locado”.

Na proposta do BE, a prática de assédio constitui contraordenação, sendo punida: “com coima no montante mínimo de 500 euros e máximo de 2.000 euros quando limitar o acesso ou fruição do locado ou das partes comuns do imóvel; com coima no montante mínimo de 2.000 euros e máximo de 10.000 euros quando inibir o acesso ou fruição do locado ou partes do mesmo ou das partes comuns do imóvel e/ou puser em risco a saúde dos arrendatários; com coima no montante mínimo de 10.000 euros e máximo de 30.000 euros quando prejudicar gravemente a saúde dos arrendatários e/ou puser em risco a sua segurança”.

Os limites mínimos e máximos das coimas “são elevados em 1/3 quando se verificar uma prática reiterada de assédio no arrendamento ou no subarrendamento e/ou a vítima seja maior de 65 anos ou portador de grau de incapacidade superior a 60%”, sugeriram os bloquistas, acrescentando que a prática de assédio é ainda punida com a sanção acessória de “perda do direito ao valor da renda, enquanto o comportamento não for corrigido pelo senhorio”.

Já a iniciativa do PS determina coimas diárias no valor de 20 euros, que aumenta para 30 euros se os arrendatários forem pessoas idosas ou com deficiência, sanções que se aplicam a partir do final do prazo de 30 dias que os senhorios têm, a contar da receção da intimação realizada pelos inquilinos, para “demonstrar a adoção das medidas necessárias para corrigir a situação visada ou expor as razões que justifiquem a não adoção do comportamento pretendido pelo arrendatário”, até que o senhorio demonstre ao arrendatário o cumprimento da intimação ou, em caso de incumprimento, até que seja decretada a injunção contra o senhorio, destinada a corrigir a situação exposta na intimação.

Independentemente da apresentação da intimação contra o senhorio, “o arrendatário pode requerer à câmara municipal competente a realização de uma vistoria ao locado […], a qual possui natureza urgente e deve ser realizada no prazo máximo de 20 dias, devendo o respetivo auto ser emitido até 10 dias após a sua realização”, de acordo com a proposta dos socialistas.

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Hoje nas notícias: Pré-reformas, banca e Cruz Vermelha

  • ECO
  • 12 Dezembro 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Governo quer criar uma nova modalidade de pré-reforma para trabalhadores do Estado que pode pagar até 100% do salário a funcionários públicos com mais de 55 anos. Na banca, os gestores temem igualmente um diploma do Governo que protege os depósitos das grandes empresas. Conheça estas e outras notícias que estão em manchete nos jornais portugueses.

Pré-reformas vão pagar 25% a 100% do salário na Função Pública

O Governo pretende avançar com uma nova modalidade de pré-reforma na Função Pública. A ideia é permitir que os trabalhadores ao serviço do Estado, que tenham pelo menos 55 anos de idade, possam deixar de trabalhar, mantendo parte ou mesmo a totalidade do salário num valor entre 25% e 100% do vencimento. A proposta foi enviada aos sindicados e está a gerar críticas, uma vez que ainda não fixa quaisquer critérios.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Banca teme instabilidade com proteção a grandes depósitos

Um diploma que está a ser preparado pelo Governo para dar proteção adicional aos depósitos de grandes empresas e de entidades estatais está a gerar desconforto na banca nacional. Uma vez que as regras europeias não vão no mesmo sentido, a Associação Portuguesa de Bancos considera que a ideia pode gerar “situações de instabilidade” e pôr em risco “a credibilidade dos bancos junto de clientes cujos investimentos em dívida sénior ficam em maior risco, enquanto os grandes depositantes ficam protegidos”. A proposta de lei que está a gerar polémica foi aprovada em Conselho de Ministros em novembro e ainda tem de ser discutida no Parlamento.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Sindicato dos estivadores prolonga greve até 2019

O Sindicato Nacional dos Estivadores e Atividade Logística (SEAL) está a preparar um pré-aviso para prolongar em 2019, por tempo indeterminado, a greve às horas extraordinárias. Este é um protesto paralelo ao da paralisação do Porto de Setúbal, mas que tem vindo a ser apontado como mais um obstáculo ao acordo laboral, depois de ter levado ao falhanço das negociações entre aquele sindicato e as administrações das empresas que operam os portos.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

IGF deixou na gaveta auditoria à Cruz Vermelha

Uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) que apontava para problemas graves na gestão da Cruz Vermelha Portuguesa, foi mantida na gaveta alegadamente ao abrigo de ordens tomadas ao mais alto nível naquela autoridade. Isto porque a Cruz Vermelha não apresentava contas a entidades externas, nem mesmo ao Fisco. Por este e outros motivos, a IGF e a Cruz Vermelha foram alvo de buscas da Polícia Judiciária e do Ministério Público esta terça-feira. O relatório da auditoria, que foi concluído em outubro de 2016, só chegou ao Tribunal de Contas (TdC) na passada quinta-feira, 6 de dezembro, quando a investigação das autoridades às práticas do IGF já decorria.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Marcelo sem agenda no dia dos 70 anos

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, está sem eventos marcados na agenda para esta quarta-feira, dia em que completa 70 anos. O chefe de Estado deverá aproveitar o dia para uma pausa, mas não está completamente afastada a hipótese de aparecer em público: vai ser apresentado em Lisboa, pelas 18h00, um livro intitulado O Presidente dos Afetos, da autoria da jornalista Cláudia Sebastião. E Marcelo Rebelo de Sousa foi convidado.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

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Lisboa segue ganhos da Europa. EDP Renováveis em queda

A praça portuguesa está a valorizar, acompanhando a tendência positiva da restantes praças europeias. A maioria das cotadas avança, enquanto a EDP Renováveis dá um trambolhão.

A praça portuguesa continua a valorizar, acompanhando a tendência positiva das restantes praças europeias. O PSI-20 regista um ganho ligeiro, numa sessão em que grande parte das cotadas apresenta ganhos, com destaque para as papeleiras. Pela negativa, a EDP Renováveis volta a perder valor, cedendo mais de 2%.

O índice de referência do mercado nacional arrancou a sessão a ganhar 0,11%. Está a subir ligeiros 0,04%, para os 4.780,02 pontos, num dia de subidas generalizadas nas praças do Velho Continente. O Stoxx 600 soma 0,4%, sendo que o FTSE, do Reino Unido, está bastante volátil, isto quando May se prepara para enfrentar uma moção de censura.

Em Lisboa, os títulos do setor da pasta e papel voltam a destacar-se, com a Altri a soma 1,41% para 5,77 euros. Semapa e Navigator seguem a tendência, numa sessão de ganhos também para o retalho. A Jerónimo Martins soma 0,54% para 10,195 euros, enquanto a Sonae ganha 0,19% para 80,15 cêntimos.

O BCP também valoriza, puxando pela bolsa. A EDP dá o seu contributo ao somar 0,48% para os 3,125 euros, assim como a Galp Energia que soma 0,24%. A EDP Renováveis, por seu lado, volta a perder valor.

A empresa liderada por Manso Neto regista uma queda de 2,22% para cotar nos 7,485 euros, sendo a dimensão da queda acompanhada pelos CTT. A empresa de correios cede 2,08% para 3,11 euros.

(Notícia atualizada às 8h13 com mais informação)

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Mundial, Bruno de Carvalho e Casa dos Segredos. Os termos mais pesquisados no Google em 2018

O Mundial, Bruno de Carvalho e a Casa dos Segredos foram alguns dos temas mais pesquisados pelos portugueses no Google em 2018. Conheça os vencedores das várias categorias, em Portugal e no mundo.

Os termos mais pesquisados no Google permitem fazer o raio-X ao que se passou durante o ano.

O que é que o Mundial de futebol, o ex-presidente do Sporting Bruno de Carvalho, e o programa televisivo Casa dos Segredos têm em comum?

À primeira vista, nada. Mas foram três dos termos mais pesquisados pelos portugueses no motor de busca do Google durante o ano de 2018. A lista foi revelada esta quarta-feira pela multinacional e permite recordar e analisar os principais acontecimentos e tendências do ano que agora termina.

Na reta final de cada ano, a empresa tem o hábito de revelar os termos mais pesquisados em cada país e também ao nível global. “Mundial” foi a palavra mais pesquisada pelos portugueses, acompanhando a tendência global: “World Cup” foi o temo mais pesquisado de todos na plataforma, a nível internacional.

Na categoria de nomes nacionais, o destaque vai para o termo “Bruno Carvalho”. Envolvido em polémica durante grande parte do ano, o ex-presidente do Sporting foi o nome mais procurado no Google pelos portugueses. Avicci, o jovem DJ sueco, encontrado morto em meados de abril, foi o nome internacional mais pesquisado em Portugal.

No que toca a acontecimentos, “Incêndio de Monchique” foi a notícia mais procurada no Google. Na categoria de programas e séries, os portugueses interessaram-se por “Secret Story” (Casa dos Segredos, um reality show da TVI) e, na categoria dos tutoriais, as pesquisas incidiram mais sobre “Como fazer slime?”, uma espécie de pasta elástica que serve de brinquedo.

Meghan Markle no topo do pódio

A nível global, “World Cup”, para além do termo mais procurado no Google, foi a notícia mais pesquisada em todo o mundo. Meghan Markle, que casou com o príncipe britânico Harry em 2018, foi o nome mais digitado na barra de pesquisas em 2018. Já Sylvester Stallone foi o ator mais pesquisado.

Na categoria de óbitos, Avicii também foi o nome mais pesquisado, e na categoria de músicos e bandas, Demi Lovato ocupa o primeiro lugar no pódio das pesquisas mundiais no Google.

No ano passado (2017), Salvador Sobral foi a principal pesquisa dos portugueses no Google. Taça das Confederações foi o evento desportivo mais procurado e Love on Top distinguiu-se como o programa de televisão que foi alvo de mais pesquisas no Google. A nível internacional, o termo mais pesquisado em 2017 foi “Hurricane Irma” (“Furacão Irma”, em português).

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