Abriu o primeiro centro de rastreio em Lisboa. Veja as imagens

Centro de rastreio ao Covid-19 entrou em funcionamento na Escola Básica Quinta dos Frades, no Lumiar. A unidade está aberta para receber utentes suspeitos de infeção referenciados pelo SNS.

Abriu esta segunda-feira um dos primeiros centros de rastreio ao Covid-19 em Lisboa. A unidade, instalada na Escola Básica Quinta dos Frades no Lumiar, tem capacidade para realizar 200 testes por dia. O rastreio não está aberto livremente à população. Só está acessível a utentes previamente referenciados pelo Serviço Nacional de Saúde com sintomas de dificuldade respiratória. Ou seja, apenas podem ser rastreadas as pessoas que tenham uma prescrição médica.

O centro de rastreio é feito em parceria com laboratórios de referência que trabalham regularmente com o Ministério da Saúde, sendo os testes certificados e validados pela Associação Nacional de Laboratórios. A estrutura, montada na Escola Básica Quinta dos Frades está dividida em duas áreas. Uma, com quatro postos de atendimento devidamente protegidos onde os utentes fornecem os dados. E outra, onde é feita a recolha da amostra biológica para ser feito o teste de rastreio ao Covid-19.

Existe mais um centro de rastreio móvel em funcionamento no parque de estacionamento junto à rua Vitorino Magalhães Godinho na zona do Parque das Nações. Estes dois centros fazem parte de uma rede 20 centros de rastreio que estão previstos serem instalados em vários pontos de Lisboa pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo

Veja a fotogaleria abaixo.

 

 

 

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Alemanha tem 750 mil milhões de euros para travar efeitos da pandemia

No quadro de um orçamento suplementar, o governo alemão irá financiar-se em 156 milhões de euros para suportar gastos sociais adicionais e avançar com ajuda direta às empresas.

A Alemanha aprovou, esta segunda-feira, um pacote de medidas sem precedentes com vista a servir de almofada para os efeitos económicos negativos resultantes da pandemia do novo coronavírus. Medidas têm um valor global de 750 mil milhões de euros, incluindo emissão de nova dívida.

No quadro de um orçamento suplementar, o governo alemão irá financiar-se em 156 milhões de euros para suportar gastos sociais adicionais e avançar com ajuda direta às empresas, segundo explica a Bloomberg.

Este orçamento suplementar supõe a suspensão temporária do “travão da dívida” da Constituição, porque o Estado alemão prevê assim endividar-se este ano pela primeira vez nos últimos cinco exercícios para apoiar a economia na sequência da crise provocada pela propagação do Covid-19.

No âmbito das medidas anunciadas esta segunda-feira, a Alemanha também concordou em criar um fundo de resgate de 600 mil milhões de euros para conceder empréstimos e garantias às empresas atingidas pelo vírus, além de disponibilizar-se a adquirir participações em empresas atingidas. O fundo consiste em 400 mil milhões de euros em garantias, 100 mil milhões de euros para socorrer empresas e 100 mil milhões de euros em empréstimos garantidos pelo Estado.

O ministro da economia alemão, Peter Altmaier afirmou em conferência de imprensa que o governo fez o correto ao “usar a bazuca”. Em causa está a ameaça de uma contração da maior economia europeia de cerca de 5% este ano, segundo o ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz.

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Presidente da República promulga Orçamento de 2020. “Entra em vigor a 1 de abril”, diz Centeno

O Presidente da República recebeu esta segunda-feira o ministro das Finanças, Mário Centeno, para uma audiência. Marcelo promulgou o Orçamento, mas reconhece que terá de ser ajustado à nova realidade.

A audiência desta segunda-feira focou-se na atual situação económica e financeira internacional e nacional.

O Presidente da República promulgou esta segunda-feira, o Orçamento do Estado para 2020, anunciou o ministro das Finanças, Mário Centeno, à saída da audiência com Marcelo Rebelo de Sousa. A previsão é que o Orçamento entre em vigor a 1 de abril.

Numa nota publicada no site da Presidência, Marcelo confirma: “Ponderando os dados transmitidos pelo primeiro-ministro e pelo ministro de Estado das Finanças, o Presidente da República acaba de promulgar o Orçamento do Estado para 2020, as Grandes Opções do Plano para 2020 e o Quadro Plurianual de programação orçamental para os anos de 2020 a 2023″.

Inevitavelmente, a audiência desta segunda-feira focou-se na atual situação económica e financeira internacional e nacional na sequência da pandemia. O Presidente da República “agradeceu a sua [do Governo] manifestação de total enfoque no enfrentar dessa situação”. Não há referência no comunicado à permanência ou não de Mário Centeno no cargo, uma das razões pelas quais esta audiência terá sido marcada, segundo o Expresso.

Esta execução orçamental é a mais desafiante de todas as últimas.

Mário Centeno

Ministro das Finanças

Contudo, Marcelo está ciente da possibilidade, também admitida pelo ministro das Finanças, de haver um Orçamento retificativo. “Fá-lo, consciente de que a sua aplicação vai ter de se ajustar ao novo contexto vivido, mas, sobretudo, sensível à necessidade de um quadro financeiro que sirva de base às medidas que o Governo já anunciou e outras que venham a ser exigidas pelos efeitos económicos e sociais provocados pela pandemia, o que, com o regime de duodécimos, não seria possível”, escreve o Presidente da República.

Em declarações transmitidas pelas televisões à saída de Belém, o ministro das Finanças voltou a admitir a “possibilidade” de um Orçamento retificativo, a qual “será avaliada pelo Governo até ao momento em que será adequado”. “Até lá temos margem de adaptação no OE“, voltou a garantir, tal como tinha dito na semana passada, numa mensagem em que pretendeu transmitir “tranquilidade”, mas também a necessidade de “agir” em conjunto, seja Estado, famílias e empresas.

“Esta é a base orçamental com que vamos trabalhar. Como todas as bases, têm adaptações face à evolução da economia”, afirmou Centeno, assumindo que 2020 é “um ano de enorme desafio”. Para o ministro das Finanças, cargo que ocupa desde o final de 2015, “esta execução orçamental é a mais desafiante de todas as últimas“.

Centeno de saída? “Não quero alimentar folhetins”

A saída de Mário Centeno do Governo para o cargo de governador do Banco de Portugal no verão já era dado como quase certa, mas com a crise provocada pelo vírus aumentou a pressão para o ministro das Finanças ficar no cargo. Confrontado com esta “reviravolta”, Centeno disse que discutir esse assunto não é prioritário e que continua “totalmente focado” nas suas funções.

Todos devemos gastar as nossas energias apenas focados na nossa resposta à crise“, afirmou, assinalando que não quer “alimentar folhetins” nem “alimentar o desviar da nossa atenção daquilo que é essencial”.

“Assumi um cargo. Estou totalmente focado nas exigências e necessidades que este quadro requerem do cargo que ocupo, quer como ministro das Finanças quer como presidente do Eurogrupo“, garantiu.

“A resposta europeia não vai ter limites e vai ser muito solidária”

A garantia foi dada pelo presidente do Eurogrupo: “A resposta europeia não vai ter limites e vai ser muito solidária”. Esta terça-feira há reunião entre os ministros das Finanças da Zona Euro e espera-se que haja mais novidades, nomeadamente sobre a possibilidade de se emitir as chamadas “eurobonds”, ou seja, a emissão de títulos de dívida comunitários.

Questionado pelo jornalistas, Mário Centeno disse que “as respostas europeias estão a ser trabalhadas e anunciadas semanalmente”, referindo as decisões tomadas pelo Banco Central Europeu e pela Comissão Europeia. Além disso, o presidente do Eurogrupo assinalou que entre os países há um “conjunto de ações bastante coordenado e harmonizado”. “É uma resposta muito significativa”, rematou.

Quanto à resposta de Portugal, o ministro das Finanças garante que o Governo não terá hesitações na hora de tomar mais medidas — asa atuais focam-se no segundo trimestre apenas, segundo o primeiro-ministro –, caso seja necessário: “Não hesitaremos, nem um minuto em fazê-lo“. A previsão atual é de que a “normalidade” possa retomar em julho e é com esse cenário que o Ministério das Finanças está a trabalhar. Até lá, é “dar espaço à economia para conseguir manter a sua estrutura até essa crise sanitária ficar reduzida”.

(Notícia atualizada às 14h03 com mais informação)

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Economia chinesa recupera do vírus. Já está a operar a 75% da sua capacidade

Apesar de o impacto ter sido expressivo, a China está a recuperar a um ritmo acelerado do vírus. Já está a operar a 75% da sua capacidade, mas falta ainda a retoma da confiança dos consumidores.

Um mês após a implementação das medidas de contenção face à pandemia, a China parece estar a conseguir “matar” o vírus. E a vida começa a voltar ao normal. Prova disso é que a economia chinesa já está a operar a 75% da sua capacidade, deixando antever um retorno gradual aos valores normais de produção até ao final de abril, estima a Euler Hermes, líder mundial em seguros de créditos e acionista da COSEC.

Apesar de a China já estar a operar a mais de metade da sua capacidade, “a performance económica deste país asiático será condicionada por uma demora na recuperação da confiança dos consumidores, uma vez que os volumes de transações imobiliárias permanecem ainda 70% abaixo dos níveis normais”, explica a Euler Hermes, em comunicado.

Segundo esta análise, só no primeiro trimestre do ano, as medidas de contenção tomadas por Pequim tiveram um impacto no PIB de pelo menos três pontos percentuais. Nos dois primeiros meses de 2020, o crescimento do comércio chinês foi o mais baixo desde 2016, com as exportações a caírem 17,2% e as importações a cederem 4,0%.

Todavia, mesmo com o impacto que o Covid-19 está a provocar a nível mundial, a mesma análise destaca que este cenário “fica bastante abaixo do provocado pela crise de 2009, quando, no espaço de apenas um mês, as exportações desaceleraram -26.5% e as importações -43.1%”.

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Fed vai comprar dívida sem limites para travar impacto da Covid-19

Banco central norte-americano anunciou novas medidas de emergência. Com os juros em mínimos históricos, a Fed lança uma série de programas direcionados para famílias e empresas.

A Reserva Federal dos Estados Unidos retirou os limites para comprar dívida pública e privada do país. O objetivo da nova medida, anunciada no âmbito do pacote de emergência para travar o impacto do coronavírus, é ajudar a estimular os fluxos financeiros na economia.

“O comité (de política monetária da Fed) autoriza a que o Sistema de Pagamentos em Mercado Aberto aumente a quantidade de obrigações do Tesouro e obrigações hipotecárias nos montantes necessários para ajudar a aliviar o funcionamento destes mercados. O comité também orienta os responsáveis a incluir papel comercial nas aquisições”, diz a Fed, em comunicado.

O banco central liderado por Jerome Powell explica que votou por unanimidade mandatar a divisão de Nova Iorque para executar as transações extraordinárias, incluindo a compra de ativos, bem como as operações de mercado aberto necessárias para manter as taxas de juro reais em linha com o intervalo dos juros de referência (entre 0% e 0,25%), operações de recompra e de revenda overnight e transações de swap sobre o dólar para manter a liquidez da moeda.

Parte das medidas agora anunciadas já tinham sido incluídas no pacote de emergência que a Fed tem vindo a anunciar há 20 dias. A grande novidade é que o banco central dá carta branca a que estas operações aconteçam na medida necessária para impulsionar a economia, numa altura em que o surto de Covid-19 ameaça pôr fim ao maior ciclo de crescimento de sempre no país.

“A Reserva Federal está empenhada em usar a totalidade dos instrumentos para apoiar famílias, empresas e a economia dos EUA nestes momentos desafiantes”, aponta. “Enquanto se mantém grande incerteza, tornou-se claro que a nossa economia irá enfrentar disrupções graves. Esforços agressivos têm de ser feitos pelos setores público e privado”.

Do lado da política monetária, a Fed — que começou por cortar a fundo as taxas de juro de referência — colocou assim em curso uma série de novos programas (ou alargamento de programas já existentes). São eles:

  • Compra de ativos para manter o mercado a funcionar é alargada sem limites — “aos montantes necessários” –, o que substitui o anterior valor de 500 mil milhões de Treasuries e 200 mil milhões em obrigações hipotecárias. Além disso, abrange também papel comercial;
  • Para apoiar o fluxo de crédito para trabalhadores, consumidores e negócios, foram estabelecidos novos programas que, em conjunto, totalizam 300 mil milhões de dólares em novo financiamento através da compra de ações pelo Exchange Stabilization Fund (ESF);
  • Estabelecimento de dois novos mecanismos para apoiar o crédito a grandes empresas: a Primary Market Corporate Credit Facility (PMCCF) para a compra de novas obrigações e empréstimos e a Secondary Market Corporate Credit Facility (SMCCF) para manter a liquidez no mercado de dívida privada;
  • Criação de um terceiro mecanismo chamado Term Asset-Backed Securities Loan Facility (TALF) direcionado para empréstimos de estudantes, crédito automóvel ou ao consumo, bem como outros empréstimos de consumidores e pequenos empresários;
  • Para facilitar a liquidez do poder local, expande o Money Market Mutual Fund Liquidity Facility (MMLF) para incluir maior variedade de títulos, enquanto alarga igualmente o Commercial Paper Funding Facility (CPFF) direcionado o papel comercial; e
  • Além destes passos, a Reserva Federal irá ainda anunciar em breve o estabelecimento de um novo programa de concessão de crédito a pequenas e médias empresas.

(Notícia atualizada às 13h00)

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Covid-19: Motoristas de mercadorias reclamam medidas de apoio e proteção

  • Lusa
  • 23 Março 2020

Entre as medidas de proteção reclamadas está o fornecimento de proteção individual contra a Covid-19, já que, segundo os motoristas, alguma da legislação existente não está a ser cumprida".

Os motoristas de transporte de mercadorias reclamaram esta segunda-feira medidas de apoio e proteção enquanto trabalham para abastecer a população durante a pandemia, alertando que são potenciais propagadores da doença devido às “constantes deslocações” pelo país e Europa”.

Temos plena consciência de que não podemos parar e que, com isso, estamos a correr sérios riscos, tal como outros profissionais, com a agravante do potencial de propagação da doença Covid-19 devido às nossas constantes deslocações pelo país e pela Europa“, lê-se numa carta aberta endereçada pelo Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias (SIMM) ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e ao primeiro-ministro, António Costa.

Justificando a carta aberta com a “total ausência de resposta aos dois pedidos feitos anteriormente [a 13 e 19 de março] a vários ministérios, associações patronais e até outros sindicatos representativos do setor“, o SIMM diz que os motoristas de mercadorias têm “plena consciência da importância” da sua missão no atual momento, mas sentem-se “abandonados”.

Entre as medidas de proteção reclamadas estão a adoção de “legislação sobre a obrigatoriedade de as entidades patronais fornecerem equipamentos de proteção individual contra a Covid-19”, já que “alguma da legislação já existente não está a ser cumprida”, assim como a criação de “uma rede de infraestruturas nacional de apoio aos motoristas, com locais de alimentação (‘take-away’), WC e locais para a higiene diária” destes profissionais.

Exigem ainda “que sejam adotadas medidas de proteção social para os motoristas que possam contrair a doença no exercício das suas funções” e a instalação de “postos de controlo nas fronteiras para despistagem da Covid-19 aquando do regresso ao país” dos profissionais de transporte.

“Devido às medidas tomadas (e bem) para contenção de contágio, a penosidade e dificuldade desta profissão sofreu um enorme agravamento. Vivemos na estrada, literalmente, contactamos com inúmeros agentes potencialmente contagiados, as nossas famílias estão protegidas em casa (assim acreditamos) mas, principalmente para quem faz linhas de e para fora de Portugal, a alegria do regresso deu lugar ao medo. Não estaremos nós a levar a doença para junto dos nossos entes mais queridos e até para o resto da população?”, questionam.

Recordando a greve dos motoristas de mercadorias no verão de 2019, para reivindicar “um salário justo e o pagamento de todas as horas trabalhadas devidamente declaradas e tributadas”, o SIMM diz que, “na altura, foram tomadas medidas que tinham o objetivo de impedir que toda uma classe profissional pudesse lutar por uma relação laboral mais justa e com isso uma maior proteção social, com o argumento de que teria que ser assegurado o abastecimento às populações por ser um período de férias e de grandes deslocações e que o setor dos transportes era vital para a economia e era necessário minimizar os prejuízos que a greve pudesse causar”.

“Com as devidas diferenças, não deveriam ser tomadas medidas agora para permitir que os motoristas pudessem trabalhar no abastecimento às populações com o mínimo de segurança e dignidade?”, interroga.

Em Portugal, há 23 mortes e 2.060 infeções confirmadas de Covid-19. O país está em estado de emergência desde as 00h00 de quinta-feira, até às 23h59 de 2 de abril.

O novo coronavírus já infetou mais de 324 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 14.300 morreram.

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Covid-19: Mais de 15 mil mortos em todo o mundo

  • Lusa
  • 23 Março 2020

Já morreram mais de 15 mil pessoas em todo o mundo infetadas pelo Covid-19. Itália é o país mais afetado à frente da China.

Mais de 15 mil pessoas já morreram em todo o mundo infetadas por Covid-19, de acordo com um balanço feito pela Agência France Presse (AFP), a partir de dados oficiais divulgados esta segunda-feira às 11:00.

De acordo com o novo balanço divulgado às 11:00, o novo coronavírus matou 15.189 pessoas em todo o mundo desde que surgiu em dezembro, a maioria na Europa (9.197).

Com 5.476 mortes, a Itália é o país mais afetado à frente da China (3.270), foco inicial do contágio, e Espanha (2.182).

Com 1.395 novas mortes nas últimas 24 horas, num total de 172.238 casos oficialmente diagnosticados, a Europa também é o continente onde a pandemia está a progredir mais rapidamente.

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Há 2.060 casos confirmados de Covid-19. Número de mortes sobe para 23

As autoridades de saúde elevaram de 1.600 para 2.060 o número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus em Portugal, um acréscimo de 460 casos. O número de mortes sobe de 14 para 23.

As autoridades de saúde encontraram 460 novos casos de coronavírus em Portugal, elevando de 1.600 para 2.060 o número total de casos conhecidos de Covid-19 no país. O número de vítimas mortais subiu de 14 para 23, havendo 14 pessoas que já recuperaram da doença, segundo a atualização diária da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Boletim epidemiológico de 23 de março

Fonte: Direção-Geral da Saúde

Dos 2.060 casos confirmados, 201 estão em internamento hospitalar e 47 estão em unidades de cuidados intensivos. Significa que cerca de 88% dos casos de Covid-19 em Portugal estão a ser medicamente seguidas nas respetivas residências ou em local correspondente, fora das unidades hospitalares.

A maioria dos casos confirmados situa-se na região Norte (1.007), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (737), Centro (238), Algarve (42), Açores (11), Madeira (9) e Alentejo (5), bem como 11 casos “exportados” de Portugal para outros países. A maioria dos 23 óbitos foi registada no Norte (9), seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (8), Centro (5) e Algarve (1). O Centro é a região com mais pessoas recuperadas (7), seguindo-se a região de Lisboa (4) e Norte do país (3).

Há ainda um total de 142 “casos importados” de outros países. A esmagadora maioria diz respeito a pessoas infetadas vindas de Espanha (44), França (26) e Itália (20), seguindo-se Reino Unido e Suíça, ambos com 11 casos importados cada.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, 165 do total de casos confirmados corresponde a profissionais de saúde que contraíram Covid-19. Nomeadamente, 37 enfermeiros, 82 médicos e “os restantes” 46 correspondem a “outras classes profissionais de prestação direta de serviços”.

Características dos casos confirmados

Fonte: Direção-Geral da Saúde

Segundo as mais recentes informações oficiais, 1.402 pessoas aguardam resultado laboratorial e 11.842 estão sob vigilância por terem estado em contacto com pessoas infetadas, estando, por isso, sujeitas ao confinamento obrigatório decretado pelo estado de emergência. Há ainda um total de 13.674 casos suspeitos desde 1 de janeiro e 10.212 casos não confirmados.

A subida de 1.600 para 2.060 casos confirmados representa uma taxa de crescimento de 29%, estando a pandemia a evoluir em Portugal a uma taxa média de crescimento diário de cerca de 37%, segundo cálculos do ECO.

O número de casos confirmados corresponde às pessoas cujas análises deram positivo para o novo coronavírus, não correspondendo ao número exato de casos no país, que deverá ser superior. Estes aumentos diários no número de casos já tinha sido antecipado pelas autoridades, sendo que, à medida que mais pessoas vão sendo testadas, o número de casos confirmados tende a aproximar-se do número de casos reais.

Assim, a evolução do número casos confirmados é a forma de medir a evolução da pandemia no país, mas não corresponde à evolução real do vírus em território nacional. Isto acontece porque o número de testes realizados é limitado e porque algumas pessoas podem ser infetadas e não desenvolverem qualquer sintoma, não sendo, por isso, sujeitas a teste.

Portugal com capacidade para 4.000 testes diários. Vai comprar mais máscaras

Na já habitual conferência de imprensa diária, o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, garantiu que o país está a aumentar a capacidade de testagem para medir com mais exatidão a evolução do vírus no país.

“Neste momento, o SNS [Serviço Nacional de Saúde] tem capacidade para 2.500 testes diários. No privado, são mais 1.500 testes por dia”, afirmou. Além disso, o governante disse que “existe em stock, entre público e privado, cerca de 20.000 testes” para o novo coronavírus.

No plano do equipamento, Lacerda Sales disse que, esta segunda-feira, sai um avião com destino à China para “trazer material”. “Esta semana, teremos mais dois milhões de máscaras cirúrgicas e dois milhões de máscaras FP2”, acrescentou.

(Notícia atualizada às 14h31 com correção do quadro de características dos casos confirmados divulgada pela DGS)

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SunEnergy instala 312 painéis solares em escolas de Viseu

Empresa de energias renováveis instalou 312 painéis solares em cinco escolas do concelho de Viseu. Estes painéis vão evitar a emissão de 60 toneladas de CO2 anualmente.

A SunEnergy instalou 312 painéis solares, com uma potência de 95 kW, em cinco escolas do concelho de Viseu, após ter vencido um concurso público lançado pelo respetivo município. Este projeto vai permitir uma redução de cerca de 60 toneladas de emissões de CO2 anualmente.

“Este é mais um projeto que muito nos orgulha pelo impacto significativo que terá nestas escolas de Viseu, tornando-se evidente a aposta da cidade em procurar combater as alterações climáticas. Tendo a SunEnergy garantido o cumprimento dos requisitos do caderno de encargos do projeto, demonstrámos a nossa capacidade de encontrar soluções de engenharia ajustadas às necessidades de um projeto deste tipo a preços muito competitivos. É com satisfação que caminhamos juntos neste objetivo”, destaca Paulino Oliveira, project manager da SunEnergy.

Estes 312 painéis solares fotovoltaicos foram instalados nas seguintes instituições de ensino: Jardim de Infância e Escola Básica de Jugueiros, Centro Escolar Aquilino Ribeiro, Centro Escolar Arnaldo Malho (Rio de Loba), Centro Escolar Rolando Oliveira (Viseu Norte) e Jardim de Infância e Escola Básica do Viso.

Numa década de vida, a SunEnergy já contabiliza 35 mil painéis solares instalados com uma potência de 10MW, o que equivale a uma redução de 7200 toneladas de CO2 por ano. O ano passado, a empresa portuguesa bateu recordes ao instalar mais de dez mil painéis solares.

 

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Apetro garante distribuição de combustíveis sem problemas

  • Lusa
  • 23 Março 2020

Os postos de abastecimento estão a funcionar normalmente e não haverá problemas na distribuição no atual período de emergência, garante a Associação de Empresas Petrolíferas.

A Apetro (Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas) garantiu esta segunda-feira que os postos de abastecimento estão a funcionar normalmente e que não haverá problemas na distribuição no atual período de emergência devido à pandemia da Covid-19.

“Não existem, nem se antecipam, quaisquer problemas na distribuição, estando a esmagadora maioria dos postos de abastecimento das nossas associadas a funcionar normalmente, embora algumas com horário de funcionamento ajustado às necessidades dos turnos de pessoal, e com novos procedimentos sanitários impostos”, garante a associação.

Na sequência da propagação da pandemia da Covid-19, Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira e até às 23:59 de 02 de abril.

Segundo os dados oficiais mais recentes, no país, há 14 mortes e 1.600 infeções confirmadas.

Perante a evolução da situação, a Apetro refere que os consumidores podem estar tranquilos e confiantes em relação ao abastecimento, lembrando que a indústria de refinação e de distribuição e comercialização de combustíveis, GPL e lubrificantes, são “imprescindíveis à mobilidade e bem-estar dos indivíduos, das frotas de distribuição, das forças de segurança, dos bombeiros, dos veículos de emergência e, consequentemente, o garante de que os produtos essenciais, tais como alimentos e medicamentos, chegam ao seu destino”.

“Como indústria socialmente responsável, a nossa maior preocupação centra-se na adoção de medidas que evitem a propagação da Covid-19, preservando a sanidade dos nossos colaboradores, parceiros, consumidores e população em geral, continuando, ao mesmo tempo, a fornecer os produtos de que a sociedade necessita”, refere.

Assim, segundo a Apetro, todas as suas associadas “têm os seus planos de contingência em vigor, de acordo com os quais foram adotadas as medidas de prevenção e segurança recomendadas pela DGS – Direção Geral de Saúde, em todos os seus pontos de venda”.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 308 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 13.400 morreram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 4.825 mortos em 53.578 casos. Segundo as autoridades italianas, 6.062 dos infetados já estão curados.

A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, onde a epidemia surgiu no final de dezembro, conta com um total de 81.054 casos, tendo sido registados 3.261 mortes.

Os países mais afetados a seguir à Itália e à China são a Espanha, com 1.720 mortos em 28.572 infeções, o Irão, com 1.556 mortes num total de 20.610 casos, a França, com 562 mortes (14.459 casos), e os Estados Unidos, com 340 mortes (26.747 casos).

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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Covid-19: Mais de mil milhões de pessoas confinadas em casa

  • Lusa
  • 23 Março 2020

Mais de 50 países ou territórios já determinaram a confinação da população nas suas casas para combater a propagação da Covid-19, segundo um balanço da AFP.

Mais de mil milhões de pessoas em mais de 50 países ou territórios estão esta segunda-feira confinadas nas suas casas por ordem das autoridades para combater a propagação da Covid-19, segundo um balanço avançado pela AFP.

Pelo menos 34 países ou territórios determinaram contenção obrigatória das suas populações, afetando mais de 659 milhões de pessoas em todo o mundo.

Estão nesta situação casos como a França, a Itália, a Argentina, o estado da Califórnia, nos Estados Unidos, o Iraque ou o Ruanda, além da Grécia, que entrou nesta lista às 04:00.

Também a Colômbia e a Nova Zelândia entrarão em confinamento obrigatório na terça e quarta-feira, respetivamente.

Na maior parte dos territórios, continua a ser possível sair à rua para trabalhar, comprar produtos básicos ou cuidar de si mesmo.

Em pelo menos quatro países (mais de 228 milhões de pessoas), incluindo o Irão, a Alemanha e o Reino Unido, as autoridades pediram às populações para ficarem em casa, limitando o mais possível as viagens e contactos, sem, no entanto, tornar essas recomendações como obrigatórias, refere a agência francesa de notícias.

No entanto, esses apelos têm um efeito limitado, especialmente no Reino Unido, onde o Governo se viu obrigado a ser mais assertivo depois de um fim de semana em que os parques e as praias estiveram cheios.

Pelo menos 10 países ou territórios (mais de 117 milhões de pessoas) adotaram recolher obrigatório, proibindo saídas noturnas de casa, como são os casos do Burkina Faso, do Chile, de Manila, nas Filipinas, da Sérvia ou da Mauritânia.

Na Arábia Saudita, o recolher obrigatório entra em vigor hoje à noite.

Finalmente, alguns países colocaram em quarentena as suas principais cidades, proibindo qualquer entrada ou saída.

É o caso das 27 maiores cidades da Bulgária, Almaty e Nur-Sultan, no Cazaquistão, e Baku, no Azerbaijão, onde se somam quase 10 milhões de habitantes.

O balanço da AFP não menciona a situação em Portugal, que está em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira e até, pelo menos, às 23:59 de 02 de abril.

Além disso, o Governo declarou também o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 324 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 14.300 morreram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 5.476 mortos em 59.138 casos. Segundo as autoridades italianas, 7.024 dos infetados já estão curados.

A China continental, onde a epidemia surgiu no final de dezembro, conta com um total de 81.054 casos, tendo sido registados 3.261 mortes.

Os países mais afetados a seguir à Itália e à China são a Espanha, com 1.720 mortos em 28.572 infeções, o Irão, com 1.685 mortes num total de 22.638 casos, a França, com 674 mortes (16.018 casos), e os Estados Unidos, com 390 mortes (31.057 casos).

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Ações do Benfica suspensas. CMVM chumbou a OPA

Supervisor dos mercados suspendeu a negociação enquanto espera mais informações, porque considera que há um financiamento da SAD ao clube para lançar a OPA.

As ações do Sport Lisboa e Benfica SAD foram suspensas na bolsa de Lisboa. A decisão foi anunciada esta segunda-feira pelo Conselho de Administração da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) numa altura de forte incerteza sobre o futuro da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pelo clube ao capital da SAD.

Segundo noticia a TVI (acesso livre), e que o ECO também já confirmou, a CMVM notificou o clube às 12h51 desta segunda-feira que chumbou a operação por considerar que a oferta do clube seria, na prática, financiada pela própria SAD alvo da OPA e isso teria de ser anunciado ao mercado e aos investidores. O clube ainda pode reformular a operação, tem dez dias para responder, e a CMVM espera agora novas informações.

“O Conselho de Administração da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) deliberou, nos termos do artigo 214º e da alínea b) do n.º 2 do artigo 213º do Código dos Valores Mobiliários a suspensão da negociação das ações da Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD, aguardando a divulgação de informação relevante ao mercado“, comunicou o supervisor ao mercado.

Antes da suspensão, as ações do Benfica afundavam 8,47% na bolsa de Lisboa para 2,70 euros. Este valor fica até abaixo dos 2,76 euros a que negociavam os títulos antes do lançamento da oferta pública de aquisição (OPA), em novembro.

Na altura, o clube anunciou querer ficar com praticamente a totalidade do capital da SAD, oferecendo 5,00 euros por cada ação que não detém. A operação, que era justificada com o objetivo de evitar uma intervenção indesejada de um acionista minoritário, continuava até agora em aberto e sem ter recebido a aprovação da CMVM.

Ao longo dos últimos meses, o supervisor questionou o Benfica sobre aspetos concretos da oferta, nomeadamente eventuais conflitos de interesses por causa das relações empresariais entre José António dos Santos (o maior acionista individual do Benfica) e o presidente do clube, Luís Filipe Vieira, e as respostas não terão sido consideradas suficientemente claras.

Vieira garante que o clube da Luz tem efetuado um “cumprimento rigoroso da lei” e colaborado com as autoridades. No entanto, o impasse mantém-se e a decisão de suspender agora as ações poderá indicar que a OPA estará mesmo à beira do fim.

O Jornal Económico (acesso livre) noticiou, na sexta-feira passada, que o clube estaria já a ponderar retirar a OPA devido a alterações imprevisíveis e substanciais das circunstâncias associadas aos efeitos do coronavírus nos mercados financeiros.

(Notícia atualizada às 11h30)

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