Dia misto em Wall Street. Investidores pesam estímulos contra novos casos de Covid-19

Enquanto o S&P 500 e o Nasdaq registaram ganhos nesta sessão, o industrial Dow Jones acabou por ficar em "terreno" vermelho.

O dia terminou misto na última sessão da semana em Wall Street. Nos pratos da balança pesaram as expectativas de estímulos adicionais para a economia contra o aumento do número de novos casos de Covid-19 nos Estados Unidos. A juntar-se a estes elementos encontraram-se também os primeiros resultados trimestrais das cotadas.

Os investidores esperam mais apoio orçamental à medida que se aproxima o fim do programa de benefícios adicionais de desemprego, que expirar a 31 de julho. O Congresso dos EUA vai voltar a debater na próxima segunda-feira o próximo programa de resposta à pandemia de coronavírus.

O S&P 500 avançou 0,29%, para 3.224,74 pontos, enquanto o Nasdaq subiu 0,28%, para 10.503.19 pontos. A contrariar esta tendência ficou o industrial Dow Jones, que caiu 0,23%, para 26.672,46 pontos.

A pesar nos índices e a travar maior ganhos estiveram o Goldman Sachs, que cedeu 1,52% para os 211,41 dólares, e a Netflix, que caiu 6,52% para os 492,99 dólares, depois de reportar ganhos no segundo trimestre abaixo das expectativas dos analistas.

Por outro lado, a Coca-Cola e a IBM registaram ganhos nesta sessão, de 1,45% e 0,89%, respetivamente, estando entre as próximas cotadas na calha para apresentar resultados, na próxima semana.

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Moody’s não se pronuncia sobre rating de Portugal

A agência de notação financeira decidiu não rever o outlook de Portugal, como era esperado pelos analistas, que até antecipavam um corte, para incorporar os impactos da pandemia nas contas públicas.

A Moody’s, decidiu não rever o rating de Portugal esta sexta-feira. A decisão será tomada mais tarde, mas não existe no calendário da agência de notação financeira uma nova data.

A última vez que a Moody’s tinha avaliado Portugal foi em abril, tendo mantido tanto o rating como a perspetiva em Baa3 positivo, nível para o qual tinha subido em agosto de 2019. A agência decidiu na altura não acompanhar a Fitch e Standard and Poor’s, que nesse mesmo mês reviram em baixa a perspetiva de rating português devido ao impacto da pandemia.

Mas apesar desses impactos terem já obrigado o Executivo a rever em alta o valor do défice deste anos para 7%, a Moody’s optou por não avançar com a revisão da notação financeira de Portugal. Os analistas antecipavam um corte da perspetiva para estável, mas acabou por não se verificar.

Portugal continua assim no último grau da categoria de investimento de qualidade, ou seja, um nível acima de “lixo”. Isto apesar de a Comissão Europeia ter revisto em baixa as previsões de crescimento de Portugal — foi o país com a revisão mais significativa — e do próprio ministro das Finanças já ter admitido que também vai rever as suas previsões apesar de não ter aproveitado o Orçamento Suplementar para atualizar o cenário macroeconómico.

(Notícia atualizada)

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Portugal tem maior quebra da UE nas vendas de ligeiros em junho

  • Lusa
  • 17 Julho 2020

A média da União Europeia no que diz respeito às vendas de automóveis ligeiros de passageiros no mês de junho foi de uma quebra de 22,3%.

Portugal registou a maior quebra homóloga, entre os países europeus, nas vendas de automóveis ligeiros de passageiros em junho, avançou a ANECRA, citando dados da Associação de Construtores Europeus de Automóveis (ACEA).

“Segundo os dados divulgados pela Associação de Construtores Europeus de Automóveis (ACEA), Portugal foi o país que registou a maior quebra homóloga (-56,2%) no que toca a vendas de automóveis ligeiros de passageiros no mês de junho deste ano. Note-se que, a média da União Europeia foi de -22,3%”, indicou, em comunicado, a Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (ANECRA).

A seguir a Portugal, ficaram a Croácia, Lituânia, Holanda, Grécia e Espanha, com perdas de, respetivamente, 49,4%, 40,8%, 39,2%, 37,2% e 36,7%. “Com 233.814 unidades vendidas, a França foi o único país do velho continente a registar um crescimento de vendas no mês de junho (+1,2%)”, superando a Alemanha, anterior líder, que totalizou uma descida de 32,3%.

Bélgica (-1,8%) e a República Checa (-5,8%) foram os únicos países a apresentar retrocessos homólogos abaixo dos dois dígitos. Nos primeiros seis meses do ano, os mercados com maiores descidas foram a Croácia (54,4%), Espanha (50,9%) e Portugal (49,6%).

“Já a média da União Europeia foi de um decréscimo homólogo de 38,1%, o que equivale a menos 2.634.211 automóveis comercializados”, revelou. Por sua vez, a Alemanha “manteve o estatuto de maior mercado europeu” com 1,21 milhões de veículos, embora este número reflita uma redução de 34,5%.

“Estes números confirmam que o setor automóvel, que representa 7% do Produto Interno Bruto (PIB), 6% do emprego e 12% das exportações na UE, está a ser muito afetado por uma pandemia que obrigou a paralisar parte das fábricas ou a destiná-las a outras atividades”, considerou a ANECRA.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 590 mil mortos e infetou mais de 13,83 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 1.682 pessoas das 48.077 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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SIC lamenta a “decisão abrupta e surpreendente” de Cristina Ferreira

A SIC lamenta a decisão abrupta e surpreendente de Cristina Ferreira em abandonar o canal e tornar-se acionista da TVI. O contrato de Cristina com a SIC era válido até 30 de novembro de 2022.

Cristina Ferreira decidiu cessar unilateralmente a sua ligação à SIC e colocou termo ao contrato que a vinculava até 30 de novembro de 2022, avança a SIC em comunicado. A apresentadora vai regressar à TVI, de onde saiu há cerca de dois anos.

“A SIC lamenta a decisão abrupta e surpreendente, mas apesar da desilusão, quer agradecer o trabalho de Cristina Ferreira desenvolvido ao longo deste curto mas intenso período, no seio de uma equipa vencedora, que continuará a empenhar o seu talento e profissionalismo para merecer a confiança do público”, escreve o canal de televisão, em comunicado.

A SIC informa ainda que “reserva todos os seus direitos em face desta situação”. Esta situação poderá abrir a porta a indemnizações avultadas tendo em conta que Cristina Ferreira foi para a SIC ganhar 80 mil euros por mês, ou seja, mais do que a soma dos salários dos administradores do grupo Impresa, que foi de 756 mil euros em 2017. De acordo com o Jornal Observador, a SIC prepara-se para interpor uma ação judicial contra Cristina Ferreira a exigir o pagamento de uma indemnização de cerca de dois milhões de euros tendo em conta esta quebra contratual.

O diretor-geral do entretenimento do grupo, Daniel Oliveira, ainda não se pronunciou em relação à saída da “senhora da televisão”, uma das suas grandes apostas em agosto de 2018. Com esta aquisição, o grupo de Balsemão conseguiu ser líder das audiências televisivas em Portugal, conquistando a preferência dos telespetadores. A SIC fechou o ano de 2019 com um share médio de 19,2%, sagrando-se líder das audiências televisivas em Portugal, seguindo-se da TVI (15,6%) e da RTP1 (12,5%).

Cristina Ferreira estará de regresso à casa que a viu crescer a 1 de setembro deste ano. “Trata-se de um regresso à casa mãe, com funções distintas e um projeto ambicioso ao qual era impossível dizer que não. É uma escolha conduzida pelo afeto com a firme vontade de contribuir para recolocar a TVI no coração de todos os portugueses”, refere Cristina Ferreira em comunicado.

(Notícia atualizada às 20h43 com mais informação)

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Cristina Ferreira explica regresso à TVI: “É um projeto ambicioso ao qual era impossível dizer não”

A 'senhora televisão' deu a liderança das audiências à SIC em meia dúzia de meses e, agora, vai regressar à TVI. Vai ser diretora de programas, administradora e acionista da Media Capital.

Há uma transferência-surpresa na televisão. Cristina Ferreira vai regressar à TVI e começa no dia 1 de setembro. Cerca de dois anos depois de ter saído para a SIC, em agosto de 2018, e de ter garantido ao canal da Impresa a liderança das audiências, a “senhora televisão” regressa à casa. Vai ser diretora de Entretenimento e Ficção, e também deverá vir a ser acionista da Media Capital, apurou o ECO.

A decisão já foi confirmada oficialmente pela apresentadora. É “um regresso à casa mãe, com funções distintas e um projeto ambicioso ao qual era impossível dizer não”, refere Cristina Ferreira em comunicado.

A Media Capital também já confirmou esta contratação e a possibilidade de vir a ser acionista. “Sabemos que a Cristina Ferreira manifestou já junto da Prisa a intenção de adquirir uma participação no capital social da empresa; a concretizar-se, esse facto reforçará a ligação de Cristina ao Grupo e dará um significado ainda mais profundo a este regresso à TVI”, afirmou Manuel Alves Monteiro, administrador delegado da Media Capital, em comunicado.

Cristina Ferreira, já é oficial, vai ser diretora de Entretenimento e Ficção e também vai liderar a subsidiária Plural, e, como acionista, vai entrar também na administração da empresa.

A TVI liderava as audiências há 12 anos, mas no início de 2019, o “efeito-Cristina” mudou a liderança da televisão em Portugal. O canal do grupo de Balsemão conseguiu, em fevereiro, bater a concorrência de Queluz de Baixo, conquistando a preferência dos telespetadores. A SIC fechou o ano de 2019 com um share médio de 19,2%, sagrando-se líder das audiências televisivas, uma quota que compara com os 15,6% da TVI e os 12,5% da RTP1.

Os resultados económico-financeiros das duas televisões refletiram esta mudança de audiências. A dona da SIC encerrou o ano passado com um lucro de 7,8 milhões de euros, uma subida de 150% face a 2018, enquanto a Media Capital, empresa que controla a TVI, registou prejuízos de quase 55 milhões de euros em 2019.

Semanas de mudanças

A contratação de Cristina Ferreira é uma “bomba” no meio televisivo, mas é também mais um das várias mudanças nas últimas duas semanas na Media Capital, empresa controlada em 64% pela Prisa e que tem como acionistas de referência Mário Ferreira (cerca de 30%) e o Abanca (5%).

Recentemente, Sérgio Figueiredo deixou de ser diretor de Informação da TVI e, já esta quinta-feira, Luís Cabral anunciou a sua renúncia ao cargo de administrador-delegado, sendo substituído por Manuel Alves Monteiro, até agora administrador não executivo. Posteriormente, foi anunciado que Nuno Santos passava a diretor-geral da TVI e aguarda-se a nomeação de um diretor de informação (Pedro Pinto é diretor interino), que deverá ser conhecido nos próximos dias.

O comunicado de Cristina Ferreira…

Cristina Ferreira regressa à TVI como Diretora de Entretenimento e Ficção, tendo já manifestado a sua intenção de compra de participação na Media Capital, com o intuito de vir a tornar-se também acionista do canal televisivo. O regresso de Cristina à casa de origem acontece dois anos depois da sua saída, prevendo-se o início de funções a 1 de setembro de 2020”.

Sobre este momento, Cristina Ferreira afirma: “Trata-se de um regresso à casa mãe, com funções distintas e um projeto ambicioso ao qual era impossível dizer que não. É uma escolha conduzida pelo afeto com a firme vontade de contribuir para recolocar a TVI no coração de todos os portugueses.” Cristina mostrará novas facetas da sua atividade profissional, para além da conhecida enquanto apresentadora.

…e o comunicado da Media Capital

“É com grande satisfação que a Media Capital dá conhecimento público que a TVI acaba de acordar com Cristina Ferreira a sua contratação como Diretora de Entretenimento e de Ficção”, refere o comunicado.

“Este regresso à sua casa de sempre enche-nos de satisfação. Cristina Ferreira é querida dos portugueses e esta contratação reforça a estratégia do Grupo Media Capital de estar mais próximo das suas audiências, enriquecendo as áreas de Entretenimento e de Ficção do Canal”, afirmou Manuel Alves Monteiro, Administrador Delegado do Grupo Media Capital.

“Sabemos que a Cristina Ferreira manifestou já junto da Prisa a intenção de adquirir uma participação no capital social da empresa; a concretizar-se, esse facto reforçará a ligação de Cristina ao Grupo e dará um significado ainda mais profundo a este regresso à TVI”, acrescentou. Cristina Ferreira iniciará funções no próximo dia 1 de setembro de 2020.

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Governo lança linha de crédito para micro e PME de inovação e empreendedorismo

  • Lusa
  • 17 Julho 2020

Governo vai lançar no inicio da semana a linha Fundo Inovação Social Crédito, que se destina a micro, pequenas e médias empresas e entidades da economia social.

O Governo vai lançar na segunda-feira, em Lisboa, a linha FIS (Fundo Inovação Social) Crédito, que se destina a micro, pequenas e médias empresas (PME) e entidades da economia social, promotoras de iniciativas de inovação e empreendedorismo social.

“A linha FIS Crédito, garantida e bonificada, tem como objetivo facilitar o acesso ao financiamento bancário e melhorar as condições de financiamento das iniciativas de Inovação e Empreendedorismo Social (IIES). Esta linha é destinada a sociedades que se qualifiquem como micro, pequenas e médias empresas e entidades da economia social, que sejam promotoras de IIES”, avançou o Ministério do Planeamento, numa nota sobre a cerimónia de lançamento.

Em resposta à Lusa, o ministério tutelado por Nelson de Souza precisou que, antes do financiamento bancário, os beneficiários devem pedir a qualificação de IIES junto da Portugal Inovação Social.

Com um prazo de financiamento de até 10 anos após a data de contratação, a linha em causa é válida por 24 meses e prorrogável por períodos de seis meses, “caso exista plafond disponível”, estando a data limite fixada em 30 de junho de 2023.

Por operação, é assegurada até à totalidade das despesas associadas à IIES, com um montante máximo de 2,5 milhões de euros.

O prazo de utilização do financiamento e de realização do investimento é de até 18 meses depois da data de contratação, havendo ainda a possibilidade de ser prorrogado mediante um pedido fundamentado.

De acordo com o Governo, os apoios públicos prestados no âmbito da linha incluem a obtenção de uma garantia mútua de até 80%, a bonificação da taxa de juro contratada, “tendo como limite máximo o ‘spread’, acrescido do indexante, este com limite máximo de 2%”, a bonificação integral da comissão de garantia mútua.

“Os apoios são concedidos ao abrigo do Regime Comunitário de Auxílios de Minimis e/ou no âmbito do Regulamento Geral de Isenção por Categorias, em função das características da entidade e do tipo de apoio, encontrando-se o enquadramento da operação condicionado à existência de ‘plafond’ disponível para a entidade promotora da IIES”, indicou.

Assim, a entidade gestora da linha de crédito “poderá comunicar a necessidade de reduzir o valor do financiamento e/ou da garantia aprovados, bem como de limitar a concessão de bonificações a um período inferior ao da vida do financiamento, de forma a ajustar aos ‘plafonds’ disponíveis”.

Entre as operações elegíveis encontram-se o investimento em ativos fixos tangíveis, gastos com pessoal, fornecimentos e serviços externos.

No sentido inverso, não é possível aplicar o financiamento, por exemplo, em operações destinadas à reestruturação financeira, a liquidar investimentos anteriores, a comprar terrenos, imóveis, ativos financeiros ou viaturas ligeiras “que não assumam o caráter de ‘meio de produção’”.

A cerimónia de lançamento da linha vai ser presidida por Nelson de Souza, contando ainda com a presença do secretário de Estado do Planeamento, José Mendes Gomes.

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Conselho de Ministros extraordinário aprova empréstimo à TAP de 1,2 mil milhões de euros

O Conselho de Ministros extraordinário aprovou a concessão de um empréstimo à TAP, no montante máximo de 1.200 milhões de euros.

O Governo já aprovou a concessão de um empréstimo à TAP, “no montante máximo de 1,2 mil milhões de euros”, bem como “as minutas dos respetivos contratos de financiamento e acordo complementar”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros extraordinário, que se realizou esta sexta-feira de forma eletrónica.

Esta “luz verde” chega apenas um dia depois de o Conselho de Ministros aprovar o decreto-lei que autoriza o Estado a adquirir 22,5% do capital da TAP por 55 milhões de euros, passando a ter uma posição de 72,5%. A tomada efetiva desse controlo de capital só acontecerá, contudo, depois da assembleia-geral de acionistas da Azul, que vai acontecer em agosto.

No acordo alcançado entre o Governo e os acionistas privados da companhia aérea, ficou definido o reforço da posição que o Estado tinha até aqui. Já do lado dos acionistas privados, o consórcio Atlantic Gateway, que detinha 45%, desaparece do capital da TAP. Humberto Pedrosa compra a posição que o sócio David Neeleman tinha na companhia aérea, passando a deter diretamente 22,5% da companhia aérea, enquanto Neeleman sai do capital da TAP.

O diploma que autoriza o Estado a reforçar a posição foi promulgado logo nessa tarde pelo Presidente da República, “atendendo a que importava habilitar o Governo a proceder à aquisição, por acordo, de posições sociais do universo TAP, depois de uma negociação regida pelo direito privado, e que importava clarificar que é o mesmo direito privado o aplicável à mencionada aquisição”, segundo explicava a nota divulgada no portal da Presidência.

Com o decreto-lei já aprovado, o Estado pode avançar com a injeção de liquidez na TAP. A primeira tranche, no valor de 250 milhões de euros, deverá chegar à empresa na próxima semana. Esta primeira tranche permitirá à TAP fazer face ao pagamento de salários a trabalhadores e a compromissos com fornecedores.

O montante máximo do empréstimo, de 1,2 mil milhões de euros, foi definido “em conformidade com a decisão da Comissão Europeia, de 10 de junho de 2020”, salienta o Governo, no comunicado desta sexta-feira. No mês passado, a Comissão Europeia deu o “ok” para o Executivo avançar com a injeção de capital, por considerar que esta operação não irá distorcer o mercado.

(Notícia atualizada às 18h52)

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Carlos Costa rejeita que responsáveis vindos da política retirem independência ao BCE

  • Lusa
  • 17 Julho 2020

Governador cessante do Banco de Portugal rejeitou que a presença de ex-responsáveis políticos no Conselho de Governadores do BCE, como será o caso de Mário Centeno, retire independência ao organismo.

O governador cessante do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa, rejeitou que a presença de ex-responsáveis políticos no Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE), como será o caso de Mário Centeno, retire independência ao organismo.

“Tendo em conta o mandato, a dinâmica e a cultura do Conselho de Governadores, é muito difícil pensar que alguém vindo da política vá influenciar a forma como o organismo trabalha. Pelo contrário, o que se vê é a ‘aclimatização’ dos novos membros aos que já lá estão”, disse Carlos Costa numa entrevista ao Fórum Oficial das Instituições Financeiras e Monetárias (OMFIF, na sigla em inglês), hoje divulgada.

O governador do BdP, que formalmente terminou o mandato em 8 de julho mas continua em funções até à tomada de posse do novo governador, Mário Centeno, na segunda-feira, acrescentou que “a cultura da instituição [BCE] já está muito estabelecida”.

“Para além disso, temos vários advogados que vêm dos Comités para o Conselho de Governadores. Há os trabalhadores do BCE em si, muito orgulhosos e muito independentes. E há a independência entre os governadores. Ninguém quer ser visto como uma marioneta política“, afirmou Carlos Costa à OMFIF.

O ainda governador do BdP defendeu assim a ideia de que responsáveis políticos que transitam para os bancos centrais, e por isso tomam parte no Conselho de Governadores do BCE (que decide a política monetária da zona euro), não participam de forma a defender os interesses dos países de origem, por terem estado em funções governamentais anteriormente, mas sim os interesses da zona euro como um todo.

Na entrevista, Carlos Costa considerou também que o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), que tem linhas de crédito de até 240 mil milhões de euros ao dispor dos países no âmbito da pandemia de covid-19, “sofre de alguns pecados que vêm da forma como foi fundado”, na sequência das dívidas soberanas.

Questionado sobre se Portugal poderia recorrer ao MEE, e acerca da forma como a Itália (que, tal como Portugal, tem uma dívida pública elevada) vê o recurso ao mecanismo como um estigma, Carlos Costa respondeu que “essa não é uma questão para um banqueiro central, é uma questão para o ministro das Finanças”.

Já como “cidadão português”, disse que se deve ser “realista”, e apelidou o MEE de “um avanço real na direção correta”.

Sobre o Programa Especial de Compra de Ativos (PEPP) do BCE, que teve uma dotação inicial de 750 mil milhões de euros e que foi reforçado até aos 1,35 biliões de euros, Carlos Costa considerou positivo o reforço, dizendo que “é importante que as pessoas estejam confiantes de que não haverá falta de intervenção, se necessária”.

“O nosso objetivo é fazer o que for necessário para evitar a fragmentação da união monetária. Se olharmos para as curvas dos juros (das dívidas soberanas), vemo-las a comportar-se de uma forma que demonstra que os mercados estão confiantes de que podemos transmitir a nossa política monetária sem qualquer dificuldade”, sustentou.

Na segunda-feira, o ex-ministro das Finanças, Mário Centeno, tomará posse como governador do Banco de Portugal, sucedendo a Carlos Costa, que ocupava o cargo desde 2010.

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Aeroporto do Montijo vai criar polo de emprego e fixar população, diz ANAC

  • Lusa
  • 17 Julho 2020

O presidente do Conselho de Administração da Autoridade Nacional da Aviação Civil diz que o aeroporto do Montijo "irá propiciar o crescimento da área residencial e fixar população na outra margem".

O presidente do Conselho de Administração da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) defendeu esta sexta-feira, em Lisboa, que o aeroporto do Montijo, em Setúbal, vai criar um polo de emprego e contribuir para fixar população na margem sul do Tejo.

“O aeroporto do Montijo vai criar um novo polo de emprego, que irá propiciar o crescimento da área residencial […] e fixar população na outra margem. Uma parte das ligações necessárias entre os dois aeroportos terá que atravessar o Tejo […], mas também haverá a componente de viagem por ‘ferry’ para o centro da cidade”, afirmou Luís Miguel Ribeiro, numa audição parlamentar na comissão de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território.

Este responsável notou também que tudo o que promova a capacidade da zona aeroportuária de Lisboa vai reduzir os voos noturnos, notando que, até junho, foram registadas 54 irregularidades neste tipo de viagens, face às 1.180 totalizadas em 2019.

Já no que se refere ao ‘birdstrike’ (risco de colisão de uma ave com um avião), o presidente da ANAC lembrou que uma “intensa vida animal” não é incompatível com o aeroporto, referindo que tudo depende “das medidas implementadas para reduzir o número de aves nas imediações” da infraestrutura.

Para Luís Miguel Ribeiro, este risco também depende do tipo de aves, uma vez que “se forem de pequeno porte” as consequências para a aeronave serão “limitadas”.

Em 8 de janeiro de 2019, a ANA e o Estado assinaram o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 para aumentar o atual aeroporto de Lisboa e transformar a base aérea do Montijo num novo aeroporto.

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Portway aprova “saídas voluntárias” por mútuo acordo a partir de agosto

  • Lusa
  • 17 Julho 2020

Depois do fim do regime de lay-off simplificado, em agosto, os trabalhadores poderão sair, voluntariamente, por mútuo acordo. O objetivo da empresa é evitar "medidas mais penalizadoras".

A Portway, empresa de assistência nos aeroportos, vai lançar, em agosto, um programa de saídas voluntárias por mútuo acordo, perante o impacto da pandemia de covid-19, tentando evitar “outras medidas mais penalizadoras” para os trabalhadores.

“Estão a ser desenvolvidos esforços de reorganização das operações, de redução de custos (renegociação de contratos, internalização de serviços, eliminação de custos não essenciais e centralização de compras) e foram adiados todos os investimentos não indispensáveis, por forma a minimizar o impacto da crise”, indicou a empresa, num comunicado a que a Lusa teve acesso.

No entanto, perante o fim do regime de ‘lay-off’ simplificado (redução do horário de trabalho ou suspensão dos contratos), em agosto, a Portway vai lançar “um programa de saídas voluntárias por mútuo acordo, com o objetivo de ajustar a sua estrutura de pessoal e evitar outras medidas mais penalizadoras para os trabalhadores”.

Em junho, a quebra nos movimentos dos clientes da empresa foi de 87% face a igual mês do ano anterior.

“A expectativa para o final do ano aponta para uma retoma ligeira, com perspetivas de 2020 fechar com uma quebra de 60% de movimentos face a 2019. O mês de agosto deverá ser o mês com maior atividade até ao final do ano, ainda assim 30% a 40% abaixo de 2019”, apontou a Portway.

Em 24 de março, a empresa já tinha avançado à Lusa que decidiu não renovar os contratos a termo para assegurar o seu funcionamento.

Entre os serviços disponibilizados pela Portway nos aeroportos encontram-se o embarque e acolhimento de passageiros, o carregamento e descarregamento das aeronaves, a preparação de voos e o transporte de passageiros e tripulações.

Portugal registou esta sexta-feira 312 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 48.077 o número de infetados desde o início da pandemia. Trata-se de uma taxa de crescimento diária de 0,65%. Nas últimas 24 horas morreram mais três pessoas com a doença, de acordo com os últimos dados da Direção-Geral da Saúde (DGS).

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“O país está na m****? Está. Mas temos de tentar sorrir e dar a volta por cima”, diz Ljubomir Stanisic

Fechou os dois restaurantes devido à Covid-19 e, agora que os abriu, foi a meio gás. Fala das dificuldades, das poucas medidas de apoio e de como há "1.001 maneiras de apoiar o turismo nacional".

Ljubomir Stanisic fechou os dois restaurantes que tem no país mesmo antes de ser decretado o estado de emergência. Preferiu jogar pelo seguro, porque já antecipava o que poderia estar por vir. Nos meses em que os estabelecimentos estiveram fechados, a faturação foi zero e o chef teve mesmo de recorrer a créditos pessoais para conseguir suportar as despesas. Ljubomir é o primeiro entrevistado da nova rubrica do ECO, chamada “Dar a Volta ao Turismo“, onde conta com foi reabrir portas abertas, ainda que a meio gás, e como há “1.001 soluções que há para apoiar o turismo nacional”.

O setor da restauração foi um dos mais afetados pela pandemia, estimando-se mesmo que quase quatro em cada dez restaurantes esteja a pensar encerrar portas definitivamente, de acordo com um inquérito da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP). Em entrevista ao ECO, Ljubomir Stanisic acredita mesmo que só quem tenha um verdadeiro reforço financeiro conseguirá sair vivo desta crise, porque os impactos foram sentidos de forma bastante dura.

Abrir portas foi “triste”, como se tivesse começado tudo do zero. Os dois restaurantes 100 Maneiras abrem apenas à hora de jantar e, aos almoços, o chef prefere almoçar noutros restaurantes, para ajudar os colegas, porque diz que as medidas de apoio ao setor não são suficientes. Ainda assim, acredita que esta crise é uma oportunidade para os portugueses descobrirem o país, explorando o turismo nacional.

“Tem sido catastrófico. Abrir portas foi triste”

O cenário não tem sido positivo. Pelo contrário. Tem sido mesmo “catastrófico”, diz o chef, que recorda o dia em que reabriu as portas dos dois 100 Maneiras com tristeza. “Foi triste. Foi como se tivesse aberto um restaurante novo”. É por isso que Ljubomir Stanisic decidiu fechar os seus dois restaurantes à hora de almoço e aproveitar essa altura para almoçar noutros restaurantes. É uma forma de apoiar os colegas, diz.

http://videos.sapo.pt/hIVCH4mM4lmHfI1CuHzu

“Sou otimista. Mas até ao verão de 2021 isto vai continuar”

Ljubomir Stanisic aderiu ao regime de lay-off porque, explica, se não fosse isso, “já estaria em falência técnica”. Diz que não consegue prever o futuro dos seus restaurantes e que as medidas de apoio do Governo são claramente insuficientes, tendo mesmo sido preciso recorrer a créditos pessoais. Apesar de a situação estar um pouco melhor, o chef acredita que “até ao verão de 2021 isto vai continuar”, mesmo sendo uma pessoa otimista.

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“Há 1.001 medidas para apoiar o turismo nacional”

Ljubomir não está preocupado com a falta de turistas estrangeiros este verão. Já se convenceu que é um ano perdido para o turismo. Contudo, mantém-se confiante e acredita que “há 1.001 medidas para apoiar o turismo nacional” e que esta crise deve ser vista como uma oportunidade para os portugueses descobrirem e explorarem Portugal. “O país está na merda? Está. Mas temos de tentar sorrir e dar a volta por cima”, nota.

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O ECO arrancou em julho com uma rubrica nova chamada “Dar a Volta ao Turismo“, em que entrevista empresários e governantes do setor para perceber os impactos que a pandemia trouxe para o turismo e de que maneira se poderá dar a volta por cima.

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Rui Rio defende acordo rápido na cimeira europeia. Mas com regras apertadas

  • Lusa
  • 17 Julho 2020

"O dinheiro sim, é absolutamente necessário, mas todos temos que aceitar que tem de ser com regras apertadas", disse Rui Rio.

O presidente do PSD, Rui Rio, defendeu esta sexta-feira que as verbas da União Europeia (UE) devem ser disponibilizadas “rapidamente”, mas com regras “apertadas” que deem uma garantia de que os países as utilizam devidamente.

Questionado sobre o conselho europeu que está a decorrer em Bruxelas, o líder social-democrata considerou que “não é fácil haver um encontro de posições, designadamente por maior pressão da parte holandesa, mas não só”.

“Aquilo que me parece um encontro de posições possível, mas que é sensato, é efetivamente haver as verbas que estão pensadas e para disponibilizar para os estados membros e depois, naturalmente, os Estados-membros aceitarem todos regras relativamente apertadas de utilização desses fundos”, afirmou Rui Rio, que falava em Vila Real à margem de uma conferência promovida pela associação Youth Academy.

O presidente do PSD disse compreender que “se não houver regras ou se as regras forem muito largas” aqueles “que tem na sua génese um maior rigor possam ser tentados a vetar”. “Eu acho que o ponto de encontro tem de ser aqui, o dinheiro sim, é absolutamente necessário, mas todos temos que aceitar que tem de ser com regras apertadas”, frisou.

Esta manhã, em Bruxelas, o primeiro-ministro, António Costa, reiterou desejo num “acordo rápido” em torno da proposta de relançamento da economia europeia, fazendo votos para que o Conselho não perca tempo, até porque a proposta sobre a mesa é “excelente”. Rui Rio disse concordar que “tem que ser muito rápido”, até porque “depois vem uma carga burocrática em cima que até chegar às diversas economias vai demorar muito tempo, portanto, tem que ser rápido”.

“Não é fácil, devido ao desencontro de posições que há. Eu penso que o equilíbrio está em disponibilizar as verbas e verbas avultadas, mas com regras que deem uma garantia de que os países utilizam devidamente as verbas”, frisou.

E continuou: “Devo dizer que essa é a minha opinião, ou seja, eu estou do lado dos que querem mesmo regras porque a última coisa que eu gostaria era de ver Portugal receber o dinheiro e depois esse dinheiro não ter o efeito multiplicador sobre a nossa economia e sobre o nosso futuro que é justo que tenha”.

Durante a cimeira, os 27 vão tentar chegar a um compromisso em torno do orçamento da UE para 2021-2027 e o Fundo de Recuperação para ultrapassar a crise socioeconómica provocada pela pandemia. A mais recente proposta de Charles Michel contempla um quadro financeiro plurianual no montante global de 1,07 biliões de euros e um Fundo de Recuperação de 750 mil milhões, com 500 mil milhões a serem desembolsados a fundo perdido, tal como propôs o executivo comunitário.

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