Sem café na rua e sem poder sentar no banco do jardim. Assim será o novo confinamento

O Governo anunciou novas medidas para travar a pandemia. Os velhos hábitos de beber um café pela manhã, perto da pastelaria do costume, ou ler o jornal num banco de jardim vão ficar suspensos.

Com os casos de infeção e mortes por Covid-19 a baterem recordes e a colocarem o sistema de saúde sobre enorme pressão, o Governo travou a “fundo” e apertou as medidas de confinamento para assegurar que os portugueses ficam mesmo em casa. Nesse sentido, os velhos hábitos de tomar um café pela manhã perto de um estabelecimento comercial, ler o jornal num banco de jardim ou almoçar no centro comercial vão ter de ficar suspensos.

Se costuma tomar um café e comer um bolo antes de levar os filhos à escola, saiba que o Executivo proibiu “a venda ou entrega em postigo de qualquer tipo de bebida, mesmo café, nos estabelecimentos alimentares autorizados a praticar o take-away”, anunciou esta segunda-feira o primeiro-ministro, António Costa, após o Conselho de Ministros extraordinário.

A ideia é evitar aglomerações e os habituais “dois dedos de conversa” junto a estes estabelecimentos, estando, por isso, ainda proibida a permanência e consumo de bens alimentares, à porta ou na via pública, ou nas imediações, dos estabelecimentos do ramo alimentar. Quanto às escolas não há qualquer alteração, com os estabelecimentos de ensino a continuarem a funcionar em regime presencial. Em contrapartida, os ATL para as crianças vão poder voltar a abrir mas só para as crianças até aos 12 anos. Trata-se de um passo atrás nas medidas anunciadas na quarta-feira, que tinha provocado uma onda de críticas, sobretudo por parte dos encarregados de educação, que se queixavam de não terem com quem deixar ficar os filhos.

E, se porventura, ao invés do café, costumava ir à papelaria comprar o jornal e ir lê-lo para um banco de jardim, ou mesmo em frente ao mar, esqueça. Nada o impede de frequentar estes locais, mas estes “não podem ser locais de permanência”. Nesse sentido e tal como aconteceu na primeira vaga, caberá aos autarcas limitarem o acesso a locais de grande concentração de pessoas, como frentes marinhas ou ribeirinhas, assim como a utilização de bancos de jardins, parques infantis e locais de desporto individual, como ténis ou padel. Também serão encerradas todas as universidades seniores, centros de dia e centros de convívio.

Além disso, é melhor organizar bem o seu tempo para ir às compras, já que voltam também os limites de funcionamento do comércio. Nesse sentido, os estabelecimentos comerciais vão ter de encerrar até às 20h00 durante a semana e às 13h00 ao fim de semana. Exceção feita aos supermercados que, no fim de semana, podem continuar abertos até às 17h.

Se ao fim de semana, gosta de ir dar uma voltinha a shopping e aproveitar para almoçar, saiba que os centros comerciais vão ter de encerrar todos os espaços de restauração, mesmo que se incluam regime de take-away. Ao mesmo tempo, ficam proibidas “todas as campanhas de saldos, promoções e liquidações que promovam a deslocação ou concentração de pessoas”. De salientar que está ainda proibida a circulação entre concelhos durante o fim de semana.

Em suma, a ideia é que os cidadãos fiquem o máximo de tempo possível em casa. Se o teletrabalho já era uma obrigatoriedade para a generalidade dos portugueses, contudo, há profissões que não o permitem. Se faz parte deste grupo, saiba que vai precisar de uma credencial própria para ir trabalhar fora de casa. Esta medida é generalizada, mas as empresas de grande dimensão do setor dos serviços, isto é, com mais de 250 trabalhadores têm uma obrigação adicional. Nos próximos dois dias têm de comunicar à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) os nomes desses trabalhadores.

Na semana passada, António Costa tinha já anunciado um agravamento das multas para quem não cumpre o teletrabalho obrigatório para incentivar o cumprimento. Mas se pensa que pode dar uma “escapadela” que ninguém vai dar por isso, desengane-se. O Governo deu instruções às forças de segurança para que reforcem a sua presença na via pública, bem como à ACT para reforçar o cumprimento das normas. Por isso, o melhor mesmo é ficar em casa.

Estas são as dez medidas anunciadas pelo Executivo, de forma a conter o avanço da pandemia. Contudo, ainda não há data para entrarem em vigor, já que o primeiro-ministro disse que o decreto-lei está a ser ultimado pelo Governo e depois será enviado ao Presidente da República. Após a sua promulgação, será publicado em Diário da República e entra em vigor.

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Estas são as sete novas regras de confinamento no comércio

Há mais restrições e maior fiscalização das forças de segurança. Conheça as novas regras para o comércio.

O Governo reviu as medidas de controlo da pandemia, com um reforço das restrições especialmente no comércio. O primeiro-ministro António Costa avisou esta segunda-feira que os portugueses não estão confinados pelo que é preciso travar qualquer possibilidade de ajuntamento. Apesar de parte do comércio já estar fechado ou com atividade muito limitada, é para este segmento que estão direcionadas as principais medidas.

O que está neste momento em causa é a saúde e a vida e cada um de nós“, alertou António Costa. O primeiro-ministro explicou que os dados da mobilidade mostram que houve uma redução de 30% da circulação em Portugal desde que entrou em vigor o novo estado de emergência, na sexta-feira. Pediu, por isso, a quem não tem confinado que cumpra as regras, que serão apertadas.

No que diz respeito ao comércio, estas são as sete novas regras, anunciadas por António Costa:

  1. É proibida a venda ou entrega ao postigo de produtos em qualquer estabelecimento do ramo não alimentar, como em lojas de vestuário;
  2. É proibida a venda ou entrega ao postigo de qualquer tipo de bebida, mesmo café, nos estabelecimentos alimentares autorizados à prática de take-away;
  3. É proibida a permanência e consumo de bens alimentares, à porta ou na via pública, ou nas imediações, dos estabelecimentos do ramo alimentar;
  4. São encerrados todos os espaços de restauração inseridos em centros comerciais, mesmo os que podiam operar no regime de take-away;
  5. São proibidas todas as campanhas de saldos, promoções e liquidações que promovam a deslocação ou concentração de pessoas;
  6. Todos os estabelecimentos de qualquer natureza devem encerrar às 20h00 nos dias úteis; e
  7. Todos os estabelecimentos de qualquer natureza devem encerrar às 13h00 aos fins de semana, com exceção do retalho alimentar, que aos fins de semana, se poderá prolongar até às 17h00.

Costa explicou que o objetivo destas novas regras é evitar que as pessoas permanecem à porta ou nas imediações dos estabelecimentos a consumir os produtos que compram ao postigo ou em versão take-away, bem como qualquer tipo de ajuntamento em estabelecimentos comerciais.

Estas medidas vão ser acompanhadas do reforço da fiscalização por parte da ACT [no que diz respeito ao teletrabalho] e também das forças de segurança a quem foi determinada, e muito em especial à PSP, uma maior visibilidade da sua presença na via pública, designadamente nas imediações dos estabelecimentos escolares”, disse Costa, referindo que tal será dissuasor de ajuntamentos que são uma ameaça à saúde pública.

Estas restrições juntam-se às que já tinham entrado em vigor na sexta-feira passada com o novo estado de emergência. As regras são semelhantes às de março do ano passado, quando a pandemia começou a tomar proporções, desde logo o encerramento obrigatório de vários estabelecimentos, como o comércio não essencial e a restauração. Farmácias e mercearias vão manter as portas abertas.

Nesta altura, contudo, ainda não há uma perspetiva sobre quando estas dez medidas vão efetivamente entrar em vigor. O primeiro-ministro disse que o decreto-lei está a ser ultimado pelo Governo e depois será enviado ao Presidente da República. Após a sua promulgação, será publicado em Diário da República e entra em vigor. Mas haverá algum tempo entre o anúncio e a entrada em vigor para que os portugueses possam adaptar-se, prometeu o governante.

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Comissão Executiva da Nos passa a ter sete membros

  • Lusa
  • 19 Janeiro 2021

Conselho de Administração deliberou cooptar Filipa Santos Carvalho e Daniel Lopes Beato, elevando para sete o total de elementos na Comissão Executiva.

A operadora Nos cooptou dois vogais para o Conselho de Administração, também designados para a Comissão Executiva, que passou a ter sete elementos, de acordo com um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Na nota, a Nos explicou que “o Conselho de Administração deliberou cooptar” Filipa Santos Carvalho e Daniel Lopes Beato “como vogais do Conselho de Administração para o exercício de funções até ao termo do mandato em curso (2019-2021)”, acrescentando que “os novos administradores foram igualmente designados membros da Comissão Executiva, a qual passará a ser composta por sete membros”.

No site da Nos, a Comissão Executiva contava até agora com seis membros.

No dia 18 de dezembro, a empresa deu conta da renúncia da administradora executiva Ana Paula Marques e em 08 de janeiro do administrador não executivo António Lobão Teles.

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Primeiras doses da vacina da Johnson podem estar disponíveis no 2.º trimestre

  • Lusa
  • 19 Janeiro 2021

"Compromisso com as autoridades, nomeadamente as portuguesas, é que as primeiras doses possam estar disponíveis no segundo trimestre de 2021”, diz o diretor médico da Janssen, Manuel Salavessa.

O diretor médico da Janssen, Manuel Salavessa, estima que as primeiras 1,25 milhões de doses da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Johnson & Johnson possam estar disponíveis em Portugal no segundo trimestre de 2021.

Fazendo um ponto da situação da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Johnson & Johnson, Manuel Salavessa adiantou à Lusa que os 45.000 voluntários do ensaio de fase III estão todos vacinados desde 17 de dezembro.

“Esperamos ter os primeiros resultados de fase III ainda neste mês de janeiro para, se forem positivos, como esperamos, submetermos posteriormente à EMA [Agência Europeia do Medicamento] o nosso pedido de autorização”, afirmou o diretor Médico da Janssen, companhia farmacêutica do grupo Johnson & Johnson, em declarações escritas à Lusa.

Após aprovação, vincou, “o compromisso com as autoridades, nomeadamente as portuguesas, é que as primeiras doses possam estar disponíveis no segundo trimestre de 2021”.

O acordo com a Comissão Europeia prevê para este ano 200 milhões de doses com uma opção de 200 milhões de doses adicionais.

Para Portugal, precisou Manuel Salavessa, o compromisso é de 4,5 milhões de doses para 2021, das quais 1,25 milhões no segundo trimestre 2021.

“Considerando que será uma vacina de dose única, julgamos ser um contributo muito significativo em termos da população portuguesa e para o combate à pandemia”, sublinhou o responsável.

O plano de vacinação contra a Covid-19 em Portugal começou em 27 de dezembro nos hospitais, abrangendo os profissionais de saúde, e já se estendeu aos lares de idosos.

Segundo os últimos dados avançados pelo Ministério da Saúde, já foram administradas 106 mil vacinas em Portugal.

A primeira fase do plano, até final de março, abrange também profissionais das forças armadas, forças de segurança e serviços críticos. Nesta fase, serão igualmente vacinadas, a partir de fevereiro, pessoas de idade igual ou superior a 50 anos com pelo menos uma das seguintes patologias: insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal ou doença respiratória crónica sob suporte ventilatório e/ou oxigenoterapia de longa duração.

A segunda fase arranca a partir de abril e inclui pessoas de idade igual ou superior a 65 anos e pessoas entre os 50 e os 64 anos, inclusive, com pelo menos uma das seguintes patologias: diabetes, neoplasia maligna ativa, doença renal crónica, insuficiência hepática, hipertensão arterial, obesidade e outras doenças com menor prevalência que poderão ser definidas posteriormente, em função do conhecimento científico.

Na terceira fase, será vacinada a restante população, em data a determinar. As pessoas a vacinar ao longo do ano serão contactadas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.031.048 mortos resultantes de mais de 94,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 9.028 pessoas dos 556.503 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Aposta da Galp no lítio é estratégica “para Portugal e Espanha manterem relevância da indústria automóvel”, diz Galamba

Ao ECO/Capital Verde, o secretário de Estado da Energia, João Galamba, disse que "obviamente que é positiva" a notícia recente de que a Galp vai adquirir 10% da mina de lítio do Barroso, em Boticas.

Depois de já ter a assegurada a presença da Galp a bordo do mega consórcio para o hidrogénio em Sines, juntamente com a EDP, a REN e outras empresas, o Governo mostra-se agora satisfeito com a ambição da petrolífera portuguesa em apostar na cadeia de valor das baterias de lítio (da extração à refinação), outras das grandes bandeiras do Governo no que diz respeito à transição energética.

Ao ECO/Capital Verde, o secretário de Estado da Energia, João Galamba, disse que “obviamente que é positiva” a notícia recente de que a Galp vai adquirir à empresa de exploração mineira Savannah Resources 10% da mina do Barroso, em Boticas, e ficar com 50% da sua produção anual de lítio, cerca de 100 mil toneladas.

“É bom ver empresas industriais portuguesas a apostar em cadeias de valor estratégicas nas quais a Comissão Europeia e outros países europeus também querem apostar. Se Portugal e Espanha querem manter a relevância da indústria automóvel na Península Ibérica, projetos desta natureza, que olham para a cadeia de valor das baterias em articulação com a indústria automóvel, são fundamentais para assegurar a relevância industrial de Portugal e de Espanha no futuro”, sublinhou Galamba.

Da mina de lítio até às bateriam que alimentam os automóveis elétricos. “Esse é o objetivo do Governo”, garante Galamba: “Nós não temos um projeto de natureza mineira. Temos um objetivo industrial. Queremos ter a extração, a refinação, a produção das células e também, eventualmente, o fabrico das baterias. Portugal pode estar em todos os momentos desta cadeia de valor”, garantiu, sublinhando que é na refinação e produção de células que está o maior valor acrescentado.

O secretário de Estado refere que o Governo fica agradado com este envolvimento das empresas portuguesas em projetos bandeira da transição energética.Vemos com muito bons olhos que grandes empresas portuguesas decidam apostar nesta área tão importante para o futuro de Portugal e da Europa. É uma das prioridades europeias a ideia de dar mais resiliência às cadeias de valor estratégicas, à área do lítio e das baterias”, sublinhou.

Na sua visão, além de um projeto de natureza climática e ambiental, a transição energética é uma oportunidade económica e industrial para o país e o que verificamos todos os dias é uma resposta muito positiva de um conjunto muito vasto de empresas portuguesas”. Não só das grandes, mas também das médias e pequenas.

“Há uma mudança de paradigma. As grandes empresas de energia investirão sempre, mas a diferença é que há agora uma generalização e diversificação de agentes empresariais e não só. A variedade de investimentos a que estamos a assistir, na sua dimensão e na sua implementação territorial, estamos a falar mesmo de um momento que pode ser mobilizador para os agentes económicos e para a generalidade do nosso território. A mobilização é enorme, da produção de eletricidade, aos gases renováveis, eficiência energética, há oportunidades de todas as dimensões, para todos. Não são exclusivos desta ou daquela empresa”, rematou Galamba.

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Trump reabre espaço aéreo para UE, Reino Unido e Brasil. Biden fecha-o novamente

  • Lusa e ECO
  • 19 Janeiro 2021

Trump levanta a proibição de entradas no país aplicada em 2020, no âmbito da pandemia da Covid-19. Medida seria aplicada a 26 de janeiro, mas Joe Biden rejeitou o levantamento de restrições.

O presidente cessante dos Estados Unidos da América, Donald Trump, anunciou na segunda-feira a reabertura do espaço aéreo para a União Europeia, Reino Unido e Brasil a partir de 26 de janeiro, de acordo com uma ordem executiva. Biden vai voltar a impedir as ligações assim que tomar posse.

Com ordem de reabertura das fronteiras, Trump levantou a proibição de entradas no país aplicada em 2020, no âmbito da pandemia da Covid-19.

A data escolhida pelo presidente republicano coincide com a entrada em vigor da exigência de um teste negativo de Covid-19 para todos os passageiros aéreos internacionais, incluindo cidadãos norte-americanos, com destino aos Estados Unidos da América, anunciada pelos Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

O Presidente eleito dos EUA, Joe Biden, rejeitou a reabertura do espaço aéreo anunciada por Trump e não vai levantar as restrições de viagens no dia 26 de janeiro. A informação foi revelada no Twitter, pela nova secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki.

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5 coisas que vão marcar o dia

Prossegue o julgamento de Rui Pinto. António Costa vai ao Parlamento. Acionistas da EDP reúnem em assembleia-geral extraordinária.

Depois de apertar o confinamento, o primeiro-ministro marca hoje presença no Parlamento. Nos negócios, os acionistas da EDP vão reunir em assembleia-geral extraordinária.

Costa no Parlamento depois de apertar medidas

O primeiro-ministro apertou na segunda-feira as medidas de confinamento, depois de os dados terem indicado uma fraca adesão durante o fim de semana. Hoje, pelas 15h00, marcará presença na reunião plenária da Assembleia da República, para um debate sobre política geral. O tema do confinamento deverá ser abordado pelos deputados.

Acionistas da EDP reúnem assembleia-geral

Os acionistas da EDP reúnem hoje em assembleia-geral extraordinária. Na ordem de trabalhos está a deliberação sobre a eleição dos membros do Conselho de Administração Executivo para o triénio de 2021 a 2023, liderado por Miguel Stilwell d’Andrade. Outro dos pontos visa deliberar sobre a prorrogação transitória “da atual política de remuneração” do board da elétrica. A reunião deverá começar às 10h00.

Wall Street retoma negociação depois da pausa

As bolsas norte-americanas estiveram encerradas na segunda-feira, por ocasião do Dia de Martin Luther King. Os mercados bolsistas dos EUA retomam hoje as negociações, naquela que será a última sessão com Trump na presidência dos EUA: na quarta-feira, Joe Biden assume os comandos da nação. As ações começam a trocar de mãos pelas 14h30 de Lisboa.

INE divulga juros implícitos no crédito da casa

O Instituto Nacional de Estatística atualiza hoje as taxas de juro implícitas no crédito à habitação referentes a dezembro de 2020. Em novembro do ano passado, os juros implícitos no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi de 0,918%, uma descida face ao mês anterior. No caso dos novos contratos, celebrados nos últimos três meses, os juros desceram para 0,857%.

Continua o julgamento de Rui Pinto

Prossegue esta terça-feira o julgamento do alegado hacker Rui Pinto no Tribunal Central Criminal de Lisboa. O criador do “Football Leaks” responde por 90 alegados crimes, 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo e por alegada sabotagem informática à SAD do Sporting. A retoma do julgamento está prevista para as 9h30, com lugares limitados.

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SNS24 ultrapassa recorde semanal de chamadas com mais de 200 mil

  • Lusa
  • 19 Janeiro 2021

Janeiro já é o terceiro mês, apesar de ainda com 18 dias, com maior número de chamadas atendidas de sempre no SNS24.

O recorde semanal de chamadas atendidas no SNS24 foi ultrapassado na última semana, num aumento da procura para mais do dobro, de 126.860 para 279.279, em relação à última semana de 2020.

De acordo com o Ministério da Saúde, o recorde foi verificado entre os dias 11 e 17 de janeiro.

“Na última sexta-feira, dia 15 de janeiro, foram atendidas 45.808 chamadas, o valor mais elevado de sempre, superando o dia anterior, o segundo maior de sempre, em que se tinham registado 43.487 chamadas”, pode ler-se em comunicado.

A tutela avança que janeiro já é o terceiro mês – apesar de ainda com 18 dias – com maior número de chamadas atendidas de sempre no SNS24 (553.645), superando o total do mês de dezembro do ano passado.

“A Linha de Aconselhamento Psicológico (LAP) atendeu, desde 01 de abril, 61.068 chamadas, 4.728 das quais de profissionais de saúde”, acrescenta.

Também, segundo o Ministério da Saúde, já foram efetuadas 907 triagens intermediadas por intérprete de Língua Gestual Portuguesa na plataforma de atendimento por videochamadas destinada aos cidadãos surdos, que está disponível no sítio na Internet do SNS24 desde o dia 21 de abril de 2020.

Neste momento, o SNS24 conta com mais de cinco mil profissionais de saúde que prestam serviço na linha, na sua maioria enfermeiros, mas também psicólogos, farmacêuticos, administrativos, médicos-dentistas, intérpretes de Língua Gestual Portuguesa e estudantes de medicina do sexto ano.

Os profissionais da linha SNS 24 estão distribuídos por oito centros de contacto em Lisboa, Porto, Braga, Algarve, Covilhã e Vila Nova de Gaia, num total de 369 postos de atendimento, ou à distância.

A pandemia da Covid-19 provocou, pelo menos, 2.031.048 mortos resultantes de mais de 94,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.

Em Portugal, morreram 9.028 pessoas dos 556.503 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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Alexandra Leitão quer PS com candidato próprio nas próximas presidenciais

"É importante que o PS trabalhe estes cinco anos para ter alguém que apoie formalmente e que seja o candidato do PS", diz a ministra da Administração Pública, em entrevista ao ECO.

Portugal decide este domingo quem será o próximo Presidente da República. As sondagens indicam que deverá ser Marcelo Rebelo de Sousa a sair vencedor dessa ida às urnas. Em entrevista ao ECO, a ministra da Administração Pública sublinha que faz “um juízo muito positivo” do atual Chefe de Estado, mas defende que, nos próximos cinco anos, é importante que o PS trabalhe para encontrar “um candidato” que possa vir a apoiar formalmente, na próxima corrida a Belém.

“Da minha perspetiva, acho que é importante que, para daqui a cinco anos, o PS tenha um candidato que apoie formalmente”, diz Alexandra Leitão, considerando, ainda assim, “correta” a opção do partido em causa de “dar liberdade de voto” neste ato eleitoral.

A governante, que também é membro do secretariado nacional do PS, frisa que seria uma figura para, desejavelmente, “congregar toda a esquerda”. “Que seja o candidato do PS”, salienta.

De notar que a socialista Ana Gomes está na atual corrida a Belém, mas não é formalmente apoiada pelo PS.

Estas declarações fazem parte de uma entrevista de Alexandra Leitão ao ECO, com outras três partes. A ministra fala nomeadamente sobre as atualizações salariais no Estado, o sistema de avaliação dos funcionários públicos, a descentralização, o suplemento de penosidade e insalubridade, a ADSE e a vacinação contra a Covid-19 das mais “altas figuras do Estado”.

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Restaurantes podem continuar com entregas ao domicílio após as 20h

Os restaurantes fecham às 20h, impedindo o take-away, mas poderão continuar a fazer entregas ao domicílio. Os restaurantes dos centros comerciais terão de funcionar sempre só com entregas a casa.

O Governo anunciou esta segunda-feira novas restrições para controlar a pandemia em Portugal que implicam um maior condicionamento à atividade da restauração. Os restaurantes terão de fechar às 20h nos dias úteis e às 13h no fim de semana, ficando proibido o take-away a partir desse horário, mas continua a ser permitida a entrega ao domicílio. No caso dos restaurantes em centros comerciais, estes só poderão funcionar em delivery.

Ainda não se sabe quando é que estas novas regras vão entrar em vigor — o próprio primeiro-ministro não avançou com uma data, justificando que o Executivo estava a preparar a legislação que ainda tem de ser promulgada pelo Presidente da República –, mas as dúvidas surgiram logo após a declaração de António Costa ao país. Os restaurantes terão de fechar mais cedo, mas isso implica que não podem funcionar de todo?

Fonte oficial do Governo esclareceu ao ECO que a restauração poderá continuar a fazer entregas ao domicílio mesmo após as 20h, durante a semana, e as 13h, ao fim de semana. O que muda é que o take-away deixa de ser permitido depois desse horário, impedindo que as pessoas possam deslocar-se até aos estabelecimentos, os quais terão de estar encerrados para o exterior (ainda que com a cozinha a funcionar).

O comunicado do Conselho de Ministros, divulgado na noite desta segunda-feira, confirma isso mesmo: “É determinado que todos os estabelecimentos de bens e serviços encerram às 20h nos dias úteis e às 13h aos fins de semana e feriados, ficando na restauração e similares impedido o take-away e permitida a entrega ao domicílio“.

Na informação veiculada inicialmente o Governo apenas dizia que iria “limitar horários de funcionamento das lojas até às 20h00 em dias úteis e até às 13h00 aos fins de semana”, com a exceção do retalho alimentar (supermercados e mercados) que podem funcionar até às 17h.

Para a restauração há ainda a proibição de funcionamento dos restaurantes em centros comerciais, “mesmo em regime de take away“, nota o Executivo. Contudo, não era claro o que isto significava, nomeadamente se estes restaurantes que têm as suas instalações dentro de centros comerciais podem ou não continuar com as entregas ao domicílio. O comunicado do Conselho de Ministros confirma que estes podem continuar a funcionar com entregas ao domicílio: “Encerramento de todos os espaços de restauração e similares situados em conjuntos comerciais, mesmo para take-away, podendo apenas funcionar para entrega ao domicílio“.

O decreto-lei do Executivo que regulamenta estas restrições deverá ver a luz do dia nos próximos dias e, após a promulgação do Presidente da República, será publicado em Diário da República, permitindo conhecer todos os pormenores do que ficará na lei.

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José Luis García nomeado novo diretor de Produto da Liberty no retalho europeu

  • ECO Seguros
  • 18 Janeiro 2021

O novo responsável de produto da Liberty no retalho europeu iniciou o ano como novo responsável de Produto nos mercados de Portugal, Espanha, Irlanda e Irlanda do Norte.

A Liberty, companhia que opera na Europa através da divisão Global Retail Markets, nomeou José Luis García como Diretor de Produto para o Mercado da Europa Ocidental, região operacional que integra Portugal, Espanha, Irlanda e Irlanda do Norte, anunciou a seguradora.

García, atual diretor de Estratégia e Transformação para as operações europeias, sucede a Juan Miguel Estallo, anterior diretor de produto e recentemente promovido à função de Chief Executive Officer (CEO) da Liberty na Europa.

José Luis García é o novo diretor de Produto para o Mercado da Europa Ocidental da Liberty. Quer “a desmistificação de produtos de seguro para os consumidores”.

Ao mesmo tempo que dou as boas-vindas ao novo ano, tenho a oportunidade de poder assumir este novo desafio pelo qual estou extremamente grato à Liberty Seguros. É um momento entusiasmante para liderar a área de produto com a nossa nova abordagem aos seguros, baseada na cloud, que nos permite oferecer produtos modulares e ser mais ágeis no lançamento de novos produtos e desmistificação de produtos de seguro para os consumidores”, destaca José Luis García, citado em comunicado da companhia.

Como diretor de Produto na estrutura da Liberty Mutual Global Retail Markets Europe, José Luis García “irá continuar a aprimorar a colaboração e a partilha das melhores práticas com os mercados da Europa ocidental e funções globais a todas as operações, aproveitando a escala global da Liberty para oferecer os melhores produtos, preços, subscrição e estratégias de resseguros”, complementa a companhia internacional.

Em 2020, a Liberty anunciou um investimento de 100 milhões de euros “para criar uma infraestrutura de negócios revolucionária baseada na cloud ao longo de quatro anos, quando todos os produtos europeus da Liberty adotarão esta solução única.

Em Portugal, a seguradora “deverá começar a ter serviços de seguros executados em ambiente cloud a partir deste ano”, indica o comunicado.

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“Não compreendemos medidas restritivas mais brandas que em abril”, alerta Ordem dos Médicos

Com recordes de novos casos e forte pressão nos hospitais, Ordem dos Médicos quer confinamento geral, no mínimo, igual ao de abril.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou novas medidas mais restritivas para o país, embora ainda fiquem aquém das regras do primeiro confinamento. Com Portugal a registar o novo máximo de óbitos e o SNS sobre pressão, a Ordem dos Médicos não compreende que as medidas sejam mais brandas e pede um confinamento geral, no mínimo, igual ao de abril”

“A situação neste momento é muito mais grave que em março e abril e pode manter-se muito grave ou até agravar-se mais caso não existam medidas concretas para evitar a propagação da infeção”, alerta o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães.

Portugal tem vindo a subir, diariamente, na tabela de países europeus com maior taxa de incidência de infeções por Covid-19. Neste momento estão 5.165 pessoas internadas (mais 276 face ao dia anterior), dos quais 664 em unidades de cuidados intensivos (mais 17). Perante estes números, o bastonário diz não conseguir entender as medidas anunciadas por Costa, quando, neste momento, os profissionais de saúde já têm que “tomar decisões mais complexas e difíceis”. “Estamos numa situação dramática”, destaca o bastonário da Ordem dos Médicos.

“Não conseguimos compreender, neste quadro com dez mil doentes infetados – o que gera um pressão completamente brutal nos vários hospitais, quer a nível de internamentos, quer a nível de cuidados intensivos – que as medidas restritivas sejam muito mais brandas que foram em março ou abril”, lamenta o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, em declarações à RTP3.

A Ordem dos Médicos defende o encerramento das escolas para alunos a partir dos 12 anos. Para o bastonário não são meias medidas que salvam as pessoas. “As meias medidas nem salvam o SNS, não salvam as pessoas diretamente, nem a economia. Primeiro temos que salvar as pessoas, controlar a propagação da infeção e depois abrir”, destaca Miguel Guimarães. Acrescentando ainda que esta nova variante do novo coronavírus tem “apetência grande por pessoas mais novas”.

O bastonário da Ordem dos Médicos apela para que todos façam um sacrifício: “se queremos combater esta pandemia, se queremos salvar vidas dentro daquilo que é possível, se queremos cuidar melhor dos portugueses, das pessoas, neste momento temos que fazer um sacrifício”.

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