PLMJ assessora a Park International School

Esta sociedade assessorou Barbara Beck de Lancastre, fundadora do PaRK IS, com a equipa composta por Bárbara Godinho Correia , Teresa Madeira Afonso, Pedro Gaspar da Silva e Tomás Cardoso e Cunha.

A PLMJ assessorou juridicamente a operação de investimento e entrada do Grupo Inspired Education no capital social do PaRK International School (PaRK IS), através da qual o PaRK IS passou a integrar uma rede internacional de ensino premium atualmente com escolas na Europa, Austrália, África, Médio Oriente e América Latina.

Esta sociedade de advogados foi responsável por assistir Barbara Beck de Lancastre, fundadora do PaRK IS, tendo a equipa sido composta por Bárbara Godinho Correia (na foto), Teresa Madeira Afonso, Pedro Gaspar da Silva e Tomás Cardoso e Cunha, todos advogados da equipa de Corporate, M&A e Private Equity.

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Governo garante que reembolso do fundo de pescas não está suspenso mas interrompido

  • Lusa
  • 16 Outubro 2018

A ministra do Mar já esclareceu: a Comissão Europeia não suspendeu, mas interrompeu o pagamento do reembolso do Fundo Europeu de pescas.

A ministra do Mar garantiu esta terça-feira, em Lisboa, que a Comissão Europeia apenas interrompeu o pagamento do reembolso do Fundo Europeu de Assuntos Marítimos e Pescas (FEAMP), no âmbito das despesas reativas ao controlo da pesca.

“Não há nenhuma suspensão do pagamento dos fundos do FEAMP, mas uma interrupção do reembolso das despesas relativas ao controlo das pescas, que representam apenas 8%”, disse Ana Paula Vitorino, em resposta ao CDS-PP, durante uma audição parlamentar na Comissão de Agricultura e Mar.

De acordo com a governante, em causa está um montante de 15 milhões de euros, do qual o Estado português pagou cinco milhões na expectativa de ser ressarcido.

Na base desta interrupção estão infrações cometidas, desde 2009, por três navios de pesca de uma mesma empresa, entre as quais o registo incorreto de capturas e a manipulação de selos, bem como a devolução ao mar, a partir de porões selados, de grandes quantidades de peixe.

Os processos estão em contencioso, tendo sido apresentados recursos para tribunal por parte do armador. “Face a esta posição da Comissão Europeia, o Governo aprovou uma proposta de lei de autorização legislativa e respetiva proposta de decreto autorizado no sentido de aperfeiçoar o sistema de aplicação coerciva e de sancionamento das infrações; atualizar o elenco das contraordenações aplicáveis à atividade da pesca […] e consignar que as infrações recorrentes ou os infratores reincidentes são fatores a ponderar na determinação da medida da coima”, acrescentou.

Adicionalmente, a proposta prevê regular o regime de notificações e a forma de produção de prova testemunhal e ainda a consolidação do papel da Direção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) como autoridade nacional de pesca.

A proposta em causa será debatida na Assembleia da República no dia 24 outubro.

“Gostava de esclarecer que não é uma questão de semântica tratar-se de interrupção ou suspensão. A suspensão é um incumprimento grave que pressupõe que tenha ocorrido um ato que reconhece que o Estado membro não cumpriu as suas obrigações. Trata-se de uma situação que iremos corrigir brevemente”, concluiu.

Na ordem de trabalhos da audição, estava ainda, por requerimento do PAN, a discussão sobre o transporte de animais vivos, por via marítima, para países fora da União Europeia, que foi adiada para data a agendar.

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Fundo abutre da PT entra no capital da EDP. Paul Singer tem 2,3%

O Elliot Management é o novo acionista de referência da elétrica com a saída do Capital Group. Paul Singer, especializado em dívida de países ou empresas em dificuldades, tem 2,3% do capital.

O Capital Group vendeu todas as ações que detinha no capital da EDP. A saída dos norte-americanos levou à entrada de outro investidor americano, mas que é conhecido por apostar em empresas em dificuldades. O Elliot Management revelou uma posição de 2,3% na companhia liderada por António Mexia que está, atualmente, a ser alvo de uma oferta pública de aquisição (OPA) por parte da China Three Gorges (CTG).

Em comunicado enviado à CMVM, a empresa portuguesa revelou que “no dia 16 de outubro de 2018, Paul Elliot Singer comunicou à EDP que detém uma participação qualificada composta por 83.827.873 ações, representativas de 2,2925% do capital social da EDP e respetivos direitos de voto“. “A participação de Paul Elliot Singer ultrapassou o patamar de 2% do capital social da EDP no dia 10 de outubro de 2018”, acrescenta o comunicado.

A preços de mercado, a posição de Paul Singer na elétrica nacional encontra-se avaliada em 260 milhões de euros.

Não é referido a quem é que o fundo norte-americano de Paul Singer comprou os títulos, mas esta tomada de posição aconteceu numa altura em que o Capital Group, que chegou a ser o segundo maior acionista da empresa liderada por António Mexia, alienou toda a sua posição na cotada portuguesa.

A EDP está, atualmente, a ser alvo de uma OPA por parte da CTG, que oferece uma contrapartida de 3,26 euros por ação — no mercado, os títulos estão a cotar nos 3,1190 euros. A oferta foi anunciada em maio, sendo que até ao momento não foi feito ainda o registo da operação que carece de uma série de aprovações regulatórias.

Paul Singer é conhecido nos mercados como um “abutre”, já que procura ganhar com a debilidade de países e empresas. Ganhou esta reputação quando atacou a Argentina. Na mira estiveram, ao longo dos anos, também várias cotadas em dificuldade, entre elas o BES e a Portugal Telecom.

Este advogado milionário fez fortuna comprando dívida “problemática” para depois a vender ou, em caso de falência ou reestruturação, exigir em tribunal a totalidade que lhe é devido. Em 2011, o fundo apostou na queda do BES, mas em 2014 atacou a operadora então liderada por Zeinal Bava.

(Notícia atualizada às 18h50)

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Infraspeak fecha ronda de 1,6 milhões. Investimento vem de unicórnios europeus

Investimento vai alavancar crescimento da startup para o Reino Unido, Espanha e França. Infraspeak já está a contratar.

É uma mão cheia de investidores. A Infraspeak, startup portuguesa que desenvolveu uma plataforma de gestão de manutenção usada por clientes em seis países, fechou uma ronda de financiamento de 1,6 milhões de euros, participada pela Firstminute Capital, um fundo britânico criado pela Atomico, a Tencent e vários fundadores de unicórnios europeus, e também pela Innovation Nest (Polónia), Construtech Ventures (Brasil), 500 Startups (EUA) e Caixa Capital (Portugal).

“Após três anos focados no desenvolvimento do produto, na aquisição de clientes de referência e na criação de uma equipa da qual nos orgulhamos, chegou a altura de ambicionar novos voos. Fomos atrás dos parceiros certos para levar a Infraspeak para mais mercados internacionais e não podíamos estar mais orgulhosos de ter alguns dos melhores investidores do mundo a apoiar-nos neste projeto”, refere Felipe Ávila da Costa, cofundador e CEO da startup.

Fomos atrás dos parceiros certos para levar a Infraspeak para mais mercados internacionais.

Felipe Ávila da Costa

CEO e cofundador da Infraspeak

Em 2017, a Infraspeak cresceu mais de 200% e agora, quer reforçar o crescimento em novos mercados e no crescimento da equipa. Por isso, depois da ronda de investimento, a startup com sede na Founders Founders, no Porto, está a contratar para o mercado nacional e, também, para o mercado britânico, onde deverá abrir operações em breve. Além do Reino Unido, a empresa deverá expandir para Espanha e França.

Vemos grande potencial em soluções digitais para indústrias que ainda estão na ‘idade do papel’. Parece-nos adequada, e no tempo certo, a visão de criar um marketplace e um sistema de registos de manutenção e gestão de infraestruturas para hotéis, hospitais e outros edifícios não-residenciais. Acreditamos que a firstminute está estrategicamente posicionada para ajudar a Infraspeak a liderar o mercado Europeu, resultado da nossa posição de intersecção entre os universos empreendedor e corporativo”, justifica Lina Wenner, investidora da firstminute capital, citada em comunicado.

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Lisboa sobe quase 1% em dia de ganhos na Europa. Nos brilha

A bolsa portuguesa valorizou quase 1% esta terça-feira, suportada em ganhos de empresas dos setores das telecomunicações, energia e construção. Em Itália, as ações avançaram mais de 2%.

A bolsa portuguesa ganhou quase 1%. O índice português acompanhou a tendência das principais praças europeias, num dia em que foram registados ganhos superiores a 2% em Itália, com a recuperação das ações das empresas italianas a dar ainda mais ânimo às congéneres do bloco. De acordo com a Reuters, os investidores estão confiantes de que a próxima temporada de resultados ficará marcada por crescimentos dos lucros na ordem dos dois dígitos.

Num dia em que o Stoxx 600 valorizou 1,8%, o português PSI-20 avançou 0,93%, para 5.042,74 pontos. A suportar os ganhos na bolsa nacional estiveram empresas dos setores das telecomunicações, energia e construção. As ações da Nos ganharam 4,41%, para 5,085 euros cada título, uma movimentação que é explicada pela agência com uma recuperação técnica após o tombo acumulado de 5,6% desde o fecho da última sessão de setembro.

A ajudar à valorização da praça portuguesa esteve também a EDP. A empresa liderada por António Mexia avançou 1,73%, com as ações a cotarem em 3,119 euros. Ainda no setor da energia, a EDP Renováveis avançou 0,37%, para 8,15 euros cada ação. Nota ainda para os títulos da Mota-Engil, que avançaram 5,95%, para 1,924 euros esta terça-feira.

Evolução do índice PSI-20

Dos dois lados do Atlântico, os investidores estão a apostar em força na saúde das contas das empresas. Nos Estados Unidos, onde as prestações de contas aos investidores já começaram, os números têm batido as estimativas dos analistas em setores como a banca e a tecnologia. Esta segunda-feira, a empresa de software de multimédia Adobe garantiu aos investidores que podem esperar um crescimento de 20% nas receitas no exercício do ano que vem.

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Faturação: chegou o momento de divulgar os valores? “Ainda não”

Refugiando-se nas regras do Estatuto da Ordem, os quase 20 escritórios de advogados questionados pela Advocatus optaram por não divulgar os valores anuais de faturação. Só a Abreu falou: 24,6 milhões.

O tema não é novo. Falado pelos corredores dos escritórios de advogados e não só. Os vários sócios dividem-se nas opiniões, mesmo no interior dos escritórios a que pertencem. Mas o resultado continua a ser o mesmo: as maiores sociedades de advogados do país – e portanto as mais lucrativas – não querem, não podem ou simplesmente não estão preparadas para divulgar os valores anuais de faturação.

A Advocatus tentou, mas sem sucesso, saber a faturação de cada um. Mas do total de 18 sociedades questionadas, apenas uma revelou os números. A Abreu Advogados, através do managing partner Duarte Athayde, revela que faturaram, com um total de 28 sócios, cerca de 24,6 milhões de euros em 2017. Mas sem especificar se este valor, por exemplo, inclui ou não o IVA. “A Abreu chega aos 25 anos com 28 sócios e uma faturação perto dos 25 milhões. Crescemos e transformámo-nos num dos maiores escritórios de advogados do País, apostando desde sempre na transparência e incentivando a nossa equipa a acompanhar as causas dos nossos clientes como se fossem nossas. E é assim que queremos continuar a fazer a diferença”, segundo o advogado.

O tema voltou a estar em cima da mesa depois do managing partner de uma das big three portuguesas, João Vieira de Almeida, da VdA, ter confirmado em entrevista à Advocatus, na edição de setembro, que o escritório rende 50 milhões anuais, sem IVA.

Da parte das outras duas maiores portuguesas – PLMJ e MLGTS – a opção foi semelhante entre elas. “Nunca divulgámos os nossos números, nem temos por hábito desmentir nem confirmar os números ou estimativas que aparecem na comunicação social associados ao nosso trabalho, os quais são, por isso, especulativos”, explica Nuno Galvão Teles, managing partner da MLGTS. “As sociedades de advogados têm, em determinados aspetos, alterado o seu modo de funcionamento e a sua comunicação, porventura aproximando-se de outros setores, que há muito definiram critérios e indicadores públicos. Evidentemente, temos limitações específicas, impostas pela deontologia e pelo próprio Estatuto que nos rege, mas acreditamos que no futuro será possível uma maior partilha de informação com o público. Mas acho mesmo que não é ainda tempo para se avançar. Sendo que o ainda é a palavra-chave aqui”, explica o advogado.

Na edição de Julho/Agosto da Iberian Lawyer, o ranking divulgava que a MLGTS faturou 55 milhões de euros no ano passado, a Vieira de Almeida 51 milhões e a PLMJ 48,5 milhões. Valores esses que nunca chegaram a ser confirmados ou desmentidos pelos escritórios em causa, à excepção da VdA. Luis Pais Antunes, managing partner da PLMJ, em declarações à Advocatus, explica que “a PLMJ tem entendido, por razões deontológicas e de acordo com as disposições do Estatuto, não proceder à divulgação pública de dados relativos à sua faturação, a nível nacional ou internacional, nem comentar, confirmar ou desmentir informações divulgadas na comunicação social a esse respeito”. Mas, tal como a concorrente Morais Leitão, assume que “será possível num futuro próximo definir um conjunto de critérios e condições que permitam essa divulgação, estando disponíveis para ajudar a criar o espaço de diálogo necessário para a obtenção desse resultado”.

Da parte das ibéricas, a Cuatrecasas optou por não avançar com informação. A Uría Menéndez – Proença de Carvalho avançou apenas com a faturação global de 235,35 milhões de euros. Tal como a Garrigues que apresenta um valor total de 357 milhões de euros. Valores que já na mesma edição da publicação espanhola tinham sido revelados. Nessa edição, é dito que a Cuatrecasas faturou 247 milhões e que terá sido a única a baixar esse valor face ao ano anterior de 2016. Da parte da britânica Linklaters, com escritório em Lisboa, que explica que o escritório não detalha esse valor “por região, país ou área de prática”, foi dito à Advocatus que o valor entre 1 de maio de 2017 e 30 de abril deste ano é de 1,7 mil milhões de euros.

A Miranda, na voz do managing partner, Diogo Xavier da Cunha, explicou à Advocatus que “por imperativos de confidencialidade e de outra natureza associados à implantação multi-jurisdicional da Miranda Alliance, houve sempre um consenso entre as firmas parceiras no sentido de que a informação de natureza financeira deveria ser sempre mantida a nível interno e que não deveria ser objeto de divulgação externa por nenhum dos seus membros”. Porém, o mesmo escritório admite que “apesar da conjuntura económica que afeta alguns dos países onde estamos presentes e, consequentemente, os nossos clientes, a diversificação geográfica e setorial da nossa atividade tem-nos permitido percorrer um caminho de crescimento sustentado da faturação e de resultados. Sendo que no caso da jurisdição portuguesa prevemos um crescimento de 20% a 30%, o que é naturalmente reflexo do investimento que temos vindo a fazer na nossa prática nacional e na conjuntura económica do país”.

Da parte da SRS Advogados, a resposta foi igualmente negativa, acrescentando porém que “nossa faturação cresceu cerca de 13% no seguimento do incremento de trabalho proveniente de FDI da Asia e EUA”.

Pedro Botelho Gomes, managing partner da JPAB explica que, por tradição e cultura institucional, “A JPAB não tem por hábito de facultar as informações solicitadas. A firma posiciona-se, por sua opção, assumida e consciente, num registo discreto e “low-profile”, não anunciando publicamente a sua faturação, as grandes ou pequenas operações ou informações semelhantes”.

A CMS Rui Pena & Arnaut “entende que não deve haver qualquer tabu em relação à faturação das Sociedades de Advogados. Apesar de ser um setor que não está obrigado a tal em Portugal, saudamos os sistemas em que os números de faturação são conhecidos, como é o caso britânico. Mas a divulgação da faturação per se não é uma fotografia fidedigna do setor, na medida em que é preciso que assegurar que a prestação de contas obedece a critérios objetivos e iguais para todas as sociedades, para que seja, de facto, possível comparar de forma rigorosa os diferentes players do setor. Para caminharmos no sentido da divulgação das contas do setor, será preciso, antes, refletir e decidir sobre um modelo que realmente traduza estas diferentes realidades e as torne comparáveis”, explica fonte oficial do escritório fundado por Rui Pena e José Luís Arnaut.

A Advocatus contactou ainda a CCA Ontier que optou por não responder. Tal como a DLA Piper, a Sérvulo, a Serra Lopes, Cortes Martins & Associados e a FCB- F. Castelo Branco & Associados.

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João Monteiro é o novo Vice-Procurador-Geral

Número dois da PGR foi nomeado hoje, por unanimidade, em sessão plenária, presidida por Lucília Gago. O magistrado faz carreira no Ministério Público desde 1983.

João Monteiro foi o escolhido pelo Conselho Superior do Ministério Público (MP) para número dois da Procuradoria Geral da República, por “unanimidade” em comissão de serviço, segundo comunicado do MP enviado às redações. O Procurador-Geral Adjunto foi nomeado hoje, por deliberação em sessão plenária, presidida pela Procuradora-Geral da República, Lucília Gago.

João Monteiro nasceu em 1956, em Lisboa. Em 1982 licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, tendo, em 1983, ingressado na magistratura do Ministério Público.

Foi promovido a Procurador da República, em janeiro de 2000, tendo desempenhado funções nos Tribunais do Trabalho de Loures e de Lisboa, onde foi procurador coordenador.

Exerceu, igualmente, funções no Centro de Estudos Judiciários como docente e como coordenador da áreas do Trabalho e Empresa. Foi, também, docente das áreas de Ética e Deontologia, Direito Contraordenacional e Instituições e Organização Judiciárias. Em setembro de 2015, é promovido a Procurador-Geral Adjunto e colocado no Tribunal da Relação de Guimarães, onde atualmente exercia funções.

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Tabaco fica mais caro. Preço do maço pode subir até 10 cêntimos

Governo vai agravar impostos sobre o tabaco, com o Orçamento do Estado a prever aumentos do maço que poderão fazer com que, no máximo, o maço aumente 10 cêntimos, diz fonte do setor ao ECO.

O tabaco vai ficar mais caro no próximo ano, prevendo-se agravamentos que poderão chegar aos 10 cêntimos por maço, adiantou fonte do setor ao ECO. Isto acontece na sequência do aumento do imposto que consta no Orçamento do Estado para o próximo ano. Mas tudo dependerá da política comercial da empresa de tabaco, que pode querer absorver o impacto desta subida do imposto e manter os preços.

Em causa está o agravamento apenas de uma das duas componentes da tributação sobre o tabaco, o elemento específico. Esta componente da taxa vai aumentar em 1,3% para 96,12 euros, acompanhando a taxa de inflação. Este valor recai sobre mil cigarros (ou 50 maços), o que significa um aumento de 2,46 cêntimos por maço (independentemente da marca).

Quanto ao ad valorem, a outra componente do imposto sobre o tabaco que recai sobre o preço do mercado, apesar de se ter falado de uma subida de 15% para 16%, o Orçamento do Estado para 2019 que foi esta segunda-feira entregue ao Parlamento, não prevê qualquer alteração: ficará nos 15%.

Assim sendo, feitas as contas, este agravamento fiscal será traduzido em aumentos de preços de 2,46 cêntimos por maço, segundo as contas da consultora EY.

É neste cenário que fonte do mercado admite que os preços possam subir 10 cêntimos por maço, caso as empresas decidam repercutir a subida da taxa sobre do tabaco (tal como as portagens só sobem de cinco e cinco cêntimos, o tabaco aumenta de dez em dez cêntimos). Ainda assim, a mesma fonte lembrou que estratégia comercial pode passar por uma absorção deste impacto fiscal e, nesse caso, as empresas mantêm os preços do tabaco tal como estão.

Analisando um conjunto de cinco marcas disponíveis no mercado nacional, um maço de Marlboro poderá passar a custar 5,10 euros, mantendo-se como a marca mais cara. Um SG Ventil terá um custo de 4,90 euros. Já o maço de Camel custará 4,70 euros, enquanto o LM e o John Player terão um preço de 4,60 euros por cada maço.

Quanto custará cada maço?

Importa sublinhar, porém, a atualização de preços dos maços de tabaco não se fará necessariamente logo a no dia 1 de janeiro do próximo ano, como acontece com a grande maioria das medidas previstas no Orçamento do Estado. Isto acontece porque haverá maços em stock nos produtores e cujos selos ainda terão os preços atuais quando o orçamento entrar em vigor.

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Bruxelas admite pedir revisão do plano orçamental de Itália

  • Lusa
  • 16 Outubro 2018

A Comissão Europeia já recebeu o plano orçamental de Itália. Tem agora duas semanas para pedir a sua revisão, caso se verifique um "desvio significativo" das regras europeias.

O comissário europeu Valdis Dombrovskis, responsável pela pasta do Euro, indicou hoje que a Comissão Europeia tem duas semanas para pedir uma revisão do plano orçamental de Itália, caso conclua que se mantém o “desvio significativo” das regras europeias.

Ontem [segunda-feira], recebemos a proposta orçamental de Itália, como todas as outras. Estamos presentemente a avaliá-las. Habitualmente, quando necessitamos de informações adicionais dos Estados-membros, requeremo-las no espaço de uma semana. Se decidirmos avançar para um pedido de revisão da proposta orçamental, isso terá de acontecer num prazo de duas semanas”, clarificou o também vice-presidente da Comissão Europeia.

Relativamente à posição do executivo comunitário sobre o plano orçamental italiano, que prevê um défice de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), Valdis Dombrovskis recordou a troca de correspondência entre ambas as partes.

O Governo italiano escreveu-nos uma missiva na qual nos informava da alteração dos objetivos fiscais anteriormente fixados, incluindo a meta do défice de 2,4% do PIB. Numa primeira avaliação, observámos um desvio significativo das metas das regras europeias, e pedimos que o Governo italiano fizesse ajustamentos na sua proposta. Agora, quando terminarmos a nossa avaliação, daremos uma opinião formal”, finalizou.

Caso a Comissão Europeia avance para o pedido de revisão da proposta orçamental italiana, seria a primeira vez que um orçamento era “chumbado” desde a criação do “semestre europeu”.

O executivo de coligação populista, que inclui o Movimento Cinco Estrelas (M5S) e a Liga, enviou na noite de segunda-feira a Bruxelas um plano orçamental em que prevê um défice de 2,4% do PIB para 2019. O “orçamento do povo”, como foi batizado pelo governo, inclui 37 mil milhões de euros de despesas extras e uma redução de impostos, o que elevará o défice a 22 mil milhões de euros.

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Há uma nova empresa na bolsa. Farminveste vale 53 milhões

  • Lusa
  • 16 Outubro 2018

O braço empresarial da Associação Nacional de Farmácias estreou-se na Euronext Acess, com 9,5 milhões de ações a um valor de referência unitário de 5,6 euros. A negociação das ações será por chamada.

A Farminveste, o braço empresarial da Associação Nacional de Farmácias (ANF), decidiu entrar na Euronext, estando a decorrer uma oferta de subscrição de obrigações convertíveis reservada aos acionistas.

“A admissão à negociação de ações da Farminveste B na plataforma Euronext Access é um passo significativo para a consolidação do crescimento do grupo Farminveste”, disse hoje o presidente executivo da ‘holding’, Paulo Jorge Cleto Duarte, durante a sessão de admissão, realizada na Euronext, em Lisboa.

Foram hoje admitidas à negociação 9.500.000 de ações nominativas da categoria B, escriturais, com um valor nominal de 5 euros e a um preço de referência de 5,60 euros, que correspondem a uma capitalização de 53 milhões de euros. A negociação será feita por chamada (duas vezes ao dia).

O período de subscrição das ações decorre até 25 de outubro.

O Euronext Access é um dos mercados da Euronext e representa a porta de entrada para empresas que pretendem um acesso simples à admissão à cotação.

O presidente executivo da Farminveste afirmou que “o principal objetivo é permitir que os investidores tenham um mecanismo que facilite a transação das ações da empresa e o estabelecimento de um preço de referência para as mesmas”, sendo que constitui também “uma garantia adicional de credibilidade e transparência” para o mercado.

Paulo Cleto Duarte salientou aos jornalistas, no final do evento, que a Farminveste já opera em vários países europeus.

“Algumas das nossas participadas já são líderes em Espanha, lançámos recentemente atividades na Irlanda e no Reino Unido e muito recentemente também na Alemanha através de uma das nossas participadas”, detalhou, adiantando que o objetivo da empresa é ser “um player relevante nos domínios dos sistemas de informação e da inteligência do mercado a nível europeu”.

O gestor disse que “esse caminho será seguido nos próximos cinco anos”.

A Farminveste surgiu em 2010, tem atualmente participação em 17 empresas, sendo que é maioritária em 13 delas.

O principal objetivo da Farminveste é investir empresas das áreas de distribuição farmacêutica, tecnologia de informação e sistemas, inteligência de mercado farmacêutico, prestação de serviços de saúde e imóveis.

O principal acionista da Farminveste é a ANF, na qual participam quase todas as farmácias em Portugal, sendo que os restantes acionistas são também farmácias portuguesas.

Em 2017, a Farminvest detinha 513 milhões de euros em ativos e gerou um volume de negócios consolidado de 701 milhões de euros.

Os resultados operacionais atingiram os 29 milhões de euros em 2017, sendo que a Farminveste gerou nesse ano um lucro consolidado de 19 milhões de euros.

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Durão Barroso critica “futebolização” do discurso político

  • Lusa
  • 16 Outubro 2018

O antigo primeiro-ministro, Durão Barroso, esteve em Lisboa para criticar aquilo que considerou ser o fenómeno da "futebolização" do discurso político.

O antigo primeiro-ministro Durão Barroso advertiu esta terça-feira para o “nível mais baixo” do discurso público no plano global, contrastante com o aumento da educação formal, com “uma linguagem cada vez mais ordinária” e “uma futebolização da política”.

O ex-presidente da Comissão Europeia e atual presidente do Banco Goldman Sachs International falava durante uma conferência na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, promovida pelo Club de Madrid, organização internacional que junta cerca de cem antigos Presidentes e primeiros-ministros e da qual faz parte.

Sem mencionar nenhum caso em concreto, Durão Barroso falou em tom de advertência para as lideranças políticas, defendendo que lhes cabe agir como contraponto a esta tendência global: “É esse o papel dos líderes, temos de promover a tolerância nas nossas sociedades, começando entre nós, na vida política, tratando-nos uns aos outros com respeito”.

Situação não está “tão mal” em Portugal

À saída desta conferência sobre “Educação para sociedades partilhadas”, o antigo primeiro-ministro considerou que, em termos comparativos, a situação não está “tão mal” em Portugal, mas preveniu para o “efeito de cópia”, declarando que “mais tarde ou mais cedo vamos também consumindo aquilo que vem de fora”. Por outro lado, apontou “o mundo do futebol em Portugal” como outro fator negativo: “Eu não quero entrar por aí, mas é triste, é mesmo vergonhoso, as pessoas falam de uma maneira agressiva e constantemente mal-educada”.

“A agressividade faz parte da política, eu fui líder da oposição, eu fui primeiro-ministro, eu sou a favor da competição política. Agora, há maneiras de fazer. E hoje em dia estamos a ver, no discurso público em geral, do futebol à política, às vezes até com uma futebolização da política, um nível a baixar”, criticou.

Durão Barroso defendeu que a comunicação social tem também um papel a desempenhar, “não obviamente limitando a liberdade”, ressalvou. “Mas, haja vozes que contrariem isto, que haja a coragem de dizer: por aí não vamos. Porque, se não, então fica tudo muito feio”, apelou.

Nesta conferência sobre educação, Durão Barroso esteve num painel com os antigos Presidentes da República Jorge Sampaio e Aníbal Cavaco Silva. O ex-presidente da Comissão Europeia associou o “nível mais baixo” do discurso público a um “efeito de massificação” do ensino.

“A democratização do ensino, que devemos todos saudar, foi acompanhada também por um efeito de massificação que está, a meu ver, a fazer mal às nossas democracias”, afirmou. “E hoje em dia vemos, nas sociedades em geral, incluindo nas democracias mais avançadas, um nível de confronto, de agressividade, um discurso, como se diz em português, ordinário. Desculpe a expressão, mas é isso mesmo, está uma linguagem cada vez mais ordinária”, considerou, acrescentado que estava “a falar em geral do discurso público, não só político”.

Durão Barroso questionou “como é possível” esta situação verificar-se quando há “um nível mais alto de educação”. “Estamos a perder a boa educação no discurso público em geral”, lamentou. Por outras palavras, no seu entender, “hoje em dia mudou a gramática da aceitabilidade” e “aquilo que dantes não se podia dizer no espaço público, hoje em dia diz-se, nas redes sociais e não só”.

“Até há grandes políticos, ou políticos que têm grande importância, que fazem isso”, disse. Interrogado se estava a pensar nalgum caso em concreto, o presidente do Banco Goldman Sachs International retorquiu: “Para evitar ser agressivo, não vou referir ninguém, mas as pessoas sabem a quem é que me estou a referir, não é?”.

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Moody’s sobe rating da banca. Deixa CGD à beira de sair de “lixo”

Depois de ter retirado Portugal de "lixo", a Moody's melhorou o rating dos principais bancos portugueses. A CGD ficou à beira de sair de "lixo". BCP vê notação de risco melhorada num nível.

Depois de ter retirado Portugal de “lixo” na passada sexta-feira, a Moody’s melhorou o rating dos principais bancos portugueses. A agência subiu a notação da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em dois níveis, mas o banco do Estado continuará a ser “investimento especulativo”, ficando a um degrau de ser investimento de qualidade. Em relação ao BCP, há uma melhoria em um nível com instituição a ficar três degraus abaixo de “lixo”.

“Estas ações de rating segue-se à melhoria do rating das obrigações portuguesa para Baa3″, começa por justificar a Moody’s.

A agência norte-americana apenas manteve o rating da Caixa Económica Montepio Geral em B3, melhorando o outlook para positivo. Em relação a CGD, BCP, Santander Totta e BPI, há subidas da notação do risco perante “a melhoria do ambiente operacional” do mercado. Já o rating de Caa2 do Novo Banco (o pior do sistema) está sob revisão para possível subida.

Banco público mira estatuto de qualidade

A Moody’s subiu em dois níveis a notação da dívida da CGD para “Ba1”, um nível abaixo de “lixo”, após o Governo português ter concluído a recapitalização do banco em 2017, “que ajudou a acelerar a limpeza do balanço”. “Como resultado, o rácio de capital CET 1 subiu para 13,6% em junho de 2018, enquanto o nível do crédito malparado (NPL) caiu para 12% face ao ano passado, um valor que compara com a média de 16,1% do setor”, diz a agência.

O outlook (perspetivas de evolução) do banco do Estado é “estável”, incorporando a expectativa de que a “execução do plano estratégico 2017-2020 vai ocorrer com o foco na redução do risco do balanço do banco e na recuperação da rentabilidade”.

BCP com perspetiva positiva

Sobre o BCP, com o aumento do rating para Ba3, veio também uma subida do outlook para “positivo”, o que abre a porta mais melhorias da notação nos próximos meses. A Moody’s diz que melhorará novamente o rating se o banco liderado por Miguel Maya “continuar a reduzir o stock de ativos problemáticos e melhorar a sua capacidade de absorção de risco durante o período do outlook“.

A agência assinala o reforço dos fundamentais do banco, nomeadamente a queda do rácio de ativos não produtivos (NPA), que baixou para 16% no final de junho, menos 4 pontos percentuais face ao ano anterior.

Santander acima da República

Já o Santander Totta continua com um rating (Baa2) um nível acima do que a Moody’s atribui ao país, refletindo a elevada probabilidade de a casa-mãe de apoiar financeiramente a unidade portuguesa. A agência detetou um enfraquecimento de algumas métricas chave com a incorporação do Banco Popular Portugal, como o aumento do rácio de NPL de 8,3% para 9,5%.

BPI sobe dois níveis e fica com melhor rating

Também a suportar a melhoria do rating do BPI está a “elevada probabilidade de apoio da casa mãe CaixaBank”. A Moody’s subiu a notação de risco do banco em dois níveis, para Baa1, sendo o melhor rating no sistema nacional.

Mas há mais pontos a favor do banco liderado por Pablo Forero. “Em particular, a Moody’s considerou: os elevados níveis de capital do banco, que estão, contudo, restringidos pelos riscos decorrentes da exposição do BPI a Angola; o baixo nível de NPA, com um rácio de 4,8%, bem abaixo do sistema nacional; a melhoria das suas métricas de rentabilidade.

Montepio enfrenta desafios de solvência

O Montepio manteve o rating de B3, altamente especulativo. A Moody’s considera que o banco continua a enfrentar “desafios de solvência apesar de progressos graduais em termos de redução do risco do balaço”. O outlook positivo reflete o otimismo da agência relativamente “à execução do plano de transformação do banco”.

Novo Banco espreita melhoria

O banco liderado por António Ramalho tem o pior rating, “Caa1”, estando em revisão para eventual melhoria. A Moody’s diz que o plano de reestruturação poderá ajudar a concretizar essa subida, se o Novo Banco começar a apresentar resultados nas principais métricas, nomeadamente “na melhoria do seu perfil de risco, na transformação das suas operações e na recuperação da sua fraca capacidade de gerar receitas”.

A agência espera concluir a avaliação no terceiro trimestre deste ano.

(Notícia atualizada às 16h36)

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