Partners quer vencer Covid-19 com boas ideias. Vai criar campanhas grátis

A agência portuguesa está disponível para criar gratuitamente campanhas e conteúdos para instituições governamentais e de saúde.

#TrustRisk #TrustPortugal

É com dois hastags que a agência portuguesa assina a “campanha” em que comunica que toda a equipa está disponível para criar gratuitamente campanhas e conteúdos de comunicação que sejam necessários, neste momento de pandemia, pelas instituições governamentais e de saúde nacionais.

Com toda a equipa há uma semana a trabalhar a partir de casa, “com a mesma responsabilidade, esforço, dedicação e criatividade” a Partners diz ao país que é neste momento que temos — indústria criativa e da comunicação — de “ser relevantes e perceber onde podemos marcar a diferença. “A Partners lançou um desafio a toda a sua equipa que, de imediato, se voluntariou para abraçar esta missão com um enorme espírito de solidariedade, missão e responsabilidade” conta ao ECO Tomás Froes, CEO da agência.

“Porque o Covid-19 também se vence com boas ideias”. E um claro sinal de que o setor não está parado, mas sim a trabalhar sem parar enquanto “não ganharmos esta guerra” acrescenta.

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Isto é o que fica aberto e o que fecha com o estado de emergência. Governo já publicou o decreto

Já é conhecido o teor do decreto que concretiza o estado de emergência em Portugal à meia noite de sábado para domingo. Isto é o que fica aberto e o que fecha no país.

Já é conhecido o teor do decreto do Governo que concretiza o estado de emergência em Portugal. O documento detalha todos os tipos de negócios que vão poder permanecer abertos, assim como os que são obrigados a encerrar para tentar travar o avanço do novo coronavírus. Além disso, obriga, com caráter de lei, a que os doentes com Covid-19 e pessoas sob vigilância fiquem em casa ou sob internamento hospitalar.

O que pára ou fecha:

  • Atividades recreativas, de lazer e diversão: Discotecas, bares, salões de dança ou festa, circos, parques de diversões, parques recreativos para crianças e similares, parques aquáticos, jardins zoológicos (sem prejuízo do acesso dos trabalhadores para efeitos de cuidado dos animais), quaisquer locais destinados a práticas desportivas de lazer e outros locais ou instalações semelhantes às anteriores.
  • Atividades culturais e artísticas: Auditórios, cinemas, teatros, salas de concertos, museus, monumentos, palácios e sítios arqueológicos ou similares (centros interpretativos, grutas, etc.), sejam nacionais, regionais e municipais, públicos ou privados, sem prejuízo do acesso dos trabalhadores; bibliotecas e arquivos; praças, locais e instalações tauromáquicas; galerias de arte, salas de exposições, pavilhões de congressos, salas polivalentes, salas de conferências e pavilhões multiusos.
  • Atividades desportivas, salvo as destinadas à atividade dos atletas de alto rendimento: Campos de futebol, rugby e similares; Pavilhões ou recintos fechados; pavilhões de futsal, basquetebol, andebol, voleibol, hóquei em patins e similares; campos de tiro; courts de ténis, padel e similares; pistas de patinagem, hóquei no gelo e similares; piscinas; rings de boxe, artes marciais e similares; circuitos permanentes de motas, automóveis e similares; velódromos; hipódromos e pistas similares; pavilhões polidesportivos; ginásios e academias; pistas de atletismo; estádios.
  • Atividades em espaços abertos, espaços e vias públicas, ou espaços e vias privadas equiparadas a vias públicas: Pistas de ciclismo, motociclismo, automobilismo e rotas similares, salvo as destinadas à atividade dos atletas de alto rendimento; provas e exibições náuticas; provas e exibições aeronáuticas; desfiles e festas populares ou manifestações folclóricas ou outras de qualquer natureza.
  • Espaços de jogos e apostas: Casinos; estabelecimentos de jogos de fortuna ou azar, como bingos ou similares; salões de jogos e salões recreativos.
  • Atividades de restauração: Restaurantes e similares, cafetarias, casas de chá e afins (com as exceções indicadas mais adiante); bares e afins; bares e restaurantes de hotel, exceto quanto a estes últimos para efeitos de entrega de refeições aos hóspedes; esplanadas; máquinas de vending.
  • Termas e spas ou estabelecimentos afins.

O que pode ficar aberto:

O decreto governamental prevê também que uma série de negócios e estabelecimentos que prestem bens ou serviços de “primeira necessidade” ou outros “considerados essenciais” podem permanecer abertos. Mais: em certos casos, o Governo pode mesmo “impor o exercício” de algumas destas atividades de comércio a retalho ou prestação de serviços, nos casos em que se “venha a revelar essencial para assegurar o regular abastecimento de bens essenciais à população”. São eles:

  • Minimercados, supermercados e hipermercados.
  • Frutarias, talhos, peixarias e padarias.
  • Mercados, nos casos de venda de produtos alimentares;
  • Produção e distribuição agroalimentar;
  • Lotas;
  • Restauração e bebidas, nos termos do presente decreto;
  • Confeção de refeições prontas a levar para casa, nos termos do presente decreto;
  • Serviços médicos ou outros serviços de saúde e apoio social;
  • Farmácias e locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica;
  • Estabelecimentos de produtos médicos e ortopédicos;
  • Oculistas;
  • Estabelecimentos de produtos cosméticos e de higiene;
  • Estabelecimentos de produtos naturais e dietéticos;
  • Serviços públicos essenciais e respetiva reparação e manutenção (água, energia elétrica, gás natural e gases de petróleo liquefeitos canalizados, comunicações eletrónicas, serviços postais, serviço de recolha e tratamento de águas residuais, serviços de recolha e tratamento de efluentes, serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos e de higiene urbana e serviço de transporte de passageiros);
  • Papelarias e tabacarias (jornais, tabaco);
  • Jogos sociais;
  • Clínicas veterinárias;
  • Estabelecimentos de venda de animais de companhia e respetivos alimentos;
  • Estabelecimentos de venda de flores, plantas, sementes e fertilizantes;
  • Estabelecimentos de lavagem e limpeza a seco de têxteis e peles;
  • Drogarias;
  • Lojas de ferragens e estabelecimentos de venda de material de bricolage;
  • Postos de abastecimento de combustível;
  • Estabelecimentos de venda de combustíveis para uso doméstico;
  • Estabelecimentos de manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos, tratores e máquinas agrícolas, bem como venda de peças e acessórios e serviços de reboque;
  • Estabelecimentos de venda e reparação de eletrodomésticos, equipamento informático e de comunicações e respetiva reparação;
  • Serviços bancários, financeiros e seguros;
  • Atividades funerárias e conexas;
  • Serviços de manutenção e reparações ao domicílio;
  • Serviços de segurança ou de vigilância ao domicílio;
  • Atividades de limpeza, desinfeção, desratização e similares;
  • Serviços de entrega ao domicílio;
  • Estabelecimentos turísticos, exceto parques de campismo, podendo aqueles prestar serviços de restauração e bebidas no próprio estabelecimento exclusivamente para os respetivos hóspedes;
  • Serviços que garantam alojamento estudantil.
  • Atividades e estabelecimentos enunciados nos números anteriores, ainda que integrados em centros comerciais.

Restrições entram em vigor na meia-noite de sábado para domingo

Com a declaração do estado de emergência, surgem assim as medidas que o concretizam. As forças de segurança terão o papel de garantir a sua aplicação no terreno, sendo que a entrada em vigor das restrições está marcada para a meia-noite de sábado para domingo. Poderão existir ainda mais exceções, a definir por despachos dos vários membros do Governo nos casos em que se revele necessário.

Quanto às pessoas, o primeiro-ministro, António Costa, já tinha elencado as medidas decididas pelo Conselho de Ministros esta quinta-feira: doentes com Covid-19 ou pessoas sob vigilância são obrigadas a ficarem em internamento hospitalar ou em confinamento nas respetivas casas, sob pena de cometerem crime de desobediência. O decreto confere ainda um “dever de proteção especial” às pessoas em grupos de risco, tais como as que tenham mais de 70 anos de idade ou tenham doenças subjacentes. A restante população não está sujeita a restrições, mas é recomendada a permanência em casa.

Em suma, o documento dá ao Governo uma ampla margem de manobra na gestão da crise de saúde pública provocada pelo novo coronavírus, num momento em que há já, pelo menos, 1.020 casos de infeção conhecidos pelas autoridades, assim como seis vítimas mortais da pandemia.

Em Ovar, concelho onde foi erguida uma cerca sanitária, permanecem em vigor as medidas específicas que já foram decretadas para o caso concreto: “O presente decreto não prejudica as medidas já adotadas, no âmbito do estado de alerta ou estado de calamidade declarado para o concelho de Ovar, bem como as destinadas a prevenir, conter, mitigar ou tratar a infeção epidemiológica por SARS-Cov-2 [estirpe do vírus] e a doença Covid-19, bem como as destinadas à reposição da normalidade em sequência das mesmas”, sublinha um dos artigos do decreto.

Consulte aqui o decreto, na íntegra:

(Notícia atualizada pela última vez às 21h10)

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Montepio “duplica” ordenado dos clientes peranto o vírus. Aumenta limites dos cartões de crédito

O banco vai permitir a duplicação dos plafonds das contas ordenado e permitir a extensão dos limites dos cartões de crédito, no apoio às famílias. Disponibiliza também linha de crédito às empresas.

À semelhança de outros bancos, o Banco Montepio anunciou um conjunto de medidas com vista a “ajudar famílias, empresas e instituições do setor social a minimizar o impacto causado pelo surto da COVID-19”, que pôs o país em estado de emergência. Aumentos dos plafonds nas contas ordenado e do limite dos cartões de crédito destacam-se no apoio às famílias, embora a “ajuda” seja a crédito.

“Depois de ter aderido às linhas lançadas pelo Governo para apoiar as empresas cuja atividade foi impactada pela pandemia de Covid-19, e uma linha de crédito para o setor social, o Banco Montepio lança um pacote de medidas para as famílias e reforça o apoio às empresas”, dá nota o Banco Montepio em comunicado.

O pacote de medidas Emergência Covid-19 contém medidas excecionais, em tempos excecionais, e é lançado para um período de três meses”, acrescenta.

No apoio às famílias, o Montepio vai permitir aos clientes a possibilidade de duplicarem o plafond da conta ordenado, além da condição normal de que dispõem. “Na prática, esta medida permite que o cliente tenha um plafond disponível igual a duas vezes o seu salário”, diz o banco, explicando que para isso, “os clientes devem solicitar este apoio, para aprovação prévia e com garantia de aprovação rápida pela instituição.

A instituição financeira estende ainda o limite do plafond dos cartões de crédito, “por forma a apoiar eventuais necessidades imediatas a que as famílias tenham de atender”.

À utilização destes plafonds no cartão de crédito será aplicada uma taxa de juro bruta de 5% (TAN), podendo o prazo de amortização para o valor em dívida ir até até 18 meses.

Diz ainda que “continuará a adotar todas as medidas necessárias para apoiar as famílias, acompanhando as iniciativas em estudo pelo governo e reguladores, nomeadamente a possibilidade do adiamento das prestações do crédito habitação e do crédito ao consumo”.

Às empresas, o banco diz que vai disponibilizar uma linha de curto prazo, com maturidade até seis meses, “para ajudar as micro, pequenas e médias empresas, a fazer face a dificuldades de tesouraria momentâneas, por forma a poderem continuar a operar sem disrupções”.

(Notícia atualizada a 24 de março, com condições de utilização do plafond adicional do cartão de crédito)

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Lucros da Toyota Caetano caem 9,5% para 11,6 milhões

  • Lusa
  • 20 Março 2020

A Toyota Caetano vai, assim, propor aos acionistas um dividendo de 0,20 euros por ação com base nas contas referentes ao ano passado.

Os resultados consolidados da Toyota Caetano caíram 9,5% para 11,6 milhões de euros em 2019, face ao ano anterior, indicou o grupo num relatório e contas publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O documento, divulgado no âmbito da convocatória para a assembleia-geral da empresa, marcada para 29 de abril, indica ainda que o volume de negócios consolidado do grupo atingiu, no ano passado, 465 milhões de euros, um crescimento de 4,1% face a 2018.

“O aumento verificado refletiu o contínuo crescimento das vendas no segmento dos veículos com tecnologia híbrida, que fazem com que a marca Toyota seja líder a nível nacional”, adiantou a empresa.

O EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) do grupo foi de 43,4 milhões de euros, um crescimento de 2,1% em relação a 2018.

A empresa revelou ainda que nos ligeiros de passageiros, a Toyota apresenta uma quebra de 4%, com uma quota de 4,3%, menos 0,1 pontos percentuais em relação a 2018. “Estes resultados devem-se ao impacto negativo do escoamento do modelo de volume Auris nos primeiros meses do ano, substituído pelo Novo Corolla, bem como a descontinuação da motorização Diesel (a Toyota foi a primeira Marca a abandonar as viaturas diesel nos veículos de passageiros) a qual tem apresentado uma quebra substancial na procura, mas ainda com significado no setor empresarial”.

Por outro lado, as viaturas híbridas registaram um crescimento de 12,3% face a 2018, tendo representado cerca de 60% das vendas de veículos passageiros, indicou a Toyota.

Nas viaturas comerciais ligeiras, “a Toyota apresenta uma quebra de 19%, com uma quota de mercado de 4,0%”, menos 0,8 pontos percentuais face a 2018, um decréscimo “maioritariamente justificado pela descontinuação dos modelos diesel derivados de turismo – Yaris Bizz e Auris Bizz, assim como menor volume de compras públicas”, referiu a empresa.

No mercado premium, a marca Lexus registou 509 matrículas, traduzindo-se numa quota de 1,1% (menos 0,1 pontos percentuais).

“Fruto do desenvolvimento da parceria com a Toyota Financial Services foi possível implementar uma nova forma de operacionalizar a atividade entre o distribuidor e a rede de concessionários de forma a ser reduzido o tempo médio de cobrança, com consequências significativas na redução do endividamento bancário”, uma estratégia que “pela sua implementação gradual ao longo de 2019, ainda não produziu efeitos visíveis ao nível dos resultados financeiros, os quais surgiram negativos em cerca de 2,0 milhões de euros, inferiores em cerca de 400 mil euros em relação aos registados em 2018”, referiu ainda o grupo.

A Toyota Caetano vai, assim, propor aos acionistas um dividendo de 0,20 euros por ação na assembleia-geral, onde irá debater ainda os resultados de 2019, bem como proceder à apreciação geral de administração e fiscalização da sociedade e à política de remuneração dos membros dos órgãos de administração e de fiscalização da sociedade.

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ANA reforça segurança nos aeroportos com câmaras de medição de temperatura

A gestora dos aeroportos nacionais está a instalar sequencialmente equipamentos de medição da temperatura corporal nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Ponta Delgada.

À semelhança do que vem sendo feito noutros países afetados pela pandemia da Covid-19, os aeroportos portugueses também vão dispor de câmaras para a medição da temperatura dos passageiros. A ANA – Aeroportos de Portugal, gestora dos aeroportos anunciou que está a proceder sequencialmente à instalação desses equipamentos. O aeroporto de Lisboa foi o primeiro.

“A ANA – Aeroportos de Portugal, no cumprimento de decisão do Governo e das Autoridades de Saúde para reforçar a segurança nos aeroportos, adquiriu equipamentos de medição da temperatura corporal, os quais estão a ser sequencialmente instalados nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Ponta Delgada“, dá conta a empresa em comunicado.

“A instalação de câmaras de infravermelhos no Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa foi efetuada de forma imediata e estes equipamentos já se encontram em funcionamento“, acrescenta a gestora dos aeroportos. Seguir-se-á agora a instalação nos aeroportos do Porto, Faro, Madeira e Ponta Delgada.

A ANA esclarece que este tipo de equipamento “permite alguma fluidez na circulação, diminuindo na medida do possível o transtorno dos passageiros que chegam aos aeroportos“.

Caso sejam detetadas situações de temperatura corporal elevada, diz que seguir-se-á um segundo rastreio por uma equipa de técnicos de saúde, os quais acompanharão a pessoa para área reservada, onde procederão a um inquérito, “atuando de acordo com os procedimentos médicos exigidos”.

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Vista Alegre encerra temporariamente todas as lojas

Entre 23 de março e 9 de abril, a Vista Alegre vai encerrar temporariamente todas as lojas, em Portugal.

A Vista Alegre vai encerrar a atividade de todas as lojas, entre 23 de março e 9 de abril, face ao Estado de Emergência aprovado pelo Governo esta quarta-feira. A medida insere-se na antecipação do período de férias de 2020.

“Tendo presente a situação de emergência sanitária decorrente da pandemia Covid-19 e a consequente declaração de estado de emergência em Portugal, o conselho de administração da Vista Alegre Atlantis adotou as medidas que, no atual contexto, se revelaram necessárias ao encerramento temporário da sua atividade e das suas subsidiárias em Portugal, entre 23 de março e 9 de abril de 2020, incluindo assim o encerramento da sua atividade de produção e comercial (com exceção dos canais online)”, explica a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Entre estas medidas insere-se a antecipação do período de férias de 2020 para aquelas datas com relação à generalidade dos colaboradores do grupo Vista Alegre em Portugal, salvo nos casos relevantes para efeitos da manutenção das devidas salvaguardas de segurança e contingência”, explica o grupo Vista Alegre.

A Vista Alegre adianta que irá acompanhar a evolução da situação de emergência e as imposições legais e recomendatórias emanadas pelas autoridades competentes “com vista a adotar as medidas que se venham, em cada momento, a revelar adequadas para a sociedade e os seus stakeholders, continuando a dar cumprimento aos seus deveres de informação neste contexto”, conclui.

Costa Verde também suspende atividade

A Costa Verde também decidiu suspender a atividade, uma medida que permanecerá em vigor entre 30 de março e 17 de abril. A decisão foi justificada com a “evolução epidemiológica” do coronavírus.

“Pese embora a atenção que a Costa Verde tem dado ao atual estado do país e do mundo, e que levou à elaboração e implementação de um completo plano de contingência, a urgência e emergência de toda esta situação pandémica obriga-nos a tomar tal decisão”, aponta a empresa de porcelanas de Vagos (Aveiro) num comunicado.

(Notícia corrigida às 11h59, os trabalhadores da Vista Alegre não vão para casa em regime de lay-off, mas sim em férias antecipadas)

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TTSL deixa de exigir bilhete nas travessias do Tejo. Também há novos horários

A partir de segunda-feira, a Transtejo Softlusa deixa de exigir a validação do título de transporte nas travessias do Tejo. Medida acompanha as do metro e da Carris.

A travessia do Tejo nos transportes públicos fluviais vai deixar de exigir “validação de título de transporte” a partir de segunda-feira, comunicou a Transtejo Soflusa. A medida visa responder aos condicionalismos provocados pela pandemia do coronavírus e segue em linha com outras já tomadas pelos metropolitanos de Lisboa e Porto, bem como pela Carris.

“A partir de segunda-feira, 23 de março de 2020, nas viagens realizadas em qualquer uma das cinco ligações fluviais da TTSL – Transtejo Soflusa não é exigida validação de título de transporte”, referem estas empresas, que partilham o mesmo Conselho de Administração.

Com o objetivo de “limitar, ao máximo, o contacto de cada passageiro com equipamentos e superfícies, existentes ao longo de toda a sua experiência de viagem, a TTSL avançou com o desbloqueio dos torniquetes de acesso ao embarque, em todos os terminais e estações fluviais”, lê-se no comunicado.

A partir de segunda-feira entram também em vigor novos horários em todas as ligações, tendo em conta a existência de um limite de passageiros de 1/3 da lotação dos navios para evitar o contágio pelo novo coronavírus. Para as empresas que gerem as travessias do Tejo, esta é uma decisão que “visa garantir a indispensável distância social de segurança entre passageiros e tripulações”.

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Número de mortos em Itália sobe para 4.032. Aumentou de 627 nas últimas 24 horas

Nas últimas 24 horas, o número de vítimas mortais em Itália ultrapassou os 4.000. O país já é responsável por 36,7% de todas as mortes por coronavírus no mundo.

O número de mortes por coronavírus em Itália não para de aumentar e, nas últimas 24 horas, foram registadas 627 novas vítimas mortais. Aumenta, assim, para 4.032 as pessoas que já morreram devido a esta pandemia, anunciou esta sexta-feira a Proteção Civil do país, citada pelo jornal La Stampa (conteúdo em italiano).

Itália já ultrapassa a China no que diz respeito ao número de mortos, sendo responsável por 36,7% de todas as mortes por coronavírus no mundo. De acordo com a informação divulgada esta sexta-feira, a região norte de Lombardia continua a ser aquela que regista o maior número de vítimas mortais: desta quinta-feira para hoje foram mais 381, totalizando já 2.549 casos mortais.

Até ao momento, 47.021 pessoas já foram infetadas — incluindo aquelas que recuperaram (5.129) e as que faleceram (4.032). Os números desta sexta-feira dão conta de 15.757 pessoas hospitalizadas com sintomas, das quais 2.498 estão nos cuidados intensivos.

Em Itália, a taxa de mortalidade continua a aumentar e, atualmente, está nos 8,6%, ou seja, nove em cada 100 pessoas que foram infetadas com coronavírus acabaram por falecer.

De acordo com os dados avançados esta sexta-feira pela Organização Mundial de Saúde (OMS), há mais de 256.000 pessoas infetadas em 182 países do mundo, contando-se mais de 11.000 mortos. Em Portugal, os números mais recentes dão conta de 1.020 casos confirmados e seis vítimas mortais.

OMS alerta que jovens “não são invencíveis”

Durante a conferência de imprensa, a OMS deixou um alerta aos jovens, dizendo-lhes que “não são invencíveis” relativamente ao coronavírus e afirmando que, uma vez infetados, podem mesmo morrer ou passar semanas internados no hospital. As escolhas dos jovens “podem significar a diferença entre vida e morte para outras pessoas”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus.

Embora os mais afetados sejam os mais velhos, a organização alertou que “os mais novos não são poupados” e que as pessoas com menos de 50 anos representam “uma percentagem significativa dos infetados”. “Cada morte é uma tragédia e uma motivação para impedir o contágio e salvar vidas”, disse Ghebreyesus.

“Solidariedade” entre países e grupos etários diferentes é “a chave para derrotar” a doença, afirmou o responsável, destacando a “boa notícia” registada na quinta-feira na cidade onde começou a pandemia, Wuhan, na China, onde não se verificaram casos novos. Para a OMS, isto é a demonstração de que a pandemia “pode ser revertida” e que “há esperança”.

(Notícia atualizada às 18h13 com mais informação)

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Comissão Europeia suspende regras orçamentais para países enfrentarem o coronavírus

A Comissão Europeia vai suspender as regras orçamentais para que os países possam enfrentar a crise económica provocada pelo coronavírus. Porém, falta a luz verde do Conselho Europeu.

Pela primeira vez na história da União Europeia e da Zona Euro, a Comissão Europeia propõe a suspensão das regras orçamentais para que os países possam enfrentar a crise económica provocada pelo coronavírus.

Contudo, é de notar que, para a suspensão entrar em vigor, os Estados-membros — provavelmente no Conselho Europeu de 26 de março — terão de dar o seu aval a esta decisão, o que é expectável uma vez que este é um choque simétrico que está a afetar o bloco económico. Nas reuniões desta semana do Eurogrupo e do Conselho Europeu, os Governos mostraram-se favoráveis à suspensão.

Hoje, e isto é novo e nunca foi feito antes, acionamos a cláusula geral de salvaguarda“, anunciou a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, esta sexta-feira, 20 de março. Isto significa que os Governos nacionais podem introduzir estímulos orçamentais na economia “tanto quanto precisem”.

“Estamos a flexibilizar as regras orçamentais para permitir que os países o possam fazer”, disse a presidente da Comissão Europeia, elogiando de seguida a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de avançar com um programa de compras para a pandemia de 750 mil milhões de euros. “E iremos fazer mais para ajudá-lo e à sua família durante esta crise“, assegurou Von der Leyen.

Ao acionar esta cláusula, na prática, a Comissão Europeia suspende a recomendação de ajustamento estrutural (para atingir o objetivo de médio prazo) a que todos os países da Zona Euro estão sujeitos. Esta exceção das regras está prevista para alturas em que se verifique uma recessão severa.

Esta flexibilidade nas regras orçamentais tinha sido prometida por Bruxelas na semana passada quando anunciou o seu fundo de 37 mil milhões de euros — dos quais 1,8 mil milhões de euros poderão ser para Portugal — para lidar com a pandemia, nomeadamente com ajudas para o setor da saúde, para as empresas e para manter o emprego.

A Comissão Europeia também decidiu aumentar a fasquia das ajudas estatais que, de forma temporária, os Governos poderão dar às empresas. Um esquema semelhante tinha sido utilizado em 2009 na sequência da crise financeira. No vídeo publicado hoje, Ursula Von der Leyen diz que estas são as regras “mais flexíveis de sempre”.

“Agora, os Governos podem alocar verbas para as empresas que estão a ser afetadas por este choque repentino: hotéis, restaurantes, transportadoras, pequenas empresas que correm o risco de fechar sem o nosso apoio”, afirmou.

(Notícia atualizada às 17h56 com mais informação)

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Estímulos animam Europa. Lisboa sobe à boleia da Nos

Apesar da valorização registada na última sessão da semana, as bolsas europeias somam já cinco semanas consecutivas de quedas. Lisboa está a perder valor há um mês.

As bolsas europeias corrigiram parcialmente as quedas registadas na sessão anterior, sendo que o índice português acompanhou a tendência. Apesar de as negociações continuarem condicionadas pela pandemia que se alastra pelo Velho Continente, os fortes estímulos económicos anunciados pelos bancos centrais aliviaram a ansiedade dos investidores.

Neste contexto, o Stoxx 600 avançou 1,44%, o francês CAC-40 somou 4,3%, o espanhol Ibex ganhou 0,9%, o Italiano recuperou 1,4% e o alemão DAX valorizou 3%. Já o português PSI-20 avançou 2,06%, para 3.670 pontos.

A puxar pela praça nacional estiveram as ações da Nos. A operadora ganhou 7,72%, para 3,068 euros por ação, posicionando-se no topo dos melhores desempenhos. Mas o setor energético e a banca também contribuíram, com a EDP a valorizar 3,92%, a EDP Renováveis a somar 2,87% e o BCP a subir 2,59%, para 10,3 cêntimos por título.

Nos recupera na bolsa de Lisboa

Mas a maré alta não se verificou em todas as empresas e a Galp Energia voltou a ser castigada pelos baixos preços do petróleo. A empresa travou os ganhos no PSI-20 com mais um recuo de 3,01%, para 8,244 euros, num contexto em que o Brent negoceia em Londres a 28,81 dólares o barril, um ganho ligeiro de cerca de 1,2%.

Ainda assim, apesar de expressivos, desempenhos como estes não impediram as principais bolsas europeias de escaparem a mais uma semana de derrocada desde o início do alastrar do surto na Europa.

O Stoxx 600 recuou 2% no acumulado da semana, a quinta consecutiva de desvalorização, enquanto o índice português desvalorizou 4,36% nas mesmas cinco sessões, perdendo quase 30% do seu valor desde o início do ano.

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Nórdicos continuam a ser os mais felizes com Finlândia em 1.º lugar. Portugal sobe para o 59.º lugar

  • ECO
  • 20 Março 2020

Os finlandeses voltam a ser considerados os cidadãos mais felizes do mundo num ranking que é liderado, sem surpresas, pelos nórdicos. Portugal subiu significativamente do 77.º lugar para o 59.º.

Após ter roubado o título à Noruega em 2018, a Finlândia renova o título de “país mais feliz do mundo” em 2019. Esta é a conclusão do Relatório Mundial de Felicidade de 2019 divulgado esta sexta-feira, 20 de março, pelas Nações Unidas, que analisa o bem-estar dos habitantes de 153 países.

A Finlândia ficou à frente da Dinamarca, que arrecadou o segundo lugar, e da Suíça, que ficou em terceiro lugar. A felicidade dos finlandeses tem origem nos níveis elevados de confiança nas instituições, uma característica comum aos restantes países nórdicos.

Além disso, estes países gozam de benefícios sociais confiáveis e abrangentes, baixa corrupção e uma democracia com um bom funcionamento. Os cidadãos dizem ter grande autonomia e liberdade também.

Portugal, que no ano passado estava em 77.º lugar, sobe para o 59.º lugar. Os resultados referem-se a uma média dos inquéritos feitos nos últimos três anos (2017, 2018 e 2019) pelo que esta evolução de Portugal evidencia uma melhoria significativa da felicidade.

Além do inquérito, o índice conta também com o PIB, o apoio social de amigos e família, a expectativa de vida (saudável), a liberdade para tomar decisões, generosidade, a perceção da corrupção e as emoções.

O Afeganistão é o país menor índice de felicidade, seguido do Sudão do Sul e o Zimbabué.

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Covid-19: Santander disponibiliza serviço médico gratuito aos clientes

O banco decidiu disponibilizar aos seus clientes, de forma gratuita até 30 de junho, o Serviço Médico Online, através da App SafeCare Saúde. Consultas médicas e prescrições entre as vantagens.

Para além de isentar comissões nos pagamentos online e de outras medidas de apoio a comerciantes e empresas, o Santander está também a disponibilizar serviço médico gratuito aos seus clientes.

“No sentido de assegurar uma maior segurança e proteção dos Clientes face ao Covid-19, o Santander disponibiliza aos seus clientes, de forma gratuita até 30 de junho, o Serviço Médico Online, através da App SafeCare Saúde da Aegon Santander”, dá conta a instituição financeira liderada por Pedro castro e Almeida, em comunicado.

O banco esclarece que esta app permite ter consultas médicas, despiste de sintomas e obter informações, por telefone ou videochamada, todos os dias durante 24h e sem a necessidade de sair de casa, evitando assim o risco de contágio.

Explica ainda que, após a avaliação clínica do médico, o cliente pode ainda receber, por SMS ou e-mail, a prescrição médica do teste de despiste ao Covid-19, acrescentando que os casos suspeitos serão redirecionados para a linha SNS24, de acordo com as orientações da Direção Geral de Saúde.

Para os clientes poderem usufruir deste apoio, têm apenas de instalar a App SafeCare Saúde no smartphone ou tablet. “O acesso gratuito está disponível mesmo para os clientes que não tenham qualquer Seguro de Proteção Santander”, esclarece o Santander.

Adicionalmente, o banco decidiu rever as garantias dos Seguros de Proteção, por forma a alargar o seu âmbito e o acesso a mais serviços, sem custos adicionais.

Passam a prever o seguinte:

  • No Seguro SafeCare Saúde (módulos 2 e 3) serão abrangidas as despesas médicas associadas ao COVID-19 e o teste de despiste por prescrição médica será gratuito.
  • No Plano Proteção Ordenado, a gripe provocada pelo Covid-19 é considerada na incapacidade temporária por doença dos trabalhadores independentes.
  • Nos Seguros de Vida, o Covid-19 será aceite no âmbito da cobertura de morte.
  • Nos Seguros de Vida associados ao Crédito Habitação e Crédito Pessoal, com as coberturas complementares de Proteção ao Crédito e Desemprego, o Covid-19 está incluído em: incapacidade temporária para o trabalho por doença dos trabalhadores por conta de outrem; Hospitalização e incapacidade temporária para o trabalho por doença dos trabalhadores independentes.

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