Governo quer mini Lojas do Cidadão em metade das freguesias até 2030

  • ECO
  • 29 Novembro 2021

Plano do Governo passa por, até 2030, ter pelo menos 1.441 freguesias com Espaços Cidadão. Há 20 milhões de euros do PT2030 para isso.

O Governo quer que, até 2030, mais de metade das freguesias de todo o país tenham Espaços Cidadão, uma espécie de mini Lojas do Cidadão que agregam vários serviços um único balcão de atendimento. De acordo com o Público (acesso pago), o Executivo reservou para isso 20 milhões de euros em fundos estruturais.

O objetivo é promover a coesão territorial e garantir acesso a serviços essenciais, havendo 20 milhões de euros do Portugal 2030 para o efeito. Em declarações àquele jornal, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, aponta que “a ideia é que pelo menos metade das freguesias do país, no final do PT 2030, tenham estes espaços do cidadão”.

Segundo o Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, há atualmente 782 Espaços Cidadão em funcionamento, quatro deles em consulados, abrangendo 213 municípios do continente, repartidos por 171 freguesias. Até ao final do ano, está prevista a abertura de 16 novos Espaços Cidadão. Assim, se o território continental contém 2.882 freguesias, o plano passa por, até 2030, ter pelo menos 1.441 freguesias com Espaços Cidadão.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lisboa recupera das últimas perdas com a ajuda do setor energético

Bolsa de Lisboa recupera das perdas acentuadas da última sessão, com o setor energético a impulsionar o desempenho do índice.

A bolsa de Lisboa abriu a primeira sessão da semana em terreno positivo, recuperando das perdas acentuadas observadas no final da semana passada, consequência dos receios causados nos mercados mundiais pela nova variante de Covid, a Omicron. O índice de referência nacional soma, assim, mais de 0,5%, impulsionado pelas cotadas do setor energético.

O PSI-20 está a valorizar 0,64% para 5.459,61 pontos, com a maioria das cotadas no verde. Este desempenho acontece depois das fortes perdas na passada sexta-feira, dia em que a bolsa nacional perdeu 1,4 mil milhões de euros devido à nova variante, que nesse dia causou o pânico nos mercados, levando a perdas acentuadas um pouco por todo o mundo.

O cenário, contudo, começa a acalmar, e isso comprova-se pelo índice de referência europeu, Stoxx-600, que segue a valorizar 0,93% para 468,34 pontos. O mesmo acontece com outros índices, como o espanhol Ibex-35 e o francês CAC-40 que somam 0,64% e 0,95%, respetivamente.

Por Lisboa, a maioria das cotadas está a valorizar, com destaque para a Galp Energia que avança 0,63% para 8,32 euros, acompanhada pela EDP Renováveis que sobe 0,44% para 22,66 euros e pela EDP que cresce 0,14% para 4,857 euros.

Destaque ainda para as ações da Jerónimo Martins, que ganham 1,17% para 19,48 euros, enquanto a Sonae valoriza 1,11% para 0,955 euros. A maior subida desta sessão cabe à Corticeira Amorim, que avança 1,27% para 11,16 euros.

No lado oposto, a travar maiores ganhos do PSI-20, estão os títulos do BCP, que recuam 0,21% para 0,1425 euros, mas também os da GreenVolt que perdem 0,66% para seis euros. A maior queda desta sessão cabe à Ramada, que afunda 5% para 6,02 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Identificados 13 casos da variante Ómicron em Portugal

INSA revela que foram identificados 13 casos da nova variante em Portugal entre os jogadores da Belenenses SAD. Um dos passageiros do último voo oriundo de Moçambique também poderá estar infetado.

A variante Ómicron já chegou a Portugal. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) foram identificados 13 casos no país entre os jogadores da Belenenses SAD.

“O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Doenças Infecciosas, analisou, dia 28 de novembro, um lote de 13 amostras positivas associadas a casos de infeção de jogadores do Belenenses SAD, dado que um dos casos positivos terá tido uma viagem recente à África do Sul”, revela o INSA num comunicado enviado às redações. “Os ensaios preliminares efetuados no INSA sugerem, fortemente, que todos os 13 casos associados aos jogadores da Belenenses SAD estejam relacionados com a variante de preocupação Ómicron“, acrescenta o mesmo comunicado.

A diretora geral de saúde precisou que “os 13 casos confirmados da Ómicron não são exclusivamente em jogadores da Belenses SAD, porque também há casos no staff“. Aos microfones da TSF, Graça Freitas esclareceu que estas pessoas vão ser submetidas a um plano de testagem muito rigoroso, com o objetivo de quebrar cadeias de transmissão.

Para quebrar as cadeias de transmissão, as autoridades de saúde colocaram em isolamento profilático os contactos dos casos de infeção associados a este surto, independentemente do estado vacinal e do nível de exposição. “Estes contactos permanecem isolados e serão submetidos a testagem regular, o mais precocemente possível, ao quinto e décimo dia”, precisa o INSA.

Por outro lado, o INSA também analisou as amostras provenientes de 218 passageiros de um voo com origem em Maputo que aterrou, dia 27 de novembro, no aeroporto de Lisboa. O último voo de ligação entre os dois países antes de serem suspensas as ligações aéreas entre os dois países precisamente para tentar controlar o avanço desta nova variante, que provoca “sintomas ligeiros”. Os voos humanitários e de repatriamento continuam a ser feitos.

No entanto, só foram detetados dois casos positivos, sendo que um está associado à variante Delta e o outro o INSA ainda não conseguiu fazer uma correta identificação. “O INSA iniciou, desde já, a sequenciação do genoma para confirmação final destes casos, no entanto, o valor preditivo dos ensaios já realizados é muito elevado”, precisou.

A nova variante genética do novo coronavírus, inicialmente detetada na África do Sul e em alguns países da África Austral, foi já identificada também nos últimos dias em alguns países europeus, como Bélgica, Holanda e Reino Unido, e já atravessou o Atlântico tendo sido diagnosticada esta segunda-feira no Canadá. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o “elevado número de mutações” pode implicar uma maior infecciosidade, mas o INSA garante que “não existem ainda quaisquer dados científicos que suportem a sua maior transmissibilidade ou a sua capacidade para diminuir a eficácia das atuais vacinas”.

Perante o evoluir desta nova variante, o primeiro-ministro António Costa já tinha deixado o alerta de que “Portugal não é uma ilha” e que se a nova variante fosse identificada seriam tomadas medidas. As autoridades de saúde pedem que as pessoas que tenham sintomas sugestivos de Covid-19 se autoisolem e façam testes e contactem o SNS24. Mas já decidiram reforçar a vigilância epidemiológica em todo o território, implementando medidas de controlo, como o isolamento profilático dos contactos de casos de infeção pela variante Ómicron ou com história de viagem à África Austral nos 14 dias anteriores, independentemente do estado vacinal, pelo princípio da precaução em Saúde Pública.

Graça Freitas repetiu precisamente este apelo: “Há aqui um isolamento mais proativo e mais intenso, e uma testagem mais intensa dos contactos“, admitiu a diretora geral de saúde sublinhando que esta variante sendo mais transmissível, “vai propagar-se por todo o mundo”.

Além disso, o INSA vai continuar a monitorizar as variantes genéticas do novo coronavírus “de modo contínuo através da análise de amostragens com representatividade nacional, bem como a análise de casos suspeitos que sejam identificados pelas autoridades de saúde ou pelos laboratórios colaboradores”.

A Organização Mundial do Turismo (OMT) já avança com uma estimativa de perdas, este ano, de 1,78 biliões de euros no setor do turismo mundial, devido a restrições ligadas à pandemia de Covid-19 e que voltam a aumentar à medida que mais países de voltam a fechar para evitar que a variante Ómicron se espalhe pelo mundo.

(Notícia novamente atualizada com as declarações de Graça Freitas à TSF)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Programa que pretende atrair moradores para o interior do país sem procura

  • ECO
  • 29 Novembro 2021

O programa Chave na Mão, em vigor desde 2020 e que pretende atrair moradores para o Interior, não tem interessados. Os autarcas do Interior justificam a falta de adesão pela demora na implementação.

O programa Chave na Mão, a única medida da Nova Geração de Políticas de Habitação destinada a levar residentes dos grandes centros urbanos do Litoral — sobretudo das duas áreas metropolitanas — para municípios do Interior, só foi regulamentado em plena pandemia e, até agora, não tem interessados, revela esta segunda-feira o Jornal de Notícias (acesso pago).

Anunciada em 23 de abril de 2018 pelo primeiro-ministro António Costa, a medida só teve regras definidas e publicadas em 2020, durante o primeiro confinamento. Na prática, o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) paga uma renda pela casa a quem se mude do Litoral para um dos 165 concelhos de baixa densidade do continente e subarrenda-a no programa de arrendamento acessível.

Ao jornal, o IHRU confirma a falta de adesão ao Chave na Mão, enquanto vários autarcas do Interior lamentam a demora na sua implementação. O presidente da Câmara de Boticas e vogal da Associação Nacional de Municípios Portugueses, Fernando Queiroga, considera o programa “uma boa intenção”, mas critica: “Fazem-se boas políticas para o Interior e, depois, demoram muito tempo a serem concretizadas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Privados das PPP exigem 900 milhões de euros ao Estado

  • ECO
  • 29 Novembro 2021

Concessionárias de autoestradas lideram número de processos contra o Estado e valores exigidos. Rotas do Algarve Litoral reclama cerca de 445 milhões de euros.

As empresas envolvidas em Parcerias Público-Privadas (PPP) reclamam ao Estado cerca de 900 milhões de euros, sendo que a maioria deste montante — e do número de processos — é exigida por concessionárias de autoestradas, avança o Correio da Manhã (acesso pago).

De todo o montante reclamado em Tribunal Arbitral, mais de dois terços dos processos dizem respeitos a concessionárias de autoestradas, mostra o relatório das PPP relativo a 2020, só agora divulgado. Só a Rotas do Algarve Litoral representa cerca de 51% do montante exigido ao Estado — cerca de 445 milhões de euros — numa ação apresentada em 2019, que já obrigou a Infraestruturas de Portugal a desembolsar este ano 33,5 milhões de euros.

Há ainda processos pendentes no setor ferroviário, como as ações da ELOS (que tem como principais acionistas o Novo Banco e a Brisa), que exige ao Estado português cerca de 192 milhões de euros ao Estado, que tem contestado este montante. Na saúde, contam-se cerca de 60 milhões de euros em ações, num total de 11 processos, com destaque para o processo da Fosun/Luz Saúde no Hospital de Loures no valor de 22,3 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Turkish Airlines interessada no negócio da TAP

  • ECO
  • 29 Novembro 2021

Companhia aérea turca estará disposta a pagar cerca de 1.900 milhões por uma participação maioritária na TAP, mas ainda não apresentou uma proposta formal ao Governo.

A Turkish Airlines está disposta a adquirir uma participação no capital da TAP, mas terá de ser uma posição maioritária. De acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago), a companhia turca tem estado a recolher informações no mercado sobre a empresa nacional e terá mesmo delineado uma proposta de cerca de 1.900 milhões de euros, embora ainda não tenha abordado oficialmente o Governo português.

Segundo aquele jornal, a Turkish Airlines — detida em 49% pelo Estado turco — manifestou o seu interesse na TAP por vias diplomáticas. O objetivo seria criar uma parceria estratégica que permitisse às duas companhias aéreas funcionar complementarmente ao nível de plataformas, agilizando as ligações entre o espaço aéreo mais ocidental — a partir de Portugal — e o Oriente.

A companhia turca está, assim, disposta a investir 1.900 milhões de euros neste negócio, um valor que tem por base os valores previstos no plano de restruturação da TAP. A companhia portuguesa já recebeu 1.662 milhões de euros do Estado, sendo que, no pior cenário, poderá vir a precisar de até 3.700 milhões de euros. Ora, a proposta da Turkish Airlines cobre a diferença até esse limite.

A empresa, em reação a esta notícia, emitiu um comunicado onde sublinha que “de momento” não está a contemplar qualquer aquisição de uma companhia aérea internacional. “Não temos qualquer iniciativa em curso para investir numa companhia aérea internacional, mas estamos sempre abertos a avaliar investimentos estratégicos”, explica a empresa.

(Notícia atualizada com a reação da Turkish Airlines)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: TAP, PPP e Lojas do Cidadão

  • ECO
  • 29 Novembro 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A semana arranca com a notícia de que a companhia turca Turkish Airlines está interessada em adquirir uma posição na TAP, embora ainda não tenha apresentado uma proposta formal ao Governo. Esta segunda-feira é ainda notícia os 900 milhões de euros que estão a ser exigidos ao Estado pelos privados das PPP. Destaque ainda para a notícia de que o Governo quer ter mini Lojas do Cidadão em metade das freguesias até 2030.

Turkish Airlines interessada no negócio da TAP

A Turkish Airlines está interessada em avaliar a compra de uma posição na TAP e tem estado a recolher informações no mercado sobre a empresa portuguesa. A companhia aérea turca terá mesmo delineado uma oferta próxima dos 1.900 milhões de euros e estará interessada em avançar com uma proposta. Contudo, uma entrada na companhia aérea portuguesa teria de ser feita mediante a compra de uma posição maioritária. O interesse foi manifestado por vias diplomáticas. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Privados das PPP exigem 900 milhões de euros

As empresas envolvidas em Parcerias Público-Privadas (PPP) reclamam ao Estado o pagamento de 900 milhões de euros, sendo que os valores mais elevados são exigidos pelas concessionárias de autoestradas, que representam mais de dois terços dos processos em tribunal, de acordo com o relatório das PPP relativo a 2020. A Rotas do Algarve Litoral reclama cerca de 445 milhões de euros, o valor mais elevado, correspondendo a quase metade do montante total. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Programa que atraía moradores para o interior sem procura

O programa Chave na Mão, a única medida da Nova Geração de Políticas de Habitação pensada sobretudo para territórios de baixa densidade, só foi regulamentado em 2020 e, até agora, não tem interessados. Os autarcas do Interior consideram o programa “uma boa intenção”, mas criticam a demora na concretização das políticas em causa. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Governo quer mini Lojas do Cidadão em metade das freguesias até 2030

O Governo quer, até 2030, que mais de metade das freguesias de Portugal continental disponha de Espaços Cidadão, que consistem numa espécie de mini Loja do Cidadão que integra serviços de entidades diversas num único balcão de atendimento. O objetivo é promover a coesão territorial e garantir acesso a serviços essenciais, havendo 20 milhões de euros do Portugal 2030 para o efeito. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Comunidade escolar não concorda com alteração de calendário

Uma das medidas decretadas pelo Governo, na passada quinta-feira, para prevenir contágios de Covid-19 foi a alteração da data de início de aulas após a interrupção letiva de Natal, que passou de dia 3 de janeiro para 10 de janeiro. A comunidade escolar vê com bons olhos as razões da medida, mas defende que a alteração deveria passar por manter o calendário e passar a primeira semana de janeiro para ensino à distância, de forma a que o 2.º e 3.º períodos não sejam demasiado longos para alunos e professores. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pandemia assusta Europa. Países com maior taxa de vacinação apresentam menos mortes

Segundo os dados do ECDC, os países da União Europeia com uma taxa de vacinação mais alta têm registado menos óbitos do que os mais atrasados.

A Europa vê-se a braços com um aumento do número de casos de Covid-19, motivando vários governos a decidirem-se por um regresso a restrições. Mas nem todos os países estão iguais, sendo que onde existe uma maior taxa de vacinação, têm sido registadas menos mortes do que na maioria dos Estados-membros onde a vacinação está mais atrasada.

Portugal está no topo da tabela da vacinação, com 92% da população vacinada e dez mortes por milhão de habitantes em 14 dias, segundo os dados do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças para novembro. Fica apenas atrás da Irlanda, que conta com 93% da população com a vacinação completa e 15 mortes por milhão de habitantes. No extremo oposto encontra-se a Bulgária, com apenas 29% da população vacinada e 325 mortes por milhão de habitantes.

http://videos.sapo.pt/zpzZJjgqoUUvTavULfm6

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

5 coisas que vão marcar o dia

Mota-Engil apresenta resultados da emissão das obrigações. INE divulga dados da avaliação bancária na habitação e o indicador de confiança das empresas e consumidores.

Esta segunda-feira, a construtora Mota-Engil vai apresentar o resultado da emissão das obrigações. No plano económico, o INE publica o inquérito de conjuntura às empresas e aos consumidores e divulga a avaliação bancária na habitação. No arranque da semana é conhecido o resultado das eleições primárias do Livre. Destaque ainda para a Cyber Monday.

Mota-Engil apresenta resultados da emissão das obrigações

Esta segunda-feira realiza-se a sessão especial de apresentação dos resultados da emissão de obrigações da Mota-Engil no valor de 110 milhões de euros. Esta emissão está ligada a critérios de “sustentabilidade”. A construtora compromete-se a “promover a melhoria de um indicador-chave de desempenho”, designadamente o índice dos acidentes de trabalho não mortais com baixa, que estava em 5,51 no final de 2020 e tem de descer para 3,30 até ao final de 2025.

Avaliação bancária continua a bater recorde?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar esta segunda-feira a avaliação bancária na habitação referente a outubro. A avaliação bancária bateu novo recorde de 1.236 euros por metro quadrado em setembro, fixando um novo máximo histórico.

INE divulga inquérito de conjuntura às empresas e consumidores

O INE publica esta segunda-feira o inquérito de conjuntura às empresas e aos consumidores, com dados relativos a novembro. Os últimos dados revelados pelo gabinete de estatísticas indicavam que o indicador de confiança dos consumidores aumentou em setembro para valores pré pandemia, enquanto o indicador de clima económico diminuiu.

Resultado das eleições primárias do Livre

O Livre abriu a 8 de novembro o processo de primárias para escolher os candidatos às eleições legislativas antecipadas, marcadas para 30 de janeiro. Esta segunda-feira fica-se a conhecer o resultado das eleições primárias.

É dia de…. Cyber Monday

Está segunda-feira é dia de Cyber Monday. Este é um dia exclusivo de promoções online, normalmente acontece na segunda-feira seguinte à sexta-feira de Black Friday. Se vai comprar na Cyber Monday aprenda a evitar as falsas promoções. Só no ano passado, de acordo com o Portal da Queixa, o número de queixas referentes à Black Friday e à Cyber Monday aumentou em 59% quando comparado com 2019. Entre as diversas queixas apresentadas estão as falsas promoções e os atrasos nas encomendas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Loiça reutilizável ou embalagens de papel de uso único. Qual polui mais?

  • Capital Verde
  • 29 Novembro 2021

Qual polui mais? O estudo de uma consultora dinamarquesa, parceira da UE, revela que os recipientes reutilizáveis geraram mais 177% de emissões de CO2 do que os de papel descartável.

As embalagens de papel de utilização única usadas em restaurantes de fast-food para alimentos e bebidas acabam por ser menos prejudiciais para o ambiente em comparação com loiça reutilizável. A conclusão é de um estudo da Ramboll, consultora dinamarquesa independente, que trabalha habitualmente com a Comissão Europeia, nomeadamente em assuntos relacionados com a Diretiva de Plásticos de Uso Único, que acaba por a contrariar a perceção da opinião pública de que a loiça reutilizável de plástico, vidro ou cerâmica tem um menor impacto ambiental

A consultora fez uma avaliação do Ciclo de Vida dos dois tipos de produtos, considerando uma “utilização realista ao longo de um ano”, e concluiu que o consumo de energia envolvido na fase de utilização de plástico reutilizável e das loiças tradicionais, quer sejam em cerâmica ou plástico rígido, nomeadamente na lavagem e secagem no próprio estabelecimento ou recorrendo a serviços de terceiros, supera o impacto ambiental da utilização recorrente de recipientes de papel descartável.

O estudo revela também que os recipientes reutilizáveis geraram mais 177% de emissões de CO2, consumiram mais 267% de água doce, produziram mais 132% de partículas finas, aumentaram o esgotamento fóssil em 238% e a acidificação terrestre em 72% do que recipientes de utilização única de papel e cartolina.

Números do Eurostat citados pelo estudo mostram que o papel e o cartão são os materiais mais reciclados na Europa, com uma taxa de cerca de 86%. Já os recipientes descartáveis de papel existentes fabricados pelos membros da EPPA (European Paper Packaging Alliance) e utilizados na Europa são provenientes de florestas geridas de forma sustentável.

Para chegar a estas conclusões, a Análise do Ciclo de Vida conduzido pela Ramboll comparou as opções descartáveis reutilizáveis de uma variedade de 24 pratos diferentes normalmente usados em restauranres de serviço rápido para consumo, na loja de alimentos e bebidas, como copos para bebidas quentes e frias, caixas de concha e taças para saladas.

A partir deste estudo, Antonio D’Amato, presidente da Seda International Packaging Group, explicou ao Capital Verde que “todas as embalagens de papel são recicláveis e recicladas na prática”.

“O papel sempre foi o material mais reciclado na Europa porque as suas fibras podem ter pelo menos 7/8 novas vidas. Um copo de papel transforma-se num de papel, ou cartão canelado, ou muitas outras coisas. Atualmente na Europa, mais de 86% das embalagens de papel são recicladas, alcançando assim, com 10 anos de antecedência, a meta que a Comissão Europeia estabeleceu para 2030″, explicou.

E dá exemplos: em Itália, com a McDonald’s e o Consórcio Nacional para a Recuperação e Reciclagem de Embalagens de Papel (Comieco), a Seda International Packaging Group lançou um programa para reciclar todas as embalagens de papel utilizadas nos seus restaurantes.

O projeto envolve a conversão de quase todas as embalagens utilizadas em mais de 600 restaurantes McDonald’s em toda a Itália, incluindo canais de entrega e take-away, em embalagens produzidas com um material natural, sustentável e totalmente reciclável, como é o papel. Foram também criadas novas áreas de separação e reciclagem e informação clara aos consumidores.

“Um caminho que gostaríamos de replicar também em Portugal e que permitiria aos restaurantes melhorar significativamente o seu impacto ambiental, reciclando 100% das embalagens utilizadas”, refere Antonio D’Amato.

No entanto, em entrevista ao Capital Verde, a Secretária de Estado do Ambiente defendeu exatamente o contrário: o fim das embalagens de uso único a todo o custo, independentemente do seu material (plástico, papel).

D’Amato refuta e diz que “à primeira vista, pode parecer que o reutilizável é mais sustentável do ponto de vista ambiental, mas a realidade é bem diferente. Vamos ver os números e as provas científicas. O Life Cycle Analysis da Ramboll, que é o estudo mais atualizado e aprofundado que existe atualmente, e revela que é precisamente a embalagem reutilizável que tem o pior impacto ambiental”.

Esta diferença de opinião não contribui ainda mais para confundir os consumidores? O presidente da Seda International Packaging Group garante que ”

Além disso, a embalagem de papel não só é reciclável, como é realmente reciclada. O planeta não precisa nem demagogia nem mitos falsos, mas ciência e responsabilidade”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

É assim que vai funcionar apoio aos pais no início de janeiro

O regresso às aulas pós quadra festiva vai acontecer mais tarde do que esperado. Os pais terão um apoio, no caso de precisarem de faltar ao trabalho para ficar com os filhos.

Afinal, o regresso às aulas após a quadra festiva não acontecerá a 3, mas a 10 de janeiro. O adiamento da reabertura das escolas é uma das medidas desenhadas pelo Governo para mitigar o agravamento da pandemia depois do Natal e do Ano Novo e será acompanhado da reativação do apoio excecional à família, de modo a que os pais que tenham de faltar ao trabalho para ficar os filhos vejam garantidos uma parte do seu ordenado.

“Com a necessidade de haver essa semana sem aulas, reativaremos a medida de apoio à família para garantir que há este apoio aos pais para acompanharem os filhos, quando isso é necessário, naturalmente nas mesmas modalidades em que foi feito antes”, explicou a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, pouco depois de o primeiro-ministro, António Costa, ter anunciado a “semana de contenção” para o período entre 2 e 9 de janeiro.

Mas como funciona esse apoio à família? A medida não é nova, já que foi criada logo em março de 2020, mas, desde então, sofreu várias alterações. Estas são as regras que se deverão aplicar no início de 2022.

Que pais têm direito ao apoio?

Durante a “semana de contenção”, os trabalhadores com filhos ou outros dependentes menores de 12 anos a seu cargo (ou, independentemente da idade, no caso dos dependentes com deficiência ou doença crónica) terão direito a ver as suas faltas justificadas (sem perda de direitos, salvo quanto à retribuição), bem como a receber o apoio excecional à família.

Estou em teletrabalho. Terei direito ao apoio?

Sim. Inicialmente, o apoio excecional à família estava apenas disponível para os pais que não conseguissem exercer as suas funções profissionais à distância, mas, entretanto, as regras mudaram. Assim, mesmo os trabalhadores cuja ocupação possa ser feita em teletrabalho terão acesso a esta ajuda, ainda que apenas em alguns casos.

E que situações são estas? Há três grupos de trabalhadores que poderão trocar o teletrabalho pela assistência aos filhos e ter direito ao apoio em causa: os pais com filhos a frequentar um equipamento social de apoio à primeira infância, estabelecimento de ensino pré-escolar ou do primeiro ciclo do ensino básico, as famílias monoparentais e os pais que têm a cargo, pelo menos, um dependente com deficiência, com incapacidade comprovada igual ou superior a 60%, independentemente da idade.

Vou interromper o teletrabalho. Com que antecedência devo avisar o empregador?

A empresa deverá ser avisada com, pelo menos, três dias de antecedência.

A minha esposa está em teletrabalho, mas eu não. Terei direito ao apoio?

Sim, mesmo que um dos progenitores esteja a desempenhar a sua atividade à distância, aquele que faltar ao trabalho para prestar assistência aos dependentes tem direito ao apoio à família.

Quanto receberão os pais abrangidos por este apoio?

O trabalhador por conta de outrem que esteja abrangido por este apoio terá direito a dois terços da sua remuneração base, pagos em iguais partes pela entidade empregadora e pela Segurança Social. De notar que caberá à empresa pagar a totalidade desses dois terços ao trabalhador, uma vez que o apoio social será transferido não para este último, mas para o empregador.

Por outro lado, como a “semana de contenção” compreenderá apenas o período entre 2 e 9 de janeiro, esse corte deverá ser sentido somente relativamente ao salário devido nesses dias, isto é, a ajuda é proporcional.

A exceção a estas regras são as famílias monoparentais que recebam a majoração do abono de família. Neste caso, o apoio corresponderá à totalidade do ordenado.

E os trabalhadores independentes?

No caso dos trabalhadores independentes, o valor do apoio será correspondente à totalidade da base de incidência contributiva mensualizada e variará entre 442,7 euros (o Indexante dos Apoios Sociais previsto pelo Governo para 2022) e 1.328 euros (três vezes o IAS).

Para beneficiarem desta ajuda, os “recibos verdes” precisarão, contudo, de ter descontado em, pelo menos, três meses consecutivos dos últimos 12 meses para a Segurança Social.

Mas há um valor mínimo para esta ajuda?

Sim. O apoio tem como limite mínimo uma retribuição mínima mensal garantida, ou seja, 705 euros em 2022.

E há um valor máximo para o apoio em questão?

Sim. O teto máximo está fixado em três vezes o salário mínimo nacional, isto é, 2.115 euros em 2022.

É preciso fazer descontos para a Segurança Social?

Sim, sobre o valor do apoio incidirá a quotização do trabalhador (11%). Além disso, a entidade empregadora terá de pagar 50% da contribuição social.

Ambos os progenitores podem receber o subsídio ao mesmo tempo?

Não, o apoio só poderá ser recebido por um progenitor de cada vez, independentemente do número de filhos ou dependentes a cargo. Ainda assim, é possível partilhar o apoio, se os progenitores assim o desejarem.

E como posso aceder a este apoio?

No caso dos trabalhadores por conta de outrem, deverá ser entregue ao empregador uma declaração desenhada para o efeito, que também servirá para justificar as ausências ao trabalho. Caberá ao empregador preencher na Segurança Social Direta o formulário de acesso ao apoio à família.

No caso dos trabalhadores independentes, serão os próprios a preencher o requerimento na Segurança Social Direta.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Empresas apertam regras de segurança mas mantêm modelos de trabalho híbridos

Muitas empresas já em modelos híbridos estão a manter o mesmo regime nesta fase de recomendação do teletrabalho. Mas há quem já esteja a enviar as equipas para casa.

Uso de máscara, mesmo no posto de trabalho, ou o fim de reuniões presenciais são algumas das medidas que as empresas estão a adotar a partir desta segunda-feira respondendo à recomendação do governo para a adoção do teletrabalho para conter a progressão da Covid-19. Há quem já esteja a enviar para casa todos os trabalhadores que possam exercer funções à distância e quem questione o que vem a seguir ao teletrabalho obrigatório no arranque de janeiro. “Ficamos por aqui? Não devíamos já preparar medidas de apoio?”, atira Miguel Pina Martins, o CEO da Science4you.

Miguel Pina Martins sente estar a reviver o mesmo de há um ano e teme que a recomendação de teletrabalho seja o princípio de outras medidas mais gravosas. “Já vi isto acontecer há um ano. Começamos com medidas menos gravosas e depois vamos evoluindo para medidas mais gravosas. A partilha de sacrifícios não vai acontecer e, mais uma vez, os sacrificados são especialmente para os setores do retalho, restauração e hotelaria. As empresas estão numa situação muito complicada e não podemos continuar a dar machadadas nestes setores“, reage o empresário fundador da empresa de brinquedos e também presidente da Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR).

Com uma média de 150 trabalhadores, para a Science4You “não é o fim do mundo estar esses dias — 2 a 9 de janeiro — em teletrabalho obrigatório”. Até lá, a empresa, que já tem implementado “um dia de teletrabalho por semana”, deverá “manter esse regime”, abrangendo entre 60 a 80 colaboradores.

Se temos um problema agora, porque estamos a projetar a medida (do teletrabalho obrigatório) só para janeiro. Se estamos perante um problema porque não começa já.

Vasco Falcão

diretor-geral da Konica Minolta Portugal e Espanha

Desde o rebentar da pandemia que na Konica Minolta vigora um regime híbrido e “não tencionamos alterar este modelo“, afirma Vasco Falcão, diretor-geral da Konica Minolta Portugal e Espanha. “Os nossos trabalhadores usam máscara no escritório, evitamos reuniões com muita gente, sempre numa lógica de preservar a saúde dos colaboradores. Do ponto de vista da empresa, está mais que definido que o modelo é híbrido e temos que ser flexíveis em relação a isso”, descreve. Cerca de 250 colaboradores estão nessa modalidade.

Mas para Vasco Falcão as medidas anunciadas pelo Governo para a contenção da pandemia não satisfazem. “Se temos um problema agora, porque estamos a projetar a medida (do teletrabalho obrigatório) só para janeiro. Se estamos perante um problema porque não começa já?”, questiona o gestor. “Se temos um problema de saúde pública, não estou preocupado com o efeito que isso tenha na economia, estou mais preocupado com o efeito nas pessoas. A medida after effects não faz sentido”, reforça. “Se, neste momento, existe um risco devemos dizer às pessoas para não correr esse risco. Não é estar a corrigir o mal depois. As decisões em relação à gestão pandémica são sempre mal explicadas. Nunca consigo entender as medidas“, lamenta.

No Ikea a ordem é ir para casa já esta semana. “Desde o início da pandemia, a Ikea tem seguido as orientações do Governo e das autoridades competentes com o objetivo de garantir a segurança de todos. Assim, e depois das novas recomendações divulgadas, os colaboradores cujas funções o permitam, irão voltar ao regime de teletrabalho já a partir desta semana”, adianta fonte oficial da cadeia.

“A Galp vai manter os protocolos em curso privilegiando o modelo de trabalho híbrido”, garante fonte oficial da companhia de energia. Mas com um “reforço de medidas” nas instalações já a partir de hoje. A “recomendação uso de máscara sempre que o colaborador se encontrar dentro das instalações“, o “distanciamento físico de 1,5 metros” e “ausência de reuniões presenciais” privilegiando-se as “reuniões por telefone, Teams ou videoconferência) são indicações que a companhia já fez chegar aos colaboradores. Com centros médicos nas instalações, a empresa dá ainda a possibilidade, a pedido do colaborador, de realizar a testagem rápida.

“A EDP está a avaliar internamente o regime de trabalho a adotar face às medidas anunciadas na passada 5ª feira”, diz fonte oficial da companhia.

A dona do Meo irá aplicar o regime de teletrabalho sempre que possível. “A Altice Portugal encontra-se em contacto permanente com a Direção Geral de Saúde, acompanhando as orientações e recomendações das entidades competente e aplicando o regime de teletrabalho, sempre que este seja compatível com a atividade desempenhada dos seus colaboradores”, adianta fonte oficial da operadora. “A empresa manterá o seu Plano de Contingência de forma a dar prioridade na defesa e proteção da empresa e dos seus colaboradores.”

Com “um número considerável de colaboradores em teletrabalho” — que deverá “manter no início do próximo ano” — a Bosch Portugal vai “manter o teletrabalho até à implementação do regulamento que estamos a estudar, o que pensamos ser possível nos primeiros meses de 2022”, adianta Carlos Ribas, administrador e representante da Bosch em Portugal.

A companhia está a “estudar um possível regulamento que melhor satisfaça as necessidades da empresa e que pode passar por um modelo de trabalho híbrido e maioritariamente presencial”, mas até lá está “a aplicar o regime do teletrabalho em todas as áreas de escritório em que é possível fazê-lo”.

Já na área de produção, “temos gerido a presença dos nossos colaboradores de forma a garantir a segurança de todos, tal como já o vimos fazendo desde o início da pandemia.” O que se traduz em “nunca aligeirar as medidas de proteção e segurança dentro das nossas instalações”, refere o gestor. “Sempre mantivemos a obrigatoriedade do uso de máscara, o distanciamento cívico, meios de separação física nos escritórios, cantinas e outros, testagem frequente com testes antigénio e PCR dentro da empresa sempre que tal se justifique, entre muitas outras”, exemplifica.

Teletrabalho sem impacto

Trabalhadores em teletrabalho é uma realidade em muitas tecnológicas e a Microsoft não é exceção. A tecnológica tem, nos últimos meses, adotado um regime híbrido e flexível, privilegiando o trabalho remoto, mas permitindo aos colaboradores a ida ao escritório quando necessário. Mas sujeito a regras como marcação de lugar, utilização de máscara em espaços comuns e salas de reunião, com o reforço de medidas de desinfeção e implementação de políticas de distanciamento social.

E agora a ordem é para dar continuidade à mesma política. “A Microsoft mantém as medidas referidas para este período, fechando temporariamente o escritório entre 2 e 9 de janeiro de 2022, em cumprimento do determinado pelo Executivo, que impôs o teletrabalho na chamada ‘semana de contenção de contactos'”, refere fonte oficial da empresa. “Os colaboradores da Microsoft estão inteiramente capacitados para a execução das suas funções de forma remota e flexível, pelo que priorizamos o bem-estar e a segurança de todos, cumprindo cabalmente as recomendações do Governo”, assegura.

Para a ITCenter e os seus 120 colaboradores as medidas anunciadas pelo governo pouco alteram o dia-a-dia de trabalho. “Essa medida não tem grande impacto porque já temos uma política de home office e trabalhamos com uma política de flexibilização. Já estamos completamente adaptados. Todos os trabalhadores das áreas de IT estão a trabalhar três dias no escritório e dois em casa e tentamos articular sempre as equipas em espelho nos três dias em que estão presentes no escritório”, descreve Joana Rodrigues, responsável de recursos humanos da ITCenter.

“Trabalhamos muito bem neste formato e não influencia na produtividade dos colaboradores. É um regime que gostam, permite alguma flexibilidade e uma conjugação melhor com a vida pessoal e profissional. Queremos ter colaboradores felizes com esta flexibilidade”, explica Joana Rodrigues.

Produtividade que não deverá sofrer alterações com a determinação do teletrabalho obrigatório em janeiro. “A nossa atividade permite que todos nós sejamos autónomos, seja em casa, no escritório ou em outro ponto qualquer“, diz a responsável de RH. “Achamos esta obrigatoriedade e a recomendação de teletrabalho uma excelente iniciativa para que não aconteça este ano o que aconteceu o ano passado”, aponta, numa alusão à explosão de casos de infeção no pós Natal e Ano Novo de 2020 que arrastou o país para um segundo confinamento.

E na Barkyn as medidas também não alteram o modo de trabalho adotado desde a pandemia: o teletrabalho. Um formato que funcionou bem para a startup, garante André Jordão. “Claro que tivemos que implementar novos mecanismos de comunicação e de aproximação das 60 pessoas que compõem a equipa. Criámos reuniões semanais onde toda a empresa se junta num misto de convívio e partilha de novidades entre áreas; criámos coffee-breaks, pequenas mas importantes pausas ao longo da semana para fortalecer relações e laços; e melhoramos as regalias de ser colaborador Barkyn, como creche paga para o cão e acesso a um personal trainer digital”, diz o CEO e cofundador. “É um trabalho constante de tentar aproximar a comunicação em escritório e oferecer às pessoas qualidade de vida e flexibilidade.”

A nossa atividade permite que todos nós sejamos autónomos, seja em casa, no escritório ou em outro ponto qualquer. (…) Achamos esta obrigatoriedade e a recomendação de teletrabalho uma excelente iniciativa para que não aconteça este ano o que aconteceu o ano passado.

Joana Rodrigues

Responsável de recursos humanos da ITCenter

O teletrabalho é desde a entrada da pandemia na vida dos portugueses a realidade para os cerca de 500 trabalhadores da Zurich. “Face ao atual contexto pandémico, a Zurich considera que o teletrabalho se mantém uma das principais medidas de prevenção dos contágios por Covid-19, e nesse sentido iremos manter este modelo de trabalho“, afirma Nuno Oliveira, diretor de recursos humanos da Zurich Portugal.

em 2022, ultrapassado o período de contenção, “pretendemos que o regresso aos escritórios seja feito através da adoção de um modelo de trabalho híbrido, desenvolvido com o contributo dos nossos colaboradores, e que pressupõe a articulação entre trabalho remoto e a partir dos escritórios”, diz o diretor de RH da seguradora, com 19 escritórios espalhados pelo país.

“Estamos a transformar o nosso edifício da sede, em Lisboa, com o objetivo de o adaptar, justamente, ao modelo de trabalho híbrido, e de melhorar a experiência e bem-estar proporcionados às nossas pessoas, seguindo práticas avançadas de sustentabilidade, digitalização, mobilidade e diversidade e inclusão”, adianta.

Zonas colaborativas inter e intra-equipas, espaços sociais e de lazer, uma zona de cafetaria com esplanada exterior, uma sala polivalente para atividades desportivas e culturais, uma sala de amamentação e balneários são alguns dos novos espaços comuns.

(notícia atualizada dia 29 às 16h39 com informação relativa à EDP e Altice Portugal)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.