Tensão no Médio Oriente pressiona Wall Street

Depois de uma sessão de recordes, os mercados norte-americanos mergulharam para terreno negativo. Isto face ao ataque aéreo levado a cabo pelos EUA que está a intensificar as tensões no Médio Oriente.

A morte do general iraniano Qassem Soleimain num ataque aéreo levado a cabo pelos Estados Unidos acabou com o otimismo que se estava a fazer sentidos nos mercados, no arranque de 2020. Na última sessão desta semana, Wall Street fechou, assim, em terreno negativo.

O índice de referência, o S&P 500, desvalorizou 0,68% para 3.235,75 pontos. De igual modo o índice tecnológico Nasdaq recuou 0,76% para 9.022,85 pontos e o industrial Dow Jones caiu 0,79% para 28.641,13 pontos.

Por ordem do presidente Donald Trump, as forças armadas dos Estados Unidos “tomaram medidas defensivas decisivas para proteger o pessoal norte-americano no estrangeiro”, matando o general iraniano Qassem Soleimani num ataque aéreo a Bagdad.

Entretanto, Trump já veio acrescentar que a decisão de atacar Soleimani foi tomada na iminência de um ataque iraniano. “Tomámos ação ontem à noite para parar uma guerra. Não para começar uma guerra”, disse o chefe de Estado. O presidente norte-americano reafirmou o seu “grande respeito pelo Irão”, mas sublinhou que não se irá conter “se houver provocações”.

Em reação à morte do general em causa, o líder supremo do Irão prometeu vingar a morte do general em causa e declarou três dias de luto nacional. “Uma vingança implacável aguarda os criminosos que encheram as mãos com o seu sangue e o sangue de outros mártires”, avisou Ali Khamenei, citado pela agência de notícias France-Presse.

Esta subida de tom das tensões geopolíticas no Médio Oriente desfez o otimismo que tinha marcado as negociações no arranque deste ano e está agora a pressionar os mercados.

A pesar por Wall Street estiveram, além disso, os dados relativos à indústria norte-americana, que estão em mínimos de mais de dez anos em resultado da guerra comercial dos EUA com a China. Tal reforça, de resto, o receio de abrandamento da economia.

Na sessão desta sexta-feira, destaque para o setor das armas, com a Lockheed Martin Corp e a Northrop Grumman Corp a ver os seus títulos subirem 3,6% para 413,74 dólares e 5,45% para 375,01 dólares respetivamente.

Já no vermelho terminaram os títulos da American Airlines, recuando 4,95% para 27,65 dólares, face à perspetiva de que os custos das operações irão aumentar.

Nota ainda para Tesla, cujas ações avançaram 2,96% para 443,01 dólares, depois de a fabricante automóvel de Elon Musk ter conseguido superar as expectativas de entrega de automóveis.

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Marcelo dá “luz verde” a habitação vitalícia, mas admite dúvidas quanto ao seu sucesso

  • Lusa
  • 3 Janeiro 2020

Marcelo Rebelo de Sousa disse "sim" ao Direito Real de Habitação Duradoura. Na nota que acompanhou a promulgação, o chefe de Estado admite, contudo, ter dúvidas quanto ao seu sucesso.

A nova lei que cria o Direito Real de Habitação Duradoura foi promulgada, esta sexta-feira, pelo Presidente da República, embora Marcelo Rebelo de Sousa admita ter “dúvidas sobre o sucesso” da medida e os “efeitos colaterais da definição de ‘morador’”.

Embora com dúvidas sobre o sucesso pretendido para o novo direito e efeitos colaterais da definição de ‘morador’, o Presidente da República promulgou hoje o diploma do Governo que cria o Direito Real de Habitação Duradoura”, lê-se numa nota divulgada no ‘site’ da Presidência da República.

A criação do Direito Real de Habitação Duradoura, que permite estabelecer contratos para a “permanência vitalícia” dos moradores nas casas, através do pagamento ao proprietário de uma caução inicial e de uma prestação mensal, foi aprovada pelo Governo em 14 de fevereiro de 2019.

Segundo explicou na ocasião o ministro do Ambiente, José Matos Fernandes, que então tutelava a pasta da Habitação, a permanência vitalícia do morador na casa dos proprietários é conseguida através do pagamento de uma caução inicial entre 10% e 20% do valor do imóvel e com o pagamento de uma prestação mensal acordada entre as partes.

No âmbito do Direito Real de Habitação Duradoura, “só o morador pode desistir do contrato”, referiu. Impedido de denunciar o contrato, que se mantém em caso de transação do imóvel, o proprietário tem como principal vantagem para aderir ao Direito Real de Habitação Duradoura o valor “expressivo” da caução – “se o imóvel valer 200 mil euros, recebe à cabeça entre 20 a 40 mil euros” -, que pode “rentabilizar como muito bem entender”, e permite “grande segurança” por ser “muito mais do que dois ou três incumprimentos de renda”.

Caso o morador desista do contrato durante os primeiros 10 anos, o proprietário tem de devolver a caução inicial. Já a partir desses 10 anos de permanência na casa, o proprietário pode descontar da caução 5% a cada ano, “o que significa que se o morador ficar 30 anos ou mais já não terá direito à caução”, referiu José Matos Fernandes.

A prestação mensal neste novo tipo de contrato de habitação é “livremente fixada” entre as partes e está sujeita à atualização anual consoante o índice de preços da habitação do Instituto Nacional de Estatística. Este novo tipo de contrato de habitação pode ser transacionado e hipotecado para quem precisar de pedir empréstimo bancário para o pagamento da caução, mas por parte do morador não é transmissível por herança, ou seja, “o direito cessa em caso de morte do morador”.

Por parte do proprietário, o contrato é transmissível por herança e em caso de transação do imóvel. Semanas depois da aprovação do diploma em Conselho de Ministros, a Associação Lisbonense de Proprietários considerou que a proposta de Direito de Habitação Duradoura não tinha interesse para os proprietários, além de apresentar “custos brutais” em matéria fiscal.

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3 desejos de Carlos Silva: “Quero um país menos desigual, menos pobre e com uma governação mais justa”

"Quero um país menos desigual, menos pobre e com uma governação mais justa". São estes os desejos de Carlos Silva, da UGT, para o próximo ano.

Ao bater das badaladas que assinalam o início de mais um ano, são estes os desejos na mente de Carlos Silva, dirigente da União Geral de Trabalhadores (UGT): menos desigualdade, menos pobreza e mais justiça na governação. “É um desejo intemporal, que reafirmo a cada ano que passa”, diz o sindicalista.

Em resposta ao desafio lançado pelo ECO, o dirigente sindicalista — que foi funcionário do BES desde 1988, tendo passado depois para o Novo Banco — sublinha que a banca tem de dar resposta às necessidades “da economia, das empresas e dos seus trabalhadores”.

Já sobre o futuro da UGT, Carlos Silva reforça: “Que continue a afirmar-se em Portugal como um parceiros que que coloca os interesses dos trabalhadores no topo das suas prioridades reivindicativas“.

Um desejo para o país

Quero um país menos desigual, menos pobre e com uma governação mais justa. Este é um desejo intemporal, que reafirmo a cada ano que passa e não vejo melhorias substanciais.

Um desejo para o seu setor

Que a banca responda às necessidades da economia, das empresas e, sobretudo, dos seus próprios trabalhadores, valorizando-os e estimando-os, seja com salários, seja com respeito e consideração, sem imposições patronais ou de chefias intermédias.

Um desejo para sua entidade

Que a UGT se continue a afirmar em Portugal como um parceiro que coloca os interesses dos trabalhadores no topo das suas prioridades reivindicativas e que, em cada momento, saiba assumir o diálogo e o compromisso como os primeiros dos valores que conduzem e fortalecem a paz social e a estabilidade política e governativa.

3 desejos para 2020 é uma série de artigos a antecipar o que vai acontecer no próximo ano, nos mais variados domínios. Desafiámos políticos, empresários, gestores, advogados, reguladores, sindicatos e patrões a revelarem três desejos para o próximo ano: 1) Um desejo para o país, 2) Um desejo para o seu setor e, finalmente, 3) Um desejo para a empresa / entidade que gerem. Todos os dias, até ao final do ano, não faltarão desejos aqui no ECO.

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Minutas da Fed apontam para pausa nos juros

As atas da última reunião da Fed mostram que o comité de política monetária está confortável com as atuais taxas de juro e deverá dar mais tempo para avaliar o impacto dos três cortes feitos em 2019.

As minutas da última reunião da Reserva Federal (Fed) mostram que os responsáveis de política monetária não têm pressa para reverter os cortes nas taxas de juro que foram levados a cabo no ano passado. Assim, os documentos divulgados esta sexta-feira sinalizam que os juros dever-se-ão manter inalterados nos próximos meses.

A 11 de dezembro de 2019, o banco central norte-americano anunciou que, na sequência da última reunião do ano, foi decidido manter o intervalo inalterado entre 1,5% e 1,75%. Como noticiou o ECO na altura, o comité de política monetária considerou que a atual posição “é apropriada para suportar a expansão da atividade económica, robustez das condições de mercado de trabalho e inflação próxima” dos 2%.

As atas da reunião, agora conhecidas, evidenciam que os responsáveis concordaram em manter as taxas de juro após três descidas em 2019, dando algum tempo para que se avalie se esses cortes nos juros vão resultar na estabilização do crescimento económico. Concretamente, foi “discutido se manter a postura política atual por algum tempo pode ajudar a proteger a economia de desenvolvimentos globais que têm pesado na atividade económica”, segundo o The Wall Street Journal (acesso pago).

Ainda assim, os responsáveis continuaram a ver riscos de um abrandamento global, causado pelas tensões comerciais entre a China e os EUA. Porém, já depois da reunião de política monetária, os dois países fecharam um acordo comercial de “primeira fase” para travar a escalada nas tarifas retaliatórias, um desenvolvimento chave neste processo, que aliviou os riscos económicos destas políticas mais protecionistas. Donald Trump, presidente dos EUA, já anunciou que o acordo será assinado a 15 de janeiro.

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EDP Comercial desce eletricidade em média em 0,4% na tarifa simples

  • Lusa
  • 3 Janeiro 2020

A EDP Comercial vai reduzir os preços da electricidade na tarifa simples do mercado liberalizado em linha com a evolução prevista para o mercado regulado.

A EDP Comercial vai descer em média em 0,4% os preços da eletricidade na tarifa simples do mercado liberalizado, acompanhando a redução no mercado regulado, segundo fonte oficial da empresa.

Segundo a EDP, a redução a aplicar a partir de 28 de janeiro de 2020 vai corresponder a descidas entre três e 15 euros por ano na fatura do cliente e “decorre do aumento das tarifas de acesso às redes publicado pela ERSE [regulador do setor energético] a 16 de dezembro e da evolução em baixa dos preços da eletricidade no mercado grossista”.

“Esta descida média de 0,4% verifica-se para todos os níveis de potência e todas as opções horárias da carteira EDP Comercial e resulta de uma combinação da variação do preço da potência e da energia, aplicada ao consumo do cliente”, refere fonte oficial.

A mesma fonte exemplifica que para um cliente de ‘perfil 1’ da ERSE – tarifa simples com potência 3,45kVA (kilovoltampere) e consumo anual de 1900kWh – a redução da fatura anual será de três euros, passando de 356 euros para 353 euros, o equivalente a uma descida do preço de 0,9%.

Em dezembro, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) anunciou que as tarifas de eletricidade no mercado regulado vão descer 0,4% para os consumidores domésticos a partir de 01 de janeiro. A redução de 0,4% representa uma diminuição de 18 cêntimos para uma fatura mensal de 43,9 euros, de acordo com as contas divulgadas pelo regulador.

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Novas matrículas de carros podem perder referência a mês e ano, admite IMT

  • Lusa
  • 3 Janeiro 2020

Numa mensagem enviada aos agente do setor automóvel, o IMT admite que as novas matrículas podem deixar de ter referência ao ano e mês do seu primeiro registo.

O Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) admitiu, numa mensagem a agentes do setor automóvel, que as novas matrículas dos carros poderiam deixar de exibir a área amarela com o ano e o mês do seu primeiro registo.

“Importa alertar que as alterações à referida regulamentação decorrentes da introdução da nova série de número de matrícula poderem vir a contemplar, no caso das chapas destinadas a automóveis, a eliminação da inscrição do ano e mês da primeira matrícula e remoção da correspondente área de cor amarelo“, pode ler-se numa mensagem datada de outubro, a que a agência Lusa teve acesso.

As alterações à regulamentação dizem respeito à mudança da série de matrículas 00-AA-00 para AA-00-AA, cuja alteração já foi aprovada em Conselho de Ministros em 19 de setembro de 2019.

Na mensagem do IMT a que a Lusa teve acesso, a entidade referiu que ainda não era possível adiantar informação adicional sobre a matéria “até ser conhecida a versão final do diploma por via da respetiva publicação em Diário da República”.

Na sequência da incerteza, o regulador dos transportes rodoviários sugeriu aos agentes do setor que “a gestão de stocks de chapas de matrículas destinadas às respetivas tipologias de veículos tenha em consideração o referido cenário”.

A Lusa contactou o IMT e aguarda uma resposta. Em 19 de setembro, foi aprovado o diploma que altera o modelo de chapas de matrícula, introduzindo novas combinações de carateres e um formato que harmoniza o modelo português com o da generalidade dos Estados da União Europeia.

O mesmo decreto-lei, “que altera o regulamento do número e chapa de matrícula, o código da estrada e o regulamento da habilitação legal para conduzir, o qual fora aprovado na anterior legislatura não tendo, contudo, concluído o respetivo procedimento legislativo”, foi reapreciado no último Conselho de Ministros antes do Natal, em 19 de dezembro.

De acordo com informação dada à Lusa pelo Ministério das Infraestruturas e Habitação, que tutela o setor e o IMT, a reapreciação deveu-se à realização das eleições legislativas de 06 de outubro. A passagem para a nova série de matrículas, constituída por dois grupos de letras e outro central de dois algarismos, estava prevista para o final de 2019, mas as vendas do setor automóvel ainda não atingiram o fim da atual série.

Em 19 de setembro, o IMT disse à Lusa que à data ainda podiam ser emitidas 170 mil matrículas da série corrente. Em dezembro de 2018, o instituto adiantou que no futuro passariam a ser utilizadas as letras Y,K e W (que até agora não eram utilizadas), na sequência do Acordo Ortográfico.

“Neste momento [19 de setembro], a atual série de matrículas ainda permite atribuir cerca de 170 mil matrículas, o que poderá corresponder a cerca de quatro meses, dependendo do ritmo da emissão de novas matrículas”, referiu a entidade, em resposta a perguntas da agência Lusa.

De acordo com o IMT, a nova série permitirá atribuir cerca de 28 milhões de matrículas. A primeira matrícula foi registada a 01 de janeiro de 1937 e até 29 de fevereiro de 1992 foi usado o modelo “AA-00-00”. A partir de 01 de março de 1992 foi usado o modelo “00-00-AA”. Depois desse, começou a utilizar-se a série “00-AA-00”, que permanece até hoje.

Na quinta-feira, a ACAP – Associação Automóvel de Portugal revelou que foram matriculados 267.828 veículos em 2019, menos 2% do que em 2018.

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Nuno Santos vai ser diretor de programas da TVI

Nuno Santos, antigo diretor de informação da RTP, prepara-se para assumir a direção de programas da TVI "nas próximas semanas", anunciou a Media Capital.

Nuno Santos, antigo diretor de informação da RTP e fundador do Canal 11, prepara-se para assumir a direção de programas da TVI “nas próximas semanas”, anunciou a Media Capital esta sexta-feira. O profissional vai substituir Felipa Garnel, “que vinha assumindo essa função nos últimos meses”, lê-se num comunicado.

“É um dos mais experientes profissionais de televisão em Portugal, tendo iniciado o seu percurso como jornalista e pivô de televisão na década de 90, integrando o núcleo fundador da SIC, a primeira estação privada em Portugal. Foi também o primeiro diretor da SIC Notícias“, recorda a dona da TVI.

Nuno Santos também passou pela direção de informação da estação pública de rádio e televisão. Segundo a Media Capital, após deixar a RTP, “abraçou um desafio internacional, tendo assumido a direção de conteúdos, plataforma multinacional de conteúdos, de origem sul-africana”.

Mais recentemente, em meados de 2019, Nuno Santos esteve na fundação e direção do Canal 11, da Federação Portuguesa de Futebol. O canal foi para o ar em agosto de 2018.

“2020 será um ano de mudança. A TVI será diferente e inovadora. Estará na vida dos portugueses. Conto com a experiência dos que estão e com a irreverência dos que vão chegar”, afirma o próximo diretor de programas da estação de Queluz de Baixo, citado em comunicado.

2020 será um ano de mudança. A TVI será diferente e inovadora. Estará na vida dos portugueses. Conto com a experiência dos que estão e com a irreverência dos que vão chegar.

Nuno Santos

Novo diretor de programas da TVI

O desafio: travar queda nas audiências

Nuno Santos vai liderar a programação da TVI numa altura sensível para a Media Capital, em pleno processo para ser adquirida à Prisa pela Cofina, dona do Correio da Manhã, por 205 milhões de euros. São menos 50 milhões de euros do que o valor inicialmente acordado, um desconto explicado com a queda das audiências da TVI e dos lucros.

Depois de contratar a apresentadora Cristina Ferreira à TVI, a SIC conseguiu chegar à liderança das audiências em 2019, fechando o ano com um share médio de 19,2%, contra os 15,6% da TVI e os 12,5% da RTP 1.

Além disso, no período de janeiro a setembro de 2019, os lucros da Impresa, dona da SIC, mais do que duplicaram em termos homólogos, para 2,92 milhões de euros. Para comparação, os lucros da Media Capital, dona da TVI, caíram 90% no mesmo período, para 1,2 milhões de euros.

A somar aos problemas da TVI está a saída do humorista Ricardo Araújo Pereira, também anunciada esta sexta-feira, para a concorrente SIC. Ao ECO, Sérgio Figueiredo, diretor de informação da TVI, comentou a saída dizendo que o canal “ousou formatos inovadores e marcantes”, características que continuará “a perseguir”.

Pedro Sousa passa a diretor do Canal 11

Com a saída de Nuno Santos do cargo de diretor do Canal 11, será Pedro Sousa a assumir essa posição, avança a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), em comunicado.

“Pedro Sousa é o novo diretor do Canal 11. Desempenhava o cargo de coordenador de conteúdos do canal e assume as novas funções na próxima semana“, lê-se na nota em causa.

No mesmo comunicado, a FPF aproveita para agradecer a Nuno Santos “todo o trabalho desenvolvido no processo de construção e lançamento do Canal 11”.

(Notícia atualizada pela última vez às 20h23)

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Aston Martin junta-se a Airbus para levantar voo

A europeia Airbus e a britânica Aston Martin desenvolveram um helicóptero, em parceria, que tem quatro versões disponíveis.

A Aston Martin já tinha asas no logótipo, mas agora é que vai levantar voo. A fabricante britânica de automóveis juntou-se à Airbus para lançar um helicóptero, o primeiro produto resultante da parceria entre as duas marcas, que tem várias versões disponíveis.

Ao entrar no helicóptero, denominado de ACH130 Aston Martin Edition, a sensação será a de que se está dentro de um dos carros da marca conhecida por ser o modo de transporte de eleição de James Bond. Os interiores, desenvolvidos pela marca britânica, são maioritariamente forrados a cabedal e há quatro paletas de cores por onde escolher.

Este é o o primeiro produto resultante da parceria entre a Airbus e a Aston Martin.Airbus/Aston Martin

Os exteriores mudam também consoante a opção escolhida. Este produto é o resultado de mais de um ano de trabalho conjunto entre os designers aeronáuticos da Airbus Corporate Helicopters e os designers de automóveis da Aston Martin.

“Temos um conjunto próprio de princípios de design automóvel mas, nos últimos anos, aprendemos a aplicá-los em outras áreas do design como arquitetura, motas e agora helicópteros”, aponta o vice-presidente e diretor de criação da Aston Martin, Marek Reichman, citado em comunicado.

O ACH 130 Aston Martin Edition já está disponível por encomenda, sendo que deverá começar a ser entregue a partir do primeiro trimestre deste ano, de acordo com a previsão das duas marcas.

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Lidl deixa de vender sacos de plástico em 2020. Serão menos 25 milhões de sacos de plástico no mercado

Em alternativa, o supermercado tem à venda sacos de ráfia a 60 cêntimos ou sacos de papel médios ou grandes por 10 e 14 cêntimos, respetivamente.

A guerra ao plástico promete intensificar-se em 2020. Depois de os comerciantes de Lisboa estarem proibidos desde 1 de janeiro de usarem louça de plástico descartável, nomeadamente copos, na rua, ou seja, fora dos próprios estabelecimentos (com um prazo de 90 dias para adaptação ao novo regulamento municipal), a cadeia de supermercados Lidl Portugal anunciou esta sexta-feira que decidiu eliminar por completo em 2020 a venda de sacos de plástico para o transporte de compras, nas mais de 255 lojas no território nacional.

Com esta operação de redução de resíduos poluentes, iniciada de forma faseada em maio de 2019, o Lidl torna-se assim na primeira cadeia de retalho alimentar a tomar esta decisão de erradicar a 100% a venda de sacos de plástico. Por ano, serão cerca de 25 milhões de sacos de plástico que não sairão para o mercado em Portugal.

Além disso, o Lidl promete ainda que, até ao fim de 2020, todas as embalagens de artigos alimentares e não alimentares de marca própria (que representam cerca de 70% dos produtos vendidos) serão feitas de material reciclado ou fibra virgem com certificação FSC. Esta certificação assegura que o papel e o cartão utilizados na produção de embalagens têm origem em florestas com gestão sustentável e promovem benefícios sociais, ambientais e económicos.

Até 2025, o Lidl Portugal está igualmente “comprometido em reduzir em 20% a utilização de plástico”, referiu a cadeia em comunicado.

Em vez do plástico, o supermercado vende para o transporte de compras sacos de ráfia com 60% de material reciclado, a 60 cêntimos, ou, no caso das frutas e legumes, sacos reutilizáveis, laváveis e 100% recicláveis, com duas unidades a custarem 69 cêntimos, capazes de suportar um peso até cinco quilos.

Além destas opções, os clientes podem igualmente optar por sacos de papel em dois tamanhos — médio e grande — vendidos a 10 e 14 cêntimos, respetivamente, com 60% a 70% de pasta de papel reciclada na sua composição e certificação FSC Misto (embalagens provenientes de fontes responsáveis).

A utilização de papel sustentável, garante de uma boa gestão florestal, assegura um equilíbrio igualmente importante e vital para o meio ambiente.

Bruno Pereira

Administrador de compras do Lidl Portugal

“A sustentabilidade faz parte do nosso ADN e é transversal a toda a nossa cadeia de valor. O trabalho que temos vindo a desenvolver — com o objetivo de eliminar, reduzir, substituir e transformar — e a sensibilização da sociedade em relação ao plástico é primordial, mas é apenas um dos nossos focos e não o único: a utilização de papel sustentável, garante de uma boa gestão florestal, assegura um equilíbrio igualmente importante e vital para o meio ambiente”, comentou Bruno Pereira, administrador de compras do Lidl Portugal, no mesmo comunicado.

Desde agosto de 2018 o Lidl descontinuou a venda de plásticos descartáveis, “evitando a entrada anual no sistema de 12,5 milhões de copos e mais de cinco milhões de pratos”.

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Vendas de carros caem, mas os de luxo estão a crescer. Portugueses compram mais “bombas”

Pela primeira vez em sete anos, as vendas de automóveis encolheram. Houve uma quebra, ainda que ligeira, contrariada pelas marcas de luxo. Porsche e Lamborghini mais do que duplicam vendas.

2019 não foi um bom ano para o mercado automóvel português. Pela primeira vez desde a crise que se abateu sobre o país, as vendas de veículos novos encolheram. Uma quebra ligeira que, contudo, esconde um crescimento expressivo no segmento de luxo. As vendas de “bombas” cresceram, com marcas como a Porsche ou a Lamborghini a mais do que duplicarem o número de veículos que puseram a acelerar nas estradas nacionais.

De acordo com os dados da ACAP, considerando apenas os automóveis ligeiros (de passageiros e comerciais), foram vendidos 262 mil veículos, aquém do registado em 2018. No caso dos ligeiros de passageiros, as vendas totalizaram 223.799 unidades, “o que se traduziu numa variação negativa de 2% relativamente a período homólogo de 2018″.

A Renault, a líder de mercado, foi responsável por 29.014 unidades, uma quebra de 7,1%, sendo seguida da Peugeot e da Mercedes-Benz no top das vendas, ambas apresentando um aumento no número de novos registos, embora de 3% e 0,6%. Maiores crescimentos foram registados por marcas como a Seat ou a Hyundai, mas nada comparado com o aumento das vendas de algumas marcas de luxo.

A Porsche registou um crescimento de 188,1% entre 2018 e 2019, passando de 260 para 749 unidades comercializadas no mercado nacional, números que, alerta a ACAP, não consideram a totalidade dos modelos da marca vendidos em Portugal.

Este número de unidades vendidas pela fabricante dos 911 e, mais recentemente dos SUV Macan e Cayenne — enquanto não chega o elétrico Taycan –, só foi superado pela Jaguar, com um total de 850 unidades. Ainda assim, a marca do F-Type, E-Type e I-PACE, vendeu menos uma unidade.

Juntas, a Porsche e a Jaguar foram responsáveis por 1.599 dos 1.688 veículos comercializados pelas sete marcas consideradas de luxo, um número que traduz um crescimento de 40% nas vendas destas fabricantes.

A ajudar ao crescimento das “bombas” esteve também a Lamborghini que apresentou um aumento de 171,4% nas vendas de 2019, passando de sete para 19 unidades vendidas. A Ferrari vendeu mais, chegando às 26 unidades, ainda assim o crescimento foi inferior, aumentando em apenas três o número de veículos comercializados.

A Bentley também bateu a Lamborghini, com 21 veículos, enquanto a Maserati e a Aston Martin ficaram no fundo da tabela, vendendo 17 e 6 veículos, respetivamente, sendo que em ambos os casos houve uma quebra na comercialização em 2019.

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Motoristas da Uber em protesto contra redução de preços pela aplicação

  • Lusa
  • 3 Janeiro 2020

Motoristas da Uber convocaram ação de protesto para este fim de semana contra a redução dos preços pela plataforma eletrónica, o que lhes vai reduzir a margem de lucro.

Grupos de motoristas da Uber convocaram pelas redes sociais uma ação de protesto para este fim de semana contra a redução dos preços pela plataforma eletrónica, avançado esta quinta-feira à noite pelo ECO, o que lhes vai reduzir a margem de lucro.

Os motoristas convidam os colegas a fazerem uma “greve nacional de TVDE” no sábado, no domingo e na segunda-feira, desligando a aplicação.

Segundo um motorista no Porto contactado pela Lusa, o protesto surgiu no âmbito de vários grupos de motoristas que se reuniram nas redes sociais, nomeadamente no WhatsApp.

Segundo a mesma fonte, o protesto está relacionado com o anúncio de redução do preço das viagens a partir desta sexta-feira pela plataforma de transporte de passageiros, que deu conta disso mesmo aos motoristas parceiros apenas na quinta-feira.

A redução de preços vai diminuir a margem de lucro por viagem destes motoristas para níveis insustentáveis, acrescentou.

Apesar de o protesto estar agendado para a partir de sábado, esta sexta-feira, no Porto, já bastantes motoristas terão desligado a aplicação, acrescentou, sem conseguir determinar se o mesmo aconteceu em Lisboa e noutras zonas do país.

Num flyer a apelar à greve divulgado na internet, com a hashtag #uberoff, os motoristas e parceiros da Uber dizem estarem “cheios de cortes e tarifas cada vez menores, enquanto as despesas aumentam cada dia”.

Convocam também um encontro para segunda-feira, em Lisboa, no parque de Belém, pelas 10:00, de onde partirão em marcha lenta até ao ‘green hub’ da Uber nas Amoreiras.

Está ainda a decorrer uma petição pública online, que esta sexta-feira às 16:00 era subscrita por mais de 960 pessoas.

Os signatários pedem a intervenção do Presidente da República, do Governo, dos deputados e dos partidos com assento parlamentar contra os “constantes atropelos” à lei para o setor da atividade de TVDE (transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica).

Entre os atropelos, criticam os preços das tarifas praticadas, estabelecidas pelas plataformas eletrónicas que “alteram os valores (sempre baixando os preços) sem preocupação com a remuneração de cada parceiro/motorista”, tornando “insuportável os valores inerentes” à atividade.

Em 02 de janeiro, quinta-feira, “a Uber baixa as tarifas a seu bel-prazer em cerca de 10% mantendo a taxa de intermediação máxima permitida por lei (25%) com um aviso prévio de apenas seis horas, ou seja, informaram por volta das 18:00 a alteração de tarifas a vigorar a partir” desta sexta-feira, é salientado na petição.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da UBER afirmou que “os motoristas podem escolher livremente estar ligados à aplicação, sendo que a Uber não impõe qualquer limitação nesse aspeto”, competindo-lhe “oferecer o melhor valor possível tanto a motoristas como utilizadores”, para poder “continuar a contar com a preferência de ambos”.

“Estes novos preços vão tornar o serviço ainda mais acessível para utilizadores e, simultaneamente, melhorar os rendimentos de motoristas”, um equilíbrio “essencial para que a mobilidade partilhada possa ser uma alternativa efetiva ao carro particular e continue a ser uma oportunidade económica atraente para parceiros e motoristas”, escreveu a mesma fonte, através de email.

Numa mensagem enviada esta sexta-feira a clientes, a Uber revelou que “os preços das viagens foram reduzidos” e apresenta uma ligação para os novos tarifários.

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Tensão no Médio Oriente assusta investidores. Europa cai, Galp Energia ampara descida de Lisboa

Assassinato do "número dois" do Irão pelos EUA provocou ondas de choque também na Europa. Praças do Velho Continente deslizaram. Lisboa cedeu, mas a Galp Energia impediu uma queda mais expressiva.

Depois de um arranque de ano fulgurante, as praças europeias viveram um dia de quedas expressivas. Assassinato de um general iraniano por um drone norte-americano em Bagdad, no Iraque, fez aumentar receios dos investidores quanto a uma escalada de violência naquela região do Médio Oriente, afastando-os dos ativos de risco. Lisboa seguiu as pares do Velho Continente, mas a Galp Energia acabou por amparar a queda do PSI-20.

Enquanto o índice britânico escapou à pressão vendedora, tendo o FTSE 100 subido 0,18%, no resto da Europa os ecrãs de negociação “pintaram-se” de vermelho. O Stoxx 600 encerrou a sessão com uma desvalorização de 0,43%, enquanto o alemão DAX derrapou 1,36% e o francês CAC-40 cedeu 0,11%. Do outro lado do oceano Atlântico, o industrial Dow Jones perde 0,83%, enquanto o Nasdaq cai 0,69% e o S&P 500 perde 0,64%.

Em Portugal, o PSI-20 não escapou à tendência negativa, mas desvalorizou apenas 0,45%, para 5.242,13 pontos, com a generalidade das cotadas em queda, mas o setor energético a contrariar.

A bolsa sucumbiu ao peso do BCP, a cotada mais penalizada nesta sessão. O banco liderado por Miguel Maya entrou em 2020 a ganhar 3,94% na sessão anterior. No entanto, esta sexta-feira, os títulos da empresa eliminaram parcialmente essa subida, tendo registado uma queda de 2,89%. Cada ação vale agora 20,47 cêntimos.

Também a Jerónimo Martins pressionou o principal índice português. A dona dos hipermercados Pingo Doce recuou 1,21%, para 14,735 euros.

Mas os sinais foram mistos no setor energético, um dos mais representados no maior índice português. Enquanto as ações da EDP Renováveis caíram 1,16%, para 10,26 euros, a casa-mãe impediu uma desvalorização maior no PSI-20, ao ganhar 0,29%, para 3,857 euros.

O maior contributo, porém, foi dado pela Galp Energia, que beneficiou de uma subida de mais de 3% no preço do petróleo em Londres. Com o Brent a cotar nos 68,26 dólares, os títulos da petrolífera portuguesa ganharam 2,40%, para 15,34 euros.

A subida expressiva do preço do crude também é explicada com as tensões entre EUA e Irão. A notícia de que o presidente dos EUA, Donald Trump, autorizou o assassinato de Qassem Soleimani, um poderoso general com ligações ao líder supremo do Irão e visto como uma espécie de “número dois” do regime, causou ondas de choque por todo o mercado.

Neste contexto, o preço do ouro continua a avançar, à medida que os investidores vão procurando refúgio noutros ativos para além das ações. A onça ganha 1,39%, para mais de 1.550 dólares.

Fora dos principais índices e longe das tensões militares, o desempenho dos títulos da Impresa esteve em destaque. A dona da SIC valorizou 4,17% esta sexta-feira, dia em que o grupo anunciou a contratação de Ricardo Araújo Pereira à estação concorrente TVI. Os títulos tocaram máximos de um mês, ao cotarem nos 22,5 cêntimos. Chegaram a ganhar mais de 5% durante a negociação.

Evolução das ações da Impresa na bolsa de Lisboa

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