Há seis candidatos para converter a central do Pego

  • Joana Abrantes Gomes
  • 18 Janeiro 2022

EDP, GreenVolt, Bondalti, Voltalia e as antigas acionistas Tejo Energia e Endesa enviaram propostas para o concurso público que visa atribuir o ponto de injeção da central termoelétrica do Pego.

O concurso público para a atribuição do ponto de ligação à rede elétrica da Central Termoelétrica do Pego, cujo prazo terminou na segunda-feira, recebeu propostas de seis empresas, anunciou esta terça-feira o Ministério do Ambiente e da Ação Climática.

Em comunicado, o Ministério do Ambiente informou que “o concurso público para a atribuição do ponto de injeção na Rede Elétrica de Serviço Público (RESP) da Central Termoelétrica do Pego, em Abrantes, recebeu seis propostas: Tejo Energia SA, EDPR SGPS, GreenVolt, Endesa SA, Brookfield Ltd & Bondalti SA e Voltalia SA”.

O fim da produção de energia a carvão da central localizada no distrito de Santarém estava oficialmente marcado para 30 de novembro de 2021, mas com o esgotamento dos stocks de carvão na empresa, no dia 19 de novembro, a central já não foi reativada.

Ainda antes, a 20 de setembro, o Governo abriu um processo de concurso público para a atribuição do ponto de ligação à rede elétrica, tendo em conta que o Contrato de Aquisição de Energia (CAE) da Tejo Energia – uma das seis proponentes – cessou em 30 de novembro e, consequentemente, caducaram as licenças correspondentes e perdeu a capacidade de injeção na RESP.

Segundo o Ministério do Ambiente, as fases de análise e avaliação do processo culminam com a publicação do relatório preliminar do júri no dia 7 de fevereiro, no site da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG). Segue-se, depois, a ponderação, pelo júri, das observações formuladas pelas empresas concorrentes e elaboração do relatório final de análise das propostas até 21 de fevereiro. Finalmente, o adjudicatário será notificado pela DGEG até 25 de fevereiro.

Da Comissão de Avaliação que apreciou os projetos submetidos a concurso fizeram parte o Município de Abrantes, a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, indica o comunicado.

Tendo por objetivo “a produção de energia de fontes renováveis” e “a redução de emissões de gases com efeito de estufa”, a tutela explica que o projeto pode vir a assumir várias formas, tais como “produção de eletricidade renovável, produção de gases renováveis, produção de combustíveis avançados e/ou sintéticos (ou um mix destes), sendo ainda valorizada a inclusão de soluções de armazenamento de energia”.

Entre as seis propostas a concurso, serão privilegiadas aquelas “que se distingam ao nível da criação de valor económico para a região, partilhem eletricidade renovável produzida com o Município de Abrantes, financiem programas de formação e reconversão profissional, a manutenção dos postos de trabalho existentes e que impliquem um menor hiato temporal entre o término da atividade da central a carvão e o novo projeto”, lê-se ainda no comunicado.

Por outro lado, a empresa que ganhar o concurso terá de fixar a sua sede social no concelho de Abrantes e operacionalizar uma zona piloto destinada às novas tecnologias de Investigação e Desenvolvimento de energias renováveis.

Além da central a carvão, que tem uma potência instalada de 628 megawatts (MW), a Central Termoelétrica do Pego, o maior centro produtor nacional de energia, tem ainda uma central a gás, de 800 MW, que prosseguirá em atividade, com contrato válido até 2035.

(Notícia atualizada às 18h42)

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Helana Freitas à frente do Parque Serralves

Escolha do conselho de administração da Fundação Serralves recai sobre a até aqui coordenadora geral da equipa diretiva do Parque Serralves.

Helena Freitas é a nova diretora do Parque Serralves. A profissional era, desde agosto de 2020, a coordenadora geral da equipa diretiva do Parque de Serralves.

“Assumo agora formalmente a direção do Parque com o propósito de dar maior expressão a um papel mais interventivo do Parque de Serralves em atividades de promoção e divulgação da ciência e à programação para a sustentabilidade. Em Serralves, parece que foi sempre possível harmonizar a estética do espaço com a diversidade dos elementos naturais, garantindo assim um usufruto pleno destas dimensões: da arte à cultura e à natureza“, refere Helena Freitas citada em comunicado.

“Helena Freitas junta-se a Serralves com um profundo conhecimento das áreas de atuação da Fundação de que será responsável e aporta, pela sua enorme experiencia nacional e internacional e pela sua visão inspiradora, um pragmatismo que reforçará a centralidade da importância estratégica do Parque no projeto de Serralves. O notável património que Serralves foi construindo ao longo do tempo sairá grandemente reforçado, alcançando novos patamares, com a capacidade que Helena Freitas tem demonstrado para agregar a contribuição das mais relevantes personalidades à volta dos projetos que lidera, integrando diversos saberes nas respostas às questões críticas com que a humanidade e o planeta estão confrontados”, diz Ana Pinho, presidente do Conselho de Administração de Serralves, citada no mesmo comunicado.

Doutorada em Ecologia pela Universidade de Coimbra, em colaboração com a Universidade de Bielefeld, na Alemanha, e com um pós-doutoramento na Universidade de Stanford, nos EUA, Helena Freitas construiu uma carreira ligada à academia e investigação — é autora em mais de 300 publicações científicas internacionais e publicou várias obras de promoção e divulgação da ciência — e na docência. É professora catedrática na área da Biodiversidade e Ecologia no Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, onde foi Vice-Reitora, entre 2011 e 2015, com o pelouro das Relações Institucionais, Museus e Desporto, e detentora da Cátedra Unesco em Biodiversidade e Conservação para o Desenvolvimento Sustentável, na mesma universidade.

“É ainda Coordenadora da unidade de investigação Centre for Functional Ecology – science for people and the planet, Coordenadora científica do FitoLab – Laboratório de Fitossanidade do Instituto Pedro Nunes, e integra o Conselho Científico do Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra. Em Julho de 2019 foi selecionada para o Mission Board for Climate Change Adaptation, including Societal Transformation da Comissão Europeia, Programa Horizonte Europa, e em Agosto de 2019 foi nomeada Ponto Focal de Portugal para o IPBES – Intergovernmental Platform for Biodiversity and Ecosystem Services (ONU)”, informa a Fundação Serralves.

Helena Freitas dedicou parte do seu percurso à causa pública, onde exerceu funções parlamentares e governativas — foi deputada, entre 23 de outubro de 2015 e 10 de março de 2016, e vice-presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista na Assembleia da República –, tendo, entre 10 de março de 2016 e 18 de julho de 2017, coordenado a Unidade de Missão para a Valorização do Interior, bem como o Programa Nacional para a Coesão Territorial.

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Administrador não executivo troca Banco Montepio pela Associação Mutualista

  • ECO
  • 18 Janeiro 2022

Rui Heitor renunciou ao cargo depois de ter sido eleito para o conselho de administração da mutualista em dezembro, que será liderado por Virgílio Lima.

Rui Heitor renunciou ao cargo de administrador não executivo do Banco Montepio para integrar o conselho de administração da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), na sequência das eleições de dezembro que deram a vitória à lista de Virgílio Lima da qual fez parte.

O responsável apresentou a sua demissão com efeitos a partir de 10 de janeiro, de acordo com o comunicado enviado pelo banco ao mercado. A tomada de posse dos órgãos sociais da AMMG ocorreu no dia seguinte, a 11.

A Lista A, encabeçada por Virgílio Lima, venceu as eleições na maior mutualista do país com 48% dos votos. A nova administração tem agora um mandato que vai até 2024.

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Pedro Silva Pereira reeleito vice-presidente do Parlamento Europeu

  • Lusa
  • 18 Janeiro 2022

O português, da família socialista, obteve 517 votos, menos que o austríaco Othmar Karas (536) e o italiano Pina Picierno (527), pelo que será o terceiro vice-presidente do PE até 2024.

O eurodeputado socialista português Pedro Silva Pereira foi esta terça-feira reeleito vice-presidente do Parlamento Europeu, na primeira volta da eleição dos 14 vice-presidentes para a segunda metade da legislatura, até 2024, realizada em Estrasburgo, França.

A nova presidente da assembleia, a maltesa e até agora primeira vice-presidente Roberta Metsola, tinha já sido eleita num ato eleitoral dirigido por Silva Pereira, enquanto segundo vice-presidente.

O Parlamento procedeu de seguida ao início da eleição dos vice-presidentes, tendo eleito já nove na primeira volta, com o deputado português a ser o terceiro mais votado.

Pedro Silva Pereira recolheu 517 votos – bem acima da maioria absoluta necessária dos 680 votos expressos válidos, no caso 341 -, ficando apenas atrás do austríaco Othmar Karas, do Partido Popular Europeu (536) e do italiano Pina Picierno (527), também socialista, pelo que será o terceiro vice-presidente do Parlamento Europeu até às próximas eleições europeias, em 2024.

Dos nove vice-presidentes já eleitos – os nove candidatos que conseguiram a maioria absoluta necessária para a eleição -, cinco são da família dos Socialistas e Democratas (S&D, à qual pertence a delegação do PS), três do PPE, e um do grupo Renovar (Liberais).

Para eleger os restantes cinco vice-presidentes, proceder-se-á ainda a uma segunda volta, não havendo mais nenhum português candidato.

Fui reeleito vice-presidente e vejo nisso um reconhecimento internacional que é muito importante, pessoalmente e também para o país, porque é uma função de prestígio para Portugal”, comentou Pedro Silva Pereira, em declarações em Estrasburgo após a votação.

De manhã, o Parlamento elegeu Metsola, do PPE, para suceder ao socialista italiano David Sassoli, falecido na semana passada.

Metsola obteve 458 votos entre 616 votos expressos válidos, superando por larga margem a maioria absoluta de que necessitava (309).

A sua vitória já era aguardada, em função do entendimento entre as três maiores bancadas do hemiciclo, que previa que a presidência da assembleia europeia na segunda metade da legislatura coubesse a uma figura escolhida pelo PPE, de centro-direita, após o socialista Sassoli a ter assumido nos dois primeiros dois anos e meio.

Roberta Metsola, que cumpre esta terça 43 anos, é advogada e torna-se na terceira mulher a presidir ao Parlamento Europeu – depois das francesas Simone Veil e Nicole Fontaine.

Será a primeira maltesa a dirigir uma instituição europeia, e ainda a mais jovem presidente de sempre da assembleia europeia.

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Eco do Dinheiro. O fim de mais uma PPP na Saúde é bom para os contribuintes?

A Parceria Público-Privada para a gestão do Hospital de Loures termina esta semana. Chegaram a ser quatro, mas já só sobra uma. Acabar com este modelo é o melhor para os contribuintes e utentes?

  • O fim de mais uma PPP na Saúde é bom para os contribuintes? Veja o vídeo:

https://videos.sapo.pt/3WmB0eIvWWESmVapPQKg

É mais um episódio no fim progressivo deste modelo de gestão privada em unidades hospitalares do Estado: a PPP do Hospital Beatriz Ângelo chegou esta semana ao fim. Chegaram a ser quatro, agora passa a ser apenas uma, no Hospital de Cascais. Nas restantes, o Governo do PS não quis renovar os contratos, seguindo a posição do Bloco e do PCP.

O Tribunal de Contas fez auditorias às execuções das PPP dos hospitais de Braga, Vila Franca de Xira, Cascais e Loures. Em maio do ano passado divulgou um relatório síntese onde conclui que a gestão clínica privada das quatro unidades gerou poupanças efetivas estimadas em 203,3 milhões de euros.

Este cálculo abrange apenas parte do período de execução dos contratos, pelo que na verdade a poupança estimada do Estado será superior. O Tribunal de Contas conclui também que as PPP hospitalares foram genericamente mais eficientes do que a média dos hospitais comparáveis. Será que estas poupanças são conseguidas à custa do serviço prestado aos utentes?

Pelo contrário. Numa avaliação recente da Entidade Reguladora da Saúde, os hospitais de Braga e Vila Franca de Xira conseguiram classificações máximas no maior número de áreas, quando ainda eram geridos em regime de PPP. São exemplos a cirurgia de ambulatório, os cuidados intensivos, a ginecologia, a ortopedia ou a pediatria. O Hospital de Loures também se destaca, logo abaixo dos outros já mencionados.

Apesar da poupança para os contribuintes e da qualidade dos serviços prestados pelos hospitais geridos em modelo PPP, sobrará apenas o de Cascais. O contrato de gestão com a Lusíadas Saúde foi prorrogado até ao final deste ano, para dar tempo para a conclusão do concurso público para escolher o novo parceiro.

As novas condições foram consideradas financeiramente insustentáveis pela Lusíadas Saúde, que não se recandidatou. Segundo foi noticiado, há apenas um interessado, o grupo espanhol Ribera Salud, pelo que o concurso poderá ficar sem efeito.

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E-book: o seguro automóvel que todos os condutores precisam

  • Conteúdo Patrocinado
  • 18 Janeiro 2022

Sabe como é determinado o preço do seu seguro automóvel? E que coberturas pode realmente escolher no seu contrato? Respondemos a estas e outras dúvidas num e-book que não fala "segurês".

Ter um seguro automóvel é obrigatório para todos os veículos, inclusive os que estão parados ou sem uso. Seja qual for a utilização que dá ao seu carro, o importante é encontrar um bom seguro, que o proteja contra os vários tipos de imprevistos, dentro e fora da estrada. Sabe o que isso significa?

Que tipo de coberturas pode escolher num contrato de seguro? Como é determinado o preço de um seguro automóvel? Em que consiste a franquia do seguro automóvel? Sabe qual é a importância de uma boa assistência em viagem? Quando pode mudar o seu seguro automóvel? No e-book “O seguro automóvel que todos os condutores precisam”, criado pela Una Seguros, em parceria com o ECOseguros, vai encontrar todas as respostas sobre o seguro automóvel de forma simples e clara. Desta forma, ficará a saber qual o seguro que realmente precisa para o seu veículo.

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Bolsa cai pela terceira sessão pressionada pela EDP Renováveis e BCP

Praça de Lisboa não foi a única praça a fechar a sessão no vermelho na Europa, com o Stoxx 600 a cair cerca de 0,8%.

A bolsa de Lisboa caiu pela terceira sessão consecutiva esta terça-feira, tendo sido pressionada sobretudo pelo mau desempenho da EDP Renováveis e do BCP. Europa também fechou em queda.

O PSI-20, o principal índice português, desvalorizou 0,30% para 5.61804 pontos, com nove cotadas a encerrarem abaixo da linha de água. Os piores registos pertenceram à EDP Renováveis, que fechou em baixa de 2,13%, e ao banco BCP, que perdeu 1,50%.

Lisboa não foi a única praça a fechar a sessão no vermelho na Europa. O Stoxx 600 caiu 0,8% e as perdas noutras importantes praças europeias como Frankfurt, Madrid e Paris situaram-se entre 0,6% e 1%.

“As bolsas europeias encerraram em baixa, castigadas pelo aumento das probabilidades dos bancos centrais subirem as taxas de juro mais cedo do que o previsto, em especial nos EUA. O reflexo é visível na subida das yields de dívida soberana e isso castigou os ativos de risco, como o mercado de ações, em especial as empresas designadas growth, que negoceiam com múltiplos mais elevados”, afirmaram os analistas da sala de mercados do BCP.

Voltando a Lisboa, ainda no setor da energia, a Greenvolt cedeu 1,31% para 6,02 euros e a EDP recuou ligeiros 0,13%, enquanto a Galp contrariou a tendência negativa para fechar com um ganho de 0,47%, no dia em que o barril de Brent superou os 87 dólares e atingiu o valor mais alto desde outubro de 2014.

As papeleiras Altri e Navigator também estiveram do lado da perdas: caíram 0,80% e 0,60%, respetivamente.

A Pharol, que tem pouco peso no índice, registou um disparo de quase 8% para 0,0879 euros. A Jerónimo Martins somou mais de 1% e fechou nos 21,43 euros.

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Filipe Luz assume cargo de sales strategy & team performance manager na Cegoc

Uma das missões do profissional é a implementação de um projeto global de estruturação da área comercial a nível local.

Filipe Luz é o novo sales strategy & team performance manager da Cegoc, ficando a seu cargo a consolidação da empresa em Portugal e o seu posicionamento de parceiro estratégico na formação. Uma das missões do profissional é a implementação de um projeto global de estruturação da área comercial a nível local.

“Os objetivos a médio prazo são muito específicos e passam por apoiar os nossos clientes no processo de transformação do desenvolvimento das pessoas através de soluções que integrem de forma fluida a tecnologia e produzam resultados sustentados ao nível da performance”, afirma Filipe Luz, em comunicado.

“O digital learning, por exemplo, é uma área crítica para a nossa estratégia, e embora reconheçamos que nem todos terão um contexto que lhes permita ir para a vanguarda das melhores práticas, assumimos como nossa missão apresentar-lhes soluções um passo mais frente que lhes permita manter um movimento rumo ao futuro”, continua.

Com mais de 15 anos de experiência em consultoria de recursos humanos, onde evoluiu de formador/consultor até business unit manager, Filipe Luz trabalhou com diversas organizações do tecido empresarial português, especialmente no setor do retalho especializado.

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Lucro do Goldman Sachs sobe 129% em 2021, mas recua no 4.º trimestre

  • Lusa
  • 18 Janeiro 2022

Mas no último trimestre do ano, o Goldman Sachs teve lucros de 3.470 milhões de euros, 13% abaixo do valor alcançado no mesmo período de 2020.

O banco Goldman Sachs anunciou esta terça-feira que registou um lucro de 21.635 milhões de dólares (19.076 milhões de euros) em 2021, 129% mais do que há um ano, mas os lucros recuaram no quarto trimestre.

Entre outubro e dezembro, no último trimestre do ano, o Goldman Sachs teve lucros de 3.935 milhões de dólares (3.470 milhões de euros), 13% abaixo do que tinha alcançado no mesmo período do ano anterior, com custos crescentes relacionados principalmente com bónus, tendo a faturação subido 8% para 12.639 milhões de dólares.

O líder do banco, David Solomon, afirmou que os lucros e a faturação atingiram um recorde, que reflete “a força” do grupo, tendo apontado a diversificação de negócios e a entrega de dividendos aos acionistas como ferramentas de crescimento.

Como outras instituições financeiras, o Goldman Sachs foi reduzindo ao longo do ano as reservas acumuladas durante a pandemia para enfrentar possíveis incumprimentos e reduziu em 88% as provisões destinadas a perdas com crédito para 357 milhões de dólares.

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Demissão de Horta Osório é outro golpe na estabilização da reputação do Credit Suisse, diz DBRS

  • ECO
  • 18 Janeiro 2022

Agência DBRS Morningstar diz que demissão do banqueiro português evidencia a importância de uma "liderança pelo exemplo, tanto dentro como fora do local de trabalho".

A demissão de António Horta Osório do cargo de chairman do Credit Suisse, na sequência da violação das regras da pandemia, é “outro golpe na tentativa de estabilização da reputação” do banco suíço, considera a agência de rating DBRS Morningstar.

Horta Osório resignou ao cargo esta segunda-feira, na sequência de uma investigação interna do banco que concluiu que o banqueiro português violou em duas ocasiões as regras de quarentena na Suíça e no Reino Unido, numa das vezes para assistir à final do torneio de ténis de Wimbledon, em julho.

“A sua renúncia evidencia a importância de um enquadramento de cultura empresarial e de corporate governance robusto, incluído uma liderança pelo exemplo, tanto dentro como fora do local de trabalho. A demissão surge numa altura em que o grupo está em processo de restauração da confiança dos investidores e dos acionistas, depois das falhas significativas na gestão do risco que ocorreram nos primeiros meses de 2011, relacionadas com o caso Archegos e Greensill”, explicaram os analistas da agência de notação de risco numa nota publicada esta terça-feira.

Horta Osório vai ser substituído por Axel Lehman no cargo. “Tem uma reputação bem estabelecida na Suíça e nos mercados financeiros internacionais”, considera a DBRS, citando as suas passagens pelo banco UBS e pela seguradora Zurich.

“A designação de Lehman deverá promover uma transição relativamente tranquila na execução da estratégia do grupo até 2024. (…) Os progressos na reconstrução da confiança dos investidores e as melhorias na gestão de risco e da cultura de negócios do grupo deverão ser mais visíveis a médio prazo”, indicou a agência.

A DBRS baixou a perspetiva para o rating “A” do Credit Suisse de “estável” para “negativo” em abril, face aos casos da Archegos e Greensill.

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Conselho de Administração da PLMJ reconduzido até 2024

Bruno Ferreira e Luís Pais Antunes foram reconduzidos à frente do Conselho de Administração da PLMJ com Luís Pais Antunes a continuar como co-managing partner apenas até final deste ano.

O atual Conselho de Administração da PLMJ foi reconduzido na liderança do escritório para o triénio 2022-2024. A Assembleia de Sócios renovou o mandato do órgão de gestão, em funções desde setembro de 2018 e somou dois novos sócios.

Bruno Ferreira e Luís Pais Antunes foram reconduzidos à frente do Conselho de Administração da
PLMJ para o triénio 2022 – 2024, com Luís Pais Antunes a continuar como co-managing partner
apenas durante o ano de 2022 deixando posteriormente de ocupar tal função em alinhamento com o previsto nos estatutos do escritório relativos à idade da reforma.

Bruno Ferreira, managing partner da PLMJ: “É com enorme entusiasmo e igual responsabilidade que o atual Conselho de Administração recebe a renovação do voto de confiança do colégio de sócios desta casa. Assumimos em 2018 a missão de preparar a PLMJ para os próximos 20 anos e os últimos três anos foram de transformação profunda da organização. Os resultados deste caminho orgulham as mais de 400 pessoas que formam esta casa que, em 2018 era nova por fora – quando mudámos a sede – e, hoje, está renovada por dentro. O caminho da transformação e inovação está sempre por terminar e não podia ser de outra forma. Mas hoje podemos dizer que estamos ansiosos pelos próximos 20 anos e tal não seria possível sem o compromisso de todos os sócios, advogados e equipa de gestão. Este Conselho de Administração não podia estar mais grato pelo empenho de todos.”

O Conselho de Administração da PLMJ é composto por:

  • Bruno Ferreira, co-managing partner e sócio da área de Bancário e Financeiro e Mercado de Capitais
  • Luis Pais Antunes, co-managing partner
    André Figueiredo, sócio co-coordenador da área de Bancário e Financeiro e Mercado de Capitais
  • Bárbara Godinho Correia, sócia da área de Corporate M&A
  • Duarte Schmidt Lino, sócio co-coordenador da área de Corporate M&A
  • Eduardo Nogueira Pinto, sócio coordenador da área de Sáude, Ciências da Vida e Farmacêutico
  • Joaquim Shearman de Macedo, sócio co-coordenador da área de Resolução de Litígios
  • Nuno Ferreira Morgado, sócio co-coordenador da área de Laboral
  • Ricardo Oliveira, sócio coordenador da área de Europeu e Concorrência
  • Rita Samoreno Gomes, sócia co-coordenador da área de Resolução de Litígios

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TELLES assessora PharmaLex na entrada em Portugal

A equipa da TELLES foi liderada pelo sócio Francisco Espregueira Mendes e integrou Diogo Damião, associado sénior, e Maria Isabel Saunders, associada.

A TELLES assessorou o grupo PharmaLex, empresa líder de mercado em serviços especializados para a indústria farmacêutica, de biotecnologia e de dispositivos médicos, no processo de integração da empresa de consultoria farmacêutica e biotecnológica portuguesa, PharSolution, no grupo PharmaLex.

A equipa de Societário, Comercial e M&A da TELLES envolvida nesta operação assessorou todas as fases do processo, incluindo a realização de uma due diligence à Pharsolution e respetivas participadas, a negociação de todos os instrumentos legais e contratuais subjacentes à transação e respetiva implementação. A equipa foi liderada pelo sócio Francisco Espregueira Mendes e integrou Diogo Damião, associado sénior, e Maria Isabel Saunders, associada, na mesma área.

“Foi uma operação desafiante, pela complexidade dos diversos temas subjacentes à operação, mas igualmente gratificante, pelo nível de sofisticação técnica e jurídica das partes e respetivos consultores envolvidos e pelo grau de envolvimento destes dois importantes players em serviços especializados na indústria farmacêutica”, sublinhou Francisco Espregueira Mendes.

Com a conclusão desta operação, o grupo PharmaLex entra no mercado português e reforça o seu posicionamento no mercado global, fornecendo suporte local, especializado e com maior proximidade aos seus clientes. “Esta operação permitiu expandir o seu portfólio de soluções de serviços apoiados em tecnologia avançada, nomeadamente nas áreas de regulamentação, farmacovigilância, gestão de risco, qualidade e fabrico, aconselhamento estratégico e assuntos científicos”, refere a firma em comunicado.

O Grupo PharmaLex, com sede na Alemanha, faturou 200 milhões de dólares em 2021 e conta com cerca de 2.000 colaboradores, com 47 escritórios em 25 países e agora, também em Portugal.

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