Não consegue ir às urnas a 26 de maio? Já se pode inscrever para votar antecipadamente nas Europeias

O voto antecipado foi alargado para todos os eleitores recenseados em solo nacional. Quem escolher esta opção tem de ir às urnas a 19 de maio, num dos 22 locais disponíveis.

Não vai conseguir marcar presença nas eleições europeias no dia 26 de maio? A partir desta quinta-feira pode inscrever-se para votar antecipadamente, numa mesa à sua escolha. Esta é uma hipótese que está aberta, pela primeira vez, a todos os eleitores recenseados no território nacional.

Até dia 16 de maio pode fazer o requerimento, no site ou por via postal. Quem o fizer, depois tem de se deslocar às urnas no dia 19 de maio, uma semana antes das eleições. Estão disponíveis 22 locais para exercer este direito, um em cada sede de distrito e em cada uma das ilhas das Regiões Autónomas.

O voto antecipado foi também disponibilizado para os doentes internados e para os reclusos, que tinham de fazer o requerimento até 6 de maio. Também os eleitores recenseados, que estão deslocados no estrangeiro e não podem marcar presença nas urnas portuguesas, podem registar-se para votar nas representações diplomáticas, consulares ou nas delegações externas das instituições públicas portuguesas.

As eleições para o Parlamento Europeu são habitualmente marcadas por um alto nível de abstenção em Portugal. Na última ida às urnas para as eleições europeias, em 2014, em Portugal a taxa de participação foi de 33,67%. Este valor situou-se abaixo da média europeia, de 42,54%.

Neste ano, só 17% dos portugueses dizem que é “extremamente provável” irem às urnas, de acordo com o Eurobarómetro publicado pelo Parlamento Europeu. Esta é a terceira percentagem mais baixa na União Europeia. Dos restantes entrevistados, 19% respondeu que é muito provável votarem nestas eleições, 15% moderadamente provável e 47% pouco provável.

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ADSE ainda não apresentou tabelas de preços. Prazo apontado era 15 de abril

A ADSE está ainda a elaborar as novas tabelas de preços para as convenções, que deverão acabar com as regularizações. O Conselho Diretivo tinha apontado para 15 de abril para apresentar as tabelas.

Três semanas depois do prazo que estava definido para a apresentação de novas tabelas de preços, de 15 de abril, a ADSE continua sem avançar com os valores. O atraso justifica-se com a dificuldade em recolher informação, e o conselho diretivo garante que a divulgação das tabelas estará para breve.

Para João Proença, que lidera o conselho geral e de supervisão (CGD) da ADSE, o limite de meados de abril para apresentar as tabelas “já era tarde e a más horas”. O CGS não recebeu qualquer indicação de uma nova data para apresentação das tabelas e a última informação de que dispõem é que “seria em breve”.

Ainda em abril, Eugénio Rosa, vogal do conselho diretivo, explicava ao ECO que o atraso se devia ao “trabalho, que é demorado”. A ADSE falou com vários médicos e instituições para conseguir recolher informação. As novas tabelas deverão ter preços fechados, ao invés daqueles variáveis que deram origem às regularizações de faturas com os prestadores. Mas apesar das várias tentativas de contacto não foi possível chegar novamente à fala com o responsável.

Do lado dos prestadores, a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) confirma ao ECO que ainda não viram nenhuma proposta, “apesar de já terem sido ultrapassados todos os prazos que aquele subsistema de saúde tinha anunciado”. “A ADSE não deu qualquer justificação para o incumprimento nem deu qualquer informação sobre quando estará em condições de apresentar a nova tabela”, acrescenta ainda a APHP.

A associação “vê com muita preocupação que as negociações não tenham avançado, passados dois meses e meio depois das declarações públicas da ADSE”. Entre os requisitos dos prestadores está que a nova convenção com o subsistema de saúde “tenha regras uniformes quanto à classificação dos diferentes atos médicos praticados, e que considere a complexidade dos procedimentos”.

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CEO veem a falta de mão de obra como a maior ameaça aos negócios em Portugal

70 empresários e gestores portugueses ouvidos pela PwC identificam as maiores ameaças à atividade das empresas. Além da falta de mão de obra, os gestores estão preocupados com os ciberataques.

A captação e retenção de talento é a principal preocupação dos empresários e gestores portugueses em relação aos negócios que gerem. A falta de competências essenciais afeta o processo de inovação, tende a aumentar os custos com o pessoal e pode pôr em causa a qualidade ou experiência do cliente, segundo concluiu o CEO Survey 2019 da consultora PwC.

“Verifica-se que, no que concerne às potenciais ameaças relativas ao crescimento do negócio, tanto os CEO portugueses como os globais indicam as mesmas três principais preocupações: em primeiro lugar a disponibilidade de competências essenciais, seguida das ciberameaças e das alterações tecnológicas”, aponta o relatório que será apresentado esta quinta-feira, com a presença de Pedro Castro e Almeida, Isabel Vaz, Domingos Soares de Oliveira e Luís Marques Mendes.

Dois terços dos CEO em Portugal apontaram para a disponibilidade de competências essenciais como a principal ameaça aos negócios. Entre os CEO que disseram estar “extremamente preocupados” com a situação, mais de metade apontou para a impossibilidade de inovar, enquanto 48% afirmou que os custos com o pessoal estão a aumentar mais do que era esperado.

A PwC sublinha ainda que a questão da inovação não se prende unicamente com a disponibilidade de competências e toda a conjuntura do país (económica, política e social) tem impacto na capacidade coletiva de inovar. “Portugal ainda tem um longo caminho a percorrer, quando comparado com outros países europeus. Fatores como a adoção de ideias disruptivas pelas empresas, o investimento insuficiente em investigação e desenvolvimento (ainda inferior aos valores anteriores a 2008), ou mesmo as atitudes face ao risco empresarial, mantêm Portugal na cauda da Europa”, concluiu a PwC no relatório que resulta de inquéritos a 1.378 CEO em mais de 90 países, dos quais 70 portugueses.

Talento substituiu a tecnologia no topo das ameaças

Fonte: PwC CEO Survey 2019

Portugueses entre os mais pessimistas sobre a inteligência artificial

Apesar de ter caído de primeiro para terceiro lugar, as alterações tecnológicas continuam a ser uma ameaça à atividade empresarial, na perspetiva dos CEO portugueses. “As tecnologias, como a inteligência artificial (IA), automação ou machine learning estão a redefinir o mercado laboral. As empresas terão de reestruturar os seus modelos de negócios, para se manterem competitivas, e esta tendência vai exigir uma maior capacidade de adaptação e transformação da força de trabalho”, afirmou a partner da PwC, Bethy Larsen, no relatório.

A maioria dos CEO (85%) inquiridos considera que a IA terá um grande impacto nas organizações e na sociedade, sendo que consideram “crucial” colmatar problemas de lacunas de informação e de talentos para explorar esta tecnologia.

Face ao debate sobre a eventual substituição de mão-de-obra humana por robôs nas empresas, a PwC cita um estudo recente da Gartner que concluiu que, a longo prazo, a inteligência artificial irá criar mais empregos do que aqueles que irá destruir. Estima-se a criação de 2,3 milhões de postos de trabalho, a partir de 2020, acima dos 1,8 milhões que deverão ser substituídos. Os empresários portugueses não estão, no entanto, convencidos.

Ao contrário da tendência da Europa Ocidental, a maioria dos CEO portugueses (56%) acredita que a IA irá substituir mais empregos do que aqueles que irá criar. Positiva ou negativamente, a maior parte dos empresários espera que esta tecnologia tenha um impacto superior ao da revolução da internet.

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Espanha é o país de eleição dos CEO portugueses para expandir, mas Angola e China estão mais atrativos

Gestores mostram menos interesse pela internacionalização para quase todos os países, incluindo EUA, Brasil ou Reino Unido. Apenas um terço planeia entrar num novo mercado nos próximos 12 meses.

Espanha é o país preferido dos empresários portugueses para expandir os negócios. O país manteve a primeira posição nas perspetivas de crescimento internacional, no CEO Survey 2019 da PwC, mas houve mudanças nos restantes lugares. Enquanto os EUA e o Reino Unido parecem menos atrativos aos líderes empresariais portugueses, os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) ganharam renovado destaque.

“No caso de Portugal, quando questionados sobre quais os três mercados mais atrativos para investir fora do seu território, os CEO continuam a eleger Espanha como o principal mercado para crescimento”, refere o relatório da consultora, a que o ECO teve acesso, e que será apresentado esta quinta-feira com a presença de Pedro Castro e Almeida, Isabel Vaz, Domingos Soares de Oliveira e Luís Marques Mendes.

Apesar de manter a liderança, Espanha parece menos atrativa já que foi identificada por apenas 37% dos gestores, face a 46% em 2018. Os CEO mostraram, aliás, menor interesse pela internacionalização para quase todos os países — incluindo EUA, França, Brasil, Alemanha e Reino Unido. No caso do último, a consultora explica que “continua a sofrer as consequências da incerteza relativamente ao Brexit, afastou significativamente as perspetivas de investimento das empresas portuguesas”.

Em sentido contrário, 21% dos CEO consideram a hipótese de crescer em Angola (contra 14% no ano passado), 13% na China (face aos anteriores 6%) e 7% em Moçambique (contra 3%). “Os países africanos como Angola e Moçambique voltaram a captar a atenção dos CEO nacionais, tendo apresentado uma percentagem bastante superior à da última edição do estudo. Curiosamente, na edição deste ano as respostas de ‘não sabe’ e ‘nenhum outro território’ parecem ilustrar um sentimento de maior incerteza”, aponta a consultora.

A atual incerteza nas políticas e trocas comerciais é vista como uma restrição aos planos de expansão dos CEO, sendo que o crescimento orgânico e a eficiência operacional são as principais iniciativas dos empresários portugueses para impulsionarem o crescimento das receitas.

Questionados sobre planos para os próximos 12 meses, 77,1% falaram de crescimento orgânico, 67,1% de melhoria da eficiência operacional e 57,1% do lançamento de novos produtos. A entrada num novo mercado está nos planos de apenas 32,9% dos inquiridos.

EUA, Brasil e Reino Unido estão menos atrativos para os gestores

Fonte: PwC CEO Survey 2019

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5 coisas que vão marcar o dia

Dia de resultados do BCP e Navigator. A comissão de inquérito à Caixa ouve um dos promotores de Vale do Lobo. O Conselho de Finanças Públicas analisa Programa de Estabilidade.

BCP e Navigator apresentam resultados trimestrais. A comissão de inquérito à Caixa começa a ouvir os grandes devedores do banco, inquirindo um dos promotores de Vale do Lobo. No cenário macroeconómico, o Conselho de Finanças Públicas divulga a sua Análise do Programa de Estabilidade 2019-2023. E é apresentado em Lisboa o World Energy Outlook.

BCP anuncia resultados do primeiro trimestre

Prossegue a temporada de resultados no PSI-20 e na banca. Desta vez é o BCP a apresentar contas relativas ao arranque do ano. Miguel Maya deverá revelar um lucro de acima dos 100 milhões de euros, apontam os analistas. Esta quarta-feira, o banco polaco do BCP deu o mote: mostrou uma subida de 3% do resultado líquido para 37,3 milhões.

Navigator também mostra contas

Para o dia de hoje também está agendada a apresentação dos resultados da Navigator. A papeleira terá registado um lucro de 51 milhões de euros entre janeiro e março.

Comissão de inquérito à Caixa ouve promotor de Vale do Lobo

A II comissão parlamentar de inquérito à recapitalização da Caixa e aos atos de gestão ouve esta tarde, a partir das 17h00, Diogo Gaspar Ferreira, um dos promotores do empreendimento de luxo de Vale do Lobo que gerou perdas por imparidade de crédito no valor de 75 milhões de euros. Os deputados começam agora a ouvir os grandes devedores do banco público.

Conselho de Finanças Públicas analisa Programa de Estabilidade

O Conselho de Finanças Públicas validou as projeções económicas das Finanças até 2020, mas deixou dúvidas sobre o que poderá acontecer depois disso. Agora, a entidade liderada por Nazaré Costa Cabral publica a Análise do Programa de Estabilidade 2019-2023, uma reflexão mais profunda em relação à estratégia e objetivos do Governo para os próximos anos.

World Energy Outlook apresentado em Lisboa

O evento vai contar com a presença do ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes. A Agência Internacional de Energia apresenta em Lisboa o World Energy Outlook 2018. O relatório será apresentado pelo diretor executivo daquele organismo, Faith Birol. Na sessão também intervém o secretário de Estado da Energia, João Galamba.

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ANTRAM diz-se “empenhada” em “construir solução de consenso” em clima de paz

Associação de empresas reage a pré-aviso de greve dizendo que apenas procurou comunicar aos associados pontos relevantes da proposta dos motoristas. Nada refere sobre valores em negociação.

A Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) reagiu ao pré-aviso de greve do Sindicato Nacional de Motoristas de Mercadorias Perigosas (SNMMP) manifestando-se “totalmente empenhada” em encontrar uma solução de consenso e também na manutenção de um “bom clima negocial”.

Em comunicado divulgado já ao final da noite de quarta-feira, a ANTRAM esclareceu que na nota onde divulgou que os motoristas tinham recuado nas pretensões de um salário base de 1.200 euros apenas pretendia “comunicar aos seus associados pontos relevantes da proposta apresentada pelo SNMMP para evitar um escalar de dúvidas e consequente agitação nas empresas”.

O intuito da associação com aquela comunicação, sublinham, não foi o “de obstaculizar ou prejudicar as negociações que estão a decorrer com este sindicato num clima de boa-fé negocial”. Na nota citada, a ANTRAM aponta que após a sua “rejeição expressa” da reivindicação dos motoristas (salário base de 1.200 euros brutos), o SNMMP terá apresentado “uma clara mudança de postura”, avançando com “uma nova contraproposta negocial”, que assentaria “num salário base de 700,00€ com efeitos a partir do dia 1 de janeiro de 2020″.

Ora, e em reação a esta nota, o SNMMP reagiu duramente, avançando de imediato com um pré-aviso de greve para 23 de maio. Em causa “as falsidades” referidas pela ANTRAM. Segundo explicou Pardal Henriques ao ECO, o pré-acordo a que o sindicato e a ANTRAM chegaram não era o de um salário base de 700 euros, antes um aumento gradual até aos 1.200 euros, com um valor de partida de 1.010 euros já em janeiro de 2020.

Também reação à nota da ANTRAM, outro sindicato de motoristas, o Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias (SIMM), veio manifestar a sua total disponibilidade para lutar lado a lado com o SNMMP na paralisação anunciada para 23 de maio. Face a estas duas reações, a ANTRAM acabou por libertar novo comunicado já ao final da noite onde, todavia, não faz qualquer menção a valores negociados, nem esclarece a diferença entre os “seus” 700 euros e os 1.010 euros referidos pelo sindicato.

“Tendo em vista o normal decurso das negociações, a ANTRAM apenas voltará a comunicar sobre a proposta que lhe foi apresentada, de forma presencial, aos seus associados, nas reuniões que irão decorrer já na próxima semana, bem como ao SNMMP nas reuniões que vierem a ter lugar posteriormente”, assegura agora a ANTRAM.

O protocolo negocial assinado entre a associação e o sindicato, que levou à interrupção da greve dos motoristas de matérias perigosas iniciada a 15 de abril, impedia as partes de revelarem detalhes sobre dados concretos em negociação.

No comunicado de esta quarta-feira, a ANTRAM sublinha então estar “totalmente empenhada, como sempre esteve, em construir uma solução negocial de consenso com o SNMMP”, estando igualmente empenhada “em dar continuidade ao bom clima negocial e aos resultados obtidos na reunião de ontem, que decorreu no Ministério das Infraestruturas e Habitação”.

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Fusões e aquisições em Portugal movimentam 2,9 mil milhões até abril

  • Lusa
  • 9 Maio 2019

As fusões e aquisições em Portugal movimentaram 2,9 mil milhões de euros nos primeiros quatro meses deste ano

Até abril, foram contabilizados 99 negócios, menos 12,4% do que na comparação com os primeiros quatro meses de 2018.

O setor imobiliário mantém a posição e surge como o mais ativo no mercado português, embora apresente uma tendência de queda, lê-se no relatório. Nos quatro primeiros meses deste ano, as 21 operações registadas neste segmento ficaram 13% abaixo do percentual observado no mesmo período do ano anterior, sendo que o segmento que mais cresceu, 29%, foi o de tecnologia, com 18 operações realizadas no período em análise.

Já no segmento agricultura, ‘agrobusiness’, pecuária e pesca realizaram-se até abril deste ano sete negócios, sendo de destacar a compra do grupo Nutre — Indústrias Alimentares pelo fundo de investimento espanhol Strator.

Tratou-se da primeira aquisição deste fundo fora de Espanha, especifica o relatório, lembrando que em abril se realizaram 15 operações de fusões e aquisições que envolveram empresas portuguesas e que movimentaram 985,8 milhões de euros.

No cenário de ‘venture’ capital, o número de rondas de investimentos registadas no relatório indica que desde janeiro houve um crescimento de 71,4%, para 24 operações.
Destas, 20 transações viram os seus valores revelados, totalizando 95 milhões de euros, um acréscimo de cerca de 189% na comparação com idêntico período do ano precedente.

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Seguro Directo lança vídeos com dicas

  • ECO Seguros
  • 9 Maio 2019

A marca do Grupo Ageas disponibiliza no seu canal youtube e no seu site informações práticas sobre questões que se colocam habitualmente aos segurados do ramo automóvel.

A Seguro Directo, marca do Grupo Ageas especializada em seguro automóvel, lançou vídeos contendo informações práticas e conselhos aos segurados. Os vídeos, produzidos por Steven Job, esclarecem, por exemplo, qual o seguro automóvel mais indicado ou sobre o que fazer em caso de acidente.

Os vídeos, intitulados “Dicas Seguro Directo”, estão disponíveis no canal de youtube da Seguro Directo e no website.

Também no website da marca seguradora é possível encontrar informações sempre úteis sobre quando deve levar o seu carro à inspeção ou como preencher uma declaração amigável, para que seja “mais simples do que pensa”, refere a empresa em comunicado, lidar com estas situações.

Segundo Eduardo Caria, diretor da Seguro Directo, citado no comunicado, “queremos ser uma seguradora que está sempre com os seus clientes, que os acompanha, que está atenta e acima de tudo que os protege. E a melhor forma de proteção é a prevenção, por isso queremos através de uma linguagem simples e descomplicada ajudar a promover a segurança rodoviária.”

A marca seguradora renovou recentemente a sua identidade visual, cujo primeiro passo foi um novo website, com navegação ‘user-friendly’.

A Seguro Directo é uma marca de seguros, especializada no seguro automóvel, que foi a primeira seguradora a comercializar em Portugal seguros automóvel por telefone e internet. Entre as companhias diretas é a mais premiada pela Escolha do Consumidor.

A Seguro Directo está integrada no Grupo Ageas Portugal juntamente com a Ageas Seguros, Médis e Ocidental, ocupando a segunda posição do ranking global no mercado segurador português.

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Gigante dos seguros entra em startup nacional

  • ECO Seguros
  • 9 Maio 2019

Um dos maiores grupos seguradores internacionais, a IMA, adquiriu 30% do capital da startup Mobility 24, que apresenta uma solução para assistência em viagem.

A startup Mobility 24, que comercializa, através da marca Toolto, uma solução para a assistência em viagem, passou a ter como sócio um gigante do mercado segurador internacional, a Inter Mutuelles Assistance Group (IMA).

“O grupo IMA detém agora 30% da Toolto, sendo que 5% do capital pertencia já à Caravela Seguros. Os restantes 65% são fundos de capital privado dos fundadores, cujo principal parceiro é Nuno Sobral, atual CEO, que conta com 20 anos de experiência no setor automóvel e assistência em viagem na Europa nos domínios comercial, de gestão e inovação”, referem em comunicado os novos parceiros.

Para Nuno Sobral, CEO da Toolto, citado no comunicado, “a entrada de um assistente europeu que conta com mais de 35 anos de experiência é uma verdadeira demonstração de confiança no modelo de negócio Toolto e extremamente importante para nós, não só pelo investimento, mas sobretudo para o desenvolvimento do mercado português. Esta entrada no capital do IMA permitirá que ambas as empresas gerem sinergias através da sua complementaridade de know-how, ofertas e marcas para se desenvolverem rapidamente no mercado português, a fim de se tornarem atores de referência”.

O documento não refere o valor da operação.

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Angolano Banco Económico quer posição da Seguradoras Unidas

  • ECO Seguros
  • 9 Maio 2019

O herdeiro do Banco Espírito Santo Angola pretende adquirir a posição da Seguradoras Unidas no capital da Tranquilidade – Corporação Angolana de Seguros.

O angolano Banco Económico, herdeiro do Banco Espírito Santo Angola (BESA), quer adquirir a posição da Seguradoras Unidas no capital da Tranquilidade – Corporação Angolana de Seguros, anunciou a Autoridade Reguladora da Concorrência (ARC) angolana em comunicado divulgado em Luanda.

A operação foi comunicada a 25 de março último, ao abrigo da Lei da Concorrência, aprovada em Março de 2018, que obriga à submissão prévia dos atos de concentração de empresas que atinjam uma quota de mercado ou uma faturação anual superior aos máximos definidos.

O regulamento da Lei da Concorrência sujeita a notificação prévia as operações em que “se adquira, crie ou reforce” uma quota de mercado igual ou superior a 50% ou em que isso aconteça quando a quota de mercado se situa entre 30% e 50% e a faturação individualmente realizada em Angola, no último exercício, por pelo menos duas empresas, tenha sido superior a 450 milhões de kwanzas (mais de 1,2 milhões de euros ao câmbio atual).

Também sujeita à notificação prévia as situações em que o conjunto de empresas que participam na concentração tenha realizado em Angola, no último exercício, negócios de montante superior a 3 500 milhões de kwanzas (cerca de 9,6 milhões de euros), segundo o Jornal de Angola.

O Banco Económico é o herdeiro do Banco Espírito Santo Angola, sendo um dos 12 maiores bancos comerciais a operar em Angola. A Tranquilidade – Corporação Angolana de Seguros, deu início à sua atividade em 2012, com o capital distribuído pela Tranquilidade (51%) BESA (19%) e pelos acionistas da Companhia Angolana de Seguros (30%). A seguradora atua no mercado de seguros, resseguros, investimentos, participações, representações, fundo de pensões e formação profissional. Detém, de acordo com o último relatório e contas publicado, respeitante a 2017, um ativo da ordem de 8 000 milhões de kwanzas, o equivalente a perto de 22 milhões de euros ao câmbio atual.

A Tranquilidade é detida na totalidade pela norte-americana Apollo Global Management. Foi em janeiro de 2015 que a Apollo Global Management concluiu a operação de compra da Tranquilidade acordada com o Novo Banco em Setembro do ano anterior. A seguradora manteve a participação na Corporação Angolana de Seguros, como explicou então o Grupo Apollo em comunicado. O Grupo Apollo é um gestor de fundos com ativos sob gestão no valor de 127 mil milhões de euros.

No início de 2017, após a fusão com a Açoreana, Logo e T-Vida, a Tranquilidade mudou a sua designação para Seguradoras Unidas, mantendo-se, no entanto, como marca comercial com identidade própria.

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Professores. Votação que decide futuro do Governo marcada para sexta

Os serviços da Assembleia da República já fizeram o agendamento da votação do diploma polémico e este será votado na sexta-feira, como se esperava.

O Parlamento vai votar esta sexta-feira, na comissão de educação, o diploma aprovado na especialidade por PSD, CDS-PP, Bloco de Esquerda e PCP que prevê a recuperação integral do tempo de serviço dos professores e que levou o primeiro-ministro a ameaçar demitir-se na passada sexta-feira.

A comissão parlamentar de Educação aprovou o texto final da proposta na terça-feira e os serviços fizeram o agendamento da votação final global das mudanças operadas no decreto-lei do Governo para esta sexta-feira, uma data já esperada e agora confirmada pelos serviços da Assembleia da República.

A aprovação do diploma com a recuperação do tempo integral de serviço e sem as cláusulas de salvaguarda que o PSD e o CDS-PP queriam impor levou o primeiro-ministro a ameaçar demitir-se na passada sexta-feira, por considerar uma medida insustentável para as contas públicas e porque nenhum partido colocou esta medida no programa eleitoral com que concorreram ao voto de 2015.

Desde então têm-se sucedido trocas de acusações, e até de posições, em relação à proposta e à ameaça do primeiro-ministro. À direita, PSD e CDS-PP já admitiram chumbar a proposta aprovada na comissão (também pelos seus deputados) caso na nova votação não sejam incluídas as salvaguardas que pretendem inicialmente.

O Bloco de Esquerda e o PCP anunciaram que não vão mudar o seu sentido de voto. Os dois partidos querem aprovar a proposta que dá os nove anos, quatro meses e dois dias exigidos pelos sindicatos, sem qualquer cláusula de salvaguarda. Os partidos até queriam mais, mas as suas propostas que definiam a calendarização da reposição do tempo de serviço foram chumbadas na votação na especialidade da passada quinta-feira.

Antes da votação final global agenda, o diploma será avocado pelos partidos da direita, o que significa que terá de ser feita uma nova votação na especialidade antes da votação final global. Serão votadas novamente as propostas chumbadas pela direita e as propostas da esquerda.

Segundo o Governo, esta proposta custaria mais 560 milhões de euros em velocidade cruzeiro do que o aprovado no decreto-lei que dava aos professores dois anos, nove meses e 18 dias dos mais de nove anos exigidos. Nas contas da UTAO, com o que o Estado receberia de volta com contribuições para a Segurança Social e IRS, este custo acrescido seria de apenas 398 milhões de euros.

Reconhecer apenas dois anos, nove meses e 18 dias custa, nas contas do Governo, 240 milhões de euros em termos brutos todos os anos a partir de 2021. A UTAO diz que em termos líquidos, 169 milhões de euros. Este deve ser o custo que prevalece, considerando que a direita já anunciou que chumbará as propostas sem salvaguardas e não tem apoio suficiente no Parlamento para as fazer aprovar.

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Sindicato Independente de Motoristas “totalmente disponível” para lutar lado-a-lado com motoristas de matérias perigosas

"Para acabar de vez com as injustiças no setor", Sindicato Independente de Motoristas manifesta "total disponibilidade" para lutar ao lado dos motoristas de matérias perigosas.

O Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias (SIMM) declarou já o seu total apoio à greve anunciada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), sublinhando a sua “disponibilidade total para lutar lado a lado” com este sindicato.

“O resultado da reunião do SNMMP com a ANTRAM, não nos deixa alternativa senão declarar desde já o apoio aos motoristas de matérias perigosas e assume total disponibilidade para lutar lado a lado com o sindicato que os tem liderado nesta luta que é de todos”, refere o SIMM em comunicado.

Na eventualidade uma paralisação conjunta entre o SNMMP e o SIMM, à dificuldade de distribuição de combustíveis, juntar-se-á a possibilidade de falhas no abastecimento de alimentos e outros produtos a supermercados.

O SNMMP anunciou esta quarta-feira que já fez chegar ao governo um pré-aviso de greve para 23 de maio, na sequência da divulgação de informações que diz ser falsas por parte da ANTRAM. A associação que representa os patrões divulgou que na última reunião com o sindicato este tinha recuado nas pretensões e apresentado uma contraproposta para um salário base de 700 euros — contra a exigência inicial de 1.200 euros.

O SIMM declara-se inteiramente disponível para esclarecer em debate público, como são e o que são esses números, desafiando desde já a ANTRAM para participar num debate televisivo para esclarecimento destas falsidades. Quem não deve não teme!

Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias

Tal como o ECO foi dando conta, o sindicato independente, que representa cerca de 900 motoristas de mercadorias ditas tradicionais, mas também de outras matérias, e o sindicato de matérias perigosas têm mantido um contacto constante, já que partilham grande parte das reivindicações. Aliás, na greve do SNMMP, que lançou o caos na distribuição de combustíveis no país, o sindicato independente só não aderiu à mesma por uma questão de horas.

Agora, e depois de os dois sindicatos terem estado reunidos no domingo, dia 5 de maio, o SIMM vem manifestar o total apoio ao protesto do SNMMP, decisão tomada “face aos acontecimentos do último mês e analisando a postura da ANTRAM em relação às reivindicações dos Motoristas filiados no SNMMP, assim como a resposta que já nos haviam transmitido aquando da apresentação da nossa proposta de contrato coletivo em 19/02/2019″, detalham.

No comunicado, o SIMM aproveita ainda para desmentir números que têm sido publicados relativamente aos valores salariais do setor e tampouco os relativos às cargas horárias. “São falsos os números que a ANTRAM tem difundido, quer em termos do que são os valores totais da remuneração dos motoristas”, asseguram. E desafiam a ANTRAM para um “debate televisivo para esclarecimento destas falsidades”, lembrando que “quem não deve não teme”.

De acordo com as contas deste sindicato, “o salário base de um motorista para 40 horas semanais no atual CCTV [contrato coletivo de trabalho vertical] são 630 euros”, sendo que “para se atingir os valores que a ANTRAM menciona, é preciso recorrer a complementos, que sobem de forma substancial o salário médio do motorista mas, sob a forma de objetivos, que porventura se o motorista não os atingir e cumprir perde automaticamente o direito de os receber”.

O propósito da ANTRAM é única e exclusivamente, fugir ao pagamento do trabalho extraordinário (cerca de 800 horas anuais em média), e simular pagamentos que na verdade não são feitos pela maioria das empresas, sendo que estas têm representatividade na direção da própria ANTRAM”, acusam mesmo.

O Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias representa motoristas de todas as tipologias de transporte, de ligeiros a pesados, incluindo também condutores de matérias perigosas ou produtos frescos, matérias-primas, sendo importantes peças nas cadeias de abastecimento à indústria e supermercados.

(Atualizado às 23h45)

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