Pedro António é Chief Future Officer da Ageas Portugal

  • ECO Seguros
  • 5 Maio 2020

Neste novo cargo, que acumula com a administração de todas as sociedades do grupo Ageas em Portugal, vai focar no digital e na otimização de sistemas e processos.

Pedro António assumiu o cargo de Chief Future Officer do Grupo Ageas Portugal, funções que acumulará com as de membro do Conselho de Administração e da Comissão Executiva de todas as sociedades que compõem o Grupo Ageas Portugal e que são a Ageas Portugal Holdings, Millennium bcp Ageas, Ageas Seguros, Ocidental, Médis, Ocidental e Ageas Pensões.

Pedro António, Chief Future Officer do grupo Ageas: ” Os desafios exigem de nós forte capacidade de implementação, de agilidade e de eficiência”.

“Muitos são os desafios presentes e futuros que se colocam à nossa atividade e organização e que exigem de nós uma forte capacidade de implementação, de agilidade e de eficiência, especificamente na área das tecnologias, do mundo digital e, globalmente, na otimização de sistemas e de processos”, refere Pedro António, acrescentado que “o objetivo final é sermos mais céleres e eficazes na resposta ao Cliente e termos as ferramentas e os mecanismos certos para antecipar necessidades, liderar a evolução e preparar, desde já, a nossa organização para o futuro.”.

O novo responsável foi sócio-gerente da BearingPoint Portugal e conta com 26 anos de experiência, dos quais 17 enquanto Consultor de Negócios e 9 em diferentes funções no setor bancário, nomeadamente em Portugal e em Espanha. Ao longo da sua carreira, foi sócio na PwC (PricewaterhouseCoopers) com a gestão de consultoria nos mais diversos setores de indústria. Anteriormente, foi Chief Information Officer e Responsável de Transformação no Barclays Iberia, tendo também liderado a agenda digital ao nível da Europa continental. O seu percurso conta ainda com funções como Diretor de Processos & Reengenharia e Responsável pelo Desenvolvimento e Manutenção global de aplicativos no Millennium bcp. Tendo iniciado atividade profissional na Accenture, é Licenciado em Economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e detém uma especialização em Gestão Financeira pela Universidade Católica Portuguesa.

No seu percurso esteve na liderança de projetos diversos, maioritariamente no setor da banca e dos seguros, destacando-se projetos de IT, redesenho de processos, transformação e estratégia.

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Ageas e Keep Warranty seguram voucher que Preserve lançou para negócio afetado pela Covid-19

  • ECO Seguros
  • 5 Maio 2020

O seguro do voucher não tem qualquer custo para o consumidor final. É assegurado pela Ageas Seguros e fica disponível na aplicação da Keep Warranty.

Uma parceria entre a Ageas Seguros e a Keep Warranty criou o mecanismo que permite assegurar o “reembolso ao consumidor final dos valores dos vouchers” que não puderem ser utilizados por motivo de encerramento da empresa responsável, revela um comunicado conjunto.

A Preserve está ativa desde o início de abril e já ajudou mais de mil negócios portugueses, sobretudo estabelecimentos de pequeno comércio local. Qualquer negócio pode inscrever-se para vender vouchers e, no momento em que o consumidor compra, o valor total do voucher é imediatamente entregue ao negócio. Na plataforma podem encontrar-se cafés, restaurantes, cabeleireiros e outras lojas.

A iniciativa das seguradoras abrange os vales (vouchers) adquiridos através da plataforma Preserve, criada para apoiar os negócios afetados pela Covid-19. Depois de comprar o voucher, o cliente só precisa de entrar na app da Keep Warranty com o mesmo e-mail de registo na Preserve e consultar a respetiva apólice.

Os clientes que estavam reticentes na compra dos vales temendo que, face à situação atual, os negócios não reabrissem, “evitam assim que o valor gasto por si corra o risco de ficar totalmente perdido. Esta iniciativa quer incentivar mais consumidores a ajudar os negócios locais e PME a garantirem a sua subsistência, a retomar a sua atividade e a contribuir para a economia nacional”, explica o comunicado.

“A Keep Warranty é, desde a sua génese, uma startup com um “papel ativo no ecossistema português e de proximidade com o consumidor”. Se os tempos já não eram fáceis, com a Covid-19 tornaram-se ainda mais difíceis para todos – negócios e consumidores. Através desta parceria com o Grupo Ageas Portugal e a Preserve, queremos que as pessoas se sintam seguras para ajudar os negócios locais, e com a rapidez que os tempos exigem, criar soluções com impacto positivo”, explica Romana Ibrahim, CEO da Keep Warranty.

Steven Braekeveldt, CEO da Ageas Portugal afirma: “Desde o primeiro momento que o Grupo Ageas Portugal, ciente do seu papel na economia e na sociedade e com a missão de continuar a proteger os portugueses, desenvolveu um conjunto de iniciativas para enfrentar as consequências negativas que advêm da Covid-19. Conhecendo de perto a realidade de alguns negócios locais e da economia nacional, a decisão de celebrar esta parceria e apoiar as PME através da plataforma Preserve foi muito fácil de tomar”.

A Preserve nasceu para ajudar a contrariar as quebras de receita dos negócios locais por todo o país, causadas pelo encerramento de forma a evitar a propagação do Covid-19. O projeto está materializado na plataforma aberta – sem restrições a categorias de comerciantes aderentes – criada por voluntários do movimento #tech4COVID19, um grupo de fundadores da comunidade tecnológica portuguesa e que pretende ajudar a população a ultrapassar os desafios da pandemia.

Sendo um dos muitos projetos da associação techCOVID19, a plataforma que pretende preservar o comércio local já abrange, nesta altura, 1350 locais e vendeu perto de 2800 vouchers, somando um total aproximado de 55,7 mil euros.

 

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Grupo Lusiaves apoia saúde e instituições sociais com mais de 500.000 euros

  • Lusa
  • 5 Maio 2020

Na área da saúde, a empresa do setor avícola ofereceu 12 ventiladores e financiou salas de tratamentos.

O Grupo Lusiaves apoiou unidades de saúde e instituições sociais com mais de meio milhão de euros, no âmbito da pandemia de covid-19, através de ventiladores, donativos e bens alimentares, anunciou esta terça-feira a empresa.

No cenário de pandemia de covid-19, o Grupo Lusiaves, “líder ibérico do setor avícola”, informa que “reforçou o compromisso social junto da comunidade”. Na área da saúde, foram oferecidos 12 ventiladores e financiadas salas de tratamentos, refere uma nota de imprensa da empresa.

No distrito de Leiria, a Lusiaves ofereceu ao Centro Hospitalar de Leiria seis ventiladores. Em novembro, a empresa já tinha atribuído àquela instituição de saúde uma verba de 150.000 euros para expansão da unidade de pneumologia do Hospital Santo André e para a adaptação das salas hospitalares existentes, com o objetivo de criar espaços melhor preparados no tratamento de doentes infetados por covid-19. A verba permitiu ainda a aquisição de monitores médicos para os ventiladores já existentes.

Para o Hospital Distrital da Figueira da Foz, concelho do distrito de Coimbra, onde o grupo nasceu, também foram comprados seis ventiladores.

Além dos apoios na área da saúde, a Lusiaves tem garantido, em diversos concelhos onde está instalada, alimentos e outros serviços às pessoas mais carenciadas, no âmbito de programas camarários ou de associações de utilidade pública, adianta a mesma nota.

A empresa tem igualmente apoiado o “regular funcionamento de corporações de bombeiros voluntários, no sentido de ajudar estas instituições a manterem-se na linha da frente e no auxílio a toda a população”, lê-se no comunicado.

“A responsabilidade do Grupo Lusiaves para com as comunidades locais faz parte do seu ADN, desde sempre. É uma responsabilidade que não se esgota nos gestos solidários ou nas doações, mas também na garantia de maior segurança para todos os nossos colaboradores“, disse o presidente do Grupo Lusiaves, Avelino Gaspar, citado na mesma nota.

Nesse sentido, a empresa refere que, no início de fevereiro, mandou produzir máscaras reutilizáveis para entregar aos seus colaboradores, garantindo ainda viseiras e outros equipamentos de proteção individual. O Grupo Lusiaves emprega 3.800 trabalhadores em todo o país nas diversas atividades avícolas a que se dedica.

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Precários do Estado sentem-se prejudicados por atraso no programa de regularização

  • Lusa
  • 5 Maio 2020

A plataforma Precários do Estado considera que os processos são "muito simples" e que "os concursos podem e devem ser lançados e as candidaturas podem ser apresentadas por ‘e-mail".

A plataforma Precários do Estado disse esta terça-feira que o atraso na conclusão do programa de vinculação, devido à pandemia de covid-19, prejudica os trabalhadores que aguaram pela regularização da situação laboral, considerando não existir motivo para mais demora.

“A ministra da tutela disse hoje que o atraso não prejudica ninguém, mas, obviamente, que prejudica, pois as pessoas nesta situação estão sempre receosas em relação ao seu futuro e podem até perder os seus rendimentos”, disse à agência Lusa Daniel Carapau, da plataforma Precários do Estado.

O ativista deu como exemplo os trabalhadores das escolas, que contavam ser integrados em setembro e agora não sabem se isso vai acontecer.

“Além disso não percebemos o motivo para o atraso. São processos muito simples, os concursos podem e devem ser lançados e as candidaturas podem ser apresentadas por ‘e-mail’”, afirmou Daniel Carapau, acrescentando que não faz sentido mais demora quando os serviços públicos lutam com falta de pessoas, como é o caso da saúde.

A ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, admitiu esta terça-feira no parlamento que a conclusão do programa de vinculação dos precários do Estado poderá “resvalar” para depois do primeiro semestre devido à pandemia da covid-19.

A governante assegurou aos deputados que ninguém será prejudicado pelo resvalar dos prazos.

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Desconfinamento e subida do petróleo dão ganhos a Wall Street

O desconfinamento gradual em vários países e a subida de 20% do petróleo derão ganhos a Wall Street. Os comentários mais pessimistas de um responsável da Fed travaram as subidas.

Os índices norte-americanos fecharam em alta esta terça-feira pela segunda sessão consecutiva na esperança de que o desconfinamento gradual traga melhores notícias para a economia norte-americana.

O S&P 500 valorizou 0,9% para os 2.868,44 pontos, o tecnológico Nasdaq subiu 1,13% para os 8.809,12 pontos e o Dow Jones ganhou 0,56% para os 23.883,09 pontos. Esta foi a segunda sessão de ganhos em maio, após a primeira sessão do mês ter sido negativa.

Os mercados bolsistas estiveram mais otimistas numa altura em que as economias avançadas voltam a abrir-se gradualmente após o período de confinamento. Nos EUA, alguns estados norte-americanos já estão nesse processo.

Também benéfico para as cotadas norte-americanas foi a divulgação dos dados do setor dos serviços nos EUA. O índice dos serviços do Institute for Supply Management caiu para 41,8 pontos em abril, acima dos 36,8 pontos esperados pelos analistas, segundo a Reuters. Isto apesar de este ser o nível mais baixo desde março de 2009, um dos anos da crise financeira.

Mas o principal motor de Wall Street na sessão de hoje foi a subida superior a 20% do petróleo nos mercados internacionais impulsionada pela expectativa de que haja uma maior procura pelo “ouro negro” agora que os países começam o desconfinamento. A cotação do petróleo sobe pela quinta sessão consecutiva, após nos últimos meses ter registado quedas históricas, tendo chegado a negociar em terreno negativo.

O setor energético foi dos mais beneficiados. Cotadas como a Exxon Mobil e a Chevron começaram a sessão com valorizações expressivas, mas entretanto as valorizações já são mais tímidas.

De notar também a subida superior a 2% da farmacêutica norte-americana Pfizer que anunciou uma parceria com uma empresa alemã para começar a entregar doses das vacinas experimentais para o coronavírus que serão testadas em humanos nos EUA.

Na reta final da sessão, as ações norte-americanas travaram os ganhos na sequência dos comentários do vice-presidente da Reserva Federal norte-americana, Richard Clarida, que disse que a economia poderá precisar de mais estímulo orçamental e monetário, além de ter antecipado que o desemprego pode disparar para máximos de décadas.

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PCP, PEV e PAN “proíbem” dividendos na banca e grandes empresas. PS contra

  • Lusa
  • 5 Maio 2020

O parlamento debate na quarta-feira projetos do PCP, PEV e PAN para proibir a distribuição de dividendos na banca e grandes empresas, devido à pandemia de covid-19, mas o PS vai votar contra.

Há pouco mais de um mês, os socialistas já tinham votado ao lado do PSD, CDS, PAN e Iniciativa liberal, em 8 de abril, para rejeitar um projeto de lei com o mesmo objetivo apresentado pelo Bloco de Esquerda.

Em declarações à Lusa, o vice-presidente da bancada do PS João Paulo Correia afirmou que os socialistas são contra, por os projetos representarem “uma generalização da proibição” na “distribuição de dividendos”.

Exemplificou que as empresas que recorreram ao ‘lay-off’ “já estão proibidas” (são cerca de 100 mil) e para a banca também existe uma orientação do Banco de Portugal e da autoridade de seguros e fundos de pensões para que essa distribuição não seja feita.

E concluiu que “sobra um conjunto pequeno” nem “valerá a pena essa intromissão tão abrupta” tendo em conta “um conjunto reduzido de empresas que fica fora deste radar”.

No diploma, os comunistas recordam que o Banco de Portugal recomendou à banca, num aviso de 1 de abril, “a não distribuição de dividendos relativamente aos exercícios de 2019 e 2020 até, pelo menos, 1 de outubro de 2020”, e defendem que esta orientação “não se fique por esta recomendação”.

O PCP propõe-se proibir “de forma excecional” distribuição de dividendos “na banca, nas grandes empresas e grupos económicos” (exceto quando o acionista é o Estado), impedindo igualmente os “bónus, comissões e gratificações” a gestores nestes setores. O projeto foi apresentado na véspera de um debate quinzenal com o primeiro-ministro e foram precisas poucas horas para saber o que pensam os socialistas, no Governo.

António Costa foi questionado sobre o assunto e recusou a ideia, ao afirmar: “Impusemos a proibição de despedimentos e a proibição de distribuição de dividendos a quem concedemos apoios, seja as empresas que beneficiam de ‘lay-off’ ou linhas de créditos. Relativamente ao resto da economia, devemos procurar perturbar o mínimo possível o funcionamento da economia e aquilo que são as expectativas legítimas.”

Após o agendamento do tema no parlamento, o PEV também apresentou um projeto de lei no mesmo sentido. “Esta é a altura para avançar de forma excecional e temporária com esta medida, não sendo admissível qualquer tipo de aproveitamento com a crise epidémica que atravessamos, além de ser imoral e incompreensível que, nestas circunstâncias, haja lugar a remunerações extraordinárias por parte dos administradores”, justifica-se na exposição de motivos do PEV.

Também o partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) apresentou um projeto próprio em que “impede o pagamento de remunerações acionistas e de bónus por instituições de crédito, que tenham recebido apoios financeiros públicos entre 2008 e 2020, e por empresas, que tenham recebido apoios públicos, diretos ou indiretos, em virtude da situação epidemiológica” provocada pelo novo coronavírus. Esta proibição, tanto para bancos como para empresas, é para valer, segundo o projeto do PAN, em 2020 e 2021.

No início de abril, no parlamento, foi o próprio presidente do PSD, Rui Rio, a fazer um apelo ao “bom senso” da banca, juntando-lhe um aviso aos bancos, que receberam ajudas estatais durante após a crise de 2011.

“Se a banca apresentar em 2020 e 2021 lucros avultados, esses lucros serão uma vergonha e uma ingratidão para com o povo português”, afirmou, num debate sobre a extensão do estado de emergência no país, em que disse esperar que os bancos paguem “aos portugueses aquilo que eles tanto lhe deram”.

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Ministros da UE querem coordenação europeia para apps de rastreamento

  • Lusa
  • 5 Maio 2020

Os ministros das Telecomunicações da União Europeia consideram que "o setor digital desempenha um papel fundamental no combate à pandemia".

Os ministros das Telecomunicações da União Europeia (UE) defenderam esta terça-feira uma “abordagem coordenada” a nível comunitário relativamente às aplicações móveis de rastreamento para tentar conter a covid-19, apontando a utilidade destas ‘apps’ para a “flexibilização gradual das medidas”.

Reunidos por videoconferência, os ministros europeus das Telecomunicações “debateram a utilização de aplicações móveis e de dados de mobilidade para combater a crise da covid-19”, tendo “salientado a necessidade de uma abordagem coordenada a nível da UE”, bem como “a importância das aplicações […] para a flexibilização gradual das medidas”, de acordo com um comunicado divulgado no final do encontro.

Naquela que foi a sua primeira reunião desde o início da crise relacionada com a covid-19 na Europa, estes governantes europeus sublinharam ainda que “o setor digital desempenha um papel fundamental no combate à pandemia e desempenhará certamente um papel igualmente importante na recuperação”, segundo uma nota de imprensa do Conselho da UE.

Presente no encontro, o comissário europeu responsável pelo Mercado Interno, Thierry Breton, observa em comunicado que estas aplicações móveis “permitirão à UE ser alertada para um possível contágio de forma segura e protegida, onde quer que se encontrem na União, e quaisquer que sejam os dispositivos que estejam a utilizar”.

Em meados de abril, a Comissão Europeia defendeu que a utilização de dados de geolocalização em aplicações móveis de rastreamento para tentar conter a pandemia covid-19 “viola” as regras comunitárias, aconselhando antes o recurso às redes Bluetooth.

Em causa está a ‘caixa de ferramentas’ divulgada pelo executivo comunitário, numa altura em que surgem, em vários Estados-membros da UE, aplicações móveis para rastreamento de dados pessoais anonimizados, que visam ajudar a conter a evolução da pandemia e promover o distanciamento social, tanto através de iniciativas nacionais como a nível pan-europeu.

O Bluetooth é uma solução tecnológica que salvaguarda a privacidade, visto que permite a conexão e a troca de informações entre dispositivos (telemóveis, computadores, câmaras digitais, entre outros) através de uma frequência de rádio de curta distância que é mais segura do que, por exemplo, os serviços de geolocalização. Ao contrário destes últimos, o Bluetooth não permite detetar a localização exata das pessoas.

Porém, poderia de igual forma ser utilizado para determinar padrões de mobilidade e interações sociais, permitindo, através da recolha de dados anonimizados, alertar as pessoas próximas de doentes, visando que sejam testadas ou isoladas.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 251 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

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A trabalhar de casa? Estas são as profissões mais bem pagas em teletrabalho

A pandemia levou milhares de pessoas a trabalhar a partir de casa, o que permitiu salvaguardar milhares de empregos. Tecnologia, psicologia e cibersegurança entre os setores mais bem pagos.

A pandemia do novo coronavírus está a afetar a vida profissional de milhares de pessoas e a colocar os seus empregos em risco, principalmente se não tiverem possibilidade de transitar para o teletrabalho. À parte dos profissionais de saúde e dos setores para garantir que os bens essenciais continuam a chegar à população, as profissões que exigem contacto com o público estão a sentir os maiores efeitos. Pelo contrário, quem continua a trabalhar remotamente pode ver na crise uma oportunidade e ver os seus rendimentos garantidos.

Profissões relacionadas com o setor da saúde, tecnologia, software e cibersegurança são algumas das profissões que continuam em teletrabalho. O Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês) reuniu algumas das funções mais bem pagas, mesmo a trabalhar de casa.

  • Gestor de desenvolvimento de negócios

Mesmo à distância, continua a ser possível gerir negócios, encontrar clientes, fazer planos de negócio ou gerir contas. Para estes profissionais, o salário anual pode variar entre os 40.000 euros e os 112.000 euros.

  • Front-end developers

O setor tecnológico é, por si só, uma área com mais procura do que oferta, pelo que se estima que os empregos neste setor não serão tão afetados. Os front-end developers trabalham em desenvolvimento web, ou seja, são responsáveis pelo design de website ou apps e são especialistas nas linguagens SQL, Java.script, PHP, Ruby ou .NET. Podem chegar a ganhar entre 43.000 euros e mais de 99.000 euros por ano.

  • Diretores de marketing

Gerem planos estratégicos de marketing e lideram as respetivas equipas. Sendo que é possível continuar a trabalhar remotamente, com as ferramentas adequadas, esta profissão está entre as mais bem pagas, com o rendimento anual a encontrar-se entre os 43.000 e os 136.000 euros.

  • Psicólogos clínicos

A nova pandemia veio lançar desafios à saúde mental e potenciar a necessidade de profissionais de saúde mental, tais como psicólogos clínicos. Um pouco por todo o mundo, surgem projetos de consultas à distância para assegurar a saúde mental da população. Por ano, um psicólogo clínico pode ganhar entre 44.000 e 103.000 euros.

  • Gestores de conta seniores

Esta profissão poderá garantir um rendimento entre mais de 40.000 a mais de 101.000 euros por ano. Os gestores de contas seniores acumulam, por norma, mais de 10 anos de experiência e a sua função é ajudar as empresas a manter a comunicação com os respetivos clientes e garantir a sustentabilidade de um negócio.

  • Diretores de relações públicas

Um diretor de relações públicas gere uma equipa de profissionais responsável pela imagem de uma empresa ou entidade, através de material para a imprensa, como comunicados de imprensa ou media kits, e até eventos. Normalmente, são profissionais com um curso superior e pelo menos 10 anos de experiência na área. O salário anual varia entre os 45.000 e os 128.000 euros por ano.

  • Mobile developers

Um mobile developer é responsável por desenvolver aplicações para telemóveis e reparar eventuais problemas que possam surgir. Pode parecer simples, mas requer conhecimento em sistemas informáticos e de smartphones. O salário anual varia entre 46.000 e 109.000 euros anuais.

  • Responsáveis por equipas de suporte tecnológico

Estes profissionais gerem equipas responsáveis pelo apoio tecnológico, tais como a instalação e solução de eventuais problemas relacionados com software. O salário anual pode ultrapassar os 109.000 euros, anualmente.

  • Auditor de privacidade

Estes profissionais são responsáveis por fazer a auditoria a empresas, para garantir que cumprem as regras e as leis da privacidade, através da análise das suas práticas, análise de risco e implementação de estratégias. O rendimento anual destes profissionais pode variar entre os quase 46.000 euros e os 127.000 euros.

  • Analistas de cibersegurança

Em teletrabalho, aumentam os riscos em cibersegurança, por isso os profissionais deste setor podem ver na crise uma oportunidade para porem em prática os seus conhecimentos. O salário anual de um profissional especialista em cibersegurança pode variar entre os 46.000 e os 108.000 euros.

  • Especialistas em comunicação de saúde

Estes profissionais passam para o papel os artigos e documentos científicos, normalmente de empresas de biotecnologia, farmacêuticas ou universidades, o que exige um conhecimento profundo de termos e processos médicos. O salário anual pode ir dos 48.000 aos 95.000 euros.

  • Gestores de produto

Como refere o termo, o gestor de produto gere as equipas que desenham um qualquer produto e são responsáveis por todas as fases, desde o desenvolvimento até à entrada no mercado. Normalmente, estes profissionais podem ganhar entre 50.000 a mais de 111.000 euros por ano.

  • Engenheiro de investigação

Estes profissionais têm normalmente formação em engenharia e podem trabalhar para vários setores, ajudando a desenvolver produtos, consoante o tipo de empresa. O rendimento anual varia entre os 53.000 e os 110.000 euros.

  • Diretores financeiros

Os diretores financeiros são responsáveis pela equipa que gere o departamento financeiro de uma empresa. Podem ganhar entre mais de 56.000 até 148.000 euros por ano.

  • Responsáveis por ensaios clínicos

O objetivo deste profissional é garantir o sucesso do ensaio clínico, desde o recrutamento de pessoas para participar nos estudos até à revisão dos resultados. Esta profissão exige uma formação na área e um conhecimento profundo da medicina. O salário anual varia entre os 60.000 euros e os 120.000 euros por ano.

  • Diretores de arte

Os diretores de arte podem trabalhar em vários setores, como por exemplo, o setor da comunicação social. Um diretor de arte será responsável pela componente visual de uma revista ou de um jornal. De forma geral, estes profissionais têm um curso superior em arte ou numa área relacionada. O rendimento anual pode ir dos mais de 60.000 euros aos quase 93.000 euros.

  • Designer de cloud

Estes profissionais têm uma formação específica e criam aplicações de cloud para empresas e definem estratégias de gestão das mesmas. Geralmente, ganham entre 65.000 a 147.000 euros por ano.

  • Diretores médicos

Os diretores de centros hospitalares, hospitais ou centros de saúde são responsáveis por toda a gestão daquele local, desde gerir os profissionais de saúde até à gestão financeira. Em tempos de pandemia, é possível que estes profissionais possam gerir a sua equipa à distância, sendo um dos trabalhos remotos mais bem pagos. O rendimento anual pode variar entre os 120.000 e chegar aos 250.000 euros.

Em Portugal, e de acordo com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), a 29 de abril, contavam-se 380.832 pessoas inscritas como desempregadas, mais 18,6% do que no final de março. Por outro lado, o teletrabalho conseguiu garantir empregos. Só na Função Pública, há 64 mil profissionais a trabalhar remotamente.

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Fronteiras terrestres com Espanha vão continuar fechadas depois de 14 de maio

  • Lusa
  • 5 Maio 2020

O Governo garante que a 14 de maio não haverá uma abertura das fronteiras, mas não revela até quando controlo será prolongado.

As fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha vão continuar encerradas depois de 14 de maio, anunciou esta terça-feira o ministro da Administração Interna, sem avançar com uma data para a reabertura.

Na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, onde foi ouvido durante a tarde desta terça-feira, Eduardo Cabrita afirmou que o controlo das fronteiras terrestres vai ser prolongado “para lá de 14 de maio”.

“14 de maio, certamente não [reabertura das fronteiras]. Não antecipo nenhuma data”, precisou o ministro, frisando que está “dependente do sucesso” de Portugal e de Espanha na luta contra a covid-19.

O controlo das fronteiras terrestres com Espanha está a ser feito desde as 23:00 do dia 16 de março em nove pontos de passagem autorizada devido à pandemia de covid-19.

Os pontos de fronteira em funcionamento são Valença-Tuy, Vila Verde da Raia-Verín, Quintanilha-San Vitero, Vilar Formoso-Fuentes de Oñoro, Termas de Monfortinho-Cilleros, Marvão-Valência de Alcântara, Caia-Badajoz, Vila Verde de Ficalho-Rosal de la Frontera e Vila Real de Santo António-Ayamonte.

No âmbito do controlo das fronteiras, estão impedidas as deslocações turísticas e de lazer entre os dois países, sendo apenas permitida circulação de transportes de mercadorias e de trabalhadores transfronteiriços.

Aos deputados, o ministro da Administração Interna sustentou que “o levantamento de fronteiras terá de ser feito com muita prudência” e “será feito em absoluto diálogo com as autoridades espanholas”.

Portugal está desde domingo em situação de calamidade devido à pandemia de covid-19, depois de 45 dias em estado de emergência, que vigorou entre 19 de março e 02 de maio.

Questionado pela deputada do PAN Inês Sousa Real sobre a atuação das forças e serviços de segurança na situação de calamidade, Eduardo Cabrita sublinhou que “será pautada pelos mesmos princípios” do estado de emergência, mas “adaptada a circunstâncias que são diferentes”.

Segundo o ministro, as polícias vão dar prioridade ao uso com segurança dos transportes públicos, à reabertura de espaços comerciais e de serviços públicos de atendimentos.

As questões de circulação continuarão a existir naturalmente, mas serão situações menos visíveis no quadro de afetação de meios disponíveis”, disse ainda.

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Fintech queriam acelerar linhas de crédito. Governo não respondeu

Pool-financing dos créditos bonificados Covid-19 ou crowdfunding em vez da banca são algumas das opções para integrar as fintech na resposta à crise pandémica.

As plataformas de financiamento colaborativo (crowdfunding) acreditam que podiam contribuir para acelerar o apoio financeiro às empresas portuguesas afetadas pelo coronavírus, nomeadamente na simplificação das linhas de crédito. O ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, recebeu uma proposta nesse sentido, mas nunca deu qualquer resposta.

No início do mês de março, fizemos chegar uma proposta de integração da Raize e dos investidores particulares no mecanismo de garantia do Estado para ajudar a financiar as micro e pequenas empresas“, contam José Maria Rego, Afonso Fuzeta Eça e António Silva Marques, os três fundadores e administradores da fintech portuguesa.

A ideia era criar um mecanismo de pool-financing dos créditos Covid-19. Os bancos e empresas criariam contas nas plataformas de crowdfunding, que fariam a gestão dos contratos celebrados, incluindo a disponibilização de fundos e cobrança das prestações (servicing). Bancos e SPGM (a entidade coordenadora da garantia mútua) continuariam responsáveis pela análise e aprovação do financiamento.

Apesar de a proposta ter sido feita pela Raize, que gere a maior bolsa nacional de empréstimos a pequenas e médias empresas (PME), abrange as seis plataformas de crowdfunding aprovadas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Acreditam que a Raize, a GoParity, a Seedimo, a Querido Investi, a Housers e a Clicinvest poderiam facilitar a concessão das linhas de crédito anunciadas pelo Governo, no valor de 6,2 mil milhões de euros. Questionado sobre esta proposta pelo ECO, o Ministério da Economia não respondeu.

"Através da tecnologia da Raize, conseguimos ultrapassar os problemas de formalização das operações recorrendo a um mecanismo de pool-financing dos créditos Covid-19.”

José Maria Rego, Afonso Fuzeta Eça e António Silva Marques

Co-fundadores da Raize

A nossa convicção é de que podemos ser mais rápidos a fazer o dinheiro chegar a empresas“, defende Nuno Brito Jorge. O fundador da GoParity — plataforma de investimento que promove projetos sustentáveis — explica que a plataforma pode “contribuir com a especialização na sustentabilidade, numa lógica de colaboração”.

Brito Jorge vai até mais longe e considera uma outra alternativa, em que as plataformas de crowdfunding poderiam até conceder crédito diretamente, com as mesmas garantias do Estado, mas sem recurso à banca. O gestor diz que a GoParity teria capacidade para dar resposta até porque em março e abril o montante investido na plataforma disparou 50% face ao período homólogo, enquanto o número de investidores cresceu 47%.

Anunciou que a GoParity está prestes a lançar uma linha de sustentabilidade mais direcionada para a tesouraria (ao contrário dos projetos normais virados para crescimento) dentro dos setores ambientais e sociais.

"A nossa convicção é de que podemos ser mais rápidos a fazer o dinheiro chegar a empresas. Nós não precisamos de dinheiro. Só precisávamos que o Estado desse a mesma garantia.”

Nuno Brito Jorge

Fundador da GoParity

Em ambas as empresas, os gestores reconhecem dificuldades na aceitação, mas lembram que o Governo português tem apostado na digitalização. E apontam para exemplos lá fora. Tanto em França como no Reino Unido, as fintech foram incluídas na solução pública para os problemas causados pela pandemia na tesouraria das empresas.

“Nós não precisamos de dinheiro. Só precisávamos que o Estado desse a mesma garantia [de 80% dos empréstimos] sem ter sequer de gastar dinheiro”, diz Brito Jorge. “O problema dos bancos é a burocracia que está associada”, sublinha, apontando para todo o processo de atribuição de crédito, que passa não só pela banca, mas também pelas sociedades de garantia mútua.

Segundo a Ordem dos Contabilistas Certificados, as sociedades de garantia mútua têm sido intransigentes no pedido de documentação às empresas e demoram até mais tempo a responder do que os bancos. A CIP diz que, de acordo com um inquérito realizado junto das empresas, apenas 3% recebeu dinheiro das linhas Covid-19.

"Nos pedidos de crédito e na avaliação de risco, a complexidade é muito grande. Com as agências bancárias fechadas e os pedidos de crédito a aumentar, uma solução totalmente online ajuda.”

Diogo Nesbitt

Co-fundador da hAPI

Também neste caso, há uma fintech disponível a ajudar. “Nos pedidos de crédito e na avaliação de risco, a complexidade é muito grande. Com as agências bancárias fechadas e os pedidos de crédito a aumentar, uma solução totalmente online ajuda“, diz Diogo Nesbitt, co-fundador da hAPI.

A empresa desenvolveu uma solução que ajuda a entregar por informação e documentos originais certificados necessários para submeter pedidos de crédito a bancos e outras entidades financeiras. Permite enviar dados de bancos, Segurança Social ou Autoridade Tributária. “Como recebemos a informação diretamente da fonte, a autenticidade é garantida”, explica, sublinhando que a hAPI é um intermediário pelo que não tem acesso ou armazena quaisquer dados.

“Sentimos que disponibilizar esta tecnologia, que permite acelerar as decisões de crédito, é o nosso contributo no combate ao Covid-19. Quem não está na linha da frente também pode entrar no combate à epidemia, com as armas de que dispõe. As startups como a hAPI, têm a energia e o dinamismo para se adaptarem e a capacidade de execução para fazer acontecer rapidamente“, acrescenta Diogo Nesbitt.

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Apenas 330 entidades públicas aderiram à faturação eletrónica

  • Lusa
  • 5 Maio 2020

A maioria das entidades públicas ainda não aderiu à faturação eletrónica nos contratos públicos.

A maioria das entidades públicas ainda não aderiu à faturação eletrónica nos contratos públicos, existindo 330 a seguir as regras e um “elevado número” cujo processo está em curso, disse esta terça-feira fonte oficial do Ministério da Modernização do Estado.

“De acordo com dados reportados até 4 de maio, mais de 330 entidades estão a seguir as regras da faturação eletrónica nos contratos públicos nas condições previstas na Diretiva UE/55/2014 e transpostas para a legislação nacional, havendo um elevado número de entidades cujo processo de adesão está em curso”, afirma à Lusa fonte oficial do ministério liderado por Alexandra Leitão.

Segundo explica a mesma fonte, “nem todas as entidades obrigadas a deter fatura eletrónica estão vinculadas a usar a solução da ESPAP [Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública], cujo universo é de cerca de 1.400 entidades, incluindo os 812 agrupamentos escolares cujos processos de adesão estão em curso”.

A obrigação de faturação eletrónica “depende de os “fornecedores” (cocontratantes) quererem enviar e estejam preparados para remeter faturas determinadas, tendo esta obrigação sido adiada pelo decreto-lei 14-A/2020, tendo em conta as dificuldades reportadas pelas micro e pequenas empresas”, adianta a mesma fonte.

“Além disso, as condições atuais relacionadas com a covid-19 têm atrasado os processos de adesão por parte das entidades, apesar de se tratar de um procedimento desmaterializado e disponível a partir do ‘site’ da ESPAP”, sublinha o gabinete de Alexandra Leitão.

O ministério diz ter contactado, no final de abril, a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e a Associação Nacional de Freguesias (Anafre) “para recordar estas entidades (e, através delas, os seus associados) que a ESPAP desenvolveu uma solução que permite uma adesão simples e sem custos de adesão por parte destas entidades e a partir da qual passam a receber as faturas de forma estruturada, podendo posteriormente gerar os respetivos ficheiros em formato pdf ou promover a extração de dados para tratamento em Excel”.

“Com esta solução, as futuras despesas de manutenção ficarão muito abaixo de outras aplicações no mercado, uma vez que estas estarão exclusivamente relacionadas com a repartição dos custos inerentes”, defende o ministério.

Segundo diz, foi ainda manifestada por parte do ministério “disponibilidade para agendar uma reunião entre cada uma destas entidades, a ESPAP e a tutela para apresentar a solução disponível, definir os critérios de atuação e planificar uma disseminação desta solução pelos membros da ANMP e da ANAFRE, bem como dar a conhecer o plano de capacitação de recursos humanos nesta matéria que estará disponível”.

O diploma que regulamenta o modelo de fatura eletrónica nos contratos públicos e atribui à ESPAP a responsabilidade de definir os requisitos técnicos destas faturas entre organismos públicos e fornecedores foi publicado em setembro de 2019.

Segundo o diploma, a utilização da fatura eletrónica na administração pública será feita de forma gradual, chegando primeiro às entidades públicas que integrem o Estado, nomeadamente a administração direta, órgãos de soberania e instituto públicos.

O faseamento previsto atirava para 18 de abril de 2020 a chegada da faturação eletrónica às regiões autónomas, autarquias locais e entidades independentes, Banco de Portugal, fundações públicas e associações públicas. Desde esta mesma data, os fornecedores do Estado que entrem na classificação de grandes empresas passaram também a ser obrigados a emitir faturas eletrónicas no âmbito dos contratos públicos.

O prazo foi entretanto alargado até 30 de junho de 2021 para as pequenas e médias empresas e até 31 de dezembro de 2021 para as microempresas. Com esta medida pretende-se desmaterializar e agilizar as relações entre as entidades públicas e destas com os seus fornecedores, evitar investimentos individualizados por parte de cada organismo da Administração Pública e combater a fraude fiscal.

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Acionistas aprovam nomeação de José Furtado para a presidência das Águas de Portugal

  • Lusa
  • 5 Maio 2020

O novo conselho de administração das Águas de Portugal foi “eleito da deliberação unânime dos acionistas” para o mandato 2020-2022.

Os acionistas do grupo Águas de Portugal (AdP) aprovaram o novo conselho de administração, presidido por José Furtado, de 59 anos, que vai suceder no cargo a João Nuno Mendes, foi esta terça-feira anunciado.

Em comunicado, a AdP refere que o novo conselho de administração foi “eleito da deliberação unânime dos acionistas” para o mandato 2020-2022. O novo presidente da AdP, José Furtado, de 59 anos, é licenciado em gestão de empresas e quadro da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Entre 2013 e 2020 foi administrador executivo do Banco Comercial de Investimentos de Moçambique do Grupo CGD.

O novo conselho de administração da AdP será ainda composto pelo vice-presidente, José Sardinha, pelos administradores executivos Catarina d’ Oliveira, Carla Correia, João Neves e pelo administrador não executivo, Miguel Cruz (em representação da Parpública).

O anterior presidente da AdP, João Nuno Mendes, tinha assumido o cargo em 1 de junho de 2016 e cessado funções no final de novembro do ano passado. O grupo AdP, por intermédio das suas empresas, presta serviço aos municípios (sistemas em alta) e diretamente às populações, através de sistemas municipais (sistemas em baixa) de abastecimento de água e de saneamento.

O grupo é constituído por 19 empresas, das quais 13 são entidades gestoras de sistemas de abastecimento de água e de tratamento de águas residuais que prestam serviços em 222 municípios de Portugal continental, abrangendo cerca de oito milhões de pessoas. Detido pelo Estado, através da Parpública (81%) e da Caixa Geral de Depósitos (19%), o grupo Águas de Portugal foi fundado em 1993.

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