Uber, Cabify e Chofer fazem paralisação na quarta-feira

  • Lusa
  • 7 Novembro 2017

Uber, Cabify e Chofer vão fazer uma paralisação de quatro horas na quarta-feira à tarde em protesto contra "a perseguição pelas autoridades policiais".

A Uber, Cabify e Chofer vão fazer uma paragem na quarta-feira entre as 16h00 e as 20h00 em protesto contra a “perseguição pelas autoridades policiais” que dizem ter ocorrido na segunda-feira, dia de abertura da Web Summit, em Lisboa.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação Nacional de Parceiros das Plataformas Alternativas de Transportes (ANPPAT), João Pica, explicou que no primeiro dia da cimeira os motoristas destes transportes foram vítimas de “perseguição pelas autoridades policiais” junto ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

Com a paragem prevista para quarta-feira em Lisboa, as plataformas de transporte pretendem criar “um caos na mobilidade urbana” para alertar para o facto de a lei ainda não ter sido aprovada no parlamento.

“Se afetarmos uma percentagem dos transportes é óbvio que seremos ouvidos, porque vai despertar a atenção da organização da Web Summit”, declarou o responsável da ANPPAT.

"Se afetarmos uma percentagem dos transportes é óbvio que seremos ouvidos, porque vai despertar a atenção da organização da Web Summit”

João Pica

Diretor da ANPPT

Segundo João Pica, vários motoristas destas plataformas foram multados e a associação estima que as coimas totais ascendam já a um milhão de euros.

A Uber, Cabify e Chofer querem um período de tolerância, porque a lei que regula estas plataformas já foi aprovada, mas ainda tem de ser discutida na especialidade.

De acordo com João Pica, cerca de 60% das viagens para a cimeira de tecnologia são asseguradas pelas plataformas alternativas de transportes.

Caso esta situação se continue a arrastar, os trabalhadores das plataformas alternativas de transportes têm previstas outras iniciativas, como marchas lentas pela capital portuguesa com as suas viaturas.

João Pica acredita que a adesão à iniciativa “vai ser considerável, principalmente porque é um momento de grande procura em Lisboa resultante da Web Summit, e da necessidade de mobilidade nestes dias”.

Uma nota enviada pela associação refere que “a ANPPAT está ao lado de todos os empresários do setor”, e aponta que “é difícil entender o porquê do arrastamento desta situação, depois das posições públicas favoráveis de vários membros do Governo”.

A Web Summit decorre até quinta-feira, no Altice Arena (antigo Meo Arena) e na Feira Internacional de Lisboa (FIL), em Lisboa.

Segundo a organização, nesta segunda edição do evento em Portugal, participam 59.115 pessoas de 170 países, entre os quais mais de 1.200 oradores, duas mil ‘startups’, 1.400 investidores e 2.500 jornalistas.

A cimeira tecnológica, de inovação e de empreendedorismo nasceu em 2010 na Irlanda e mudou-se em 2016 para Lisboa por três anos, com possibilidade de mais dois de permanência na capital portuguesa.

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Novo Lítio concluiu aquisição de novas licenças de exploração

  • ECO
  • 7 Novembro 2017

A empresa australiana que tem um diferendo com a Lusorecursos concluiu a aquisição de novas licenças de exploração. As novas licenças foram adquiridas através da compra da portuguesa Medgold.

A empresa australiana que faz prospeção de lítio em Trás-os-Montes concluiu a aquisição de um novo pacote de licenças de prospeção na região. As novas licenças foram adquiridas através da compra de 100% da subsidiária portuguesa da Medgold.

Num comunicado enviado às redações, a Novo Lítio (NLI) refere que o valor da aquisição foi de 167.500 euros, equivalente às obrigações pagas à DGEG para as licenças de exploração de Boticas e de Chaves. A empresa refere ainda que no caso de não se efetivar qualquer tipo de descoberta “estas licenças serão renunciadas, entendendo a Novo Lítio que estes títulos são restituídos pela DGEG”.

Segundo o comunicado, “as licenças abrangem uma área descrita e reconhecida pela ocorrência de pegmatitos do tipo LCT (Lítio-Céso-Tântalo), na vizinhança do projeto de lítio Sepeda, e é das poucas áreas de prospeção e pesquisa, ao longo do campo aplitopegmatítico do Barroso, que não está sujeita a sobreposição de pedidos de licença de prospeção e pesquisa”.

Os trabalhos de cartografia geológica e amostragem destas áreas já está a ser feito pelas equipas de campo com o objetivo de identificar alvos para perfuração a curto prazo, assegura a Novo Lítio.

A empresa australiana tem um diferendo com a portuguesa Lusorecursos, em causa estão os direitos sobre a titularidade das licenças de prospeção de lítio em Montalegre. A Novo Lítio, de resto, garante que já investiu perto de quatro milhões de euros no concelho, e fechou mesmo o ano, que terminou em junho passado, com prejuízos de 2,6 milhões de euros, devido ao aumentos dos custos de exploração e avaliação.

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Alargamento da ADSE aos cônjuges dos funcionários pode ficar para mais tarde

  • Lusa
  • 7 Novembro 2017

Conselho Geral e de Supervisão da ADSE aprovou esta terça-feira por unanimidade o parecer sobre as medidas do Orçamento do Estado para 2018 relativas ao instituto.

O Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da ADSE concluiu esta terça-feira que a abertura do sistema de saúde a novos beneficiários “terá de ser muito bem ponderada”, admitindo que o alargamento aos cônjuges dos funcionários poderá ficar para mais tarde e defendeu a redução das contribuições dos beneficiários a partir do próximo ano.

Segundo José Abraão, membro do CGS da ADSE e dirigente da Federação Sindical (FESAP), na reunião “não houve decisões”, mas ficou expresso “algum consenso de que a abertura da ADSE a novos beneficiários terá de ser feita com muito cuidado”. “Não pode ser feito um alargamento cego, que ponha em causa a sustentabilidade da ADSE”, defendeu o sindicalista em declarações à Lusa.

Para já, acrescentou José Abraão, os membros do CGS reuniram “consenso” em alargar a ADSE “a quem já é trabalhador da Administração Pública, nomeadamente aos contratos individuais de trabalho”. Uma informação confirmada também por Francisco Braz, dirigente sindical com assento no CGS, que explicou que deverá “ficar para mais tarde” a abertura do sistema aos cônjuges dos funcionários públicos.

“Face ao desconhecimento total sobre o impacto na sustentabilidade [da ADSE] que a abertura a novas inscrições terá, ficámos pelo consenso relativo aos contratos individuais e situações pontuais de injustiça”, disse à Lusa Francisco Braz. O responsável acrescentou que na reunião o conselho diretivo da ADSE apresentou dados que apontam para um aumento da receita da ADSE com a entrada de novos beneficiários, “mas o aumento da despesa é muito maior”.

Redução das contribuições dos beneficiários

O Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da ADSE aprovou esta terça-feira, por unanimidade, o parecer sobre as medidas do Orçamento do Estado para 2018 relativas ao instituto. “O parecer foi aprovado por unanimidade e defende que os beneficiários mantêm a expectativa de que, até à apresentação de propostas de alteração ao OE2018, no Parlamento, haverá uma proposta de redução das contribuições”, contou José Abraão.

Apesar de defender a redução das contribuições para a ADSE, que atualmente são de 3,5%, o CGS não avança com novos valores para os descontos.

O documento aprovado na manhã de hoje recomenda ainda que o Governo avance com uma transferência de 13 milhões de euros para a ADSE, de modo a compensar as isenções “de cerca de 50 mil beneficiários que não pagam contribuições” por terem uma pensão inferior ao salário mínimo, adiantou José Abraão, que é dirigente da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP).

O CGS da ADSE é presidido pelo ex-líder da UGT João Proença e é composto por 17 membros, dos quais quatro são representantes dos beneficiários (ligados aos sindicatos), três de organizações sindicais e seis dos ministérios da Saúde e das Finanças. O conselho conta ainda com dois membros das associações dos aposentados da administração pública, um da Associação Nacional de Municípios Portugueses e outro da Associação Nacional de Freguesias.

Compete ao CGS emitir parecer sobre as várias matérias relacionadas com a ADSE, sobre objetivos estratégicos, planos e relatórios de atividades e orçamento, bem como supervisionar a atividade do conselho diretivo.

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CES critica alterações ao regime simplificado de IRS

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 7 Novembro 2017

Alteração "traduzir-se-á num aumento de IRS" para "trabalhadores independentes e pequenas estruturas empresariais" com "um volume de negócios reduzido", critica o CES no seu parecer ao OE2018.

O Conselho Económico e Social (CES) critica as alterações ao regime simplificado de IRS que o Governo prepara para o próximo ano. No seu parecer ao Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), o CES afirma que as mudanças vão traduzir-se “num aumento de IRS e de custos” para trabalhadores independentes e “pequenas estruturas empresariais” com “um volume de negócios reduzido”.

“A alteração do regime simplificado de IRS para trabalhadores independentes e pequenas estruturas empresariais, traduzir-se-á num aumento de IRS e de custos para estes profissionais com um volume de negócios reduzido, afastando-se assim da generalidade dos outros países que têm regimes simplificados. O CES alerta em especial para as consequências negativas das alterações propostas no que diz respeito aos trabalhadores independentes, em que se incluem os agricultores”, indica o parecer, conhecido dois dias antes do CES ser ouvido na Comissão de Orçamento e Finanças.

Depois das críticas de vários quadrantes, o Governo já admitiu alterar esta proposta na especialidade.

No que toca ao IRC, não há mexidas, nomeadamente nas tributações autónomas, que “configuram um verdadeiro imposto sobre as despesas empresariais e que atualmente representam um significativo encargo fiscal”, critica ainda este órgão constitucional de consulta e concertação social.

Os conselheiros também entendem que a “correção de distorções no mercado ou nos hábitos dos portugueses não deve ser feita apenas com base na política fiscal, mas também através da autorregulação, informação e sensibilização do consumidor”. O Governo quer avançar com um novo imposto sobre alimentos com elevado teor de sal, mas o PCP também já defendeu que não é por via fiscal que a questão deve ser corrigida.

O documento abrange áreas diversas, ainda que os conselheiros voltem a apontar o dedo ao pouco tempo dado para a elaboração do parecer. O CES entende que a consignação de uma parte de receita do IRS ao Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) não substitui o compromisso de diversificar fontes de financiamento. E diz que o nível de proteção social dos desempregados é baixo, defendendo assim que se discuta o acesso antecipado à pensão para carreiras contributivas longas.

Outra área de preocupação é a Saúde, que continua subfinanciada, diz o CES. Já na área do ambiente e território, e depois dos incêndios recentes, o relatório do OE2018 “revela-se parco em medidas concretas, nomeadamente ao nível organizacional, proclamado um conjunto de intenções gerais e fixando um volume de despesa no domínio «proteção civil e luta contra incêndios» que, aponta para valores orçamentados que pouco se afastam dos do ano anterior”. A prevenção de incêndios florestais exigem atenção prioritária do Governo, nota ainda o parecer. Em declaração de voto, o representante das Associações de Consumidores frisa que “resta pouquíssimo tempo — 6/7 meses no máximo — para evitar que tais episódios”, referindo-se aos incêndios recentes, “voltem a colocar-se, em 2018, com gravidade equiparável à experiência recente”.

Na Função Pública, é preciso ir mais longe, “designadamente na reposição das carreiras e dos salários dos trabalhadores”, refere ainda o Conselho presidido por Correia de Campos. E no âmbito da política energética, deve ser aprofundado o processo de revisão do mecanismo legal dos Custos de Manutenção dos Equilíbrios Contratuais (CMEC) e criadas as condições para que os consumidores possam optar por tarifas reguladas no setor do gás natural, à semelhança do que acontece no setor elétrico.

Previsões macro são credíveis, mas há incertezas no plano internacional

O CES entende que as previsões macroeconómicas, relativas a 2018, “afiguram-se de um modo geral credíveis, sendo que o maior grau de incerteza se relaciona com a evolução da economia internacional e, em especial, dos países do euro”. Aqui aponta para os acontecimentos na “vizinha Espanha” — que podem “vir a repercutir-se em Portugal, dado o peso que aquele país tem no nosso comércio externo” — e para o impacto do Brexit, que “poderá começar a ser sentido já em 2018”. Por outro lado, “os pressupostos em que são calculados os termos de troca de Portugal com o exterior poderão vir a ser menos favoráveis ao nosso país do que o previsto”, adianta ainda.

A meta de 1% de défice também é “realista e concretizável” e “não força sequer o Governo a ter que adotar um grande número de medidas adicionais para a conseguir atingir, permitindo-lhe manter uma expectativa de crescimento acima dos 2%”.

O país está em condições de inverter a tendência de subida da dívida, mas “apostar numa evolução demasiado acelerada teria repercussões no crescimento da economia”, avisa o CES. Os conselheiros entendem “que o Governo deve negociar junto da União Europeia a redução de juros e o alargamento das maturidades quando isso for mais favorável e substituir, sempre que possível, dívida mais cara por dívida mais barata, aproveitando, em especial, as atuais condições favoráveis de mercado, mesmo que isso, momentaneamente, possa aumentar o montante da dívida existente (pela diferença temporal entre as duas transações”.

O parecer contou com a abstenção do representante do Ministério das Finanças.

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Pitch U: A empresa do dia 2 de Web Summit é…

Esta startup holandesa promete uma experiência imersiva que pode transporte-lo para qualquer lugar. É só entrar na cabine e deixar o seu cérebro convencer-se disso.

Imagine que tinha uma cabine em casa que, através de tecnologias imersivas como a realidade virtual e a realidade aumentada, conseguia simular qualquer ambiente à sua escolha. E que para além de poder ouvir e ver, a cabine também era capaz de simular cheiros e sensações. Agora pode deixar de imaginar. Já existe e é feita por uma startup holandesa que está presente na edição de 2017 do Web Summit, a Sensiks.

“Na televisão podemos ter realidade virtual, realidade aumentada, música, mas são apenas dois sentidos, mas temos cinco e aqui tudo acontece num ambiente 360“, explica ao ECO o fundador da empresa, Fred Galstaun. “Quando convences o teu cérebro de que estás mesmo a experienciar alguma coisa, não tens de ir ao sítio fisicamente, podes ir apenas mentalmente”.

Numa utilização mais casual, a cabine pode servir para relaxamento, entretenimento ou mesmo fins comerciais. Contudo, os efeitos deste dispositivo vão mais além, podendo ser utilizado em cuidados terapêuticos ou mesmo treinos específicos, com Fred a confirmar os efeitos em doentes com demência, depressão ou traumas.

“Fomos a 65 eventos este ano e estivemos no South by Southwest no Texas e queremos mostrar-nos em todo o lado”, considera Fred. E haverá melhor montra que o Web Summit?

Durante esta edição do Web Summit, o ECO vai selecionar uma empresa por dia por entre Alphas e Starts, para que possa visitar os pavilhões da FIL sem ter de sair do lugar. Esta foi a que nos convenceu no segundo dia.

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O dia 2 do Web Summit em 11 imagens

Sophia, a primeira robô-cidadã do mundo e dois carros autónomos em palco foram os pontos altos do segundo dia de Web Summit. O ECO resume o dia em onze fotografias.

O segundo dia de Web Summit — o primeiro de conferências — ficou marcado pela subida ao palco da primeira robô-cidadã do mundo. Sophie respondeu a perguntas, mereceu grande cobertura mediática e só disputou atenções com dois carros autónomos que, de surpresa, também subiram ao palco principal do Web Summit.

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Siza Vieira: “Deve legislar-se com diagnósticos prévios”

O agora braço direito de António Costa fala da sua experiência de 18 meses na Comissão Executiva da Estrutura de Missão para a Capitalização das Empresas, constituída no final de 2015

“O acesso indireto ao mercado de capitais é decisivo para o tecido empresarial português”, defende Pedro Siza Vieira. Por isso, explica o atual ministro Adjunto, em artigo de opinião publicado na edição deste mês da Advocatus, se criaram “as sociedades de investimento mobiliário de fomento empresarial e os certificados de curto prazo, permitindo que as PMEs encontrassem uma nova fonte de financiamento que não necessitasse da intermediação bancária”. O advogado falava nos 18 meses em que integrou a Comissão Executiva da Estrutura de Missão para a Capitalização das Empresas, constituída no final de 2015, para propor medidas relativas ao financiamento da atividade empresarial no nosso país.

O também advogado – que até aqui era sócio da Linklaters – defende que a equipa partiu de várias conclusões para fazer o seu trabalho: o baixo nível dos níveis de capitais próprios das empresas, por comparação com as congéneres europeias, a elevada dependência do financiamento bancário, com a quase totalidade do financiamento das empresas portuguesas a assentar no crédito bancário e o elevado número de empresas sobreendividadas.

O atual ministro – no artigo de opinião escrito previamente à sua nomeação como membro do Governo – defende ainda que a forma como o ordenamento jurídico condiciona as decisões dos agentes económicos “pode influenciar significativamente o desempenho das empresas e da economia. Legislar com base em diagnósticos prévios, envolvendo os agentes económicos e procurando reformar aspetos precisos, parece-me ser um método adequado para assegurar que a legislação dirigida às empresas contribui para a competitividade da economia”

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A tarde num minuto

  • Rita Frade
  • 7 Novembro 2017

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das melhores para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

O Web Summit e a descida dos juros da dívida portuguesa continuam em destaque, esta tarde.

Sophia e Albert Einstein, dois robôs, estiveram no palco principal do Web Summit. Ambos defenderam que “somos todos somente configurações de moléculas” e falaram sobre o papel que os robôs podem ter na sociedade. Sophia chegou mesmo a dizer que nos vão tirar os empregos e que isso “será algo bom”, na medida em que assim os seres humanos têm mais tempo para se dedicarem a outras atividades, para além do trabalho.

O presidente executivo da Altice, Michel Combes, disse esta tarde, numa conferência de imprensa no Web Summit, que a Meo tem planos para deixar metade do país coberto com rede 4G+ até ao final deste ano: “Estamos a ir até ao limite do 4G com o 4G+. O objetivo é cobrir 50% do país.”

O ministro das Finanças, Mário Centeno, manifestou-se, em Bruxelas, “muito satisfeito” com “as excelentes condições de financiamento que hoje a economia portuguesa tem”, apontando que isso também deixa o Governo ainda mais certo do caminho que está a seguir.

Esta terça-feira, os juros da dívida portuguesa a dez anos baixaram da fasquia dos 2%. A última vez que as Obrigações do Tesouro tinham registado um juro tão baixo no mercado secundário foi entre fevereiro e abril de 2015. Onde estava Portugal nessa altura?

Os 13,4 milhões de ficheiros obtidos pelos jornalistas Frederik Obermaier e Bastian Obermayer do jornal alemão Süddeutsche Zeitung, tal como tinha acontecido nos Panama Papers, deram lugar a uma investigação que juntou 380 jornalistas de 67 países. O ECO explica-lhe quem está envolvido e porquê.

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Altice falou com outros grupos para além da Media Capital

A dona da Meo "desenvolveu relações" com outros grupos de media em Portugal para além da Media Capital. Grupo está disponível para assumir compromissos com os reguladores.

A Altice falou com outros grupos de comunicação social em Portugal para além da Media Capital. A informação foi confirmada por Alain Weill, diretor do segmento de media do grupo Altice, num encontro com jornalistas em Paris, esta segunda-feira. O responsável do grupo que detém a Meo em Portugal não revelou quais os grupos com quem foram mantidas conversações, mas a Altice acabou por optar pela dona da TVI.

Apesar de garantir não ter estado envolvido no processo, Weill acabou por confirmar, em resposta a uma pergunta do ECO, que existiram conversações com outros grupos para além da Media Capital, propriedade dos espanhóis da Prisa. “Sei que foram desenvolvidas relações com diferentes grupos de media, mas não estive pessoalmente envolvido na discussão. (…) Fui informado de algumas conversações com outros grupos”, disse o CEO da Altice Media.

O grupo internacional, fundado por Patrick Drahi, está a apostar numa estratégia de convergência entre telecomunicações, media e publicidade. Em Portugal, a Altice adquiriu a PT em 2015 à operadora brasileira Oi e ofereceu, este verão, 440 milhões de euros pela Media Capital, a empresa responsável pela TVI e pela rádio Comercial, ambos líderes em quota de mercado no país. O negócio ainda está sujeito à avaliação final da Autoridade da Concorrência (AdC).

Alain Weill fundou a NextRadioTV em 2002, hoje detida pela Altice. Lidera o departamento de media do grupo.Flávio Nunes/ECO

Sei que foram desenvolvidas relações com diferentes grupos de media, mas não estive pessoalmente envolvido na discussão.

Alain Weill

CEO da Altice Media

Garantias? “Negociar não vai ser um problema”

A compra da dona da TVI pela Altice tem feito correr muita tinta nos últimos meses. A operação merece forte oposição por parte das empresas concorrentes dos dois setores, telecomunicações e media. A NOS e a Vodafone já demonstraram preocupação com esta integração vertical, tal como a Impresa, dona da SIC.

Paulo Azevedo, líder da Sonae, chegou a admitir a possibilidade de o negócio abrir portas a uma operação Marquês “dez vezes maior”, referindo-se ao caso que levou nomes como José Sócrates e Ricardo Salgado a responderem perante a Justiça. Declarações que, aliás, lhe valeram uma queixa-crime por parte da dona da Meo, que acusa a Sonae de querer “perpetuar o status quo. A operação, nos termos propostos, foi também rejeitada por um dos reguladores envolvidos no dossiê. A Anacom recomendou que fosse mostrado um cartão vermelho à operação apresentada, enquanto a ERC, por incapacidade de deliberar, chutou a compra para a fase final.

Será a AdC a ter a última palavra a dar e poderá fazer uma de três coisas: aprovar sem reservas, chumbar a aquisição ou aprovar mediante a assinatura de alguns compromissos por parte da Altice. Neste último caso, a ideia será amainar as preocupações de que o grupo possa vir a cingir o acesso a canais como a TVI24 à sua plataforma de TV por cabo, ou que o negócio possa interferir no pluralismo dos media em Portugal.

Alain Weill, reiterando não ter um papel ativo nas negociações, sublinhou aos jornalistas que a assinatura de compromissos não está totalmente posta de parte, caso a AdC entenda que existe abertura para tal na eventualidade de o negócio estar para ser chumbado — o que não é certo. Aos jornalistas, o gestor disse “não saber que compensações podem ser pedidas” pelo regulador, mas que “negociar não vai ser um problema”.

Negociar [compromissos com os reguladores] não vai ser um problema.

Alain Weill

CEO da Altice Media

“Patrick Drahi entendeu que controlar um grupo de media não tem como objetivo ganhar influência”

Em Portugal, a Altice prepara-se para deter um grupo de media, caso a compra seja aprovada pelos reguladores. No entanto, em França, a estratégia de convergência entre comunicação social e telecomunicações pensada pelo grupo já está avançada.

É em Paris que se localiza o Altice Campus, um conjunto de edifícios nos quais Patrick Drahi já começou a concentrar os principais meios que detém no país. No local ainda decorrem obras e muitas mudanças (o processo nem estará a meio, referiu ao ECO uma trabalhadora da empresa), mas isso não impediu que as redações de títulos como L’Express e Libération fossem para ali deslocadas. Ambos propriedade do grupo, resultantes de aquisições realizadas há não muitos anos.

Não muito longe dali encontra-se a NextRadioTV, precisamente a empresa fundada por Alain Weill em 2002 e que lhe valeu a posição que hoje ocupa como líder da Altice Media. “Há dois anos, em 2015, decidi vender a minha empresa à Altice porque me encontrei com o Patrick Drahi e ele explicou-me que queria desenvolver uma estratégia de convergência entre media e telecomunicações, mas que não tinha experiência em media. Depois, propôs-me ser o CEO do departamento de media da Altice”, contou Alain Weill no mesmo encontro em Paris, em que participaram jornalistas portugueses.

Mais à frente, acabaria por confessar: “Claro que não queria vender a minha empresa. Era muito feliz como empreendedor. Empreendedor independente. Mas quando me encontrei com o Patrick Drahi, decidi vender a empresa.”

A BFM TV, detida pela Altice, focada nas notícias. Conta com dez milhões de espetadores diários e é transmitida em sinal aberto.Flávio Nunes/ECO

Hoje, a NextRadioTV, detida pela Altice, está a caminho de duplicar os lucros no ano que vem. “Nos três anos seguintes [à venda], teremos um aumento das receitas de 100%. Ou seja, em três anos, conseguiremos duplicar os resultados”, detalhou Alain Weill. Atualmente, a NextRadioTV, propriedade da Altice, detém em França uma rádio nacional (a RMC) e o “canal líder” de audiências de cariz noticioso — a BFM TV. Detém ainda o canal RMC Discovery e a BFM Business, que é, simultaneamente, uma rádio e uma televisão, entre outros. Todos ainda funcionam na sede da NextRadioTV, mas deverão ser movidos para o Altice Campus daqui a cerca de oito meses.

“Criámos muitos canais de televisão novos para a SFR em França [a operadora de telecomunicações da Altice em França]. E abrimos um canal local de televisão, que é a BFM Paris. Criámos 200 novos postos de trabalho, muitos deles jornalistas”, disse o gestor. A ideia, agora, é também lançar dez outros canais regionais em França, nas principais cidades, e expandir a estratégia para Portugal se a compra da Media Capital for efetivada.

A BFM Business é um órgão de comunicação social económico em França, detido pela Altice. É uma rádio e uma TV em simultâneo.Flávio Nunes/ECO

E quanto a questões de independência editorial? Os diretores da BFM TV, da RMC, do L’Express, do Liberatión e da BFM Business garantiram que ficou tudo igual desde a entrada da Altice no mundo dos media, mas que ganharam capacidade para crescer. “Nada mudou desde que a Altice está no capital da nossa empresa. Mas criámos sete novos canais de televisão”, sublinhou Alain Weill. Terminou ainda com uma garantia: “O Patrick Drahi entendeu muito bem que para o sucesso da convergência, nada tinha que mudar na NextRadioTV. Agora, os resultados da empresa nunca foram tão altos. (…) Ele entendeu que o facto de controlar um grupo de media não tem como objetivo ganhar influência (…).”

O ECO viajou para Paris a convite da Altice.

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Web Summit nas redes sociais: os melhores momentos do dia

  • Rita Frade
  • 7 Novembro 2017

O segundo dia de Web Summit chegou ao fim. É tempo de recuperar alguns dos principais momentos.

Terminado o segundo dia do Web Summit, é tempo de recuperar alguns dos momentos mais marcantes do maior evento de tecnologia e empreendedorismo da Europa, partilhados por alguns dos participantes nas redes sociais.

1. Prémio de Capital Europeia da Inovação 2017 atribuído a Paris

Carlos Moedas e a mayor de Paris.Web Summit

O comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, subiu ao palco principal do Web Summit para anunciar que Paris foi considerada, pela Comissão Europeia, a Capital Europeia da Inovação, ou seja, a cidade mais inovadora da Europa. Esta distinção valeu à capital francesa um prémio de um milhão de euros. As cidades de Tallinn, na Estónia, e Telavive, em Israel, foram igualmente distinguidas, recebendo um prémio no valor de cem mil euros. Estes momentos foram registados por Carlos Moedas na sua conta de Twitter.

2. Dois robôs à conversa no palco principal

A primeira robô-cidadã, Sophia, esteve durante a manhã do segundo dia no palco principal do Web Summit.Web Summit

Sophia e Albert Einstein, dois robôs humanoides, estiveram esta manhã à conversa no palco principal do Web Summit. Ambos defenderam que “somos todos somente configurações de moléculas” e falaram sobre o papel que os robôs podem ter na sociedade. Sophia diz, inclusivamente, que nos vão tirar os empregos e “isso será algo bom”, uma vez que assim os seres humanos têm mais tempo livre para se dedicarem a outras atividades.

3. François Hollande defende que os “empreendedores têm o dever de evitar desigualdades tecnológicas”

François Hollande, no palco principal do Web Summit.Web Summit

A manhã do palco principal do Web Summit terminou com o ex-Presidente francês, François Hollande. Durante o seu discurso, Hollande disse que os empreendedores têm o dever de “evitar as desigualdades” sociais criadas pela tecnologia e pelas barreiras no acesso à formação, para que a revolução numérica “não deixe ninguém para trás”. O ex-Presidente de França defendeu, ainda, a necessidade de a Europa criar “um modelo de interesse geral” comum, de forma a mobilizar o continente num contexto de transformação tecnológica.

4. Sino de abertura do Nasdaq toca no Web Summit

O opening bell do índice de referência tecnológico Nasdaq decorreu esta terça-feira no Altice Arena, numa cerimónia simbólica. Foi o próprio fundador do Web Summit, Paddy Cosgrave, quem premiu o botão para remotamente abrir a sessão do índice do outro lado do Atlântico, em Wall Street, Nova Iorque.

5. Lisboa e Paris assinam Acordo de Cooperação

Fernando Medina e Anne Hidalgo (presidentes da Câmara Municipal de Lisboa e de Paris, respetivamente) assinaram, no âmbito da economia criativa, ‘smart cities’, empreendedorismo e economia circular, um Acordo de Cooperação. Medina disse, em declarações à agência Lusa, que “este protocolo é mais um passo no estreitar das relações com Paris, que são relações muito fortes em várias áreas: no domínio da cultura, da inovação, do ambiente, do combate às alterações climáticas”.

6. Meo quer metade do país com rede 4G+ até ao final do ano

O presidente executivo da Altice, Michel Combes, anunciou esta tarde, numa conferência de imprensa no Web Summit, que o objetivo é ter 50% do território nacional coberto com tecnologia 4G+ até ao final do ano: “Estamos a ir até ao limite do 4G com o 4G+. O objetivo é cobrir 50% do país.”

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Corticeira aumenta lucros e paga dividendo extra de oito cêntimos

Compra do grupo Bourrassé influenciou positivamente o crescimento das vendas da Corticeira Amorim. Vendas até setembro atingiram os 531 milhões de euros. Vai pagar dividendo extra de 8 cêntimos.

A Corticeira Amorim fechou os primeiros nove meses do ano com lucros de 56,4 milhões de euros, um crescimento de 2,1% face ao período homólogo do ano anterior, segundo avança a empresa em comunicado enviado esta terça-feira à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Este resultado supera as estimativas dos analistas do Haitong que previam lucros para a Corticeira de 54 milhões de euros.

Já os lucros do terceiro trimestre atingiram os 18,6 milhões de euros, uma queda de 7,3% face a igual período do ano anterior.

As vendas da empresa liderada por António Rios Amorim atingiram os 531 milhões de euros, um aumento de 8,3% face a igual período de 2016. A Corticeira dá conta de que este valor inclui a partir de 30 de junho, as atividades das empresas do grupo Bourassé, o que influenciou positivamente o crescimento das vendas. Em termos comparáveis, as vendas subiram 5,6%.

Em comunicado a empresa diz que: “O aumento das vendas resultou essencialmente de um efeito de quantidade, a que se junta um impacto cambial positivo de 1,8 milhões de euros, ainda que inferior ao do primeiro semestre (3,8 milhões de euros)”.

Para o aumento das vendas contribuiu principalmente a unidade de rolhas, cujo crescimento se cifrou nos 12,2%, impulsionada pela integração da Bourassé. Excluindo esse efeito o crescimento das vendas desta unidade seria de 8,2%. As vendas das unidade de rolhas atingiram os 363,7 milhões de euros.

A unidade de Revestimentos manteve o crescimento das vendas de 1,5% para os 91,1 milhões de euros enquanto que a unidade de Aglomerados Compósitos diminuiu as vendas em 3,5% para os 74,3 milhões de euros.

O EBITDA atingiu os 105,4 milhões de euros, um crescimento de 10,4% quando comparado com o período homólogo do ano anterior.

Em termos financeiros, a dívida da Corticeira Amorim aumentou, no terceiro trimestre do ano, para os 75,8 milhões de euros, devido ao efeito das aquisições da Bourassé e, em menor escala, da Sodiliège. A este propósito, a Corticeira faz a ressalva: “De notar que a introdução das novas subsidiárias no perímetro de consolidação faz com que seja necessário consolidar a dívida que existia nas empresas adquiridas (no valor de 34,5 milhões de euros), sendo que o custo com a aquisição das participações foi de aproximadamente 31 milhões de euros”.

Dividendo extra de 8 cêntimos

Num outro comunicado, a empresa anunciou a convocatória de uma assembleia geral de acionistas extraordinária a realizar no dia 29 de novembro. Entre as propostas em cima da mesa estão a distribuição de um dividendo de oito cêntimos. No total, a Corticeira propõe-se pagar 10,6 milhões de euros de dividendos.

“O sólido crescimento da atividade e dos resultados ao longo dos últimos exercícios, bem como as perspetivas para o exercício corrente, vêm permitindo à Corticeira Amorim gerar cash flows crescentes, sendo assim possível efetuar uma distribuição de reservas aos acionistas sem colocar em causa a manutenção de uma eficiente estrutura de capitais”, justifica a empresa.

O pagamento deste dividendo acontece depois de já este ano a empresa ter pago um dividendo de 18 cêntimos por ação aos acionistas. De resto, já o ano passado a empresa de Rios Amorim pagou no final do ano um dividendo extraordinário semelhante ao proposto agora.

"O sólido crescimento da atividade e dos resultados ao longo dos últimos exercícios, bem como as perspetivas para o exercício corrente, vêm permitindo à Corticeira Amorim gerar cash flows crescentes, sendo assim possível efetuar uma distribuição de reservas aos acionistas sem colocar em causa a manutenção de uma eficiente estrutura de capitais.”

Corticeira Amorim

CMVM

(Notícia atualizada às 17h40)

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Há uma sanita no meio do Web Summit. Sabe de quem é?

A agência voltou a carregar a melhor loiça para o Web Summit para marcar a sua presença no evento. Este ano nem o Poopy faltou.

Na edição passada do Web Summit, os participantes tiveram a oportunidade de “descarregar” a sua criatividade num depósito singular, uma sanita. A ação da agência criativa uppOUT não deixou ninguém indiferente em 2016, pelo que este ano voltou a transportar as loiças até à FIL, juntando-lhe também uma mascote, Poopy.

“Com um investimento muito mais baixo do que a maioria das empresas aqui presentes, conseguimos impactar as pessoas de alguma forma”, afirma ao ECO João Cândido, responsável pelo marketing da empresa. E os impactos foram diversos, desde pessoas que ficavam boquiabertas até outras que não resistiam a tirar uma fotografia com a atração.

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