MetLife e Mudey reforçam parceria com seguros de Saúde

  • ECO Seguros
  • 1 Dezembro 2021

A insurtech portuguesa 100% digital vai assegurar a distribuição dos seguros MetLife Cares Hospital+ e MetLife Doenças Graves.

A MetLife e a insurtech portuguesa Mudey reforçaram a sua parceria estratégica com a assinatura de um acordo para a distribuição dos seguros Cares Hospital + e Doenças Graves, ambos produtos da seguradora global.

“A inovação e a digitalização são um pilar fundamental da nossa estratégia e estamos muito satisfeitos com o reforço da nossa parceria com a Mudey. Há vários anos que a MetLife apoia o ecossistema insurtech em Portugal, porque acreditamos que este esforço de cooperação traz vantagens para o negócio – que se torna mais ágil e flexível – e para os clientes, que beneficiam de um relacionamento mais dinâmico e simplificado. Além disso, estamos a responder a uma necessidade do mercado, numa realidade pós-pandemia, com os clientes a apostarem fortemente nos canais digitais,” disse Oscar Herencia, vice-presidente da MetLife para o sul da Europa e diretor geral de Espanha e Portugal.

A Mudey, pioneira como plataforma 100% digital na mediação de seguros em Portugal, distribui os Seguros de Vida e de Acidentes Pessoais da MetLife desde 2021. Em conjunto, as duas empresas desmaterializaram processos para garantir uma adesão 100% digital. Em consequência, “o cliente apenas tem de preencher um questionário simples, analisar as soluções personalizadas para o seu caso concreto e efetuar a compra online, em minutos”, sem ter de apresentar documentação que comprove o estado de saúde.

A necessidade de segurança e tranquilidade para o segurado e família “são fatores determinantes na adesão a um seguro”, realça a companhia norte-americana que foi a primeira seguradora estrangeira a instalar-se em Portugal, há mais de 35 anos, servindo atualmente mais de 500 mil clientes neste mercado.

No âmbito das soluções que potenciam a parceria com a mediadora digital, o Seguro de Doenças Graves da MetLife proporciona proteção no caso de diagnóstico de doenças que estão entre as principais causas de morte e incapacidade permanente em Portugal: cancro, enfarte do miocárdio e AVC. Nessa situação, o segurado tem acesso nesse momento ao capital seguro (até 40.000 euros), de utilização livre, podendo concentrar-se na recuperação e evitar preocupações adicionais. O seguro dá acesso a coberturas adicionais, como assistência domiciliária e psicológica, aconselhamento médico telefónico, assistência na recuperação ou convalescença domiciliária, serviço de acompanhamento durante o período de convalescença, envio de profissionais de estética, entre outros.

Com o MetLife Cares Hospital+, o segurado beneficia de uma solução integrada que dá acesso a um montante diário por cada dia de hospitalização por doença ou acidente de até 50 euros. Junto com uma rede convencionada de cuidados de saúde com mais de 25 mil especialistas em 95 clínicas, o produto dá acesso a consultas e atendimentos de urgências, acesso a rede dentária com serviços gratuitos ou mesmo a terapias alternativas.

Segundo explica a companhia seguradora, se após o período de internamento a pessoa segura ainda estiver incapacitada para poder trabalhar e não tiver direito a baixa da segurança social – especialmente se for trabalhador(a) independente – o seguro de hospitalização e acidentes permite aceder a um subsídio diário mediante apresentação de um atestado médico.

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Assistente “Maria” assegura à Fidelidade prémio Inovação

  • ECO Seguros
  • 1 Dezembro 2021

A inovação da Fidelidade foi selecionada entre 12 candidatos na sua categoria e premiada pela criação da assistente virtual que desempenha funções no serviço de atendimento da seguradora.

O Centro de Advanced Analytics da Fidelidade e a Fidelidade Assistance foram distinguidos na primeira edição do Prémio de Transformação Digital da APDSI – Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação, na categoria “Eficácia/Eficiência das Organizações”.

De um total de 41 projetos divididos em três categorias, a inovação da Fidelidade foi selecionada entre 12 candidatos na sua categoria e premiada pela criação do speech bot MARIA, que “dotada de Inteligência Artificial, permite responder com maior eficiência e rapidez às necessidades dos clientes da Companhia”.

No momento em que um cliente liga para a linha de assistência da Fidelidade Assistance “pode ser prontamente atendido” pela MARIA. “Todo o contacto é contextualizado e o cliente é identificado automaticamente através da sua apólice e de outras informações que permitem proporcionar uma interação perfeita,” descreve um comunicado da seguradora.

Desenvolvida integralmente pelas equipas internas, da Fidelidade Assistance e do Centro de Advanced Analytics, com recurso à tecnologia de Natural Language Processing, com a ajuda de Cloud Technology, MARIA desempenha funções no contact center da Fidelidade Assistência, permitindo que mais clientes sejam atendidos por hora.

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Ageas Seguros incorpora Ocidental e torna-se a 3ª maior seguradora em Portugal

  • ECO Seguros
  • 1 Dezembro 2021

A marca mantém-se e continua a ser usada no canal Millennium bcp, mas as companhias do grupo Ageas fundem-se para simplificação da estrutura jurídica corporativa.

O Grupo Ageas Portugal vai concretizar a fusão por incorporação da Ocidental Seguros na Ageas Seguros e, embora tratando-se de um arranjo dentro do grupo, a alteração dá origem à 3ª maior seguradora do mercado nacional, depois da Fidelidade e Generali/Tranquilidade, com uma produção de 718 milhões de euros segundo dados de 2020. A operação terá efeitos a partir de janeiro de 2022.

“A fusão não irá ter impactos internos ou externos, assumindo a Ageas Portugal – Companhia de Seguros a posição da Ocidental – Companhia Portuguesa de Seguros nos contratos e nada mais se alterando, referiu a ECOseguros fonte da Ageas que acrescentou “mantém-se ativa a marca Ocidental, assim como todos os pontos de contacto e a oferta de produtos e serviços inerentes ao seu negócio”.

Este passo, segundo a mesma fonte, “assenta a estratégia global e contínua do Grupo Ageas Portugal na otimização de sinergias e de eficiência nas operações das várias empresas do Grupo, para além da simplificação da estrutura jurídica corporativa não existirão impactos significativos decorrentes da fusão”.

A operação não modificará a relação existente com o Millennium bcp, confirmando a Ageas que “existe um compromisso de longo prazo sólido com o Millennium bcp, e por isso, estamos em constante análise dos produtos e serviços, com vista a disponibilizar soluções adaptadas às necessidades dos clientes do canal bancassurance”.

Depois desta fusão o Grupo Ageas controla a 100% as seguradoras, Não Vida, Médis, Ageas Vida e Ageas Seguros, esta a incluir a carteira da Ocidental Seguros e, através da holding Millennium bcp Ageas – Grupo segurador, em que a Ageas tem 51% e o Millennium 49%, o controlo da Ageas Pensões e da Ocidental Vida.

O Grupo Ageas Portugal, presidido por Steven Braekeveldt, conta ainda com a Seguro Directo e as empresas não seguradoras Go Far, Kleya, Clínica Médis, Mundo Ageas e Ageas Repara, para além da Fundação Ageas.

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Supervisão comportamental: ASF abre consulta pública com nova metodologia

  • ECO Seguros
  • 1 Dezembro 2021

Alterando metodologia habitual, consulta pública sobre novo projeto de norma regulamentar da ASF introduz questões concretas e tabela para respostas e contribuições dos supervisionados.

O organismo de supervisão de seguros e fundos de pensões elaborou um projeto de Norma Regulamentar relativa à “Conduta de Mercado e ao Tratamento de Reclamações pela ASF” que o organismo acaba de colocar em consulta pública.

O projeto normativo “visa atualizar as regras de conduta a observar pelas empresas de seguros e pelas entidades gestoras de fundos de pensões, adaptando o quadro regulatório em função das alterações introduzidas pelo regime jurídico de acesso e exercício da atividade seguradora e resseguradora (RJASR) e, mais recentemente, pelo regime jurídico da constituição e do funcionamento dos fundos de pensões e das entidades gestoras de fundos de pensões (RJFP), tendo ainda em consideração os desenvolvimentos ocorridos e a experiência adquirida no âmbito da supervisão comportamental,” explica a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF). O projeto de norma regulamentar adapta, ainda, os requisitos aplicáveis ao reporte para efeitos de supervisão comportamental e à divulgação pública de informação.

Inovando a metodologia aplicada às consultas públicas, a ASF introduz questões concretas sobre as matérias vertidas neste projeto normativo e fornece uma tabela para os comentários/contribuições que espera recolher. Nesta consulta, as partes são convidadas a pronunciar-se, entre outras, sobre um total de 19 questões que a seguir, em parte, se reproduzem:

– Concorda com o âmbito subjetivo da norma regulamentar, nomeadamente com a aplicação do regime à atividade seguradora e à atividade de gestão de fundos de pensões? E, no âmbito desta última atividade, concorda com a inclusão da atividade exercida por instituições de realização de planos de pensões profissionais autorizadas ou registadas em outro Estado membro relativas a um plano de pensões profissional em que a relação entre o associado e os participantes e os beneficiários seja regida pela legislação social e laboral nacional?

– Concorda com a realização de avaliações periódicas e independentes à qualidade, adequação e eficácia das políticas, procedimentos e controlos da empresa ou entidade em matéria de conduta de mercado, a realizar pela função de auditoria interna, com uma periodicidade mínima trienal?

– Concorda que sejam aplicáveis à função autónoma responsável pela gestão de reclamações e ao provedor procedimentos de verificação dos requisitos de adequação, na sequência de comunicação à ASF?

– Considera adequados os requisitos de reporte fixados, quer quanto ao conteúdo, quer quanto ao modo de prestação da informação? Que melhorias ou simplificações poderão ser introduzidas?

– Tendo em conta o caráter inovatório da regulamentação em matéria de tratamento de reclamações pela ASF, considera que o projeto tem um grau adequado de detalhe para prosseguir o objetivo de operacionalização do regime?

Justificando objetivo e âmbito do novo projeto normativo, a ASF reafirma que o objetivo principal da Supervisão é a proteção, no âmbito da atividade seguradora, dos tomadores de seguros, segurados e beneficiários, bem como os direitos dos participantes e beneficiários dos fundos de pensões. Assim, sem prejuízo da autonomia organizativa de cada empresa ou entidade gestora, “importa definir princípios e regras particularmente robustos relativamente a todas as áreas com impacto no relacionamento com os tomadores de seguros, segurados, beneficiários e terceiros lesados, no âmbito da atividade seguradora, e com os associados, contribuintes, participantes e beneficiários, no âmbito da atividade de gestão de fundos de pensões.”

Dada a extensão das alterações em causa, procede-se à revogação dos instrumentos vigentes em matéria de conduta de mercado, designadamente da Norma Regulamentar n.º 10/2009-R, de 25 de junho, aprovando-se um novo normativo que passa a abranger a atividade seguradora e a atividade de gestão de fundos de pensões,” concretiza a nota informativa dirigida ao mercado.

O conteúdo do projeto de norma regulamentar organiza-se em nove capítulos: Capítulo I (“Disposições gerais”); Capítulo II (“Política de tratamento”); Capítulo III (“Gestão de reclamações e provedor”); Capítulo IV (“Interlocutor perante a ASF”); Capítulo V (“Política de conceção e aprovação de produtos de seguros”); Capítulo VI (“Conduta de mercado no âmbito do sistema de governação”); Capítulo VII (“Reporte para efeitos de supervisão comportamental e divulgação pública de informação”); Capítulo VIII (“Tratamento de reclamações pela ASF”); Capítulo IX (“Disposições finais e transitórias”).

Os comentários sobre o novo projeto de Norma Regulamentar devem ser remetidos, por escrito, até ao dia 7 de janeiro de 2022, para o endereço de correio eletrónico habitual [[email protected]].

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OPEP+ prevê um crescente excesso de petróleo em 2022

  • Lusa
  • 1 Dezembro 2021

O excesso na oferta será de 2 milhões de barris por dia em janeiro, 3,4 milhões em fevereiro e 3,8 milhões em março, prevê a aliança OPEP+, no cenário base.

A aliança OPEP+ prevê um crescente excesso de fornecimento de petróleo em 2022, com taxas mais altas entre janeiro e março do próximo ano, segundo um documento da comissão técnica do grupo publicado esta quarta-feira.

Os peritos antecipam que o excesso será de 1,7 milhões de barris por dia em média em 2022, em comparação com um défice de 1,2 milhões de barris em 2021, segundo o relatório, divulgado pela agência oficial TASS no mesmo dia em que decorre uma reunião em formato virtual da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

De acordo com o cenário base, que tem em conta as últimas decisões da OPEP+ (OPEP e 10 países aliados) – subir a oferta em 400.000 barris por dia até setembro de 2022 – e o anúncio dos Estados Unidos de utilizar 50 milhões de barris das suas reservas estratégicas, o excesso na oferta será de 2 milhões de barris por dia em janeiro, 3,4 milhões em fevereiro e 3,8 milhões em março.

O comité técnico da OPEP+ reviu em baixa as suas previsões de procura de petróleo para este ano, com 96,4 milhões de barris diários. Para 2022, as projeções mantêm-se em 100,6 milhões de barris por dia, segundo o documento divulgado esta quarta-feira.

Os peritos da aliança, que se reúne de novo na quinta-feira, consideram que só dentro de duas semanas será possível avaliar plenamente o impacto da nova variante do coronavírus na procura.

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Entre os CEO mais mediáticos em Portugal há duas mulheres

Top 10 dos CEO mais mediáticos é liderado por Miguel Stilwell d'Andrade da EDP. Mas no ranking da consultora de media intelligence Carma há duas novas entradas, uma delas uma mulher.

Miguel Stilwell d’Andrade é novamente o CEO com mais visibilidade e favorabilidade positivos nos media nacionais este ano. Com o CEO da EDP no top 10 dos líderes mais mediáticos há duas mulheres: Cláudia Azevedo (Sonae) e Christine Ourmières-Widener (TAP). Andy Brown (Galp) e Carlos Tavares (PSA) entraram no ranking do estudo “CEO Media Report Portugal”, da consultora de media intelligence Carma.

“Medir o impacto da comunicação e a reputação das marcas e líderes das organizações tem sido um grande desafio para a área de Comunicação e Relações Públicas. Com a 2ª edição do ‘CEO Media Report Portugal’, desenvolvemos uma análise qualitativa para destacar o desempenho dos principais líderes empresariais no contexto nacional. Analisar o impacto que a informação dos media atingiu, quer pelo seu volume, quer pela sua favorabilidade, alcance e vetores de reputação é um passo chave para uma correta gestão da reputação e deteção dos riscos reputacionais para stakeholders, líderes e marcas”, diz Luís Garcia, managing director da Carma em Portugal & África, citado em comunicado.

A análise da consultora de media intelligence parte da lista das 500 maiores e melhores empresas, tendo sido selecionados das 100 maiores os 10 CEO com o maior volume de artigos publicados em imprensa e online. Ao todo foram analisados 790 artigos de 13 jornais e revistas generalistas e de economia, com referências específicas aos CEO, durante os três primeiros trimestres de 2021.

Miguel Stilwell d’Andrade foi o líder com o maior volume de artigos (618) e o que apresenta o índice de favorabilidade mais elevado deste ranking (61,4). O agora CEO da EDP, até 2023, assumiu as funções interinamente aquando da suspensão de António Mexia, no âmbito do processo das rendas excessivas envolvendo a elétrica e o antigo ministro Manuel Pinho. “A confiança dos acionistas neste líder para continuar o plano já traçado para a empresa, aliado a um forte investimento previsto em renováveis, deram a Stilwell favorabilidade muito positiva”, destaca a Carma.

Ramiro Sequeira, o antigo responsável da TAP, é o gestor com o segundo maior volume de artigos (535), mas em termos de favorabilidade ocupa a 9.ª posição do ranking (55,8). O profissional liderou a transportadora aérea até o Estado nomear um novo CEO para preencher a saída de Antonoaldo Neves, tendo em junho sido substituído por Christine Ourmières-Widener. A atual CEO da TAP surge na 7.ª posição do ranking com um índice de 56,2, tendo obtido 286 referências na imprensa, o segundo maior volume. A responsável por liderar a companhia área, num momento de profunda reestruturação, teve assim entrada direta no ranking.

“O vetor de reputação mais marcante na comunicação de Christine Ourmières-Widener é a Visão e Liderança. O plano de reestruturação da empresa passa para as mãos desta mulher, que se diz apaixonada pela aviação e tem pela frente o desafio de tornar a TAP uma empresa viável”, refere a Carma no estudo.

Christine Ourmières-Widener junta-se a Cláudia Azevedo, a única outra CEO a constar no Top 10 do estudo. A líder da Sonae figura a meio da tabela, quer em volume de artigos (212), quer em termos de favorabilidade (57). “O mês de junho foi o mais produtivo em volume de notícias sobre Cláudia Azevedo. A criação da Associação Business Roundtable Portugal foi o assunto dominante nesse mês. A divulgação das 100 mulheres mais poderosas do país e a apresentação dos resultados de 2020 fizeram do mês de março, o mais favorável a esta CEO”, detalha o estudo da Carma.

 

O novo CEO da Galp, Andy Brown tem entrada direta no Top 10 e ocupa a segunda posição com um índice de 60,8 de favorabilidade. O gestor obteve 270 referências nos media analisados. “O vetor de reputação mais marcante na comunicação de Andy Brown é a Visão e Liderança. O CEO da Galp tem uma visão clara do que será o futuro em termos energéticos e do caminho que a Galp terá de seguir”, refere o estudo.

Na terceira posição do índice de favorabilidade (57,1) e com 154 artigos, está Nuno Freitas, o até setembro presidente da CP. “O mês de setembro foi o mais produtivo em volume de notícias sobre Nuno de Freitas e também o mais favorável. A recuperação de material circulante que estava parado e a aquisição de novos comboios é o legado que deixa. Saiu no final de setembro após o Ministro das Finanças “empatar o saneamento da dívida da empresa”. Para o Ministro das Infraestruturas ‘nós perdemos hoje o melhor presidente que a CP já teve em toda a sua história'”, destaca a Carma.

Alexandre Fonseca, o CEO da Altice Portugal, ocupa a 9ª posição em termos de volume de artigos (193) e a 5ª em termos de favorabilidade (56,6) “num ano marcado pelo 1º despedimento coletivo na história da Meo/Altice Portugal e pelo leilão 5G”, refere a Carma.

Na 6.ª posição do ranking ao nível de favorabilidade, Carlos Tavares tem entrada direta no Top 10, num “ano marcado pela fusão da PSA com a Fiat-Chrysler dando origem ao 4º maior grupo automóvel e cuja liderança este CEO assumiu.”

O CEO da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos é o CEO no oitavo lugar deste ranking, com um índice de 55,9. “A pandemia continuou a marcar o ano 2021, mas apesar da retração nos lucros, o Pingo Doce premiou os trabalhadores.” O vetor de reputação mais marcante na comunicação de Pedro Soares dos Santos é a Performance, refere a Carma. “O CEO do Pingo Doce/Jerónimo Martins colocou ênfase na divulgação dos resultados operacionais. Notícias de bolsa também dão ênfase a este vetor.”

João Bento, o CEO dos CTT, fecha o ranking em termos de índice de favorabilidade (54,7). Com 201 artigos, o responsável do operador postal é o quarto CEO com maior volume de artigos (201), “num ano marcado pelo prolongamento do contrato de concessão do serviço postal universal entre o Governo e os CTT.”

Este ano todos os CEO no Top 10 apresentam favorabilidade positiva (acima do índice 50 do Sistema de Classificação de Favorabilidade da Carma) uma melhoria do desempenho geral face ao ano anterior, quando dois dos CEO registaram favorabilidade abaixo de 50, destaca a consultora.

Alexandre Fonseca, Pedro Soares dos Santos, Ramiro Sequeira e João Bento são quatro dos CEO que se mantêm no top 10 dos CEO mais mediáticos. No entanto, “todos desceram de posição no ranking de favorabilidade relativamente a 2020. Apenas Alexandre Fonseca manteve um número idêntico de artigos relativamente a 2020 enquanto Pedro Soares dos Santos, Ramiro Sequeira e João Bento tiveram um incremento no volume de artigos”.

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Ministério reconhece problemas e desaconselha app para emitir certificados Covid-19

  • Lusa
  • 1 Dezembro 2021

"A emissão de certificados via apps encontra-se em vias de estabilização, pelo que, neste período, se recomenda o recurso preferencial à emissão de certificados via Portal do SNS 24", diz Saúde.

Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) reconheceram, esta quarta-feira, a existência de problemas técnicos na emissão dos certificados digitais Covid-19, entretanto parcialmente resolvidos, recomendando para já o portal SNS24 para os emitir, em vez da app (aplicação).

“A emissão de certificados via apps SNS 24 encontra-se em vias de estabilização, pelo que, neste período, se recomenda o recurso preferencial à emissão de certificados via Portal do SNS 24”, pode ler-se numa resposta enviada pelos SPMS a perguntas da Lusa.

Por volta do meio-dia, os utilizadores da aplicação móvel ‘app) SNS24 estavam com dificuldades na emissão dos certificados digitais Covid-19 da União Europeia, estando a mesma impossibilitada durante algum tempo.

“Às 12h00 de hoje [desta quarta-feira[ foram reportadas dificuldades pontuais na emissão de certificados digitais COVID da UE. A Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e a Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM) identificaram e resolveram imediatamente o problema técnico reportado“, confirmaram os SPMS à Lusa.

De acordo com os serviços, “os constrangimentos foram maioritariamente ultrapassados às 14h00, ficando imediatamente disponível a emissão de certificados digitais Covid da UE via Portal do SNS 24″.

Para responder ao agravamento da pandemia de Covid-19 em Portugal continental, entraram em vigor esta quarta-feira novas regras, como o reforço da utilização de máscara, da testagem e do certificado digital, bem como novas regras para entrar em Portugal pelas fronteiras aéreas, marítimas e terrestres.

Entre as novas regras está o regresso da obrigatoriedade do uso de máscara em todos os espaços fechados, voltando também a ser obrigatório o certificado digital Covid-19 no acesso a restaurantes, estabelecimentos turísticos e alojamento local, ginásios e eventos com lugares marcados.

O certificado digital Covid-19 volta a ser obrigatório no acesso a restaurantes, estabelecimentos turísticos e alojamento local, ginásios e eventos com lugares marcados, bem como em estabelecimentos de jogos de fortuna ou azar, casinos, bingos ou similares.

A apresentação de certificado digital, que pode ser de vacinação, testagem ou recuperação, tinha sido dispensada no âmbito das últimas medidas de desconfinamento, mas a obrigatoriedade regressa agora face ao agravamento da situação epidemiológica.

O acesso a lares, estabelecimentos de saúde, grandes eventos culturais ou desportivos e discotecas passa a exigir a apresentação de teste de deteção do vírus SARS-CoV-2 com resultado negativo, aplicando-se esta medida também a pessoas vacinadas contra a Covid-19.

Também a partir desta quarta-feira todos os passageiros provenientes de voos internacionais, independentemente de possuírem certificado de vacinação são obrigados a apresentar um teste negativo de diagnóstico à Covid-19 no momento do embarque, à exceção dos viajantes com certificado de recuperação da Covid-19.

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OMS diz que baixa cobertura de vacinação e testes insuficientes são “mistura tóxica”

  • Lusa
  • 1 Dezembro 2021

"O fim da pandemia não é uma questão de sorte, é uma questão de escolha”, sublinhou Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertando para a "mistura tóxica" que o mundo atualmente enfrenta.

O mundo enfrenta “uma mistura tóxica” que resulta da baixa cobertura vacinal contra a Covid-19 e um nível de testagem insuficiente, alertou esta quarta-feira o responsável da OMS, garantindo tratar-se de uma receita perfeita para as variantes se reproduzirem.

“O fim da pandemia não é uma questão de sorte, é uma questão de escolha”, declarou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa conferência de imprensa. “Globalmente, temos uma mistura tóxica de baixa cobertura de vacinação e rastreio muito baixo, uma receita perfeita para as variantes se reproduzirem e se amplificarem”, alertou.

Este aviso surge após o surgimento da variante Ómicron do vírus SARS-CoV-2 em novembro, que colocou o mundo em pânico. Nunca uma variante causou tanta preocupação no mundo desde o surgimento do Delta.

De acordo com a OMS, a Ómicron – também conhecida como B.1.1.529 – “foi relatada pela primeira vez à OMS em 24 de novembro de 2021 pela África do Sul, enquanto o primeiro caso confirmado por laboratório foi identificado a partir de uma amostra recolhida em 09 de novembro”.

A Ómicron preocupa os especialistas porque tem muitas mutações que podem torná-la mais contagiosa e potencialmente mais resistente às vacinas. Estudos estão em andamento para determinar se este é realmente o caso e em que medida, mas os primeiros resultados só devem estar disponíveis nas próximas semanas. “Pelo menos 23 países em cinco das seis regiões da OMS já relataram casos da variante Ómicron, e esperamos que esse número aumente”, disse Tedros.

Houve quatro outras variantes preocupantes até agora: a Delta, que representa quase a totalidade os casos sequenciados em todo o mundo, a Alfa, a Beta e a Gama.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.214.847 mortes em todo o mundo, entre mais de 262,26 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse. A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial da Saúde, o “elevado número de mutações” pode implicar uma maior infecciosidade.

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EUA anuncia sanções económicas inéditas contra a Rússia se esta atacar a Ucrânia

  • Lusa
  • 1 Dezembro 2021

“Se a Rússia prosseguir o caminho da confrontação na Ucrânia responderemos com determinação, incluindo sanções económicas que temos evitado usar”, anunciou Antony Blinken.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, advertiu esta quarta-feira a Rússia de que a NATO imporá sanções económicas, caso Moscovo opte por um novo ataque militar contra a Ucrânia, em cuja fronteira concentra tropas de combate.

Blinken, que falava numa conferência de imprensa no final da reunião de dois dias dos chefes da diplomacia dos Estados-membros da NATO, em Riga, salientou que até agora os Aliados abstiveram-se de aplicar sanções económicas à Rússia. “Se a Rússia prosseguir o caminho da confrontação na Ucrânia responderemos com determinação, incluindo sanções económicas que temos evitado usar”, afirmou.

O chefe de a diplomacia dos EUA disse ter partilhado a ideia com os aliados e parceiros e que “encontrou uma enorme solidariedade” em termos de “determinação e vontade de adotar medidas fortes caso a Rússia invada a Ucrânia”. Blinken não especificou que medidas serão, mas assegurou que trabalhará estreitamente com os aliados e países parceiros nos próximos dias e semanas para abordar os detalhes.

Nas últimas semanas a “Rússia acelerou o planeamento de uma potencial ação militar na Ucrânia, incluindo o posicionamento de dezenas de milhar de efetivos de combate adicionais junto à fronteira ucraniana”. “Estamos profundamente preocupados com as provas de que a Rússia elaborou planos para uma significativa agressão contra a Ucrânia”, sublinhou, referindo que esse planeamento inclui “desestabilizar a Ucrânia a partir do interior” e “operações militares em grande escala”.

Vimos este tipo de estratégias antes, em 2014, a última vez que a Rússia invadiu a Ucrânia. Nessa altura, como agora, aumentaram significativamente as forças de combate junto à fronteira e, tal como agora, intensificaram a desinformação” para situar a Ucrânia como o agressor que justificaria uma ação militar previamente planeada”, adiantou.

Antony Blinken disse desconhecer se o Presidente russo, Vladimir Putin “já decidiu invadir”. “O que sabemos é que colocou em marcha a capacidade para o fazer rapidamente caso assim o decida”, advertiu.

Apesar da “incerteza sobre as intenções e o momento”, Blinken apelou a que todos estejam “preparados para todas as contingências enquanto se trabalha para que a Rússia reverta este desenvolvimento”.

Blinken recordou que o Presidente dos EUA, Joe Biden, abordou a questão com aliados e parceiros na última cimeira do G20, em Roma, e diretamente com Putin, e que deixou claro a Moscovo que a resposta seria feita de forma determinada. “Responderemos com determinação, incluindo um conjunto de medidas de alto impacto económico que nos abstivemos de utilizar antes”.

Blinken disse ainda que quinta-feira continuará as consultas na reunião dos chefes das diplomacias dos Estados-membros da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), que decorrerá até sexta-feira em Estocolmo, na qual reunirá com os seus homólogo russo, Serguei Lavrov, e ucraniano, Dmitro Kuleba. “Da mesma forma que somos claros com Moscovo, pedimos também à Ucrânia para continuar a exercer a moderação”, e instou a Rússia e a Ucrânia a “voltarem ao diálogo” no quadro dos acordos de paz de Minsk.

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Marcelo diz que eleições servirão para partidos clarificarem posições sobre TAP e novo aeroporto

Marcelo Rebelo de Sousa diz que um "aspeto positivo" das próximas legislativas é o facto de partidos terem oportunidade de "clarificar" o que pensam sobre determinados temas.

A cerca de dois meses das eleições legislativas, o Presidente da República salienta os “aspetos positivos” que este acontecimento — marcado na sequência do chumbo do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) — tem. É uma oportunidade para os partidos “clarificarem” o que pensam sobre assuntos importantes para o país, como o novo aeroporto, a TAP, a SATA e a ferrovia de alta velocidade.

Marcelo Rebelo de Sousa acredita que o facto de o OE2022 ter sido chumbado, e de o Governo ir a eleições a 30 de janeiro, não afetarão o crescimento da economia portuguesa. “Tenho a convicção que a formação do Governo e a viabilização do OE serão suficientemente rápidos para, antes do primeiro semestre, vermos um rumo“, disse esta quarta-feira, durante o 46.º Congresso da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT), em Aveiro.

Isto porque, explicou, em novembro e dezembro a execução orçamental não terá “nenhuma perturbação” e a afetação de fundos europeus do quadro comunitário anterior “responde, em parte, a essa preocupação”. O Chefe de Estado falou ainda do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e de “alguns fundos europeus”, “que não dependem estritamente da vigência do OE”.

“Tenho mesmo a convicção de que a governabilidade e a sustentabilidade estarão presentes, desde logo, na viabilização do Governo — qualquer que ele seja — e na viabilização do OE, qualquer que seja o Executivo que os proponha no Parlamento”, afirmou Marcelo.

Nesse sentido, o Presidente da República quis esclarecer alguns “aspetos positivos” das eleições de janeiro, começando, desde logo, pela decisão quanto ao novo aeroporto de Lisboa. “Não há nada como clarificar antes da legislatura, para depois não haver surpresas”, disse, voltando a afirmar — como tem sido habitual — que a localização deve ser escolhida em 2022.

Outro tema que deve ser clarificado pelos partidos candidatos às legislativas tem a ver com as ajudas à TAP. “É muito importante que nas próximas eleições os partidos concorrentes clarifiquem a sua posição” quanto à companhia aérea nacional, disse. “Sonhar com um hub forte em Portugal implica apostar na reforma da TAP e na sua viabilização”, acrescentou, mostrando que é a favor das ajudas estatais à empresa.

“A alternativa de se esperar que venha o mercado, à saída de uma crise, numa galáxia diferente, salvar uma situação que decorreria da extinção da TAP, substituindo o seu papel, é esperar o impossível”, disse Marcelo, salientando a importância da companhia para o país.

A SATA e ainda a aposta na ferrovia de alta velocidade são outros dos temas que Marcelo considera que os partidos devem clarificar antes das eleições, mostrando o que pensam sobre cada um. “É bom que aqueles que se propõem governar o país digam o que pensam”, disse.

O Presidente da República aproveitou este discurso para falar na situação pandémica do país, no dia em que Portugal registou 4.670 novos casos de infeção e 17 mortes. “É preciso ter a cabeça fria”, disse o Chefe de Estado, referindo-se à nova variante africana e às notícias que têm sido publicadas. “Uma coisa é saber cumprir as restrições e prevenir para não ter de se remediar. Outra coisa é esquecer a vacinação e entrar no alarmismo, quando o que se precisa é de serenidade e ponderação num processo de abertura que iniciámos e queremos continuar”, rematou.

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Galp valoriza mais de 2% e puxa por Lisboa

Com a Galp e as papeleiras a liderarem os ganhos, Lisboa encerrou a sessão desta quarta-feira em "terreno positivo". Família EDP fechou negociações abaixo da linha de água.

Em linha com as demais praças europeias, Lisboa terminou a terceira sessão da semana acima da linha de água. As papeleiras e a Galp Energia lideraram os ganhos, puxando pela bolsa nacional. Já a família EDP fechou em “terreno negativo”.

Esta quarta-feira, o PSI-20 valorizou 0,75% para 5.433,050 pontos, recuperando das perdas registadas na terça-feira motivadas pelos receios em torno da nova variante do coronavírus, a Ómicron, e da inflação. Também nas demais bolsas do Velho Continente, esta sessão ficou marcado pelo “verde”, com o STOXX 600 a subir 1,78% para 471,19 pontos, o francês CAC 40 a ganhar 2,48% para 6.887,65 pontos, o alemão DAX a somar 2,46% para 15.471,65 pontos e o espanhol IBEX a avançar 1,89% para 8.462,30 pontos.

Por cá, destaque para as papeleiras. Os títulos da Altri protagonizaram os maiores ganhos ao subirem 3,78% para 5,085 euros. No mesmo setor, as ações da Navigator somaram 1,09% para 3,14 euros e as da Semapa ganharam 2,25% para 11,84 euros.

Esta quarta-feira, também a Galp Energia brilhou. Os títulos desta cotada avançaram 2,54% para 11,84 euros. Isto num dia em que, em Londres, o Brent valorizou em torno de 1,6%.

Também no “verde”, as ações do BCP subiram 1,18% para 0,1452 euros e, no retalho, os títulos da Jerónimo Martins valorizaram 1,01% para 19,41 euros enquanto os da Sonae somaram 1,59% para 0,9575 euros.

Já do outro da linha de água, os títulos da EDP recuaram 0,17% para 4,826 euros e os da EDP Renováveis caíram 0,35% para 4,826 euros, no dia em que foi anunciado um acordo entre esta última e a LS Electric para o desenvolvimento de projetos na Coreia do Sul. Ainda na energia, as ações da Greenvolt avançaram 0,65% para 6,17 euros.

Destaque ainda para as ações da NOS, que caíram 0,77% para 3,336 euros, no dia em que o JP Morgan Chase reviu em baixa a recomendação, mas subiu o preço-alvo desta cotada.

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ECDC apoia vacinação de crianças e quer as que correm risco em grupo prioritário

  • Lusa
  • 1 Dezembro 2021

Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças apoia vacinação contra a Covid-19 de crianças dos 5 aos 11 anos.

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) apoiou esta quarta-feira a vacinação de crianças entre os 5 e os 11 anos, conforme aprovado pelo regulador da União Europeia (UE), sugerindo que as correm risco integrem grupos prioritários.

Em causa está um relatório do ECDC com considerações de saúde pública para apoiar as autoridades da UE e Espaço Económico Europeu (UE/EEE) a tomar decisões sobre a administração de vacinas contra a Covid-19 a crianças mais pequenas, após o aval da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para esta extensão, na semana passada.

No documento publicado esta quarta-feira, o ECDC conclui que “as crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 11 anos que correm risco grave de Covid-19 devem ser consideradas um grupo prioritário para a vacinação, tal como em outros grupos etários”, segundo informação à imprensa.

“As taxas de hospitalização e a proporção de casos hospitalizados com Covid-19 em crianças dos 5 aos 11 anos de idade aumentaram, de acordo com os casos noutros grupos etários, mas permanecem em níveis muito mais baixos do que em adultos”, informa esta agência europeia, de recomendações aos países, em comunicado.

Para o ECDC, “as crianças sem fatores de risco conhecidos são também suscetíveis a doenças graves e hospitalização, pelo que se poderia considerar a vacinação de todas as crianças entre os 5 e 11 anos de idade, tendo em conta a situação epidemiológica do SARS-CoV-2 ao nível nacional”.

Quanto aos efeitos da vacinação desta faixa etária, o centro europeu indica que, “para a transmissão do vírus a nível comunitário, espera-se que o impacto da vacinação para crianças seja mais baixo para países com uma baixa taxa de vacinação em adultos e mais significativo para países com uma taxa elevada entre adultos”.

Este organismo vinca, ainda assim, que “a vacinação de crianças não pode ser considerada um substituto para a vacinação de adultos”, sendo que esta última deve ser “a principal prioridade” dos países.

Dados do ECDC revelam que foram identificados em 10 países da UE/EEE um total de 65.800 casos de Covid-19 em crianças dos 5 aos 11 anos relacionados com a variante Delta, de elevada transmissão, dos quais 0,61% implicaram internamento e 0,06% cuidados intensivos para apoio respiratório.

No relatório, o organismo aponta que “a contribuição relativa das crianças para a circulação global do SARS-CoV-2 pode ter aumentado devido a fatores incluindo o aparecimento da variante Delta e o aumento da cobertura vacinal nos grupos etários mais velhos”.

Esta quarta-feira mesmo, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que as vacinas contra a Covid-19 para crianças dos 5 aos 11 anos, do consórcio farmacêutico BioNTech/Pfizer, chegam à UE em 13 de dezembro.

O regulador europeu – a EMA – recomendou, na semana passada, a administração da vacina contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech a crianças desta faixa etária a que se seguiu o anúncio da Comissão Europeia de compra de doses.

Esta é a primeira vacina aprovada na UE para crianças dos 5 aos 11 anos, numa altura em que se verificam aumentos de casos nestas idades e quando os Estados Unidos já a administram.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde deverá emitir uma recomendação esta semana, após receber um parecer da comissão técnica de vacinação.

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