CTT investem 12,7 milhões de euros em mais de 600 carros novos

A empresa dos Correios lançou um concurso público para ter carros novos e garantir a respetiva manutenção. Prevê investir 12,7 milhões de euros para substituir 617 veículos ligeiros de mercadorias.

Os CTT estão à procura de carros novos. A empresa liderada por Francisco de Lacerda lançou um concurso público para o aluguer e garantia da manutenção de veículos, num investimento avaliado em 12,7 milhões de euros. No total, pretende 617 veículos ligeiros de mercadorias.

A indicação do lançamento desse concurso público foi publicado em Diário da República nesta terça-feira, sendo o objeto o “Aluguer Operacional de Veículos e Prestação de Serviços Complementares para Veículos Ligeiros Operacionais” para todas as regiões do país.

No documento não é dada conta do número de viaturas em causa. Mas contactada pelo ECO, fonte oficial dos CTT adiantou que “são 617 veículos ligeiros de mercadorias, que visam substituir idêntico número de viaturas cujo contrato termina em 2019”.

No anúncio publicado em Diário da República, é indicado que o valor base do procedimento em concurso é de 12,72 milhões de euros, para um contrato que tem um prazo de 60 meses. Tendo em conta o montante previsto no contrato representará um investimento médio de 20.615 euros por veículo.

No final do ano passado, os CTT anunciaram um plano de investimento e modernização no valor de 40 milhões de euros, que passa pela criação de grandes centros de distribuição e logística, compra de máquinas de preparação de correio, mas também a aquisição de carros elétricos.

Os CTT continuam em profunda reestruturação interna, isto para fazer face à quebra dos resultados. No primeiro trimestre do ano, a empresa registou uma descida dos lucros em 38% para 3,7 milhões de euros, pressionada pela deterioração do negócio postal. Francisco Lacerda tem apostado agora no segmento de Expresso & Encomendas e no Banco CTT como alavancas das receitas do grupo postal.

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Comissão parlamentar de Ambiente aprova proposta para ouvir ativista Greta Thunberg

  • Lusa
  • 7 Maio 2019

Foi enviado esta terça-feira um ofício ao presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, a solicitar que Greta Thunberg seja convidada a visitar o parlamento português.

A comissão parlamentar de Ambiente aprovou esta terça-feira por unanimidade uma proposta para convidar a jovem ambientalista sueca Greta Thunberg a discursar na Assembleia da República.

O presidente da comissão, o deputado do Bloco de Esquerda Pedro Soares, disse à Lusa que hoje mesmo foi enviado um ofício ao presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, a solicitar que Greta Thunberg seja convidada a visitar o parlamento português.

“Será uma boa oportunidade para ela falar do livro que vai lançar”, disse o deputado, explicando que será Ferro Rodrigues a definir de que forma a jovem sueca se dirigirá aos deputados, se será numa intervenção se será em forma de conferência, por exemplo.

Nas palavras de Pedro Soares, a presença de Greta Thunberg no parlamento dará um sinal importante de mobilização e envolvimento dos mais jovens. A comissão de Ambiente, disse, tem trabalhado muito na área das alterações climáticas e nas formas de as mitigar.

“Quando o tema da descarbonização da economia é central, quando apenas está previsto terminar com a geração de energia a partir do carvão em 2030, e quando Portugal tem uma produção de energia fotovoltaica baixíssima”, a presença da jovem pode transmitir a ideia de emergência do combate às alterações climáticas, disse Pedro Soares.

Greta Thunberg, de 16 anos, tornou-se uma porta-voz dos jovens no tema da luta contra as alterações climáticas ao iniciar no seu país uma greve semanal para chamar a atenção para a urgência de medidas para enfrentar as alterações climáticas. As suas ideias estão a inspirar milhares de jovens no mundo inteiro.

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Santander critica Lei de Bases da Habitação. “Se avançar assim, vai acabar com o mercado” de compra de casa, diz Castro e Almeida

Castro e Almeida é bastante crítico em relação à Lei de Bases da Habitação que está a ser discutida no Parlamento. "Se avançar assim, vai acabar com mercado de crédito à habitação em Portugal".

Pedro Castro e Almeida, presidente do Santander Totta, juntou-se ao coro de críticas contra a nova Lei de Bases da Habitação que está em discussão entre os partidos, considerando que a iniciativa legislativa poderá “acabar com o mercado de crédito à habitação em Portugal”.

“O que acho que vai acontecer é que os spreads vão ficar muitíssimo mais altos e haverá menos crédito. Ou então há aqui uma intenção de acabar com a propriedade privada. Se avançar, acho que se acaba com o mercado de crédito à habitação em Portugal”, referiu Castro e Almeida esta terça-feira, depois de o banco ter anunciado lucros de 137 milhões de euros nos três primeiros meses do ano.

Em cima da mesa na nova Lei de Bases da Habitação está a possibilidade de haver uma fixação de limites às taxas de juro no âmbito dos contratos de crédito à habitação. Além disso, PCP e Bloco de Esquerda propõem que a entrega da casa extinga o empréstimo para habitação própria.

O que eu acho que vai acontecer é que os spreads muitíssimo mais altos, menos crédito. Ou então há aqui uma intenção de acabar com a propriedade privada. Se avançar, acho que se acaba com o mercado de crédito à habitação em Portugal.

Pedro Castro e Almeida

CEO do Santander Totta

Também o Banco de Portugal e a Associação Portuguesa de Bancos já manifestaram receios quanto à iniciativa legislativa para o setor da habitação em Portugal. “Num contexto de recessão económica [em que mais previsivelmente aconteceriam as dações em cumprimento], acompanhado de uma redução significativa do preço dos imóveis, tal poderá acarretar perdas muito significativas para o setor bancário, com implicações para a estabilidade financeira e com possível acentuação da fase recessiva do ciclo”, alertou o supervisor bancário.

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Demitir-se e manter uma boa reputação? Sim, é possível

Demitir-se de forma profissional e mantendo uma boa reputação na empresa "é uma habilidade valiosa". Conheça as dicas da consultora Robert Walters para conseguir essa proeza.

Seja porque não está satisfeito com as suas funções atuais, porque encontrou algo melhor ou simplesmente porque deseja uma mudança na sua vida, a demissão é uma prática comum entre os profissionais. O que, às vezes, pode ser menos comum é sair de uma empresa e, mesmo assim, manter uma excelente reputação.

“Conseguir demitir-se de forma profissional é uma habilidade valiosa que o ajudará a manter uma excelente reputação dentro do seu setor”, começa por dizer a Robert Walters, em comunicado.

Marco Laveda, managing director Portugal na Robert Walters, diz que a demissão é, normalmente, “uma situação desconfortável”, mas que o mais importante é “conseguir uma saída respeitosa e manter um bom relacionamento com os antigos colegas de trabalho”. Até porque “boas referências e ligações com as suas empresas anteriores vão ser sempre muito úteis”, continua.

Perante as várias dicas de como encontrar um emprego, como resistir ao desemprego ou como progredir na carreira, a consultora de recrutamento decidiu reunir um conjunto de dicas para fazer uma demissão “adequada e profissional”, “sem manchar a sua imagem”.

1 – Siga o procedimento legal para demissões, bem como as condições do seu contrato de trabalho

O primeiro conselho da Robert Walters é que tenha sempre em consideração os prazos legais: “Ainda que a sua nova empresa deseje que comece a trabalhar imediatamente, tenha em conta os prazos legais para o fazer e assegure-se de que não incumpre o contrato antes de aceitar a posição.” Além disso, tenha também em atenção possíveis limitações à mudança de emprego, nomeadamente pactos de permanência ou de não-concorrência.

Para isso, o melhor é consultar o seu contrato de trabalho e a legislação relevante para o caso. “Verifique qual é o período de pré-aviso e outras condições contratuais e legais”, aconselha a consultora. “Cumprir os prazos e condições indicados nestes documentos demonstra mais do que cortesia profissional, pois a imagem que deixará na empresa dependerá disso mesmo”, acrescenta.

2 – Comunique a sua demissão pessoalmente

Para a consultora de recrutamento, a comunicação da sua demissão deve realizar-se pessoalmente. Para isso, pode, por exemplo, “organizar uma reunião para comunicar a sua demissão ao seu responsável e, em seguida, apresente a sua carta formal de demissão”.

“Abandonar o seu trabalho por email pode parecer pouco profissional e demonstrar uma falta de sensibilidade em relação à organização”, diz a Robert Walters.

3 – Demonstre apreço pela oportunidade oferecida pela empresa que vai abandonar

“Manter uma atitude construtiva” é, segundo a empresa de recrutamento profissional especializado, muito importante. “Evite queixar-se aos seus colegas sobre a sua insatisfação com o trabalho, falar de forma negativa sobre o seu emprego atual ou sobre o seu responsável”, aconselha.

O mesmo se aplica às futuras entrevistas de trabalho. “Quando lhe perguntarem por que quer sair do seu posto atual, uma resposta ideal seria algo como ‘procuro uma melhor oportunidade profissional'”, afirma a consultora, acrescentando que o ideal é “não denegrir o seu trabalho atual ou anterior”.

Por outro lado, se não tiver nenhum outro projeto previsto após a sua saída, “uma explicação como ‘estou em busca de uma cultura corporativa mais adequada para mim’ soa muito melhor do que ‘não posso suportar os meus colegas de trabalho'”.

Os motivos da sua demissão devem ser “concisos e diretos”. “Mostre-se confiante relativamente à sua mudança profissional, mas não se esqueça de demonstrar apreço pela oportunidade profissional que lhe ofereceu a empresa de onde agora vai sair”, salienta.

4 – Seja profissional até ao último dia de trabalho

O que deve desejar é que a sua saída tenha o menor impacto possível. Para isso, até ao último dia de trabalho na empresa que vai abandonar, “seja responsável”. “Ajude e prepare os seus colegas, a pessoa que ocupará a sua posição, o seu chefe, assim como outros grupos de interesse (clientes, fornecedores, entre outros)”, refere a Robert Walters.

“Unir as pontas soltas e preparar a sua empresa para o que vem depois é um indicador claro de profissionalismo”, acrescenta.

5 – Assegure-se de que sai com uma boa reputação e com referências

Por último, antes de sair do seu atual emprego, “pergunte ao seu chefe e/ou colegas de trabalho se estariam dispostos a fornecer referências positivas sobre si”, aconselha a consultora. E lembre-se de pedi-las enquanto ainda está na empresa. É que, segundo a Robert Walters, “pedir recomendações de forma pessoal aumenta a probabilidade de conseguir respostas favoráveis”.

Ainda que possa não parecer muito relevante, “será sempre benéfico ter pessoas de confiança com quem possa contar em caso de necessidade”.

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CGD tinha “imparidades que não estavam reconhecidas”

  • Lusa
  • 7 Maio 2019

José Cunha Pereira, ex-diretor de supervisão do BdP, reconheceu a existência de uma inspeção à CGD que apurou imparidades que não estavam reconhecidas e provisões que não tinham sido feitas.

O ex-diretor de supervisão do Banco de Portugal (BdP) José Cunha Pereira disse no Parlamento que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) tinha “imparidades que não estavam reconhecidas”.

José Cunha Pereira, diretor de supervisão do BdP entre 2009 e 2010, afirmou na sua audição na comissão parlamentar de inquérito à recapitalização e gestão da CGD que uma inspeção feita à Caixa em 2010 “foi espoletada porque se teve conhecimento de créditos que não eram pagos, que eram renovados, de empréstimos com pagamento apenas de juros”.

“Dessa inspeção, verificou-se que havia imparidades que não estavam reconhecidas, e que havia também provisões que não estavam feitas”, acrescentou José Cunha Pereira em resposta ao deputado do PS João Paulo Correia que tinha citado documentos do Banco de Portugal que demonstram que o supervisor tinha conhecimento de situações irregulares. Entre essas situações, o deputado do PS referiu um relatório de 2010 que mencionava 3.000 milhões de euros em crédito garantido por títulos, coberto por 198 milhões de provisões.

O documento refere “critérios pouco prudentes” no cálculo de imparidades, decisões que “raramente” tinham parecer favorável da direção de gestão de risco da CGD, casos em que “a situação económico-financeira dos clientes” se encontrava “desatualizada” e ainda o cumprimento do serviço de dívida de mutuários “com o produto dos dividendos das ações recebidas”.

“Tanto quanto sei, houve depois uma interação com a Caixa, com o departamento de supervisão, no sentido de algumas dessas deficiências serem resolvidas, e acho que disso resultou o aumento do reconhecimento de imparidades”, respondeu José Cunha Pereira, explicando que esta informação foi um “feedback“, que recebeu, pois “quando foi finalizado o relatório já não estava no departamento de supervisão”.

O antigo responsável pelo departamento de supervisão do Banco de Portugal disse ainda, em resposta ao deputado do PCP Duarte Alves, que apenas quando entrou em funções, em 2009, se começou “a sentir que era necessário ter uma ideia das imparidades, nomeadamente dos créditos por ações, e que era necessário fazer uma inspeção nessa área”. A inspeção estava inicialmente “apontada para 2010 e por dificuldade de recursos humanos iniciou-se no final de 2010 e em 2011”.

José Cunha Pereira referiu ainda que no final de 2009 “o departamento de supervisão” do BdP “era um monstro”, e que por isso encetou medidas para “autonomizar o enforcement [sancionamento]”, de forma a “aumentar a pressão e a força da supervisão” e torná-la “mais intrusiva”.

Também presente nesta audição esteve Carlos Eduardo Santos, diretor de supervisão do Banco de Portugal entre 2000 e 2008, que respondeu que não se lembrava, que não tinha “memória” dos acontecimentos questionados pelos deputados, e que não tinha tomado conhecimento da auditoria da EY à CGD.

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Experiência dos colaboradores nas empresas vai ser estudada em 80 países. Portugal é um deles

  • Ricardo Vieira
  • 7 Maio 2019

80 países vão participar do Índice de Medição da Experiência de Empregado. Consultora responsável pelo estudo desafia empresas portuguesas a participarem.

Identificar os momentos e eventos que apresentam maior e menor impacto nos colaboradores, o que é realmente importante e quais os momentos que são especialmente críticos, são parâmetros que o IMEX – Índice de Medição da Experiência de Empregado vai medir, pela primeira vez em Portugal.

Mas o que analisa este índice? Por exemplo, no IMEX lançado em Espanha anteriormente, a Lukkap percebeu que no percurso de um empregado, há sete momentos-chave: integração, dia-a-dia, acompanhamento vital, momento formal, acompanhamento profissional, gestão da mudança e desvinculação.

Se há algo que marca o dia-a-dia dos colaboradores é o relacionamento deles com o chefe. De facto, se prestarmos atenção aos dados, tanto o ambiente de trabalho e o trabalho em equipa quanto à agilidade em responder às necessidades específicas, são factos altamente valorizados, mas o tempo de qualidade dedicado a eles pelo chefe, é o que faz com que a experiência seja mais ou menos valorizada”, explicam.
O IMEX 2018, elaborado apenas em Espanha, mostra que o tamanho da empresa não é determinante para a felicidade dos colaboradores, mas “se prestarmos atenção ao setor profissional, aí sim, existem grandes diferenças na experiência dos empregados”, é referido no documento. Onde são os funcionários do setor da “energia e recursos naturais” os que melhoram pontuam a empresa onde trabalham.

“Millennials não têm de ser o centro das atenções”

Nesta análise, a mesma consultora diz que “os millennials não têm de ser o centro das atenções”. “Esta geração não é motivada nem por uma série de condições que lhes são fornecidas, pois verifica-se que tem um vínculo à sua empresa, inferior às restantes gerações, o que conduz a uma mobilidade a cada, aproximadamente, 2-3 anos, motivo pelo qual é conveniente refletir se devemos pôr o foco no compromisso de um grupo de colaboradores cuja motivação não é desenvolver uma carreira na mesma empresa”, afirmam no documento.

Mas há mais. “Quase 40% dos colaboradores espanhóis estão a viver um momento de pouco desafio e de uma certa rotina (38,2%). Um sentimento que interfere diretamente na experiência”.

Até 15 de maio, a consultora Lukkap, que vai lançar o IMEX em 80 países, está a incentivar a participação das empresas. Depois de formalizar a inscrição, que é gratuita, a empresa recebe o questionário a ser preenchido pelos colaboradores.

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A tarde num minuto

Não sabe o que se passou durante a tarde? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

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Votação indiciária de proposta sobre PPP na saúde adiada a pedido do PCP

O ponto da Lei de Bases da Saúde que se debruça sobre a gestão dos estabelecimentos dos prestadores de saúde será votado mais tarde, a pedido do PCP.

A votação da alínea da Lei de Bases da Saúde sobre as parcerias público-privadas (PPP) foi adiada a pedido do PCP. O adiamento, que aconteceu igualmente relativamente a outras alíneas, foi feito esta terça-feira durante a votação indiciária dos vários pontos da nova lei no âmbito do grupo de trabalho da comissão de saúde criado para este efeito.

O resultado das votações indiciárias não é ainda definitivo, servindo antes para perceber o sentido de voto de cada um dos partidos com assento parlamentar numa matéria que tem estado rodeada de polémica, em particular no que diz respeito à gestão dos estabelecimentos prestadores de saúde.

Em abril, o Bloco anunciou um acordo com o Governo para o fim das PPP na saúde, no âmbito da Lei de Bases da Saúde, mas o Executivo recuou e disse que ainda só havia “documentos de trabalho”. Dias depois, o PS entregou propostas de alteração que não proíbem as PPP, embora as condicionem.

A proposta do Governo relativamente a este tema determina, numa das alíneas, que “a gestão dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde é pública, podendo ser supletiva e temporariamente assegurada por contrato com entidades privadas ou do setor social”.

O PS avançou com uma proposta de alteração a este ponto, para dizer que “a gestão dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde é pública, podendo ser supletiva e temporariamente assegurada por contrato de direito público, quando devidamente fundamentada, devendo a escolha dos titulares dos órgãos de administração dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde respeitar os princípios da transparência, publicidade e igualdade”.

Por outro lado, o Bloco de Esquerda pede uma alteração que elimine a possibilidade de gestão privada, determinado ao invés que “a gestão dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde é pública, devendo a escolha dos titulares dos seus órgãos de administração respeitar os princípios da transparência, publicidade, concorrência e igualdade.”

Para além desta base, foi também adiada a votação de outras, como aquela que se foca no Conselho Nacional de Saúde, por pedido do PSD e do BE, bem como outra sobre o sistema de saúde, a pedido do PSD. Na quarta-feira, após o plenário, o grupo de trabalho irá reunir novamente para continuar as votações indiciárias a esta lei de bases.

PS junta-se à esquerda para aprovar e chumbar propostas

Votos contra do PS, PCP e Bloco, a favor do PSD e CDS. Foi assim que se resolveram, na votação desta terça-feira, a maioria das propostas de alteração avançadas pela direita, chumbadas pelos restantes partidos. Em contrapartida, este trio fez aprovar grande parte do texto original do Governo.

A base 10, sobre a saúde ocupacional, foi das que provocou maior discussão. Depois de ver as suas propostas, de inclusão de medidas sobre o envelhecimento, cuidados continuados, em fim de vida e paliativos, rejeitadas, o PSD criticou os partidos que votaram contra iniciativas relativas “ao maior desafio do século”, que acusou de incoerentes.

“Quem não sabe tratar dos mais vulneráveis não sabe tratar do país”, reiterou o social-democrata Ricardo Baptista Leite. Em resposta, o socialista António Sales aponta que a lei é enquadradora, no contexto de um sistema integrado de cuidados, e que “para que haja satisfação dos utentes não deve haver atomização.”

São no total 28 bases, e nesta reunião chegou-se apenas à 18º, com alguns adiamentos pelo meio. Resta assim a votação indiciária de dez bases desta lei, para além daquelas que foram deixadas para ao fim. O documento ainda irá depois para votação na Comissão de Saúde (na especialidade), de onde segue para a votação final global, em plenário.

(Notícia atualizada às 19h10)

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Investimento atinge os 327 milhões de euros. Apoio financeiro para reabilitação chega aos 100 contratos

Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbana, que assegura acesso a financiamentos em condições mais vantajosas para promotores, já atingiu 100 contratos, envolvendo 327 milhões.

Desde janeiro que todas as semanas são assinados dois contratos para a reabilitação e revitalização de edifícios nas cidades portuguesas. Em causa está o IFRRU2020, instrumento financeiro criado no âmbito do Portugal 2020, que no total já apoiou 100 contratos de reabilitação urbana, envolvendo 327 milhões de euros em investimento e um potencial de criação de 1500 postos de trabalho.

Os números, divulgados esta terça-feira pelo Ministério das Infraestruturas e da Habitação (MIH) em comunicado, significam que entre janeiro e março deste ano foram celebrados mais 29 contratos, já que no final de 2018 o total de contratos era de 71. Só em janeiro, foram contratados mais 12 projetos para utilização do IFRRU. Ao longo de 2018, o primeiro ano completo de execução deste instrumento, o ritmo de contratos foi de um por semana.

Além dos contratos efetivamente celebrados, e segundo dados do MIH, o primeiro trimestre de 2019 encerrou com um total de 314 candidaturas em fase de apreciação, envolvendo um investimento total de 862 milhões de euros, “a concretizar ao longo de todo o país”.

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OS 100 contratos já celebrados estão espalhados por 37 municípios do país, e “na sua maioria (60) os projetos são promovidos por empresas, e os restantes por particulares, IPSS e Câmaras Municipais”.

Lançado em outubro de 2017, este instrumento de apoio à reabilitação, incluindo soluções integradas de eficiência energética, tem um teto máximo de apoio por operação, de 20 milhões de euros, e passa pela disponibilização de empréstimos em condições mais vantajosas para os promotores face ao mercado, tendo surgido com uma dotação total de 1 400 milhões.

O IFRRU2020 é financiado pelos distintos programas operacionais regionais do Portugal 2020, mas também pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos e de empréstimos contraídos pelo Estado junto do Banco Europeu de Investimento e do Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa, a que se somam verbas disponibilizadas por bancos comerciais participantes.

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Antas da Cunha Ecija assessorou PC Clinic na venda à Fnac

A sociedade esteve por trás da assessoria à PC Clinic, empresa que foi adquirida pelo Grupo Fnac Darty em Portugal esta segunda-feira.

A Antas da Cunha Ecija esteve por trás da assessoria à PC Clinic, empresa que foi adquirida pelo Grupo Fnac Darty em Portugal esta segunda-feira, dia 6 de maio. A empresa de assistência em tecnologia, especializada na reparação e manutenção rápida de equipamentos eletrónicos já era parceira da Fnac, mas agora adota uma nova presença.

“Para a nossa sociedade ter participado nesta operação revela uma demonstração de confiança no nosso trabalho e estamos, por este motivo, bastante satisfeitos por termos tido esta oportunidade”, destaca Fernando Antas da Cunha, head da área de Corporate e M&A do escritório e responsável pela transação.

A PC Clinic foi fundada em 2004 e agora faz parte do plano de desenvolvimento e reforço da oferta de serviços aos clientes da FNAC, para suportar e facilitar a experiência de produto num mundo cada vez mais tecnológico.

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Médicos portugueses em greve nacional no fim de junho

Os médicos portugueses vão parar durante 24 horas na última semana de junho, depois de uma reunião com o Governo que não resultou em acordo.

Os médicos portugueses decidiram marcar uma greve nacional de 24 horas para a última semana de junho. A decisão conjunta do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) surge depois de uma reunião com o Ministério da Saúde, da qual não resultou qualquer acordo. A informação foi confirmada pelo ECO.

“Infelizmente, fomos empurrados para um processo de greve que nós não desejamos. Não queremos causar dano aos nossos utentes”, disse o dirigente sindical à RTP 3, à saída da reunião com o Governo. Segundo Roque da Cunha, o Ministério da Saúde não respondeu “à questão da dedicação plena” nem “à diminuição das horas de urgência no trabalho normal dos médicos, libertando tempo para as listas de espera, cirurgias e consultas”, afirmou.

“Vamos avançar com uma greve na última semana de junho”, disse, indicando que o dia “será definido na primeira semana” desse mês. Assim, a greve será “sempre depois das eleições europeias” e nunca “a uma segunda nem a uma sexta-feira”, prometeu o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos.

Estamos há três anos e meio em negociações. Não nos resta outra hipótese.

Jorge Roque da Silva

Secretário-geral do SIM

Apesar da ameaça, ficou agendada uma nova reunião das duas estruturas sindicais com o Ministério da Saúde para 7 de junho. No entanto, contactado pelo ECO, Jorge Roque da Cunha mostrou-se pouco esperançoso de que o próximo encontro vá resultar num retrocesso na decisão de greve. “Estamos há três anos e meio em negociações. Não nos resta outra hipótese”, sublinhou.

Num comunicado conjunto, o SIM e a FNAM elencam as principais reivindicações dos médicos portugueses. Entre elas, “a redução de 18 para 12 horas de trabalho normal no Serviço de Urgência, redução da lista de utentes dos Médicos de Família, abertura de concursos para garantir a carreira médica, revisão da carreira médica e grelhas salariais e regresso do regime de dedicação exclusiva”.

Contactado, o ministério liderado por Marta Temido não quis comentar.

(Notícia atualizada às 18h06 com mais informações)

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Lucro do Totta sobe 5% para 137 milhões de euros. Concorrência pressiona margem financeira que cai 7%

O Santander Totta registou lucros de 137 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, uma subida de 5% face ao mesmo período do ano passado. Mas a margem financeira caiu 7% com concorrência.

O Santander Totta registou lucros de 137 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, o que corresponde a uma subida de 5% face ao mesmo período do ano passado.

Portugal é o único país da Europa onde o grupo Santander vê crescer resultados. É um grande orgulho para o banco e para o nosso país ter uma filial de um grande banco mundial ter resultados desta qualidade”, referiu Pedro Castro e Almeida, CEO do banco português, na apresentação de resultados no novo espaço comercial Work Café, junto das Amoreiras, em Lisboa. Castro e Almeida não resistiu em dar uma bicada à concorrência, que volta agora a a remunerar os acionistas após anos atribulados. “Foi um banco que sempre pagou dividendos, mesmo durante a crise”, frisou.

Mas nem tudo foram boas notícias para o Santander Totta no arranque do ano. A margem financeira (a diferença entre os juros recebidos e os juros pagos) afundou quase 7% para 215,6 milhões de euros, “resultado da maior pressão concorrencial sobre os preços e da procura moderada de crédito”, explica o banco na demonstração de resultados.

Ainda assim, o produto bancário aumenta 11,5% para 352 milhões de euros, graças sobretudo aos resultados de operações financeiras, que alcançaram os 50 milhões de euros, “reflexo da gestão das carteiras de dívida pública”.

Olhando para o balanço, o Santander Totta diz que já está a sentir um abrandamento na procura por crédito, tanto no segmento das famílias como das empresas. O crédito bruto caiu 2,4% para 40,5 mil milhões de euros entre janeiro e março. O crédito a empresas (onde o banco mais se destacava) caiu 6% para 18,1 mil milhões de euros. O crédito às famílias estagnou no 21,5 mil milhões de euros.

Face a estes números, Castro e Almeida prefere destacar os ganhos de quota de mercado no novo crédito produzido, que permite distanciar-se do BCP. “Em termos de quota de mercado de nova produção, continuamos com quotas de mercado superiores às nossas quotas de stock. Continuámos a ganhar quota de mercado e a reforçar a nossa posição de maior banco privado”, referiu o CEO do Santander Totta.

Já nos recursos de clientes, o Santander Totta apresenta notícias positivas, com os depósitos de clientes a subir quase 9% ara 34,2 mil milhões de euros. “Deixa-me orgulhoso porque representa a confiança do Santander”, destacou Pedro Castro e Almeida.

O banco diz ainda que mantém uma “situação sólida de capital”. Fechou março com um rácio CET 1 nos 14,7%.

(Notícia atualizada)

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