BCE decide em meados do ano se lança estudo sobre euro digital

  • Lusa
  • 14 Abril 2021

Tanto cidadãos como profissionais destacam a privacidade como o aspeto mais importante de um possível euro digital e preferem que seja integrado nos sistemas bancários e de pagamentos existentes.

O Banco Central Europeu (BCE) decidirá até meados de 2021 se lançará um estudo formal sobre um euro digital depois de analisar os dados da consulta pública, que teve uma participação sem precedentes, foi anunciado esta quarta-feira. O BCE afirmou que tanto os cidadãos como os profissionais destacam a proteção da privacidade como o aspeto mais importante de um possível euro digital e preferem que este seja integrado nos sistemas bancários e de pagamentos existentes.

O que os cidadãos e profissionais, especialmente os comerciantes e outras empresas, mais esperam de uma moeda digital é a privacidade (43%). Segue-se a segurança (18%) e a possibilidade de pagar em toda a zona euro (11%), sem custos adicionais (9%) e sem uma ligação à Internet (8%). Cidadãos e profissionais apoiam os requisitos para prevenir atividades ilegais, e menos de uma em cada dez respostas de indivíduos apoiam o anonimato total.

O BCE considera que “a consulta pública fornece um valioso contributo para a decisão do Eurossistema em meados de 2021 sobre o lançamento de um estudo formal sobre um euro digital”. “Um euro digital só pode ter sucesso se corresponder às necessidades dos europeus“, diz Fabio Panetta, membro da comissão executiva do BCE. “Faremos o nosso melhor para assegurar que um euro digital corresponda às expectativas dos cidadãos, tal como indicado na consulta pública”, acrescenta Panetta.

Mais de dois terços das respostas reconhecem a importância dos intermediários que prestam serviços inovadores para permitir o acesso a um euro digital e indicam que este deve ser integrado nos sistemas bancários e de pagamentos existentes. As propostas também apontam para serviços adicionais além dos pagamentos digitais básicos em euros. Um quarto das respostas refere que “um euro digital deveria tornar os pagamentos transfronteiriços mais rápidos e baratos”, observa o BCE.

Os participantes também referiram que querem que o euro digital seja utilizável fora da zona euro, embora com limites. O BCE disse também ter recebido numerosas sugestões técnicas. Um quarto dos participantes individuais preferiria soluções de utilizador final, tais como cartões (inteligentes) ou um elemento seguro nos ‘smartphones’, para facilitar as operações em dinheiro.

Quase metade dos participantes menciona a necessidade de limites de posse, remuneração por parcela, ou uma combinação de ambos, para gerir o montante de euros digitais em circulação. Esta opinião é partilhada por uma proporção semelhante de participantes profissionais. O BCE lançou a consulta em 12 de outubro de 2020 e concluiu-a em 12 de janeiro de 2021.

A instituição recebeu mais de 8.200 respostas, um nível de participação sem precedentes numa consulta pública do BCE, e a grande maioria destas eram de cidadãos privados (94%). As restantes propostas eram de profissionais, incluindo bancos, prestadores de serviços de pagamento, comerciantes e empresas tecnológicas. A maioria das respostas veio da Alemanha (47%), Itália (15%) e França (11%).

As respostas não são necessariamente representativas dos pontos de vista da população da União Europeia (UE), mas o BCE considera que estes contributos constituem um importante contributo para o seu trabalho analítico e experimental e para a decisão do conselho do BCE sobre o lançamento de uma fase de estudo formal com vista à possível emissão de um euro digital.

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App da EMEL falha no dia do regresso ao pagamento de estacionamento em Lisboa

Aplicação de estacionamento da EMEL está a dar uma mensagem de "erro de comunicação". A EMEL adianta que está a "tentar resolver o problema" e que se deve a uma "sobrecarga pontual inusitada na app".

O estacionamento em Lisboa, tarifado pela Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL), volta a ser pago a partir desta quarta-feira e a aplicação da empresa para esse efeito não está a funcionar. A EMEL confirmou ao ECO a falha no sistema e adianta que que estão “a tentar resolver a situação”. Alguns parquímetros na cidade também não funcionam, mas estes serão casos pontuais.

A EMEL informa que uma sobrecarga pontual inusitada na utilização da app ePark levou a que o sistema ficasse inoperacional durante a manhã desta quarta-feira. A situação tem vindo a ser regularizada”, adianta a assessora do conselho de administração, Maria Teresa Loureiro.

Quando o utilizador tenta aceder à aplicação ePark aparece uma mensagem de “erro de comunicação”. Questionada se este erro na aplicação está relacionada com o número de pessoas que está a tentar aceder à app da EMEL, fonte oficial do conselho de administração refere que poderá estar relacionado. “Há realmente pessoas a reportar esse aspeto, mas precisamos de ter uma posição oficial interna para conseguir transmitir essa informação”, conta.

Além da aplicação estar em baixo, alguns parquímetros na cidade de Lisboa também não estão a funcionar, nomeadamente na Rua José Estevão, Rua Carlos José Barreiros e Estrada da Ameixoeira. A EMEL adianta ao ECO que se trata de “casos pontuais”.

A proposta foi aprovada na terça-feira por maioria em Assembleia Municipal e ficou decidido que a partir de 14 de abril, iria voltar a reposição “das normais condições tarifárias de operação dos parques” da EMEL. A suspensão do pagamento estava em vigor desde o passado dia 25 de janeiro.

A Assembleia Municipal destaca que “com o retomar gradual da atividade económica na cidade de Lisboa, verifica-se também o aumento da pressão sobre o estacionamento e espaço público da cidade, sendo por isso necessário garantir a normal regulação e fiscalização do estacionamento e da utilização do espaço público na cidade”, pode ler-se na proposta da Câmara Municipal de Lisboa.

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Siza vai aumentar capital do banco de fomento com verbas do PRR

Com o empréstimo de 1,25 mil milhões de euros do PRR, o Banco Português de Fomento vai aumentar o capital para 500 milhões de euros e usar os restantes mil milhões para capitalizar as empresas.

O Banco Português de Fomento vai ter mais “poder de fogo”. Pedro Siza Vieira anunciou, numa sessão com os dirigentes da instituição financeira, realizada esta terça-feira, que vai ser realizado um aumento de capital para 500 milhões de euros, sendo este feito com verbas do Programa de Recuperação e Resiliência. Banco terá ainda mais mil milhões de euros em instrumentos de capitalização de empresas.

Pedro Siza Vieira aproveitou a sua deslocação ao Porto para visitar a Efacec — e anunciar que as propostas vinculativas para reprivatização serão escolhidas “num dos próximos Conselhos de Ministros” — para se reunir com a atual cúpula da instituição e dar conta das últimas novidades: a instituição não está no perímetro do Estado, os nomes da equipa de administração já foram entregues ao Banco de Portugal, e que está previsto um aumento de capital, uma medida fundamental para dar “poder de fogo” à instituição.

Não só o aumento de capital — que é presentemente de 255 milhões de euros, depois da fusão na SPGM da IFD e da PME Investimentos — mas também os produtos para a capitalização de empresas vão ser financiados com o PRR, anunciou Siza Vieira. Em causa estão mil milhões de euros para os instrumentos de capitalização e 250 milhões para o aumento de capital. De acordo com a versão do PRR, que foi colocada a consulta pública, o banco de fomento vai ser beneficiário de um empréstimo de 1.250 milhões de euros.

“Portugal vai utilizar a vertente empréstimos do Instrumento de Recuperação e Resiliência no montante de 1.250 milhões de euros destinados à Capitalização de empresas e resiliência financeira/Banco Português de Fomento”, pode ler-se no documento. “Os objetivos passam pelo financiamento direto a empresas com vista a restabelecer níveis de autonomia financeira, após os efeitos económicos da pandemia, fortemente adversos, terem agravado o problema estrutural de baixa capitalização do tecido empresarial português, e pelo financiamento por dívida ou instrumentos de quase-capital, em áreas de relevância estratégica”, acrescenta.

Siza Vieira fez-se acompanhar de dois membros da futura administração não executiva do banco: o chairman Vítor Fernandes e Carlos Epifânio que foi diretor do Departamento de Empresas do Norte do Banco Espírito Santos (BES). Esta equipa, composta por cinco elementos, conta também com António Gonçalves, sócio da António Belém & António Gonçalves, o nome escolhido para presidir à comissão de auditoria, tal como o ECO avançou. No encontro, Vítor Fernandes fez questão de referir que não irá intervir na gestão do banco, uma função que cabe à equipa executiva.

Esta terá quatro membros e será chefiada por Beatriz Freitas, que já ocupa as funções de CEO, no âmbito da fusão das três instituições. Susana Antunes, que era financial controller no Banco Santander Totta, será responsável pelo risco, apurou o ECO, e Tiago Simões de Almeida, até agora head of operations no BPI, deverá continuar a desempenhar estas funções no banco de fomento.

Todos têm ainda de receber “luz verde” do Banco de Portugal e da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (Cresap). Mário Centeno tem 60 dias para avaliar se cumprem “os requisitos de idoneidade, qualificação profissional, independência e disponibilidade a que se referem os artigos seguintes”, de acordo com o Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras. Estes 60 dias não são corridos, já que o prazo é interrompido sempre que é solicitada mais informação.

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Novo confinamento tirou 91% das receitas ao turismo

Número de turistas em fevereiro caiu 87%, naquele que foi o terceiro pior mês de sempre para o setor desde que a pandemia surgiu no país.

Os números já apontavam nesse sentido e acabaram por se confirmar. Fevereiro foi mesmo o terceiro pior mês para o turismo desde o início da pandemia, com apenas 208.200 turistas a passarem pelos alojamentos nacionais, menos 86,9% do que no mesmo mês do ano passado. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), as receitas caíram 90,5% para 18,6 milhões de euros.

Em fevereiro, os alojamentos turísticos nacionais receberam 208.200 hóspedes, num total de 472.900 dormidas. Estes números representam quebras de 86,9% e 87,7%, respetivamente, superiores às verificadas em janeiro (-78,8% e -78,5%).

“Desde o início da pandemia, fevereiro foi o terceiro mês com maior redução do número de dormidas, tendo sido apenas ultrapassado pelos meses de abril e maio de 2020 (-97,4% e -95,8%, respetivamente)”, refere o INE, ressalvando que estes resultados foram influenciados pelo facto de este ano não terem sido realizados eventos de Carnaval.

Em termos de proveitos, estes ascenderam a 18,6 milhões de euros, o que representa uma quebra de 90,5% face a fevereiro do ano passado. Já os proveitos de aposento caíram 89,7% para 14,3 milhões de euros. No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível situou-se em 5,7 euros em fevereiro, refletindo uma diminuição de 80,1% (-71,7% em janeiro).

Sete em cada 10 turistas foram nacionais

Numa análise mais fina aos hóspedes, o mercado interno (peso de 69,8%) contribuiu com 329.900 dormidas, o que representou um decréscimo de 74,8%. Por sua vez, as dormidas dos hóspedes internacionais diminuíram 94,4% e totalizaram 143.000. As maiores reduções observaram-se nos turistas da China (-95,8%), dos Estados Unidos (-95%) e da Irlanda (-93,4%).

Já no que toca às localizações mais procuradas, “em fevereiro, todas as regiões registaram decréscimos expressivos das dormidas, superiores a 75%”, refere o INE, destacando o Alentejo (-75,9%) e os Açores (-78,1%) pelas menores descidas e a Madeira (-92,6%), o Algarve (-91,9%) e a Área Metropolitana de Lisboa (-88,5%) com as maiores perdas de dormidas.

(Notícia atualizada às 11h40 com mais informação)

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Travão da Janssen coloca em dúvida 14% das vacinas para Portugal. EMA só avalia vacina na próxima semana

Portugal esperava, no total, 8,8 milhões de doses de vacinas entre abril e junho. Dessas, 1,25 milhões eram da Janssen, sobre a qual a EMA vai emitir uma recomendação na próxima semana.

De momento, 14% das vacinas que estavam previstas chegar a Portugal no segundo trimestre deste ano estão a aguardar novos avanços. Em causa está a decisão do laboratório Janssen, do grupo Johnson & Johnson (J&J), que decidiu adiar proativamente o lançamento, na Europa, da sua vacina contra a Covid-19. O regulador europeu dos medicamentos vai decidir sobre esta vacina na próxima semana.

Portugal esperava, no total, 8,8 milhões de doses de vacinas entre abril e junho, segundo disse o coordenador da task force do plano de vacinação, vice-almirante Gouveia e Melo. De momento, há 1,25 milhões de doses que estão em dúvida (cerca de 14% do total). Ou seja, se não houver mais nenhum problema com as outras três farmacêuticas (Pfizer/BioNTech, Moderna e AstraZeneca), Portugal tem garantidas 7,55 milhões de doses de vacinas no segundo trimestre deste ano.

As doses que estão em dúvida correspondem às doses da Janssen. Esta semana chegariam a Portugal 30 mil doses, mas depois do adiamento na Europa, o Infarmed confirmou que não iriam chegar a Portugal. “As primeiras doses desta vacina chegariam a Portugal esta semana, mais concretamente na próxima quinta-feira, tendo o país já sido notificado do adiamento. Portugal, através do Infarmed, e a Agência Europeia de Medicamentos encontram-se a acompanhar o desenvolvimento destes acontecimentos, pelo que a informação será atualizada assim que se justifique”, avançou o Infarmed ao ECO.

Além das 30 mil doses que ficaram comprometidas, não se sabe ainda quando será retomada a distribuição, pois a empresa não avançou ainda nenhuma data. Por isso, ainda não se sabe ao certo o que acontece às 1,25 milhões de doses previstas desta vacina.

A iniciativa da Janssen de suspender a distribuição na Europa surge no seguimento de uma suspensão momentânea da administração desta vacina por parte regulador de medicamentos dos Estados Unidos e do Center for Disease Control and Prevention (CDC).

Esta suspensão foi decidida após terem sido notificados seis casos raros de coágulos sanguíneos, em mulheres com idades compreendidas entre os 18 e os 48 anos, 6 a 13 dias após a vacinação, e tem como finalidade o estudo mais aprofundado dos referidos casos. De notar que, nos Estados Unidos já foram dadas cerca de 7 milhões de doses deste fármaco.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA, em inglês) já se encontra a investigar o caso, mas “atualmente não está claro se há uma associação causal entre a vacinação com a vacina Covid-19 da Janssen e essas condições”. “A EMA comunicará assim que a avaliação tiver sido concluída”, adiantou o regulador em resposta à Lusa. Entretanto, também esta quarta-feira, o regulador veio anunciar, em comunicado, que “espera emitir uma recomendação na próxima semana” sobre o tema, sublinhando que os benefícios continuam a superar os riscos.

(Noticia atualizada com o comunicado do regulador europeu às 15h14)

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Como atingir o Net Zero até 2050? Este vídeo explica

  • Capital Verde + BP
  • 14 Abril 2021

Alcançar a neutralidade carbónica em menos de 30 anos e ajudar o mundo a atingir o mesmo objetivo é a grande ambição da bp. Mas o que a empresa está a fazer para lá chegar?

Zero emissões líquidas de carbono até 2050. É isto que significa atingir a neutralidade carbónica, ou net zero, na expressão em inglês. E é esta a ambição da bp, declarada o ano passado.

Para lá chegar, a empresa estabeleceu um conjunto de 10 objetivos, aos quais acaba de juntar outros 10, no âmbito da sustentabilidade, focados em melhorar a vida das pessoas e em cuidar do planeta. Criou ainda um programa de compensação das emissões de carbono de todos os abastecimentos – o Drive Carbon Neutral – através do bp Target Neutral, que pretende ajudar também o mundo a atingir o mesmo objetivo.

Três desses objetivos respondem diretamente à questão da neutralidade carbónica:

  • Tornar a bp uma empresa com emissões líquidas nulas de carbono numa base absoluta em todas as suas operações até 2050 ou mais cedo;
  • Alcançar a neutralidade carbónica no petróleo e gás que a empresa produz;
  • Reduzir em 50% a intensidade de carbono nos produtos que vende até 2050 ou antes;

Quando falamos de emissões de gases com efeito de estufa, é preciso distinguir três tipos: as emissões produzidas diretamente pelas operações da BP (âmbito 1); as indiretas, por exemplo, vindas de centrais elétricas de fornecedores da bp (âmbito 2); e as emissões geradas pelas produções de petróleo e gás da empresa.

Então afinal, como é que os objetivos da bp para emissões de âmbito 1, 2 e 3 se conjugam? E porque é que a empresa decidiu focar-se na produção de petróleo e gás e não nos combustíveis que vende, por exemplo? A resposta está neste completo vídeo ilustrado, que explica todo o processo.

bp Target Neutral: como é feita a compensação?

Enquanto o ambicioso objetivo de atingir a neutralidade carbónica não é atingido, a bp lançou em julho de 2020 o programa Drive Carbon Neutral, como forma de ajudar os clientes a agir face ao carbono e a desempenhar o seu papel na jornada do mundo para a neutralidade carbónica (net zero). Este programa apoia um portfólio de projetos de compensação em todo o mundo que estão a reduzir ou evitar emissões de carbono.

Mas em que consiste esta compensação? A bp compensa as emissões de carbono de todos os combustíveis através do bp Target Neutral, utilizando créditos de carbono gerados a partir de projetos globais que financiam a utilização de energias renováveis, baixo carbono e a proteção das florestas.

As compensações de carbono são criadas através do apoio a atividades que reduzem ou removem emissões de carbono expressas como um equivalente a dióxido de carbono (CO2e), como sejam o desenvolvimento de energias renováveis ou projetos que protegem ou realçam os recursos naturais que absorvem CO2e da atmosfera – como terra e florestas.

Estes projetos recebem um crédito de carbono por cada tonelada de CO2e reduzida ou evitada. O bp Target neutral compra e remove créditos de carbono que podem ser utilizados para compensar emissões.

Créditos de carbono são reduções ou eliminações certificadas de emissões de carbono. Denominam-se geralmente em toneladas de CO2e. Os créditos podem ser adquiridos e vendidos entre partes envolvidas, mas devem ser entregues a um registo auditado quando são utilizadas para compensar emissões (‘removidas’).

Ao longo dos últimos 14 anos a bp ajudou clientes a compensar seis milhões de toneladas de carbono, angariando mais de 24 milhões de euros para projetos de redução de carbono em todo o mundo.

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UE vai emitir até 800 mil milhões de euros em dívida conjunta nos próximos cinco anos

A Comissão Europeia pretende combinar diferentes instrumentos, incluindo obrigações de médio e longo prazo e bilhetes de curto prazo ou green bonds (que irão representar 30% do total).

A estratégia para financiar o fundo de recuperação europeu vai passar pela emissão de dívida conjunta até 800 mil milhões, numa série de operações conduzidas nos próximos cinco anos. A Comissão Europeia anunciou ter avançado esta quarta-feira com os passos necessários para assegurar o financiamento em mercado do NextGenerationEU, com as condições “mais vantajosas” para os Estados-membros.

A Comissão Europeia pretende combinar diferentes instrumentos, incluindo obrigações de médio e longo prazo e bilhetes de curto prazo ou green bonds (que irão representar 30% do total, como anunciou Ursula von der Leyen no Twitter). As emissões serão feitas através de leilões e sindicatos bancários “para assegurar acesso a custos eficientes para o financiamento necessário”, de acordo com Bruxelas, que irá definir um plano anual e parâmetros semestrais.

A estratégia de diversificação “está em linha com as melhores práticas dos emitentes soberanos e irá assegurar que a Comissão capta os volumes necessários de forma tranquila e eficiente. Irá também atrair investidores para a Europa e reforçar o papel internacional do euro“, diz a entidade liderada por Ursula von der Leyen. “As operações de financiamento serão incluídas num robusto enquadramento de governação, que irá assegurar a coerência e consistência da execução”.

Em termos médios, a Comissão está a apontar para a colocação de 150 mil milhões de euros por ano, o que fará da União Europeia o maior emitente de dívida na moeda única. Toda esta dívida terá um prazo máximo a terminar em 2058.

“Ao usar um amplo conjunto de maturidades e instrumentos e ao tornar as operações de financiamento mais previsíveis, a Comissão quer assegurar uma maior capacidade de absorção do mercado”, refere. “Ao permitir a flexibilidade de decidir quando executar as operações de financiamento e quais as técnicas de financiamento ou instrumentos usar, a Comissão irá obter o desejado baixo custo e baixo risco para todos os Estados-membros”.

A UE já realizou duas operações no ano passado. A primeira foi em outubro, quando colocou 17 mil milhões de euros a dez e 20 anos e, um mês depois, emitiu 14 mil milhões de euros a cinco e 30 anos. Em ambos os casos a procura foi amplamente superior à oferta e o juro foi negativo ou muito próximo de 0%.

O dinheiro do SURE servirá para apoiar os países europeus face ao aumento da despesa pública registado desde fevereiro em resultado do lançamento de mecanismos extraordinários como o português lay-off simplificado, que tem ajudado os empregadores a pagar salários e a manter os postos de trabalho. Portugal deverá receber 5,9 mil milhões de euros ao abrigo deste programa, ao qual aderiram outros 17 Estados-membros.

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Metade da restauração e alojamento com perdas de 90% em março

14% dos restaurantes e 27% das empresas de alojamento não conseguiram pagar salários em março. Muitos empresários admitem ir para insolvência.

Março continuou a trajetória de perdas que os últimos meses têm significado para o setor da restauração e do alojamento. De acordo com o inquérito mais recente da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), no terceiro mês do ano, “como era de esperar”, metade das empresas destes setores assistiram a quebras superiores a 90%. Empresários pedem mais medidas de apoio e de incentivo ao consumo.

“No mês em que se assinalou um ano completo de pandemia em Portugal, as empresas da restauração e similares e do alojamento turístico atravessam o seu período mais difícil de sempre“, começa por dizer a associação, em comunicado enviado esta terça-feira.

O inquérito mais recente ao setor mostra que 49% dos restaurantes e dos alojamentos turísticos sofreram quebras de faturação acima de 90%. Na restauração, em março, 52% das empresas indicam ter estado totalmente encerradas, com 29% a admitirem avançar para insolvência, “dado que as receitas realizadas e previstas não permitirão suportar todos os encargos que decorrem do normal funcionamento da sua atividade”.

Como consequência dessa redução de faturação, 14% das empresas não conseguiram paga salários em março e 14% só o fizeram parcialmente. Perante esta realidade, 43% dos restaurantes já efetuaram despedimentos desde o início da pandemia. E destes, 16% reduziram em mais de 50% os postos de trabalho a seu cargo. Há ainda 8% de empresas que assumem não conseguir manter todos os trabalhadores até ao final do mês de junho.

Por sua vez, no alojamento turístico, 29% das empresas dizem estar com a atividade suspensa, sendo que 49% não observaram qualquer ocupação em março, revela o mesmo inquérito. 28% tiveram uma ocupação de até 10%. Para o mês de abril, 38% das empresas estimam uma taxa de ocupação zero, e 28% das empresas perspetivam uma ocupação máxima de 10%. Face a este cenário, 17% dos alojamentos ponderam avançar para insolvência.

E, como consequência da forte redução de faturação, 27% das empresas não conseguiram pagar salários em março, enquanto 6% só o fizeram parcialmente. Ao nível do emprego, 28% das empresas já despediram pessoas desde o início da pandemia, sendo que 38% reduziram em mais de 50% os postos de trabalho. 6% das empresas não vão conseguir manter todos os postos de trabalho até ao final de junho.

“Apesar dos contributos positivos que o desconfinamento confere, os números deste inquérito mostram, uma vez mais, que é absolutamente necessário robustecer os apoios às empresas, e disponibilizar incentivos ao consumo”, refere a AHRESP, em comunicado, sublinhando os “enormes constrangimentos” pelos quais as empresas estão a atravessar.

Assim, a associação volta a insistir no conjunto de medidas de apoio à liquidez e à capitalização e de proteção do emprego que apresentou recentemente, entre as quais o reforço dos apoios a fundo perdido, o reforço da dotação do Apoiar Rendas, a prorrogação das moratórias, a continuidade do lay-off simplificado até ao final do ano, a redução para dois escalões no Apoio à Retoma Progressiva, entre outros.

“É vital que estas medidas sejam efetivamente implementadas e que as tesourarias das empresas do alojamento turístico e da restauração e similares sejam reforçadas no imediato. Só assim será possível garantir a sustentabilidade destas atividades económicas“, remata a associação.

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AIE revê em alta estimativas da procura de petróleo para este ano

  • Lusa
  • 14 Abril 2021

A AIE estima que em 2021 serão consumidos em média 96,7 milhões de barris por dia, mais 230.000 barris por dia do que tinha previsto em março, revela o relatório mensal publicado esta quarta-feira.

A Agência Internacional de Energia (AIE) reviu esta quarta-feira em alta as previsões da procura global de petróleo para este ano, tendo em vista melhores expectativas de recuperação económica, especialmente dos Estados Unidos e da China.

No relatório mensal sobre o mercado petrolífero publicado esta quarta-feira, a AIE estima que em 2021 serão consumidos em média 96,7 milhões de barris por dia, mais 230.000 barris por dia do que tinha previsto em março.

Depois da queda histórica de 8,7 milhões de barris por dia em 2020, o mundo irá absorver mais 5,7 milhões de barris por dia este ano.

A agência justifica esta correção com as novas perspetivas económicas apresentadas no início deste mês pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que espera um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) global de 6% em 2021 e 4,4% em 2022.

Mas a AIE reconhece que existe uma preocupação quanto ao nível de recuperação face ao reaparecimento de casos de covid-19 na Europa e em outros países grandes consumidores, como o Brasil e a Índia, e que se encontram numa situação epidémica delicada.

A procura global de petróleo bruto aumentou acentuadamente em março, mais 1,7 milhões de barris por dia do que em fevereiro, graças principalmente aos Estados Unidos, que foram responsáveis por três quartos deste valor.

A AIE estima que em abril ainda haverá um novo aumento da quantidade de petróleo bruto a entrar no mercado, principalmente dos Estados Unidos e do Brasil.

Ao mesmo tempo, os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os seus parceiros continuam a restringir os fluxos, embora tenham concordado em aumentar progressivamente a oferta a partir de maio com mais 2,1 milhões de barris por dia entre esse mês e julho.

Os cortes do grupo de cerca de 8 milhões de barris por dia levaram a uma redução das enormes reservas que se constituíram em todo o mundo no ano passado, quando a procura entrou em colapso na sequência da crise pandémica.

Em fevereiro, os ‘stocks’ dos membros da OCDE caíram 55,8 milhões de barris por dia para 2.977 milhões de barris, ainda 94 milhões de barris acima dos níveis verificados um ano antes.

Os autores do relatório observam que os preços do petróleo desceram dos picos a que chegaram em meados de março e salientam que poderiam voltar a estar sob pressão nos próximos meses, num contexto de aumento do consumo.

Mas insistem que não há risco de problemas de abastecimento, considerando que em julho a OPEP e os seus parceiros, embora tenham aumentado as suas contribuições tal como anunciado, terão uma margem de produção excedentária de cerca de seis milhões de barris por dia.

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Pandemia provoca 685 mil mortes em excesso na UE

Entre março de 2020 e fevereiro deste ano, foram registadas mais 685 mil mortes na União Europeia face à média dos últimos três anos. Entre janeiro e fevereiro de 2021, pandemia perdeu força.

Entre março do ano passado e fevereiro deste ano, morreram mais 685 mil pessoas na União Europeia (UE) face à média registada entre 2016 e 2019. Dados divulgados esta quarta-feira pelo Eurostat apontam que a Covid-19 perdeu força em fevereiro na generalidade dos Estados-membros.

De acordo com o gabinete de estatísticas europeu, os dados relativos à taxa de mortalidade no bloco europeu entre janeiro e fevereiro de 2021 revelam que a pandemia foi “gradualmente” a perder força, aproximando-se em muitos casos das taxas de mortalidade habituais na generalidade dos Estados-membros e países pertencentes à EFTA (Associação Europeia de Comércio Livre). Contudo há algumas exceções, como é o caso da República Checa, Eslováquia, Bulgária, Polónia, Estónia e Malta.

Ainda assim, no acumulado desde março, a mortalidade em excesso ascendeu a 685 mil pessoas, sendo que só em 2020 morreram mais cerca de 540 mil pessoas na Europa face à média dos últimos três anos anteriores.

No período mais crítico da primeira vaga da pandemia, entre meados de março e meados de maio, morreram mais 175 mil pessoas na UE. Ao mesmo tempo, entre outubro de dezembro do ano passado, houve mais 340 mil mortes face à média.

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Comissão de Transparência passa a fazer “inquéritos” a deputados

  • Lusa
  • 14 Abril 2021

Inquéritos serão sobre factos que "comprometam a honra ou a dignidade de qualquer deputado, bem como a eventuais irregularidades graves praticadas com violação dos deveres dos deputados".

A comissão parlamentar de Transparência vai passar a fazer “inquéritos a factos” que “comprometam a honra ou a dignidade de qualquer deputado” por eventuais dúvidas quanto ao conflito de interesses, por exemplo, como da deputada Joana Lima.

Esta decisão, tomada por unanimidade pela comissão, na reunião de terça-feira, vem clarificar dúvidas quanto ao método para analisar o eventual conflito de interesses de Joana Lima, do PS, que admitiu ter “arranjado” reuniões entre investidores brasileiros interessados na compra da Omni e técnicos da Parvalorem, a empresa pública a quem a Omni deve 17 milhões de euros.

A solução foi alterar o regulamento interno da comissão de Transparência e do Estatuto do Deputado, depois de alguma polémica com a análise do caso de Joana Lima, e criar um grupo de trabalho que ficará encarregado da “aplicação do Código de Conduta”, aprovado na revisão das leis para aumentar a transparência na vida política.

O grupo de trabalho, segundo o regulamento, deve fazer “inquéritos a factos ocorridos no âmbito da Assembleia da República que comprometam a honra ou a dignidade de qualquer deputado, bem como a eventuais irregularidades graves praticadas com violação dos deveres dos deputados, oficiosamente”, a pedido do próprio ou do presidente da Assembleia da República.

O caso Joana Lima nasceu com uma notícia do Correio da Manhã, em 28 de fevereiro, segundo a qual a deputada eleita pelo PS conseguiu duas reuniões entre investidores brasileiros interessados na compra da Omni e técnicos da Parvalorem. Questionada, a ex-autarca da Trofa afirmou: “Enquanto deputados, nós ajudamos as empresas. Procurei apenas o interesse público, desbloquear processos e arranjar reuniões. É para isso que somos eleitos.”

Em seguida, a associação cívica Transparência e Integridade (TI) escreveu à Assembleia da República, a questionar se já tinha sido analisada a questão, carta que Ferro Rodrigues remeteu aos deputados da comissão de Transparência. Já em março, foi decidido que a comissão faria um parecer sobre o assunto, da responsabilidade de Hugo Oliveira, deputado do PSD e vice-presidente da comissão.

Hugo Oliveira, o relator, invocou a alínea j) do n.º1 do artigo 27.ºA do Estatuto do Deputado, para propor um “procedimento de inquérito” e “avaliar a conduta seguida” pela deputada, o que “permitirá apurar todas as questões colocadas pela Transparência e Integridade e outras que eventualmente surjam”, segundo a ata de uma reunião da comissão, de 23 de março.

E alertou que este “inquérito é realizado com as limitações decorrentes” de a comissão “não gozar dos poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, por não ser uma comissão de inquérito” e por “apenas” poder usar os “poderes próprios das comissões parlamentares”, “requerendo informações, solicitando depoimentos de cidadãos ou realizando audições parlamentares de entidades”.

O deputado do PS Pedro Delgado Alves levantou reservas quanto ao parecer e à proposta, estranhando que se coloque agora a “questão metodológica” pois “já tinha havido situações idênticas em que se tinha apreciado eventuais incompatibilidades e impedimentos” e em que houve decisões da comissão através de parecer.

O deputado socialista questionou o inquérito e alertou para “as suas implicações” dado que, “no fundo do que se trata é de apuramento de factos”, ou seja, se houve a quebra de alguma regra legal por parte de Joana Lima. E pediu o adiamento da votação do parecer nessa reunião.

Grande parte da discussão em torno do assunto, segundo a ata, andou em torno da realização, ou não, do inquérito e em que termos. Por fim, ficou decidido que seria feita uma alteração ao regulamento da comissão, proposta que foi aprovada na reunião de terça-feira à tarde.

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Produção industrial recua na Zona Euro e na União Europeia em fevereiro

  • Lusa
  • 14 Abril 2021

Na variação homóloga, a produção industrial caiu 1,6% na Zona Euro e 1,1% na União Europeia, e na comparação em cadeia diminuiu 1,0% na Zona Euro e 0,9% na União Europeia.

A produção industrial recuou em fevereiro na Zona Euro e na União Europeia (UE), quer face ao período homólogo, quer na comparação com janeiro, divulgou esta quarta-feira o Eurostat.

Na variação homóloga, a produção industrial caiu 1,6% na Zona Euro e 1,1% na UE, e na comparação em cadeia diminuiu 1,0% na Zona Euro e 0,9% na UE.

Em janeiro, o indicador tinha aumentado em ambas as zonas e comparações.

Face ao mês homólogo, as maiores quebras registaram-se, em fevereiro, em Malta (-10,9%), na Estónia (-8,9%) e em França (-6,4%), com o indicador a apresentar as maiores subidas na Irlanda (41,4%), na Lituânia (9,7%) e na Finlândia (5,6%).

Na comparação com janeiro, os maiores recuos na produção industrial foram registadas em França (-4,8%), Malta (-3,8%) e Grécia (-2,5%) e os principais avanços observaram-se na Hungria (4,8%), Irlanda (4,2%) e Croácia (3,4%).

Em Portugal, a produção industrial diminuiu 1,7% na variação homóloga e aumentou 1,2% face a janeiro.

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