Vendas da Nestlé sobem para 565 milhões em ano de pandemia

A Nestlé Portugal conseguiu escapar, de certa forma, ao impacto da pandemia. No ano passado, a empresa aumentou as vendas em mais de 4%.

Num ano marcado pela pandemia, a Nestlé Portugal conseguiu escapar. A subsidiária da empresa suíça encerrou 2020 com um aumento de 4,2% nas vendas, que atingiriam os 565 milhões de euros. Foram mais 30 milhões de euros do que no ano anterior.

“2020 foi um ano único e trágico”, começou por dizer Paolo Fagnoni, diretor-geral da Nestlé Portugal, em conferência de imprensa esta quarta-feira. “Mas estou certo de que os resultados em 2020 são uma confluência da grande confiança dos principais stakeholders. Vivemos em 2020 um crescimento contínuo de confiança“, acrescentou o responsável, antecipando os resultados positivos que a empresa alcançou em território nacional.

No ano passado, as vendas da Nestlé Portugal cresceram 4,2% para 565 milhões de euros, equivalente a um aumento de 30 milhões de euros face a 2019. “Em 2020, por diferentes combinações de situações, [os resultados] foram ótimos”, acrescentou o diretor-geral, adiantando que a empresa cresceu “acima do mercado” em 2020, atingindo 35% da quota de mercado nas categorias onde opera.

Os investimentos em inovação e operações totalizaram 71 milhões de euros no ano passado, em linha com as exportações que cresceram 7% para um total de 96 milhões de euros. A empresa não revela o lucro, dado ser parte do Grupo Nestlé, mas Paolo Fagnoni disse apenas que “o lucro do ano passado foi um dos melhores dos últimos anos”.

Ao nível de produtos, o lançamento de cápsulas de café deu um boost à empresa, e estas alcançaram uma quota de mercado de 38,4%, revelou Carla Parreira, responsável financeira da empresa. A marca Nestum “reinventou-se” e manteve 91% das preferências dos consumidores na categoria de cereais para adultos, uma tendência também observada na marca Cerelac.

Investir nos colaboradores

Naquele ano, a Nestlé também se reinventou e investiu quase seis milhões de euros nos colaboradores. Adicionou um prémio nos primeiros meses da pandemia aos trabalhadores das fábricas e centros de distribuição e iniciou a testagem massiva dos mesmos. Menos de uma semana depois de a pandemia ter aparecido, a empresa colocou 1.300 colaboradores a trabalharem a partir de casa, ficando apenas 2% de ocupação nos escritórios.

Ainda a nível da diversidade, a empresa atingiu em 2020 a paridade de género, tendo atualmente 50% de colaboradores mulheres e 50% homens. Aqui, 51% dos cargos de chefia são desempenhados por mulheres e em todos os níveis da organização há uma política de não discriminação salarial.

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É assim que trabalhadores devem reclamar ao empregador despesas de teletrabalho

O teletrabalho vai manter-se obrigatório até ao final do ano e o Governo já disse que o empregador tem de cobrir alguns custos dos trabalhadores. Mas como devem estes últimos reclamar esse apoio?

A adoção obrigatória do teletrabalho foi uma das medidas escolhidas para conter a propagação da pandemia, tendo, por isso, milhares de trabalhadores sido forçados a experimentar o trabalho à distância, nos últimos meses. O Executivo de António Costa já disse que entende que, nessa situação, cabe ao empregador cobrir os custos de telefone e internet dos trabalhadores, mas não é isso que está a acontecer em muitos casos, contam os advogados ouvidos pelo ECO. Os especialistas explicam que a reclamação desses valores por parte dos trabalhadores aos empregadores deve ser feita por escrito e acompanhada de documentação que comprove o acréscimo nas despesas.

Foi em março de 2020, pouco dias depois de terem sido identificados os primeiros casos de Covid-19 em Portugal, que o teletrabalho se tornou, pela primeira vez, de adoção obrigatória. Com a chegada do verão e com o desconfinamento do país, os trabalhadores puderam voltar ao escritório, mas o final do ano ficou marcado pelo regresso dessa obrigatoriedade, nos concelhos mais afetados pela pandemia. E o arranque de 2021 trouxe o alargamento desse dever à totalidade do país, independentemente do vínculo laboral e mesmo que não haja acordo entre as partes.

Atualmente, essa obrigação continua em vigor, ao abrigo do estado de emergência, apesar o país já ter começado a reabrir. E o Executivo já decidiu que, nos concelhos com maior risco de propagação do vírus pandémico, o teletrabalho é para manter, pelo menos, até ao final do ano.

Há hoje, portanto, milhares de trabalhadores portugueses nessa situação, tendo o Governo já reconhecido que, na ausência de acordo em contrário, os empregadores devem cobrir os custos da internet e do telefone. O Ministério do Trabalho entende que é isso que está previsto no Código do Trabalho, mas o pagamento dessas despesas ainda não é regra, entre as empresas portuguesas, indicam os advogados ouvidos pelo ECO, apesar de reconhecerem que algumas já estão a fazer um esforço nesse sentido.

“Do nosso conhecimento, as empresas têm optado por fornecer os meios de comunicação e pagar diretamente as despesas às operadoras, sendo que existe um elevado leque de empresas que não se encontra a custear as despesas dos trabalhadores“, contam Sílvia S. Cristóvão e Maria Guerreiro, da Pares Advogados. As especialistas em lei laboral detalham que essa “falha” tem acontecido, sobretudo, entre os quadros superiores, na medida em que, na maioria dos casos, são “trabalhadores que possuem por regra pacotes de internet e de telefone anteriormente contratados para os seus domicílio e agregado familiar”.

“Do conhecimento que tenho, esses pagamentos não estão a ser realizados“, confirma Filipa Sá Silva, jurista da RSN Advogados. E José Pedro Anacoreta, sócio na área laboral da PLMJ, também corrobora: “Do meu conhecimento, não tem havido pagamento de despesas, porque são muito difíceis de quantificar”.

Aliás, na Administração Pública, os sindicatos têm assegurado que o próprio Estado, enquanto empregador, não está a garantir qualquer apoio para cobrir os custos dos teletrabalhadores.

Ainda assim, o Executivo tem defendido que o empregador tem mesmo de ficar responsável pelos custos da internet e do telefone dos trabalhadores, sendo, portanto, importante perceber como podem estes últimos reclamar tais valores. Os advogados ouvidos pelo ECO recomendam que o pedido seja feito por escrito e acompanhado da documentação que comprove o acréscimo nas despesas.

“Os teletrabalhadores deverão interpelar o mesmo [o empregador] por escrito requerendo o pagamento destas despesas, de forma fundamentada, o mais objetiva possível, e desejavelmente com meios de prova indiscutíveis ou de difícil contraprova ou dúvida razoável”, explica Pedro da Quitéria Faria, sócio da Antas da Cunha Ecija & Associados.

Para o especialista em lei laboral, o trabalhador tem de provar que o teletrabalho lhe trouxe um acréscimo das despesas, o que pode ser feito através da apresentação das faturas. “Aliás, vejo com dificuldade outras formas de apuramento desse cálculo“, diz.

Filipa Sá Silva, da RSN, avisa, ainda assim, que é preciso respeitar a privacidade do trabalhador. E as especialistas da Pares Advogados já mencionadas defendem, na mesma linha: “Note-se que o referido pedido de prova não pode comprometer a reserva vida privada deste [o trabalhador]”.

Já Gonçalo Delicado, sócio contratado da Abreu Advogados, sublinha: “Para poder reclamar um acréscimo de despesas com internet e telefone, o trabalhador tem de demonstrar esse acréscimo. Não basta dizer que teve maiores custos, é preciso prová-los, desejavelmente com documentos que o evidenciem“. O especialista indica as faturas como o meio de prova “mais eficaz”, mas alerta que, mesmo assim, pode ser difícil apurar os valores a pagar. “Se as partes não se entenderem, terá de ser um tribunal a decidir a questão“, afirma.

À semelhança de Pedro da Quitéria Faria, Gonçalo Delicado frisa que o pedido ao empregador deve ser feito por escrito. “É sempre aconselhável fazê-lo por escrito, remetendo toda a documentação que suporte os valores reclamados, pois fica com uma prova da sua reclamação, a qual pode ser importante caso pretenda recorrer a tribunal”.

Um ano depois, ainda é possível reclamar apoio?

Pedro da Quitéria Faria e Gonçalo Delicado partilham também o entendimento de que mesmo as despesas relativas ao período de teletrabalho da primavera de 2020 ainda podem ser reclamadas pelos trabalhadores junto dos empregadores, apesar de já ter volvido um ano. “Entendo que está em prazo, e que não existe legalmente qualquer dispensa tácita de qualquer apoio ou crédito” por ter passado, entretanto, um ano, sublinha o sócio da Antas da Cunha Ecija & Associados.

“Nada impede que os valores de março de 2020 apenas sejam reclamados aquando da cessação do contrato de trabalho, mesmo que isso só aconteça daqui a cinco anos“, acrescenta o sócio contratado da Abreu Advogados. Delicado detalha que os valores podem vir a ser reclamados até ao prazo máximo de um ano a contar da data de cessação do contrato de trabalho, de acordo com o Código do Trabalho.

Já as advogadas Sílvia S. Cristóvão e Maria Guerreiro, da Pares Advogados, admitem que a questão não é assim tão pacífica. “Na nossa opinião, as despesas podem ser reclamadas desde março de 2020. No entanto, e atento o esclarecimento tardio do legislador e a excecionalidade da situação, admitimos que haja quem defenda algo diferente“.

As especialistas em lei laboral sinalizam que ainda não é totalmente certo que, em março de 2020, as despesas em questão eram efetivamente devidas. Essa dúvida é partilhada, de resto, por outros advogados, que defendem que, mesmo atualmente, o teletrabalho não está a seguir o previsto no Código do Trabalho, pelo que o pagamento de despesas aí previsto não se deve aplicar no presente.

“Na minha opinião, o trabalhador não tem direito a um apoio para o acréscimo das despesas“, diz ao ECO José Pedro Anacoreta, da PLMJ. O advogado explica que o teletrabalho está regulado no Código do Trabalho como modalidade especial de contrato, que tem por base um acordo entre as partes. Ora, a atual modalidade de teletrabalho não parte de um acordo, mas de um obrigação imposta ao abrigo do estado de emergência.

Logo, o regime do teletrabalho previsto na lei laboral (e, consequentemente, o apoio previsto para os custos associados a esta modalidade) não se aplica no presente. Ou seja, diz Anacoreta, não há dúvida que o empregador tem de disponibilizar os instrumentos de trabalho, uma vez que a legislação criada em resposta à pandemia prevê isso mesmo. Mas as despesas de telefone e internet não é claro que sejam devidas, porque não estão previstas nesses diplomas (o entendimento do Governo foi transmitido à imprensa, mas não vertido em legislação) e não se aplica a lei laboral “normal”, já que se vive um momento de exceção e o teletrabalho não resulta de um acordo. “Havia soluções mais adequadas: mudar apenas o local de trabalho e criava-se uma regra especial para as despesas“, atira o especialista em legislação laboral.

Também Luís Miguel Monteiro, da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, põe em dúvida o entendimento do Governo sobre o pagamento das despesas de internet e telefone dos teletrabalhadores. “No Código do Trabalho, o teletrabalho resulta de um acordo que é do interesse das partes. Atualmente, não estamos num momento em que haja esse interesse. A adoção [do teletrabalho] é obrigatória. A transposição do Código do Trabalho para a situação atual é indevida“, frisa.

O advogado acrescenta que não é claro que o empregador tenha de pagar essas despesas também porque já está a ser garantido aos trabalhadores o subsídio de refeição, que não está a cobrir, na prática, a despesa para que foi criado (a refeição fora de casa), logo está a servir para compensar, pelo menos em parte, o acréscimo dos custos resultantes do teletrabalho.

Na mesma linha, Rui Valente, da Garrigues, observa: “Dir-se-á agora que a necessidade de pagamento de despesas com o teletrabalho resulta do regime do teletrabalho previsto no Código do Trabalho. Mas esse regime supõe acordo entre as partes e é substancialmente distinto do teletrabalho em contexto de pandemia, que é sobretudo uma prestação de atividade em teletrabalho no domicílio por imposição legislativa”.

Para o advogado, a obrigação de pagamento de despesas não é, por isso, “juridicamente clara” e atira que a falha “não constitui contraordenação, pelo que só os Tribunais do Trabalho poderão, um dia, vir a resolver a dúvida (legítima) que atualmente existe“.

Tudo somado, apesar de o Governo ter já revelado qual é o seu entendimento sobre as despesas em teletrabalho, a questão continua a não ser pacífica nem entre os advogados, nem entre os empregadores. Outra grande dúvida é relativa ao cálculo do apoio para cobrir esses custos, que o Executivo não quis esclarecer e atirou para a negociação coletiva, dizendo que há diferenças significativas entre setores e funções e, por isso, não se pode fixar uma regra geral.

De qualquer modo, os advogados sublinham que os empregadores não têm, à partida, um prazo fixado para pagar os valores necessários para cobrir esses custos associados ao teletrabalho, mesmo que acedam a fazê-lo.

Sílvia S. Cristóvão e Maria Carolina Guerreiro, da Pares Advogados, defendem que esse apoio deve seguir com a remuneração, à semelhança do subsídio de refeição, enquanto Pedro da Quitéria Faria entende que deve ser pago “assim que possível”, após o empregador aceitar a prova de acréscimo de custos. “Devemos reger-nos pelas regras da razoabilidade e equidade“, defendem, por sua vez, Joana de Sá e Luís Gonçalves Lira, da PRA-Raposo, Sá Miranda & Associados.

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Polícia reforça fiscalização das regras nas esplanadas

A reunião realizada na quarta-feira pela Estrutura de Monitorização do Estado de Emergência coloca em cima da mesa a possibilidade de "reforço da fiscalização das esplanadas" das forças de segurança.

A ida dos portugueses a esplanadas, nesta nova fase do desconfinamento, vai ser vigiada de perto pelas forças de segurança. Este foi um dos temas em discussão na reunião Estrutura de Monitorização do Estado de Emergência, que decorreu esta quarta-feira.

Em nota enviada à comunicação social, o Governo dá conta de que nesta reunião foi dada uma particular atenção “ao reforço da fiscalização das esplanadas por parte das forças e serviços de segurança”, podendo “o incumprimento das medidas de contenção da pandemia” vir a justificar “o fecho antecipado desses espaços e a correspondente responsabilização dos infratores“.

Porém, um reforço da fiscalização “em setores de atividade onde têm surgido surtos de SARS-CoV-2” foi também ponderado durante esta reunião. De acordo com a mesma nota, essa possibilidade foi “equacionada” por dois motivos distintos: pelo “atraso no controlo da pandemia”, mas também “pelo efeito negativo nos riscos de incidência em concelhos com pouca população”.

Por sua vez, o “impacto positivo” que a diminuição de restrições associada à “primeira fase de desconfinamento” teve na “economia” nacional esteve, também, em destaque, nesta que foi a 24.ª reunião de acompanhamento das medidas que estão em vigor no âmbito do combate à pandemia de Covid-19.

Na reunião estiveram presentes Secretários de Estado das várias áreas governativas e de coordenação regional, bem como os responsáveis das Forças e Serviços de Segurança (GNR, PSP, SEF e ASAE), da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e das Forças Armadas.

(Notícia atualizada às 15h45 com mais informação)

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The Loop Co. e Universidade de Coimbra lançam Centro de Competências focado em tecnologia e economia circular. Candidaturas estão abertas

A primeira Academia vai focar-se na tecnologia APPIAN, piloto da data science, sendo qualquer recém-licenciado ou mestre em áreas de engenharia pode candidatar-se até 20 de abril.

A The Loop Co. uniu esforços com a Universidade de Coimbra para colaborar em projetos de investigação, teses e estágios, através de um novo Centro de Competências partilhado. Esta parceria tem como objetivo capacitar alunos com novas ferramentas tecnológicas e experiência na área de economia circular, através de diferentes iniciativas, para que ingressem no mercado de trabalho.

A Loop Academy, uma academia prática, vai proporcionar aos alunos três meses de formação em diferentes tecnologias e, no final da formação, os estudantes têm contrato de trabalho garantido na The Loop Co. ou numa empresa parceira. A primeira Academia irá focar-se na tecnologia APPIAN, piloto da data science, sendo qualquer recém-licenciado ou mestre em áreas de engenharia pode candidatar-se até 20 de abril através deste link.

A relação da The Loop Co. com a Universidade de Coimbra não é recente. Muito do talento da empresa veio exatamente da Universidade e, agora, ao assinarmos este protocolo, assumimos uma estrutura institucional de forma a permitirmos que ambas as instituições evoluam nas áreas da sustentabilidade, tecnologia, investigação e desenvolvimento. Neste centro de competências conjunto são priorizados âmbitos como a digitalização e a sustentabilidade, que serão determinantes para o futuro e sobre os quais o trabalho irá assentar“, afirma Manuel Tovar, cofundador da The Loop Co., citado em comunicado.

Juntamente com a Universidade de Coimbra, a greentech pretende ainda apoiar estudantes e recém-formados através de um programa de estágios de verão que abre agora candidaturas para a sua quarta edição.

Este estágio é remunerado, decorre presencialmente em Coimbra e é direcionado às áreas de negócio e IT, sendo que nas edições passadas, alguns dos estagiários foram contratados pela The Loop Co. As inscrições estão abertas de 15 de abril a 15 de maio através do site da The Loop Co.

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Nuno Fernandes Thomaz reeleito presidente da Centromarca

"O meu compromisso é o mesmo de há três anos, mas com a consciência de que temos pela frente uma conjuntura muito mais complexa e exigente", afirma o gestor.

Nuno Fernandes Thomaz, presidente da Centromarca

Nuno Fernandes Thomaz foi reeleito presidente da Centromarca – Associação Portuguesa de Empresas de Produto de Marca para o triénio 2021-2023. O gestor é, assim, reconduzido para o segundo mandato. O objetivo continuar a contribuir para a construção de um ecossistema de marcas justo, sustentável e competitivo.

O meu compromisso é o mesmo de há três anos, mas com a consciência de que temos pela frente uma conjuntura muito mais complexa e exigente. A situação pandémica está a deixar marcas profundas na sociedade e nos vários setores da nossa economia, e apesar da confiança na recuperação pós-covid, os próximos anos estarão ainda rodeados de muita incerteza“, refere Nuno Fernandes Thomaz, citado em comunicado.

O presidente define como principais prioridades do mandato a condução do processo de transposição para o direito nacional da diretiva “Unfair Trading Practices” (práticas comerciais desleais), a correta implementação das alterações ao diploma PIRC – Práticas Individuais Restritivas do Comércio, o reforço das garantias de compliance que rodeiam a atividade da associação e a interação com as empresas associadas.

A nova direção é composta por 14 representantes de empresas associadas, com destaque para a integração de Sandra Vera Cruz, da Coca-Cola, Natanel Baptista, da Delta Cafés, e Paulo Pereira da Silva, da Renova, “que aportam maior diversidade de género e mais portugalidade do ponto de vista de marca”, destaca a Centromarca.

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Revolut passa a permitir aos colaboradores trabalhar do estrangeiro até 60 dias por ano

Esta política integra uma estratégia bem mais abrangente, que tem como objetivo tornar a organização mais flexível.

A Revolut anunciou que vai passar a permitir aos colaboradores trabalhar a partir de qualquer parte do mundo, até 60 dias por ano. Este é mais um passo no compromisso da plataforma financeira global com a promoção do trabalho flexível.

“Quando as restrições com viagens forem levantadas – e tendo sempre em consideração as indicações das autoridades nacionais de saúde -, os colaboradores da Revolut terão a possibilidade de trabalhar, temporariamente, a partir de uma localização diferente do país da sua residência fiscal/contratual”, avança a empresa em comunicado.

A nova política de trabalho temporário no estrangeiro foi lançada para acomodar as necessidades da força de trabalho maioritariamente internacional da Revolut, com os colaboradores a desejar a possibilidade de visitar familiares ou os seus países de origem com maior frequência ou durante períodos mais longos. “À medida que a Revolut abraça a diversidade cultural do seu staff, a fintech permite também que os funcionários passem tempo de qualidade além fronteiras”, lê-se.

Assim, os colaboradores podem agora submeter pedidos para trabalhar fora do país, por motivos pessoais, durante até 60 dias, ao longo de um período de 12 meses.

"Os nossos colaboradores pediram flexibilidade e é isso que lhes estamos a dar, mantendo foco na experiência e poder de escolha dos colaboradores.”

Jim MacDougall

Vice-presidente de people na Revolut

Para Jim MacDougall, vice-presidente de people na Revolut, esta política vai ser um “enorme sucesso”, na medida que elimina fronteiras nos serviços financeiros. “Os nossos colaboradores pediram flexibilidade e é isso que lhes estamos a dar, mantendo foco na experiência e poder de escolha dos colaboradores”, afirma.

Nova estratégia de imobiliário anunciada este ano

Esta nova política integra uma estratégia bem mais abrangente, que tem como objetivo tornar a organização mais flexível. Em fevereiro, a Revolut anunciou que vai adotar um modelo híbrido de trabalho, suportado pela implementação de RevLabs, que são escritórios desenhados para o trabalho colaborativo.

Em resposta à vontade expressa pelos colaboradores, a Revolut permite agora à larga maioria dos seus funcionários escolher quando e com que frequência trabalham a partir de casa ou do escritório. Este modelo híbrido é um piloto e deverá estar integralmente implementado no final deste ano.

De acordo com inquéritos internos da Revolut, os funcionários responderam positivamente ao trabalho remoto durante a pandemia. Mais de 56% prefeririam trabalhar em casa entre quatro a duas vezes por semana, enquanto 36% gostariam de uma política 100% remota. Contrariamente, apenas 2% dos colaboradores inquiridos preferem trabalhar no escritório todos os dias.

Além disso, a quase totalidade dos funcionários da Revolut (95%) considera que trabalhar em casa não afetou a sua produtividade, nem mesmo o desempenho da equipa, com 97% a assumir nenhuma mudança ou uma mudança positiva.

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Boletim Digital #5: Os seus dados pessoais podem estar à venda por oito euros

Uma enorme base de dados do Facebook acabou à venda por oito euros na internet e há mais de dois milhões de portugueses entre as vítimas. Nesta edição, conheça também uma alternativa ao 4G e à fibra.

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Há uma base de dados pessoais à venda por oito euros num fórum da internet. A informação foi “roubada” do Facebook e abrange mais de dois milhões de contas em Portugal. Saiba aqui se foi uma das vítimas.

Uma aplicação para Android mascarava-se de Netflix para roubar dados do cartão de crédito. A app usava a imagem da plataforma de streaming e invadia o WhatsApp para propagar o mesmo vírus pelos contactos do utilizador.

A internet por satélite marcou a semana, depois de a Anacom ter lembrado os consumidores de que já há ofertas com velocidades até 100 Mbps e a preços acessíveis. A mensalidade mais baixa custa pouco mais de 12 euros.

Esta edição do Boletim Digital termina com duas coisas que vão chegar ao fim: o Yahoo Respostas, um dos espaços mais icónicos da web; e os telemóveis da LG.

O Boletim Digital é uma produção semanal do ECO, pela voz do jornalista Flávio Nunes. Siga-o no Spotify, no Google Podcasts, no Apple Podcasts ou onde quer que oiça os seus podcasts.

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João Sousa Ferreira nomeado head de Investment Banking do Citi para Portugal

  • ECO
  • 8 Abril 2021

João Sousa Ferreira está desde 2010 no Citi, tendo participado em todas as operações efetuadas pelo banco americano desde então em Portugal.

João Sousa Ferreira é o novo head de Investment Banking do Citi para Portugal.Hugo Amaral/ECO

João Sousa Ferreira foi nomeado para o cargo de head de Investment Banking do Citi para Portugal. O gestor está desde 2010 no banco americano, tendo participado em todas as operações efetuadas pelo Citi desde então em Portugal.

João Sousa Ferreira liderou já várias operações recentes do banco no país, designadamente a operação de aquisição de ativos de energia renováveis por parte da Galp ao grupo espanhol ACS, em 2020, e na qual o Citi atuou como adviser da empresa portuguesa num negócio avaliado em 450 milhões de euros. Também no ano passado foi o Citi que liderou a venda da Miya Water pela Bridgepoint ao fundo de infraestruturas Antin.

Já este ano, o Citi liderou a operação de aumento de capital da EDP Renováveis no valor de 1,5 mil milhões de euros.

Como parte das novas funções, João Sousa Ferreira trabalhará a partir de Madrid e Lisboa.

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Wall Street avança à boleia do recorde do S&P 500 e das tecnológicas

Wall Street arranca maioritariamente em alta, com o S&P 500 a bater um novo máximo de abertura e as cotadas ligadas ao setor tecnológico a beneficiarem da descida dos juros das Obrigações do Tesouro.

As bolsas norte-americanas somam e seguem, com o S&P 500 a bater um novo máximo de abertura e as cotadas ligadas ao setor tecnológico a beneficiarem da descida dos juros das Obrigações do Tesouro dos EUA. Além disso, os investidores estão confiantes na recuperação económica do outro lado do Atlântico, depois de a Fed sinalizar que vai manter a atual política monetária, e parecem desvalorizar os dados divulgados esta quinta-feira relativos ao aumento do desemprego.

Os dados divulgados esta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho norte-americano indicam que houve uma subida inesperada do número de americanos que pediram apoio ao desemprego. Os novos pedidos de subsídio de desemprego totalizaram os 74 mil pedidos na semana que terminou a 3 de abril, acima dos 728 mil da semana anterior. Os economistas sondados pela Reuters apontavam para pedidos na ordem dos 680 mil.

Este balanço contrasta com os números divulgados nos últimos dias sobre o mercado de trabalho da maior economia mundial. Na sexta-feira um relatório revelava que, em março, foram criados 916 mil empregos nos EUA, o maior aumento em sete meses. Ao mesmo tempo, esta semana, foi demonstrado que as ofertas de emprego em fevereiro aumentaram para um máximo de dois anos. O mercado de trabalho tem recuperado nos últimos meses, depois do percalço de dezembro, e com a ajuda do novo pacote de 1,9 biliões de dólares lançado pela Casa Branca para apoiar as famílias e empresas, bem como o aumento do ritmo de vacinação.

Ao mesmo tempo, na terça-feira foram divulgadas as atas da última reunião da Fed que mostraram que os membros do banco central norte-americano acreditam que irá levar algum tempo até que haja progressos substanciais no que toca ao emprego e à inflação, atenuando, deste modo, os receios das subidas das taxas de juro num futuro próximo.

Neste contexto, o índice de referência S&P 500 valoriza 0,27% para 4.090,89 pontos, um novo máximo de abertura, enquanto o tecnológico Nasdaq sobe 0,76% para 13.793,20 pontos. Em contrapartida, o industrial Dow Jones perde 0,02% para 33.438,76 pontos.

Nesta sessão, as cotadas ligadas à tecnologia estão entre as mais beneficiadas, na sequência da descida dos juros das Obrigações do Tesouro dos EUA. Esta quinta-feira as yields das Obrigações do Tesouro a dez anos recuaram de máximos de 14 meses, no dia em que foram conhecidas as atas da última reunião do BCE. Nesse sentido, a Apple ganha 1,20% para os 129,43 dólares, a Alphabet, dona da Google, soma 1,20% para os 2.265,93 dólares, já a Microsoft avança 1,47% para 253,57 dólares.

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Morreram nove pessoas com Covid-19 e há mais 602 infetados

Desde o início da pandemia já 825.633 pessoas ficaram infetadas com SARS-CoV-2, das quais 16.899 morreram. Internamentos voltaram a aumentar.

O boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta quinta-feira dá conta de mais 602 casos e nove óbitos por Covid-19, registados nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia já 825.633 pessoas ficaram infetadas com SARS-CoV-2, das quais 16.899 morreram.

Há mais 601 recuperados, para um total de 782.895. Os casos ativos continuam a descer, mas com menos expressão. Há, então, 25.839 pessoas com infeção ativa, menos oito que na quarta-feira.

Contrariamente à tendência do último mês, o número de internados voltou a aumentar. Estão nos hospitais portugueses 495 pessoas internadas com Covid-19 (mais sete que no dia anterior), das quais 122 nos cuidados intensivos (mais seis).

Boletim de 8 de abril

As nove mortes registadas nas últimas 24 horas ocorreram no Norte (seis) e Lisboa e Vale do Tejo (três). Foi também nestas duas regiões que foram confirmados mais novos casos (229 em Lisboa e 189 no Norte). O Centro assinalou 64 casos, o Algarve 55, os Açores 31, a Madeira 18 e o Alentejo 16.

O boletim epidemiológico dá, por fim, conta de mais 395 pessoas sob vigilância ativa das autoridades de saúde, depois de terem contactado com outro caso positivo. No total, estão 16.182 pessoas nesta situação.

(Notícia atualizada às 14h44)

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Nem todo o BCE concordou em acelerar compra de dívida devido ao agravamento dos juros

Lagarde alerta que, apesar do outlook mais positivo, a incerteza ainda é "considerável" pelo que é "crucial" resistir a uma retirada prematura de apoios, quer sejam de bancos centrais ou governos.

A resposta do Banco Central Europeu (BCE) ao risco da subida dos juros das dívidas na Zona Euro não é consensual dentro do Conselho de Governadores. Apesar de a maioria ter concordado com a proposta do economista-chefe Philip Lane de se acelerar a execução do programa de compra de ativos, as atas da última reunião mostram que a decisão não foi unânime e a autoridade monetária está pronta a recalibrar os instrumentos.

“Houve um amplo consenso entre os membros de que os recentes aumentos em taxas sem risco e yields soberanas requerem um reforço do ritmo de compras no âmbito do PEPP [Programa de Compras de Emergência Pandémica]”, apontam as atas divulgadas esta quinta-feira. A omissão a unanimidade revela que nem todos os governadores concordaram com a decisão, anunciada a 11 de março, de acelerar as aquisições mensais para um “ritmo significativamente mais elevado” no segundo trimestre.

Só o envelope do PEPP tem 1,85 biliões de euros para dívida pública e privada para combater o impacto do coronavírus nas economias. No entanto, a instituição liderada por Christine Lagarde desacelerou as aquisições entre o final de fevereiro e o início de março, numa altura que coincidiu com um sell-off de obrigações no mercado secundário, causando uma subida dos juros dos prazos mais longos (especialmente nos EUA), devido à crescente expectativa de que a taxa de inflação acelere nos próximos meses.

“A proposta de aumento significativo no ritmo de compras ao abrigo do PEPP constituiu uma resposta proporcional aos riscos que o aumento das taxas de mercado representam para as condições de financiamento mais amplas e, portanto, em última análise, para o mandato de estabilidade de preços”, defende o BCE. Decidiram igualmente que haverá uma avaliação trimestral das condições de financiamento e das perspetivas de inflação “para determinar o ritmo de compras necessário para manter as condições de financiamento favoráveis”.

Lagarde alerta para risco de retirada prematura de estímulos

Após a última reunião do Conselho de Governadores, o BCE divulgou também as projeções económicas para a Zona Euro, apontando para um crescimento de 4% em 2021, o que compara com os 3,9% previstos em dezembro do ano passado. Em 2022, o PIB deverá crescer 4,1% e em 2023 aumentará 2,1%. Num discurso esta quinta-feira nos encontros de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI), que estão a acontecer remotamente, Christine Lagarde reafirmou esta quinta-feira que a pandemia esperar uma recuperação à medida que as restrições vão sendo levantadas.

“A pandemia e as medidas de contenção relacionadas continuarão a afetar adversamente a atividade económica da Zona Euro no curto prazo”, alertou a líder, num discurso disponibilizado pelo BCE por escrito. “No horizonte além do curto prazo, a atividade deve acelerar graças ao levantamento das medidas de confinamento, uma vez que há mais imunidade, medidas excecionais de política monetária, apoio continuado da política orçamental e recuperação da procura externa”.

Lagarde alertou que o outlook mais positivo não pode, no entanto, ser visto como abertura para recuar, pelo contrário. A incerteza ainda é “considerável” pelo que é “crucial” resistir a uma retirada prematura de apoios, quer sejam dos bancos centrais ou dos governos, defendeu, sublinhando ainda a necessidade de avançar com medidas estruturais de reafetação de recursos para setores mais viáveis, minimizando danos permanentes nas economias.

“No geral, os riscos em torno das perspetivas de crescimento da área do euro tornaram-se mais equilibrados, embora os riscos descendentes associados à pandemia se mantenham no curto prazo. As melhorias na procura global, também impulsionada pelos consideráveis estímulos orçamentais nos EUA, e o progresso nas campanhas de vacinação constituem fatores positivos“, acrescentou.

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BdP coloca projetos sobre alterações na Autoridade Bancária Europeia em consulta pública

  • Lusa
  • 8 Abril 2021

A consulta pública dos dois projetos regulamentares decorrerá até 20 de maio. Objetivo destes projetos é refletir na regulamentação nacional as alterações da taxonomia da Autoridade Bancária Europeia.

O Banco de Portugal (BdP) colocou esta quinta-feira em consulta pública dois projetos regulamentares para reflexão sobre as alterações da taxonomia da Autoridade Bancária Europeia, que entram em vigor em junho, e implementação das mudanças necessárias no enquadramento nacional.

Em comunicado, o BdP refere que a consulta pública “dos dois projetos regulamentares que visam alterar a regulamentação nacional em matéria de reporte de informação financeira para fins de supervisão em base individual” decorrerá até dia 20 de maio.

Um dos projetos altera o Aviso do Banco de Portugal n.º 2/2016, aplicável às instituições de crédito, empresas de investimento e sucursais de instituições de crédito com sede no estrangeiro.

O outro projeto em consulta pública altera a Instrução do Banco de Portugal n.º 5/2017, aplicável às caixas económicas anexas, sociedades financeiras (com exceção das empresas de investimento), instituições de pagamento, instituições de moeda eletrónica, sucursais de instituições financeiras com sede no estrangeiro e sociedades gestoras de participações sociais e empresas-mãe na União Europeia de um grupo, em ambos os casos quando sujeitas à supervisão do BdP.

“O objetivo destes projetos é refletir na regulamentação nacional as alterações decorrentes da versão 3.0 da taxonomia da Autoridade Bancária Europeia (que entra em vigor em junho de 2021) e implementar as mudanças necessárias no enquadramento nacional de reporte”, explica o BdP.

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