Empresas de trabalho temporário aumentam faturação em 2018

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2019

A faturação das empresas de trabalho temporário subiu 6,1% em 2018, para 1.350 milhões de euros. Cinco principais empresas concentram 40% do mercado.

A faturação das empresas de trabalho temporário cresceu 6,1% em 2018 face a 2017, para 1.350 milhões de euros, num contexto de aumento da atividade empresarial e de queda do desemprego, indicou a Informa D&B.

O ritmo de subida da faturação no ano passado “prolonga a tendência crescente registada nos anos anteriores”, com taxas de variação acima de 10% em vários exercícios, o que permitiu que o valor do mercado tivesse um acréscimo em cerca de 50% entre 2013 e 2018, segundo assinala o estudo da Informa D&B sobre o setor do “Trabalho Temporário”. Para 2019 e 2020, as previsões apontam para “um prolongamento da tendência crescente do número de trabalhadores e do volume de negócio”, apesar de sinalizar um ritmo de crescimento mais baixo do que nos anos anteriores.

No final do ano passado, tinham atividade legal 220 empresas deste setor em Portugal, número ligeiramente inferior ao observado um ano antes. A zona de Lisboa, a qual alberga um total de 106 empresas, e a zona Norte, com 74 operadores, são as que contam com o maior número de empresas. Por sua vez, o número de trabalhadores das empresas de trabalho temporário (incluindo aos trabalhadores cedidos) situou-se em 99.823 em 2017, o correspondeu um aumento de 8,3% em relação ao ano anterior.

Este setor caracteriza-se por uma elevada concentração da faturação, uma vez que as cinco principais empresas tinham uma quota 40% no conjunto do mercado português.

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Brexit sem acordo ameaça 600 mil postos de trabalho em todo o mundo

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2019

Um estudo alemão concluiu que um cenário de saída desordenada do Reino Unido da União Europeia (UE) ameaça mais de 600 mil postos de trabalho em todo o mundo

A queda das importações britânicas a partir da União Europeia (UE), que se deverá registar em caso de hard Brexit, ameaça por si só mais de 600 mil postos de trabalho em todo o mundo, concluiu um estudo divulgado esta segunda-feira.

Segundo os cálculos dos investigadores do instituto alemão IWH, com base na hipótese de um recuo de 25% da procura de produtos europeus no Reino Unido, 103.000 postos de trabalho seriam ameaçados na Alemanha e outros 50.000 em França. Com a saída da União Europeia prevista para 29 de março, o Reino Unido está no limbo quanto à forma que este divórcio histórico terá, depois dos deputados britânicos terem rejeitado esmagadoramente em 15 de janeiro o acordo negociado ao longo de meses entre Bruxelas e a primeira-ministra britânica, Theresa May.

Uma saída desordenada do Reino Unido da UE, que se traduzirá nomeadamente pela introdução de tarifas aduaneiras, “teria como consequência desordenar as cadeias de produção internacional”, explica Oliver Holtemöller, coautor do estudo. O estudo “só se concentra nas trocas de bens e serviços” e, por isso, não tem em conta outras consequências do Brexit, como por exemplo a queda da propensão para investir ou os efeitos nas receitas das famílias.

No total, cerca de 179.000 empregos na União Europeia são afetados pelo recuo das exportações, enquanto 433.000 postos adicionais são ameaçados indiretamente, tanto na UE como em países terceiros. Assim, cerca de 59.000 empregos estão ameaçados indiretamente na China no seio das empresas que fornecem empresas europeias que exportam para o Reino Unido. No Reino Unido, o único impacto indireto no seio das empresas que exportam para a UE partes de bens que voltam a importar para o país cifra-se em 12.000 portos de trabalho.

Um estudo publicado em janeiro de 2018 pelo gabinete de investigação Cambridge Econometrics tinha considerado que cerca de 500.000 postos de trabalho estavam ameaçados por um hard Brexit. Na Alemanha, a indústria automobilística, pilar da economia exportadora, seria particularmente atingida, com uma perda de 15.000 postos de trabalho. Em França o setor dos serviços às empresas será o que mais vai sentir o impacto de um “‘Brexit’ duro, adianta o estudo.

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Wall Street regressa aos ganhos com negociações entre EUA e China a animarem

Bolsas globais seguem em alta, no dia do regresso às negociações na Ásia. Nos EUA, são as negociações comerciais a animar os investidores.

Wall Street abriu esta segunda-feira em alta depois de ter fechado a semana passada flat. Apesar dos receios em relação à guerra comercial, as perspetivas de negociações entre os EUA e a China estão a animar os investidores. O sentimento positivo é generalizado às principais praças globais, no dia em que algumas bolsas asiáticas voltaram a negociar depois de uma semana de férias devido às celebrações do Ano Novo chinês.

O conselheiro sénior da Casa Branca, Kellyanne Conway, disse que o presidente Donald Trump está disponível para reunir-se com o homólogo chinês Xi Jinping proximamente. A garantia dada, em entrevista à Fox News, aconteceu depois de Trump ter afirmado que não havia planos para qualquer encontro antes de março. As negociações do mês passado terminaram sem qualquer acordo e com os EUA a dizerem que ainda será necessário muito trabalho.

“Estas negociações comerciais estão a ser vistas como positivas. Ainda há muita incerteza, mas há um padrão de os mercados abraçarem boas notícias mais do que as más notícias”, afirmou o economista-chefe da Raymond James, Scott Brown, em declarações à Reuters. “O mercado está a reagir à mudança nas notícias, mas não haverá mudanças significativas até que haja uma solução comercial”.

O índice industrial Dow Jones abriu a subir 0,33% para 25.187,97 pontos, enquanto o financeiro S&P 500 ganha 0,24% para 2.714,50 pontos e o tecnológico Nasdaq avança 0,41% para 7.327,81 pontos.

Entre as empresas que mais sobem, destacam-se a reação da Boeing à revisão em alta do preço-alvo das ações pelos analistas do JP Morgan, que leva a uma valorização de 0,94%. As ações da Tesla ganham 2,53% após o CEO, Elon Musk, ter demonstrado intenção de resolver a falta de capacidade de resposta da empresa, na Noruega. Em sentido contrário, o Morgan Stanley anunciou esta segunda-feira a compra de um fornecedor de serviços administrativos empresariais, a Solium Capital, por 900 milhões de euros, e desliza 0,03% em bolsa.

No mercado cambial, a divisa norte-americana aprecia-se 0,34% contra o euro, para 1,285 dólares, e 0,63% contra a par japonesa, para 110,42 ienes. A yield das Treasuries a 10 anos sobe para 2,66%.

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Carlos Costa diz que pediu escusa de decisões relativas à CGD em novembro

O pedido de escusa foi aceite logo no dia em que foi apresentado, a 6 de novembro de 2018, esclarece o governador do Banco de Portugal.

O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, veio esclarecer, esta segunda-feira, que pediu escusa de decisões do regulador decorrentes da auditoria feita à gestão Caixa Geral de Depósitos (CGD) a 6 de novembro de 2018. O pedido terá sido aceite nessa mesma data. Esta informação não constava no comunicado enviado pelo regulado no passado dia 8 de fevereiro.

“Em complemento do comunicado publicado em 8 de fevereiro 2019, o Governador esclarece que o pedido de escusa relativamente à participação em deliberações do Banco de Portugal sobre situações abrangidas pela auditoria da EY à CGD foi apresentado na ocasião da primeira deliberação tomada neste âmbito, em 6 de novembro de 2018, e nessa data aceite pelo Conselho de Administração“, pode ler-se num comunicado emitido, esta segunda-feira, pelo regulador.

Este esclarecimento segue-se a um outro que tinha sido prestado por Carlos Costa na semana passada. Na sexta-feira, o governador comunicou que pediu para não participar nas decisões do supervisor bancário relativas à auditoria da EY aos atos de gestão na CGD entre 2000 e 2015, “tendo em conta que o seu mandato na CGD está incluído no período que foi objeto de análise na auditoria da EY à CGD”.

Significa isto que o governador terá apresentado este pedido de escusa cerca de quatro meses e meio depois de o relatório final da auditoria feita pela EY ter sido concluído. Este relatório, entregue à Assembleia da República no início deste mês, data de 26 de junho de 2018.

O Banco de Portugal está, neste momento, a avaliar nove dos 44 gestores que passaram pelo banco público entre 2000 e 2015. Contudo, segundo o Jornal Económico, o próprio Carlos Costa, que foi administrador da CGD entre julho de 2004 e setembro de 2006, vai escapar a esse exame de idoneidade.

Na semana passada, foi ainda noticiado, pela revista Sábado, que o atual governador de Banco de Portugal participou nas decisões de financiamento da CGD aos empresários Joe Berardo e Manuel Fino e, ainda, ao projeto de Vale do Lobo, todos empréstimos que constam da lista dos grandes créditos em situação de incumprimento, que geraram perdas de milhões para a CGD.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h44 com mais informação.)

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S&P baixa perspetiva de Angola para “Negativa”. Está preocupada com o nível de dívida pública

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2019

Preocupada com a dívida elevada, a S&P baixou a perspetiva de evolução da economia angolana para "Negativa". Manteve a dívida pública soberana na categoria "lixo".

A agência de notação financeira Standard & Poor’s (S&P) reviu em baixa a perspetiva de evolução da economia de Angola, de “Estável” para “Negativa”, devido ao “significativo aumento” da dívida pública. Além disso, a agência de notação financeira manteve o rating da dívida pública angolana na categoria “lixo”.

“A dívida pública de Angola em percentagem do PIB aumentou significativamente em 2018, em parte devido ao impacto da forte depreciação do kwanza no volume de dívida pública em moeda estrangeira”, lê-se na nota que acompanha a divulgação da decisão.

“Estamos a rever a previsão de evolução da economia de ‘Estável’ para ‘Negativa’ e mantemos o rating da dívida soberana de longo e curto prazo em B- e B; a previsão de evolução negativa reflete a possibilidade de uma descida [do rating] se o alto peso da dívida pública tornar as necessidades de financiamento insustentáveis, ou se as pressões orçamentais ou externas levarem a défices gémeos mais prolongados que o previsto”, dizem os analistas da S&P.

No texto, a S&P diz que entre 2015 e 2018 “a dívida pública em proporção do PIB aumentou cerca de 40 pontos percentuais, de 45% para 87%” e acrescenta que Angola deve ter sofrido uma recessão de 1% em 2018, que deverá ser ultrapassada este ano, com um crescimento de 2%.

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VdA, Linklaters e Sérvulo são os escritórios contratados pela CGD

Depois de Paulo Macedo ter ido ao Parlamento dar explicações aos deputados ficou-se a saber que vão ser três os escritórios a assessorar a CGD, para evitar incompatibilidades.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) contratou as sociedades de advogados Vieira de Almeida & Associados, Linklaters e a Sérvulo para analisar as possíveis ações de responsabilidade civil contra ex-gestores do período entre 2000 e 2015. Uma avaliação que já está a ser feita e cujo relatório deverá ser entregue até ao verão.

Inicialmente, a CGD anunciara a contratação apenas da VdA. Acontece que foi feita uma avaliação jurídica e aí terão surgido algumas dúvidas quanto à possível incompatibilidade do escritório liderado por João Vieira de Almeida face a algumas das matérias analisadas. Dos cinco questões que estão em cima da mesa, a VdA terá admitido ser incompatível com duas dessas questões.

O ECO sabe que, na fase de proposta, e até à adjudicação — porque o relatório da E&Y não era público — a VdA não sabia quais as operações em concreto a analisar. E que mesmo na primeira fase do trabalho — definição dos critérios de determinação da responsabilidade civil dos administradores, em geral, e metodologia de trabalho para a sua aplicação a casos concretos — não foram identificados os casos em que a CGD pretenderia a intervenção da sociedade de advogados.

Na quinta-feira, o presidente da CGD Paulo Macedo, na audição parlamentar onde foi confrontado com os resultados da auditoria, terá assumido a existência desse conflito de interesses. Em resposta ao deputado social-democrata Marcos Perestrello, sobre a existência de conflitos de interesse entre a sociedade de advogados e as partes envolvidas na auditoria, Paulo Macedo assumiu ser uma questão “complexa”.

Revelou que a Vieira de Almeida declarou que não havia conflitos de interesse de uma forma geral, mas revelou-se incompatível para trabalhar em “dois de cinco casos” concretos que já foram identificados.

Para estes casos já foi contratada a Linklaters, que também já assumiu que era incompatível num caso. Resumindo e baralhando: a CGD foi obrigada a contratar uma terceira sociedade de advogados para esse quinto assunto que estará a ser avaliado. E é nesta fase que entra a Sérvulo.

Paulo Macedo disse ainda não ter intenção de trabalhar com dez sociedades de advogados, mas garante que vai evitar situações de conflitos de interesse nesta situação.

Certo é, tal como fonte oficial da CGD confirmou ao ECO, na altura da escolha de qual seria a sociedade mais indicada para ajudar o banco estatal nesta matéria, foi feita “uma consulta ao mercado onde participaram três escritórios”. O ECO sabe que esses três escritórios terão sido a VdA, Linklaters (onde Siza Vieira era sócio antes de fazer parte do elenco governamental) e a PLMJ, escritório fundado por José Miguel Júdice e que até há bem pouco tempo foi alvo de um ataque informático.

Há dias, também o ministro das Finanças Mário Centeno garantia que o escritório liderado por João Vieira de Almeida e fundado por Vasco Vieira de Almeida, teria feito uma declaração, garantido que, “na generalidade”, não haveria quaisquer conflitos de interesses.

Os principais problemas apontados pela EY numa versão preliminar da auditoria à CGD, datada de dezembro de 2017, são a concessão de créditos mal fundamentada, a atribuição de bónus aos gestores com resultados negativos, a interferência do Estado e ineficiências na gestão de risco.

Dos gestores referidos na auditoria, que ocupavam cargos de topo durante o período analisado, em que foram tomadas decisões de crédito que originaram perdas de 1,2 mil milhões, há pelo menos 17 que continuam ligados à banca, de acordo com um levantamento da Lusa. Alguns mantém-se na CGD, como é o caso de José Lourenço Soares e Maria João Carioca.

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Vem aí o primeiro “legal hackaton” em Portugal

A maratona de programação é organizada pela Startup Lisboa e pela Fundação Vasco Vieira de Almeida, e promove a literacia jurídica através da tecnologia. Equipas habilitam-se a ganhar até 7.000 euros.

Se tem questões legais que gostaria de ver respondidas, talvez a melhor solução passe por “correr uma maratona”. A Fundação Vasco Vieira de Almeida e a Startup Lisboa estão a organizar o primeiro “Legal Hackathon” em Portugal, com o apoio da Microsoft e a OutSystems, e da Life Long Learning da UNESCO. Esta maratona de programação conta já com datas marcadas para os próximos dias 16 e 17 de março.

O objetivo? Promover a literacia jurídica através da tecnologia, com o desenvolvimento de soluções que garantam ao cidadão comum o acesso fácil a informação jurídica. “Esperamos conseguir motivar a comunidade de estudantes e os empreendedores tecnológicos a pensarem e a desenvolverem soluções digitais e tecnológicas que ajudem os cidadãos a relacionarem-se com o mundo jurídico de uma forma bem mais fácil e acessível”, explica Miguel Fontes, CEO da Startup Lisboa, citado em comunicado.

“Nomeadamente, através de soluções que promovam ativamente os seus direitos de cidadania e de participação”, continua. “Este evento vem ao encontro dos valores que estão na génese da Fundação”, acrescenta João Vieira de Almeida, chairman da Fundação Vasco Vieira de Almeida.

Para o também advogado, um dos objetivos da fundação em organizar este evento passa por “fomentar a divulgação do conhecimento apoiando projetos inovadores, que facilitem a inclusão social, reconhecendo o papel incontornável da tecnologia nesse propósito”.

Durante dois dias, os candidatos ao ‘Legal Hackathon’ terão que desenvolver ideias inovadoras que respondam aos vários problemas propostos, que vão desde “como tornar a linguagem jurídica mais acessível?” a “como promover o legal empowerment de todos os cidadãos?”.

Durante o hackathon, as equipas vão estar acompanhadas por mentores especializados em tecnologia (com o apoio da Outsystems e Microsoft), em direito e gestão. Após o pitch das suas propostas, o júri irá deliberar os projetos vencedores e atribuir prémios no valor total de 10.000 euros: 7.000 euros para o primeiro, 2.000 euros para o segundo e 1.000 euros para o terceiro lugar.

Os concorrentes podem participar em equipa ou individualmente. As candidaturas estão abertas até o dia 28 de fevereiro, e podem ser feitas no site do evento.

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

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Morgan Stanley compra Solium Capital por 900 milhões de dólares. É a maior aquisição do banco desde a crise financeira

O banco Morgan Stanley comprou a Solium Capital, que tem um software de gestão de pagamentos em ações. A estratégia é captar empreendedores jovens, que podem vir a ser multimilionários.

O Morgan Stanley vai comprar uma empresa canadiana por 900 milhões de dólares, naquela que é a maior aquisição do banco norte-americano desde a grande crise financeira. A empresa é a Solium Capital, que tem uma solução para gerir os pagamentos em ações que muitas startups fazem aos trabalhadores como forma de remuneração. A notícia foi avançada pelo The Wall Steet Journal (acesso pago).

A Solium Capital tem com 3.000 clientes empresariais. Entre eles estão startups e “unicórnios” promissores, como a plataforma digital de pagamentos Stripe. Juntas, as empresas que usam os serviços da Solium Capital empregam um milhão de pessoas.

A estratégia do Morgan Stanley passa por angariar para o portefólio do próprio banco os fundadores e responsáveis de algumas destas empresas, que contam com uma força de trabalho mais jovem do que o que se verifica nas empresas tradicionais.

Alguns destes clientes vão tornar-se multimilionários de um dia para o outro, quando dispersarem, em bolsa, capital das respetivas empresas que fundaram. O banco espera também que estes empreendedores acumulem com o tempo fortunas cada vez maiores e que acabem por protagonizar grandes operações financeiras, que podem ser assessoradas pelo Morgan Stanley.

A Solium Capital foi fundada em 1999. Segundo o The Wall Street Journal, registou receitas de 81 milhões de dólares canadianos (cerca de 61 milhões de dólares norte-americanos) nos primeiros nove meses de 2018, um crescimento homólogo de 29% face ao ano anterior. O Morgan Stanley garante que a compra desta companhia canadiana não vai ter um impacto significativo nos lucros de 2019.

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Vacas também já têm o seu Tinder para encontrar parceiro

  • ECO
  • 11 Fevereiro 2019

Britânicos criaram aplicação para ajudar os criadores a encontrar reprodutores compatíveis, com fotografias e detalhes como a idade, localização e proprietários. Utilização tem som próprio: "muuu".

Em vésperas do dia dos namorados, o amor anda no ar. E não só para as pessoas. As vacas e os touros têm agora uma aplicação de telemóvel, uma espécie de Tinder, para encontrar o parceiro certo.

Uma startup britânica criou uma aplicação — a Tudder — para ajudar os criadores a encontrar reprodutores compatíveis para os seus animais, avança a Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês). A aplicação mostra imagens dos vários animais acompanhadas de detalhes como idade, localização e proprietário. Os utilizadores — os donos dos animais — ouvem o som “muuu” quando deslizam para a direita para aceitar a sugestão ou quando deslizam para a esquerda para rejeitar os candidatos.

A Hectare, que concebeu a aplicação, diz que “procura unir os animais mais encabulados com as suas almas gémeas”. Vender animais usando as redes sociais pode acelerar um processo que muitas vezes implica o transporte dos animais para a procriação. “Tudder é uma nova plataforma de encontros, que ajuda os criadores de gado no Reino Unido a encontrar parceiros para procriação”, revela a descrição na App store.

Os criadores que deslizem para a direita na imagem de uma vaca em particular — ou grupo de vacas — são direcionados para o site da Hectare para a compra de gado, com a possibilidade de contactar o proprietário ou fazer uma proposta. O site apresenta informações sobre as características do animal e detalhes sobre a saúde do mesmo.

O perfil dos animais varia de informações mais factuais até descrições mais inspiradas e os agricultores podem restringir as suas pesquisas a animais orgânicos, com pedigree ou numa quinta na qual foi detetada tuberculose. Uma das vantagens da aplicação é evitar a deslocação dos animais às feiras de gado que, não só implicam grandes deslocações como, nas explorações mais pequenas, chegam a estar duas semanas parados.

A Hectare angariou mais de três milhões de libras (3,42 milhões de euros) junto de investidores, incluindo programas governamentais, ou celebridades como o tenista Andy Murray ou o escritor Richard Koch. Cerca de um terço dos agricultores britânicos usam o site Hectare para vender gado e cereais.

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Novabase está à procura de 150 jovens talentos para contratar em 2019

A tecnológica portuguesa vai recorrer à Novabase Academy, programa que faz a seleção de talentos à saída das universidades, para fazer crescer a equipa.

A Novabase quer expandir a equipa em 2019. A empresa portuguesa vai contratar 150 jovens neste ano, através do programa Novabase Academy, que se destina à seleção e desenvolvimento do talento que sai das universidades. O foco vai estar nas áreas de informática, mas também de gestão de empresas.

A tecnológica quer encontrar jovens para desempenhar funções nas áreas de engenharia informática, engenharia eletrotécnica e de computadores, informática e gestão de empresas, de acordo com o Dinheiro Vivo (acesso livre). Há também vagas em gestão e economia, para analistas funcionais.

Já no ano passado a Novabase integrou 152 recém-graduados, para as áreas como telecomunicações, serviços financeiros, governo, transportes e energia, indica a empresa em comunicado. Foi em 2018 que mais jovens foram integrados na empresa, nos últimos cinco anos, e a maioria provinha do Instituto Superior Técnico.

A Novabase Academy dá aos jovens “a possibilidade de integrar equipas multidisciplinares e trabalhar em projetos e desafios inovadores e com dimensão internacional“, explica Ricardo Nunes, head of People & Organization da Novabase, citado em comunicado. O programa já se tem tornado conhecido dos jovens, e no ano passado recebeu mais de 2500 candidaturas.

“Vamos manter a aposta neste programa para que possamos continuar a contar com o talento necessário para responder às exigências do mercado, sobretudo num setor onde a competitividade é cada vez maior”, garante Ricardo Nunes. Desde o arranque do programa, em 2006, já foram integrados cerca de 1500 jovens.

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Revisão dos suplementos da Função Pública ficou por fazer

  • ECO
  • 11 Fevereiro 2019

A necessidade de rever os suplementos do Estado foi assinalada pelo Executivo de Passos Coelho, mas não avançou pela proximidade das legislativas. A atualização continua por fazer.

A revisão dos suplementos pagos aos funcionários do Estado ficou, mais uma vez, por fazer, avança o Jornal de Notícias, esta segunda-feira. Esta atualização foi defendida em 2013 pelo Ministério das Finanças, mas acabou por não avançar devido à proximidade das eleições legislativas. Sete anos depois, o Executivo de António Costa diz que esta matéria não é prioritária e deixa novamente na “gaveta” a revisão dos 280 subsídios que ascendem a 700 milhões de euros. Destes 280, 68 não têm base legal conhecida.

De acordo com a lista divulgada em 2015, os dois suplementos mais comuns são o abono para lavar viaturas do Estado e um outro para quem lida com dinheiro vivo. Estão também incluídos um subsídio de campo (para os funcionários da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária que permaneçam no campo por, pelo menos, quatro horas consecutivas) e um apoio para quem trabalha nas Lojas do Cidadão pela “especificidade das funções” e pelo “regime de horários”.

O jornal referido sublinha que muitos destes abonos foram criados por decisão discricionária da administração do serviço, por acordo coletivo ou por contrato de trabalho, havendo 68 cuja base legal não é conhecida. Além disso, um estudo de 2013 conclui que estes suplementos custam 700 milhões de euros, cerca de 5% da despesa do Estado com pessoal.

Foi em 2015 que o Governo de Passos Coelho publicou um decreto-lei que exigia a revisão destes suplementos nos 60 dias seguintes, o que não aconteceu. Na altura, o Executivo usou a proximidade das legislativas como justificação.

Quatro anos depois e com um novo Governo no poder, a matéria mantém-se inalterada. “Esta matéria não foi identificada como prioritária no Programa do Governo”, sublinha o Ministério de Mário Centeno, citado pelo JN, avançando que o compromisso do Executivo foi com a “devolução” de rendimentos e não com esta revisão.

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