Best abre a porta às fintech. “É uma aposta muito séria na antecipação do futuro”, diz Ramalho

O Best é a primeira entidade do mercado português a apresentar uma solução de Open Banking, através da qual as fintech poderão desenvolver serviços em antecipação da nova diretiva de pagamentos.

O Best decidiu abrir a porta às fintech e antecipar-se aos prazos impostos pela nova diretiva europeia de pagamentos que entra em vigor em setembro do próximo ano. Para tal, a instituição financeira online lançou a primeira plataforma nacional de open banking, ferramenta que irá permitir às fintech testarem e certificarem soluções de pagamentos que pretendem disponibilizar aos consumidores no âmbito da implementação daquela diretiva. “É uma aposta muito séria na antecipação do futuro“, diz António Ramalho, salientando que se insere no âmbito da “reconstrução do grupo”.

“O facto de o Best ser uma plataforma de inovação e de inovação digital que nós temos [Grupo Novo Banco], leva-nos, neste período de reconstrução do grupo, a fazermos uma aposta muito séria na antecipação do futuro”, afirmou o presidente do Novo Banco aos jornalistas, esta quarta-feira de manhã, durante a apresentação desta nova plataforma.

"O facto de o Best ser uma plataforma de inovação e de inovação digital que nós temos [Grupo Novo Banco], leva-nos, neste período de reconstrução do grupo, a fazermos uma aposta muito séria na antecipação do futuro.”

António Ramalho

Presidente do Novo Banco

Em causa está o Best Open Banking, plataforma que desde já permite às denominadas fintechs e insurtechs a possibilidade de se ligarem ao Best e de testarem os serviços que pretendem disponibilizar no âmbito da abertura do sistema financeiro a novos prestadores de serviços no âmbito da nova diretiva de serviços de pagamentos: a PSD2. Ou seja, operadores que passarão a poder aceder e “gerir” dados dos clientes bancários caso esses o permitam.

No fundo aquilo que o Best está a disponibilizar é um micro site, a que empresas fornecedoras de serviços de pagamentos (TPP, Third Party Providers) poderão aderir e testar as suas soluções (apps). Estas soluções poderão posteriormente entrar em produção após a respetiva certificação pelo Best.

“Já apresentámos esta plataforma a parceiros e ao regulador, recebemos os inputs do Banco de Portugal e ajustamos aos seus pedidos. Naquilo que já é conhecido a nossa solução está compliance“, afirmou Madalena Torres CEO do Best.

“É uma oportunidade para nos anteciparmos à PSD2, com uma solução autónoma e um posicionamento diferente“, diz a CEO do banco online em sintonia com a posição de António Ramalho, acrescentando que “não adianta resistir às tendências do mercado”.

Após um período de testes do sistema de Interface de Programação de Aplicações (API) em que assenta a nova plataforma e a sua entrada em “live” em outubro, o Best antecipa-se ao prazo limite de 14 de março de 2019 imposto para a disponibilização de API. A 14 de setembro entra, então, em vigor a PSD2.

“Com este passo vamos ter muito mais visibilidade e capacidade de atração de novos clientes“, acredita Madalena Torres. Atualmente, o Best tem 85 mil clientes, sendo responsável pela gestão de mais de dois mil milhões de euros em ativos e dispondo ainda de 500 milhões de euros em depósitos.

“Para nós é uma satisfação que uma entidade do nosso grupo seja a primeira a dar esse passo [lançamento da plataforma de open banking], antecipando aquilo que são os passos seguintes de uma banca objetivamente mais aberta e mais ampla nos serviços prestados aos seus clientes”, disse ainda António Ramalho.

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Democratas ganham Câmara, Republicanos mantêm Senado. Wall Street aplaude

As bolsas de Nova Iorque negoceiam em alta, numa altura em que as atenções dos investidores já estão viradas para a reunião da Reserva Federal que arranca esta quarta-feira.

Na ressaca das eleições intercalares nos Estados Unidos, que vieram alterar a distribuição de lugares do Congresso norte-americano, as bolsas estão a reagir em alta. Os principais índices acionistas negoceiam todos no verde, numa altura em que as atenções dos investidores já estão viradas para a Reserva Federal, que inicia esta quarta-feira uma reunião de dois dias.

O índice de referência S&P 500 abriu a valorizar 0,8%, para os 2.775,94 pontos. Já o industrial Dow Jones arrancou a subir 0,9%, para os 25.855,19 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq soma outros 0,9%, para os 7.441,47 pontos.

Este movimento acontece depois de terem sido conhecidos os resultados das eleições intercalares norte-americanas. O Partido Democrata inverteu o desenho e detém agora a maioria dos lugares da Câmara dos Representantes. Já os republicanos mantiveram o controlo do Senado.

O resultado vem confirmar aquela que já era a expectativa de analistas e investidores, mas poderá, ainda assim, colocar pressão sobre o Governo de Donald Trump, já que os democratas ganham agora espaço para travar algumas das suas políticas e para lançar investigações a potenciais irregularidades levadas a cabo pelo Presidente norte-americano.

Seja como for, os investidores concentram-se agora nas conclusões da reunião da Fed, que já arrancou e que termina na quinta-feira. Não é esperado que o banco central anuncie um aumento dos juros, mas os investidores esperam novos sinais sobre a evolução da economia, bem como sobre quais os impactos que a guerra comercial com alguns dos principais parceiros internacionais já tem sobre os Estados Unidos.

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Pedido de insolvência da SAD do Sporting “resolvido” por desistência

  • Lusa
  • 7 Novembro 2018

Camacho e Nunes desistiu do pedido de declaração de insolvência e considerou-se quitada da quantia peticionada, e a SAD desistiu do pedido de litigância de má-fé e de responsabilidade civil.

Um pedido de insolvência da SAD do Sporting ficou sem efeito após a empresa requerente, Camacho e Nunes, ter desistido do processo, disse fonte dos ‘leões’ à agência Lusa.

De acordo com a mesma fonte, a empresa desistiu do pedido de declaração de insolvência e considerou-se quitada da quantia peticionada, e a SAD desistiu do pedido de litigância de má-fé e de responsabilidade civil por pedido infundado.

Perante este cenário, não chegou esta quarta-feira a ser apreciada a alegada insolvência da Sporting SAD.

Em março, a empresa, de recuperação de crédito, alegou existir uma dívida superior a 500 mil euros – num processo que se arrastava desde 2012, sob a presidência de Luiz Godinho Lopes -, mas o Sporting contestou a dívida.

O SAD contrapôs com um pedido de litigância de má-fé e responsabilidade civil, por pedido infundado da empresa, do qual agora desistiu.

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A manhã num minuto

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Expansão da FIL vai ser paga pela taxa turística

A taxa de dois euros cobrada pela autarquia aos visitantes vai servir para financiar as obras na FIL, de forma a ampliar o espaço que acolhe eventos como o Web Summit.

Depois de, há um mês, ter sido conhecido que a Câmara de Lisboa se prepara para fazer obras na FIL de maneira a que o espaço possa receber eventos de maiores dimensões e, por exemplo, crescer em simultâneo com o Web Summit, Fernando Medina anunciou esta quarta-feira que uma das fontes de financiamento para esse projeto de ampliação será a taxa turística lisboeta.

“Estávamos em condições de fazer este investimento, porque decidimos pela duplicação da taxa turística. Foi uma decisão que tomámos para o orçamento de 2019, da Câmara de Lisboa”, disse o presidente da autarquia, em entrevista à Renascença no recinto onde, por estes dias, decorre o Web Summit.

O aumento da taxa turística, de um para dois euros, servirá assim para ampliar o espaço de eventos, uma forma de financiar o projeto que permitirá à FIL, no Parque das Nações, acolher mais eventos de grande dimensão.

De acordo com o presidente da câmara de Lisboa, o aumento da taxa turística significa que a autarquia irá receber “mais cerca de 16 milhões de euros por ano em receitas do turismo”, parte do qual servirá, como adiantou, “para financiar investimento nesta infraestrutura [da FIL] – isto é, dar à cidade um equipamento maior, melhor, não só para acolher a Web Summit durante os dez anos, mas para poder acolher outros eventos de grande dimensão”.

Além do Web Summit que, este ano, trouxe à FIL cerca de 70 mil participantes entre empreendedores, startups, investidores e outros players do ecossistema, Fernando Medina deu como exemplos de atração para a “nova FIL” o congresso dos médicos “que tem um enorme impacto económico, porque não vem na época alta, movimenta dezenas de milhares de pessoas e é um circuito do qual estamos afastados, porque não temos instalações suficientes”, adiantou.

As primeiras obras de expansão da FIL deverão estar prontas já para a edição do Web Summit em 2019. A remodelação e ampliação do espaço foi uma das contrapartidas para câmara conseguir fechar o acordo com o Web Summit, que prevê que o evento continue por Lisboa até 2028.

O complexo da FIL pertence à Fundação AIP desde 2011, e inclui, além dos quatro pavilhões da Feira Internacional de Lisboa — com um total de 40 mil metros quadrados de área –, a Praça Sony, nome que data da Expo 98. Além destes dois espaços, o Web Summit tem usado ainda o Altice Arena, antigo Pavilhão Atlântico, comprado pelo consórcio de Luís Montez, dono da produtora Música no Coração, e Álvaro Ramos, da Ritmos&Blues, em 2012. O Governo e a autarquia estarão alinhados com os dois proprietários privados para a remodelação do espaço pensada, segundo Fernando Medina, “não apenas para realizar o Web Summit como para atrair outros eventos internacionais” para um espaço que, até agora, não existe em Portugal. A ideia é que, no final das obras, o espaço disponível na FIL ronde os 90 mil metros quadrados.

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Vestager: Apple “é uma empresa grande”, mas “não é dominante” como a Google

A comissária europeia Margrethe Vestager considera que, ao contrário da Google, a Apple "não é uma empresa dominante". E disse que as empresas dominantes não podem fazer coisas que as outras podem.

Margrethe VestagerWeb Summit

A comissária europeia Margrethe Vestager considera que, ao contrário da Google, a Apple “não é uma empresa dominante”. Numa altura em que Bruxelas tem instaurado multas pesadas à Google por restringir a concorrência no mercado da tecnologia, a titular da pasta da Concorrência reiterou que o foco nesta área deve estar nas empresas dominantes que, por causa disso, “têm mais responsabilidade” do que as outras. Em contrapartida, para a comissária europeia, a Apple, que foi a primeira a superar a fasquia do bilião de dólares em valor de mercado, é apenas “uma empresa grande”.

Vestager falou esta quarta-feira no palco principal do Web Summit, mas foi à margem do evento, numa conferência de imprensa, que explicou aos jornalistas a visão da Comissão Europeia no que toca à concorrência em tecnologia e o porquê dos vários casos abertos contra a Google. A palavra-chave é dominância: “Quanto maior uma empresa é, mais responsabilidade tem. Se se torna uma empresa dominante, tem mais responsabilidade e esta é a base dos casos [contra] a Google. Se uma empresa não é dominante, pode fazer coisas que uma empresa dominante não pode fazer”, considerou.

Questionada sobre a Apple, que tem sido acusada de contornar os impostos com benefícios fiscais atribuídos na Irlanda, a comissária europeia da Concorrência disse que “a Apple não é uma empresa dominante”. “É uma empresa grande, mas não é uma empresa dominante”.

Considerando que, para já, os casos contra a Google “têm sido uma prioridade” em Bruxelas, e numa altura em que o mandato entra na reta final, Vestager disse que a atual Comissão Europeia quis definir claramente “os princípios fundamentais da concorrência”. Para tal, têm sido implementadas medidas dentro da própria Comissão, como é o caso de “melhores ferramentas forenses” no que toca à tecnologia.

Vestager insistiu também na ideia de que as medidas de promoção da concorrência têm de ser acompanhadas pela legislação. “Estamos a fazer tudo para garantir a concorrência [no mercado]. Mas não pode ser só a concorrência. Precisamos que os reguladores [europeus] garantam os direitos dos cidadãos”, afirmou.

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Santander diz que sobe comissões para “levar clientes para produtos mais baratos”

O aumento tem como objetivo orientar os clientes destes serviços, com pouca expressão e rentabilidade, para outros produtos similares, mas que sejam mais baratos.

A partir do próximo ano, o Santander Totta vai passar a cobrar mais aos seus clientes pelas comissões de certos cartões de débito. O aumento tem como objetivo orientar os clientes destes serviços (com pouca expressão e rentabilidade) para outros produtos similares, mas que sejam mais baratos.

“Aumentar comissões de produtos que não são muito utilizados tem muito a ver com levar os clientes a irem para produtos mais baratos do mesmo tipo”, explica António Vieira Monteiro, presidente do Santander Totta, durante a conferência de imprensa de apresentação dos resultados do terceiro trimestre do banco.

A alteração nas comissões de manutenção das contas impactará, assim, em 50 mil contas, ou seja, 2,5% do total de contas do banco. A estratégia, que tem em consideração as “práticas recentes dos bancos concorrentes”, fica, ainda assim, segundo o presidente da instituição, “abaixo dos valores dos outros bancos”, salienta.

“Para quem não pretende pagar comissões de manutenção, temos a conta pacote, denominada SIM, com o custo mais baixo do mercado (dois euros na versão ordenado e três euros na não ordenado). Para quem privilegia a transacionalidade, temos as Contas do Mundo 123, que proporcionam, como nenhuma outra, o acesso a cashbacks em compras, domiciliações, via verde e impostos”, esclarece Viera Monteiro.

Em termos globais, para 86% dos cartões, o aumento é de 5,4%. “Desconhece-se como pode ser calculado o referido aumento de 34%”, afirma o presidente do Santander Totta, referindo-se à notícia do Jornal de Negócios.

80% dos cartões de débito são Novo Classic e sofreram um aumento de 5,4%. Já o Novo Classic Premium representa 0,04% e teve um aumento de 24,3%. Contudo, este está fora de comercialização — já não são vendidos novos cartões — e o número de clientes é pouco significativo (452 clientes). No caso da Conta Fácil, que representa 1,1% da carteira, corresponde na sua esmagadora maioria a cliente de contas de serviços mínimos — que estão isentos destas comissões –, pelo que não se lhes aplica o aumento de 156%.

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FOX | Hawai Força Especial 9, ESTREIA 8 de Novembro

  • ECO + FOX
  • 7 Novembro 2018

Regressa à FOX a Unidade Policial do Estado, que entre discussões e brincadeiras, mantém-se determinada a eliminar os elementos criminais do 50º Estado Americano.

‘Hawai Força Especial’ é uma adaptação contemporânea do clássico televisivo sobre uma força policial de elite federalizada cuja missão é acabar com o crime que assola as praias solarengas do Havai. O detetive Steve McGarrett (Alex O’Loughlin), um condecorado oficial da Marinha que vira polícia, regressa ao Hawai após a antiga governadora o persuadir a liderar uma nova equipa com umas condições: as suas regras, sem restrições e autoridade total para combater o crime. A juntar-se a McGarrett está o detetive Danny “Danno” Williams (Scott Caan), um ex-polícia de Nova Jérsia realocado que se compromete a manter a ilha segura para os seus filhos; o capitão Lou Grover (Chi McBride), que já foi o líder da unidade SWAT do Havai; Jerry Ortega (Jorge Garcia), o teorista em conspirações; Tani Rey (Meaghan Rath), uma arrojada recruta da academia de polícia; e Junior Reigns (Beulah Koale), um antigo SEAL da marinha americana que vai ter com McGarrett à procura de trabalho. A ajudar a equipa está Adam Noshimuri (Ian Anthony Dale), um amigo com laços antigos a um crime familiar mortal; Kamekona (Taylor Wily), um empreendedor local; o sargento Duke Lukela (Dennis Chun), um membro de confiança do HPD; e a analista médica Noelani Cunha (Kimee Balmilero).

Uma série a não perder, Quintas, às 22.15 na FOX.

 

 

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BMW vai contratar para centros digitais em Lisboa e no Porto

  • Lusa
  • 7 Novembro 2018

Durante o Web Summit, a marca alemã pretende contratar 500 funcionários para os centros tecnológicos que vai inaugurar em Lisboa e no Porto.

A alemã BMW vai estar na cimeira tecnológica Web Summit para contratar para os centros tecnológicos que vai inaugurar na quinta-feira em Lisboa e no Porto, e vai criar 500 postos de trabalho.

Em declarações à agência Lusa, o diretor do departamento de informática do grupo BMW, Klaus Straub, explicou que “cerca de 200 pessoas já trabalham” nos dois centros de software e tecnologias de informação agora inaugurados, relativos à joint venture Critical TechWorks, sendo esperada a entrada de mais 30 pessoas ainda este ano. “Para 2019, está projetado um aumento no número de funcionários para um total de pelo menos 500”, acrescentou o responsável, adiantando que, “a longo prazo, é esperado um acréscimo nos colaboradores até um número de quatro dígitos”.

Por essa razão, a BMW e a Critical Software — parceira na iniciativa –, vão aproveitar a Web Summit na quinta-feira para “apresentar a Critical TechWorks” aos interessados e para lhes proporcionar “a oportunidade de se candidatarem a uma entrevista in loco”. Para isso, haverá “um concurso de programação”, sendo que “os candidatos que impressionarem com as suas capacidades […] receberão uma entrevista de emprego no local”, notou Klaus Straub.

Aos funcionários da Critical TechWorks caberá criar “soluções de entretenimento para o carro e serviços digitais num contexto da mobilidade individual, através de sistemas de transporte autónomos”, ao mesmo tempo que irão produzir e gerir “plataformas digitais de vendas e pós-venda com armazenamento de dados”.

O responsável explicou que, como o objetivo era “começar logo a trabalhar”, a Critical TechWorks já está localizada em “espaços temporários em Lisboa e no Porto”, prevendo “mudar-se para novos escritórios a curto prazo”. “Em Lisboa, vamos passar em dezembro para um edifício junto a Entrecampos, com 4.000 metros quadrados, enquanto no Porto vamos passar para um escritório com 5.000 metros quadrados no Palácio dos Correios, que está em obras”, precisou.

Questionado sobre o investimento associado, Klaus Straub escusou-se a divulgar “detalhes sobre as relações financeiras com os parceiros”, indicando só que a BWM detém 51% do projeto Critical TechWorks. Já quanto aos motivos para a localização do projeto em Portugal, o responsável da BMW referiu que “a decisão […] foi tomada independentemente de qualquer subsídio estatal”.

Portugal oferece as condições ideias”, observou Klaus Straub, aludindo “aos excelentes transportes públicos e boas infraestruturas de telecomunicações”, bem como aos “apoios governamentais ao investimento e à estabilidade regulatória, económica e social”. Além disso, “todos os anos, milhares de talentos altamente qualificados completam a sua formação em tecnologia nas universidades do país, antes de entrarem em startups portuguesas e em empresas consolidadas”, adiantou.

O anúncio oficial do projeto acontece na quinta-feira, na Web Summit, a partir das 09h45 no stand da marca. Na terça-feira, a também alemã Volkswagen inaugurou um projeto semelhante em Lisboa, um novo centro de desenvolvimento de software que levará à contratação de 300 especialistas. Além destas, a Mercedes-Benz vai ter um centro digital a funcionar no Hub Criativo do Beato.

A Web Summit termina na quinta-feira no Altice Arena (antigo Meo Arena) e na Feira Internacional de Lisboa (FIL), sendo esperados mais de 70 mil participantes de 170 países naquela que é a terceira edição de 13 previstas em Lisboa.

Lucro da BMW cai 8,7% para 5,788 mil milhões

O lucro da BMW caiu 8,7% nos primeiros nove meses deste ano, para 5.788 milhões de euros, na comparação com igual período do ano passado, avançou hoje o fabricante alemão de veículos de luxo.

No terceiro trimestre, o resultado líquido da BMW recuou 23,9%, para 1.405 milhões de euros, refere o fabricante em comunicado, justificando que este comportamento se ficou a dever à implantação dos novos ‘standards’ para as emissões de gases poluentes, às provisões para fazer face à recolha de automóveis para revisão das anomalias, bem como às tarifas aduaneiras aplicadas nos dois grandes países mundiais (Estados Unidos e China).

O resultado operacional líquido (Ebit) caiu 11,2% até setembro, para 7.224 milhões de euros, e a faturação caiu 1,2% no mesmo período, para 72.460 milhões de euros. O presidente da BMW, Harald Krüger, afirmou que “a orientação em relação ao futuro tem uma prioridade absoluta”, manifestando-se otimista em superar “os difíceis desafios”.

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Bruxelas quer proibir pesca de bacalhau em águas nacionais

  • Lusa
  • 7 Novembro 2018

Comissão Europeia propõe corte de 14% nos totais admissíveis de captura de pescada e arinca, proibição de pescar bacalhau e um aumento de 64% no carapau para 2019 em águas nacionais

A Comissão Europeia propôs hoje um corte de 14% nos totais admissíveis de capturas (TAC) de pescada e arinca, a proibição de pescar bacalhau e um aumento de 64% no carapau para 2019 em águas nacionais.

Segundo a proposta de possibilidades de pesca no Atlântico e Mar do Norte, são propostas reduções nos TAC em 22 unidades populacionais, incluindo a pescada em águas continentais e dos arquipélagos (-14%, para as 7.963 toneladas), a arinca (-14%, para as 5.937 toneladas), o lagostim (-26%, para as 281 toneladas), propondo-se ainda a proibição da pesca de bacalhau em águas ibéricas, entre outras zonas.

Os TAC de carapau em águas ibéricas podem aumentar, segundo a proposta que será discutida pelos Estados-membros em 17 e 18 de dezembro, 69% em 2019, para um total de 94.017 toneladas.

A pesca de tamboril em águas ibéricas pode subir 2% para as 4.023 toneladas e para os TAC de areeiro é proposta uma subida de 35% (para as 1.872 toneladas).

Segundo a proposta do executivo comunitário, que têm em conta pareceres científicos do Conselho Internacional de Exploração do Mar, 62 TAC mantêm-se ou aumentam.

A fim de pôr termo ao desperdício que consiste nas devoluções ao mar de pescado, a partir de 1 de janeiro de 2019 a obrigação de desembarque aplicar-se-á integralmente a todas as frotas de pesca da União Europeia, implicando que todas as capturas a bordo (incluindo as acessórias) de espécies comerciais regulamentadas devem ser desembarcadas e imputadas às quotas respetivas de cada Estado-membro.

Na proposta desta quarta-feira, a Comissão Europeia já deduziu das capturas preconizadas as quantidades correspondentes às isenções à obrigação de desembarcar.

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Incêndios: Governo vai apoiar substituição de eucaliptos por espécies resilientes

  • Lusa
  • 7 Novembro 2018

"O Governo decidiu apoiar financeiramente a retirada de plantações de eucaliptos", disse Capoula Santos. Proprietários de plantações ilegais serão multados até aos 44 mil euros.

O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos, anunciou esta quarta-feira, no Parlamento, que o Governo vai apoiar a substituição de eucaliptos por espécies resilientes ao fogo.

O Governo decidiu apoiar financeiramente a retirada de plantações de eucaliptos”, disse Luís Capoulas Santos, durante uma audição parlamentar conjunta com a Comissão de Agricultura e Mar e a Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa. De acordo com o governante, a portaria que consagra a medida deverá ser publicada na sexta-feira em Diário da República. Apesar de não revelar mais detalhes, o governante disse que a “portaria vai beneficiar despesas de arranque desde que na mesma área seja colocada uma espécie resiliente ao fogo”.

Em 25 de outubro, o ministério da Agricultura anunciou que a compra de plantas de eucalipto vai passar a exigir uma autorização prévia e os proprietários de plantações ilegais serão multados com coimas entre os 3.700 euros e os 44 mil euros. A decisão foi tomada durante uma reunião de Conselhos de Ministros, na Tapada de Mafra, e foi anunciada pelo ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, que afirmou que passa a ser “obrigatório a quem compra plantas de eucalipto a um viveirista ter uma autorização prévia”.

Quem não cumprir com a nova regra e decidir avançar para plantações ilegais de eucaliptos será penalizado: “Estão previstas coimas no máximo de 3.700 euros para os cidadãos e de 44 mil para as entidades coletivas”, explicou, na altura, Capoulas Santos.

O combate à plantação ilegal de eucaliptos faz parte de um conjunto de normas que responsabilizam os produtores e os viveiristas, disse, à data, o governante, recordando algumas das medidas que em breve se poderão traduzir numa redução de zonas de eucalipto. Desde o início do ano, é proibido plantar em determinas áreas e “por cada hectare retirado de uma área onde é inadequado que esteja em termos de reordenamento florestal” pode-se plantar apenas “meio hectare numa outra área sujeita a ordenamento”.

Capoulas Santos acredita que, com esta medida, “a área do eucalipto ficará limitada e poderá ainda regredir um pouco”, mas tal não irá “prejudicar a quantidade global de matéria-prima necessária para alimentar uma indústria que é importante para o país e representa muitos postos de trabalho”.

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Maioria dos portugueses não consegue faltar ao trabalho para cuidar dos filhos

Para a maioria dos portugueses, cuidar dos filhos não prejudica a vida profissional. No entanto, a maior parte diz que é pouco possível ou impossível faltar dias completos por esse motivo.

Para a maioria das famílias portuguesas, cuidar dos filhos não tem efeito na atividade profissional mas, ao mesmo tempo, é quase impossível faltar ao trabalho pelos mesmos motivos. De acordo com um estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE), dos pais que já interromperam a vida profissional para cuidar dos filhos, a maioria foram as mulheres a ficar em casa.

Num universo de cerca de 6.300 pessoas, foram as mulheres que ficaram mais vezes responsáveis por cuidar dos filhos. Dos inquiridos, 50,8% já recorreu a serviços de acolhimento os filhos. Relativamente aos que não optaram por estes serviços, isso é, principalmente, justificado pelo facto de serem os próprios pais a preferirem tratar dos mais pequenos, revela o INE.

Adaptar horários sim, mas faltar não

Relativamente aos trabalhadores por conta de outrem, com filhos menores de 15 anos, mais de metade (55,9%) indicou que, normalmente, é possível alterar os horários de entrada e saída do trabalho em, pelo menos, uma hora para ir a reuniões de pais, consultas, amamentação, etc. Contudo, quando a solução passa por faltar dias completos, a maioria (58,5%) diz que isso é “raramente possível ou mesmo impossível”.

Fonte: INE

Mas, embora a maioria defenda que faltar é uma coisa pouco aceite, 76,6% dos inquiridos indicou não ter obstáculos à conciliação da vida pessoal com a profissional, sendo as mulheres que mais manifestam essa situação. Quanto aos obstáculos referidos pela outra parte, destacam-se a “imprevisibilidade do horário ou horário atípico”, o “horário longo” e o “trabalho exigente ou extenuante”.

As mulheres foram as que mais interromperam as carreiras

Dos cerca de 6.300 inquiridos, a maioria nunca teve necessidade de interromper a carreira para cuidar dos filhos, enquanto apenas 24,5% teve essa necessidade. E, nessa fatia, as mulheres foram as que mais passaram por isto (39,8%), comparando com 8,1% de homens. O inquérito revela ainda que cerca de 1090 pessoas estiveram até seis meses sem trabalhar para cuidar dos mais pequenos, sendo esta a duração máxima referida por ambos os sexos.

Quanto às licenças parentais, a maioria (55,8%) não usou a licença parental alargada, mas gozou a inicial. Apenas uma pequena parte (10,3%) usou as duas licenças, principalmente os homens.

Fonte: INE

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