Altice International Innovation Award: já se sabe quem vai avaliar os nove finalistas

Foram escolhidos seis finalistas da categoria de Startups, e três da Academia, projetos de alunos de mestrado ou doutoramento. Alexandre Fonseca e António Bob Santos fazem parte do júri.

Já são conhecidos o júri e os finalistas para uma iniciativa da empresa de telecomunicações Altice que premeia inovação. O Altice International Innovation Award recebeu 82 candidaturas, e daí foram escolhidos os nove melhores trabalhos. Simon Schaefer, da Startup Portugal, e António Bob Santos são alguns dos profissionais do júri.

Dos nove finalistas escolhidos pelo júri, seis são da categoria “Startups” e três de “Academia”. Estes incluem projetos como uma app para a descoberta lúdica da cidade, uma solução de carregamento de veículos elétricos, ou a capacidade de broadcast de vídeo HD através também do smartphone. Estas ideias vão ser defendidas na reta final da iniciativa.

O vencedor da categoria “Startups” vai receber um prémio de 50 mil euros e a possibilidade de concretização de um piloto com o grupo Altice, com a duração mínima de seis meses. Já o prémio para o melhor projeto entre os finalistas de mestrado ou doutoramento, da categoria “Academia”, é de 25 mil euros. A ANI também vai atribuir, pelo segundo ano, a distinção Born from Knowledge Awards, no valor de cinco mil euros, a um dos finalistas portugueses, entre ambas as categorias. Os vencedores são conhecidos no dia 10 de outubro de 2018.

O Grande Júri é composto por Alexandre Fonseca, CEO da Altice Portugal; Alcino Lavrador, Diretor da Altice Labs; António Bob Santos, Administrador da Agência Nacional de Inovação (ANI); Céline Abecassis-Moedas, Professora Associada e Diretora Académica do Centro de Inovação Tecnológica & Empreendedorismo da Universidade Católica Portuguesa; Pedro Oliveira, Diretor da Exame Informática; Simon Schaefer, Presidente da Startup Portugal; Paulo Jorge Ferreira, Reitor da Universidade de Aveiro; François Vauthier, CFO da Altice France; Mirna Eusebio, SVP Product Management & Marketing of Altice USA; e Xavier Darche, Senior VP Engineering of Altice.

Para Alexandre Fonseca, citado em comunicado, esta iniciativa é uma “evidência sólida da valorização da inovação como prioridade estratégica, não só para o desenvolvimento de um ecossistema de stakeholders fundamentais, mas também para o do próprio país, cujas economia e capacidade competitiva dependem diretamente do investimento em inovação tecnológica”.

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Tecnologia e clima mexem com a economia. É o que nos ensinam os laureados do Prémio Nobel deste ano

William D. Nordhaus e Paul Romer venceram o Nobel da Economia. Conheça em detalhe o que valeu a distinção a estes norte-americanos que ligaram clima e tecnologia ao crescimento económico global.

William D. Nordhaus e Paul Romer, os vencedores do Prémio Nobel da Economia em 2018.

São dois trabalhos que parecem não estar relacionados à primeira vista mas que a Academia Sueca garante terem muito a ver um com o outro. Este ano, o economista William D. Nordhaus, da Universidade de Yale, partilha a conceituada distinção do Prémio Nobel da Economia com Paul Romer, economista da Universidade de Nova Iorque e antigo economista-chefe do Banco Mundial, anunciou o júri do prémio esta segunda-feira.

O primeiro, Nordhaus, é reconhecido pelo trabalho concluído em 1994: um modelo de integração global entre a economia e o clima, que relaciona o impacto do crescimento económico nas alterações climáticas e as consequências dos danos provocados pelo aquecimento global na economia mundial. O segundo, Romer, é distinguido pela teoria do crescimento endógeno, publicada em 1990, que permite compreender as raízes económicas do progresso tecnológico.

Qual é a relação entre eles? Para Per Strömberg, chairman do comité que atribui o Nobel da Economia, não existem dúvidas: “Os laureados deste ano deram-nos ferramentas que são cruciais para perceber como a economia interage com a natureza e com o conhecimento e quais políticas ajudam a gerar crescimento sustentado e sustentável a longo prazo”, afirmou, na conferência de imprensa anual de atribuição desta menção. Em suma, como reiterou o júri várias vezes, estes dois economistas elevaram a macroeconomia “a uma escala verdadeiramente global”.

Os trabalhos destes dois economistas podem resumir-se em duas perguntas. Enquanto Nordhaus pergunta “como encarar de forma apropriada as alterações climáticas?”, Romer questiona “como garantir um nível saudável de progresso tecnológico?”. Porém, importa compreender que nenhum dos dois laureados forneceu respostas definitivas às questões. Em vez disso, desenvolveram e forneceram as “ferramentas metodológicas para as começarmos a procurar”. Os dois trabalhos tiveram impacto a dois níveis: serviram de ponto de partida a “enormes” quantidades de investigação subsequente e pintam-se de “imensa relevância prática para a política macroeconómica e global”, explicou Per Krussel, que também é membro da Academia Sueca.

Tanto William D. Nordhaus como Paul Romer já eram apontados desde 2017 como bons candidatos ao Prémio Nobel da Economia (Prémio do Banco da Suécia para as Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel). Mas Richard H. Thaler, da Universidade de Chicago, acabou por ganhar o prémio no ano passado, graças ao seu trabalho na área da “economia comportamental”.

Os laureados deste ano [Nordhaus e Romer] deram-nos ferramentas que são cruciais para perceber como a economia interage com a natureza e com o conhecimento e quais políticas ajudam a gerar crescimento sustentado e sustentável a longo prazo.

Per Strömberg

Chairman do comité do Prémio Nobel da Economia

A relação entre a economia e o clima

Numa altura em que as alterações climáticas são uma das problemáticas mais relevantes para investigadores e líderes globais, a distinção do trabalho de William D. Nordhaus vem dar popularidade e impulsionar um enquadramento económico que não existia. Foi o economista responsável por desenvolver uma metodologia para analisar o impacto da evolução da economia no clima, e o impacto do aquecimento global no crescimento económico. O trabalho viu a luz do dia em 1994.

Como explicou Per Krussel na conferência de imprensa esta segunda-feira,Nordhaus é um firme defensor da implementação de uma taxa sobre as emissões de dióxido de carbono. Na base da ideia está a premissa de que quem negoceia combustíveis fósseis, como o petróleo, deve também pagar os danos provocados na atmosfera pela emissão resultante da queima dessas matérias-primas. Nordhaus foi ainda o primeiro economista a propor um limite no aumento da temperatura média global de dois graus celsius em relação à era pré-industrial.

Em 1975, o norte-americano já escrevia sobre o tema. Num artigo, afirmou que “se as temperaturas globais subissem mais do que dois ou três graus centígrados acima da temperatura média anual, isso levaria o clima para fora dos limites de observação que têm sido registados nas últimas centenas de milhares de anos”. Em 1990, o Instituto de Estocolmo sugeriu que os dois graus celsius acima dos níveis pré-industriais deve ser o máximo aceite pelos decisores políticos. A métrica serviu de base à assinatura do Acordo de Paris em 2015.

No modelo desenvolvido por Nordhaus, conhecido por DICE, a economia é relacionada com o ciclo do carbono. Este, por sua vez, é relacionado com o clima. E o clima acaba por estar relacionado com a economia, numa terceira fase. Em linhas gerais, a economia cresce pela queima de combustíveis fósseis para gerar energia. A queima resulta na emissão de dióxido de carbono para a atmosfera. O ciclo do carbono gera um impacto no clima, provocando alterações climáticas — concretamente, o aquecimento global. Este, em última instância, gera prejuízos para a economia.

Esta forma de analisar as emissões deste gás com efeito de estufa para a atmosfera é vista como tendo grande relevância para a investigação em torno desta problemática e para os decisores políticos, a quem cabe a responsabilidade de desenvolver políticas ambientais e económicas que evitem o aquecimento global e promovam o crescimento económico.

A relação entre a economia e o progresso tecnológico

O trabalho que valeu a Paul Romer este Nobel da Economia também se enquadra na macroeconomia e permite analisar como é que os economistas podem ser capazes de garantir o progresso tecnológico, que acaba por ser um dos motores do crescimento económico a uma escala global.

Em 1990, Romer publicou a teoria do crescimento endógeno, que “deu origem a vasta pesquisa na área da regulação e da política que encorajam novas ideias e prosperidade a longo prazo”. Para explicar o trabalho, o júri focou-se no crescimento médio anual de vários países ao longo de duas décadas, mostrando que existem “enormes fossos” entre o ritmo médio de crescimento neste período. “Isto tem consequências impressionantes no bem-estar humano”, disse Per Krussel, da Academia Sueca.

A teoria de Romer mostrou ainda como o progresso tecnológico, que promove o crescimento económico, se foca em ideias. A teoria clarifica ainda o que são “ideias” e, também, o que são as “ideias” que interessam a um nível de produção para o mercado. Estas têm de ser ideias que possam ser usadas por todos, mas que tenham uma componente de exclusividade, como uma receita de uma qualquer iguaria. Se tiverem total exclusividade, dão origem a monopólios. “Romer incorporou este novo paradigma na teoria do crescimento”, explicou a Academia Sueca.

Em linhas gerais, a complexa teoria do crescimento endógeno “demonstrou como as forças económicas governam a vontade das empresas em produzir novas ideias e inovações”. Isto numa lógica de que é a acumulação de ideias a sustentar o crescimento económico a longo prazo, refere a Academia Sueca, num tweet.

Num comentário enviado ao ECO, Nuno Palma, professor no departamento de economia da Universidade de Manchester, referiu que “estes prémios são ambos merecidos”. “Podem não parecer um par natural, e alguns economistas no meu departamento mostraram alguma surpresa por terem sido dados juntos. Mas, do meu ponto de vista, a escolha faz todo o sentido. A ligação entre os dois é que ambos desenvolveram métodos de estudo do comportamento das economias no longo prazo”, acrescentou.

Nuno Palma concluiu, defendendo que “as implicações para o bem-estar humano que resultam do trabalho tanto de Nordhaus como de Romer são potencialmente muito superiores às da macroeconomia de curto prazo, que é mais mediática”.

(Notícia atualizada às 11h38 com comentário de Nuno Palma à atribuição desta distinção)

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Arábia Saudita duplica aposta no SoftBank. Investe 45 mil milhões de dólares

O presidente do fundo de investimento público da Arábia Saudita escolhe apostar novamente no fundo do fundador do SoftBank, que se destina a apoiar empresas ligadas à tecnologia.

A Arábia Saudita vai investir mais 45 mil milhões de dólares nos fundos privados de investimento do diretor-executivo do SoftBank, Masayoshi Son, desta vez no segundo Vision Fund.

Mohammed bin Salman, presidente do Fundo de Investimento Público (PIF, na sigla em inglês) e príncipe herdeiro da Arábia Saudita, diz que o PIF quer ser um investidor chave no SoftBank porque conseguiu grande retorno da primeira aposta, lê-se na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

O PIF duplica desta forma o investimento nos fundos do SoftBank, que se destinam a apoiar empresas que estejam a desenvolver tecnologias emergentes. Já tendo uma participação no primeiro Vision Fund de Masayoshi Son, o montante chega assim aos 90 mil milhões de dólares investidos.

Os bens do PIF estão quase a atingir os 400 mil milhões de dólares, e a meta definida por bin Salman é que, em 2020, consigam chegar aos 600 mil milhões.

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Cristiano Ronaldo entre os 30 nomeados para a Bola de Ouro

  • Lusa
  • 8 Outubro 2018

A revista France Football vai anunciar ao longo do dia lotes de cinco futebolistas candidatos, com Ronaldo a estar já entre os primeiros dez anunciados. 

O português Cristiano Ronaldo está entre os 30 nomeados à Bola de Ouro, prémio para melhor futebolista do mundo entregue pela France Football, anunciou esta segunda-feira a revista francesa.

A publicação gaulesa vai anunciar ao longo do dia lotes de cinco futebolistas candidatos, com Ronaldo a estar já entre os primeiros dez anunciados. Além do capitão da seleção portuguesa, já foram nomeados o argentino Sergio Aguero, o galês Gareth Bale, os brasileiros Alisson Becker e Roberto Firmino, o francês Karim Benzema, os uruguaios Edinson Cavani e Diego Godin e os belgas Thibaut Courtois e Kevin de Bruyne.

Cristiano Ronaldo, que perdeu este ano o prémio de melhor da FIFA para o croata Luka Modric, já venceu a Bola de Ouro cinco vezes, em 2008, 2013, 2014, 2016 e 2017. Entre 1956 e 1994, a Bola de Ouro era atribuída apenas a jogadores europeus que representassem clubes europeus, mas, a partir de 1995, a distinção da publicação francesa foi alargada a todos os futebolistas que jogam na Europa e, desde 2007, passou a ter amplitude planetária, sem qualquer restrição.

Em 2010, a France Football e a FIFA juntaram-se para criar a Bola de Ouro FIFA, que foi atribuída em conjunto entre 2010 e 2015, altura em que o prémio voltou a ficar, de novo, sob a égide exclusiva da revista francesa.

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

O Prémio Nobel da Economia foi atribuído, esta segunda-feira, pela Academia Sueca. Hoje arranca o período para a subscrição de ações da OPV da Sonae MC. No Brasil irá haver uma segunda volta nas presidenciais, entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad. Por cá, continuam as discussões sobre o Orçamento de Estado para o próximo ano. Estas e outras noíticas que marcaram a manhã desta segunda-feira.

O Prémio Nobel da Economia foi atribuído a William D. Nordhaus e Paul Romer, anunciou esta segunda-feira a Academia Sueca. “É um prémio sobre inovação, clima e crescimento económico”, disse o júri.

É a OPV do ano em Portugal. E os investidores que pretenderem “entrar na corrida” e candidatar-se a ficar com uma fatia do negócio do retalho da Sonae podem fazê-lo entre 8 e 17 de outubro. Em dez respostas tudo o que precisa de saber se também quiser investir.

O candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro e Fernando Haddad do PT vão disputar a segunda volta, no próximo dia 28, que vai determinar quem vai suceder a Michel Temer na presidência do Brasil.

O Orçamento do Estado para o próximo ano só cruza as portas do Palácio de São Bento no dia 15, mas até lá há muito que discutir. Dos sindicatos aos mediadores imobiliários, passando pelos municípios até aos patrões, vários são os lobbies sentados à mesa com o Governo. O ECO agrupou as suas reivindicações para o Orçamento.

Os juros da dívida italiana sobem para o valor mais elevado desde 2014 e o risco agrava-se. Itália está a desafiar Bruxelas em relação ao orçamento para os próximos anos. Investidores pouco confiantes.

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Scooters elétricas vieram para ficar. Portuguesa iomo arranca em Lisboa

A empresa quer aumentar a frota para mil veículos no próximo ano, e marcar presença em mais quatro cidades portuguesas. As viagens pela capital custam em média 0,15 cêntimos por minuto. 

Se quer começar a usar scooters elétricas, a oferta em Lisboa está cada vez mais composta. A plataforma iomo chega à capital neste mês, e vai permitir circular pela cidade a 0,15 cêntimos por minuto.

O lançamento oficial do serviço está marcado para o início de outubro, com uma frota de 50 scooters, revela a empresa portuguesa em comunicado. Mas as primeiras iomo estão em circulação na capital lisboeta, na zona do Parque das Nações e no Saldanha, para serem testadas.

A aplicação da iomo mostra os pontos onde existem scooters disponíveis.iomo

As iomo apresentam-se como um “last mile transportation“, para percorrer curtas distâncias em cidades. A empresa quer chegar aos 1.000 veículos no próximo ano, e a mais quatro cidades para além de Lisboa.

Uma app de smartphone, que vai estar disponível para android e iOS, é a base do serviço. É lá que o utilizador pode ver no mapa todos os locais de “estacionamento”, para escolher e reservar a zona preferencial, num sistema que funciona, por exemplo, como as bicicletas urbanas. No fim da viagem, que tem um custo médio de 0,15 cêntimos por minuto, devolve a scooter num dos locais disponíveis.

Para conduzir estes veículos não precisa de uma licença de condução: apenas de ter mais de 18 anos. As scooters andam seis vezes mais rápido do que o passo de caminhada, sendo possível percorrer um quilómetro em cerca de três a quatro minutos, garante a iomo.

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Guillaume Faury deverá ser novo diretor executivo da Airbus

Guillaume Faury, o atual presidente da divisão da Airbus de aeronaves comerciais, irá substituir Tom Enders que lidera a empresa há mais de seis anos.

A fabricante de helicópteros para uso civil está pronta para nomear Guillaume Faury, o atual presidente da sua divisão de aeronaves comerciais, como o novo diretor executivo da Airbus, substituindo, assim, Tom Enders. De acordo com algumas pessoas próximas do assunto, o anúncio oficial pode ser feito ainda esta segunda-feira, avança o Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Faury deverá assumir o comando no próximo mês de abril, depois do grupo Airbus ter atravessado um período difícil no último ano, no qual assistiu a uma série de saídas de gerentes seniores.

Eric Schulz, diretor comercial da empresa, abandonou o cargo no mês passado, depois de apenas nove meses como chefe de vendas. Fabrice Brégier, diretor de operações da Airbus, deixou o grupo no início deste ano, após uma disputa interna pelo poder. John Leahy, o antecessor de longa data de Schulz, também se aposentou, tal como o engenheiro-chefe Charles Champion.

Perante este cenário, uma das primeiras tarefas de Guillaume Faury será encontrar um substituto para Harald Wilhelm, diretor financeiro da Airbus, que também deve sair já no início de 2019.

A empresa ainda liderada por Tom Enders tem-se, também, debatido com alguns problemas de fornecedores, nomeadamente para o motor da aeronave de corredor único A320. No entanto, insiste que cumprirá a meta anual de entregar cerca de 800 jatos no total.

Como se já não bastasse, a empresa com sede em Toulouse (França) está a enfrentar uma investigação franco-britânica sobre alegados subornos e corrupção.

A história foi contada, pela primeira vez, pelo jornal francês Le Figaro. Um porta-voz da Airbus reagiu, dizendo que não comentava questões de gestão.

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PLMJ é sociedade líder em operações de m&a e private equity

O TTR divulgou os seus rankings relativos ao terceiro trimestre de 2018: PLMJ é a sociedade líder nacional na assessoria jurídica a operações de M&A e também no ranking de Private Equity.

O Transactional Track Record (TTR) divulgou os rankings relativos ao terceiro trimestre de 2018: a PLMJ é líder nacional na assessoria jurídica a operações de M&A e também no ranking de Private Equity, não apenas em volume e valor das transações assessoradas, como também no número de advogados especialistas ativos nestas áreas. Adicionalmente, a PLMJ conta ainda com a distinção pela assessoria ao “Deal of the Quarter”.

Diogo Perestrelo, sócio de PLMJ Corporate M&A, liderou a assessoria na compra pela Morgan Stanley e Fundo Horizon das torres de telecomunicações da MEO, naquele que foi considerado o Deal of the Quarter pelo TTR. A equipa integrou cinco sócios de diferentes valências: Tiago Mendonça de Castro de Imobiliário, André Figueiredo de Financeiro e Mercado de Capitais, Miguel C. Reis e João Velez de Lima ambos de Fiscal e Sara Estima Martins de Direito da Concorrência e ainda outros onze advogados (Nuno Marques, Jorge Silva Martins, Elsa Pizarro Pardal, Mafalda Coelho Moreira, João Rodrigues Duarte, Sofia Coutinho, Rita Braga Themido, Sofia Nogueira Leite, Pedro Rosa, Hugo Nunes e Sá, Luís Miguel Vasconcelos) de várias áreas, nomeadamente M&A, Imobiliário, Telecomunicações, Financeiro, Concorrência, Laboral e Fiscal.

A PLMJ lidera ainda as tabelas de operações de M&A e também de Private Equity em Portugal apresentadas pelo TTR, tanto em número de transações como em valor, com um total de 20 transações que totalizam cerca de 10.7 milhões de euros em M&A, e de sete transações que totalizam 1.404 milhões de euros em Private Equity.

Também na lista de Dealmakers, a PLMJ lidera em número de advogados no ranking, com praticamente metade do total de advogados no ranking por valor transacionado – os sócios Diogo Perestrelo, André Figueiredo, Gonçalo dos Reis Martins, Pedro Caetano Nunes, Miguel C. Reis, João Velez Lima, Sara Estima Martins e Tiago Mendonça de Castro. Já no que diz respeito ao número de transações, PLMJ conta com dois Sócios no top ten: Tomás Pessanha (M&A e Private Equity, Porto) e André Figueiredo (Financeiro e Mercado de Capitais, Lisboa).

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Rock’n’Law junta advogados em palco na luta contra o cancro

O projeto de solidariedade escolhido é a “Casa Porto Seguro”, da Associação Portuguesa Contra a Leucemia que apoia doentes oncológicos e familiares. Evento é já dia 26. Saiba como ajudar.

Naquela que é a sua décima edição, o Rock’n’Law apoia este ano a luta contra o cancro, através do projeto “Casa Porto Seguro”, localizada em Lisboa, que permite a doentes deslocados e com carência económica ficar num local seguro, onde terão todo o apoio de que precisarem durante o período de tratamentos necessários à recuperação.

O evento é já dia 26 de outubro e conta com o ECO/Advocatus como media partner. Os donativos podem ser feitos aqui: www.easypay.pt/form/?f=APCL-Donativo-Rocknlaw e os bilhetes para a noite de festa podem ser adquiridos aqui: www.easypay.pt/form/?f=APCL-Evento-RocknLaw

Este projeto pertence à Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) e foi o escolhido para ser o mote do concerto solidário.“A realidade é dura e já lidei com casos em que há doentes e respetivos familiares que têm de se deslocar para fazer os tratamentos e as condições são de tal forma escassas que nem dinheiro têm para um hotel ou para mais do que uma refeição diária”. conta Carlos Horta e Costa, vice-presidente da APCL, sobre os vários casos que já passaram pela organização.

Relembra um caso em que mãe e filha “dormiam no carro e só tinham dinheiro para uma refeição diária para poderem acompanhar a Lisboa o marido/pai que estava doente. As famílias são fundamentais para apoiar os doentes e muitas vezes não têm condições para estar num hotel”, reforça.

“Através da APCL, vamos contribuir para a construção da casa “Porto Seguro” em Lisboa, que permitirá a doentes hemato-oncológicos deslocados e com carência económica e respetivos familiares, ter o alojamento necessário na fase do tratamento”, explica fonte da organização do festival, que este ano reúne cerca de 14 sociedades de advogados e nove bandas, com data marcada para o próximo dia 26 de outubro.

“Todos os anos, as sociedades elegem uma causa e trabalham ao longo de vários meses para angariar o máximo de donativos para o projeto a apoiar, culminando numa noite de música, com um concerto que junta as suas próprias bandas e cerca que junta as suas próprias bandas e cerca de duas mil pessoas, entre advogados, clientes, amigos, parceiros e a associação que o evento visa apoiar, numa noite de festa e de solidariedade”, explica a organização do Rock’n’Law.

Ao todo, desde 2009, a iniciativa já angariou mais de 500 mil euros para apoiar um total de 16 projetos de solidariedade social, com um impacto real na vida das pessoas ajudadas.

O final da obra da “Casa Porto Seguro” está prevista para 2020 e custará um total de 380 mil euros. “Até aqui já conseguimos cerca de 160 mil euros. Contamos com 70 mil euros do Rock ‘n’ Law”, explica Horta e Costa.

O donativo angariado este ano vai para a reabilitação desta casa, que tem uma superfície total de 380 metros quadrados, localizada ao lado do Instituto Português de Oncologia. Segundo a organização da iniciativa, “o cancro já é considerado o principal problema de saúde pública a nível europeu. Em Portugal, a incidência de novos casos tem aumentado 3% ao ano, registando-se 40.000 novos casos a cada ano”.

O Estado “tem procurado dar resposta a este problema através dos IPOs e de outras unidades vocacionadas para o tratamento do cancro, mas na impossibilidade de o Estado assegurar todas as necessidades, a sociedade também é chamada a intervir”.

É este o apelo que fica do festival, que conta com a participação de todos.

A APCL foi fundada em janeiro de 2002 e entre os seus principais objetivos está a manutenção e o desenvolvimento do registo de dadores voluntários de medula óssea em Portugal, o apoio à investigação científica com um programa de atribuição de bolsas e investindo na Formação Avançada para profissionais de saúde, e ainda o apoio financeiro a doentes com leucemia e às suas famílias.

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Lloyds e Schroders em conversações para criarem empresa de gestão de património

  • Lusa
  • 8 Outubro 2018

Os grupos estão em conversações com o objetivo de trabalhem em conjunto num novo setor ligado à gestão do património.

O Lloyds Banking Group informou esta segunda-feira que está em conversações com a Schroders para criar uma empresa de gestão de património.

“Lloyds Banking Group e Schroders estão em conversações na perspetiva de que os dois grupos trabalhem em conjunto num novo setor ligado à gestão do património e que será divulgado em tempo oportuno”, refere a instituição financeira em comunicado.

Schroders também confirmou que “as conversações prosseguem”, mas acrescentou que “não há a certeza permitam chegar a um acordo final”.

A confirmar-se o acordo, o Lloyds procederia à fusão da sua área de gestão do património, avaliado em 13.000 milhões de libras (14.560 milhões de euros), surgindo assim uma nova empresa.

Para o Lloyds, o acordo permitirá aceder a tecnologia e à plataforma de investimentos da Schroders, enquanto esta última teria acesso à base de clientes da entidade bancária.

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William Nordhaus e Paul Romer vencem Nobel da Economia

O Prémio Nobel da Economia foi atribuído a William D. Nordhaus e Paul Romer, anunciou esta segunda-feira a Academia Sueca. “É um prémio sobre inovação, clima e crescimento económico”, disse o júri.

O Prémio Nobel da Economia foi atribuído aos economistas norte-americanos William D. Nordhaus e Paul Romer, anunciou esta segunda-feira a Academia Sueca.

“William Nordhaus e Paul Romer desenharam os métodos que respondem a alguns dos nossos problemas mais importantes e que mais pressionam: o crescimento sustentável da economia global a longo prazo e o bem-estar a população mundial“, justifica o júri na atribuição do galardão.

Relativamente a Nordhaus, professor de Economia na Universidade de Yale, “foi a primeira pessoa a criar um modelo quantitativo que descreve a interação global entre economia e o clima“. “O seu modelo está hoje muito difundido e é usado para avaliar as consequências das intervenções políticas climáticas, como por exemplo os impostos sobre a emissão de carbonos”, justifica a Academia.

“O trabalho de Nordhaus mostra que o remédio mais eficiente para os problemas causados pelas emissões de gases de efeito estufa é um esquema global de impostos sobre o carbono que são aplicados uniformemente a todos os países”, contextualiza o júri sueco.

Já Romer, professor na New York University Stern School of Business, foi distinguido pela sua teoria do crescimento endógeno, “que deu origem a vasta pesquisa na área da regulação e da política que encorajam novas ideias e prosperidade a longo prazo”. O trabalho de Paul Romer mostra como a acumulação de ideias sustém o crescimento económico a longo prazo. Ele demonstrou como as forças económicas governam a vontade das empresas em criar novas ideias e promover a inovação”, segundo o jurado do Nobel.

“É completamente possível para os humanos produzirem menos carbono. Assim que começarmos a tentar reduzir as emissões de carbono, vamos ficar surpreendidos que afinal não foi assim tão difícil como antecipávamos”, disse Paul Romer, antigo economista-chefe do Banco Mundial, numa primeira reação à conquista do prémio, confidenciando com o júri que rejeitou por duas vezes as chamadas telefónicas da Academia Sueca porque pensava que se tratavam de publicidade não desejada (spam).

Há algum tempo que se apontava os nomes dos dois economistas norte-americanos como favoritos ao galardão, sendo agora distinguidos quando o Prémio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel completa o seu 50.º aniversário.

(Notícia atualizada às 11h37)

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Tomás Correia diz que decisões na Associação Mutualista foram “colegiais”

  • ECO
  • 8 Outubro 2018

Presidente da Associação Mutualista diz que todas as decisões que foram tomadas tiveram aprovação do conselho de administração.

Numa altura em que a Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) se prepara para ir a eleições com um administrador dissidente entre os candidatos, Tomás Correia veio defender que as decisões na instituição foram tomadas “colegialmente pela administração” e tiveram o apoio do conselho geral.

Foi em entrevista ao Dinheiro Vivo (acesso livre), por ocasião do aniversário 178.º da instituição, que Tomás Correia disse que, “nos momentos passados que se afiguraram mais difíceis, as decisões tomadas colegialmente pelo órgão de administração, e com o competente suporte do seu conselho geral, é que permitem agora olhar para o futuro com mais confiança”. Afirmou ainda que “é muito fácil criticar” o seu trabalho, mas que “muito mais difícil é fazer e ter competências para tomar as decisões certas no momento adequado”.

A mutualista tem eleições agendadas para o dia 7 de dezembro e, entre os candidatos, encontra-se Fernando Ribeiro Mendes, o administrador que está em rota de colisão com o atual presidente e que defende um novo rumo para a instituição.

Na passada quarta-feira, Ribeiro Mendes oficializou a sua candidatura para presidente da AMMG, numa iniciativa que contou com a presença de outro administrador, Miguel Coelho, que por várias vezes no passado também assumiu posições divergentes das que foram tomadas, nomeadamente o aumento de capital de 250 milhões de euros da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG), decisão tomada em junho de 2017, como o ECO revelou em primeira mão.

Na mesma entrevista, Tomás Correia voltou a não desfazer o tabu em redor da sua candidatura para um novo mandato à frente da instituição.

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