Justiça brasileira aprova plano de recuperação judicial da operadora Oi

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2018

O juiz decidiu que "a vontade soberana dos credores", que aprovaram o plano da Oi no final do ano passado, "deve ser integralmente respeitada".

O juiz Fernando Viana, da 7.ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, homologou esta segunda-feira o plano de recuperação judicial da operadora de telecomunicações brasileira Oi, aprovado em assembleia-geral de credores no final de 2017.

“Considerando a aprovação do plano pela maioria expressiva dos credores das recuperandas [empresas que compõe a Oi], na AGC [Assembleia-Geral dos Credores] realizada em 19/12/2017, que aguardam a homologação do Poder Judiciário, e uma vez examinados os aspetos de legalidade do plano, resta ao Juízo Recuperacional ratificar por homologação a decisão soberana dos credores”, escreveu o juiz na sentença a que a Lusa teve acesso.

“Esclareço que a vontade soberana dos credores deve ser integralmente respeitada, sendo até mesmo vedada a prática de qualquer ato — seja por acionista, membro do conselho ou administrador da companhia — que tenha o fim de inviabilizar o cumprimento do plano de recuperação aprovado”, completou.

Apesar de autorizar a aplicação imediata do plano, o juiz fez algumas ressalvas e invalidou um anexo que previa o reembolso “de despesas incorridas pelos credores na busca pela satisfação de seus créditos” e a extensão do pagamento de comissão prevista em capitalização futura “a todos os credores nas mesmas condições”.

Entretanto, a empresa portuguesa Pharol, principal acionista da Oi, convocou uma assembleia-geral extraordinária dos credores para fevereiro para discutir o estatuto social da empresa. Em comunicado enviado esta segunda-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Pharol dá conta da convocação da assembleia-geral extraordinária pela Bratel, sua subsidiária, explicando que o encontro previsto para 7 de fevereiro visa “deliberar sobre matérias de competência exclusiva dos acionistas da Oi, que, da forma proposta pela diretoria estatutária no plano de recuperação judicial aprovado em assembleia-geral de credores realizada em 19 de dezembro de 2017”.

No comunicado, a Pharol vinca que o plano de recuperação “não está em conformidade com a governança estabelecida no estatuto social da Oi em vigor”, sendo uma “oposição direta aos direitos dos acionistas”. A Pharol também informou que pretende discutir “providências judiciais e extrajudiciais adequadas” a adotar.

A Oi, na qual a portuguesa Pharol é acionista de referência com 27% das ações, esteve num processo de fusão com a Portugal Telecom, que nunca se concretizou.

A empresa entrou com um pedido de recuperação judicial em junho de 2016 por não conseguir negociar suas dívidas, que na época somavam 65 mil milhões de reais (cerca de 17 mil milhões de euros).

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PLMJ contrata fiscalista há dez anos na Cuatrecasas

Filipe Duarte Geada é o mais recente associado sénior da PLMJ. O advogado estava na Cuatrecasas desde 2007.

Filipe Duarte Geada acaba de integrar a equipa de Direito Fiscal de PLMJ. O advogado, que estava na Cuatrecasas desde 2007, ficará estabelecido no escritório do Porto de PLMJ.

Mestre em Direito Fiscal, tem centrado a sua atividade profissional especialmente na área do contencioso tributário, acompanhando múltiplos procedimentos de inspeção tributária e representando clientes no âmbito de processos judiciais, arbitrais ou graciosos de natureza tributária.

A sua atuação tem compreendido, igualmente, a assessoria fiscal a empresas e grupos de empresas nacionais e internacionais na generalidade das áreas deste ramo do direito, da tributação direta à indireta.

Nas palavras de Nuno Cunha Barnabé, sócio coordenador da equipa de direito Fiscal de PLMJ e de Miguel C. Reis, sócio desta área no escritório do Porto – a qual já conta com oito elementos – a contratação de Filipe Duarte Geada “é um reflexo da forte aposta que a firma tem feito no crescimento deste Grupo de trabalho e do escritório do Porto ao longo dos últimos anos”, segundo comunicado do escritório.

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A tarde num minuto

  • Rita Frade
  • 8 Janeiro 2018

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

Sabia que a moeda virtual lançada pela empresa portuguesa Aptoide tornou-se numa das 50 criptomoedas mais valiosas, em apenas 24 horas? Relativamente à polémica em torno do pedido de bilhetes para assistir a um jogo do Benfica, o ministro das Finanças disse esta tarde que tenciona continuar a deslocar-se ao estádio da Luz, como faz “há 45 anos”.

A moeda virtual AppCoins, lançada pela startup portuguesa Aptoide, chegou ao mercado na última sexta-feira e, em apenas 24 horas de negociação, tornou-se numa das 50 criptomoedas mais valiosas.

O ministro das Finanças rejeitou esta segunda-feira, em Bruxelas, qualquer polémica em torno do pedido de bilhetes para assistir a um jogo do Benfica e assegurou que tenciona continuar a deslocar-se ao estádio da Luz, como faz “há 45 anos”.

O primeiro-ministro anunciou, esta segunda-feira, que o défice em 2017, deverá cifrar-se em 1,2% do PIB e a dívida em 126,2%. Costa falava num almoço com a presença de 50 empresários da região norte, organizado pela Fundação AEP, no Porto.

O Governo autorizou o IGCP a emitir até 20 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro em 2018. Este anúncio surge a poucos dias de o IGCP apresentar o seu plano de financiamento para este ano.

Foi ministro da Defesa Nacional (2001 – 2002) de António Guterres, ministro da Reforma Administrativa (1978) e presidente do Grupo Parlamentar do CDS. Foi também sócio fundador da sociedade que é hoje a CMS Rui Pena Arnaut & Associados, onde atualmente era senior partner. Morreu com 78 anos, vítima de cancro.

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Costa anuncia “meta ambiciosa” de dois mil milhões de euros de apoios às empresas

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2018

António Costa vangloriou-se dos números do emprego que mostram que o investimento das empresas tem sido canalizado para contratos sem termo, criando em emprego de mais qualidade.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje que este ano vão ser canalizados dois mil milhões de euros de apoios para as empresas, uma “meta ainda mais ambiciosa” do que 2017.

“A meta para 2018 é ainda mais ambiciosa, a meta é colocar nas empresas dois mil milhões de euros de apoio para as empresas poderem investir, mas a confiança que temos é a confiança que resulta da experiência que temos acumulado, de verificar a capacidade de iniciativa que as empresas têm tido, da capacidade que têm tido de executar esses fundos comunitários e de, a cada concurso, se verificar sempre um número de candidaturas que excede as tranches colocadas a concurso”, disse António Costa, numa intervenção no almoço-debate da Fundação AEP, no Porto, perante empresários.

António Costa recordou que há dois anos, quando chegou ao Governo, existiam 15 empresas apoiadas e quatro milhões de euros de fundos comunitários mobilizados, tendo traçado como meta colocar nos 100 primeiros dias do executivo 100 milhões de euros de apoio ao investimento, algo que foi conseguido.

O primeiro-ministro salientou ainda que, no ano passado, a meta eram os mil milhões de euros, alcançada em setembro, o que permitiu terminar 2017 com uma execução de 1.250 milhões de euros.

Segundo o primeiro-ministro, isto deve-se à “forte confiança” que os agentes económicos têm vindo a manifestar, ao clima económico positivo e às perspetivas da economia europeia e mundial que são favoráveis ao investimento.

“Tem havido, desde o início do Governo, uma preocupação central que tem a ver com a melhoria de condições de investimento por parte das empresas que se traduziu, desde logo, na capacidade de agilização e mobilização de fundos comunitários”, frisou.

Este “sentimento de segurança”, acrescentou, mede-se por um dado importante, ou seja, o emprego não tem crescido só em números absolutos, mas em qualidade, visto que, 75% dos 242 mil novos postos de trabalho criados não são contratos a termo.

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DLA Piper lidera ranking mundial de M&A

A Mergermarket publicou os seus rankings de M&A referentes a 2017.

A DLA Piper foi considerada a sociedade de advogados líder no mercado global pelo número de operações de fusões e aquisições assessoradas, o que sucede pelo oitavo ano consecutivo, mantendo igualmente a posição de líder no mercado europeu pelo número de operações de fusões e aquisições assessoradas, pelo sexto ano consecutivo.

A nível global a DLA Piper assessorou 552 transações, com um valor que ultrapassou os 102 mil milhões de dólares e a nível europeu a DLA Piper assessorou 351 operações, com um valor que ultrapassou os 70 mil milhões de dólares.

A DLA Piper manteve igualmente a liderança em buyouts and exits, no ranking europeu de Private Equity

Nuno Azevedo Neves, managing partner, comenta que “é um fantástico reconhecimento, uma vez mais, do trabalho e experiência da DLA Piper no mercado de M&A, e da nossa capacidade de assessorar os nossos clientes globalmente”, disse em comunicado enviado à Advocatus.

A atuar em Portugal desde 2017, a DLA Piper opera em mais de 40 países, no continente Americano, Europa, Médio Oriente, África e Ásia.

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Famalicão tem a melhor balança comercial do país

O concelho de Famalicão tem um saldo positivo da balança comercial de 919 milhões de euros e ocupa o terceiro lugar em termos de concelho mais exportador do país.

Vila Nova de Famalicão é o concelho com a melhor balança comercial do país, com um saldo positivo de 919 milhões de euros, segundo dados dos Anuários Estatísticos Regionais, edição de 2016, do Instituto Nacional de Estatística (INE).

É um resultado extraordinário“, refere o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha. O autarca faz questão de enaltecer os méritos dos empresários “os grandes responsáveis pelos resultados”, não esquecendo contudo toda a estrutura social do concelho, em particular, o universo educativo que “tem conseguido corresponder em termos de formação de qualidade, nomeadamente profissional, às necessidades das empresas do concelho”.

Com um volume total de exportações de 1,9 mil milhões de euros, e um volume de importações de cerca de mil milhões de euros, o município consegue a proeza de exportar sensivelmente o dobro do que importa. Estes números representam perto de 49,8% do volume total de exportações da NUTIII Ave, onde se insere, Vila Nova de Famalicão.

Para além de liderar o ranking em termos de balança comercial, Famalicão é ainda o concelho mais exportador de toda a região Norte, e o terceiro mais exportador a nível nacional. Entre 2012 e 2016 o volume total de exportações de Famalicão cresceu 23,75%.

Paulo Cunha não esconde que é um “presidente de Câmara Municipal muito feliz“. O autarca evidencia “a força dos números que refletem uma grande dinâmica económica que se traduz em mais e melhor emprego”.

Ainda em termos macroeconómicos destaque para a taxa de desemprego do concelho que tem estado sempre abaixo da média nacional, sendo em outubro de 2017, de 6,85%. Entre janeiro de 2013 e outubro de 2017, o número de desempregados em Vila Nova de Famalicão desceu 57,7% estando hoje abaixo dos quatro mil, numa população total superior a 132 mil habitantes.

Para este bom desempenho do concelho contribuem não só os importantes clusters sediados na região, como a metalomecânica, agroalimentar, têxtil. O concelho alberga algumas das maiores empresas nacionais como é o caso da Continental Mabor, a quarta maior exportadora nacional, a ROQ, a Coindu, a Leica, A AMOB, Riopele, Primor, Porminho, Salsa, Tiffosi entre tantas outras.

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Portugal faz primeiro leilão do ano na próxima semana

O IGCP estreia-se nos mercados de dívida em 2018 já na próxima semana. Entidade que gere a dívida pública apresentou hoje programa de financiamento do Estado para o ano.

Portugal irá realizar o primeiro leilão de dívida de 2018 já na próxima semana, com o IGCP a ir ao mercado no dia 17 de janeiro para tentar levantar até 1.750 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro a seis e 12 meses. Será o primeiro de três leilões de curto prazo que a agência liderada por Cristina Casalinho vai realizar no primeiro trimestre do ano.

O calendário de leilões de Bilhetes do Tesouro foi apresentado esta segunda-feira pelo IGCP, juntamente com o programa de financiamento da República portuguesa para 2018, onde confirma que as necessidades de financiamento líquidas do Estado em cerca de 10,9 mil milhões de euros, como já havia adiantado aos investidores.

Portugal já sabe em que dias irá ao mercado financiar-se em títulos de dívida de curto prazo nos três primeiros meses do ano. Além do dia 17 de janeiro, estão previstos leilões de bilhetes a 21 de fevereiro e a 21 de março, com os montantes indicativos a superarem os 1.000 milhões de euros. O IGCP diz que “financiamento líquido resultante da emissão de Bilhetes do Tesouro resultará num impacto nulo”.

Em relação às Obrigações do Tesouro, o IGCP não revela o calendário para o ano, mas adianta conta emitir um montante de 15 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro durante todo o ano. Este montante já estava previsto no Orçamento do Estado.

Adicionalmente, as famílias deverão contribuir com 1,8 mil milhões para o financiamento do Estado, tal como o Governo já estava a contar para este ano.

Tal como tem acontecido nos últimos anos, a entidade que faz a gestão da dívida pública revela ainda que “oportunidades para realizar operações de troca e recompras de títulos serão exploradas”. Neste ponto, deixa ainda uma nota sobre como será a sua atuação no mercado: “A gestão do risco de financiamento implicará que as operações de financiamento a realizar evitarão a criação de excessivas concentrações temporais de amortizações, assim como a possibilidade de realização de operações de recompra de dívida, oportunamente anunciadas ao mercado”.

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Lisboa prolonga melhor arranque de sempre

O PSI-20 beneficiou dos ganhos da EDP Renováveis, CTT e BCP e prolongou os ganhos da semana passada.

O PSI-20 voltou a fechar em alta esta segunda-feira, prolongando o melhor arranque de ano de sempre, depois de, na semana passada, ter acumulado um ganho superior a 4%. Lisboa acompanhou, assim, a tendência positiva que se verificou no resto da Europa, a beneficiar dos ganhos do BCP, CTT e EDP Renováveis.

O principal índice acionista nacional valorizou 0,53%, para os 5.645,53 pontos. Ao longo da sessão, o PSI-20 chegou a tocar máximos de agosto de 2015. A contribuir para estes ganhos esteve, sobretudo, a EDP Renováveis, que somou 3,24% e ultrapassou a fasquia dos sete euros por ação, o valor mais elevado desde novembro do ano passado.

As restantes cotadas do setor energético contrariaram esta tendência: a EDP recuou 0,53%, para os 2,97 euros por ação, e a Galp perdeu 0,34% para os 15,90 euros. Isto apesar de, esta segunda-feira, o petróleo ter valorizado nos mercados internacionais. O barril de Brent, que serve de referência para o mercado nacional, aproximou-se dos 68 dólares, depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter cortado as estimativas de produção da matéria-prima.

A impulsionar o PSI-20 estiveram também o BCP, que subiu mais de 1%, para 30 cêntimos por ação, e os CTT, que avançaram 1,79%, para os 3,76 euros por ação.

No resto da Europa, a tendência foi de ganhos ligeiros. Os ganhos mais expressivos foram os da praça de Milão, que subiu perto de 0,4%, e o Stoxx 600 acabou por valorizar 0,27%.

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Nuno Cerejeira Namora, Pedro Marinho Falcão & Associados distinguida novamente PME Líder 2017

O escritório foi distinguido como PME Líder, distinção atribuída pelo IAPMEI - Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação.

A sociedade de advogados Nuno Cerejeira Namora, Pedro Marinho Falcão & Associados foi distinguida como PME Líder, distinção atribuída pelo IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação. Um “estatuto atribuído que distingue as empresas que tenham demonstrado ao longo do ano desempenhos superiores e solidez financeira, conferindo-lhes desta forma notoriedade”, segundo explicou à Advocatus fonte oficial.

Uma distinção que é avaliada, não só pelo IAPMEI, mas também pelo Turismo de Portugal e por um conjunto de bancos parceiros, que têm por base a avaliação das melhores notações de rating e indicadores económico-financeiros.

“Este prémio reconhece à Sociedade Nuno Cerejeira Namora, Pedro Marinho Falcão & Associados, um estatuto de líder, sendo uma empresa com iniciativa, pioneira e inovadora. A distinção também é atribuída, na sequência da qualidade do desempenho e perfil de risco”, explica a mesma fonte.

 

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Centeno: “Há 45 anos que vejo jogos do Benfica e não espero deixar de os ver”

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2018

O ministro das Finanças diz que há "um cumprimento escrupuloso do código de conduta" a que os membros do Governo estão sujeitos.

O ministro das Finanças rejeitou esta segunda-feira, em Bruxelas, qualquer polémica em torno do pedido de bilhetes para assistir a um jogo do Benfica e assegurou que tenciona continuar a deslocar-se ao estádio da Luz, como faz “há 45 anos”.

“Não há polémica rigorosamente nenhuma. Há um cumprimento escrupuloso do código de conduta a que todos os membros estão obrigados”, começou por dizer Mário Centeno, quando questionado, à saída de uma reunião na sede da Comissão Europeia, sobre o pedido de bilhetes para assistir ao Benfica-FC Porto da época passada, em 1 de abril de 2017, juntamente com o filho, na bancada presidencial.

Segundo o ministro, que se deslocou a Bruxelas na condição de presidente eleito do Eurogrupo, esta “é uma questão que é relevante esclarecer”, tal como o seu ministério já teve oportunidade de fazer, por comunicado, pois “há questões de segurança que são muito relevantes para todos os membros do Governo, elas são avaliadas com o corpo de segurança pessoal, e foi apenas esse o contexto que levou a essa decisão, nada mais do que isso”.

Questionado sobre se tenciona voltar a pedir bilhetes para assistir ao vivo a encontros do Benfica, Centeno disse que “isso agora é uma questão que não se põe”, mas apontou que “todas as decisões são tomadas sempre com os mesmos princípios”.

“Há, e como eu lhe disse, as questões de segurança que acabei de referir que são determinantes nas nossas tomadas de posições, mas também posso dizer que há 45 anos que vejo jogos do Benfica e não espero deixar de os ver nos próximos tempos”, concluiu.

O Observador noticiou na passada sexta-feira que Mário Centeno “pediu lugares para si e para o filho para o Benfica-Porto da época passada”, disputado em 1 de abril de 2017, tendo o gabinete do ministro das Finanças confirmado esse pedido de “dois lugares para a bancada presidencial”, que justificou com razões de segurança.

Já no sábado, o primeiro-ministro, António Costa, rejeitou igualmente qualquer polémica em torno deste episódio, considerando que se o ministro das Finanças pediu bilhetes ao Benfica para assistir a um jogo de futebol na bancada presidencial, “certamente tinha boas razões” para isso.

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Garrigues assessora Banco Finantia

A equipa da Garrigues foi liderada pela sócia Marta Graça Rodrigues e contou também com a participação de Vasco Rodrigues e Carolina Barrueca.

A Garrigues assessorou o Banco Finantia numa emissão de obrigações seniores com vencimento previsto em 2023 efetuada pela Mota-Engil, SGPS, SA. através de uma oferta particular.

A operação havia sido lançada em 11 de dezembro de 2017 e foi concluída já em janeiro de 2018. O Banco Finantia atuou como Lead Manager e Sole Bookrunner, tendo sido colocadas obrigações no montante de 60,5 milhões de euros.

A equipa da Garrigues foi liderada pela sócia Marta Graça Rodrigues e contou também com a participação de Vasco Rodrigues e Carolina Barrueca.

Em novembro, a sociedade – com sede em Espanha – aprovou a nomeação de 12 novos sócios. Dois são portugueses, seis operam em Espanha, três exercem funções na América Latina e um na China. No total, a sociedade tem 292 sócios.

Lino Torgal e Tiago Cassiano Neves são desde novembro sócios portugueses da Garrigues, para as áreas de Direito Público e Direito Fiscal, respetivamente. Torgal, com experiência em Direito Administrativo, Energia, Ambiente e Transportes e sócio fundador do escritório Lino Torgal & Associados, já tinha entrado para a Garrigues no passado mês de julho, passando agora formalmente à qualidade de sócio. Já o currículo de Cassiano Neves passa pela área Fiscal Internacional, nomeadamente em funções de assessoria a investidores globais em complexas transações de investimento e reestruturação.

A sociedade de advogados destaca também a promoção de Roberto Borrás na Colômbia, que ocupou os postos de Superintendente Financeiro, diretor-geral da Regulação Financeira do Ministério das Finanças e Crédito Público e de presidente do Autorregulador do Mercado de Valores do país.

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Preços das casas com subida anual de 6%, em média, nos próximos 5 anos

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2018

A procura cresce, mas a oferta continua a ser escassa. A dinâmica entre estes dois fatores deverá manter-se nos próximos cinco anos, pelo que os preços vão subir, prevê um inquérito feito no setor.

Os preços das casas em Portugal continental devem ter uma subida média anual de 6% nos próximos cinco anos, estimam mediadores e promotores imobiliários inquiridos no questionário Portuguese Housing Market Survey, divulgado esta segunda-feira.

De acordo com as conclusões deste inquérito de confiança ao setor do imobiliário, realizado mensalmente pelo RICS e pela Confidencial Imobiliário e relativo a novembro, “a escassez de oferta face a uma procura crescente é apontada pelos operadores do mercado como o principal fator para a limitação da atividade transacional e para a pressão sobre a subida de preços”.

Os cerca de 150 inquiridos neste questionário apontam também um aumento de procura no mês de novembro, isto apesar de um ligeiro abrandamento no ritmo de crescimento, bem como “uma subida nas vendas e a queda das novas colocações de imóveis em oferta no mercado, que recuaram em novembro pelo oitavo mês consecutivo”, segundo a mesma informação.

O Portuguese Housing Market Survey dá também conta de que os preços continuaram a subir em novembro nas regiões de Lisboa, Algarve e Porto, assinalando que, nesta último local, o ritmo de crescimento abrandou. No que toca ao arrendamento, manteve-se uma “dinâmica da procura por parte dos arrendatários” em novembro, mas “mais suave”, ao passo que “a oferta decresceu ao ritmo mais rápido do último ano”. “Tal movimento fez com que as rendas mantivessem a sua trajetória de subida e com que as perspetivas a curto prazo apontem para a continuação do aumento nos valores”, adiantam as conclusões do inquérito.

Citado no comunicado, o diretor da Confidencial Imobiliário, Ricardo Guimarães, indica que, “em termos homólogos, verificou-se uma taxa de crescimento de 66% nos projetos habitacionais em licenciamento na região de Lisboa, como o aumento a situar-se nos 82% no Porto”. “As novas construções vão certamente aliviar a pressão sobre os preços e ajudar a estabilizar o mercado”, acrescenta, falando ainda num “forte aumento dos novos projetos residenciais em pipeline”.

Por seu lado, o economista Simon Rubinsohn, da RICS, refere que “a economia portuguesa registou uma sólida recuperação nos últimos trimestres de 2017”, tendo sido este “o ano com o maior crescimento de última década”. “As perspetivas para 2018 são igualmente positivas e o crescimento do emprego, associado à baixa inflação, deve continuar a fornecer uma base sólida para o consumo e a garantir que o cenário para o desenvolvimento do mercado residencial se mantém favorável no futuro”, adianta o especialista.

No Portuguese Housing Market Survey são colocadas questões a empresas, como o número de casas vendidas nos últimos três meses, quais estão em negociação e qual a evolução dos preços residenciais, perspetivando também a variação.

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