Portugal adia reembolso de 742 milhões de euros para 2026 após troca de dívida

IGCP, liderado por Cristina Casalinho, concretizou esta quarta-feira uma oferta de troca de dívida pública. Operação permitiu adiar o reembolso de 742 milhões de euros de 2021 para 2026.

Portugal procedeu esta quarta-feira a nova oferta de troca de dívida pública, numa operação financeira que permitiu à República adiar para 2026 o reembolso de 742 milhões de euros em títulos que venciam em 2021 e ainda baixar o custo da dívida.

O IGCP foi esta manhã ao mercado comprar 742 milhões de euros em obrigações do Tesouro que atingiam a maturidade já em abril de 2021, com um cupão de 3,85%. Em contrapartida, os investidores aceitaram adquirir títulos no mesmo montante que vencem cinco anos mais tarde, em abril de 2026, e que têm uma taxa de cupão mais reduzida, de 2,875%.

Assim, com esta troca de dívida, Portugal alcançou um duplo objetivo: alisar o pico de reembolsos previsto para daqui a dois anos e, simultaneamente, baixar o custo da dívida pública que está em mínimos da década, pelo menos. Tem sido esta a estratégia de financiamento seguida por Cristina Casalinho nos últimos anos.

Foi a terceira operação de troca de dívida realizada este ano. Na anterior, feita em março, o IGCP atirou para 2030 o reembolso de 619 milhões de euros em obrigações que tinham de ser pagas em 2021.

Estas ofertas de troca de dívida ocorrem numa altura em que Portugal e outros países da Zona Euro continuam a beneficiar de um ambiente favorável nos mercados de dívida, fruto sobretudo da ação de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e também dos ganhos de credibilidade do país lá fora (refletidos na melhoria do rating da República).

Além da extensão dos prazos de reembolsos, com vista a aligeirar os pagamentos de dívida nos próximos anos, Portugal também tem procurado diversificar as suas fontes de financiamento. Conforme avançou o ECO em primeira mão, o IGCP realiza já na próxima semana a primeira emissão de dívida em moeda chinesa realizada por um membro da Zona Euro. Quer obter 260 milhões de euros em Panda bonds com maturidade a três anos.

(Notícia atualizada às 10h57)

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Nova proposta de Theresa May não agrada aos deputados. Pressão para abandonar o cargo aumenta

A primeira-ministra está a ser pressionada para abandonar o cargo que ocupa, bem como o acordo para a saída da União Europeia, que deverá ser votado já em junho.

A primeira-ministra britânica confessou, na terça-feira, que o processo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE) está a mostrar-se “mais difícil do que previa”. E, de facto, o Brexit mais parece uma novela, com capítulos que parecem não terminar. Esta quarta-feira, Theresa May vai apresentar ao Parlamento a sua nova proposta, o que, mais uma vez, não deverá ser tarefa fácil.

Segundo avança a Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês), a primeira-ministra está a ser pressionada para abandonar, em poucos dias, o cargo que ocupa atualmente, bem como o acordo para a saída da União Europeia, que deverá ser votado já em junho.

Caso seja aprovado, o Parlamento deverá votar a possibilidade de um segundo referendo sobre o Brexit, algo que Theresa May já disse ser contra. “Devemos implementar o resultado do primeiro referendo”, afirmou. Ainda assim, para tentar, finalmente, conseguir a aprovação do Parlamento, a primeira-ministra incluiu, no acordo, abrir a porta a um segundo referendo, o que não agradou a vários conservadores.

Cerca de 20 conservadores rejeitaram de imediato a proposta, estando contra a ideia de se proceder a um novo referendo. Segundos fontes próximas do assunto, o Partido Conservador vai pedir a May que cancele a votação do seu acordo, prevista para a primeira semana de junho.

Já o líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, disse que o acordo “é um repetição do que já foi discutido” e que os trabalhistas não vão apoiar a proposta de May. Keir Starmer, responsável pelo Brexit do Partido Trabalhista, deu força à rejeição, considerando que a proposta da primeira-ministra é “fraca demais”.

Recorde-se que os deputados já rejeitaram o acordo de divórcio entre o Reino Unido e a União Europeia por três vezes e que as negociações entre conservadores e trabalhistas terminaram sem acordo.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 22 Maio 2019

Facebook continua a servir de plataforma propagandística da extrema-direita. May está (mais uma vez) à beira de abandonar. Guerra comercial passa fatura e americanos vêem provável uma guerra com Irão.

Pressão. É a palavra que pode resumir a revista de imprensa internacional desta quarta-feira. A nível europeu, o Facebook continua pressionado e sem capacidade para conter as centenas de páginas de extrema-direita que promovem discursos de ódio e notícias falsas a uma audiência potencial de centenas de milhões de europeus. No Reino Unido, Theresa May continua a ser pressionada para abandonar o cargo e em Espanha chegam notícias da pressão sobre as vendas da Huawei provocada pela decisão da Google. Do outro lado do Atlântico, também os norte-americanos já sentem a pressão da guerra comercial lançada por Trump contra a China e a pressão das crescentes tensões de Trump com o Irão, admitindo já uma guerra entre os países. Bom dia!

The Guardian

Grupos de extrema-direita promovem ódio a milhões de europeus através do Facebook

Os movimentos de extrema-direita na Europa têm uma rede de contas no Facebook dedicadas a disseminar notícias falsas e discursos de ódio através daquela rede social, atingindo uma audiência potencial de centenas de milhões de europeus. A denúncia foi feita pela Avaaz, um grupo de activistas online. Segundo o levantamento feito, existem mais de 500 grupos em Espanha, França, Alemanha, Itália, Reino Unido ou Polónia que se dedicam à propaganda de extrema-direita, seja pela criação de fake news, manipulação das redes com perfis falsos à divulgação de conteúdos supremacistas ou negacionistas. Segundo a Avaaz, estes grupos de propaganda e disseminação de ódio chegam a ter mais seguidores que as contas oficiais dos próprios partidos europeus de extrema-direita. Leia a notícia completa no The Guardian (conteúdos em inglês).

Bloomberg

Theresa May pressionada para deixar o cargo

A primeira-ministra britânica, Theresa May, está a ser pressionada para abandonar, em poucos dias, o cargo que ocupa atualmente, segundo fontes próximas do assunto. A possibilidade de um segundo referendo, que May inclui na nova proposta que vai levar esta quarta-feira ao Parlamento, não foi bem recebida. Keir Stamer, responsável pelo Brexit do Partido Trabalhista afirmou que a proposta da primeira-ministra era “fraca de mais”. Os deputados já rejeitaram o acordo de divórcio entre o Reino Unido e a União Europeia três vezes e as últimas negociações entre conservadores e trabalhistas terminaram sem acordo. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Financial Times

Empresas norte-americanas na China já sofrem consequências

Quase 47% das empresas que fazem parte da Câmara de Comércio Americana na China reconhecem que estão a ser alvo de medidas retaliatórias de Pequim, numa altura em que estão ao rubro as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. Um terço das 239 empresas revelou também que vai atrasar ou cancelar investimentos que estavam previstos no mercado chinês, enquanto 40% está mesmo a pensar em mudar as instalações para fora do país. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Cinco Días

Vendas da Huawei caem a pique em Espanha com veto da Google

O bloqueio anunciado pela Google e pelos Estados Unidos aos smartphones da Huawei passaram fatura imediata às vendas da fabricante chinesa, com fontes das grandes distribuidoras como Amazon, El Corte Inglés, Fnac ou Phone House e das operadoras Telefónica, Vodafone e Orange a confirmarem ao jornal espanhol que as vendas dos aparelhos da Huawei no início desta semana foram metade das registadas no mesmo período da semana anterior. A Amazon registou igualmente o cancelamento de diversas encomendas de telefones Huwaei nas 48 horas após o anúncio da Google. Leia a notícia completa no Cinco Días (conteúdo em castelhano).

Reuters

Metade dos norte-americanos acreditam que vai eclodir uma guerra com Irão nos próximos anos

Metade da população norte-americana acredita que o país entrará em guerra com o Irão “nos próximos dois anos”, segundo uma pesquisa da Reuters / Ipsos divulgada esta terça-feira, em pleno aumento de tensões entre os dois países. Apesar de mais cientes de um risco de um conflito com os iranianos, poucos são os que se dizem favoráveis a ataques preventivos sobre alvos estratégicos no Irão. Contudo, e no caso de um ataque inicial iraniano, quatro em cada cinco inquiridos defendem uma resposta em força ordenada por Washington. Leia a notícia completa na Reuters (conteúdo em inglês).

 

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Programa de Arrendamento Acessível arranca a 1 de julho. Saiba o que vai mudar

Lei que regula o Programa de Arrendamento Acessível foi publicada em Diário da República, nesta quarta-feira. Ao abrigo deste regime, o preço das rendas é limitado a 80% do preço de referência.

Está quase tudo pronto para que o programa de rendas acessíveis possa sair do papel. O decreto-lei que regula o novo Programa de Arrendamento Acessível (PAA) foi publicado nesta quarta-feira em Diário da República. O programa arranca no início do segundo semestre do ano: a 1 de julho, mas ainda há algumas questões a afinar.

No prazo de 30 dias, o Governo deve ainda aprovar os diplomas regulamentares relativos à inscrição de alojamentos no programa, definir os limites gerais de preço de renda por tipologia e ao valor máximo de rendimentos.

O novo regime de arrendamento tem como objetivo facilitar o acesso ao arrendamento de casa por parte das famílias com rendimentos intermédios, “as quais não conseguem atualmente aceder a uma habitação adequada no mercado sem que isso implique uma sobrecarga excessiva sobre o orçamento familiar”, tal como explica o diploma hoje publicado. Ao abrigo deste regime, o preço das rendas é limitado a 80% do preço de referência.

O programa será gerido pelo Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana e será de adesão voluntária por parte de proprietários e de inquilinos. Implicará ainda a contratualização de um conjunto de seguros ao abrigo de um regime especial, com o objetivo de reforçar a segurança de ambas as partes no contrato de arrendamento.

Fique a saber em oito pontos as principais características deste tipo de arrendamento.

O que vai mudar?

Ao abrigo do Programa de Arrendamento Acessível (PAA) vai ser criada uma oferta de arrendamento a preços inferiores aos praticados no mercado e acessíveis para os arrendatários.

Quem pode aceder a este Programa?

Qualquer pessoa, família ou grupo de pessoas que pretendam aceder a alojamento no âmbito do programa, podem registar-se na respetiva plataforma eletrónica a sua candidatura a alojamento. Da mesma forma. qualquer pessoa individual ou coletiva, pública ou privada, pode disponibilizar alojamentos para arrendamento no âmbito do PAA, inscrevendo o alojamento na plataforma eletrónica que será criada.

Também os estudantes ou formandos inscritos em cursos de formação profissional podem assumir a condição de candidatos, mesmo que não possuam rendimentos próprios, desde que o pagamento da sua parte da renda seja assegurado por pessoa que reúna condições para ser candidata ao programa.

Que possibilidades de arrendamento existem?

Os contratos de arrendamento podem destinar-se a residência permanente (prazo mínimo: 5 anos) ou residência temporária de estudantes universitários ou de formandos inscritos em cursos de formação profissional (prazo mínimo: 9 meses).

Os alojamentos a arrendar no âmbito deste programa podem ter a modalidade de: “habitação” (uma casa ou um apartamento) ou “parte de habitação” (por ex., um quarto, com direito de utilização das instalações sanitárias, da cozinha e das áreas comuns). No âmbito deste programa, todos os alojamentos devem cumprir condições mínimas de segurança e conforto, sujeitas a verificação pelos arrendatários.

Qual o preço da renda mensal?

A renda deve ser pelo menos 20% inferior ao Valor de Referência do Preço de Renda (VRPR) aplicável a cada alojamento, refere o diploma. Este é um dosregulamentos que ainda terá que ser aprovado, mas prevê-se que o VRPR resulte de vários fatores, como a mediana de preços divulgada pelo INE, a área do alojamento, a tipologia e outras características específicas (por ex., o grau de eficiência energética, a existência de estacionamento, o equipamento e mobílias, a existência de elevadores, etc.). A renda de um alojamento deve situar-se ainda no intervalo entre 15% e 35% do Rendimento Médio Mensal (RMM) do agregado (RMM= rendimento anual do AH/12).

Como é celebrado o contrato de arrendamento?

O contrato de arrendamento é celebrado livremente entre o prestador (senhorio), e todos os candidatos a arrendatários. O prestador e os candidatos podem encontrar-se diretamente, através da plataforma eletrónica do PAA ou através de mediador imobiliário. O contrato de arrendamento é registado no Portal das Finanças e enviado de seguida à Entidade Gestora do PAA, para acesso ao benefício fiscal.

Quais as vantagens do programa?

Face ao arrendamento em geral, o PAA confere vantagens como a isenção total de IRS ou de IRC sobre as rendas cobradas. Mas também garantias reforçadas de segurança, entre as quais a existência de seguros obrigatórios (em condições mais favoráveis do que as atualmente existentes no mercado), que garantem o pagamento da renda em caso de incumprimento ou de quebra involuntária de rendimentos do arrendatário, bem como a proteção contra danos no locado. Permite ainda aumentar a oferta de habitação para arrendamento a preços reduzidos, dando assim uma resposta às necessidades das famílias que não têm rendimentos suficientes para arrendar uma casa, bem como contribui para a estabilidade e segurança do mercado de arrendamento.

Quais os seguros obrigatórios?

No âmbito do programa de rendas acessíveis será obrigatório contratar seguros de arrendamento com as seguintes garantias: Indemnização por falta de pagamento de renda, indemnização por quebra involuntária de rendimentos, indemnização por danos no imóvel. A contratação da primeira garantia cabe ao senhorio, a contratação das restantes cabe aos arrendatários. Os estudantes do ensino superior e os formandos inscritos em cursos de formação profissional que não possuam rendimentos próprios não são obrigados a fazer estes seguros.

Para que servem estes seguros?

Estes seguros reforçam a segurança de ambas as partes nos contratos de arrendamento. Garantem o pagamento da renda nos casos em que seja necessário instaurar um procedimento de despejo por falta de pagamento de renda, mas também o pagamento da renda em casos de quebra involuntária dos rendimentos dos inquilinos (morte, incapacidade ou desemprego de um dos inquilinos), a fim de lhes permitir o cumprimento do contrato por um período que lhes permita superar a situação. Possibilita ainda o pagamento de uma indemnização por estragos no imóvel que se verifiquem no final do contrato.

(Notícia atualizada às 10h23 com mais informação)

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IP alerta que Governo está a impedir melhorias na segurança da ferrovia

  • ECO
  • 22 Maio 2019

Falta de recursos da Infraestruturas de Portugal impede a gestora da rede ferroviária de executar todos os trabalhos de manutenção recomendáveis para assegurar a total fiabilidade das linhas férreas.

A empresa responsável pela gestão da rede ferroviária portuguesa assume não ter meios para fazer manutenções profundas à infraestrutura que gere, por falta de autorização em contratar ou reforçar meios. A admissão da Infraestruturas de Portugal (IP) surge anexa a um relatório de investigação sobre um descarrilamento na Linha do Douro, ocorrido em janeiro de 2017, de acordo com o Público. Segundo a empresa, qualquer trabalho extraordinário a que seja obrigada, traduz-se em falhas em outras atividades de monitorização da segurança da ferrovia.

“Qualquer alteração ao roteiro de manutenção em vigor, para deteção de fissuras não detetáveis por inspeção visual, resultará diretamente numa maior afetação de recursos humanos internos que, face ao atual quadro técnico insuficiente, agravado pelas restrições de contratação de recursos humanos impostas pela Tutela, se traduzirá num desfoque de outras atividades mais relevantes para a segurança do sistema”, refere a IP no anexo, conforme cita o diário.

A referência a trabalhos extra como deteção de fissuras não é feita por acaso, já que na análise ao descarrilamento de janeiro de 2017, o Gabinete de Prevenção e de Investigação de Acidentes Aéreos e Ferroviários salienta que uma das causas para o incidente foi precisamente “a existência de fissuras” num aparelho de mudança de via (agulha), recomendando então um maior aprofundamento das operações de manutenção das agulhas à IP, o tipo de operações que, respondeu a Infraestruturas de Portugal, a ser feito levará a “desfoque” de outras atividades de segurança, por falta de meios.

Apesar do alerta que deixa no anexo ao relatório, a IP sublinha que atualmente o “sistema não apresenta um risco significativo que obrigue à revisão imediata dos procedimentos de inspeção atuais”, salientando, todavia, que uma revisão desse género terá de “ser acompanhada do respetivo reforço de meios e recursos, cuja autorização não depende da IP”.

Quanto à investigação ao descarrilamento, avança o Público, esta concluiu que o mesmo foi provocado por falhas humanas, organizacionais e técnicas.

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Fundação de Joe Berardo em risco de falência. Continuidade depende do apoio financeiro do fundador

  • ECO
  • 22 Maio 2019

O empresário Joe Berardo terá emprestado à sua própria fundação cerca de seis milhões de euros, sem cobrar juros. Auditor das contas aponta risco de falência se for cortado financiamento do fundador.

A Fundação José Berardo, controlada pelo empresário conhecido por Joe Berardo, corre risco de falência. A informação está no último relatório de contas da instituição, aprovado com reservas, onde o auditor indicou que a continuidade das operações “depende de apoio financeiro do fundador”, segundo a informação avançada pela TSF.

Os últimos relatórios têm sido aprovados com reservas do auditor, mas os reparos endureceram no conteúdo. Com um passivo de quase 1.000 milhões de euros e gastos de cerca de um milhão com o objetivo social da IPSS, a principal indicação a pesar sobre as contas de 2017 é a de que a fundação tem, “nos últimos anos, acumulado prejuízos significativos”.

“A Fundação encontra-se numa situação de incumprimento perante as instituições financeiras”, reconhece o auditor, acrescentando que “a continuidade das operações [da Fundação] está dependente de apoio financeiro do fundador”.

Por outras palavras, como indica a TSF, se José Berardo deixasse de financiar a instituição, esta acabaria por cair. A rádio aponta, no entanto, que muito pouco se sabe sobre os negócios da Fundação José Berardo e “muito menos sobre a atividade de cariz social que esta alegadamente desempenha”.

O relatório inclui também uma mensagem do Conselho de Administração, que é presidida por Joe Berardo, na qual se agradece ao próprio Joe Berardo o “inestimável apoio que prestou à Fundação”, nomeadamente empréstimos de quase seis milhões de euros sem “cobrança de juros” por parte do fundador.

Informações que surgem numa altura em que CGD, Novo Banco e BCP tentam por via judicial recuperar dinheiro que foi emprestado à fundação de Joe Berardo, mas também à Metalgest, uma holding detida em 50% pela instituição e que tem sede na Zona Franca da Madeira.

Joe Berardo voltou ao centro da agenda política e mediática depois de uma polémica audição no Parlamento, no âmbito da comissão de inquérito que investiga os créditos ruinosos aprovados pelo banco público no passado. Para além da alegada dívida multimilionária, Joe Berardo, que é um dos maiores devedores da CGD, enfrenta um processo que poderá levar à perda das suas comendas.

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Fisco condenado a devolver parte do ISV a contribuinte que importou automóvel da Alemanha

  • ECO
  • 22 Maio 2019

A Autoridade Tributária (AT) foi condenada em Portugal a devolver parte do ISV a um contribuinte que importou um automóvel da Alemanha. Imposto não tem totalmente em conta a depreciação do veículo.

O Fisco foi condenado em tribunal a devolver a um contribuinte parte do Imposto sobre Veículos (ISV) que foi cobrado na importação de um carro usado com motor a gasóleo. Em causa está a forma como a Autoridade Tributária (AT) calculou o valor do imposto, que não tem em conta a idade dos automóveis e que Bruxelas também já considerou ser discriminatória, noticia o Jornal de Negócios (acesso condicionado).

Em 2018, a AT cobrou 5.500 euros de ISV ao contribuinte pela importação de um carro a diesel a partir da Alemanha, com matrícula de 2017. O contribuinte pagou o imposto, mas não se conformou e recorreu à Justiça. Agora, a decisão do Centro de Arbitragem Administrativa (CAAD) dá razão ao queixoso.

Como explica o jornal, o ISV tem uma componente que diz respeito à cilindrada do veículo e outra componente ambiental. No primeiro caso, a componente varia com a idade do automóvel. Mas o mesmo não acontece na componente ambiental. O contribuinte argumentou, por isso, existir um tratamento diferente aos usados importados e aos nacionais, tendo merecido validação do CAAD, segundo o Jornal de Negócios.

A AT argumentou, em contrapartida, que a fórmula de cálculo que tem sido usada pretende “respeitar as orientações comunitárias em matéria de redução das emissões de CO2 [dióxido de carbono, um gás com efeito de estufa]”, bem como as “responsabilidades ambientais” assumidas no Protocolo de Quioto. Mas já tinha sido aberto um procedimento de infração a Portugal pela Comissão Europeia no início deste ano, por motivos semelhantes.

O jornal cita a acusação de Bruxelas de que o país não tem em conta na componente ambiental do imposto “para fins de depreciação”. Por isso, a Comissão também já tinha referido que a lei portuguesa “não é compatível” com as regras europeias.

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Portas foi apoiar Melo a Cascais e pedir voto dos eleitores PSD no CDS

Num discurso de 25 minutos, Paulo Portas resumiu nos primeiros três as suas reflexões e apelos sobre as eleições europeias de domingo. Apelou ainda aos eleitores “não socialistas”, incluindo do PSD.

Depois de Pedro Passos Coelho ter entrado na campanha para as eleições europeias, chegou agora a vez do regresso de Paulo Portas, ex-líder do CDS-PP e ex-vice-primeiro-ministro. Num comício em Cascais, surgiu ao lado Nuno Melo e apelou ao voto dos eleitores “não socialistas”, incluindo do PSD.

Portas discursou cerca de 25 minutos, perante centenas de simpatizantes e militantes do CDS-PP, no mercado de Cascais, distrito de Lisboa, e resumiu aos três minutos iniciais as suas reflexões e apelos sobre as eleições europeias de domingo.

O ex-vice-primeiro-ministro e líder do CDS-PP “durante 16 anos”, como fez questão de lembrar do palco, lembrou que Nuno Melo, cabeça de lista, e Pedro Mota Soares, “número dois”, foram seus ‘vices’ no partido e disse ter “esperança que ambos sejam eleitos” e que o partido “avance e recupere os dois deputados” – a meta fixada pela própria direção de Assunção Cristas.

“Queria dizer aos eleitores da nossa área, não socialista. O país padece de um desequilíbrio excessivo a favor das esquerdas mais radicais e nunca a prosperidade de uma nação se construiu duradouramente com essas forças”, afirmou ainda.

Por isso, justificou, “é importante garantir que a moderação fica à frente da demagogia e que o senso comum prevalece sobre as utopias”.

A seguir, entrou na fase em que fez “algumas meditações” sobre a Europa, nomeadamente sobre a falta de liderança na União Europeia, mas “voltou” a Portugal para concordar com Assunção Cristas que “cativações e impostos é o novo nome da austeridade”.

E advertiu que, no Governo PSD/CDS-PP, entre 2011 e 2015, quando foi vice-primeiro-ministro, “reduzir défice de mais de 11% para 3% dá um pedacinho mais trabalho” do que fez o atual executivo.

Portas repetiu ainda o que confessou dizer aos seus “amigos socialistas”, depois de elogiar a conversão do PS à ideia de controlo das contas públicas.

“Quem não quer depender dos FMI da vida, de acertos e de erros, não endivida o pais loucamente”, acrescentou.

Sobre a Europa, alinhou também no discurso do combate aos populismos, à esquerda e à direita, e atribuiu culpas aos moderados na Europa, por, na crise dos migrantes, terem deixado “Itália sozinha” e agora se queixarem dos “populismos em Itália”.

Para o fim, o antigo líder centrista deixou a informação de que já tinha votado no CDS-PP nestas europeias, por ser um dos milhares de pessoas que, por não estar em Lisboa no domingo, votou antecipadamente.

“O meu voto já lá está”, afirmou, despedindo-se com uma frase – “que não vos falte a força e não vos falte a fé.”

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Lisboa volta às quedas. Europa com tendência mista

  • ECO
  • 22 Maio 2019

Praça lisboeta recua 0,53% no início da sessão, com a Corticeira Amorim e REN a condicionar a abertura do PSI-20. Europa varia entre ligeiros ganhos e perdas.

O PSI-20 iniciou a sessão de esta quarta-feira com um recuo de 0,57% para 5.093,32 pontos, depois de ontem ter conseguido fechar em alta e interromper um ciclo de três sessões negativas, muito à conta do desempenho das ações do grupo EDP e sobretudo da EDP Renováveis, depois do anúncio do negócio com a Engie. No arranque de hoje, o braço de renováveis da EDP já apresenta ganhos mais modestos.

No resto do Velho Continente, o índice britânico foi quem melhor arrancou o dia, com um ganho de 0,4%, mostrando a confiança dos investidores em mais um passo na resolução do impasse do Brexit, enquanto em Itália as primeiras negociações puxaram a bolsa para uma perda inicial de 0,23%, agora já em tendência de recuperação. Também o Eurostoxx 600 começou a quarta-feira a perder 0,1%, com os índices alemão e francês a permanecerem inalterados.

Depois de na sessão de ontem a EDP Renováveis ter visto o mercado a aplaudir o acordo fechado com a Engie, para a criação de um líder mundial nas eólicas, com o título a ganhar 1,98% na segunda metade da negociação, aguarda-se com expetativa se a valorização do título irá prosseguir ao longo da negociação atual.

Até ao momento, a EDP Renováveis está a ganhar 0,23%, para 8,78 euros, enquanto a empresa-mãe, a EDP, está praticamente neutra, avançando 0,03%.

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Passos e Portas na campanha lembram importante acordo para tirar direita do poder, diz Catarina Martins

  • Lusa
  • 22 Maio 2019

Catarina Martins considera que a participação dos antigos líderes do PSD e CDS devem recordar aos eleitores a importância da Geringonça e "como foi importante tirar a direita do poder" em 2015.

A coordenadora do BE agradeceu esta terça-feira a Passos Coelho e Paulo Portas por terem aparecido na campanha das europeias porque assim lembram o país da importância do acordo de 2015 para “tirar a direita do poder”, que acusou de “desfaçatez”.

No comício em Braga, Catarina Martins subiu ao púlpito e atirou logo à direita, cuja “desfaçatez” condenou por “aparecer agora nesta campanha eleitoral como se nada fosse, como se não tivesse feito nada, a pedir aos mesmo que empobreceu, que atacou, que insultou, que lhes confiem o seu voto”.

“Eu acho que hoje é um bom dia para balanços. O PSD, vejam lá, foi buscar para a campanha Pedro Passos Coelho que apareceu zangado para anunciar, aliás como sempre, desgraças”, disse, perante uma vaia na sala mal se ouviu o nome do ex-primeiro-ministro e antigo líder social-democrata.

Mas, a líder do BE não esqueceu o antigo parceiro de PSD na coligação: “Paulo Portas [antigo presidente do CDS-PP) emerge também esta noite, qual submarino, do seu mundo de negócios. Fez uma pausa da Mota Engil para aparecer na campanha do CDS”.

“Eu acho que nós só lhes podemos agradecer. É bom que Pedro Passos Coelho e Paulo Portas apareçam hoje na campanha. Lembram bem o país porque é que fizemos um acordo em 2015 e como foi importante tirar a direita do poder. Ninguém tem saudades de PSD e de CDS”, salientou.

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Hoje nas notícias: Ferrovia, estudantes e sondagens

  • ECO
  • 22 Maio 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A falta de investimento nos caminhos-de-ferro em Portugal está a impedir a execução de trabalhos de manutenção mais profundos em toda a linha ferroviária, assume a Infraestruturas de Portugal. Também a encontrar entraves está o reforço de alojamentos para estudantes universitários que, ao contrário do prometido pelo Governo, não avançará a tempo do próximo ano letivo. Contudo, e apesar da quebra no investimento público, as sondagens continuam a sorrir ao Partido Socialista. No meio disto, uma arbitragem concluiu que a Autoridade Tributária não pode cobrar mais ISV em carros importados em função da idade do veículo, mesmo evocando razões ambientais, e o total de contribuintes com rendimentos superiores a 250 mil euros cresceu 15% de 2016 para 2017, totalizando 3.215 agregados.

Governo trava melhorias na segurança da ferrovia

É mais um caso de um cobertor demasiado pequeno. Se puxar para cima, fica descoberto em baixo. Se puxa para baixo, acaba descoberto em cima. A Infraestruturas de Portugal (IP) assume num anexo a um relatório sobre um descarrilamento na Linha do Douro que não tem recursos para operações de manutenção mais profundas na rede ferroviária portuguesa, culpando as “restrições de contratação de recursos humanos impostas pela tutela”. Segundo a IP, com os meios atuais, a manutenção exige escolhas difíceis: ou alocam recursos na manutenção preventiva, como deteção de fissuras não detetáveis visualmente, ou dão prioridade aos trabalhos diários de manutenção, já que não têm meios para ambas.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Programa para aumento de alojamentos para estudantes sem impacto este ano

O reforço de capacidade dos alojamentos para estudantes do ensino superior ainda não terá efeitos este ano, ao contrário do previsto pelo Governo. O executivo esperava que as parcerias entre a Fundiestamo e diferentes instituições começassem a ter impacto a tempo do arranque do próximo ano lectivo, mas os projetos ainda não saíram do papel.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Maioria dos portugueses quer PS a governar o país, mesmo que não ganhe as eleições

A maioria dos portugueses quer que o PS continue a governar — mesmo que não ganhe as eleições — e só os eleitores da direita é que desejam um governo de bloco central. Entre os 1.093 inquiridos, 27% disseram que vão votar no PS e 18% no PSD. BE regista 9% das intenções de voto, CDU fica com 8%, PAN consegue os mesmos 3% e o Aliança não consegue ultrapassar 1% nas legislativas. O trabalho foi elaborado pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa para o Público e RTP.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Fisco obrigado a devolver ISV de carro usado importado

Uma decisão do Centro de Arbitragem Administrativa condenou a Autoridade Tributária a devolver a um contribuinte parte do Imposto sobre Veículos cobrado na importação de um carro usado. Em causa o facto de o cálculo do ISV não ter em conta a idade dos automóveis usados que são importados, uma medida que o Fisco justificou com razões ambientais, mas que a arbitragem não acompanhou por considerar, à imagem do direito comunitário, que tal medida é discriminatória.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Perto de 3.200 contribuintes pagam 640 milhões de IRS

A análise às estatísticas disponibilizadas pela Autoridade Tributária sobre o IRS de 2017 continuam a alimentar notícias nos jornais, dada a imensidão de dados e, logo, ângulos que os mesmos permitem. Segundo um levantamento feito esta quarta-feira, o total de contribuintes com um rendimento superior a 250 mil euros em 2017 aumentou face a 2016, totalizando 3.215 famílias. Estes agregados pagaram cerca de 630 milhões de euros em imposto.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

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Sondagem: Maioria dos eleitores quer Geringonça 2.0 se PS não vencer legislativas

  • ECO
  • 22 Maio 2019

Uma sondagem feita para o Público e RTP dá vitória ao PS nas próximas legislativas, ainda que sem maioria absoluta. Se PS vencer sem maioria, inquiridos veem com bons olhos reedição da Geringonça.

A maioria dos portugueses quer que o PS continue a governar — mesmo que não ganhe as eleições — e só os eleitores da direita é que desejam um governo de bloco central. São duas conclusões de uma sondagem sobre as intenções de voto nas próximas legislativas, elaborada pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa para o Público e RTP.

Entre os 1.093 inquiridos que disseram ter a certeza de que vão votar – resultado exclui abstenção, não respostas e indecisos –, 27% disseram que vão votar no PS, apontando para um resultado entre 36% e 42%, e 18% disseram que vão votar no PSD, com o resultado a fixar-se num intervalo entre 25% e 31%. Como noticia o Público (acesso pago), é uma vitória para os socialistas, mas longe da maioria absoluta.

BE regista 9% das intenções de voto, CDU fica com 8%, PAN consegue os mesmos 3% e o Aliança não consegue ultrapassar 1% nas eleições para a Assembleia da República. Contas feitas, de acordo com o jornal, a maioria parlamentar pode ser conseguida entre o PS e qualquer outro partido que não seja o PAN.

O Público noticia ainda que a maioria dos eleitores inquiridos (27%) vê com bons olhos uma espécie de geringonça 2.0, isto é, que se o PS ganhar sem maioria, deve constituir governo com o apoio de um ou dos dois partidos da esquerda.

Mas se forem os sociais-democratas a vencerem sem maioria absoluta, 21% dos inquiridos prefere que seja formado governo com o apoio dos partidos da esquerda, enquanto 19% prefere uma solução governativa sem o partido vencedor, como veio a acontecer em 2015.

Num plano completamente diferente, esta sondagem também analisou as intenções de voto nas eleições europeias do próximo domingo. De acordo com o Público, o PS poderá conquistar 33% dos votos válidos, contra 23% do PSD. Já o BE consegue 9%, CDU e CDS ficam com 8% e o PAN e a Aliança conquistam 3%.

Popularidade de Marcelo continua em alta

O mesmo trabalho debruça-se ainda sobre a popularidade do Presidente da República, para concluir que a mesma continua em alta. Entre 1.882 inquiridos, 95% dão uma nota positiva ao chefe de Estado, com uma média de 15,8 valores numa escala de 0 a 20, refere o mesmo jornal.

Só 5% da amostra daria a Marcelo Rebelo de Sousa uma nota inferior a 10 valores, em linha com outra sondagem de novembro de 2016. Nessa altura, a nota média do Presidente da República era de 16,2 valores, lembra o Público.

Nota: Para consultar os detalhes da ficha técnica destas sondagens, consulte os artigos originais.

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