Todos os arrendatários de bairros sociais vão poder beneficiar de perdão de multas

  • Lusa
  • 21 Junho 2019

Diploma publicado esta sexta-feira determina que lei se aplica aos "contratos sujeitos a regimes de renda de cariz social": o regime de arrendamento apoiado, de renda apoiada ou de renda social.

Todos os inquilinos de bairros sociais vão poder beneficiar da redução ou eliminação da multa pelo atraso no pagamento das rendas, segundo um diploma publicado esta sexta-feira no Diário da República, que procede à “interpretação autêntica” da lei em vigor.

Em causa está a lei que permite ao senhorio, no âmbito de acordo de regularização de dívida, “reduzir ou dispensar a indemnização prevista”, cujo valor tem de ser “igual a 20% do que for devido”, mas que apenas fazia referência ao regime de arrendamento apoiado, de 2014, excluindo, assim, os inquilinos abrangidos pelos regimes anteriores.

Com o objetivo de proceder à “interpretação autêntica” deste artigo da lei, em vigor desde fevereiro e que estabelece medidas destinadas a corrigir situações de desequilíbrio entre arrendatários e senhorios, o diploma publicado esta sexta-feira determina que tal se aplica aos “contratos sujeitos a regimes de renda de cariz social, designadamente o regime de arrendamento apoiado, de renda apoiada ou de renda social”.

De acordo com a lei, a redução ou eliminação da indemnização pelo atraso no pagamento das rendas pode ser acordada entre senhorio e arrendatário, “sem prejuízo do direito à resolução do contrato e à cobrança de juros de mora, em caso de incumprimento do acordo”.

Introduzindo alterações ao Código Civil, a lei estabelece que, “constituindo-se o locatário em mora, o locador tem o direito de exigir, além das rendas ou alugueres em atraso, uma indemnização igual a 20 % do que for devido, salvo se o contrato for resolvido com base na falta de pagamento”.

Aprovado em 15 de maio pelo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, e promulgado em 07 de junho pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o diploma “entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação”, ou seja, no sábado.

Produz os seus efeitos relativamente à Lei n.º 13/2019, de 12 de fevereiro, que estabelece medidas destinadas a corrigir situações de desequilíbrio entre arrendatários e senhorios, a reforçar a segurança e a estabilidade do arrendamento urbano e a proteger arrendatários em situação de especial fragilidade.

Esta lei foi aprovada pela Assembleia da República, em 21 de dezembro de 2018, com os votos contra de PSD e CDS-PP, a abstenção do PAN e os votos a favor das restantes bancadas parlamentares.

Em 30 de janeiro, o Presidente da República promulgou a lei que estabelece medidas destinadas a corrigir situações de desequilíbrio entre arrendatários e senhorios, ressalvando que estas alterações legislativas podem provocar “um maior constrangimento no mercado do arrendamento para habitação”.

“As presentes alterações, ao reequilibrarem muito significativamente a favor imediato dos inquilinos as atuais disposições legais sobre arrendamento urbano, podem vir a provocar, como se viu no passado, um maior constrangimento no mercado do arrendamento para habitação, frustrando afinal os interesses de futuros inquilinos, bem como de potenciais senhorios”, avançou Marcelo Rebelo de Sousa, segundo uma nota publicada no site da Presidência da República.

Esta iniciativa legislativa determina que o prazo mínimo dos contratos passa a ser de um ano e, obrigatoriamente, renovável por três anos, e introduz proteções contra o despejo de inquilinos idosos ou deficientes e que residam nas casas “há mais de 15 anos” para contratos anteriores a 1990 e “há mais de 20 anos” para contratos celebrados entre 1990 e 1999.

De acordo com o diploma, vai ser criado o Serviço de Injunção em Matéria de Arrendamento (SIMA) para efetivar os direitos dos arrendatários, nomeadamente o reembolso de despesas suportadas por obras feitas em substituição do senhorio, e mantém-se em funcionamento o Balcão Nacional de Arrendamento (BNA), que tem competência exclusiva para a tramitação do procedimento especial de despejo.

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Centeno “satisfeito” com apoio dos líderes ao acordo no Eurogrupo

  • Lusa
  • 21 Junho 2019

O presidente do Eurogrupo manifestou a sua satisfação quanto ao acordo conseguido no Eurogrupo sobre o instrumento de convergência, mas ainda não há solução para a forma como será financiado.

O presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, mostrou-se esta sexta-feira “muito satisfeito” pelo apoio dado pelos líderes da União Europeia (UE) para prosseguir os trabalhos referentes à proposta de orçamento da zona euro, destacando que esta é uma “importante tarefa”.

“Hoje estou muito satisfeito com apoio da cimeira do euro ao nosso trabalho, que é sempre bom porque pusemos muito esforço nesta importante tarefa”, declarou o também ministro das Finanças português, em Bruxelas.

O responsável falava aos jornalistas após uma cimeira do euro que serviu para analisar os tímidos avanços alcançados pelos ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo) no aprofundamento da União Económica e Monetária, designadamente no desenvolvimento de um instrumento orçamental próprio para a competitividade e convergência na zona euro.

No encontro, que decorreu após o Conselho Europeu e envolveu dirigentes da UE a 27 – com responsáveis da zona euro e outros, num formato alargado – “muitos países sublinharam esta necessidade de completar o instrumento orçamental da zona euro”, referiu Mário Centeno.

Acresce que “concluir a União Bancária é da maior importância para todos os Estados-membros e isso foi reconhecido novamente hoje”, acrescentou o responsável português.

“Temos de nos focar nisso e, por nisso, continuaremos o nosso trabalho no segundo semestre”, realçou.

Na madrugada da passada sexta-feira, os ministros das Finanças europeus chegaram a acordo, no Luxemburgo, sobre as principais linhas de um orçamento para a zona euro, deixando, contudo, em aberto questões fundamentais, tais como a sua dimensão e financiamento.

Falando sobre esse acordo, conseguido na reunião do Eurogrupo de há uma semana, Mário Centeno indicou que o compromisso “foi hoje reforçado” na cimeira do euro.

Num comunicado conjunto com as conclusões da cimeira do euro, os líderes da UE a 27 (sem contar com o Reino Unido) congratulam-se com “os progressos alcançados no Eurogrupo sobre o reforço da União Económica e Monetária”.

Ainda assim, instam o Eurogrupo “a trabalhar em todos os elementos deste pacote abrangente”.

Entre as principais tarefas está, assim, a revisão do Mecanismo Europeu de Estabilidade, com os líderes europeus a esperarem que “o Eurogrupo continue o seu trabalho de modo a permitir um acordo sobre o pacote completo em dezembro de 2019”.

Ao mesmo tempo, pedem que o instrumento orçamental próprio para a competitividade e convergência na zona euro “assegure a autonomia da decisão dos Estados-membros” da moeda única.

“Pedimos ao Eurogrupo que informe rapidamente sobre as soluções adequadas para o financiamento. Estes elementos devem ser acordados como uma questão prioritária, de modo a se poder definir a dimensão do instrumento orçamental no contexto do próximo quadro financeiro plurianual”, adiantam.

Em dezembro de 2018, Mário Centeno recebeu um mandato dos chefes de Estado e de Governo da zona euro para trabalhar numa proposta de uma capacidade orçamental própria para a competitividade e convergência na zona euro.

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Governo aprova orçamento de 420 milhões para FCT até 2024

Avaliação às unidades de I&D iniciada em 2017 ainda decorre. Governo aprovou, através da mesma resolução, a atribuição de 6,2 milhões de euros para o Instituto de Investigação e Inovação em Saúde.

O Governo deu ‘luz verde’ esta sexta-feira ao financiamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) para os próximos anos, aprovando um orçamento global de 420 milhões de euros, para o período de 2020-2024. No primeiro ano, a FCT poderá gastar 63 milhões de euros, verba que nos anos seguintes sobe para 89,25 milhões. O montante indicativo de financiamento existente até agora era de 400 milhões para o período de 2019-2022.

O executivo, reunido em Conselho de Ministros, autorizou “a FCT a realizar a despesa inerente ao financiamento das unidades de Investigação e Desenvolvimento (I&D) no âmbito do Programa Plurianual de Financiamento de Unidades de I&D, até ao montante máximo global de 420 milhões de euros”, refere a resolução publicada em Diário da República.

Além da aprovação do orçamento global, o Governo autorizou igualmente o “financiamento de 400 bolsas de doutoramento” extra por parte da FCT, num esforço financeiro que fica de fora do bolo global de 420 milhões de euros e que servirá para complementar os concursos anuais para investigadores doutorados a abrir pela FCT, apoiar o emprego científico e o desenvolvimento de carreiras científicas e a contratação através de projetos de I&D.

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Na autorização aprovada pelo Governo fica também previsto que este programa de financiamento plurianual da FCT “seja objeto de candidatura ao Portugal 2030, de modo a assegurar o seu financiamento por fundos europeus”.

O Governo aprovou ainda através da mesma resolução a atribuição de 6,2 milhões de euros para o Instituto de Investigação e Inovação em Saúde para o corrente ano, “no âmbito do financiamento plurianual das unidades I&D 2015-2020”.

Avaliação por concluir

Apesar de todas as autorizações agora publicadas, certo é que a avaliação das diferentes unidades de I&D apoiadas pela FCT ainda não foi concluída, apesar de ter sido lançada em novembro de 2017, admite a mesma resolução do Conselho de Ministros, que aponta que esta avaliação está “em fase de conclusão a avaliação externa então iniciada”.

É dos resultados desta avaliação que sairá uma decisão relativamente à alocação de verbas por unidade de investigação. As últimas avaliações foram realizadas em 1996, 2000, 2007 e 2013.

O apoio às unidades de investigação e desenvolvimento visa o estímulo ao desenvolvimento, especialização e diversificação destas instituições e de laboratórios ou centros de interface tecnológicos, procurando promover a criação de emprego qualificado e um maior cruzamento entre a academia e o setor privado.

A distribuição anual do orçamento aprovado para a FCT:

  • 2020: €63 000 000,00
  • 2021: €89 250 000,00
  • 2022: €89 250 000,00
  • 2023: €89 250 000,00
  • 2024: €89 250 000,00
  • Total: €420 000 000,00

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CDS desafia Governo a dar “solução rápida” a urgências de obstetrícia

  • Lusa e ECO
  • 21 Junho 2019

Para o CDS-PP a solução de encerramento rotativo das urgências de obstetrícia “é inaceitável” e exorta o Governo a dar uma resposta rápida definitiva a este problema.

O CDS-PP desafiou esta sexta-feira o Governo a “sair do estado de negação” na área da saúde e encontrar uma “solução rápida” para os problemas de pessoal nas urgências de obstetrícia nos maiores hospitais de Lisboa.

Um dia depois de o jornal Público ter noticiado que as urgências de obstetrícia de quatro dos maiores hospitais de Lisboa vão estar encerradas durante o verão, fechando rotativamente uma de cada vez, devido à falta de especialistas, a vice-presidente da bancada do CDS-PP Ana Rita Bessa diz ter recebido a notícia “com tristeza, mas sem surpresa”.

Em declarações aos jornalistas no parlamento, a deputada democrata-cristã salienta que o CDS-PP já se reuniu por várias vezes com a administração da Maternidade Alfredo da Costa, do Hospital Amadora-Sintra e do Lisboa Central.

“Há muito tempo que nos foi comunicado por estas administrações esta latência de um problema grave no que diz respeito à ginecologia-obstetrícia e anestesiologia. Há muito tempo que se vem alertando que, se não for feito o planeamento devido, a contratação atempada e o preenchimento das vagas, que este era um risco que podia acontecer”, apontou Ana Rita Bessa.

Para a deputada do CDS-PP, a solução de encerramento rotativo das urgências de obstetrícia “é inaceitável” e exorta o Governo a dar uma resposta rápida definitiva a este problema.

“O que pretendemos é que o Governo saia do estado de negação em que se encontra, pare de dizer que contratou 10.800 novos profissionais de saúde – ainda que seja verdade, claramente não responde às necessidades assistenciais de que o país precisa”, defendeu.

Para Ana Rita Bessa, “é preciso encontrar uma solução rapidamente para este problema”.

“Não é possível que, no século XXI num país da Europa, as maternidades da Grande Lisboa se vejam forçadas a encerrar ou a funcionar rotativamente, com as grávidas a terem de ligar para o 112 para o cumprimento de um direito que está constitucionalmente assegurado”, criticou.

Na quinta-feira à noite, o Ministério da Saúde afirmou que “as medidas de gestão de recursos” em estudo pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) “não preveem o encerramento de qualquer maternidade por nenhum período temporal”.

O Ministério da Saúde “assegura” ainda que “as utentes terão garantidas todas as respostas de que necessitam, cabendo à ARSLVT informar com a devida antecedência a população sobre as medidas que venham a ser decididas”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse na quinta-feira esperar que o eventual fecho rotativo de urgências de obstetrícia em Lisboa seja “devidamente esclarecido e explicado“, para “serenar os espíritos das pessoas”.

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Gasóleo aumenta 1 cêntimo com tensão entre EUA e Irão. Gasolina inalterada

Crise no Golfo Pérsico vai passar fatura aos condutores de carros a diesel. O gasóleo deverá registar um agravamento de um cêntimo na próxima semana. Já a gasolina não mexe de preço.

O gasóleo deverá registar um agravamento do preço na próxima semana, na sequência da escalada das tensões entre os EUA e o Irão. O diesel, o combustível mais usado pelas famílias portuguesas, prepara-se para ficar um cêntimo mais caro a partir de segunda-feira, disse fonte do setor ao ECO. Já no preço da gasolina vai manter-se.

Sendo assim, de acordo com as estatísticas da Direção-Geral de Energia, o gasóleo prepara-se para a primeira subida em seis semanas, devendo encarecer para os 1,333 euros por litro a partir da meia-noite da próxima segunda-feira.

Para a gasolina simples 95, não havendo qualquer variação, cada litro continuará a custar cerca de 1,49 euros, de acordo com os mesmos dados oficiais.

A evolução dos preços dos combustíveis reflete o comportamento da cotação do petróleo e dos derivados petrolíferos nos mercados internacionais na última semana e ainda da cotação do euro, tendo em conta que as matérias-primas são geralmente transacionadas em dólares e a apreciação/depreciação da divisa americana torna as exportações para o euro mais caras/baratas.

Por causa do agravamento das tensões entre EUA e Irão, depois do abate de um drone americano por iranianos, o barril de ouro negro está a disparar nos mercados esta semana. O contrato do Brent, negociado em Londres, apresenta esta semana uma valorização de 5,61%, estando a cotar nos 65,52 dólares por barril. Já o barril crude, negociado em Nova Iorque, soma quase 10% desde segunda-feira, cotando-se nos 67,65 dólares.

Por causa daquele incidente no Estreito de Ormuz, Donald Trump, presidente norte-americano, disse no Twitter que o “Irão cometeu um erro muito grande” ao ter abatido o drone militar americano.

Os preços ao consumidor podem diferir de posto de abastecimento para posto de abastecimento.

(Notícia atualizada às 12h35 com indicação de que preço da gasolina não altera)

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Apple recolhe portáteis MacBook Pro antigos por risco de incêndio

A bateria em portáteis MacBook Pro de 15 polegadas vendidos entre 2015 e 2017 pode sobreaquecer e apresentar-se como um risco de incêndio, alertou a Apple.

A Apple alertou esta sexta-feira os utilizadores dos portáteis MacBook Pro antigos que a bateria pode sobreaquecer, afigurando-se um risco de incêndio. Para controlar a situação, a marca irá recolher alguns destes dispositivos nas lojas para substituir as baterias. Uma operação sem custo para os utilizadores.

Os modelos em causa são os de 15 polegadas, vendidos entre setembro de 2015 e fevereiro de 2017, indica a tecnológica em comunicado. Para perceber se o seu computador é um dos visados pode verificar na secção “Sobre este Mac” qual é o modelo – se for “Retina, 15 polegadas, meados de 2015” estará entre aqueles em risco. Depois pode colocar o número de série na página da Apple para ter a certeza.

Quem tiver um dispositivo com estas características deverá dirigir-se a uma loja da Apple, onde vão primeiro identificar se é elegível para o programa de substituição. O portátil será enviado para um centro de reparações da marca. O serviço pode demorar de duas a três semanas.

A marca da maçã pede também aos utilizadores cujos portáteis estão entre os abrangidos pelo problema que parem de o utilizar até o levar a uma das lojas. A Apple não indica quantos dispositivos estarão afetados, mas deixa a ressalva de que é um “número limitado de unidades de gerações mais antigas”.

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Portugal fechou 2018 com a maior almofada financeira na Europa

De acordo com o Eurostat, 11% da dívida portuguesa correspondia à almofada financeira que o Tesouro considera ser uma espécie de "seguro" contra eventuais choques no mercado.

Portugal fechou 2018 com a maior almofada financeira na União Europeia, com 11% da dívida pública portuguesa a ser dedicada a esta espécie de “seguro” para proteger o país de eventuais crises no mercado de dívida, como a crise de 2011.

Os dados revelados esta sexta-feira pelo Eurostat mostram ainda que Portugal tem a terceira maior dívida entre os Estados-membros, correspondendo a 121,5% da riqueza que produz anualmente. Só é ultrapassado neste ranking pela Grécia (181,1% do Produto Interno Bruto) e Itália (132,2% do PIB). Ainda assim, uma boa parte do endividamento do Governo português corresponde a “moeda e depósitos” que estão guardados no cofre para fazer face a eventuais contratempos no mercado, mais concretamente 10,8% da dívida pública.

Trata-se da maior almofada financeira na região. No caso irlandês e britânico as almofadas financeiras correspondiam a 10,5% e 10,4% da dívida, respetivamente, e em Itália era de 8%, colocando-se imediatamente atrás de Portugal neste ranking. O Eurostat diz que “geralmente” as almofadas financeiras são relativamente pequenas na União Europeia, excetuando estes três países.

Maiores almofadas financeiras na Europa

Fonte: Eurostat

Cristina Casalinho, presidente do IGCP, o instituto que faz a gestão da dívida pública, já admitiu que ter uma almofada “confortável” comporta os seus encargos financeiros, mas considera que “vale a pena ter este seguro”. “É como se fosse uma apólice de seguro. Cumpre os custos. É uma proteção eficaz em momentos de crise“, disse em 2017 no Parlamento.

Por outro lado, faz parte das regras com os credores oficiais ter uma almofada financeira robusta para que Portugal possa antecipar os reembolsos oficiais, como já o fez com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Agora, o Governo quer começar a devolver a ajuda financeira prestada pelos credores europeus.

Em termos absolutos, a dívida pública portuguesa ascendia a 252,4 mil milhões de euros em abril. Mas terá dado um trambolhão este mês, dado que Portugal passou um cheque aos mercados no valor de oito mil milhões no passado dia 14 de junho, quando venceu uma linha de obrigações a 10 anos.

Ainda de acordo com o Eurostat, quase 17% da dívida portuguesa eram títulos com maturidade inferior a um ano. Ou seja, é o terceiro país da União Europa com maior proporção de dívida de curto prazo. Apenas Suécia (20,5%) e Hungria (17,9%) superavam Portugal neste capítulo.

(Notícia atualizada às 12h20)

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Juros do crédito da casa sobem há meio ano. Estão em máximos de quase três anos

A taxa de juro implícita no crédito à habitação atingiu 1,08% em maio, registando o sexto mês consecutivo de subidas e o valor mais alto dos últimos 35 meses.

A taxa de juro implícita no crédito à habitação atingiu 1,08% em maio, registando o sexto mês consecutivo de subidas. É um acréscimo de 0,7 pontos base face ao registado no mês anterior e o valor mais alto dos últimos 35 meses. A atualização mensal foi revelada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com aquele organismo, a taxa de juro passou de 1,073% em abril para 1,08% em maio para a globalidade dos contratos, nível que é o mais elevado desde junho de 2016.

Tendência oposta verificou-se no rumo dos juros dos financiamentos mais recentes. Nos contratos de crédito celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro média fixou-se em maio nos 1,394%, abaixo dos 1,411% registados em abril.

Juros implícitos da casa aceleram em maio

Fonte: INE

Em maio, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos aumentou 94 euros face ao mês anterior, fixando-se nos
52.780 euros, o valor mais alto em mais de quatro anos. Seria necessário recuar até março de 2015 para ver um montante mais elevado. No caso dos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida fixou-se em
100.518 euros, menos 373 euros do que em abril.

Já a prestação média vencida manteve-se em 246 euros, para a globalidade dos contratos de crédito à habitação. Nos financiamentos celebrados nos últimos três meses ocorreu uma quebra, com a prestação média a situar-se nos 331 euros em maio, cinco euros abaixo do valor fixado em abril.

(Notícia atualizada às 11h18)

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Fisco aperta a malha a transferências no futebol e alojamento local

  • ECO
  • 21 Junho 2019

Plano de atividades para 2019 da AT prevê os setores que serão alvo de uma inspeção mais apertada, nomeadamente a mediação imobiliária e os negócios no futebol.

A inspeção tributária vai reforçar a fiscalização às atividades de alojamento local e aos negócios de futebol. Além disso, também a mediação imobiliária, restaurantes, hotéis, construções, o comércio a retalho e o transporte de passageiros em veículos ligeiros vão ser vistos à lupa.

Estes setores são os que estão inscritos no Plano Nacional de Atividades da Inspeção Tributária e Aduaneira para 2019, revela o Jornal Económico (acesso pago). Com a inspeção destas áreas, o Fisco prevê obter um valor na ordem dos 1.338 milhões de euros para correção de impostos.

Para executar o plano de inspeções para este ano serão mobilizados mais de dois mil funcionários, que devem estar preparados para sair dos gabinetes. Destes, a maior parte, 1.777 trabalhadores, é do setor tributário, enquanto os restantes 250 vão estar focados na área aduaneira.

Nos planos da Autoridade Tributária está também prevista a realização de atividade no exterior, sendo que 40% das ações inspetivas deverão ser feitas na rua. Este tipo de ações será um fator importante na dissuasão de comportamentos fraudulentos.

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Bolt cria solução para viagens corporativas

  • Ricardo Vieira
  • 21 Junho 2019

Concorrente da Uber criou solução corporativa que permite uma gestão personalizada das viagens dos colaboradores, bem como o pagamento de negócio para negócio.

A Bolt, plataforma de mobilidade que já está presente em Lisboa, Porto, Braga e Algarve, acaba de lançar uma solução para as empresas. Com a Bolt for Business, as empresas portuguesas podem gerir e pagar todas as viagens de negócios.

“Um número crescente de viagens da Bolt é feito com fins corporativos, seja para o trabalho, seja para reuniões com clientes ou para o aeroporto. Visto que a maioria das empresas ainda exige faturas aos seus funcionários para poderem reembolsar o custo da viagem, o Bolt for Business ajuda empresas e colaboradores a pouparem tempo e dinheiro no relatório de despesas individuais e na documentação necessária”, refere Rando Rannus, diretor-geral da Bolt for Business.

Nesta plataforma, e com este serviço, os colaboradores não têm de solicitar fatura a cada viagem, a empresa passa a “ter todas as informações sobre as viagens corporativas da sua equipa armazenadas num único local”. E em vez do colaborador ser reembolsado individualmente a empresa paga diretamente à Bolt. O pagamento é efetuado uma vez por mês, através de “um cartão bancário corporativo ou transferência bancária”, explica o diretor-geral.

No novo portal Bolt for Business, no qual as empresas portuguesas já podem inscrever-se, é possível definir quem pode fazer viagens de negócios através da plataforma e quando podem fazê-las, simplificando a forma de estipular um orçamento e obtendo uma visão clara e global das despesas de transporte da empresa. Os gestores de conta podem ainda determinar e personalizar os gastos e o número de viagens que cada funcionário pode fazer. “Também é possível fazer com que os funcionários refiram qual o objetivo da sua viagem antes de a iniciar”.

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Revista de imprensa internacional

Os bancos centrais querem supervisionar a nova moeda digital do Facebook. A tecnológica Slack estreou-se em bolsa e ficou avaliada em quase 20 mil milhões de dólares.

Ainda não é certo como irá ser regulada a nova moeda do Facebook, mas os principais bancos centrais querem ficar responsáveis pela supervisão. A tecnológica norte-americana Slack estreou-se em bolsa com uma valorização de quase 50% face ao preço de referência, ficando avaliada em perto de 20 mil milhões de dólares. Pelo Reino Unido, a corrida para substituir Theresa May chegou à fase final, sendo disputada entre Boris Johnson e Jeremy Hunt. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Reuters

Bancos centrais querem supervisionar nova moeda do Facebook

Os principais bancos centrais pretendem supervisionar a nova moeda e método de pagamento anunciados pelo Facebook, na semana passada, de modo a garantir que a utilização da Iibra é segura. Deste modo, deverá ser também possível evitar que esta nova moeda seja usada em esquemas de lavagem de dinheiro, garante o governador do Banco da Inglaterra. Mark Carney fez questão ainda de deixar claro que o Facebook não deve esperar um ambiente tão livre de regulação no que diz respeito a esta sua nova aposta como aquele de que beneficiou no universo das redes sociais.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre / conteúdo em inglês).

Financial Times

Slack estreia-se em bolsa. Termina a sessão a valer 19,5 mil milhões de dólares

A plataforma de mensagens profissionais Slack estreou-se em bolsa através de uma colocação direta, uma escolha pouco comum para as empresas mas que foi já a opção do Spotify no ano passado. O preço de referência dos títulos do Slack era de 26 dólares por ação, mas no fecho da sessão o valor era de 38,62 dólares, numa valorização de 48,5%. A tecnológica fica assim avaliada em quase 20 mil milhões de dólares.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Jeremy Hunt e Boris Jonhson na corrida a primeiro-ministro britânico

A última fase da corrida ao cargo deixado vago por Theresa May vai ser marcada por um confronto entre Boris Johnson e Jeremy Hunt, ambos antigos ministros dos Negócios Estrangeiros, mas defensores de estratégias opostas para o futuro do Reino Unido. É que Johnson sempre defendeu a saída do Reino Unido da União Europeia, enquanto que Hunt deu a cara pela campanha pela continuação no bloco comunitário. Hunt e Johnson vão passar agora o mês em campanha junto dos 160 mil militantes do partido conservador e o vencedor da corrida será anunciado no final de julho.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

CNN

Apple, Microsoft e outras tecnológicas pedem para ser excluídas das tarifas sobre produtos chineses

Seis empresas tecnológicas, a Apple, Dell, HP, Intel, Microsoft, Sony e Nintendo, escreveram à administração de Donald Trump a pedir para que os produtos que produzem na China não sejam atingidos pelas tarifas adicionais. Este apelo foi feito em resposta à proposta da Casa Branca de impor tarifas de 25% sobre 300 mil milhões de dólares em bens chineses, que incluem computadores, consolas de jogos e outros produtos tecnológicos. As empresas argumentam que as tarifas iriam aumentar os custos para os consumidores.

Leia a notícia completa na CNN (acesso livre, conteúdo em inglês).

CNBC

Regulador americano proíbe voos sobre espaço aéreo controlado pelo Irão

Numa altura em que as tensões entre os Estados Unidos e o Irão estão em alta, com Trump a cancelar no último momento um ataque militar, a Administração Federal de Aviação norte-americana emitiu uma ordem de emergência a proibir operadores norte-americanos de voar em espaço aéreo controlado pelo Irão. Esta decisão veio no seguimento da suspensão de voos da United Airlines entre Nova Jersey e e a cidade indiana Mumbai, que no caminho sobrevoam espaço iraniano.

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CMS com receitas globais de 1,36 mil milhões de euros em 2018

A CMS cresceu 5% em faturação em 2018, face a 2017, num ano que foi "muito positivo" e com o escritório de Lisboa a "acompanhar esse crescimento", destacou José Luís Arnaut.

Em 2018, a CMS cresceu 5% em faturação face ao ano anterior, com as receitas globais da sociedade de advogados a atingirem os 1,36 mil milhões de euros. O escritório vê refletido neste crescimento “a afirmação do seu projeto internacional nos mais de 40 países onde está presente”, segundo comunicado.

“2018 foi um ano muito positivo para a globalidade dos escritórios da CMS e o escritório de Portugal acompanhou esse crescimento”, destacou José Luís Arnaut, membro do comité executivo da CMS e managing partner do escritório da CMS em Lisboa, citado em comunicado.

Tanto a aposta em setores estratégicos, como a atual conjuntura económica do país estar num caminho positivo, foram dois dos fatores que proporcionaram “um bom ano também para a CMS Rui Pena & Arnaut“, confirmou José Luís Arnaut.

Na ronda de promoções de 2019, a CMS nomeou 49 novos sócios em 23 cidades da Europa, América Latina e Médio Oriente, nas várias áreas de prática. Do conjunto de novos sócios feitos à escala global, 47% são mulheres.

Em 2018, a sociedade de advogados foi número um em vários diretórios de Fusões e Aquisições: no da Bloomberg referente à Europa, Alemanha e Reino Unido, no diretório do Mergermarket nos países da Europa Central e de Leste, DACH (Alemanha, Áustria e Suíça) e Alemanha, e no diretório Thomson Reuters, na Alemanha e no Reino Unido.

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