Petróleo dispara 3% no dia do tudo ou nada na OPEP

Irão deixou boas indicações quanto a um acordo no seio da OPEP para cortar produção de petróleo. Membros do cartel reúnem-se hoje em encontro decisivo.

É o dia do tudo ou nada para os membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) chegarem a um acordo para avançar com o primeiro corte na produção de petróleo em oito anos. As notícias dos últimos dias davam conta de que dificilmente haverá consenso quanto aos cortes que cada país deverá ter de efetuar para estabilizar os preços do ouro negro. Ainda assim, nos momentos que antecedem este encontro decisivo, o barril do petróleo disparava mais de 3%, num sinal de maior confiança do mercado em relação a um entendimento.

Petróleo dispara em dia de reunião da OPEP

Fonte: Bloomber (Valores em dólares)
Fonte: Bloomber (Valores em dólares)

Era o caso do contrato de Brent, referência para as importações nacionais, que valorizava 3,9% para 48,19 euros por barril, recuperando da queda de 3,8% de ontem. Também o barril de crude, negociado em Nova Iorque, acelerava 2,98% para 46,58 euros.

Responsáveis iranianos manifestaram a sua confiança em relação a um acordo que deverá sair do encontro formal da OPEP em Viena, Áustria. O ministro do petróleo do Irão adiantou que em cima da mesa estavam propostas “aceitáveis” para baixar a oferta de barris de ouro negro, embora tenha dito ainda que o seu país não deverá avançar para uma redução da sua produção em face dos atuais níveis de produção.

Quem não vai fazer parte da reunião é a Arábia Saudita, um dos principais impulsionadores deste acordo numa fase inicial. Os responsáveis sauditas consideram que a recuperação da procura global vai dar força aos preços do ouro negro no próximo ano, situação que os deixa mais confortáveis.

“É pouco provável que o mercado vá ficar impressionada com um acordo simbólico da OPEP”, referiu Ric Spooner, analista da CMC Markets, à Bloomberg. “O aumento substancial na produção da OPEP nos meses mais recentes vai deixar o mercado numa posição de excesso por mais algum tempo, a menos que sejam acordados cortes expressivos”, acrescentou ainda.

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Mario Draghi: “Não vemos bolhas na Zona Euro”

Assim que a recuperação económica estiver finalizada, Mario Draghi está pronto para aumentar as taxas de juro. Para já não vê "bolhas" na economia da Zona Euro mas não descarta cenário de nova crise.

“Estamos a monitorizar os riscos da estabilidade financeira, mas não vemos bolhas bolhas na Zona Euro”. A afirmação é do presidente do Banco Central Europeu (BCE), em entrevista ao El País, em resposta aos efeitos negativos da política de quantitive easing. Mario Draghi acredita que as medidas do BCE foram “muitos eficazes” e garante que “o acesso ao crédito já não é um problema”.

Numa altura em que cresce a expectativa à volta da extensão do programa de quantitive easing (a decisão final é feita a 8 de dezembro), o governador do BCE dá mais um sinal de que esta é uma política de continuidade: “Continuamos empenhados em preservar a acomodação monetária que é necessária para suster uma convergência sustentada da inflação para níveis inferiores, mas próximos de 2% a médio prazo“, meta que pretende atingir entre 2018 e 2019.

Mario Draghi at the podium
Mario Draghi a discursar no Brussels Economic Forum.© European Union , 2016 / EC - Audiovisual Service / Fotografia: Jennifer Jacquemart

Ainda longe de atingir essa meta, Draghi mostra-se otimista com a política que adotou. “A fragmentação financeira entre países com economias mais fortes e países com economias mais vulneráveis tem vindo a reduzir-se muito”, afirmou em entrevista ao El País. Apesar de admitir que houve uma altura em que o dinheiro não circulava dos bancos para os consumidores, o italiano garante que isso acontece atualmente.

“Não vemos bolhas bolhas na Zona Euro”

Quanto aos potenciais efeitos negativos da política de acomodação monetária, Draghi é direto: “Para falarmos de bolhas tem de haver um pico nos preços e um aumento forte de empréstimos. Essa dinâmica não se verifica“. O líder do Banco Central Europeu garante que estão atentos a esse risco: “Estamos a monitorizar os riscos da estabilidade financeira, mas não vemos bolhas bolhas na Zona Euro”.

Além disso, o governador do BCE rejeita a ideia de que a sua política monetária está a criar desigualdade. “Não podemos esquecer-nos que a maior causa de desigualdade é o desemprego. Por isso, se olhar para as consequências de médio prazo de aumentar o emprego e comparar com as consequências de curto prazo de piorar a desigualdade, a resposta é não, o quantitive easing não aumentar a desigualdade”, argumentou, reforçando que as taxas de juro baixas são “essenciais para um recuperação total” da economia. Quando a recuperação for atingida, “as taxas de juro vão aumentar”, garante.

“As políticas orçamentais devem ajudar a recuperação, mas também ter em conta o Pacto de Estabilidade e Crescimento, o qual tem flexibilidade de interpretação suficiente para acomodar fatores extraordinário e reformas estruturais“, afirma Draghi em resposta ao sinal da União Europeia para os Estados-membros de gastarem mais dinheiro para estimular a economia. O governador do BCE diz que o essencial é criar “confiança nos mercados e credibilidade nos Governos”, apesar de reconhecer o “espaço” orçamental de cada país é diferente.

E se vier aí uma nova crise? Mario Draghi não exclui esse cenário, mas garante que se aprende bastante com a crise financeira de 2008 e deixa conselhos: “A melhor proteção contra as regras que requerem a ajuda estatal para a recuperação dos bancos — algo que é sempre associado com problemas sérios a nível político e económico — é que todos os bancos tenham amortecedores no caso de haver problemas, com ativos que possam facilmente absorver prejuízos. Isto é fundamental”.

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A maior tabaqueira do mundo pode deixar de fabricar… cigarros

O futuro passa por novas categorias de tabaco, menos prejudiciais para a saúde do que os cigarros tradicionais, acredita a Philip Morris International.

A Philip Morris International, o maior grupo tabaqueiro do mundo, pode deixar de vender cigarros tradicionais e passar a vender apenas novas categorias de tabaco, como os dispositivos IQOS, que aquecem o tabaco o suficiente para produzir vapor, mas sem queimar o tabaco.

É o próprio presidente executivo da Philip Morris quem o diz, em entrevista à BBC. “Acredito que chegará um momento em que teremos suficiente adesão a estes produtos alternativos, o que tornará possível a eliminação gradual dos cigarros“, disse Andre Calantzopoulos, em entrevista à BBC Radio 4. “Espero que esse momento chegue depressa”, acrescentou.

Os HeatSticks, nome comercial dado a estes cigarros alternativos, funcionam em conjunto com o dispositivo eletrónico IQOS. Estão à venda em Portugal desde o final do ano passado e funcionam através de um método de aquecimento: o IQOS aquece o HeatStick, que liberta vapor, mas sem queimar o tabaco. Assim, não é produzida cinza nem fumo. O que é aquecido é tabaco próprio para estes dispositivos, e não uma solução líquida com nicotina, como acontece com os cigarros eletrónicos.

Assim, acredita a tabaqueira, os riscos para a saúde dos fumadores são menores. Mais precisamente, e segundo o CEO da Philip Morris, os fumadores inalam a mesma quantidade de nicotina, mas menos 90% das toxinas produzidas pelo fumo de um cigarro normal.

A Philip Morris gastou 2 mil milhões de dólares (mais de 1,8 mil milhões de euros) para criar estes cigarros alternativos, lembra ainda a BBC.

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Bolsa nacional prova primeiros ganhos da semana

Lisboa abriu sessão em sinal positivo, depois de duas sessões em queda. Super cotadas como EDP, Galp e Jerónimo Martins dão suporte ao PSI-20.

Depois de duas sessões em queda, o principal índice de ações português avançava de forma tímida, suportado sobretudo nas valorizações das cotadas com maior expressão em Lisboa: Galp, EDP e Jerónimo Martins. Também as bolsas europeias seguiam a negociar em torno da linha de água, sem grandes oscilações, com os investidores expectantes quanto àquilo que poderá sair do referendo de domingo em Itália.

Para já, o PSI-20 avançava há momentos 0,53% para 4.438,48 pontos, num arranque de sessão positivo graças aos bons desempenhos da EDP (+0,48%), Jerónimo Martins (+0,5%) e Galp (+0,61%). No caso da elétrica liderada por António Mexia, a Standard&Poor’s afirmou esta terça-feira a notação da dívida em ‘BB+’, com um outlook positivo, o que indica que a agência poderá melhorar o rating de uma das companhias nacionais com maior presença no mercado obrigacionista privado nos próximos meses.

PSI-20 avança pela primeira vez na semana

Fonte: Bloomberg (Valores em pontos)
Fonte: Bloomberg (Valores em pontos)

Já a Galp continua a ser impactada pelo jogo da corda que se tem revelado a negociação entre os membros da OPEP para alcançar um acordo que visa cortar a produção de petróleo. A reunião que vai decidir se o cartel restringe a oferta de ouro negro está agendada para hoje.

“A Galp poderá estar em destaque em virtude da reunião da OPEP”, antecipam os analistas do BPI no Diário de Bolsa. “A reunião da OPEP será o principal evento do dia. A hora deste evento ainda não foi oficializada, mas considerando a reunião de Setembro em Argel e a tensão dos últimos dias é bastante provável que dure muitas horas. Nos últimos dias, o clima de concórdia deu lugar a declarações algo hostis por parte do Irão e da Arábia Saudita assim como um certo distanciamento da Rússia”, acrescentaram.

No mercado petrolífero, de resto, o barril de Brent, referência para as importações nacionais, valorizava 1,68% para 47,16 dólares.

"A reunião da OPEP será o principal evento do dia. A hora deste evento ainda não foi oficializada, mas considerando a reunião de Setembro em Argel e a tensão dos últimos dias é bastante provável que dure muitas horas. Nos últimos dias, o clima de concórdia deu lugar a declarações algo hostis por parte do Irão e da Arábia Saudita assim como um certo distanciamento da Rússia.”

Analistas do BPI

Diário de Bolsa

Entretanto, os principais índices europeus também despertaram com ganhos bastante ligeiros. A bolsa de Paris destacava-se com um ganho de 0,4%, acompanhada pelas praças de Madrid, Frankfurt e Milão, onde as subidas não iam além dos 0,2%.

“Olhando para as movimentações de hoje, parece que os investidores estão a considerar que a recente onda vendedora na banca italiana já passou. Poderá tratar-se de ajustamentos de última hora nas carteiras, em antecipação ao referendo”, comentava Peter Dixon, economista do Commerzbank, à agência Reuters. “Todas essas incertezas em relação ao referendo italiano ainda existem. Vamos adotar uma visão muito cautelosa em relação ao setor bancário do país”, reforçava este especialista.

(notícia em atualizada às 8h26 com mais informação sobre os mercados europeus)

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Revista de imprensa internacional

François Hollande está preparado para tentar a reeleição em França. A popularidade entre os franceses não está a seu favor, mas Hollande acredita que Fillon é um adversário acessível.

Há quem sonhe ir estudar para o estrangeiro. Entre os locais preferidos estão as universidades de topo, nomeadamente as norte-americanas. Mas atenção: se Donald Trump cumprir as suas promessas anti-imigração, será bem mais difícil cumprir esse sonho. Continua, por isso, a “incerteza” no mundo ocidental, como notou o presidente do BCE, Mario Draghi, em entrevista ao El País: “A incerteza política é dominante”.

Financial Times

Hollande vai tentar reeleição em França

O atual presidente francês está com baixos níveis de popularidade, mas pretende avançar para as presidenciais, combatendo primeiros os seus rivais no Partido Socialista e depois o candidato da direita francesa, François Fillon, um adversário que François Hollande vê como mais fácil de vencer, escreve o Financial Times. Segundo fontes governamentais, Hollande pretende unir a esquerda francesa à volta da sua candidatura e, apesar de a situação ser complicada, o atual presidente está confiante numa vitória mesmo com Marine Le Pen à espreita.

Leia a notícia completa no Financial Times. (Acesso pago / Conteúdo em inglês)

El País

Mario Draghi: “A incerteza política é dominante”

Quando a recuperação da Zona Euro acabar, o presidente do Banco Central Europeu estará pronto para aumentar a taxa de juro. Quem o diz é o próprio Mario Draghi em entrevista ao El País, ressalvando no entanto que a “incerteza política é dominante” na Europa e no resto do mundo: o governador do BCE refere a desaceleração na China, o Brexit e as eleições norte-americanas. Draghi garante que a “recuperação — embora modesta — é robusta” uma vez que o PIB europeu regressou aos níveis pré-crise, apesar de ter demorado mais de sete anos a voltar a esse patamar.

Leia a entrevista completa no El País. (Acesso gratuito / Conteúdo em castelhano)

The New York Times

Canadá aprova expansão de oleoduto

O primeiro-ministro do Canadá aprovou a expansão de um oleoduto que vai ligar a zona de Alberta a British Columbia num projeto que se chama ‘The Kinder Morgan Trans Mountain’. Este oleoduto tem 53 anos e vai passar a produzir 890 mil barris por dia (produz 300 mil atualmente). Justin Trudeau garante que a decisão não vai pôr em causa o caráter ambientalista do seu Governo, afirmando que a decisão é meramente científica. Trudeau defende que a expansão não vai afetar a zona a nível ambiental.

Leia a notícia completa no The New York Times. (Acesso gratuito parcial / Conteúdo em inglês)

Financial Times

Bruxelas corta subsídios a combustíveis pouco amigos do ambiente

A União Europeia vai divulgar esta quarta-feira um plano para cortar os subsídios à produção de energia através de carvão, gás ou turfa para cumprir o acordo de Paris (COP21). A ideia de Bruxelas é incentivar os Estados-membros a aumentarem a eficácia energética, promovendo a produção e utilização de energias renováveis em vez de subsidiar a produção de energia através de combustíveis fósseis. O plano de mil páginas está previsto para durar cinco anos de forma a ser uma transição pacífica.

Leia a notícia no Financial Times. (Acesso pago / Conteúdo em inglês)

CNBC

Quer ir estudar para os EUA? Trump vai acabar com esse sonho

Se tem o sonho de ir estudar para os Estados Unidos da América, onde estão algumas das mais cotadas universidades do mundo, vai ter de pensar duas vezes. É que, se o próximo presidente dos EUA cumprir a promessa que fez em relação às políticas de anti-imigração “America First” (a América primeiro), poderá ser bem mais difícil ir estudar para uma universidade norte-americana. Além disso, o discurso anti-imigrantes poderá também afastar essa ideia da cabeça de muitos estudantes internacionais. Segundo a CNBC, no último ano académico foi batido o recorde de estudantes estrangeiros ao chegar a mais de um milhão pela primeira vez.

Leia a notícia completa na CNBC. (Acesso gratuito / Conteúdo em inglês)

Editado por Mariana de Araújo Barbosa ([email protected])

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RBS chumba nos testes de stress no Reino Unido

O Royal Bank of Scotland, controlado pelo Estado, vai ter de apresentar um plano para reforçar capitais em 2,3 milhões de euros depois de ter chumbado nos testes de esforço do Banco de Inglaterra.

O Royal Bank of Scotland (RBS) falhou nos testes de stress conduzidos pelo Banco de Inglaterra e vai ter de apresentar aos reguladores financeiros britânicos um plano para reforçar a sua posição de capital no montante de dois mil milhões de libras (cerca de 2,35 mil milhões de euros).

Os resultados dos testes de esforço à banca britânica foram revelados esta quarta-feira e indicam que mais duas instituições demonstraram uma posição de fragilidade quando colocadas num cenário económico e financeiro mais adverso: o Barclays e o Standard Chartered, que não cumpriram os requisitos mínimos exigidos num ambiente mais complicado modelado pelo Banco de Inglaterra, embora os seus planos de aumento de capital em curso tenham sido considerados suficientes para enfrentar maiores complicações.

O exame à saúde financeira dos bancos no Reino Unido, o terceiro que o banco central conduz desde que a crise financeira de 2007-2009 obrigou o Governo britânico a intervencionar instituições financeiras como o RBS ou o Lloyds com recurso a dinheiro dos contribuintes, foi o mais exigente até ao momento, com os cenários de crise recriados pelo Banco de Inglaterra a combinarem choques tanto na economia doméstica como na economia global. A ideia destes testes de stress é colocar os bancos à prova em caso de situação de enorme aperto económico.

No caso do RBS, o resultado miserável que alcançou no teste do Banco de Inglaterra — devido sobretudo ao peso dos custos com litígios que o banco continua a carregar — sublinha o esforço que a instituição ainda tem de realizar para alcançar uma posição de maior estabilidade oito anos depois de ter sido resgatada por dinheiro público na sequência da grave crise financeira global que teve origem no mercado de subprime dos EUA.

O RBS já apresentou uma nova versão do plano de recapitalização às autoridades de supervisão bancária no Reino Unido durante a noite, depois de o teste ter revelado que o banco, detido em 73% pelo Governo, registou a segunda maior queda nos rácios de capital num cenário de stress, depois do pior registo alcançado pelo Co-operative Bank, em 2014.

No global, o Banco de Inglaterra considerou os resultados como francamente positivos, com os testes a mostrarem que o sistema bancário britânico continuou a reforçar os seus níveis de capital nos últimos anos, o que deixa as instituições financeiras mais protegidas em caso de elevado stress nos mercados e na economia.

“O Comité de Política Financeira considera que, na sequência dos testes de stress, o sistema bancário está capitalizado como um todo para apoiar a economia real num cenário de stress severo, global e sincronizado”, revelou o Banco de Inglaterra num comunicado divulgado na manhã desta quarta-feira.

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De Gotham City para a Casa Branca. Produtor de Hollywood é novo responsável do Tesouro dos EUA

Steven Mnuchin, antigo diretor de informática do Goldman Sachs e, mais recentemente, produtor de grandes filmes de Hollywood, deverá ficar responsável pela pasta das finanças na equipa de Trump.

Ex-Goldman Sachs, fundador de um fundo de investimento, produtor de Hollywood e, agora, secretário do Tesouro dos Estados Unidos. Steven Mnuchin será, como já era esperado, o responsável pela pasta das finanças na equipa de Donald Trump, confirma, esta quarta-feira, a imprensa norte-americana.

Mnuchin, que foi o diretor financeiro da campanha de Trump, esteve 17 anos no Goldman Sachs, onde chegou a diretor de informática. Saiu para criar e gerir o fundo de investimento Dune Capital Management e, mais recentemente, financiou sucessos de bilheteira como Mad Max: Fury Road ou Batman vs. Superman, entre outros.

Agora, aos 53 anos, vários anos de experiência em Wall Street e Hollywood e nenhum em cargos governamentais, é a nova aquisição do presidente eleito dos Estados Unidos e será o terceiro executivo do Goldman Sachs a ficar responsável pela pasta do Tesouro.

E isto é, para a imprensa norte-americana, um requinte de ironia: é que Mnunchin representa na perfeição o “sistema” (ou o establishment, na expressão usada pelos norte-americanos) contra o qual Trump prometeu lutar durante a campanha. “O pedigree de Wall Street que Mnuchin tem contrasta com os temas populistas que Trump abordou na sua campanha, protestando contra os grandes bancos e prometendo acabar com as lacunas fiscais que beneficiam os fundos de investimento. Trump também atacou repetidamente os seus rivais nas eleições primárias e na eleição geral, pelas suas ligações a Wall Street, sobretudo os que estão ligados ao Goldman Sachs”, escreve o Wall Street Journal.

Depois, há as provas não dadas por Mnuchin. O Wall Street Journal lembra que o ex-Goldman Sachs, apesar da sua “carreira bem sucedida em Wall Street”, não tem experiência a liderar uma grande organização — o Departamento do Tesouro tem 86 mil trabalhadores — ou na implementação de políticas económicas e financeiras. “A maior entidade que Mnuchin liderou foi o departamento de tecnologia do Goldman Sachs, que tinha mais de 5 mil trabalhadores”.

O Senado norte-americano ainda tem de aprovar o nome de Steven Mnuchin para secretário do Tesouro.

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Estes óculos podem ser o seu treinador

Marca de óculos lança app cria planos de treino personalizados e informação sobre as sessões ao detalhe.

A Oakley acaba de lançar a aplicação Radar Pace, uma forma de ter um treinador pessoal presente nos óculos de treino. A ideia é que, através da app — disponível para iOS e para Android — o utilizador possam ter acesso a treinos personalizados e informação detalhada respetiva a cada um deles, de maneira a ser completamente autónomo na hora em que decide trabalhar para a forma física.

A aplicação está disponível, por enquanto, para sessões de treino de corrida e ciclismo. Os óculos têm um design pensado especificamente para a prática deste tipo de treinos e têm lentes antirreflexo e filtros UVA, UVB e UVC.

O sistema aplicação vs óculos funciona graças a uma ligação Bluetooth e, antes de planear o treino, a app faz uma série de perguntas ao utilizador, de maneira a perceber a forma física, os objetivos e as preferências do atleta. O plano de treino — com dias mais duros, mais leves e de descanso — é criado de seguida. O treino é sempre acompanhado pelos sensores dos óculos-PT, que medem a aceleração, a humidade e a pressão, entre outros fatores.

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Prestação da casa. Nova descida em dezembro

Encargos mensais com o crédito à habitação reduzem-se entre 0,2% e 2,2% no próximo mês. Empréstimos com indexantes de prazos mais alargados são os mais beneficiados.

Mais boas notícias para os portugueses com crédito à habitação. Quem revir a prestação da casa no próximo mês, vai sentir um novo alívio nos encargos mensais. Estes recuam entre 0,2% e 2,2% face à última revisão, com o valor da prestação a fixar-se num novo mínimo histórico. Quanto mais alargado for o prazo do indexante associado ao empréstimo, maior será o benefício.

É o que acontecerá com as famílias cujos empréstimos da casa estão associados à Euribor a 12 meses, já que só agora vão tirar partido da descida do indexante registada ao longo do último ano. Assumindo o cenário de um crédito no valor de 100 mil euros, a 30 anos, e com um spread de 1%, resulta numa poupança mensal de 7,08 euros, com a prestação a baixar para 318,25 euros mensais. O número de famílias que irá tirar partido dessa redução será contudo baixo, já que a Euribor a 12 meses ainda tem pouca expressão no total do crédito à habitação, apesar de muitos bancos já a estarem a privilegiar na concessão de novos empréstimos.

Evolução da Euribor a três meses

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Para os contratos de crédito à habitação que têm como referência indexantes com prazos mais curtos, a redução será menor. Quem tem associado ao seu empréstimo a taxa a seis meses verá a prestação baixar 1% no próximo mês, o que permitirá uma poupança mensal de 3,17 euros, com a prestação a descer até aos 311,9 euros. Já nos empréstimos indexados à Euribor a três meses, a poupança será de apenas de 67 cêntimos por mês, com os encargos mensais a baixarem para os 307,46 euros (menos 0,2% face à anterior revisão) ao longo dos próximos três meses.

Juros negativos até final de 2019

Apesar de as famílias portuguesas continuarem a beneficiar da tendência de descida dos indexantes, as últimas revisões dos empréstimos associados à Euribor a três meses apresentam alívios nos juros cada vez menores. Este poderá ser um sinal de que não existirá muita mais margem para quebras no valor das prestações. A evolução dos futuros da Euribor a três meses, que servem de barómetro para a futura evolução das taxas de juro, atesta essa expectativa por parte do mercado. Este indicador aponta para que o indexante atinja no final do ano o seu valor mais baixo, para inverter de sentido a partir dessa altura.

Contudo, o mercado antecipa que os juros se mantenham negativos até ao final de 2019. Só a partir dessa altura, é que vê o indexante a assumir valores positivos, mas ainda assim baixos. A expectativa aponta para que só no final de 2021 a Euribor a três meses ultrapasse a fasquia dos 0,5%. Um cenário que decorre do compromisso do BCE em garantir que a economia europeia descole face à débil situação em que se encontra. Mario Draghi tem reiterado esse compromisso ao longo das últimas reuniões do conselho de governadores do BCE, sendo que as taxas de juro baixas, a par do programa de compra de ativos da entidade que lidera, são um dos principais instrumentos que podem ser usados com esse fim. A taxa de juro de referência da zona euro foi fixada em março no mínimo histórico de 0%.

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5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados

  • Ana Luísa Alves
  • 30 Novembro 2016

Esta quarta-feira é dia de saber se o PIB de Portugal anunciado há duas semanas corresponde ao valor revelado agora, mas também de perceber se há ou não acordo na OPEP.

Depois de há duas semanas os portugueses terem sido surpreendidos com as estimativas iniciais para o PIB do terceiro trimestre, esta quarta-feira o INE confirma – ou não – se a economia nacional cresceu ao nível antecipado. Na Europa há ainda a destacar a divulgação do Índice de Preços do Consumidor da zona euro, enquanto Mario Draghi fala em Madrid. Contudo, as atenções dos investidores deverão estar centradas na reunião da OPEP, onde pode ser definido um teto para a produção do “ouro negro”, que permita equilibrar o mercado da matéria-prima.

PIB português. Crescemos assim tanto?

Esta quarta-feira vai ser revelado o PIB do terceiro trimestre em Portugal, depois de as estimativas anunciadas há cerca de duas semanas terem superado as previsões dos economistas. Na altura, foi antecipado um crescimento de 0,8% face ao segundo trimestre, quando se esperava um aumento de 0,3% do PIB. Agora vai ser possível aferir quais as componentes que mais contribuíram para este desempenho.

Reunião da OPEP. Irá haver acordo?

Hoje poderá ser um dia decisivo no mercado petrolífero. A OPEP reúne-se em Viena para decidir se avança ou não com o acordo que permita estabelecer um teto para a produção de petróleo, e encurtar o excesso de matéria-prima disponível no mercado, ajudando a impulsionar os preços. No entanto, os vários Estados-membros do cartel têm apresentado entraves a esse acordo. Já nos EUA vão ser reveladas as reservas semanais de energia, pelo Departamento da Energia norte-americano.

Inflação da zona euro

O Índice de Preços do Consumidor da zona euro vai também ser revelado esta quarta-feira, pelo gabinete de estatísticas do Eurostat. Este indicador é muito importante para perceber se as economias do euro caminham no sentido certo, e se a inflação se está a aproximar da meta desejada pelo BCE: abaixo mas perto de 2%. Esta terça-feira a Alemanha revelou que a taxa de inflação homóloga se manteve em 0,8% em novembro, o mesmo nível do mês anterior.

Mario Draghi fala em Madrid

O presidente do Banco Central Europeu desloca-se esta quarta-feira a Madrid a propósito do centésimo aniversário da Universidade Deusto Business School. Será importante acompanhar as palavras do responsável máximo pela política monetária da zona euro para perceber se dá pistas sobre os próximos passos do BCE, nomeadamente se são ou não reforçadas as medidas de estímulo económico na última reunião do ano, que se realiza em dezembro.

Testes de stress na banca britânica

O Bank of England anuncia os resultados dos testes de stress anuais à banca britânica. É antecipado que o regulador do setor financeiro do Reino Unido apresente o retrato da capacidade de resistência dos maiores bancos ingleses, após a avaliação da sua capacidade de resistência a impactos como uma recessão económica agressiva e a forte queda dos preços das casas. Será também apresentado o Relatório de Estabilidade Financeira do regulador britânico, a que se seguirá uma conferência de imprensa, em Londres, do governador Mark Carney.

Editado por Mónica Silvares

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Obrigacionistas do Banif Finance apresentam queixa-crime

  • Lusa
  • 29 Novembro 2016

Sem saber em que entidade ficou o Banif Finance - se no Santander Totta, se no "banco mau" - e considerando que houve crime de manipulação de mercado, cerca de 30 obrigacionistas apresentaram queixa.

Obrigacionistas do Banif Finance apresentaram uma queixa-crime na Justiça por se sentirem lesados com negócios feitos com aquela entidade, como a venda da participação no Banif Bahamas, que consideram pôr em risco o dinheiro investido.

A informação foi avançada à Lusa pela Associação de Lesados do Banif (Alboa) e a queixa foi feita contra desconhecidos a semana passada no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da Comarca da Madeira por cerca de 30 detentores de obrigações do Banif Finance, entidade que pertencia ao Grupo Banif.

Estes investidores do retalho dizem que investiram em dívida do Banif Finance, vendida aos balcões do Banif, tendo em conta que lhes era transmitida a informação de que a entidade era saudável e que em 2014 passou mesmo a deter uma participação de 30% no banco do Banif das Bahamas (sendo os restantes 70% detidos pelo Banif S.A.).

Contudo, acrescentam, em junho de 2015, o Ministério das Finanças e o Banco de Portugal autorizaram a venda da participação que o Banif Finance tinha no Banif Bahamas ao Banif S.A. O valor acordado, de 11 milhões de euros, foi o mesmo que o Banif Finance tinha acordado pagar para entrar no Banif Bahamas.

Os obrigacionistas mostram dúvidas de que o valor tenha sido efetivamente pago, consideram que as informações que agora tem parecem indicar que o Banif Finance era apenas um veículo para a emissão de dívida do grupo e afirmam ainda que com essa operação o Banif Finance “perdeu (…) um ativo perfeitamente saudável”.

Os queixosos dizem que desde então o Banif Finance está “desprovido de capital” e que no final de 2015 já não pagou os juros anuais, ao contrário do contratado, e temem que o mesmo aconteça no final deste ano. Além disso, receiam, sobretudo, que não tenha dinheiro para pagar o capital aos obrigacionistas no final do vencimento.

A Associação de Lesados do Banif (Alboa) tem entre os seus associados clientes que investiram cerca de dez milhões de euros em dívida do Banif Finance, mas poderá haver ainda mais investidores nesta situação.

Os detentores das obrigações que apresentaram a queixa-crime no DIAP do Funchal consideram que houve crime de manipulação de mercado, induzindo em erro quem atua nesse mercado, o que pode levar a pena de prisão até cinco anos, e pedem indemnizações. Referindo que não sabem quem foram os autores e executores do crime, os queixosos pedem que seja o tribunal a abrir um inquérito para averiguar das culpas e a abrir um procedimento criminal, caso o entenda.

A unidade do Banif Bahamas, onde foram encontradas operações problemáticas e eventualmente irregulares, ficou no Santander Totta e está em liquidação. Quanto ao Banif Finance, os obrigacionistas da Alboa dizem que não têm a certeza, mas que a informação que detêm aponta que a responsabilidade pelas obrigações terá ficado no ‘banco mau’ Banif, que é atualmente presidido por Miguel Morais Alçada.

A Lusa questionou o Banco de Portugal sobre em que entidade ficou o Banif Finance, mas até ao momento não obteve resposta.

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Sumol+Compal revê em alta previsões para 2016

  • Lusa
  • 29 Novembro 2016

Graças em parte ao bom tempo e a uma recuperação em Angola, a Sumol+Compal muda as suas previsões: 2016 deve fechar um pouco melhor do que o ano anterior.

A Sumol+Compal anunciou hoje que o seu desempenho até esta altura do ano está a ser melhor do que o previsto, pelo que reviu em alta as previsões relativas ao volume de negócios e aos resultados operacionais deste ano.

A companhia tinha comunicado no seu relatório semestral que “em consequência dos desempenhos previstos em Portugal e nos mercados internacionais, o volume de negócios e os resultados operacionais da SUMOL+COMPAL, em 2016, deverão ser moderadamente inferiores aos gerados no ano anterior”.

Porém, a empresa de bebidas realçou hoje num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que “o desempenho da empresa está a ser melhor do que o inicialmente perspetivado devido à conjugação” de vários fatores, o que “permite agora antever, em comparação com o ano anterior, um fecho do exercício de 2016 com um volume de negócios ligeiramente superior e um resultado operacional moderadamente superior“.

Os fatores que sustentam a melhoria das perspetivas da empresa, segundo a própria, são os seguintes: Em Portugal, as condições climatéricas no verão e no outono foram melhores do que o normal para a época, houve igualmente um crescimento do consumo privado beneficiando do aumento do rendimento disponível e do turismo, e ainda houve um ganho de quota de mercado. E houve também uma recuperação do ritmo de vendas em Angola, beneficiando da alteração do modelo de distribuição.

A Sumol+Compal aproveitou a ocasião para assinalar que “no próximo ano, em Portugal, a aplicação do Imposto Especial de Consumo às bebidas adicionadas de açúcar e outros edulcorantes (IABA) resultará inevitavelmente em aumentos significativos dos preços das bebidas refrescantes”.

E acrescentou: “Antecipamos um impacto negativo no desempenho das nossas marcas daquela categoria de produtos, a qual representa cerca de 40% do nosso volume de negócios no mercado português”.

A companhia rematou que “perante a incerteza substancial resultante do enorme incremento da fiscalidade aplicável às bebidas refrescantes em Portugal”, onde realiza cerca de 70% do seu negócio, é impossível manter ou substituir a perspetiva económico-financeira previsional de médio prazo que consta da Winning Aspiration divulgada no Relatório Único Integrado de 2015.

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