Casais só podem aceder a renda acessível com rendimentos abaixo de 45 mil euros brutos

O acesso ao Programa de Arrendamento Acessível depende do rendimento dos candidatos, sendo que no caso de um casal este não pode ser superior a 45 mil euros anuais.

O Programa de Arrendamento Acessível, cujas regras de acesso foram publicadas em Diário da República, nesta quinta-feira, não são acessíveis a todos os portugueses. São estipulados limites para os rendimentos dos agregados que se podem habilitar ao novo regime, o que implica que uma só pessoa não possa auferir anualmente um valor superior a 35 mil euros brutos. No caso de um casal este não pode ultrapassar os 45 mil.

De acordo com a tabela publicada numa das portarias divulgadas nesta quinta-feira por cada filho ou pessoa que inclua o agregado, são acrescentados ainda mais cinco mil euros anuais brutos, sendo que um casal com dois filhos poderá no limite ter um rendimento anual ilíquido de 55 mil euros.

Também são definidas as ocupações mínima das habitações. Terá de existir uma pessoa por quarto, o que significa que uma família com dois filhos precisará de um T3, enquanto um candidato individual não poderá aceder, por exemplo, a um T2. “A ocupação mínima dos alojamentos no âmbito do Programa de Arrendamento Acessível é de uma pessoa por quarto, independentemente da modalidade de disponibilização desse mesmo alojamento”, especifica a portaria.

Noutra das três portarias hoje publicadas, as famílias elegíveis para este programa de rendas acessíveis ficam também a saber aqueles que são os limites máximos do valor das rendas a que terão de fazer face. Os preços são definidos com base nas regiões, sendo ainda estipulados valores máximos T0, T1, T2, T3, T4 e T5 com base nos diferentes escalões — acima de T5 é adicionado um valor pré-definido por cada assoalhada.

Um T0 no primeiro escalão poderá custar um máximo de 200 euros, mas o mesmo T0 em Lisboa tem um limite de 600 euros. Já um T2 na capital poderá custar um máximo de 1.150 euros, chegando aos 1.700 no caso de um T5, sendo que por cada assoalhada extra terá de se adicionar um valor de 150 euros.

(Notícia atualizada às 10h13 com mais informação)

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Já são conhecidos os valores máximos para as rendas acessíveis. Veja as tabelas

O Governo publicou em Diário da República os limites aos valores que podem ser cobrados no arrendamento acessível. Valores variam consoante a região e a tipologia do imóvel.

Após a publicação em Diário da República da criação do Programa de Arrendamento Acessível a 23 de maio, surgem agora as regras para o seu funcionamento. Esta quinta-feira, foram publicadas três portarias que estipulam nomeadamente os tetos para os valores das rendas a cobrar pelos senhorios que adiram ao programa. Os preços são definidos com base nas regiões, com Lisboa a apresentar o valor mais elevado.

 

A capital portuguesa fica isolada no sexto escalão, o mais elevado de todos, tal como tinha sido avançado pelo Público. Cascais e Oeiras ficam no quinto escalão, assim como o Porto. Depois surgem mais 12 concelhos no terceiro escalão, entre eles arredores de Lisboa, como Loures, Odivelas, Almada, Amadora e Sintra.

Depois de verificado em que escalão se encontra o imóvel, será preciso ter em conta a tipologia do mesmo para que seja possível determinar aquele que será o valor máximo que pode ser cobrado ao abrigo deste programa que pretende tornar mais acessível a habitação para os portugueses.

Neste quadro, o Governo estipula valores máximos T0, T1, T2, T3, T4 e T5 com base nos diferentes escalões — acima de T5 é adicionado um valor pré-definido por cada assoalhada. Um T0 no primeiro escalão poderá custar um máximo de 200 euros, mas o mesmo T0 em Lisboa tem um limite de 600 euros.

Um T2 na capital poderá custar um máximo de 1.150 euros, chegando aos 1.700 no caso de um T5, sendo que por cada assoalhada extra terá de se adicionar um valor de 150 euros.

Casas no arrendamento acessível têm de cumprir requisitos

Conhecidos os limites os valores das rendas que podem ser cobradas ao abrigo do novo regime, há contudo imóveis que não se podem candidatar. Para poderem ser considerados, os proprietários têm de garantir uma série de condições mínimas em matéria de segurança, salubridade e conforto. Designadamente:

  • Deve existir pelo menos uma sala com iluminação e ventilação natural, seja através de janela ou porta envidraçada em contacto direto com o exterior, seja através de varanda envidraçada ou de compartimento utilizado como quarto ou cozinha que possua janela ou porta envidraçada em contacto direto com o exterior;
  • Apenas pode ser considerado como “quarto”, para efeitos de definição da modalidade, da tipologia e da ocupação mínima do alojamento, um compartimento que possua área útil não inferior a 6 m2 e seja dotado de iluminação e ventilação natural através de janela, porta envidraçada ou varanda envidraçada em contacto direto com o exterior, sem prejuízo do disposto na alínea seguinte;
  • Deve existir, pelo menos, uma instalação sanitária com lavatório e sanita com autoclismo, e pelo menos uma base de duche ou banheira, bem como um espaço com lava-louça e condições para instalação e utilização de um fogão e de um frigorífico;
    Devem existir instalações adequadas e funcionais de eletricidade, de distribuição de água e de drenagem de águas residuais;
  • Não devem existir anomalias aparentes que constituam risco para a segurança, a saúde ou a normal utilização da habitação, nomeadamente nas paredes, pavimentos, tetos, escadas, portas, janelas e nas instalações de água, eletricidade ou gás.

Rendimentos limitados. Casais só com menos de 45 mil euros por ano

São estipulados limites para os rendimentos dos agregados que se podem habilitar ao novo regime, o que implica que uma só pessoa não possa auferir anualmente um valor superior a 35 mil euros brutos. No caso de um casal este não pode ultrapassar os 45 mil.

De acordo com a tabela publicada numa das portarias divulgadas nesta quinta-feira por cada filho ou pessoa que inclua o agregado, são acrescentados ainda mais cinco mil euros anuais brutos, sendo que um casal com dois filhos poderá no limite ter um rendimento anual ilíquido de 55 mil euros.

Também são definidas as ocupações mínima das habitações. Terá de existir uma pessoa por quarto, o que significa que uma família com dois filhos precisará de um T3, enquanto um candidato individual não poderá aceder, por exemplo, a um T2. “A ocupação mínima dos alojamentos no âmbito do Programa de Arrendamento Acessível é de uma pessoa por quarto, independentemente da modalidade de disponibilização desse mesmo alojamento”, especifica a portaria.

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ISCTE-IUL quer ensino superior mais igual entre os géneros

  • Ricardo Vieira
  • 6 Junho 2019

A instituição tem uma equipa reitoral com mais mulheres do que homens e contratou mais investigadoras no último ano. Adotou também medidas de conciliação entre vida pessoal e profissional.

O ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa apresenta esta segunda-feira um conjunto de medidas para promover a igualdade de género no ensino superior. Isto, no âmbito do projeto SAGE (Systemic Action for Gender Equality), financiado pela Comissão Europeia, que reúne um conjunto de sete universidades com o objetivo de implementar planos de intervenção para a igualdade de género nas instituições de ensino superior.

“O dia do SAGE destina-se a divulgar os resultados obtidos em cada país, no que respeita à inclusão de medidas para a igualdade de género no ensino superior. Em Portugal, o ISCTE-IUL lidera esta parceria, tendo também como missão sensibilizar e recolher adesões de outras instituições nacionais à Carta de Princípios para a Igualdade no Ensino Superior elaborada no âmbito do projeto SAGE”, explica Lígia Amâncio, investigadora no Centro de Investigação e Intervenção Social e coordenadora do projeto SAGE pelo ISCTE-IUL.

Em dois anos de trabalho, o ISCTE-IUL apresenta já resultados no âmbito do trabalho pela igualdade de género. “Em 2018, com a eleição da nova Reitora, Maria de Lurdes Rodrigues, a equipa reitoral do ISCTE-IUL passou a ser constituída por uma maioria de mulheres, rompendo com a tradição de equipas reitorais maioritária ou exclusivamente masculinas”, sublinha Lígia Amâncio.

Além da equipa reitoral, composta por quatro mulheres e três homens, a instituição de ensino superior alterou o equilíbrio de género a nível do recrutamento e, em 2018, 61% dos novos contratos de investigação foram assinados por mulheres.
Comprometeu-se, ainda, a implementar uma recolha sistemática de dados sobre o género na instituição, bem como a apresentar estatísticas desagregadas por sexo nos relatórios oficiais.

O ISCTE-IUL, que introduziu a obrigatoriedade da referência à igualdade de género em todos os anúncios de recrutamento, promove também a formação sobre obstáculos estruturais destinada às direções das Escolas e Unidades de Investigação.

Ainda em matéria laboral, e para promover a articulação trabalho-família ao nível da instituição, a universidade formalizou uma política que estabelece um horário de marcação de reuniões entre as 10h e as 16h30. Numa parceria com a Universidade de Lisboa, foi assinado um protocolo o acesso ao jardim-de-infância desta instituição.

A Carta de Princípios para a Igualdade no Ensino Superior, que o ISCTE-IUL quer ver adotada por outras instituições do ensino superior, defende, entre outras medidas, a eliminação das disparidades salariais entre homens e mulheres, melhoria da igualdade de género em todos os níveis das carreiras académicas, promover a diversidade e igualdade de género em oportunidades de pesquisa e financiamento.

O consórcio do projeto SAGE é coordenado pelo Trinity College Dublin – Trinity Center for Gender Equality and Leadership, sendo ainda integrado, além do ISCTE-IUL, pela Queen´s University Belfast, International University of Sarajevo, Kadir Has University (Istambul), Science Po Bordeaux e University of Brescia.

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Nesta rua de Alfama, em 150 casas compradas só uma foi para habitação própria

  • Lusa
  • 6 Junho 2019

No estudo que acompanhou a habitação numa rua de Alfama, a maioria dos alojamentos comprados foi convertida em alojamento turístico e os restantes permaneceram vazios.

Investigadores acompanharam durante dois anos a evolução da habitação numa área de 3,6 hectares à volta de uma rua de Alfama e concluíram que, de 150 apartamentos comprados, apenas um foi destinado à habitação própria.

O estudo, focado na análise à micro-escala da evolução da habitação no centro de Lisboa, incidiu sobre a área à volta da Rua dos Remédios, onde se registam 945 alojamentos clássicos e com uma população que, em 2011, não chegava aos 900 habitantes.

Ana Gago e Agustin Cocola-Gant, investigadores do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa, acompanharam o que aconteceu naquela rua entre 2015 e 2017 e cujas mudanças espelham um processo de gentrificação e transformação do tecido social daquele bairro histórico da capital.

Entre 2015 e 2017, na área de estudo intensivo, “foram comprados 150 apartamentos, mas apenas um para efeitos de habitação própria”, sendo que a maioria foi convertida em alojamento turístico e os restantes “permaneceram vazios, tendo sido objeto de sucessivas vendas”, notam os investigadores no estudo que está integrado no projeto “FINHABIT – Viver em Tempos Financeiros: Habitação e Produção de Espaço no Portugal Democrático”, coordenado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.

Em 2016, 25% das habitações existentes (235 das 945) estavam destinadas ao alojamento turístico, o que representou um aumento de 60% no espaço de apenas um ano, referem os investigadores.

Desses 235 alojamentos turísticos, apenas dois dos apartamentos eram casas partilhadas por residentes, sendo que na pequena área analisada 14 prédios estavam totalmente destinados a alojamento turístico, notam os investigadores.

Segundo o estudo, entre 2015 e 2017, 27 famílias, num total de 36 pessoas, foram forçadas a abandonar as suas casas e, das 27 casas identificadas de onde estes residentes saíram, 18 deram lugar a alojamento local e as restantes “permanecem vazias”.

“Para além disto, foram registados vários casos de desalojamento direto iminente, pelo que tudo indica que estes números irão aumentar num futuro próximo”, alerta o estudo, salientando que este processo de desalojamento – que na maioria dos casos ocorreu por não renovação de contrato de arrendamento ou aumentos incomportáveis de renda – “afeta não só inquilinos com poucos recursos económicos, mas também residentes de classe média que já pagavam rendas altas e estariam dispostos a pagar mais”.

Naquela rua, tornou-se “uma prática corrente” ver “agentes imobiliários e gestores de propriedades a calcorrear as ruas” e a perguntar aos residentes se querem vender os seus imóveis.

No caso de estudo, os investigadores frisam ainda que “não se verificou uma única situação de investimento para arrendamento de longa duração”, sendo que constataram também que há vários investidores que compram prédios, “não para lucrar com as respetivas rendas, mas para os deixar vazios”.

“Tudo indica que o uso de habitação como depósito de capital também está a acontecer em Lisboa, à semelhança do que acontece noutras cidades globais e que é estimulado pela subida dos preços da propriedade”, vincam no estudo integrado no projeto FINHABIT, cujos resultados estão presentes no livro “A Nova Questão da Habitação em Portugal”, que é lançado esta quinta-feira pela Conjuntura Actual Editora, do grupo Almedina.

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Cursos superiores com médias mais altas vão poder aumentar vagas

  • ECO
  • 6 Junho 2019

Grupo de trabalho criado pelo Governo recomenda às instituições de ensino superior que aumentem as vagas em pelo menos 5% nos cursos procurados por candidatos com médias a partir de 17 valores.

Os cursos superiores procurados pelos alunos que terminam o secundário com as notas mais elevadas vão poder aumentar o número de vagas no próximo ano letivo. A norma vai aplicar-se também às universidades e politécnicos de Lisboa e do Porto, e surge no seguimento de uma recomendação por parte de um grupo de trabalho nomeado pelo Governo, avança o Público (acesso condicionado).

O grupo de trabalho foi criado com o objetivo de preparar as novas regras de acesso ao ensino superior e vem recomendar aos responsáveis das instituições de ensino que aumentem as vagas em “pelo menos 5%” nos cursos procurados por “candidatos com classificação média igual ou superior a 17 valores”, adiantou àquele jornal o presidente da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior, João Guerreiro, que lidera a equipa nomeada pelo Governo para rever as normas do ingresso.

A ideia do grupo de trabalho nomeado pelo Governo foi “não desaproveitar a capacidade instalada” em áreas que têm muita procura e um potencial estratégico para o país.

No ano passado, 39 licenciaturas ou mestrados integrados tiveram nota de ingresso superior a 17 valores na 1.ª fase do concurso nacional de acesso.

A aplicação da recomendação significa que cursos como Engenharia Física Tecnológica, Engenharia Aeroespacial e Matemática Aplicada e Computação, do Instituto Superior Técnico (Universidade de Lisboa), Engenharia e Gestão Industrial e Bioengenharia, na Universidade do Porto, ou Multimédia, no Instituto Politécnico do Porto, que tiveram médias elevadas, podem vir a aumentar o número de vagas no próximo ano letivo.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior está a ultimar o despacho de fixação das vagas no ensino superior público para o próximo ano, que será enviado, até ao final da semana, ao Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e ao Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos. O Público explica que os dois organismos reúnem-se na próxima semana para emitir um parecer sobre o documento, que terá que ser publicado até meados deste mês, para permitir às instituições de ensino superior fixar as vagas.

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Arrendamento acessível vai custar até 1.150 euros em Lisboa

  • ECO
  • 6 Junho 2019

As portarias que detalham o programa de rendas acessíveis definem limites gerais e máximos do preço de renda, tendo em conta a tipologia bem como os concelhos onde se localizam.

As três portarias que vão detalhar o funcionamento do programa com que o Governo quer incentivar os proprietários a pedirem rendas 20% abaixo do preço de mercado são publicadas em Diário da República esta quinta-feira. Determinam tetos máximos e novos critérios para rendas médias, nomeadamente um limite superior a mil euros por um T2 na capital.

No caso de Lisboa, o preço máximo de renda a cobrar pelos senhorios por um T2 é de 1.150 euros. Desta forma, um T2 em Campo de Ourique passaria de 1.228 euros, no mercado livre, para 982 euros de renda no programa. No Porto a renda máxima são 1.000 euros, enquanto em Almada, o limite máximo de renda por um apartamento com dois quartos é fixado nos 775 euros, avança o Público (acesso condicionado).

Os limites gerais de preço de renda são determinados numa das portarias consoante a tipologia, bem como por concelho, definindo um valor máximo para cada município. O país foi dividido em seis escalões, numa metodologia desenvolvida com o apoio da Associação de Avaliadores do Imobiliário e da Universidade de Aveiro, sendo que o sexto é ocupado apenas por Lisboa, onde se praticam as rendas mais altas.

Cascais, Oeiras e Porto recaem no quinto escalão. De seguida, no quarto, encontram-se 12 municípios – Albufeira, Almada, Amadora, Castro Marim, Funchal, Lagos, Loulé, Loures, Matosinhos, Odivelas, Sintra e Tavira. Os restantes municípios, que terão rendas menores, estão divididos pelos três escalões mais baixos.

A mediana de preços será definida depois de ser fixado o teto máximo de renda, pelo Instituto Nacional de Estatística. “A mediana do INE é, per si, um valor normalizado”, diz a secretária de Estado da Habitação, Ana Pinho, à publicação, exemplificando que é possível ter no mesmo edifício dois T2 em estados diferentes.

O Programa de Arrendamento Acessível (PAA), que entra em vigor a 1 de julho, confere vantagens como a isenção total de IRS ou de IRC sobre as rendas cobradas. Qualquer pessoa pode registar na respetiva plataforma eletrónica a sua candidatura a alojamento e, da mesma forma, qualquer um pode disponibilizar alojamentos para arrendamento no âmbito do PAA, mas existem alguns requisitos.

“Têm de estar num estado de conservação razoável, ter segurança e salubridade para as pessoas – não vamos subsidiar arrendamentos em casas que não tem as condições mínimas de habitabilidade” apontou a secretária de Estado da Habitação à publicação.

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Energia anima bolsa de Lisboa. Europa à espera do BCE

Lisboa está em alta. Avança à boleia dos títulos do setor energético, acompanhando os ganhos tímidos das restantes praças europeias em dia de reunião do BCE.

Lisboa está em alta. A praça nacional segue a tendência das restantes bolsas europeias, num dia de ganhos tímidos no Velho Continente com os investidores a aguardarem pelo resultado da reunião do Banco Central Europeu (BCE). Os títulos do setor energético puxam pelo PSI-20.

O índice de referência português avança 0,19% para 5.092 pontos, enquanto no resto das praças europeias as valorizações são bastante mais ligeiras. O Stoxx 600 soma 0,06%, enquanto a bolsa espanhola ganha 0,1%. Em Itália, o FTSE MIB está a negociar abaixo da “linha de água”.

Os investidores aguardam a reunião do BCE. Mario Draghi deverá manter a taxa de juro de referência inalterada, mas vai dar detalhes sobre o novo programa de financiamento à banca. Mais importante serão as indicações que poderá dar sobre as perspetivas do banco central para o rumo da economia do euro.

Em Lisboa são os títulos do setor energético que suportam o índice. A Galp Energia soma 0,71% para 13,475 euros, enquanto a EDP segue a ganhar 0,81% para os 3,37 euros. A EDP Renováveis ganha 0,33%.

A liderar as subidas estão a Semapa, Corticeira Amorim e a Nos, com as duas primeiras a valorizarem mais de 2%, enquanto a Navigator, controlada pela Semapa, lidera as quedas. Recua 0,88% para cotar nos 3,158 euros.

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Hoje nas notícias: TAP, rendas acessíveis e universidades

  • ECO
  • 6 Junho 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

As portarias que estipulam as regras para as rendas acessíveis são publicadas esta quinta-feira e veem criar tetos para os valores a cobrar pelos senhorios. Na TAP a atribuição de prémios a quadros em ano de prejuízos levou a pedido de reunião urgente pior parte dos administradores públicos da companhia área. Já a GNR tem cem carros novos parados há um mês, enquanto nas universidades os cursos com notas mais altas vão poder criar mais vagas e o Estado deu ainda autorização para a Universidade de Lisboa poder vender mais quatro imóveis.

Rendas acessíveis: Arrendamento de um T2 em Lisboa vai até 1.150 euros

Esta quinta-feira são publicadas em Diário da República as três portarias que vão detalhar o funcionamento do programa com que o Governo quer incentivar os proprietários a pedirem rendas 20% abaixo do preço de mercado. Há tetos máximos e novos critérios para rendas médias. No caso de Lisboa, o preço máximo de renda a cobrar pelos senhorios por um T2 é de 1.150 euros, enquanto no Porto a renda máxima são 1.000 euros. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

TAP: Administrador recebeu prémio de 100 mil euros apesar de prejuízos

A TAP, que está a fazer uma emissão de obrigações junto de pequenos investidores, teve prejuízos no ano passado. Perdeu 118 milhões de euros, mas decidiu premir alguns trabalhadores, entre eles dois quadros de topo, um deles ex-PT. A decisão gerou incómodo nos administradores do Estado que pediram uma reunião urgente com a comissão executiva. Abílio Martins, antigo braço-direito de Zeinal Bava, e administrador da Cateringpor, empresa de catering do grupo TAP, é um desses casos. Recebeu um prémio de mais de 100 mil euros. Leia a notícia completa no Jornal i (acesso pago).

Governo deixa Universidade de Lisboa vender mais quatro imóveis

A Universidade de Lisboa deverá poder vender mais quatro imóveis, para além do Palácio Centeno, sem ter de entregar o produto da venda ao Estado e ficando isenta de taxas e emolumentos. Em contrapartida, tem de aplicar o dinheiro em investimento. A exceção consta de uma versão preliminar do decreto-lei de Execução Orçamental. Em causa está o Edifício Zoologia, na Rua da Junqueira e Escadinhas de Santo Amaro, em Alcântara. Está também 50% de outro prédio na Rua Alexandre Herculano e duas frações de dois outros prédios, um em Odivelas, outro no Lumiar. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Cem carros novos da GNR parados há um mês

A GNR recebeu cem carros novos que estarão estacionados há um mês num parque do quartel em Queluz onde estão parados um total de 226 viaturas. Contudo, o Governo diz que metade dos veículos só terão chegado esta semana. Enquanto o ministério da Administração Interna alega razões técnicas para a não utilização dos carros que estão estacionados, a associação de sargentos daquela guarda fala em cálculo eleitoralista. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Cursos superiores com médias mais altas vão poder criar mais vagas

Os cursos superiores procurados pelos alunos que terminam o secundário com as notas mais elevadas vão poder aumentar o número de vagas no próximo ano letivo, avança o Público. Esta norma vai aplicar-se também às universidades e politécnicos de Lisboa e do Porto. A medida foi recomendada por um grupo de trabalho nomeado pelo Governo para preparar as novas regras de acesso ao superior. O documento vai ser enviado aos responsáveis das instituições nos próximos dias. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

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Portugal perde 1,1 mil milhões de euros por ano devido à contrafação e pirataria

  • Lusa
  • 6 Junho 2019

O valor total das perdas de vendas em Portugal, devido à contrafação e pirataria, "equivale a 111 euros por cidadão português por ano”, indica um estudo.

Portugal perde cerca de 1,1 mil milhões de euros por ano devido à contrafação e pirataria, ou seja, 9,5% das vendas totais em 11 setores “fundamentais” analisados pelo Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO).

Num relatório que analisa a violação dos direitos da propriedade intelectual, que a entidade irá divulgar esta quinta-feira, conclui-se que “o valor total das perdas de vendas em Portugal equivale a 111 euros por cidadão português por ano”.

Em causa estão infrações nos setores de produtos cosméticos e produtos de cuidados pessoais, vestuário, calçado e acessórios, artigos de desporto, brinquedos e jogos, artigos de joalharia e relojoaria, malas de mão e de viagem, indústria discográfica, bebidas espirituosas e vinhos, produtos farmacêuticos, pesticidas e ‘smartphones’.

Segundo o mesmo comunicado, “em Portugal, as perdas de vendas no setor do vestuário, calçado e acessórios devido à contrafação rondarão os 635 milhões de euros por ano, ou seja, cerca de 14% das vendas”.

No que diz respeito ao setor dos produtos cosméticos e produtos de cuidados pessoais as perdas no mercado nacional ascendem a “145 milhões de euros, o equivalente a 15,1% de todas as vendas no setor”, lê-se no mesmo documento.

De acordo com a EUIPO, na União Europeia (EU) as perdas devido à contrafação e pirataria ascendem a 60 mil milhões de euros por ano. “As perdas equivalem a 7,4% de todas as vendas a nível da UE nos setores estudados”, segundo o comunicado.

A EUIPO calcula ainda que, como os “fabricantes legítimos produzem menos do que o que produziriam se não existisse contrafação, empregando, consequentemente, menos trabalhadores, a análise aponta para uma perda direta de até 468.000 postos de trabalho nestes setores em toda a UE”. Em Portugal, este impacto está avaliado em mais de 22 mil empregos.

O relatório analisa também o impacto da contrafação e pirataria no setor do vestuário, calçado e acessórios em toda a UE, concluindo que perdeu anualmente, perto de 28,4 mil milhões de euros em vendas, ou seja 9,7% do total. No setor dos produtos cosméticos e produtos de cuidados pessoais as perdas na UE estão estimadas em 7,0 mil milhões de euros por ano, 10,6% do total de vendas nesta área.

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Há debate quinzenal. BE ataca Governo com transportes públicos

  • Lusa
  • 6 Junho 2019

Além dos transportes públicos, Bloco de Esquerda vão também pôr em cima da mesa as políticas da saúde e sociais no debate quinzenal com o primeiro-ministro.

O BE leva hoje ao debate quinzenal com o primeiro-ministro, no parlamento, a degradação dos transportes públicos, numa altura em que os partidos exigem maior oferta de serviços, mas o ministro da tutela nega o “caos” no setor.

“Não é por dizer que há o caos que há o caos. Não há caos coisíssima nenhuma”, frisou, na quarta-feira, no plenário da Assembleia da República, o ministro do Ambiente e Transição Energética, José Matos Fernandes, depois de o deputado único do PAN, André Silva, ter descrito “um quadro de pleno caos” no Metropolitano de Lisboa.

Também na quarta-feira, a Comissão Europeia recomendou a Portugal um aumento dos investimentos nas áreas dos transportes e da inovação, nomeadamente para resolver as “insuficientes ligações marítimas e ferroviárias” e as “disparidades regionais”.

Os bloquistas, que serão os primeiros a intervir no debate quinzenal com o primeiro-ministro, vão também pôr em cima da mesa as políticas da saúde e sociais, quando se debate uma nova Lei de Bases da Saúde, que está a ser votada em sede de grupo de trabalho na Assembleia da República, tendo a votação de artigos polémicos, como as parcerias público-privadas (PPP), sido adiada para 11 de junho.

O PS quer que a nova lei expresse que a gestão dos estabelecimentos de saúde é pública, “podendo ser supletiva e temporariamente assegurada por contrato com entidades privadas ou do setor social”, uma solução que os partidos à esquerda rejeitam, não querendo a referência a entidades privadas na gestão da saúde.

Para o debate quinzenal com o primeiro-ministro, o PS irá ainda levar à discussão “questões económicas e sociais”, enquanto o PAN indicou que irá falar sobre “direitos das crianças”.

O PEV indicou como temas “questões ambientais, sociais e económicas”.

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Prémios na TAP levam a reunião de emergência com a gestão. Ex-PT recebeu mais de 100 mil euros

  • ECO
  • 6 Junho 2019

Foram distribuídos mais de 1,1 milhões de euros por 180 trabalhadores da companhia aérea após um ano de prejuízos de 118 milhões.

A TAP, que está a fazer uma emissão de obrigações junto de pequenos investidores, teve prejuízos no ano passado. Perdeu 118 milhões de euros, mas decidiu premir alguns trabalhadores, entre eles dois quadros de topo, um deles ex-PT. A decisão gerou incómodo nos administradores do Estado que pediram uma reunião urgente com a comissão executiva.

A gestão da companhia aérea propôs que fossem pagos 1,171 milhões de euros em bónus a 180 trabalhadores. Há prémios de 110 mil euros, havendo depois outro de 88 mil, um de 49 e outro de 42 mil. Os restantes valores são todos iguais ou inferiores a 30 mil euros.

Entre as quase duas centenas de funcionarem há dois quadros de topo. De acordo com o i (link indisponível), um desses quadros é Abílio Martins, ex-Portugal Telecom no tempo de Zeinal Bava, que recebeu um dos prémios de 110 mil euros. Já a esposa de Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, recebeu um cheque de 17 mil.

A distribuição de prémios gerou “bastante incómodo” entre os administradores nomeados pelo Estado que detém 50% do capital da empresa tendo em conta o mau desempenho financeiro da TAP no ano passado.

Segundo o Jornal de Negócios (acesso pago), esse incómodo levou-os a convocar uma reunião extraordinária para analisar a decisão da comissão executiva, liderada por Antonoaldo Neves.

A reunião extraordinária do conselho de administração da empresa para discutir a decisão de distribuir estes prémios acontece esta quinta-feira.

Contactada pela Lusa, a TAP disse que não comenta “as suas políticas de mérito”.

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5 coisas que vão marcar o dia

No dia em que o primeiro-ministro vai ao Parlamento para mais um debate quinzenal, Norberto Rosa vai ser ouvido pelos deputados na comissão de inquérito à CGG. BCE pode voltar a descer taxas.

Esta quinta-feira é dia de debate quinzenal na Assembleia da República e um dos temas que deverá marcar o plenário é a crise nos transportes. A propósito, o INE divulga esta manhã os dados da atividade dos transporte relativos ao primeiro trimestre. E de volta ao Parlamento, Norberto Rosa vai ser ouvido pelo deputados da comissão de inquérito ao banco público. O FMI vai revelar as suas previsões e análise à economia dos Estados, em dia de reunião de política monetária do BCE.

Quinta-feira é dia de debate quinzenal

O primeiro-ministro vai, esta quinta-feira, à Assembleia da República para mais um debate quinzenal. O plenário será aberto pelo Bloco de Esquerda, que escolheu para tema os transportes, a saúde e as políticas sociais. Seguem-se as intervenções do PSD, PS, CDS-PP, PCP, PEV e PAN. Um dos temas mais quentes do dia deverá ser a crise nos transportes públicos, tendo António Costa já admitido que este será um dos temas fortes do programa eleitoral socialista e Pedro Nuno Santos pedido desculpa pelo serviço com falhas. No entanto, o ministro do Ambiente nega que exista “caos” nos transportes públicos. Este debate quinzenal acontece uma semana depois da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) ter levado a cabo com a GNR uma operação stop para cobrar dívidas fiscais, que acabou por ser cancelada pelo Governo, mas colheu duras críticas. O debate deverá também ficar marcado pelo resultado das Eleições Europeias (das quais o PS saiu fortalecido e a direita mais fraca) e pelo polémico “desaparecimento” de 170 obras de arte do Estado.

Norberto Rosa na Comissão à CGD

Norberto Rosa vai, esta quinta-feira, à II Comissão Parlamentar de Inquérito à Recapitalização da Caixa Geral de Depósitos e à Gestão do Banco. Rosa foi administrador do banco público entre 2004-2013, estando por isso abrangido pela auditoria da EY ao banco público que deu origem a esta comissão de inquérito. Recorde-se que Norberto Rosa estava na lista de Miguel Maya para liderar o BCP, mas ficou pelo caminho sem ter recebido luz verde por parte dos reguladores. Foi, antes, integrar a equipa diretiva da Associação Portuguesa de Bancos, presidida há vários anos por Faria de Oliveira, que liderou a equipa da CGD que integrava Norberto Rosa.

Reunião de política monetária do BCE

Esta quinta-feira fica também marcada pela reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). No encontro desta manhã, o banco liderado por Mario Draghi deverá detalhar a nova série de empréstimos de prazo alargado para bancos, que vai lançar em setembro para “preservar as condições favoráveis de crédito”. Isto numa altura em que persistem as incertezas sobre o crescimento e a inflação e que poderão forçar o governador a optar por um novo corte da taxa diretora.

INE divulgado dados sobre transportes

O Instituto Nacional de Estatística divulga, esta quinta-feira, os dados da atividade dos transportes, relativos aos primeiros três meses do ano. No último trimestre de 2018, o movimento de passageiros nos aeroportos nacionais cresceu 6,2%, atingindo 12,6 milhões. Também no modo ferroviário foi registada uma subida: nos comboios, o movimento de passageiros cresceu 5% e no metropolitano subiu 5,1%. De notar que estes primeiros três meses de 2019 ainda não vão refletir os efeitos do passe único, que impulsionou a procura de tal modo que até já há operadores a tirar bancos das carruagens, uma vez que tal oferta só arrancou em abril.

FMI faz revisão anual sobre a economia norte-americana

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revela esta quinta-feira as conclusões preliminares de sua revisão anual da economia dos EUA – a chamada Consulta do Artigo IV. Numa conferência de imprensa que terá lugar na sede do Fundo, a diretora-geral, Christine Lagarde, vai apresentar a visão do FMI sobre as perspetivas económicas do país, bem como sobre as prioridades da política económica. No Artigo IV vai ser possível avaliar os impactos da guerra comercial que os Estados Unidos têm levado a cabo com a China e com o México. O Banco Mundial, outra das instituições de Bretton Woods, reviu em baixa a previsão de crescimento das principais regiões do mundo, mas manteve a previsão para os Estados Unidos, de uma expansão de 2,5% em 2019.

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