Streaming também fala português. O que oferecem RTP, SIC e TVI?

A "guerra" do streaming também fala português. A SIC anunciou a primeira plataforma de streaming de um canal generalista com assinaturas pagas. O que oferecem também a RTP e a TVI?

Há muito que a “guerra” do streaming também fala português. Ao todo, são pelo menos cinco as grandes plataformas internacionais que operam em Portugal, desde a chegada da Netflix em 2015 até, mais recentemente, à da Disney+. Agora, a SIC anunciou que vai juntar-se à corrida, planeando lançar uma plataforma própria em novembro, tornando-se o primeiro dos três canais a ter uma oferta não linear paga.

Para além da SIC, também a RTP e a TVI estão conscientes de que o futuro dos conteúdos audiovisuais passa cada vez mais pelas ofertas “a pedido”, e menos pela televisão tradicional. Desta forma, perante a urgência de irem ao encontro das tendências dos consumidores, ambas contam já com plataformas que oferecem conteúdos através da internet, ainda que sem um modelo de assinaturas. Saiba o que oferece cada uma.

Opto terá novelas da SIC antes de serem emitidas

Com a chegada do serviço Opto, marcada para o próximo novembro, a SIC capitaliza, desde logo, a sua vasta oferta de telenovelas. Mediante o pagamento de 3,99 euros mensais, ou 39,99 euros por ano, a plataforma permitirá aos fãs assistirem aos “episódios de novelas que passam na antena da SIC” até 24 horas antes de serem emitidos.

A versão premium do novo serviço da SIC permitirá andar para trás até 30 dias na emissão do canal, um período mais alargado do que é permitido nas boxes de televisão, ou ver os canais SIC em direto. Contará também com dois noticiários diários personalizados ao tempo que o utilizador tem disponível. Poderá escolher entre 10, 15 ou 20 minutos, segundo anunciou a estação de Paço d’Arcos.

O grupo Impresa inova com a produção de conteúdos exclusivos para a plataforma. É o caso de Esperança, uma nova série de comédia de César Mourão, bem como duas séries dramáticas, com rostos bem conhecidos dos portugueses. A empresa promete ainda “formatos originais” de Bruno Nogueira, Ricardo Araújo Pereira e do chef Ljubomir Stanisic.

Além de tudo isto, a nova plataforma da SIC terá uma versão gratuita, “com um catálogo contendo centenas de séries, documentários, novelas, sketches e outros formatos”. Não é imediatamente claro como será feita a divisão do catálogo de Opto entre assinantes e utilizadores gratuitos, mas é de presumir que a oferta de conteúdos disponibilizada gratuitamente se assemelhe, em dada medida, aos vídeos e conteúdos já disponíveis no site da estação.

Captura de ecrã de Opto SIC. A plataforma deverá ser lançada em novembro.SIC/Impresa

RTP Play tem filmes, séries e conteúdos didáticos

Não é novidade que a estação pública tem vindo a apostar em força num catálogo digital de conteúdos disponibilizados através do RTP Play. A plataforma é compatível com a generalidade dos dispositivos e inclui séries icónicas da RTP, das quais é exemplo Conta-me Como Foi, mas também um largo conjunto de títulos para os quais a estação tem direitos, incluindo documentários e filmes.

O RTP Play é também o local através do qual é possível assistir às emissões em direto de todos os canais do universo RTP, incluindo RTP1, RTP3 e RTP Internacional. E não só de audiovisual se faz esta plataforma pública. O grupo também disponibiliza as emissões de rádio da Antena 1, Antena 2, Antena 3 e de outras, incluindo rádios exclusivamente online, de que é exemplo a Rádio ZigZag, focada nas crianças.

No serviço gratuito da RTP, a generalidade dos programas da estação também pode ser vista em diferido, desde os noticiários aos concursos. A aposta mais recente, contudo, é no serviço público em plena pandemia. Com o ensino a enfrentar constrangimentos por causa da Covid-19, a RTP Play disponibiliza diversos conteúdos didáticos aos alunos do 1.º ao 9.º ano, divididos por disciplinas como Português, Matemática, Educação Física, entre outros.

Na RTP Play, todos os conteúdos são gratuitos e disponibilizados livremente à população. Não é necessário ter conta na plataforma para aceder aos conteúdos.

Captura de ecrã da página inicial do RTP Play.RTP

TVI Player focada nos reality shows e ficção

A TVI também tem uma plataforma própria, o TVI Player, que permite, mediante registo prévio, o acesso gratuito a conteúdos do universo TVI e produtora Plural. A grande aposta da estação da Media Capital é no entretenimento, destacando-se o Big Brother e os programas diários, como é o caso de Você na TV, A Tarde é Sua e Dia de Cristina.

No caso concreto do reality show Big Brother, a estação disponibiliza no TVI Player as gravações das galas, diários e extras, permitindo aos fãs reverem estes conteúdos depois de terem sido transmitidos na antena generalista. Trechos de outros programas também ficam disponíveis em vídeo na plataforma da Media Capital.

O TVI Player conta ainda com algumas das novelas da TVI e permite rever outras apostas populares do quarto canal, como é o caso de Morangos com Açúcar. Mas nem tudo é entretenimento na plataforma da Media Capital.

Na área da informação, os noticiários do dia são também rapidamente disponibilizados gratuitamente na plataforma, sob a forma de gravações das emissões regulares. O mesmo acontece com as principais rubricas de informação da TVI. É o caso de Global, rubrica assinada pelo antigo vice-primeiro-ministro Paulo Portas.

Para os mais puristas, a emissão linear dos canais da TVI também é disponibilizada em direto no TVI Player. É possível assistir ao canal TVI, mas também à TVI 24, TVI Reality, TVI Ficção e TVI Internacional.

Captura de ecrã do TVI Player.TVI/Media Capital

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Greta Thunberg apela ao voto em Joe Biden

  • Lusa
  • 10 Outubro 2020

A ativista Greta Thunberg, figura do movimento internacional de jovens que lutam contra as alterações climáticas, apelou ao voto em Joe Biden, adversário de Donald Trump nas presidenciais dos EUA.

A ativista sueca Greta Thunberg, figura do movimento internacional de jovens que lutam contra as alterações climáticas, apelou ao voto no democrata Joe Biden, adversário de Donald Trump nas presidenciais norte-americanas de novembro.

“Nunca me envolvo na política partidária, mas as próximas eleições norte-americanas superam tudo isso”, escreveu a jovem de 17 anos no Twitter.

“Do ponto de vista do clima, está longe de ser suficiente e muito defenderam outros candidatos, mas enfim… Organizem-se e façam com que todos votem em #Biden”, acrescentou.

O atual Presidente norte-americano, Donald Trump, tem assumido várias vezes posições céticas em relação às alterações climáticas, como aconteceu recentemente durante a vaga de grandes incêndios na Califórnia. “Acabará por arrefecer”, afirmou em meados de setembro a propósito do aquecimento global.

Trump também tem feito comentários pouco simpáticos sobre Greta Thunberg. Em dezembro, quando a revista Time a escolheu para “figura do ano”, o líder norte-americano escreveu no Twitter que a jovem teria de trabalhar para “controlar a sua raiva”, sugerindo que devia “relaxar” e ir ver um bom filme com um amigo.

Antes, em setembro de 2019, quando a ativista sueca esteve nas Nações Unidas, onde discursou numa cimeira sobre o clima, Trump também já tinha ironizado sobre os pontos de vista e o tom veemente usado por Greta Thunberg. Por sua vez, Joe Biden elogiou, em abril, a ação de Thunberg e disse que está atento às aspirações dos jovens em questões ambientais.

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Quanto ganha o campeão da F1? Salário de Hamilton tem sete zeros

  • Jorge Girão
  • 10 Outubro 2020

Ao longo dos seus mais de 14 anos no pináculo do automobilismo, Hamilton somou 458,65 milhões de euros, auferindo no seu presente contrato com a Mercedes de 42,55 milhões de euros por temporada.

Lewis Hamilton é considerado unanimemente o melhor piloto da atualidade, estando à beira de bater diversos recordes ainda na posse de Michael Schumacher, mas há um que já suplantou: o de piloto mais bem pago da história da Fórmula 1.

Quando o piloto alemão terminou a sua carreira definitivamente em 2012, poucos imaginariam que os seus sete títulos mundiais e as noventa e uma vitórias em Grande Prémios, recordes absolutos, seriam batidos alguns anos mais tarde, mas ambos estão perto de ser suplantados.

Curiosamente, é o piloto que o substituiu na Mercedes em 2013, Lewis Hamilton, que se apresta para o fazer, podendo este ano conquistar o seu sétimo título na Fórmula 1 e ultrapassar as noventa e uma vitórias do germânico – neste momento contabiliza 90.

Porém, no campo financeiro o inglês já deixou o génio alemão para trás.

Ao longo da sua carreira de mais de dezoito temporadas na categoria máxima do desporto automóvel, Michael Schumacher auferiu cerca de 394,83 milhões de euros, em média, cerca de 22 milhões por ano.

Os seus anos mais lucrativos foram os em que defendeu as cores da Ferrari, equipa com a qual alcançou cinco títulos consecutivos, quando chegou a receber perto de 35 milhões de euros por época.

Lewis Hamilton ingressou na Fórmula 1 em 2007, tendo estado ao longo de toda a sua carreira em equipas de ponta – primeiro com a McLaren e depois com a Mercedes – conquistando seis Campeonatos Mundiais e noventa vitórias, o que o lançou para o posto de segundo piloto mais bem-sucedido da história.

Ao longo dos seus mais de 14 anos no pináculo do automobilismo, o inglês somou 458,65 milhões de euros, auferindo no seu presente contrato com a Mercedes de 42,55 milhões de euros por temporada, com prémios incluídos.

Hamilton é ainda embaixador da Tommy Hilfiger, Puma, Bose, Sony, Vodafone, Monster, fortalecendo com 10 milhões de euros os seus principescos rendimentos, que lhe permitem figurar no quadragésimo lugar da lista das celebridades mais bem pagas da Forbes, à frente de nomes como Jay-Z, Jerry Seinfeld ou Drake – uma lista liderada por Kylie Jenner e em que Cristiano Ronaldo está na quarta posição.

O acordo entre o hexacampeão mundial e a Mercedes expira no final deste ano, mas um novo contrato deverá ser assinado nas próximas semanas e, apesar da crise provocada pela pandemia da Covid-19, não antevê uma redução do vencimento de Hamilton.

A competência em pista a roçar a perfeição que o inglês continua a evidenciar é uma das justificações para que mantenha o seu vencimento, este ano triunfou em seis dos dez Grandes Prémios disputados, mas os seus argumentos não se esgotam nas capacidades ao volante.

O piloto de Stevenage é hoje uma figura mediática global, em parte devido aos seus feitos no automobilismo, mas também o seu modo de vida que o coloca na ribalta, privando de perto com diversos cantores e atores de Hollywood, o que lhe dá uma notoriedade extraordinária nos Estados Unidos da América e inalcançável para os seus adversários de pista, dado que a Fórmula 1 tem, ainda, uma expressão limitada em “terras do Tio Sam”.

Esta exposição mediática de Hamilton no continente norte-americano é de extrema importância para a Mercedes, uma vez que tem ainda muita margem de progressão ao nível das vendas dos seus produtos no segundo maior mercado do mundo – em 2019 colocou nas estradas americanas 316.094 unidades contra 937.881 na Europa – fazendo o seu piloto parte da estratégia marketing para incrementar as suas vendas.

Para além disso, Hamilton, alavancado pelo seu alcance no Instagram, Twitter e Facebook, dedica-se a diversas causas sociais, atualmente a mais visível a “Black Lifes Matter”, assumindo-se como um influenciador de comportamentos, algo que é bastante valioso para as marcas que representa e para a Mercedes, que lhe paga o vencimento de 42,55 milhões de euros por ano.

São qualidades mais que suficientes para que na hora de negociar o construtor de Estugarda abra os cordões à bolsa e para que Hamilton, para além dos recordes que procura bater nas pistas mundiais, defina novos patamares financeiros.

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“Portugal não ficará de fora da rede ibérica de comboios de alta velocidade”

  • Lusa
  • 10 Outubro 2020

O primeiro-ministro, António Costa, assegurou que, "no futuro", Portugal fará parte da rede ibérica da alta velocidade ferroviária.

O primeiro-ministro português, António Costa, assegurou este sábado, na Guarda, que “no futuro” Portugal será incluído na rede ibérica de comboios de alta velocidade sem, no entanto, indicar quando é que isso irá acontecer.

“Quanto à alta velocidade, é seguro que Portugal não ficará de fora da rede ibérica da alta velocidade”, disse António Costa, ao lado do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, durante a conferência de imprensa final da Cimeira Luso-Espanhola que se realizou hoje na Guarda.

O chefe do Governo sublinhou que isso será feito “no momento próprio”, tendo o país de “encontrar uma ligação que possa integrar o conjunto de Portugal e contribuir também para o reforço da coesão territorial”.

“Este é um caminho que vamos continuar a fazer”, disse António Costa, acrescentando que neste momento Portugal tem de continuar a desenvolver as ligações rodoviárias que estão a ser construídas.

De acordo com a declaração conjunta da 31.ª Cimeira Luso-Espanhola, Lisboa e Madrid “renovaram o compromisso” com o desenvolvimento das suas ligações ferroviárias e rodoviárias e reafirmaram a sua aposta num transporte sustentável e multimodal que continue a aproximar os dois países integrantes do Corredor Atlântico.

No que diz respeito às ligações ferroviárias, os dois países manifestaram “o seu empenho” em avançar na melhoria da ligação ferroviária entre o Porto e Vigo e congratularam-se com a conclusão das obras de eletrificação do lado espanhol.

Destacaram também os avanços produzidos na ligação Aveiro-Salamanca, assim como com o grau de avanço das obras entre Plasencia e Badajoz, comprometendo-se a “continuar com os trabalhos para impulsionar a ligação ferroviária entre Lisboa e Madrid”.

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Falha na rede Multibanco deixa offline “menos de 20%” dos terminais de pagamentos

Uma falha na rede Multibanco, concretamente nos terminais de pagamentos automáticos, tem gerado dificuldades no comércio em várias regiões do país. Sibs assegura que o problema já está resolvido.

Os pagamentos eletrónicos através da rede Multibanco enfrentaram constrangimentos técnicos em várias zonas do país durante este sábado. O problema, que já terá sido solucionado, gerou dificuldades nas transações em vários estabelecimentos, desde hipermercados a lojas inseridas em centros comerciais.

Fonte oficial da Sibs, gestora da rede, confirmou ao ECO que se verificou “uma falha” no sistema dos terminais de pagamentos, e que esta abrangeu uma “parte residual” da rede. Entretanto, numa declaração, a Sibs detalhou que “registou-se um constrangimento técnico que afetou durante alguns minutos menos de 20%” dos terminais de pagamentos automáticos da rede Multibanco.

O ECO confirmou a existência de dificuldades na região de Sintra e também no NorteShopping, em Matosinhos. No entanto, segundo a Sibs, o problema foi identificado e resolvido. “Este constrangimento já foi ultrapassado e não afetou a rede de caixas automáticas Multibanco”, salientou.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h54)

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Hug-a-Group lança app e trabalha a saúde mental em grupo

Depois do projeto-piloto no Brasil, a startup portuguesa lança a aplicação no mercado português. Criou plataforma que oferece possibilidade de grupos de apoio, com psicólogos, a 15 euros/encontro.

Pedro Trincão Marques, fundador da Hug-a-group.D.R.

Pedro Trincão Marques teve o primeiro ataque de pânico aos 15 anos. “Pensei que ia cair para o lado e morrer”, conta, em conversa com o ECO. Depois do primeiro, seguiram-se vários, durante anos. Começou consultas com psicólogo e psiquiatra, medicamentos e, muita, muita informação sobre o tema. Um dia, depois de ler muito sobre os resultados obtidos a partir de grupos de apoio com moderação psicológica, percebeu que no mercado não existia nenhum produto do género. Foi nesse momento que começou a construir a Hug-a-Group, um “abraço” em forma de consultas periódicas, feitas em grupo e com um tema pré-definido. Sempre via app.

“No processo, fiz questão de falar com pessoas de todas as partes do mundo que sentiam a mesma coisa: podia criar-se um espaço de partilha mais coordenada. Comecei a idealizar a questão dos grupos de apoio/suporte moderados por psicólogos porque falar com alguém que já teve o mesmo que nós é muito diferente de contar o que nos aconteceu a pessoas sem essa experiência”, admite.

Os primeiros esboços do projeto foram desenhados em março de 2019 e, ainda que no início na equação estivesse a ideia de oferecer também a possibilidade de terapia individual, a ideia do negócio foi pivotada, ou seja, o modelo de negócio foi alterado ao longo do tempo.

Esta sábado, a startup lança a aplicação em Portugal, depois de testes com uma app semelhante, lançada em julho no Brasil, e de meses de aceleração na Casa do Impacto, primeiro como participante do programa Rise e, finalmente, como incubada residente no hub de inovação e empreendedorismo da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que acaba de cumprir dois anos de atividade.

“O teste no Brasil foi uma decisão estratégica. Tínhamos um piloto que era pago por uma farmacêutica e que tinha receita. Foi juntar o útil ao agradável”, conta. No projeto-piloto, a Hug-a-Group trabalhou com mulheres desempregadas e, meses depois, lança finalmente a app em Portugal com três temas “de estreia” em cima da mesa, que vão definir os primeiros grupos. “Já existem muitas plataformas que fazem consultas individuais e, além disso, tornava o produto caro. Queremos que seja acessível a toda a gente e, com esta metodologia, conseguimos oferecer sessões a 15 euros“, explica Pedro.

Combater preconceitos

Mas, como funciona, na prática, a Hug-a-Group? O fundador da startup explica. “Quando entras na app, escolhes o teu grupo: ‘ansiedade e depressão para estudantes’, por exemplo. A escolha é sempre feita por grupo e não por psicólogo. E cada grupo já tem uma frequência e um horário que pode ser semanal, quinzenal ou mensal, dependendo da frequência a que esse grupo se reúne. Pouco tempo antes da hora, cada participante inscrito — são grupos de cinco participantes – recebe uma notificação para participar. É só entrar no grupo e fazer a sessão via app“, explica Pedro Trincão Marques.

O objetivo da empresa passa por desmistificar o preconceito de que os grupos de apoio e acompanhamento psicológico, são apenas os encontros de “AA’s” que as pessoas só conhecem dos filmes. “Os grupos de suporte/terapia de grupo são difíceis de encontrar e costumam ser associados ao tratamento de abuso de substâncias ou álcool. No entanto, são extremamente eficazes na melhoria de outras condições de saúde mental, as quais afetam cada vez mais portugueses, tais como a depressão e a ansiedade. Os benefícios inerentes à terapia de grupo são inúmeros, e contribuem para a criação de uma rede suporte que é crucial para a diminuição do sentimento de solidão, que tantas vezes nos consome”, explica o fundador.

Além disso, esta área de negócio tem tido cada vez mais o interesse de parceiros, investidores, e até de empresas, preocupadas com o bem-estar dos seus trabalhadores. “A problemática da saúde mental acaba por ser um dos temas do século XXI. Há falta de soluções: muitas a aparecer mas nenhuma disseminada. Há espaço na indústria para haver conceitos novos e esta abordagem em grupo ainda não estava escalada. A questão da pandemia veio acelerar negócios digitais. Isso aliado ao facto de que os problemas de saúde mental pioraram com a pandemia. Acaba por haver uma grande procura por este tipo de soluções. Espero que no sábado tenhamos a prova de que a nossa solução era procurada“, afirma o fundador, aproveitando o dia mundial da saúde mental para o lançamento da app em Portugal.

Com uma equipa de quatro pessoas em regime de full-time, a Hug-a-Group conta com uma pool de 23 psicólogos que são ativados conforme as necessidades dos participantes e com o objetivo de que o acompanhamento seja feito de forma contínua. Podem usar a app os utilizadores com mais de 18 anos e, para o lançamento, a startup vai oferecer 150 sessões quinzenais gratuitas.

Segundo a DECO, em Portugal o preço de uma sessão de terapia individual é, em média, de 55 euros. Na Hug-a-Group, uma sessão de terapia em grupo custa 15 euros.

Além da área de grupos de apoio moderados por um psicólogo, a app tem ainda outras duas grandes áreas: uma dedicada ao desenvolvimento pessoas, a “jornada do bem-estar”, onde os utilizadores podem encontrar exercícios para complementar a sua terapia e outra, mais direcionada para a comunidade, onde cada participante pode partilhar o seu processo de evolução através de uma partilha coletiva. Existe ainda na app uma área pessoal onde os utilizadores podem registar o que sentem num “diário”.

No futuro, Pedro Trincão Marques conta que o primeiro grande objetivo passa por crescer em Portugal. “Aqui temos um papel muito mais educativo, e ainda temos de ensinar que a terapia de grupo tem resultados muito bons”. A Hug-a-Group quer estabelecer-se como “boa alternativa às plataformas que já existem”. “Por ser um preço mais barato, acaba por ser uma alternativa boa. Temos planos de expansão para o Brasil, mais médio prazo, e para os EUA e Reino Unido. A nossa maior base de seguidores é americana”, assinala o responsável.

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Marcelo e Costa veem “condições” para aprovar Orçamento do Estado

O Presidente da República e o primeiro-ministro concordam na "visão" de que "há condições" para que o Orçamento do Estado seja aprovado, evitando-se uma crise política.

O primeiro-ministro acredita que “estão criadas condições essenciais para que haja um acordo” em torno do Orçamento do Estado para 2021. Também o Presidente da República reforçou este sábado que partilha “da visão de que há condições para o Orçamento passar”.

Para o primeiro-ministro, o Orçamento não recua nos “progressos” e “contém avanços”. “Primeiro, os nossos parceiros tinham dito que esta crise não pode justificar que haja algum recuo relativamente a todo o progresso alcançado desde novembro de 2015. Este Orçamento não tem qualquer recuo relativamente às medidas que adotámos desde novembro de 2015″, apontou, numa conferência de imprensa por ocasião da Cimeira Ibérica, em Guarda.

“Em segundo lugar, os nossos parceiros disseram que não podemos ficar a marcar passo, temos de ter avanço. Ora, a proposta de Orçamento que apresentamos não fica a marcar passo, contém avanços”, continuou o primeiro-ministro, em declarações transmitidas pela RTP 3.

Para António Costa, o Orçamento do Estado que será entregue na segunda-feira ao Parlamento “contém uma orientação muito clara de recusar totalmente qualquer via da austeridade e seguir uma trajetória de reforço e melhoria do rendimento das famílias, de apoio ao emprego e de aposta no aumento do investimento público para ajudar a impulsionar a economia”.

Também este sábado, a partir do Porto, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, repetiu a convicção de que o Orçamento do Estado será aprovado pelos parceiros da esquerda. “Partilho dessa visão de que há condições para o Orçamento passar”, disse o chefe de Estado, que, na sexta-feira, revelou ter havido momentos em que esteve “muito preocupado” com a possibilidade de uma crise política.

Governo insiste na recusa de novo confinamento

Na mesma ocasião, e depois de se saber que Portugal bateu um recorde de novos casos este sábado, António Costa, quando questionado, voltou a rejeitar que se avance para um novo confinamento do país. “Tem um custo social imenso. Temos de conseguir controlar a pandemia, agora com novas artes. Não pode ser parar outra vez tudo”, insistiu o líder do Governo.

Dito isto, recordou que as famílias e as empresas “não podem voltar a suportar o custo de uma paragem global como a que tivemos no princípio desta pandemia”. “Os custos foram brutais, já temos mais de 100 mil desempregados como preço desta pandemia”, indicou, alertando que “milhares de famílias” enfrentaram perdas de rendimentos.

A Direção-Geral da Saúde revelou este sábado que foram detetadas 1.646 novas infeções por Covid-19 nas últimas 24 horas, um máximo de sempre. Morreram também mais cinco pessoas e há já mais de 30 mil casos ativos de coronavírus.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h30)

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Só 113 pessoas se marcaram como infetadas na StayAway Covid

  • ECO
  • 10 Outubro 2020

Apenas 430 códigos foram gerados pelos médicos para permitir que doentes com Covid-19 se marcassem como infetados na aplicação StayAway. Destes, apenas 113 foram introduzidos voluntariamente na app.

Somente 113 utilizadores da StayAway Covid diagnosticados com Covid-19 marcaram-se como tal na aplicação até à passada quinta-feira, emitindo alertas para outras pessoas de quem tenham estado próximos. Além disso, foram apenas gerados 430 códigos pelos médicos, sem os quais não é possível o funcionamento do aplicativo.

Os números foram avançados pelo Expresso (acesso pago) este sábado, citando fontes do INESC TEC, que desenvolveu a aplicação, e dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde. Mostram como, apesar de já ter sido descarregada mais de 1,3 milhões de vezes, o aplicativo ainda cobre apenas uma parte mínima do total de infeções detetadas no país.

Segundo o semanário, tendo em conta que houve 23.244 novos casos de Covid-19 entre 1 de setembro (data de disponibilização da app ao público) e 8 de outubro, foram apenas criados pelos médicos códigos para menos de 2% dos casos positivos e, mesmo destes, a esmagadora maioria não foi voluntariamente colocada na aplicação.

Segundo Rui Oliveira, administrador do INESC TEC, deveriam ter sido criados até ao momento entre “3.500 e 3.600 códigos” para a StayAway.

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Portugal e Espanha afastam novo fecho de fronteiras devido à pandemia

  • Lusa
  • 10 Outubro 2020

Os governos de Portugal e Espanha afastaram hoje a possibilidade de um novo encerramento das fronteiras, sublinhando a necessidade de mais responsabilidade individual no combate à pandemia.

Os chefes dos governos de Portugal e Espanha afastaram a possibilidade de um novo encerramento das fronteiras, sublinhando a necessidade de mais responsabilidade individual no combate à pandemia Covid-19.

O primeiro-ministro português, António Costa, afirmou que não se justifica encerrar as fronteiras e defendeu, na conferência final da Cimeira Lusa-Espanhola, na Guarda, que atualmente o que se exige é “mais responsabilidade individual”.

“Não contemplamos em absoluto o fecho das fronteiras”, disse também o presidente do governo de Espanha, Pedro Sánchez, clarificando que as medidas que vierem a ser tomadas serão em conjunto com Portugal e os restantes estados membro da União Europeia.

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📹 O que é o défice? Perguntou ao Google, nós respondemos

O saldo orçamental é um dos indicadores do equilíbrio das finanças públicas de um país, em conjunto com a dívida pública. O saldo pode ser deficitário ou excedentário.

É um dos temas que mais atenção teve durante a intervenção da troika e na ação do anterior Governo: a redução do défice. Na prática, tal significou que gradualmente o Estado aproximou o nível das suas receitas e despesas ao longo da última década. Essa diferença encurtou de tal forma que em 2019 registou-se o primeiro excedente orçamental da democracia, ou seja, houve mais dinheiro a entrar do que a sair nesse ano.

A crise pandémica veio, contudo, trazer de volta um desequilíbrio nas contas públicas, com as despesas a subir e as receitas a cair, criando de novo um défice orçamental em 2020.

Neste vídeo explicamos o que é o défice.

http://videos.sapo.pt/o87U8ue5lw5oVHLsy23O

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Proposta de Orçamento do Governo será a “melhor” desde 2015

  • Lusa
  • 10 Outubro 2020

O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, assegurou que a proposta de Orçamento do Estado que será apresentada pelo Governo é a "melhor" desde 2015.

O secretário-geral adjunto do PS considerou que a proposta de Orçamento do Estado do Governo para 2021 será a “melhor” desde 2015, apesar de o país viver em circunstâncias “muito exigentes” causadas pela pandemia.

Para José Luís Carneiro, que falava à agência Lusa na Serra do Buçaco, no distrito de Aveiro, trata-se de uma proposta que aposta no “investimento público, na qualificação das condições de vida, de manutenção e na consolidação do rendimento das famílias”.

“Trata-se, mais uma vez, de um Orçamento que consolida todas as medidas que vêm a ser empreendidas desde 2015 e que dá passos em frente relativamente a valores fundamentais”, salientou.

O dirigente socialista disse que o documento traz “novos contributos para a valorização do trabalho e das funções relevantes dos trabalhadores”, e estabelece “bem as prioridades” do investimento público, com reforço dos meios do Serviço Nacional de Saúde, do sistema educativo nacional, do básico ao secundário até ao ensino superior, e para a qualificação do sistema científico nacional.

“É um Orçamento de Estado que valoriza aquelas que são funções vitais do Estado, nomeadamente na garantia de habitação em condições de dignidade, investimento nos transportes e na mobilidade, assim como nas condições de recursos das famílias e dos trabalhadores”, frisou.

O secretário-geral adjunto do PS realçou ainda o facto de a proposta de Orçamento do Estado para 2021 preparar “simultaneamente a articulação com o quadro financeiro plurianual e a articulação com o plano de recuperação e resiliência do país”.

“É, portanto, o melhor Orçamento do Estado que temos desde 2015, pese embora vivermos em circunstâncias muito exigentes de pandemia”, referiu José Luís Carneiro, que manifestou a expectativa da proposta ser entregue na segunda-feira, na Assembleia da República.

Instado a comentar a notícia do semanário Expresso, que dá conta de uma redução da taxa de retenção na fonte de IRS para todos os trabalhadores, em 2021, o dirigente socialista contornou a questão, referindo que “as apostas fiscais conhecidas não apenas promovem a consolidação e até ganhos de rendimento para os trabalhadores e para as classes médias, como têm uma outra dimensão fiscal”.

Nessa dimensão fiscal, o secretário-geral adjunto do PS destacou a medida que prevê a devolução aos consumidores de uma parte do IVA de despesas realizadas nos setores da restauração e turismo, que estão “especialmente afetados” pela crise pandémica.

Autarcas, deputados, dirigentes do PS plantaram 400 árvores na mata do Buçaco, no concelho da Mealhada, cumprindo um compromisso ambiental assumido durante a campanha eleitoral para as eleições legislativas de 2019 de contribuir para a redução da pegada carbónica durante a campanha. A ação, que envolveu a plantação de espécies selecionadas pela Fundação da Mata do Buçaco contou com a presença do secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, e do secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, João Catarino.

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Há 1.646 novos casos de Covid-19, a maior subida diária de sempre

Portugal registou 1.646 novas infeções por Covid-19 nas últimas 24 horas, o número mais alto de sempre. Há mais de 30 mil casos ativos e morreram mais cinco pessoas.

O número de novos casos de Covid-19 detetados nas últimas 24 horas atingiu um recorde. Foram confirmadas 1.646 novas infeções pelo novo coronavírus, uma subida diária de quase 2% que eleva para 85.574 o total de pessoas já infetadas pela doença.

O aumento de novos casos sugere uma deterioração significativa da situação pandémica em Portugal, perante a retoma da atividade económica após as férias do verão e o regresso do ensino presencial. No entanto, apesar de o número de novos casos ser mais elevado do que nos meses de março e abril, estão também a ser feitos mais testes do que nesse período.

No balanço da Direção-Geral da Saúde (DGS), também ressalta à vista o aumento de 1.002 nos casos ativos, havendo agora 30.704 pessoas a lutarem contra a doença. Morreram mais cinco pessoas nas últimas 24 horas, fazendo aumentar para 2.067 o total de vítimas mortais desta crise sanitária. Há também mais 639 recuperados, num total de 52.803 pessoas que venceram a Covid-19 no país.

Boletim epidemiológico de 10 de outubro

A esmagadora maioria das pessoas infetadas está a ser seguida a partir de casa, havendo 831 em internamento (+20) e 122 em unidades de cuidados intensivos (-3). Há menos 119 pessoas sob vigilância ativa das autoridades de saúde, num total de 47.602 pessoas que estão a ser acompanhadas por terem estado em contacto com doentes com Covid-19.

No que toca aos novos casos, a maioria foi registada a Norte do país, mais concretamente 920 dos 1.646 novos casos, e duas das cinco mortes. A região de Lisboa e Vale do Tejo surge atrás, com 546 novos casos e também duas mortes. O Centro regista 155 casos, Alentejo e Algarve registam, ambos, oito novos casos, há sete novos casos na Madeira e dois nos Açores.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h39)

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