Apostas contra a libra britânica disparam para máximos deste ano

A instabilidade do Brexit fez disparar o valor da moeda, mas também o shortselling. Se o Parlamento não encontrar uma nova data para a saída da União Europeia, a libra poderá afundar.

Os deputados britânicos recusaram a hipótese de um Brexit sem acordo e o valor da moeda britânica disparou. Igualmente, também as vendas a descoberto (short selling) que apostam na queda da libra esterlina aumentaram para máximos desde dezembro do ano passado. Em tempos voláteis, o curso da divisa irá depender do possível adiamento do divórcio.

O Reino Unido não se entende quanto aos termos da saída da União Europeia (UE) e a incerteza colocou a libra esterlina na posição de moeda mais volátil do G10, de acordo com dados da Bloomberg. “Quanto mais próximos estivermos da data limite do Brexit sem uma solução clara, mais nervosos ficarão os mercados”, explicou Jingyi Pan, estrategista do IG Ásia, à agência. “As posições a descoberto vão continuar a acumular-se”.

O Parlamento britânico chumbou, esta quarta-feira, a hipótese de um divórcio sem acordo a 29 de março de 2019. A primeira-ministra conservadora apresentou uma moção que rejeitava o hard Brexit, mas a formulação não deixou os parlamentares satisfeitos, tendo sido apresentada uma emenda que estabelece a obrigatoriedade do divórcio ser acompanhado por um acordo.

Foi essa proposta que acabou por ser aprovada tendo emendado a moção original. A decisão levou a que a libra disparasse face ao dólar, tendo registado a maior valorização diária desde abril de 2017, de 2,1%. A libra esterlina acumula ganhos de 4% este ano e negoceia esta quinta-feira a corrigir 0,9% para 1,32 dólares, ainda nos valores mais altos desde junho de 2018.

Esta quinta-feira há uma nova votação, em que os parlamentares vão decidir se Theresa May deve ou não pedir mais tempo à UE para negociar os termos de saída. Caso esse adiamento não seja, contudo, aprovado pelos deputados, restam duas opções: ou o Reino Unido fica na União Europeia e o Brexit fica suspenso ou há um novo referendo. Qualquer uma das hipóteses tem de passar pelo Parlamento britânico e a palavra final é sempre da UE.

“A volatilidade não vai ficar por aqui e as oportunidades de trading intraday continuam”, afirmou Carla Maia Santos, sales team leader da XTB. “A grande volatilidade pode ser encontrada se a votação for rejeitada, ou seja, se o Parlamento rejeitar encontrar nova data para a saída da UE poderemos ver a libra a afundar, uma vez que estamos a 15 dias da saída do Reino Unido da UE e não há entendimento nem acordo entre as duas partes”.

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Veículos de carsharing vão ter dístico autocolante

  • Lusa
  • 14 Março 2019

Esta decisão do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), tomada no final de janeiro e publicada esta quinta-feira, concretiza o disposto num decreto-lei de junho do ano passado.

Os veículos alugados para uso partilhado vão usar um dístico de fundo branco com um aro azul e três esferas, de cores vermelho, verde e amarelo, segundo uma deliberação do Instituto da Mobilidade e dos Transportes publicada esta quinta-feira.

“Os veículos afetos à atividade de sharing têm de ostentar um dístico de forma visível, sendo colados na viatura de forma inamovível (em papel autocolante) e apresentar-se em adequadas condições de conservação”, lê-se na deliberação hoje publicada em Diário da República.

Esta decisão do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), tomada no final de janeiro e publicada esta quinta-feira, concretiza o disposto num decreto-lei de junho do ano passado que alterou o regime do acesso e exercício das atividades de aluguer e partilha de veículos de passageiros sem condutor e que limitou a 12 horas e a 100 quilómetros (km) a atividade de partilha de automóvel (carsharing) e bicicleta (bikesharing).

Esse diploma alterou a legislação de 2012 sobre a atividade de aluguer de veículos de passageiros sem condutor, conhecida por rent-a-car, passando a incluir outro tipo de contrato de locação de veículos: o regime de partilha de veículos, conhecido por sharing.

Este novo modelo de negócio permite a utilização pública, durante períodos de curta duração, de veículos de passageiros, com ou sem motor, uma nova solução de transporte urbano de curta distância. O diploma definiu que esses períodos de curta duração e de curta distância não poderiam exceder 12 horas, até que o veículo fosse libertado para uso por outro cliente, e que nesse período o veículo não poderia percorrer mais do que 100 km.

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PJ faz buscas na ASAE. Suspeita de irregularidades recai sobre alto dirigente

  • Lusa
  • 14 Março 2019

A PJ fez buscas na ASAE no norte do país e na sede da autoridade, em Lisboa. Inquérito investiga alegadas irregularidades que terão sido cometidas por um alto dirigente.

A Polícia Judiciária (PJ) realizou buscas em “várias instalações” da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) no norte do país, no âmbito de um inquérito que investiga alegadas irregularidades relacionadas com a atividade deste organismo. As buscas realizadas também se estenderam à sede, em Lisboa, no âmbito de um inquérito que investiga alegadas irregularidades de um alto dirigente deste organismo.

Fonte policial disse à agência Lusa tratar-se do diretor regional Norte da ASAE, sublinhando, no entanto, que a investigação, a qual teve origem numa denúncia, está ainda numa fase “precoce” e que “a recolha de elementos documentais” levada a cabo pelos inspetores da Polícia Judiciária visa confirmar a veracidade dos dados relatados na participação.

Uma nota divulgada, entretanto, pela Procuradoria-Geral Distrital (PGD) do Porto indica que, em causa, estão factos relacionados com o funcionamento dos Serviços Regionais da ASAE na região Norte e acrescenta que as buscas estão relacionadas com um inquérito dirigido pelo Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da Comarca do Porto (Porto, 12.ª secção), que investiga crimes económico-financeiros.

No âmbito desta investigação, assinala a PGD, foram realizadas buscas “não domiciliárias em serviços da ASAE e domiciliárias e de pesquisa informática”, não estando constituído qualquer arguido.

Contactado pela Lusa, o gabinete do Secretário de Estado da Defesa do Consumidor, João Torres, referiu: “Estamos a acompanhar as diligências que os órgãos próprios estão a desenvolver e, uma vez concluídas essas diligências, teremos oportunidade para nos debruçarmos sobre as mesmas”.

As buscas tinham sido já confirmadas anteriormente à Lusa por fonte policial, que acrescentou estarem “em curso diligências para recolha de elementos documentais, com vista a esclarecer uma situação pontual que tem a ver com a atividade da ASAE”, a qual foi “participada e está a ser investigada” pelas autoridades. Segundo a mesma fonte, até ao momento, “ainda não há arguidos constituídos” no âmbito deste inquérito, que investiga a prática de alegados crimes económicos.

(Notícia atualizada às 15h10 com mais informações)

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SoftBank pode investir mil milhões de dólares nos carros autónomos da Uber

Um consórcio liderado pelo SoftBank, que inclui outros investidores (entre eles uma fabricante automóvel), tenciona investir pelo menos 1.000 milhões de dólares nos carros autónomos da Uber.

O maior fundo global de investimento em tecnologia quer injetar, no mínimo, mil milhões de dólares na unidade de carros autónomos da Uber. O Vision Fund, gerido pelo japonês SoftBank, está a negociar com a empresa norte-americana a compra de uma posição minoritária nessa subsidiária, através de um consórcio que inclui outros investidores, segundo o The Wall Street Journal (acesso pago).

O jornal desconhece a identidade dos restantes investidores, mas aponta que, entre eles, está pelo menos uma fabricante automóvel. As negociações para a compra de uma posição minoritária — a uma avaliação entre 5.000 milhões e 10.000 milhões de dólares — estão em “fase avançada”. Contudo, isso não é garantia de que vão chegar a bom porto.

A confirmar-se, a operação vai dar novos meios à Uber para conquistar o interesse dos investidores quando decidir avançar para a tão aguardada IPO, a operação de entrada em bolsa que deverá permitir aos funcionários da empresa um exit das suas posições e o encaixe das respetivas mais-valias. Há relatos de trabalhadores que se endividaram para exercerem as opções de compra de ações várias vezes usadas pela empresa como forma de remuneração.

Segundo o jornal financeiro, a empresa poderá avançar com a IPO em maio ou junho e tenciona conseguir uma avaliação que poderá chegar aos 120 mil milhões de dólares. Além do negócio do transporte de passageiros e do negócio das bicicletas, a empresa detém ainda uma popular plataforma de encomendas de refeições.

Mas a divisão de investigação tecnológica dos carros autónomos é vista como tendo grande potencial de negócio no futuro. Não só a tecnologia pode ser vendida às grandes fabricantes, como permitirá, no futuro, poupar custos com a necessidade de ter um condutor atrás do volante dos automóveis para transporte de passageiros, ao serviço da empresa.

O SoftBank, fundado pelo japonês Masayoshi Son, já é dono de pelo menos 15% da Uber e um dos principais acionistas da companhia. A posição foi comprada com um desconto de 30% no final de 2017.

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Revista de imprensa internacional

Donald Tusk vai promover uma extensão longa do Brexit junto dos Estados-membros da UE. Na Venezuela, a energia já foi restabelecida na totalidade.

Depois de ter sido chumbada a hipótese de um Brexit sem acordo pelos deputados britânicos, Donald Tusk mostra-se disponível a uma extensão longa do prazo de saída do Reino Unido, para permitir chegar a um consenso. O fundador da Huawei está confiante de que a batalha com os Estados Unidos irá impulsionar a empresa a alcançar objetivos. Pelo Brasil, deverá ser atingido um recorde na exportação de café, de 40 milhões de sacas nesta colheita. Na Venezuela, o apagão que assolava o país chegou finalmente ao fim. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Reuters

Tusk promove adiamento longo do Brexit

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, abriu a porta a uma “extensão longa” do prazo da saída do Reino Unido da União Europeia, depois do Parlamento britânico votar contra uma saída sem acordo. Tusk escreveu na sua conta oficial do Twitter que irá apelar aos 27 Estados-membros para que considerem este adiamento do Brexit, caso o Reino Unido se mostre disposto a repensar a estratégia. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

CNN

Fundador da Huawei diz batalha com EUA pode ser boa para a empresa

Ren Zhengfei mostra-se confiante de que a batalha que a empresa que fundou tem travado com os Estados Unidos vai produzir efeitos positivos na Huawei. Os EUA têm bloqueado os avanços da empresa chinesa no país, nomeadamente no que diz respeito ao desenvolvimento da rede 5G. O líder da tecnológica chinesa considera que estes entraves têm forçado a equipa a trabalhar mais afincadamente, e a tentar evitar qualquer tipo de erro. Leia a notícia completa na CNN (acesso livre, conteúdo em inglês).

The New York Times

Uber quer vender participação de mil milhões de dólares nos carros autónomos. SoftBank entre os interessados

A Uber está em conversações com vários investidores para vender uma participação na unidade de carros autónomos, por cerca de mil milhões de dólares. Entre os interessados estará o SoftBank, bem como um fabricante automóvel, segundo revelaram fontes próximas do assunto ao New York Times. A Uber vai continuar a manter o controlo maioritário da área de carros autónomos, e utilizar o investimento para financiar a investigação e financiamento no setor. Leia a notícia completa no The New York Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Telesur

Energia restabelecida a 100% na Venezuela

O apagão que deixou a Venezuela sem luz desde 7 de março chegou ao fim. A energia elétrica já foi restabelecida na totalidade, e o serviço de água potável, que também dependia da energia, estará restituído em 80%. Os habitantes poderão voltar ao trabalho nesta quinta-feira, mas as escolas estarão fechadas durante mais um dia. Este apagão teve origem numa falha na central hidroelétrica de El Guri, a principal do país. Leia a notícia completa na Telesur (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Folha de S. Paulo

Brasil pode atingir recorde de exportação de café nesta colheita

A procura por café brasileiro está ao rubro, o que pode fazer o setor atingir um recorde de exportações nesta colheita. A estimativa é que chegue aos 40 milhões de sacas, entre julho de 2018 e junho de 2019, de acordo com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil. Nos dois primeiros meses do ano, as vendas ao exterior totalizam 3,4 milhões de sacos. Este desempenho vem em boa altura para o setor, já que os preços de venda estão em declínio, sendo assim compensados pelo aumento no volume. Leia a notícia completa na Folha de S. Paulo (acesso livre).

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Ordem do Infante retirada oficialmente a Armando Vara

  • Lusa
  • 14 Março 2019

O Conselho das Ordens Nacionais retirou a Ordem do Infante D. Henrique na sequência da condenação a prisão por crimes de tráfico de influência, no âmbito do processo Face Oculta.

O Conselho das Ordens Nacionais retirou a Ordem do Infante D. Henrique a Armando Vara na sequência da condenação a cinco anos de prisão efetiva por crimes de tráfico de influência, no âmbito do processo Face Oculta. A decisão de retirar a Ordem do Infante D. Henrique a Vara consta de um despacho publicado esta quinta-feira em Diário da República assinado pelo secretário-geral das Ordens, Arnaldo Pereira Coutinho.

No despacho é referido que “compete aos Conselhos das Ordens efetivar a irradiação automática dos membros que por sentença judicial transitada em julgado tenham sido condenados pela prática de crime doloso punido com pena de prisão superior a três anos”. A deliberação do Conselho das Ordens Nacionais ocorreu a 31 de janeiro de 2019 e é fica efetivada com a publicação do despacho em Diário da República.

Armando Vara foi condenado em setembro de 2014 pelo Tribunal de Aveiro a cinco anos de prisão efetiva, por três crimes de tráfico de influências, encontrando-se preso na Estabelecimento Prisional de Évora. O coletivo de juízes deu como provado que o antigo ministro e ex-vice-presidente do BCP recebeu 25 mil euros do sucateiro Manuel Godinho, o principal arguido no caso, como compensação pelas diligências empreendidas em favor das suas empresas.

Inconformado com a decisão, o arguido recorreu para o Tribunal da Relação do Porto, que negou provimento ao recurso, mantendo integralmente o acórdão da primeira instância.

Armando Vara interpôs novo recurso, desta vez para o Supremo Tribunal de Justiça, que não foi admitido, recorrendo então para o Tribunal Constitucional, que, em julho de 2018, decidiu “não conhecer do objeto” do recurso interposto. A defesa reclamou então desta decisão, sem sucesso.

A condenação transitou em julgado no passado mês de dezembro, após esgotadas todas as possibilidades de interposição de recurso. Nessa altura, o ex-ministro informou o Tribunal de Aveiro que aceitava o trânsito imediato da decisão condenatória, declarando que pretendia apresentar-se voluntariamente para iniciar o cumprimento da pena nos termos que lhe forem determinados.

O processo Face Oculta, que começou a ser julgado em 2011, está relacionado com uma alegada rede de corrupção que teria como objetivo o favorecimento do grupo empresarial do sucateiro Manuel Godinho nos negócios com empresas do setor do Estado e privadas.

Além de Armando Vara e Manuel Godinho, foram arguidos no processo o ex-presidente da REN (Redes Energéticas Nacionais) José Penedos e o seu filho Paulo Penedos, entre outros. Armando Vara é também um dos 28 arguidos no processo Operação Marquês, em que o principal arguido é o ex-primeiro-ministro José Sócrates.

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FC Porto vende Militão ao Real Madrid por 50 milhões

O FC Porto vendeu o defesa brasileiro Eder Militão ao Real Madrid por 50 milhões de euros, segundo acaba de confirmar a SAD portista em comunicado enviado à CMVM.

Eder Militão está de saída do FC Porto: muda-se para Madrid no final da época a troco de 50 milhões de euros.Hugo Delgado/EPA

O FC Porto vendeu o defesa Eder Militão ao Real Madrid por 50 milhões de euros, segundo acaba de confirmar a SAD portista em comunicado enviado à CMVM. Brasileiro muda-se para a capital espanhola no final da época.

“A FC Porto SAD vem informar o mercado que chegou a um acordo com o Real Madrid para a cedência, a título definitivo, dos direitos de inscrição desportiva do jogador profissional de futebol Eder Militão pelo valor da cláusula de rescisão de cinquenta milhões de euros, com efeitos no final da época”, anuncia o clube na informação partilhada esta quinta-feira no site do regulador dos mercados.

Eder Militão, 21 anos, transfere-se assim para a capital espanhola poucos meses depois de ter ingressado no clube português por quatro milhões de euros com o São Paulo a manter 10% dos direitos. O atleta internacional brasileiro chegou ao Dragão em julho passado, com a venda ao Real Madrid, os azuis-e-brancos conseguem uma valorização de 1.150% com o investimento realizado há apenas oito meses.

O brasileiro é mesmo o primeiro reforço do novo treinador dos merengues, o francês Zinedine Zidane.

Para o FC Porto, trata-se de um importante encaixe financeiro. Os grandes clubes nacionais são dos que mais dependem das receitas com transferências de jogadores nas suas contas, sendo um fator crucial de competitividade com os chamados tubarões europeus.

A SAD portista anunciou recentemente lucros pouco acima de sete milhões de euros relativo ao exercício do primeiro semestre da presente temporada. A participação na Champions, bem como a contabilização do contrato celebrado com a Altice para a cedência de direitos de transmissão televisiva, ajudou às contas do clube azul e branco.

Esta sexta-feira, o FC Porto conhece o seu adversário nos quartos-de-final da prova milionária, isto após ter superado os italianos da AS Roma nos oitavos. Poderá defrontar uma das seguintes equipas: Liverpool, Manchester City, Manchester United, Tottenham, Juventus, Barcelona e Ajax.

(Notícia atualizada às 11h28)

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CFP contraria Centeno e diz que “no imediato há custos para os contribuintes” com a banca

Mário Centeno garantiu que "nenhum euro" dos impostos vai para o NB. CFP prefere falar em custos "no imediato". Nuances no discurso explicam diferenças.

O Conselho das Finanças Públicas (CFP) considera que os bancos têm feito um esforço para aumentar a saúde dos seus balanços, mas alerta que, “no imediato”, estas operações têm custos para os contribuintes. A declaração que consta do relatório “Finanças Públicas: Situação e Condicionantes 2019-2023” coloca nuances, contrariando a mensagem transmitida pelo Governo, que no caso do Novo Banco tem sublinhado que “nenhum euro dos impostos” dos portugueses está a ser usado nas ajudas à instituição que resultou do fim do BES.

“Persistem nas contas públicas os impactos financeiros deste setor, com expressões orçamentais e contabilísticas diferenciadas, mas em todo o caso acarretando, pelo menos no imediato, custos para os contribuintes”, diz o relatório do CFP conhecido esta quinta-feira.

O Novo Banco apresentou prejuízos de 1.412 milhões de euros em 2018, levando a instituição liderada por António Ramalho a pedir ao Fundo de Resolução uma injeção de capital de 1.149 milhões de euros. O montante surpreendeu o Ministério das Finanças que pediu uma auditoria aos créditos incluídos no Novo Banco aquando da resolução do mesmo em agosto de 2014.

O Ministro das Finanças, Mário Centeno, disse depois, em entrevista à RTP que “não há nenhum euro dos impostos dos portugueses a ser utilizado na operação”. O governante falava à luz do balanço que pode ser feito no longo prazo, ou seja, olhando para o momento em que a banca paga ao Estado o empréstimo feito agora. “No futuro, o Fundo de Resolução vai pagar este empréstimo ao Estado, em 30 anos, com as contribuições do setor bancário.” Além disso, argumenta que não interferindo com o Orçamento do Estado, por ser um empréstimo, não faz sentido argumentar que o dinheiro emprestado ao Novo Banco podia ser aplicado noutra área.

No entanto, o CFP fala em custos para os contribuintes “pelo menos no imediato”.

O impacto que as injeções no Novo Banco podem ter este ano e nos próximos nas contas públicas foi analisado pelo CFP no relatório hoje publicado. Partindo do pressuposto de que o Fundo de Resolução esgotará até ao limite toda a margem disponibilizada pelo Governo aquando da venda ao Lone Star em 2017.

O CFP considera assim a “utilização integral do limite máximo de 3.890 milhões de euros previsto no mecanismo de capital contingente até 2022, com a seguinte repartição: 1.149 milhões de euros em 2019 (dos quais 400 milhões de euros já incluídos no cenário base do CFP); 850 milhões de euros em 2020 e 2021; e 249 milhões de euros em 2022”.

“Os resultados obtidos apontam para que o saldo orçamental se deteriorasse 0,4 pontos percentuais (p.p.) do PIB em cada um dos anos de 2019 a 2021 face ao cenário base. É expectável que em 2022, ano em que se esgota o limite máximo previsto no mecanismo de capitalização contingente, o impacto seja menor fixando-se em 0,3 p.p. do PIB. Ao nível da dívida pública, o impacto do cenário adverso na trajetória resultaria num agravamento de 1,3 p.p. do PIB no final do horizonte de projeção.”

O Ministério das Finanças garantiu que apesar do agravamento da injeção pedida para este ano – e que ainda aguarda validação – a meta do défice de 0,2% do PIB não será alterada, beneficiando de uma receita extra da garantia do Banco Privado Português que deslizou para 2019 e do efeito positivo provocado por o défice de 2018 ter saído melhor do que o previsto.

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Sem novas medidas, défice desliza para 0,3% do PIB este ano, avisa Conselho das Finanças Públicas

Relatório do Conselho das Finanças Públicas mede impacto do abrandamento económico no défice. E traça cenário menos favorável para a próxima legislatura.

A meta do défice para este ano vai deslizar para 0,3% do PIB se o Governo nada fizer para compensar o abrandamento económico previsto para 2019. Esta é a principal mensagem que o Conselho das Finanças Públicas (CFP) deixa no relatório divulgado esta quinta-feira e que traça perspetivas económicas e orçamentais para a próxima legislatura.

“Sem novas medidas de política, o défice das Administrações Públicas situar-se-á em 0,3% do PIB em 2019, superior em 0,1 pontos percentuais ao previsto pelo Ministério das Finanças. A estimativa do CFP aponta para que o défice orçamental tenha atingido 0,5% do PIB em 2018, tendo-se a dívida pública fixado em 121,5% do PIB, segundo a estimativa preliminar do Banco de Portugal”, escreve a instituição liderada por Nazaré Costa Cabral, que substituiu Teodora Cardoso no início do mês.

O ministério liderado por Mário Centeno aponta para um défice de 0,2% este ano (a mesma projeção que o CFP tinha em setembro quando fez projeções pela última vez), um objetivo que tem sido apresentado com uma espécie de coroa de glória para o último ano da legislatura. No entanto, a economia está a crescer menos.

O CFP acreditava num défice de 0,2% quando esperava um crescimento do PIB de 1,9%, Agora este número foi revisto para 1,6%. O Governo parte de uma base mais desfavorável, já que apresentou um défice de 0,2% para uma meta de PIB de 2,2%.

Isto significa que para manter a meta de um défice de 0,2% do PIB, os cálculos do CFP obrigam o Governo a ter um conjunto de medidas avaliadas em cerca de 200 milhões de euros (o equivalente a 0,1 pontos percentuais) para contrariar o efeito do abrandamento económico nas contas públicas.

Ainda assim, face a 2018 a nova projeção para este ano traduz-se numa correção do saldo orçamental, visto que o CFP mantém a projeção de 2018 ter fechado com um défice de 0,5% do PIB.

Nos cálculos, o CFP tem em conta apenas as medidas de política já legisladas ou adotadas. No que respeita aos apoios ao sistema financeiro conta apenas com a injeção de 400 milhões de euros que o Ministério das Finanças incluiu no Orçamento do Estado para 2019 e que pode estar abaixo das necessidades.

Para o conjunto da legislatura, o quadro traçado pelo CFP é menos bom do que o avançado em setembro. Nunca está em risco o cumprimento da regra de um défice abaixo de 3% do PIB, mas apenas para 2021 o CFP antecipa um excedente orçamental explicado pela devolução dos juros cobrados a mais pela troika e que significarão um encaixe extraordinário de cerca de 0,4% do PIB naquele ano.

Apesar de ver os próximos orçamentos a manter a regra dos últimos anos de criação de excedentes primários, fica adiado o Objetivo de Médio Prazo (OMP) — um indicador que resulta do Pacto de Estabilidade e Crescimento e que obriga Portugal a chegar a um excedente orçamental de 0,25% do PIB — face à previsão de setembro.

O CFP alerta ainda para o não cumprimento de outra regra relacionada com a evolução do saldo estrutural, aquele que desconta os efeitos do ciclo económico e de medidas pontuais. Tal como vem acontecendo, este saldo não deverá ser corrigido em pelo menos 0,6 pontos percetuais ao ano.

Quanto aos riscos em torno das finanças públicas, o CFP identifica quatro: o crescimento económico mais fraco, os apoios ao sistema financeiro, as pressões sobre componentes rígidas da despesa pública e a capacidade de manter o controlo do crescimento da despesa com consumos intermédios.

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Conselho das Finanças Públicas mais pessimista de todos. PIB cresce 1,6% em 2019

CFP diz que parece ter "terminado a fase de expansão" da economia portuguesa. Projeções traçam quadro mais sombrio para quem vencer legislativas de outubro.

O Conselho das Finanças Públicas (CFP) projeta um crescimento do PIB de 1,6% este ano, significativamente abaixo da previsão oficial do Governo que aponta para 2,2%. O número consta do relatório publicado pela instituição esta quinta-feira e é o mais pessimista entre as projeções avançadas até agora pelas organizações que acompanham a economia portuguesa. Mas as más notícias não ficam por aqui: se nada for feito pelo Governo que sair das legislativas de outubro para estimular a economia, ao longo da próxima legislatura o PIB cresce ainda menos.

A instituição presidida por Nazaré Costa Cabral divulgou hoje o relatório “Finanças Públicas: Situação e Condicionantes 2019-2023”. Este relatório é seguido com atenção por quem acompanha a economia nacional e o desempenho das contas públicas. Além disso, a publicação do documento em março serve como uma espécie de antecâmara para o Programa de Estabilidade que o Governo envia para Bruxelas em abril. Este ano, estes dois documentos (o do CFP e o do Executivo) têm um interesse adicional. Ambos traçam cenários para a próxima legislatura, fornecendo um quadro económico e orçamental à solução governativa que resultar das eleições legislativas marcadas para 6 de outubro.

A nova projeção do CFP constitui uma revisão em baixa face às projeções de setembro, quando o CFP apontava para um crescimento do PIB de 1,9%. Mas de lá para cá, têm sido várias as instituições internacionais a piorar as previsões para a Zona Euro, para onde Portugal dirige cerca de três quartos das suas trocas comerciais.

O CFP torna-se agora na organização com visão mais pessimista para Portugal. No início de fevereiro, Bruxelas atualizou as previsões, indicando esperar que Portugal cresça 1,7% este ano. Este era o pior cenário macroeconómico traçado para a economia portuguesa, estatuto que pertence agora ao CFP.

A cerca de um mês do envio para o executivo comunitário do Programa de Estabilidade aumenta a pressão sobre o Governo português para que corte nas suas previsões. O ministro das Finanças já admitiu que o poderá fazer – até já quantificou a revisão que antecipa e que não vai além de “duas décimas” face aos 2,2%. Os economistas ouvidos pelo ECO consideraram que esta alteração para uma previsão de crescimento de 2% pode não chegar, uma tese reforçada com os números avançados esta quinta-feira pelo CFP.

Quanto vai crescer a economia este ano?

Se a projeção do CFP se concretizar, será preciso recuar a 2014 para encontrar um desempenho da economia mais fraco. Neste, que foi o ano em que a troika saiu de Portugal depois da implementação de um programa de ajustamento económico e financeiro durante três anos, a economia cresceu 0,9%, crescimento que duplicou no ano seguinte.

Além disso, o quadro traçado pelo CFP que vai até 2023, cobrindo assim o período de uma legislatura, mostra também que o ciclo que se antevê é de abrandamento. A projeção para 2019 é a melhor, já que nos anos seguintes a economia deverá crescer sempre menos.

O novo enquadramento internacional leva o CFP a afirmar que “a economia portuguesa aparenta assim ter terminado a fase de expansão e estar a iniciar a fase descendente do ciclo num enquadramento internacional com riscos descendentes acrescidos”.

Até 2023, a procura externa líquida mantém o seu contributo negativo para o PIB e a procura interna mantém-se como motor do crescimento, mas de forma mais moderada. Apesar disso, no mercado da trabalho a taxa de desemprego continuará a baixar e o emprego a crescer, embora a um ritmo menor.

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Brexit: Donald Tusk abre a porta a “longa extensão” se Reino Unido repensar estratégia

  • Lusa
  • 14 Março 2019

"Durante as consultas antes do Conselho Europeu, pedirei aos 27 que estejam abertos a uma longa extensão se o Reino Unido a considerar necessária para repensar a sua estratégia do Brexit", disse Tusk.

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, revelou esta quinta-feira que irá pedir aos líderes dos 27 que aceitem “uma longa extensão” do Brexit, caso o Reino Unido a solicite para repensar a sua estratégia e “construir um consenso”.

“Durante as consultas antes do Conselho Europeu, pedirei aos 27 que estejam abertos a uma longa extensão se o Reino Unido a considerar necessária para repensar a sua estratégia do Brexit e construir um consenso sobre ela”, escreveu na sua conta na rede social Twitter.

A proposta de Donald Tusk acontece a poucos dias da cimeira europeia, que decorrerá entre 21 e 22 de março em Bruxelas, e no dia em que o Parlamento britânico vai votar o adiamento da saída do Reino Unido da União Europeia (UE) para depois de 29 de março, o qual poderá ser longo se não for aprovado um acordo até quarta-feira.

Após uma maioria de 321 deputados contra 278 ter descartado na quarta-feira um Brexit sem acordo, a primeira-ministra admitiu ser inevitável um adiamento da data de saída para além de 29 de março, cuja duração pode variar.

Na moção que apresentou para ser debatida e votada, o Governo de Theresa May sugere pedir à União Europeia uma “prorrogação técnica curta e limitada” de três meses, até 30 de junho, necessária apenas para passar a legislação necessária caso o Parlamento aprove um acordo até quarta-feira, 20 de março.

“Se tal não acontecer, então é muito provável que o Conselho Europeu, na sua reunião no dia seguinte, exija um propósito claro para qualquer extensão, nomeadamente para determinar a sua duração”, refere o texto. O Governo britânico vinca, na sua moção, que qualquer prorrogação para além de 30 de junho exige que o Reino Unido realize eleições para o Parlamento Europeu em maio.

Na declaração que fez após a votação, cujo resultado não é vinculativo, a primeira-ministra britânica, Theresa May, disse que na lei continua que o Reino Unido vai sair da UE e que sair com o acordo que o executivo negociou com Bruxelas continua a ser a melhor forma de garantir o Brexit.

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SRS Advogados assessora M7 Real State

Em causa a aquisição do fundo de um total de 16 ativos em Portugal, no valor de 55,7 milhões de euros. Os advogados William Smithson e Neuza Pereira estiveram por detrás da operação.

A SRS Advogados assessorou a M7 Real Estate, em nome do M7 Portuguese Active Fund, na aquisição de um total de 16 ativos em Portugal, no valor de 55,7 milhões de euros. A equipa foi liderada pelo sócio responsável pelos departamentos financeiro e imobiliário, William Smithson, e pela advogada coordenadora, Neuza Pereira.

As aquisições compreendem ativos de logística urbana multi e single-let (48%), parques empresariais e comerciais (22%) e retail parks (30%). A carteira totaliza 100.999 metros quadrados de área, a qual está ocupada em 87,8% por 41 inquilinos.

A maioria dos ativos — 14 em 16 — situa-se nas proximidades de Lisboa e Porto, em micro localizações bem estabelecidas com forte dinâmica de oferta e procura. Os dois ativos restantes estão localizados na região centro.

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