Agências do BPI em Lisboa voltam à normalidade após falsa ameaça de bomba

Todas as agências do banco liderado por Pablo Forero em Lisboa foram, esta manhã, evacuadas devido a uma ameaça de bomba. Foi falso alarme. Também o Edifício Jean Monnet foi evacuado.

Todas as agências do Banco BPI em Lisboa foram evacuadas esta manhã devido a uma ameaça de bomba, apurou o ECO. Também o Edifício Jean Monet, onde o banco tem diversas operações e onde está também a representação da Comissão Europeia em Portugal, teve de ser evacuado.

O alerta foi dado por volta das 10h00, obrigando o banco a tomar todas as medidas de segurança. Mas foi falso alarme e, aos poucos, a atividade do banco está a regressar à normalidade. Também os funcionários a trabalhar no Edifício Jean Monnet regressaram já aos respetivos postos de trabalho.

Fonte da PSP avançou à agência Lusa que a ameaça de bomba foi feita por telefone para a dependência das Laranjeiras, na Rua Tomás da Fonseca, com a indicação de que “uma bomba iria explodir durante a manhã”.

No entanto, pouco depois das 11h00, uma fonte do BPI referiu que os funcionários estavam a regressar ao trabalho.

(Notícia atualizada às 11h20)

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BPI deixa de ter participação qualificada na Nos

O banco já só detém 1,88% da operadora e deixou de estar entre os principais acionistas.

O BPI deixou de ter uma participação qualificada na Nos, anunciou o banco esta terça-feira, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. A instituição bancária detém agora apenas 1,88% da operadora de telecomunicações, valor abaixo dos 2% necessários para que uma participação seja considerada qualificada.

O BPI detém agora um total de 9.690.938 ações da Nos, número que corresponde a 1,881% do capital da empresa. Antes desta comunicação, o BPI detinha 2,009% da Nos.

A alienação foi feita pelo fundo de pensões do BPI. No final do primeiro semestre do ano passado, segundo a informação disponibilizada pela Nos, o banco ainda detinha 2,77% do capital da operadora, sendo o segundo maior acionista, atrás da ZOPT, controlada por Isabel dos Santos e pela Sonae.

Agora, o BPI deixa de figurar entre os principais acionistas da Nos. Esses lugares são ocupados pela ZOPT, que detém 52,15% da operadora, pela Blackrock (com 2,24%), MFS Investment Management (2,14%) e Norges Bank (2,11%).

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BPI passa a cobrar transferências online. Custam mais de um euro

  • ECO
  • 12 Março 2018

Era uma exceção, mas deixou de o ser. O banco liderado por Pablo Forero vai passar a cobrar as transferências interbancárias feitas na internet. E cobrará mais do que a media do setor.

Entre os grandes bancos, o BPI era uma exceção no que toca às comissões de transferências interbancárias realizadas online. Não cobrava. Mas isso vai mudar muito em breve. O banco liderado por Pablo Forero vai rever o seu preçário, passando a exigir mais de um euro aos seus clientes por cada uma destas operações.

“A partir de 1 de Junho de 2018, o BPI irá proceder à revisão do preçário de alguns produtos/serviços”, refere o banco num comunicado publicado no seu site, tal como avançado pelo Jornal de Negócios. Esta revisão contém alterações a alguns serviços menos comuns, sendo de destacar as comissões de transferências feitas na internet.

Alteração do preçário a 1 de junho

O banco vai passar a cobrar 1,04 euros por cada transferência realizada pelos seus clientes para contas noutras instituições financeiras, um valor que iguala o de outras instituições, caso do BCP, Novo Banco, Montepio ou EuroBic, refere o jornal. A média do mercado é de 99 cêntimos, já incluindo o imposto de selo.

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Antiga presidente da Anacom vai para o BPI

Fátima Barros vai exercer os cargos de administrador e de membro da Comissão de Auditoria e Controlo Interno do BPI, anunciou o banco esta segunda-feira.

Fátima Barros, antiga presidente da Anacom, foi designada pelo conselho de administração do Banco BPI como nova administradora e como membro da Comissão de Auditoria e Controlo Interno.

A decisão encontra-se sujeita a aprovação pelos acionistas do BPI na próxima assembleia geral, segundo revelou o banco em comunicado enviado esta segunda-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Fátima Barros foi presidente do regulador das telecomunicações entre 2012 e 2017 e é atualmente professora associada de Economia na Lisbon School of Business & Economics (Católica LSBE) da Universidade Católica de Lisboa, de acordo com a nota enviada pela instituição às redações.

A nova administradora do BPI é licenciada em Economia pela Universidade Católica Portuguesa e Mestre e Doutorada em Economia pela Universidade Católica de Lovaina (Bélgica). Desempenhou em 2015 o cargo de presidente do Organismo de Reguladores Europeus das Comunicações Eletrónicas (BEREC).

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BPI vende posição na Super Bock a Violas. Família passa a controlar a maior empresa de cervejas portuguesa

A venda da posição na Viacer, que detém 56% da Super Bock, foi acordada por uma soma de 233 milhões de euros.

A Família Violas vai passar a controlar a maioria do capital da Super Bock. Em vez de 46,5%, vai ficar com 71,5% da Viacer, isto depois de ter acordado a compra da participação na “holding” ao BPI e ao Fundo de Pensões do banco numa operação avaliada em 233 milhões de euros.

“O Banco BPI e o Fundo de Pensões do Banco BPI assinaram um contrato através do qual acordaram vender à Violas as suas quotas na sociedade Viacer – Sociedade Gestora de Participações Sociais, sociedade que detém 56% do capital social da Super Bock Group”, refere o comunicado enviado à CMVM.

“O valor global da transmissão de quotas é de 233 milhões de euros”, sendo que o Banco BPI é titular de uma quota representativa de 14% do capital social da Viacer,
que acordou vender pelo valor de 130.480.000 euros, já o Fundo de Pensões do Banco BPI é titular de uma quota representativa de 11% do capital social da Viacer, que acordou vender por 102.520.000 euros.

"O valor global da transmissão de quotas é de 233 milhões de euros.”

BPI

Após esta operação, “o grupo português encabeçado pela Violas SGPS aumentará a sua participação na Viacer dos atuais 46,5% para 71,5%, passando, indiretamente, a deter a maioria do capital social da Super Bock Group, a maior empresa de cervejas portuguesa”, refere o mesmo comunicado, salientando que a operação está dependente da “não oposição por parte da autoridade da concorrência competente”.

O Grupo Violas SGPS é um dos principais grupos económicos portugueses com investimentos em diversas áreas, nomeadamente turismo, educação, imobiliário, bebidas e têxtil. Foi fundado em 1943 pelo Comendador Manuel de Oliveira Violas, e inicialmente dedicou-se à área da cordoaria (têxtil).

Puxar pelos rácios do BPI

O banco liderado por Pablo Forero irá receber cerca de 130 milhões de euros com esta operação, valor que permitirá reforçar os rácios de capital uma vez concluída a transação.

“A transmissão da quota do Banco BPI (14% da Viacer) teria um impacto proforma no CET1 fully loaded de 31 de dezembro de 2017 de 45 pontos de base, pelo que o referido rácio passaria de 12,3% para 12,7%; no que toca ao rácio de capital total este passaria de 14,0% para 14,5%”, conclui o banco.

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Afinal, quem aumentou mais as comissões bancárias?

  • Rita Atalaia
  • 15 Fevereiro 2018

Comissões, comissões e... mais comissões. Renderam 1.876 milhões aos principais bancos no ano passado, com o BCP a ser o banco que mais arrecadou, seguido da CGD. Quem aumentou mais? O Montepio.

Os bancos têm vindo a aumentar comissões à procura de receitas. Desde as mais simples, como as de manutenção de conta, aos custos relacionados com o crédito à habitação. No espaço de apenas um ano, houve um aumento médio de 5% nas comissões líquidas, mas esta variação esconde aumentos de apenas 3% e outros que chegam aos 15%.

Os cinco principais bancos a operar no mercado nacional captaram 1.876 milhões de euros em comissões durante o ano passado, num bolo em que a maior fatia foi obtida através dos clientes particulares. Houve um aumento de praticamente 100 milhões de euros, levando a que a cada dia que passou as instituições financeiras tivessem obtido 5,14 milhões de euros.

Fonte: Bancos | Valores em euros

O aumento médio nas receitas com comissões foi de cerca de 5%, mas houve quem tenha aumentado muito mais: três vezes mais. É o caso do Montepio. O banco liderado por Félix Morgado definiu no plano estratégico aumentar as comissões como fonte de geração de receita. E foi o que fez: as receitas subiram 15,3% para 117 milhões, “beneficiando da dinâmica comercial na adequação do preçário à proposta de valor do grupo”. Apesar deste aumento, foi o banco que arrecadou menos em comissões.

Fonte: Caixa Económica Montepio Geral

Foram os bancos que menos subiram comissões que conseguiram arrecadar mais dinheiro, o que se justifica pela base de clientes que é bastante superior. O BCP, que aumentou 3,6% as comissões líquidas, foi o que arrecadou mais dinheiro: 666,7 milhões de euros. Uma subida “impulsionada pelo desempenho da atividade internacional, principalmente da operação na Polónia”, de acordo com o banco.

A CGD, que tem estado em foco devido ao aumento das comissões bancárias, nomeadamente para os jovens e os mais idosos, revelou um aumento de 3% das comissões líquidas, para 465 milhões — mas a subida “fica muito aquém” em comparação com os anos da crise e com os concorrentes, disse o presidente do banco público, Paulo Macedo, durante a apresentação dos resultados para 2017.

Espanhóis aumentam mais

Olhando para os bancos espanhóis, os aumentos das comissões rondam os 8%. No caso do Santander Totta, este cobrou 331,1 milhões de euros em comissões em 2017, mais 25,4 milhões do que em 2016.

Quanto ao BPI, o banco liderado por Pablo Forero registou um aumento nas comissões líquidas de 8,3%. Mas nas comissões bancárias, aquelas que são efetivamente cobradas aos clientes particulares, esta subida foi menos pronunciada: 4,4%. Uma evolução que permitiu à instituição financeira arrecadar 180 milhões de euros no ano passado. No total, estas receitas ascenderam a 297 milhões.

Fonte: BPI

Aumentos futuros? Nem todos

Comissões, comissões… e mais comissões. Alguns dos bancos não afastam a possibilidade de virem a aumentar ainda mais o que cobram aos clientes. É o caso do BCP. Na apresentação das contas, Nuno Amado afirmou que as comissões estão “estáveis em Portugal”, mas que estas podem vir a subir este ano. “É possível que em 2018 haja algum aumento de comissões”, disse o presidente da entidade.

É possível que em 2018 haja algum aumento de comissões.

Nuno Amado

Presidente do BCP

No caso da CGD, os clientes entre os 26 e os 29 anos vão deixar de estar isento da cobrança de comissão de manutenção de conta a partir de maio. E quem fizer levantamentos ao balcão com a caderneta vai passar a pagar um euro.

Mas o presidente do banco estatal não prevê mais alterações este ano. “Temos claramente a intenção de aumentar o volume de comissões, mas não de alterar o preçário este ano”, esclareceu o gestor na apresentação das contas, reforçando a ideia de que a instituição financeira “continua a ter o maior número de isentos no país e a não cobrar qualquer valor nos serviços mínimos bancários”.

O Santander Totta deve seguir o mesmo caminho. António Vieira Monteiro afirmou que as comissões do Totta estão num nível “razoável”, garantindo que a instituição financeira não deve avançar com mais alterações neste âmbito. Mas relembrou que é o mercado que vai determinar se o banco volta a mexer nas comissões.

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Saíram quase 600. BPI fecha a porta a mais rescisões

  • Rita Atalaia
  • 30 Janeiro 2018

O presidente do BPI garante que o banco não planeia avançar com outro programa de rescisões de trabalhadores. Isto depois de terem saído quase 600 funcionários no ano passado.

O banco liderado por Pablo Forero garante que o BPI não tem nos seus planos avançar com outro programa de rescisões. Isto depois de terem saído quase 600 trabalhadores em 2017, quando o banco implementou um programa de redução de pessoal.

“Não há nenhum plano para fazer outro programa de saída”, afirma Pablo Forero na apresentação dos resultados referentes ao ano passado, quando passou a ser controlado em mais de 80% pelo grupo espanhol CaixaBank, na sequência de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA). “Temos a equipa que precisamos, o número de balcões que precisamos e, portanto, estamos numa situação de tranquilidade e normalidade”, referiu ainda o presidente do BPI.

"Não há nenhum plano para fazer outro programa de saída.”

Pablo Forero

Presidente do BPI

Em 2017, o BPI contou com a saída de 594 trabalhadores, fechando o ano com 4.931 funcionários em Portugal, segundo as contas da instituição financeira. Esta redução do número de funcionários aconteceu no âmbito de um programa de redução de pessoal, através de rescisões por mútuo acordo e reformas antecipadas, que teve um custo de 78 milhões de euros. Já o número de agências diminuiu em 14.

Fonte: BPI

O BPI obteve lucros de 10,2 milhões no ano passado, o que representa uma quebra de 96,7% em relação aos 313,2 milhões de euros que tinha registado em 2016, o seu melhor resultado de sempre, num ano em que a instituição financeira ainda contou com o contributo do Banco de Fomento Angola (BFA). O resultado ficou também muito aquém das estimativas dos analistas, que antecipavam que o banco alcançasse lucros de 70,5 milhões de euros em 2017.

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Presidente do BPI: “Vamos reduzir ainda mais a participação no BFA”

  • Rita Atalaia
  • 30 Janeiro 2018

O presidente do BPI garante que o banco vai continuar a reduzir a participação que tem no BFA. Mas não avança um timing para esta diminuição da presença em Angola, recomendada pelo BCE.

O presidente do BPI afirma que a instituição financeira vai continuar a reduzir a presença em Angola, seguindo as recomendações do Banco Central Europeu. Pablo Forero explica que o banco central liderado por Mario Draghi não impôs um timing para esta redução, sugerindo apenas que a participação que o BPI tem no Banco de Fomento Angola (BFA) deve ficar abaixo dos 48%.

“Temos uma recomendação do BCE para reduzir a participação em Angola. A nossa intenção é diminuir ainda mais”, explica o presidente do BPI na apresentação dos resultados referentes a 2017, quando a instituição financeira registou lucros de 10,2 milhões no ano passado, o que representa uma quebra de 96,7% em relação aos 313,2 milhões de euros que tinha registado em 2016. Isto num ano em que ainda contou com o contributo do BFA.

Temos uma recomendação do BCE para reduzir a participação em Angola. A nossa intenção é de diminuir ainda mais.

Pablo Forero

Presidente do BPI

A penalizar os resultados do banco liderado por Pablo Forero estiveram as rescisões e a venda do BFA, segundo a informação enviada, esta terça-feira, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O programa de rescisões e de reformas antecipadas voluntárias teve um custo de 78 milhões de euros no ano passado. Por outro lado, a venda de 2% do capital do BFA à Unitel teve um impacto negativo de 320 milhões para as contas do BPI.

“As boas notícias é que não temos uma data limite” para diminuir a presença em Angola, explica Forero. Ou seja, o BCE não incluiu na sua recomendação um prazo para que esta redução aconteça. A única indicação é de que esta participação tem de ficar abaixo de 48%, refere o presidente do BPI. É uma participação razoável? Forero refere apenas que ainda “não há uma decisão sobre isso, uma vez que a venda aconteceu há um ano”. “Ainda é um bocadinho cedo”, diz.

No entanto, esclarece, esta diminuição da presença “não muda a relação do BPI com o BFA“. Forero refere ainda que a liderança de João Lourenço também não influencia a estratégia do banco. “A nossa estratégia em Angola é reduzir a participação e apoiar a equipa do BFA.”

Sobre a possível mudança de marca do BPI, o presidente da instituição financeira diz: “Não vamos mudar a marca em Portugal. Os clientes gostam e confiam na marca”. O objetivo, agora, é fazer com que o banco “cresça mais e mais rápido”, que “ofereça mais produtos atrativos aos clientes” e que consigam fazer “mais investimentos mais rápido.

Emitir para responder às exigências dos reguladores? Não em 2018

Os bancos europeus vão ter de emitir dívida para satisfazer os requisitos europeus, conhecidos como MREL. Mas o BPI não vai avançar já com esta emissão. “Quando fazemos os nossos orçamentos consideramos que não é preciso fazer nenhuma emissão de MREL em 2018”, explica Pablo Forero.

Segundo o presidente do BPI, “as indicações que recebemos é que o draft final será mais positivo para os bancos comerciais europeus”. Ou seja, menos exigente. E “que os bancos vão ter mais tempo” para responder a estas exigências.

(Notícia atualizada às 17h47 com mais detalhes)

 

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Lucros das empresas da bolsa de Lisboa aceleram 10% à boleia da economia

Vem aí a temporada de resultados em Lisboa. Os lucros das grandes cotadas terão acelerado 10%, à boleia do bom momento económico. O ECO preparou um guia para abordar a earnings season nacional.

EDP terminou ano com lucros de quase 1.200 milhões e lidera ranking de resultados em Lisboa.Fotomontagem/ECO

Os lucros das cotadas da bolsa de Lisboa dispararam no ano passado com grande parte das empresas nacionais a recolher frutos da aceleração da economia portuguesa. São muitos os motivos para sorrir à partida para mais uma temporada de resultados no PSI-20. Desta vez até a banca vai ajudar à festa.

De acordo com as estimativas dos analistas sondados pela Reuters, os lucros das cotadas que compõem o índice de referência nacional terão acelerado 9,7% para superarem os 3.500 milhões de euros (ver tabela em baixo). Se há fatores extraordinários que fazem a diferença em algumas contas, o bom desempenho das grandes empresas em 2017 deveu-se, sobretudo, à melhoria das condições económicas em Portugal e lá fora. O argumento é fácil de perceber: quanto maior atividade económica, mais as empresas conseguem faturar. Foi o que aconteceu.

“A valorização a que assistimos parece estar sincronizada com o desempenho das empresas e as perspetivas de crescimento económico doméstico e da zona euro”, refere João Queiroz, diretor de banca online do Banco Carregosa, ao ECO. “Também a melhoria da perceção de risco continua a beneficiar os ativos nacionais”, acrescenta.

A valorização a que assistimos parece estar sincronizada com o desempenho das empresas e as perspetivas de crescimento económico doméstico e da zona euro. Também a melhoria da perceção de risco continua a beneficiar os ativos nacionais.

João Queiroz

Diretor de banca online do Banco Carregosa

É o BPI quem dá o pontapé de arranque na earnings season portuguesa. É já esta terça-feira e os analistas estimam que o banco detido pelos espanhóis do CaixaBank tenha obtido um lucro de 70,5 milhões. Mas, ao contrário dos últimos anos, desta vez o banco já não figura no principal índice português. Pelo que a temporada de resultados no PSI-20 só acontece efetivamente na próxima semana, através da Navigator.

Fonte: Reuters

Serão vários os pontos de interesse para os investidores ao longo dos próximos dois meses em que as cotadas nacionais vão a exame. Até porque os resultados fornecem um bom retrato das empresas e ajudam a antecipar tendências de dividendos. “Será importante para perceber se o bom momento económico se está a materializar nas empresas”, sublinha Salvador Alves, analista da Orey iTrade.

E, neste capítulo, logo na segunda semana acontece um dos habituais pontos altos da temporada de resultados lisboeta. O BCP presta contas e a expectativa dos analistas aponta um disparo de 585% do lucro para 164 milhões, depois de um ano que foi decisivo para o futuro do banco — concluiu o aumento de capital de 1.300 milhões de euros que trouxe a Fosun para a ribalta e com isso pagou o que devia das ajudas prestadas pelo Estado.

“O setor bancário da Europa tem capitalizado com a possibilidade de alteração, a médio prazo, da política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Além disso, o BCP beneficia de uma possível recomposição do corpo acionistas e de uma evolução positiva das imparidades, das receitas e respetivas margens”, destaca João Queiroz.

A seguir ao BCP é a vez da Galp e mais boas notícias: os analistas apontam para uma subida de 15% do lucro para 557 milhões de euros, catapultando a petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva para o segundo lugar dos maiores lucros em Lisboa.

EDP, EDP Renováveis, CTT… é só fazer as contas

2017 foi também o ano da família EDP. O seu líder António Mexia viu-se envolvido em casos judiciais e falou-se da possibilidade de estar de saída da liderança do grupo. A mãe EDP tentou a aquisição (um pouco hostil) da sua filha EDP Renováveis e ainda vendeu a Naturgas (em Espanha, por 2,6 mil milhões) e Portgás (à REN, por 530 milhões). Tudo fatores extraordinários que baralharam as contas finais. Como ficaram?

Habituada a ser o rei dos resultados, a EDP terá visto o lucro subir 23,6% para 1,19 mil milhões de euros — representando um terço dos lucros do PSI-20 –, mas os olhos dos analistas vão estar virados para o impacto das duas alienações na redução da pesada dívida da elétrica. Já o resultado líquido da EDP Renováveis terá disparado 270% para 208,6 milhões de euros.

“As receitas e lucros da EDP não parecem constituir uma incerteza tão relevante como o potencial de serviço da dívida”, salienta Queiroz. É que “o elevado grau de endividamento pode impactar a geração futura de lucros e de cash-flows da EDP”, justifica.

No annus horribilis dos CTT, a queda do negócio postal fez mossa nos lucros da empresa: terão recuado 27% para os 46,2 milhões. Foi por causa disto que a administração liderada por Francisco Lacerda anunciou um plano de reestruturação que passa por saídas de trabalhadores e fecho de lojas como forma de posicionar os correios postais para o futuro.

“Mas ambas as medidas custam dinheiro e acresce a elevada regulação por ser um serviço público”, lembra Salvador Alves, considerando que os investidores vão estar atentos à “habilidade [de Lacerda] para cortar custos e para fomentar as alavancas de crescimento”.

Outros dois destaques da temporada vão recair no setor do retalho, que continua sob pressão por causa da digitalização do consumo. Ao que tudo indica, tanto a Sonae (dona do Continente) como a Jerónimo Martins (Pingo Doce) viram os lucros tombarem na ordem dos dois dígitos. Mais intensa será a queda do resultado da Jerónimo Martins, mas há que contabilizar a venda da Monterrroio à Fundação Francisco Manuel dos Santos que fez disparar os resultados do ano passado.

Os investidores vão agora estar atentos a duas coisas essenciais: a habilidade de cortar custos e de fomentar as alavancas de crescimento. De acordo com o plano de reestruturação divulgado em dezembro, a empresa postal terá de fechar agências e despedir colaboradores, ambos custam dinheiro e acresce ainda a elevada regulação por ser um serviço público.

Salvador Alves

Analista da Orey iTrade

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Bancos passam no teste do BCE. Novo Banco não foi a exame

  • Rita Atalaia
  • 15 Janeiro 2018

CGD, BCP, BPI, Santander e Montepio revelaram os resultados do teste à sua solidez. Todos passaram no exame do BCE. O carimbo de banco de transição deixou o Novo Banco de fora desta avaliação.

O Banco Central Europeu (BCE) levou os bancos europeus a exame. Os portugueses — excluindo o Novo Banco por ser uma instituição financeira de transição — não faltaram à chamada, nem chumbaram no teste. CGD, BCP, BPI, Santander e, finalmente, o Montepio demonstraram, todos, uma solidez acima do mínimo exigido, tendo uns notas melhores do que os outros. E, apesar de não serem obrigados a comunicá-lo, vieram publicamente dar esse sinal ao mercado, procurando conquistar a confiança de investidores e aforradores.

O BPI foi o primeiro a revelar os resultados do Supervisory Review and Evaluation Process, ou simplesmente SREP, ainda em dezembro. Mas, apesar de tal como os restantes bancos do sistema, ter passado, não foi aquele que conseguiu a melhor nota — avaliando o diferencial entre o rácio Common Equity Tier 1 (CET1) faseado apresentado e o mínimo exigido pela instituição liderada por Mario Draghi. Quem brilhou? O BCP. A entidade liderada por Nuno Amado tem um rácio Common Equity Tier 1 (CET1) de 13,2%, face ao mínimo de 8,8125%. Ou seja, fica 4,39% acima dos mínimos impostos.

A CGD, por seu lado, supera as exigências do BCE por uma margem “significativa”, disse o banco liderado por Paulo Macedo quando apresentou o resultado desta avaliação. E confirma-se. A instituição financeira tem um rácio de 13%, mais de quatro pontos percentuais acima do que é pedido pelo regulador.

O BPI, o primeiro banco a apresentar o SREP, pode não ter um diferencial tão elevado como a CGD ou o BCP, mas tem igualmente níveis confortáveis. “Tendo em conta os rácios observados em 30 de setembro de 2017, o Banco BPI cumpre os novos rácios mínimos exigidos em matéria de CET 1 (Common Equity Tier 1), Tier 1 e rácio total”, revelou a entidade, que apresenta um CET1 de 12,5%, faseado, e um rácio total de 13,9%. O mínimo exigido pelo BCE era 8,75% e 12,25%, respetivamente.

O Grupo Santander, onde se inclui o Santander Totta (que tem um CET1 faseado de 16,6%, mas não revelou o mínimo exigido pelo BCE), conseguiu igualmente passar no exame, embora o diferencial face ao mínimo de exigência do BCE tenha sido menor do que o apresentado pelo Montepio, o último a comunicar aos investidores o resultado do teste.

Enquanto o Santander, com um rácio CET1 faseado de 12,18% apresenta uma margem de 3,52 pontos percentuais face aos 8,655% exigidos por Mario Draghi, o banco ainda liderado por Félix Morgado garantiu um diferencial de 3,6 pontos. O banco, agora totalmente controlado pela Associação Mutualista, revelou um CET1 faseado de 13% (só superado pelo BCP), acima do limite mínimo de 9,4%, o mais alto de todos os bancos portugueses que participaram no exame.

O Novo Banco não foi ao teste. O banco liderado por António Ramalho ainda era um banco de transição quando este exame foi feito, pelo que foi dispensado. Ainda assim, o BCE exige que a instituição tenha, durante o próximo ano, um rácio CET1 faseado de 10,5% e um rácio total de 14%, sabe o ECO. Até ao final do ano passado, o banco recebeu mil milhões de euros com a entrada do Lone Star.

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Montepio passa no teste. “Não está previsto aumento de capital em 2018”, afirma José Morgado

O banco passou no teste do BCE que avalia a solidez da instituição financeira, o SREP. Ao ECO, José Morgado afirma: "Não está previsto aumento de capital em 2018".

Supervisory Review and Evaluation Process ou, simplesmente, SREP. Este é o mais recente exame imposto pelo Banco Central Europeu (BCE) aos bancos. E o Montepio passou. Tal como os restantes bancos, também a instituição financeira liderada por Félix Morgado cumpre os requisitos mínimos de capital exigidos pela entidade liderado por Mario Draghi. “Não está previsto um aumento de capital [do Montepio] em 2018”, assegura José Félix Morgado ao ECO.

“Os rácios observados a 30 de setembro de 2017 pela Caixa Económica Montepio Geral encontram-se acima dos novos rácios prudenciais exigidos, considerando os requisitos em termos de Pilar 2 e as demais reservas aplicáveis, quer em termos de CET1 (Common Equity Tier 1), Tier 1 e rácio total”, refere o Montepio num comunicado. O banco liderado por Félix Morgado diz que o o rácio CET1 faseado ficou nos 13% e o rácio total fixou-se nos 13,2%, face ao mínimo exigido pelo BCE de 9,4% e de 12,9%, respetivamente. O rácio phaing in pro-forma – que inclui os chamados os ativos por impostos diferidos, ou DTAs, comparável com os outros bancos – fixou-se nos 13,7%, claramente acima do mínimo exigido. Este regime só está disponível para as sociedades anónimas, estatuto que só agora o Montepio tem. E já terá solicitado ao Ministério das Finanças o acesso àquele regime fiscal.

Além do rácio pro-forma, isto é, incluindo os DTAs, o Montepio vai também avançar nos próximos meses com uma emissão de obrigações imposta pela supervisão europeia, à semelhança do que foi decidido para os outros bancos. E que contará, depois, para o rácio total do banco. O valor ainda não está definido, mas a administração de José Morgado estava a trabalhar numa emissão superior a 200 milhões de euros. A decisão final, claro, caberá ao novo presidente indigitado, Nuno Mota Pinto.

José Félix Morgado – cuja saída da presidência do Montepio já está anunciada para as próximas semanas – não comenta as notícias sobre a entrada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no capital do banco detido hoje a 100% pela Associação Mutualista, mas a sua posição acaba por ficar, implicitamente, clara: “Reforçámos os rácios de capital e a posição de liquidez e diminuímos o recurso ao BCE, para um valor inferior a 1,5 mil milhões de euros”. E, sem falar nos resultados de 2017, revela que tem perspetivas positivas em linha com o que se passou nos três primeiros trimestres do ano, com resultados líquidos positivos.

O anúncio do Montepio é feito depois de a Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, BPI e Totta terem revelado, no final do ano passado, os resultados deste teste à sua solidez. Todos passaram com nota positiva no teste que o BCE realiza para avaliar a situação de uma instituição de crédito em termos de requisitos de fundos próprios e o modo como responde a riscos.

O SREP sintetiza, segundo o banco central, “todas as conclusões retiradas pelas autoridades de supervisão ao longo de determinado ano e dita o ‘trabalho de casa’ das instituições de crédito”. Depois cabe a cada banco decidir se revela o resultado deste exame. Até agora, todas as instituições financeiras têm decidido divulgar.

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Depois de Portugal, Fitch só sobe rating do Montepio e Totta

  • Rita Atalaia
  • 21 Dezembro 2017

A agência subiu o rating de Portugal em dois níveis. Mas apenas melhorou a notação do Montepio e do Santander Totta. CGD, BCP e BPI têm outlook positivo.

A Fitch pode ter melhorado o rating de Portugal em dois níveis, mas não foi por isso que subiu a notação de todos os bancos portugueses. Apenas Montepio e Santander Totta viram uma melhoria. A agência de notação reafirmou os ratings do BCP, BPI e Caixa Geral de Depósitos (CGD), melhorando o outlook do banco liderado por Pablo Forero e da instituição financeira liderada por Paulo Macedo para positivo.

“A melhoria do rating reflete as medidas adotadas pela Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) para reforçar os rácios de capital e acelerar a implementação do plano estratégico.” É assim que a Fitch explica a melhoria do rating do banco de B para B+, mantendo a notação no “lixo”. Para a instituição financeira, a decisão “vem comprovar o reconhecimento por esta agência dos progressos resultantes da execução do Plano Estratégico 2016-2018 da CEMG, tendo as ações tomadas permitido à instituição melhorar os seus indicadores de gestão fundamentais“.

"A melhoria do rating reflete as medidas adotadas pela Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) para reforçar os rácios de capital e acelerar a implementação do plano estratégico.”

Fitch

O banco que vai ser liderado por Nuno Mota Pinto, que vem substituir Félix Morgado por decisão da Associação Mutualista, é apenas um de dois bancos cujo rating foi melhorado pela Fitch. A notação do Santander Totta também subiu de BBB para BBB+. Ou seja, reforçando o estatuto de dívida de qualidade. Para a agência, as “atividades do Santander Totta em Portugal são estrategicamente importantes para o grupo e são apoiadas por uma marca comum, fortes sinergias e integração com a casa-mãe, e uma ampla partilha de gestão de risco e procedimentos e políticas operacionais”.

BCP e CGD com outlook positivo… mas ainda no “lixo”

A melhoria do rating de Portugal não se refletiu da mesma forma em todos os bancos. A Fitch reafirmou o rating do BPI, BCP e CGD. Mas, enquanto o banco liderado por Pablo Forero é considerado “investimento” (tem uma notação de BBB-), as outras duas instituições continuam no “lixo”, apesar de os outlooks terem subido para positivo.

“A notação do BCP é influenciada pela fraca qualidade dos ativos, o que pressiona a rentabilidade a geração de capital”, refere a Fitch. Isto apesar de manter a expectativa de que o “BCP vai continuar a diminuir o peso dos NPL [malparado] nos próximos 18 a 24 meses”. A agência refere que a “implementação do plano de redução dos empréstimos em incumprimento deve beneficiar da melhoria do cenário operacional em Portugal”.

O mesmo no caso da CGD. “A administração da CGD vai executar o plano de reestruturação, o que vai levar a uma melhoria significativa da rentabilidade nos próximos 18 a 24 meses”, explica. Contudo, a agência manteve o rating do banco estatal em “lixo” (BB-), o que reflete “a ainda fraca rentabilidade e qualidade dos ativos” da instituição financeira.

(Notícia atualizada às 16h58 com mais detalhes)

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