Centeno: “80% do aumento da carga fiscal é nos impostos que baixaram”

Ministro das Finanças justifica subida da carga fiscal com o aumento da atividade económica e melhoria do mercado de trabalho. Diz que o país "está melhor do que há três anos".

O Ministro das Finanças disse esta terça-feira, em entrevista à SIC, que “80% do aumento da carga fiscal é nos impostos que baixaram“, como o IRS, IRC e IVA. Mário Centeno fala no dia em que o Instituto Nacional de Estatística deu a conhecer que a carga fiscal atingiu 35,4% do PIB em 2018, depois de no ano anterior ter chegado a 34,4%, o valor mais alto de sempre a par do ano de 2015.

IRS, IVA e IRC viram taxas reduzidas em 2018 e esses três impostos só por si, mais as contribuições sociais representam 80% do contributo para o indicador” da carga fiscal, afirmou Mário Centeno, justificando a subida do indicador como aumento da atividade económica e do emprego.

Segundo o Ministro das Finanças foram pagos aos portugueses “mais 3.300 milhões de euros” em salários, em 2018. “Alguém que está desempregado não tem salário”, logo não faz pagamento de impostos, diz Mário Centeno, reforçando a ideia de que hoje “são menos 300 mil desempregados”.

Para o ministro, “Portugal é um país muito melhor do que era há três anos”, onde se destaca o aumento nos rendimentos das famílias portuguesas. Desde 2015, o conjunto de rendimentos de salários que as famílias levam para casa ao fim do mês aumentou 8.100 milhões de euros, é um crescimento de 20%”, aponta.

Centeno realça ainda a aposta nos serviços públicos, onde diz que “nunca, em tão pouco tempo, houve um reforço tão grande”. “São 1300 milhões de euros a mais que no final da legislatura vão estar colocados na saúde“, exemplifica. O ministro explica que “a afetação setorial foi destinada às áreas que mais necessitavam dessas verbas”.

Já no que diz respeito às previsões para 2019, o ministro das Finanças mantém os valores do défice que estavam previstos no Orçamento do Estado. No entanto, admite rever em baixa o crescimento económico entre os 1,9% e os 2%, tendo em conta o “momento de grande incerteza que se vive, em torno das guerras comerciais e do Brexit”.

Quanto a pensar no seu próprio futuro, e na continuidade no Governo socialista, o atual ministro das Finanças atira a decisão para setembro. “A legislatura é um compromisso de grande importância, vamos deixá-la terminar e em setembro falamos sobre isso”, diz Mário Centeno.

(Notícia atualizado às 22h00)

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Wall Street fecha em alta impulsionada pelo setor financeiro

O dia foi de ganhos nas bolsas norte-americanas, com o setor financeiro a brilhar nesta sessão. No entanto, os receios com o abrandamento da economia continuaram a pesar.

As bolsas norte-americanas regressaram aos ganhos nesta sessão, mas os receios com o abrandamento da economia continuaram a pesar nos mercados, travando um melhor desempenho. Os três principais índices encerraram o dia em alta, com o impulso das empresas do setor financeiro.

O índice S&P 500 subiu 0,72%, para 2.818,41 pontos nesta sessão, e o industrial Dow Jones avançou 0,55%, para 25.656,72 pontos. O tecnológico Nasdaq também registou uma valorização, de 0,69%, para 7.690,51 pontos.

As instituições financeiras foram a estrela da sessão. O Bank of America avançou 1,34% para os 27,21 dólares, a JP Morgan subiu 1% para os 99,92 dólares, e o Citigroup valorizou 1,46% para os 61,22 dólares. A Goldman Sachs, que foi a parceira da Apple na criação de um novo cartão de crédito, termina o dia a subir 1,16% para os 190,69 dólares.

A Apple, apesar de ter registado ganhos no início da sessão, terminou o dia a cair 1,03% para os 186,79 dólares. A Alphabet também recuou 0,63% para os 1.189,84 dólares, no dia em que foi aprovada a nova diretiva dos direitos de autor na Comissão Europeia. Estas regras dificultam a vida ao Google, que enfrenta agora restrições ao conteúdo que pode disponibilizar.

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Pilotos acusam TAP de os usar como “bode expiatório” para justificar prejuízos

  • Lusa
  • 26 Março 2019

SPAC recusa quaisquer "responsabilidades pelos maus resultados" da TAP e exige à administração da companhia que redima desta "afronta, reconhecendo o papel dos pilotos no sucesso" da empresa.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) acusou a TAP de usar estes profissionais como “bode expiatório” para justificar os prejuízos de 118 milhões de euros que obteve em 2018.

Numa mensagem enviada aos associados e a que a Lusa teve acesso, o sindicato deu conta da sua “estupefação” face a “uma mensagem emitida pela Comissão Executiva da TAP, SGPS aos trabalhadores, bem como de notícias divulgadas pela Comunicação Social sobre os resultados de 2018 da TAP”.

Nessas comunicações, diz o SPAC, “são atribuídas aos pilotos responsabilidades pelos maus resultados da companhia”. O sindicato reitera que se trata de “afirmações falsas que visam branquear os erros de gestão e usar os pilotos como bode expiatório”.

Durante a apresentação de resultados, na semana passada, a TAP referiu que o total de custos operacionais avançou 14,7% em 2018, devido, sobretudo “à existência de custos de natureza extraordinária e não recorrente”.

“Os custos extraordinários com irregularidades são consequência do cancelamento de 2.490 voos que obrigaram ao aluguer de aviões de substituição com tripulações e ao pagamento de indemnizações a passageiros, no total de cerca de 41 milhões de euros, adiantou a TAP, em comunicado.

Posteriormente, “foram alcançados acordos sindicais que asseguram a paz social na empresa”, acrescenta.

O SPAC, por sua vez, garante que, no ano passado, os pilotos, “com prejuízo das suas vidas pessoais, viabilizaram a operação da TAP assente em pressupostos irrealistas face à dimensão do quadro de pilotos.

Conscientes disso, os pilotos nunca optaram por paralisar a sua atividade, mesmo durante o processo de negociação coletiva. Foi esta negociação que viabilizou a operação da TAP”, avança a estrutura sindical.

O SPAC indica ainda que “a paz social obtida pelos pilotos para os próximos quatro anos está a ser posta em causa por estas afirmações irresponsáveis e desajustadas da realidade”.

O sindicato termina a mensagem salientando que “este é o momento para a Comissão Executiva da TAP se redimir desta afronta, reconhecendo o papel e empenho dos pilotos no sucesso da empresa”.

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Indústria da moda confia na rapidez para lançar tendências. Grossistas tentam acompanhar

Várias marcas da indústria da moda renderam-se ao modelo da fast fashion, que permite lançar novas coleções com frequência a preços baixos. Os grossistas têm mais dificuldade em replicar o movimento.

Há cada vez mais marcas da indústria de moda a optar pelo modelo de fast fashion, alcançado uma fatia cada vez maior da população. Mas este regime pode ser difícil de aplicar nas empresas grossistas mais tradicionais e de maior dimensão, cujas cadeias de distribuição estão bem definidas. A solução pode estar na adaptação das práticas de rapidez e flexibilidade, através de métodos como o aproveitamento de materiais.

A Zara, H&M, Primark e Benetton são alguns dos exemplos das marcas que operam segundo a “moda rápida”, um sistema que permite acompanhar e definir as tendências, lançando novas coleções com bastante frequência e a preços baixos. Uma forma de acompanhar estes movimentos pode ser através de “smart fashion“, propõe a consultora Oliver Wyman num estudo inserido numa análise do setor, que tem elementos-chave como a redução de custos e organização inteligente.

O primeiro passo será perceber que a fast fashion não significa que as coleções inteiras sejam novos produtos. A estratégia das marcas passa mais por inserir novos produtos nas categorias com mais visibilidade para os clientes, para dar a ideia de que a coleção foi toda renovada, aponta a consultora, que estima que menos de metade dos produtos nas prateleiras são desenhados e produzidos na época.

Esta prática pode ser adaptada pelas marcas tradicionais, ao perceber que áreas têm mais atenção dos clientes, sejam elas o calçado, os acessórios ou outras divisões, e atualizar essas com mais frequência. Outra forma de conseguir o efeito de novidade será, por exemplo, através do lançamento de edições limitadas.

A aprendizagem rápida é outro dos caminhos a seguir. Apesar do lançamento de novos produtos ser um possível risco, no caso de não serem bem aceites, as cadeias de moda rápida têm uma forma de conseguir conter essa possibilidade. São disponibilizados vários artigos novos, mas em pequenas quantidades, e é posteriormente aumentada a produção das peças que funcionam melhor.

Um método já utilizado pela indústria automóvel, que aumenta os volumes e reduz os custos, é ainda uma das recomendações da Oliver Wyman. O estudo aponta o aproveitamento de materiais como uma das formas mais eficientes de reduzir custos, já que com 30 materiais têxteis podem gerar-se mais de 7.700 combinações de produtos.

Finalmente, para implementar este modelo, será necessário ter uma organização inteligente dos trabalhadores, realça a consultora. Na Zara, por exemplo, os empregados das lojas estão em contacto com os centros empresariais para transmitir os hábitos dos clientes, de que forma estão a comprar e reportar mudanças na relação com a marca.

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Governo está a “analisar as respostas” da RTP sobre memorando com a FPF

  • Lusa
  • 26 Março 2019

A ministra da Cultura indica que o Governo já recebeu e está a analisar as respostas da administração da RTP sobre o memorando com a FPF, que entretanto foi rasgado pela Federação.

A ministra da Cultura afirmou esta terça-feira que está a analisar as respostas que a administração da RTP enviou ao Governo no final da semana passada sobre o memorando que tinha assinado com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

O Governo ainda não tomou posição, estamos a analisar as respostas que nos foram dadas“, disse Graça Fonseca, durante a audição regimental na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, que está a decorrer.

“Só depois desta análise é que iremos ter uma posição sobre se as respostas” vão ou não ao encontro da informação solicitada, acrescentou a governante, que lembrou que as respostas enviadas pela administração da RTP, liderada por Gonçalo Reis, chegaram ao ministério no final da semana passada.

A ministra explicou que as questões relativamente ao memorando assinado entre a RTP e FPF, que entretanto cessou por iniciativa desta última entidade, assentavam em três dimensões: os impactos financeiros que isso teria na gestão da RTP, a questão da utilização ou cedência do Centro de Produção do Norte da RTP Porto e saber se estava previsto no Plano de Atividade, Investimento e Orçamento (PAIO), que não tinha sido aprovado. Graça Fonseca apontou que o memorando foi assinado em janeiro e que “o Governo recebeu em março”.

Na sexta-feira, no âmbito de um comunicado do Conselho Geral Independente (CGI), órgão que supervisiona o Conselho de Administração da RTP, foram divulgadas as respostas enviadas ao Governo.

A administração da RTP “refuta veementemente”, numa resposta enviada aos ministros da Cultura e das Finanças, que o memorando com a FPF desse vantagens ao novo canal privado em detrimento de outros.

Nesse comunicado, o CGI denunciou “tentativas de erosão pública do modelo” de gestão e “violações dos limites que ele impõe”, o que é “indesejável para a estabilidade” da empresa, referindo ainda que a assinatura do memorando com a FPF trata-se de um ato de gestão, que, enquanto tal, é legalmente da responsabilidade do Conselho de Administração, não lhe sendo requerida comunicação prévia do seu teor a qualquer entidade.

Questionada sobre o comunicado do CGI, órgão criado em 2014 pelo governo anterior, Graça Fonseca disse que as declarações da entidade que supervisiona a administração da RTP “vinculam apenas” o Conselho Geral Independente. “Não irei pronunciar-me, nem comentar”, acrescentou a governante.

“Respeito e respeitaremos sempre o modelo que está em vigor para a gestão da RTP, sabemos bem qual é o nosso papel e de cada uma destas entidades, prosseguiremos cumprindo a lei”, garantiu Graça Fonseca. Perante o debate público que houve em torno do memorando, a FPF acabou por cessar o acordo com a RTP.

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“Denúncias anónimas sobre o Crédito Agrícola? Diria que o assunto está resolvido”

Licínio Pina relativizou denúncias anónimas entregues no Banco de Portugal e confirmou integração do Fundo de Garantia do Crédito Agrícola no Fundo de Garantia de Depósitos da banca.

Para o conselho de administração da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo (CCCAM), as denúncias que chegaram sobre a instituição ao Banco de Portugal é um caso resolvido. “Caso contrário não estaríamos a recandidatar-nos a novo mandato”, apontou Licínio Pina, esta terça-feira, durante a apresentação de resultados da instituição.

O caso foi noticiado pelo Público no final do ano passado que dava conta de um conjunto de cartas anónimas que foram enviadas para o supervisor bancário que, por formalidade obrigatório, avançou com um pedido de esclarecimentos à CCCAM sobre as mesmas — a lei impõe que o supervisor perante uma queixa, mesmo anónima, procure informar-se sobre o seu teor.

“Eram cartas anónimas e o papel aceita tudo o que se quiser lá escrever… Logo o caso teve que ser investigado e o assunto está… diria que resolvido. Caso contrário não estaríamos a recandidatar-nos”, comentou Licínio Pina depois de questionado sobre o caso. “Relativamente a essa matéria já respondemos a quem devíamos responder e, em termos jornalísticos, já disse o que tinha a referir, não há nada de novo. A única novidade é que este Conselho de Administração se vai recandidatar, logo não há nada que o impeça que o faça”, reforçou.

Apesar da posição da administração do Crédito Agrícola, certo é que a lista que se vai recandidatar à liderança da instituição ainda não foi entregue ao Banco de Portugal, pelo que o supervisor ainda não autorizou a composição dos órgãos sociais para o próximo mandato, assumiu Licínio Pina.

Finanças devem devolver fundos este ano

Um outro assunto que esteve em foco durante a conferência de imprensa de apresentação de resultados do Crédito Agrícola foi o caso dos fundos de garantia das 80 caixas de crédito agrícola que compõem o CCCAM. Segundo confirmou a administração do Grupo Crédito Agrícola, vai avançar a transferência de 100 milhões de euros do Fundo de Garantia de Depósitos das Caixas Agrícolas para o Fundo de Garantia de Depósitos global do sistema bancário.

Há, no entanto, uma outra fatia da deste Fundo, e que o CA do Crédito Agrícola avalia em 200 milhões de euros, que deverão sair da alçada da esfera pública e regressar à esfera do Grupo Crédito Agrícola. Este é um valor que não está associado à garantia de depósitos, antes ao eventual socorro de caixas agrícolas em dificuldade e que, enquanto estiver sob alçada pública, não pode cumprir este seu objetivo, explicou o líder do Crédito Agrícola.

“O restante [além da verba associada à proteção de depósitos] passará para património autónomo gerido por nós. Já devia ter acontecido no ano passado e já no ano passado diziam que ia ser durante esse ano“, explicou Licínio Pina, que espera pelo Ministério das Finanças para que este valor regresse à esfera das caixas de crédito agrícola. “O valor ficará sob gestão de uma maioria independente, mas não tem nenhum impacto para nós”, sublinhou.

Sobre esta verba, o mesmo responsável explicou que este fundo serve para “garantir a solvabilidade de algumas Caixas se entrarem em desequilíbrio. Com a passagem para o perímetro público deixou de ser possível recorrer a estes montantes, pois seria visto como ajuda pública. Logo temos um Fundo para o qual contribuímos e que não podemos usar“, explicou. Um impedimento que precisa de ser resolvido quanto antes, acrescentou. “Estão a surgir necessidades de revolving de empréstimos a algumas Caixas o que também não é possível pois seria visto como ajuda pública, logo temos de encarar outros instrumentos internos para resolver algumas questões.”

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CGA vai rever pensões abrangidas por decisão do Tribunal Constitucional

  • Lusa
  • 26 Março 2019

O Governo assume a "responsabilidade do cumprimento integral do Acórdão" do Tribunal Constitucional e adianta que a CGA "está a analisar" os termos da sua aplicação.

A Caixa Geral de Aposentações (CGA) está a analisar o acórdão do Tribunal Constitucional que implica a revisão das reformas dos funcionários públicos deferidas desde 2013, bem como os “termos da sua aplicação”, disse esta terça-feira o Ministério do Trabalho.

Em comunicado, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social afirma que “o Governo assume, assim, a responsabilidade do cumprimento integral do Acórdão” e adianta que a CGA “está a analisar o Acórdão, bem como os termos da sua aplicação, não necessitando os pensionistas de contactar os serviços da CGA”.

Em causa está uma decisão do Tribunal Constitucional que declarou inconstitucional uma norma legal, proposta pelo anterior Governo, que entrou em vigor em 01 de janeiro de 2013 e que veio determinar que, daí em diante, as entradas voluntárias na reforma passavam a ser calculadas com base nas regras em vigor na data de resposta ao pedido e não – como sucedeu até ao final de 2012 – com base nas regras em vigor na data de entrada do pedido. A diferença pode ser relevante nos casos em que haja um desfasamento temporal significativo entre a entrada do pedido e a resposta.

Este artigo foi agora considerado inconstitucional pelo Tribunal Constitucional por violar os princípios da confiança e da igualdade e, como o TC não restringiu os efeitos do acórdão, a decisão tem efeitos retroativos a 01 de janeiro de 2013.

A decisão pode implicar a revisão de milhares de pensões que foram deferidas após a entrada em vigor daquela norma, tendo em conta a mudança de regras verificada, sobretudo em 2013 e 2014.

Em 2013, a idade de acesso à reforma sem cortes na função pública passou para os 65 anos. No ano seguinte o anterior governo agravou o fator de sustentabilidade e indexou a idade de saída para a reforma sem cortes à esperança média de vida. O novo patamar foi fixado nos 66 anos, mas, de então para cá, tem-se registado um aumento médio de um mês por cada ano, sendo isso que justifica que em 2019 seja necessário ter 66 anos e 5 meses de idade para se ter direito à reforma ‘por inteiro’.

Além destas mudanças, e ainda pela mão do anterior governo, foi decidido aumentar de 4,5% ao ano para 0,5% por mês a penalização das reformas antecipadas face à idade legal que vigore e foi eliminada a bonificação de tempo que era dada a quem pedia a reforma antecipada e tinha anos de descontos para além dos mínimos necessários.

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Novo Quadro Financeiro Plurianual pode corrigir desequilíbrios de Portugal

  • Lusa
  • 26 Março 2019

No que se refere às infraestruturas, Correia de Campos afirmou que “ainda existem estradas por fazer” como a ligação ao Alentejo, Sines e à Beira Interior.

O presidente do Conselho Económico e Social (CES), António Correia de Campos, defendeu esta terça-feira, em Lisboa, que os fundos de coesão, no âmbito do próximo quadro plurianual, podem corrigir desequilíbrios de Portugal, como a degradação das infraestruturas.

“A degradação das infraestruturas, os desequilíbrios sociais e a persistência de desigualdades sociais” são alguns dos desequilíbrios do país. “Espera-se dos fundos de coesão e do próximo quadro plurianual um contributo para a redução destes desequilíbrios anunciados”, defendeu António Correia de Campos, durante a sessão “Orientações para o investimento e política de coesão em Portugal no período 2021-2027”, organizada pela Comissão Europeia.

A Comissão Europeia defendeu que, na aplicação dos fundos do próximo Quadro Financeiro Plurianual (QFP) 2021-2027, Portugal deve ter como prioridades a educação, a energia, os transportes e a inclusão social.

“Identificámos um leque de desafios para Portugal como aumentar os investimentos para uma transformação industrial inteligente e inovadora; olhar para as regiões onde existe pobreza e reduzi-la e melhorar a qualidade do ar para fazermos face às alterações climáticas”, disse, em Lisboa, o responsável da direção-geral regional (DG Régio) da Comissão Europeia, Rudolf Niesseler.

Por outro lado, “é importante lidar com a questão demográfica”, uma vez que se registou um decréscimo geral de população nos últimos dez anos.

Para Rudolf Niessler, no âmbito de uma Europa mais verde e neutra ao nível do carbono, a Comissão Europeia olha para Portugal “com grande receio”, após “a violência dos fogos do ano passado”. Portugal “é um dos países mais vulneráveis em termos dos impactos das mudanças climáticas em toda a Europa”, acrescentou.

Por sua vez, Correia de Campos reconheceu que Portugal “andou para trás” em matéria de investimento e tecnologia, sublinhando que a “educação ao longo da vida” deve ser uma das grandes prioridades do país. “Temos a tendência para esquecer que só 48% da população ativa tem formação secundária completa. É uma matéria em que temos de pensar todos os dias”, referiu o responsável do CES.

Temos a tendência para esquecer que só 48% da população ativa tem formação secundária completa. É uma matéria em que temos de pensar todos os dias.

Correia de Campos

Presidente do CES

Já relativamente à temática das alterações climáticas, o presidente do Conselho Económico e Social garantiu “não poder estar mais de acordo” com a chamada de atenção da comissão relativa aos fogos florestais. Porém, ressalvou, que alterar a composição da floresta demora 20 ou 30 anos.

No que se refere às infraestruturas, Correia de Campos afirmou que “ainda existem estradas por fazer” como a ligação ao Alentejo, Sines e à Beira Interior.

Adicionalmente, “ficamos muito satisfeitos por não haver críticas [da Comissão Europeia] relativamente às políticas dos últimos quatro anos relativas à subida do salário mínimo. “Demonstrámos que esta subida não fez baixar o desemprego”, vincou.

Para António Correia de Campos, o principal problema prende-se com o quinto ponto de prioridades definidas pela Comissão Europeia, que tem em vista tornar a Europa mais próxima dos cidadãos. “É música celestial. É preciso muito trabalho para operacionalizar estes objetivos. São objetivos muito ambiciosos que todos gostaríamos de” atingir, defendeu.

A Comissão Europeia propôs, em 1 de junho de 2018, uma verba de cerca de 7,6 mil milhões de euros no Quadro Financeiro Plurianual (QFP) 2021-2027, a preços correntes, abaixo dos 8,1 mil milhões do orçamento anterior, com uma ligeira subida nos pagamentos diretos e cortes no desenvolvimento rural.

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Entre felicitações e críticas, partidos reagem ao valor do défice de 2018

O PS salienta que este é um "resultado histórico". Já o CDS-PP afirma que o número "é atingido com o nível máximo de impostos e com o nível mínimo de serviços públicos".

0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). É este o número do défice do conjunto do ano passado, um valor que se situa abaixo da previsão do Governo, excedendo mesmo as expectativas do ministro das Finanças, Mário Centeno, que, em fevereiro, apontou para um défice de 0,6% do PIB.

Os partidos políticos já estão a reagir ao número esta terça-feira divulgado pelo Instituo Nacional de Estatísticas (INE) que permite a Mário Centeno apresentar um novo brilharete a sete meses das legislativas. Se, por um lado, o Partido Socialista salienta que este é um “resultado histórico”, por outro, o CDS-PP afirma que o número “é atingido com o nível máximo de impostos e com o nível mínimo de serviços públicos”.

“O défice mais baixo desde o 25 de abril”, diz o PS

João Paulo Correia, vice-presidente da bancada parlamentar socialista, congratulou-se com o défice “histórico”. “Os números divulgados hoje pelo INE sobre as contas públicas de 2018 mostram que Portugal, as empresas e a economia estão no bom caminho”, disse no Parlamento, em declarações emitidas pela RTP 3.

“O défice orçamental de 2018 fixou-se em 0,5% [do PIB], um resultado histórico. É o défice mais baixo desde o 25 de abril, conquistado sem o Governo deixar cair qualquer compromisso ou promessa eleitorais“, continuou.

O vice-presidente da bancada parlamentar justificou, ainda, que o défice foi conseguido através do aumento da receita fiscal, sem aumento de impostos, e do aumento das contribuições para a Segurança Social. O valor foi, nas palavras de João Paulo Correia, “fruto da dinâmica do mercado de trabalho, através da criação de centenas de milhares de postos de trabalho e sem cortes na despesa”.

Além disso, João Paulo Correia, considera que este número mostram “que os portugueses e as famílias continuam a confiar nesta governação do PS”.

CDS-PP alerta para o “caminho escolhido”

Já o CDS-PP, ainda que saliente que a redução do défice é positiva para o país, alerta para o caminho escolhido pelo Governo socialista para a consolidação orçamental. “Não negamos a realidade de Portugal ter atingido um bom resultado do ponto de vista do défice. Agora, o caminho que foi feito para este resultado tem a nota da conjuntura, que é a melhor conjuntura possível desde que Portugal entrou na moeda única, e a do caminho escolhido não ser estrutural nem repetível noutra conjuntura”, disse o deputado do CDS-PP, João Almeida, no Parlamento.

Para o parlamentar centrista, “o resultado foi atingido com o nível máximo de impostos (principalmente indiretos) e um nível mínimo de serviços públicos”. Além disso, João Almeida acrescentou que o caminho de redução do défice “foi iniciado na legislatura anterior, que teve maior consolidação orçamental, feita de outra forma: tentando que a economia, crescendo, conseguisse financiar essa consolidação“.

“Este mil milhões não teriam sido melhor utilizados em serviços públicos?”, pergunta Bloco

Mariana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda, fala de uma má gestão do orçamento, “que tem níveis de investimento público que estão longe dos máximos históricos e daquilo que o país precisa”. “O Governo tem falado muito sobre contas certas, mas a verdade é que não apresenta contas certas. Se sobra sempre dinheiro ao final do ano é porque o orçamento não foi gerido da melhor forma“, afirmou, em declarações emitidas pela RTP 3.

“Cada vez que há um investimento que precisa de ser feito e não é feito, penso que as pessoas se devem perguntar se estes mil milhões não teriam sido melhor utilizados em serviços públicos”, referindo-se à necessidade de obras em escolas e hospitais, de contratação de mais médicos, de reparação de estradas e de resolver os problemas das carreiras dos enfermeiros.

Em vez disso, Mariana Mortágua considera que o valor é utilizado “para propaganda do Partido Socialista“.

PCP fala em “obsessão do défice”

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, criticou o PS pela “obsessão do défice”, considerando que uma “redução que vai para além das exigências da União Europeia” se traduz em “falta no investimento público”.

São 577 milhões para além do que estava previsto, mas isso tem de ser comparado com os menos 600 milhões que existiram em relação aos serviços públicos. O investimento público sofre desta contradição. Foi uma escolha do Governo PS porque nada obrigava a esta redução do défice tão exigente que vai para além das próprias exigências da União Europeia”, disse Jerónimo de Sousa no Porto, citado pela Lusa.

PSD diz que Governo podia ter feito melhor

O presidente do PSD disse esta terça-feira que o défice de 0,5% do PIB foi “conseguido com a maior carga fiscal que incidiu sobre os portugueses” e que com a ajuda da economia o Governo podia ter conseguido um resultado melhor.

“Face ao andamento da economia, o Governo poderia com grande facilidade ter um resultado substancialmente melhor”, disse Rui Rio, acrescentando que “quando a economia decresce devemos ter défice” porque a economia tem de pagar subsídios de desemprego. “Mas para isso é preciso que o Orçamento esteja equilibrado ou tenha um superavit” quando a economia cresce.

O défice de 0,5% do PIB é “positivo mas as condições económicas permitiam um resultado melhor”, afirmou o líder social-democrata.

Questionado sobre as críticas que o Governo dirige ao anterior Executivo, em matéria de défice e de dívida pública, Rio assinalou que Portugal teve desde o 25 de abril “45 défices” e, por isso, a “dívida aumentou todos os anos”. Se o Governo faz essa crítica, então “tem de fazer uma crítica a tudo o que aconteceu desde o 25 de abril”. “A si próprio, também ao PS e depois se quiser faz aos outros”, disse o líder do PSD, recordando que Portugal “chegou a ter crescimentos de 4% quando António Guterres era primeiro-ministro. Podíamos ter tido um superavit”.

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Ao terceiro dia, PSI-20 recupera. Galp dá gás à bolsa portuguesa

O índice acionista português fechou no verde, apesar da pressão da banca e das papeleiras. Por toda a Europa, a tendência foi positiva.

Após três sessões de fortes quedas incluindo a maior queda diária deste ano na sexta-feira, a bolsa de Lisboa corrigiu. O PSI-20 fechou esta terça-feira com ganhos ligeiros, de 0,06% para 5.145,28 pontos, em linha com a tendência nas principais praças europeias. A Galp e a Nos ajudaram a dar impulso e a travar o impacto das perdas da banca e das papeleiras.

A Nos foi a cotada que mais subiu, com um ganho de 1,89% para 5,66 euros por ação. Já a Galp Energia valorizou 1,59% para 14,07 euros, a beneficiar da tendência global entre as petrolíferas. A crise na Venezuela travou as exportações de petróleo no país e causou um aumento nos preços. Esta terça-feira, o brent sobe 1% em Londres para 67,88 dólares por barril, enquanto o crude WTI avança 1,8% em Nova Iorque para 59,88 dólares por barril.

A Mota-Engil fechou inalterada nos 2,055 euros por ação, no dia em que comunicou à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários que irá entregar um dividendo de 0,74 euros por ação aos acionistas. Depois de ter apresentado resultados líquidos de apenas dois milhões em 2017, a construtora elevou os lucros para 24 milhões no ano passado. Só agora foi conhecido o valor, mas já tinha revelado que entregará entre 50% e 75% dos lucros.

No grupo EDP, a sessão foi mista: a casa-mãe valorizou 0,87% para 3,47, mas a eólica desceu 1,06%. A penalizar o índice estiveram ainda as papeleiras, com a Altri a tombar 3,15%, a Semapa a cair 1,1% e a Navigator a desvalorizar 0,74%. Igualmente, os CTT mantiveram as quedas — após terem tocado mínimos históricos na última sessão — e perderam 1,22%.

Yields estabilizam, mas não ajudam BCP

“Apesar de se ter observado alguma estabilização do movimento descendente das yields das OT a 10 anos, o BCP voltou a encerrar em baixo, não obstante a valorização inicial. De lembrar que a queda das taxas de juro soberanas tem penalizado o setor bancário europeu ao ter um impacto negativo na margem financeira dos bancos”, sublinharam os analistas do BPI, numa nota de fecho do mercado.

Os títulos do banco liderado por Miguel Maya cederam 0,99% para 0,22 euros. O tombo nos juros das dívidas soberanas da Zona Euro e nas ações, especialmente da banca, foram causados pelos receios sobre o travão da economia global desde a semana passada. Esta terça-feira, as yields estabilizaram, com Portugal nos 1,29%. No entanto, os juros das Bunds alemãs continuam em terreno negativo, para onde caíram na sexta-feira.

O índice pan-europeu Stoxx 600 ganhou 0,77%. Entre os índices nacionais, o alemão DAX ganhou 0,65%, o francês CAC 40 avançou 0,90%, o italiano FTSE MIB subiu 0,38% e o espanhol IBEX 35 fechou na linha de água. Depois de o parlamento britânico ter aprovado uma proposta que força a realização de um debate para uma série de votos sobre diferentes alternativas para o processo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE), o britânico FTSE 100 valorizou 0,37%.

(Notícia atualizada às 17h)

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Lisboa cai no top mundial. Mas está entre os 10 melhores destinos europeus do TripAdvisor

TripAdvisor fez um ranking dos melhores destinos com base nas opiniões dos utilizadores. Lisboa caiu duas posições na lista mundial, mas continua em 8.º a nível europeu.

A capital portuguesa caiu dois lugares na lista dos melhores destinos da TripAdvisor em 2019, mas mantém-se no top 10 dos destinos europeus. Londres foi a grande campeã, ao ultrapassar Paris e tornar-se o melhor destino. O casamento real, entre o príncipe Harry e Meghan Markle, foi um dos fatores que impulsionou a vitória da capital britânica.

Lisboa classificou-se em 18º lugar no ranking dos melhores destinos mundiais, à frente de cidades como Hong Kong e Sidney, e em 8º na Europa, atrás de Praga, mas à frente de Maiorca e Tenerife, ambas em Espanha. A lista compilada pelo site de viagens TripAdvisor teve como base milhões de opiniões dos utilizadores, durante um período de 12 meses, explica o The Independent (acesso livre/conteúdo em inglês).

Já Londres conseguiu agarrar a coroa pela primeira vez desde 2016, com o “efeito Harry e Meghan” a fazer as marcações para as tours no palácio de Buckingham subir 231% face ao ano anterior. A cidade da Torre Eiffel caiu assim para segundo lugar, seguida por Roma, num pódio composto por capitais europeias.

Depois da ilha grega de Creta, que foi eleita como quarto melhor destino mundial, é Bali, na Indonésia, que aparece como o primeiro local fora do Velho Continente. Phuket, Marraquexe e Dubai são as outras cidades não europeias classificadas no top 10. A exclusão mais notável é Nova Iorque, que caiu de 10º lugar em 2018 para 13º neste ano.

Veja o top 10 dos destinos mundiais:

  1. Londres, Reino Unido
  2. Paris, França
  3. Roma, Itália
  4. Creta, Grécia
  5. Bali, Indonésia
  6. Phuket, Tailândia
  7. Barcelona, Espanha
  8. Istambul, Turquia
  9. Marraquexe, Marrocos
  10. Dubai, Emirados Árabes Unidos

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