Ursos atacam BCP. Ações caem 20% desde o máximo

O banco liderado por Nuno Amado continua a perder valor em bolsa. Afunda mais de 20% desde o último máximo, entrando em "bear market". E os abutres festejam. Estão a ganhar milhões.

O “mercado atravessa um período particularmente difícil”. A frase é de Gabriela Figueiredo Dias, a presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), utilizando-a para contextualizar o comportamento negativo do Banco Comercial Português (BCP) em bolsa. Mas se o momento é difícil, para o banco liderado por Nuno Amado está ainda mais complicado. Queda após queda, os títulos estão já abaixo dos 20 cêntimos, acumulando uma queda de mais de 20%. Os ursos tomaram conta do BCP.

Foi a 13 de julho que os títulos do banco atingiram o último pico em bolsa. Depois de uma queda ligeira no arranque do ano começou a recuperação que levou as ações a praticamente duplicarem de valor em seis meses. Uma escalada que trouxe, no verão, a correção. “A queda na cotação do BCP poderá refletir uma correção, após a forte subida desde os seus mínimos de fevereiro de 2017”, diz Albino Oliveira, gestor da Patris Investimentos. Depois de chegar aos 25,88 cêntimos, o BCP afundou até aos 19,76 cêntimos, um mínimo de abril.

Os títulos do banco têm vindo a ceder dia após dia (com a liquidez a disparar). Baixaram dos 20 cêntimos (terminaram a última sessão nos 19,95 cêntimos), elevando para 22,91% a queda no espaço de apenas um mês e meio, entrando no que nos mercados financeiros se designa por “bear market”. Uma descida expressiva que arrasou com 887 milhões de euros da capitalização bolsista da instituição, levando o valor de mercado a baixar da fasquia dos três mil milhões. Se cair mais arrisca ser ultrapassado pela Nos (2.740 milhões de euros).

BCP sob pressão. Já chegou a valer menos de três mil milhões

Além da correção, a pesar nas cotações do banco está, segundo os analistas, também o interesse na unidade polaca do Deutsche Bank. Pode estar a “deixar os investidores receosos quanto ao impacto nas contas do banco”, uma vez que a instituição vai desembolsar dinheiro quando “ainda não terminou a fase de estabilização financeira”, explica Paulo Rosa, trader do Banco Carregosa. É uma operação que pode ser “um constrangimento à distribuição de dividendos a partir de 2018/2019”, nota Pedro Lino, da Dif Broker.

Abutres aplaudem…

A “única forma de ter uma sustentabilidade a longo prazo é apresentando resultados e uma evolução favorável”, diz Nuno Amado, confrontado com as quedas recentes em bolsa. “É para isso que estamos a trabalhar”, remata o presidente executivo do BCP. Mas os investidores não parecem estar totalmente convencidos de que o banco conseguirá atingir as metas a que se propôs, nomeadamente em termos de resultados. E os abutres agradecem. Estão a ganhar dezenas de milhões de euros.

O banco sempre foi o alvo preferido dos especuladores na bolsa nacional. E continua a sê-lo, agora mais do que nunca: a percentagem do capital do BCP que está nas mãos de investidores que procuram ganhar com a queda das ações (através da chamada estratégia de short selling) atingiu recentemente um recorde de 3,79%, de acordo com os dados compilados pela CMVM. A AQR Capital Management tem a maior “fatia”: 1,4%.

…bolsa treme (bastante)

A queda do BCP pesa na carteira dos seus acionistas (apesar de fazer sorrir os especuladores), mas também na de outros investidores na bolsa nacional. É que o banco liderado por Nuno Amado é um dos títulos que maior peso tem na ponderação do índice de referência português, o PSI-20, o que faz com que o mau desempenho dos títulos leve muitas vezes a uma queda da praça lisboeta. A correlação entre o BCP e o PSI-20 é, segundo a Bloomberg, de 0,57, sendo 1 uma correlação perfeita.

No acumulado desta semana, o BCP apresenta uma desvalorização de mais de 11%, queda que leva o PSI-20 a apresentar uma descida de 4,6%, a maior semanal desde julho, levando o índice a tocar mínimos de maio. Apesar da queda, a bolsa continua com um saldo positivo de 8,45% desde o início do ano, assim como o BCP, que ganha 8,15%. É, ainda assim, um dos piores desempenhos entre as 19 cotadas do PSI-20.

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Destruição do Irma leva Wall Street a fechar misto

  • Juliana Nogueira Santos
  • 7 Setembro 2017

Prevendo a destruição do Irma, as ações das seguradoras foram as que mais sofreram esta sessão. Os principais índices norte-americanos fecharam em terreno misto.

Com o furacão Irma a aproximar-se do território norte-americano, deixando para trás um rasto de destruição, a atenção dos investidores na sessão desta quinta-feira dividiu-se entre a tempestade e a situação dos media. A Comcast e a Disney alertaram para perdas nas subscrições e nos lucros, levando as ações das companhias de comunicação social a afundar e os índices norte-americanos a registar uma sessão mista.

Dos três principais índices, apenas o Nasdaq terminou o dia em terreno positivo, ganhando 0,07% para 6.397,87 pontos. O industrial Dow Jones perdeu 0,10% para 21.784,78 pontos, enquanto o S&P encerrou pouco abaixo da linha de água a cair 0,02% para 2.465,10 pontos.

“Irma está à frente e no centro dos meus pensamentos”, afirmou à CNBC Jack Ablin, do BMO Private Bank. “Poderá estimular as vendas antes do fim de semana.” As ações das seguradoras foram as que mais caíram, com a XL Group, uma seguradora das Bermudas, a cair mais de 5% e a Chubb, uma das maiores seguradoras industriais, a perder cerca de 2,5%. Por outro lado, as ações do setor da saúde estão a atingir máximos.

A acompanhar as perdas das seguradoras estiveram as empresas de media, com a Disney a perder 4,37% e a renovar mínimos de novembro de 2016. A produtora afirmou que os seus lucros para este ano estarão “praticamente alinhados” com os de 2016. Para além desta, a Comcast, dona da NBC, a Viacom, dona da MTV, e a CBS registaram perdas de mais de 3%.

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Catalunha: Tribunal Constitucional proíbe referendo

  • ECO e Lusa
  • 7 Setembro 2017

Os doze juízes constitucionais aceitaram o recurso do Governo espanhol e suspenderam a lei que ditava a realização de um referendo para a independência da Catalunha.

O Tribunal Constitucional espanhol suspendeu a lei aprovada esta quarta-feira pelo parlamento regional da Catalunha que ditava a convocação um referendo sobre a independência da região, proibindo assim a sua realização. Como avança o jornal espanhol El Confidencial, os doze juízes constitucionais votaram todos a favor do recurso apresentado pelo Governo espanhol, que apelava à ilegalidade do referendo.

Mariano Rajoy e o seu Governo justificaram o recurso com o facto de esta lei “pressupor uma das maiores afrontas às Constituição espanhola decidida por um parlamento autónomo que se pode conceber num Estado democrático e de direito”, afirmando-se uma “alegada e auto atribuída soberania do povo catalão”. Esta interpelação foi acedida pelos juízes, que suspenderam a lei.

O Tribunal Constitucional espanhol suspendeu hoje a lei aprovada na quarta-feira pelo Parlamento da Catalunha que permitia a realização, no dia 01 outubro, de um referendo independentista nesta comunidade autónoma.

O Tribunal reuniu-se esta tarde em plenário, em Madrid, de urgência, para apreciar o “incidente de execução” apresentado pelo Governo de Mariano Rajoy contra as decisões do Parlamento catalão. Segundo fonte do tribunal, citada por diversos jornais espanhóis, a lei vai manter-se suspensa enquanto os juízes analisam as queixas de que viola a Constituição de Espanha.

O Governo da Catalunha (Generalitat) assinou na noite quarta-feira o decreto que convoca para 1 de outubro a realização de um referendo independentista nesta comunidade autónoma espanhola, decisão que o executivo nacional de Mariano Rajoy considera inconstitucional.

O diploma, que abre uma grave crise com o poder central, foi assinado pelo conjunto do Governo da Catalunha (Generalitat de Catalunya), num gesto simbólico destinado a marcar a união do executivo perante a ameaça de processos judiciais contra os seus membros.

A assinatura do documento ocorreu poucas horas depois da aprovação pelo parlamento regional do projeto de lei para a realização de um referendo independentista na Catalunha, aprovado pelo voto a favor de 72 deputados.

O Governo de Madrid anunciou ainda na quarta-feira que considera o referendo está ferido de inconstitucionalidades graves por colocar em causa a unidade do Estado espanhol.

Os independentistas reclamam há muito tempo um referendo sobre a independência da Catalunha, em moldes semelhantes aos que foram realizados em Quebec (Canadá) e Escócia (Reino Unido).

Em 2014, os independentistas organizaram uma “consulta simbólica” sob a forma de referendo não vinculativo na Catalunha, em que participaram 2,3 milhões de pessoas, oitenta por cento das quais se pronunciaram pela independência.

Esta tarde, a polícia confiscou cerca de 10 milhões de boletins de voto que o Governo regional da Catalunha pretendia utilizar no referendo de 1 de outubro. O Ministério do Interior espanhol também comunicou a apreensão de cartazes e documentos que iam ser utilizados nas assembleias de voto num armazém situado numa povoação dos arredores da capital da Comunidade Autónoma da Catalunha. Mariano Rajoy justificou a ação da polícia, afirmando-se tratar da aplicação das leis e do Estado de direito.

Notícia atualizada às 16h55 com mais informação.

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Governo flexibiliza pagamento dos fundos de pensões

  • Lusa
  • 7 Setembro 2017

O pagamento de pensões passa a poder ser feito até ao limite da respetiva capacidade financeira, possibilitando "maior liberdade de escolha aos beneficiários", afirma o Governo.

O executivo aprovou hoje o decreto-lei que revê a constituição e o funcionamento dos fundos de pensões e das entidades gestoras de fundos de pensões, flexibilizando as condições de pagamento das pensões.

“Este diploma torna mais flexíveis as condições em que as pensões podem ser pagas diretamente pelo fundo de pensões, no caso de planos de contribuição definida. O pagamento passa a poder ser feito até ao limite da respetiva capacidade financeira, em alternativa à contratação de rendas vitalícias junto de empresas de seguros, solução que penaliza os beneficiários e era até agora obrigatória”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros de hoje.

Segundo o Governo, “esta alteração possibilita maior liberdade de escolha aos beneficiários e permite-lhes decidir sobre o momento e a forma de recebimento dos benefícios de pensões, em termos a desenvolver pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões”.

E acrescenta: “Com esta medida é dado mais um passo para a execução do Programa do Governo no que respeita ao reforço dos instrumentos complementares de reforma”. O diploma em causa também revê o regime jurídico de acesso e exercício da atividade seguradora e resseguradora.

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BES: MP investiga inquérito do Banco de Portugal a José Castella

  • Lusa
  • 7 Setembro 2017

O Ministério Público pediu a extração de declarações do antigo responsável financeiro do GES para que seja averiguado se foi alvo de coação durante a a inquirição pelo Banco de Portugal.

O Ministério Público pediu esta quinta-feira a extração de declarações do antigo responsável financeiro do Grupo Espírito Santo José Castella, para que seja averiguado se foi alvo de coação durante a inquirição pelo Banco de Portugal, em setembro de 2014.

Ouvido esta quinta-feira como testemunha no julgamento dos pedidos de impugnação às contraordenações aplicadas pelo supervisor ao antigo presidente do BES, Ricardo Salgado (4,0 milhões de euros) e ao ex-administrador Amílcar Morais Pires (600.000 euros), por comercialização de título de dívida da Espírito Santo Internacional (ESI) junto de clientes do banco, que decorre no Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS), em Santarém, José Castella recusou responder a questões sobre a matéria dos autos, por estarem relacionadas com processos nos quais é arguido.

A declaração de que, na inquirição que lhe foi feita no Banco de Portugal (BdP), em setembro de 2014, se sentiu “condicionado” pelo aviso de que se não colaborasse seria constituído arguido, levou a procuradora do Ministério Público a pedir a extração dessas partes do depoimento para averiguação da existência de um eventual crime de coação.

No requerimento, a procuradora faz referência à declaração de José Castella de não ter sido advertido pelos instrutores do processo administrativo de que poderia recusar responder caso as suas declarações o incriminassem e que se sentiu condicionado a responder, “uma vez que o instrutor Ricardo Sousa, depois de iniciado o seu depoimento, o avisou de que devia colaborar ou seria constituído arguido”.

A procuradora refere que José Castella não conseguiu “recordar os termos exatos em que o aviso foi feito” e que pôs em causa o último parágrafo do auto de inquirição, em que afirmava ter prestado declarações “de livre e espontânea vontade”. O advogado do Banco de Portugal advertiu que as declarações prestadas hoje por José Castella poderão, “se vierem a revelar-se falsas, configurar o crime de falsificação de testemunho”.

A defesa de Ricardo Salgado considerou que a declaração de José Castella “invalida” o depoimento feito ao BdP, e que consta do processo em julgamento no TCRS, e que prova, “sem margem para dúvida, a falta de imparcialidade” do BdP, como já alegado no recurso à contraordenação, elemento que considera dever ser tido em conta pelo Tribunal na apreciação sobre a matéria em julgamento.

Por outro lado, pediu que as certidões que forem retiradas da audiência de hoje, acompanhadas da respetiva gravação, sejam juntas aos outros processos em curso, tanto no TCRS como no BdP, pretensão a que o Ministério Público e o supervisor se opuseram.

A defesa de Ricardo Salgado indicou que o antigo presidente do BES quer prestar declarações no âmbito deste processo no final da produção da prova testemunhal, que se encontra em fase final, solicitando que lhe sejam concedidos dois dias para esse efeito.

Por outro lado, também os mandatários de Amílcar Morais Pires requereram que este volte a prestar declarações, mas ainda na fase de produção de prova.

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Incêndios: Quanto já chegou em donativos e quanto ainda virá?

  • Juliana Nogueira Santos
  • 7 Setembro 2017

Aquando da tragédia de Pedrógão Grande, muitas instituições públicas e privadas prometeram doar um montante para o apoio às vítimas. Mas quanto falta ainda chegar?

Em junho, viveram-se momentos dramáticos em Pedrógão Grande, Leiria.EPA/PAULO CUNHA

As dúvidas em torno dos donativos de Pedrógão Grande surgiram quando o presidente da Câmara Municipal de Pedrógão Grande, Valdemar Alves, afirmou ao jornal i que as três autarquias afetadas pelo incêndio de junho deste ano, que vitimou 64 pessoas, “desconhecem o destino do dinheiro” que foi doado por milhares de portugueses solidários e que teve como destino “dezenas de contas abertas em bancos”.

Seguiu-se a crítica do PSD que, pela voz da vice-presidente, Teresa Morais, exigiu ao Governo que esclarecesse onde estão os donativos privados e qual o seu destino. A resposta mais célere foi a de Marcelo Rebelo de Sousa, que pediu para que a tragédia de Pedrógão Grande não fosse utilizada como arma de arremesso político em vésperas de autárquicas e lembrou que os portugueses tinham o direito de saber o paradeiro dos fundos doados.

O Governo acedeu e divulgou esta terça-feira a lista completa de doadores do Fundo Revita — que conta apenas com 1,9 milhões dos 4,9 milhões de euros que pretendia angariar — trazendo a público o caso de alguns privados que prometeram, em junho, ajudar as vítimas de Pedrógão Grande, mas que ainda não o fizeram. O ECO reuniu assim os montantes prometidos pelas várias instituições, privadas e públicas, e quis saber: quanto é que já chegou ao seu destino final e quanto ainda está por chegar?

BPI + Fundação La Caixa – 147 mil de 1,14 milhões prometidos

O BPI, que passou para as mãos do espanhol La Caixa em fevereiro deste ano, uniu-se com a Fundação La Caixa para contribuir com um milhão de euros a título próprio, criando também uma conta solidária para a qual os portugueses puderam fazer os seus donativos. Nessa conta terão caído 147 mil euros que já foram direcionados para o Fundo Revita. Falta ainda chegar um milhão de euros.

Em declarações ao ECO, fonte oficial do banco afirmou que o protocolo para doação do dinheiro em falta “está a ser finalizado” e “será assinado em breve”. A mesma fonte garantiu que este dinheiro vai ser canalizado para o Fundo Revita.

Seguradoras – 1,5 milhões de 2,5 milhões prometidos

As seguradoras juntaram-se para distribuir 2,5 milhões de euros para para apoiar as vítimas da catástrofe dos incêndios em Pedrógão Grande. Até então, estas já atribuíram compensações diretas próximas de 1,5 milhões de euros ao abrigo deste fundo solidário.

De acordo com a Associação Portuguesa de Seguradoras, as companhias já analisaram processos de 56 das 65 pessoas que morreram no incêndio em Pedrógão, referindo que em todos os casos foi feito um contacto pessoal com os familiares e uma “análise casuística da situação particular de cada um”.

BEI – Zero de 500 mil prometidos

O Banco Europeu de Investimento (BEI) considerou, em junho, “um gesto espontâneo de solidariedade” a doação de 500 mil euros às vitimas do incêndio da região Centro. Assim ficou prometido, mas o dinheiro ainda não chegou.

BCE – 50 mil de 50 mil prometidos

O cheque prometido pelo Banco Central Europeu não foi um dos maiores da lista, mas já chegou. A entidade liderada por Mario Draghi afirmou que iria ajudar na reconstrução das aldeias afetadas pelo incêndio através do donativo de 50 mil euros, numa parceria com o Banco de Portugal. Segundo os dados divulgados pelo Governo, já chegaram ao Fundo Revita 61.818,52 euros provenientes do Banco de Portugal, pelo que 50 mil serão do banco central.

Timor-Leste – Zero de 1,33 milhões prometidos

O secretário de Estado do Conselho de Ministros timorense, Avelino Coelho, afirmou aos jornalistas, em junho, que o Governo teria aprovado um pacote de assistência de 1,33 milhões de euros em ajuda humanitária. Como aconteceu no caso do BEI, ainda não chegou nenhum desse montante, nem ao Fundo Revita, nem às instituições sociais.

Navigator + Altri – 500 mil de um milhão prometido

As papeleiras Navigator e Altri comprometeram-se a doar um milhão de euros para apoiar as vítimas do incêndio em Pedrógão Grande, depois de a exploração intensiva de eucalipto ter sido apontada por alguns como uma das principais justificações do sucedido. As empresas doaram 500 mil euros para o fundo conjunto da Fundação Calouste Gulbenkian, que está a gerir vários donativos.

A outra metade estará destinada a ajudar “na recuperação de encostas, linhas de água e infraestruturas florestais, nas zonas afetadas pelos incêndios, conforme um plano técnico com 12 ações, disponibilizando ainda o apoio especializado das suas equipas”, que ainda não estará a ser aplicado.

Caixa Geral de Depósitos – 2,6 milhões da conta solidária

A conta solidária “Caixa Unidos por Pedrógão Grande” foi aberta logo após a catástrofe de junho e, segundo fonte oficial do banco, angariou 2.650.975,60 euros. Ao ECO, a mesma fonte garantiu que a totalidade do dinheiro também foi entregue à Fundação Calouste Gulbenkian. Fonte oficial confirmou ao ECO esta parceria, mas reconhece que o dinheiro ainda não foi aplicado. A monitorização por parte da instituição vai prosseguir até essa aplicação.

Grupo Montepio – 253 mil de 250 mil prometidos

A Associação Mutualista Montepio, a Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) e a Fundação Montepio garantiram às redações que iam canalizar “250 mil euros de apoio a vítimas dos incêndios no distrito de Leiria”. Esses milhares já entraram no Fundo Revita, acrescentando-lhe ainda 3.626,49 euros.

A CEMG anunciou também, em junho, “a disponibilização imediata de duas linhas de apoio financeiro, uma para particulares e outra para empresas da zona centro do país, que permita acelerar a reconstrução e retoma rápida da atividade económica”.

Novo Banco – 191 mil de crowdfunding

A promessa do Novo Banco após o incêndio foi a da criação de uma plataforma de crowdfunding que ia juntar os 50 mil euros que a instituição bancária liderada por António Ramalho ia doar em nome próprio e os donativos de particulares. Assim, o Novo Banco garante que já entregou à Cáritas Diocesana de Coimbra o montante total de 191.568 euros. A responsabilidade pelos critérios de afetação e distribuição dos donativos foi transferida para a instituição social.

BCP – 424 mil da conta solidária

Tal como a maioria dos seus pares, Nuno Amado decidiu abrir uma conta solidária para angariar fundos de apoio. Nesta foram depositados 424.485,73 euros que foram canalizados diretamente para o Fundo Revita. O BCP é assim o segundo maior doador financeiro do Fundo de Apoio às Populações e à Revitalização das Áreas Afetadas pelos incêndios ocorridos em junho de 2017.

Crédito Agrícola – 218 mil de 100 mil prometidos

O Crédito Agrícola, cujo presidente executivo integra também o Conselho Fiscal da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), também recolheu donativos através de uma conta solidária CA, tendo prometido doar 50 mil euros em nome próprio. A instituição bancária liderada por Licínio Pina acabou por entregar 218.110 euros à UMP.

Santander Totta – 500 mil de 500 mil prometidos

Seguindo os outros bancos, o Santander Totta abriu uma conta solidária, avançando com uma verba de 500 mil euros em nome próprio. No Fundo Revita entraram os 500 mil prometidos, enquanto o total que chegou à conta solidária — 73.480 euros, segundo fonte oficial do banco — “foi dividido em partes iguais pela Cruz Vermelha Portuguesa e pela União das Misericórdias Portuguesas.” O Santander Totta é assim a instituição que, até agora, mais doou para o Fundo.

SIC – 852,4 mil das campanhas

A estação de televisão do grupo Impresa disse ter angariado, entre campanhas da SIC e SIC Esperança, 854.864,70 euros. “Este valor resulta de uma combinação de chamadas para a linha solidária SIC, 800.299,12 euros, doações diretas para a conta da SIC Esperança, 11.926,67 euros e de 10% das receitas provenientes da venda das publicações semanais do grupo Impresa na terceira semana de junho, 42.598 euros”, adianta fonte oficial da Sic Esperança.

Contactada pelo ECO, a empresa adiantou ainda que, “enquanto braço da responsabilidade social do grupo Impresa, [a SIC Esperança] será responsável pela implementação e monitorização da verba angariada, à semelhança do que já fez em centenas de projetos”. “Este valor será aplicado na reconstrução de casas de primeira habitação e respetivo recheio nos três concelhos mais afetados: Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos. A primeira obra de reconstrução arrancará na próxima segunda-feira, 11 de setembro, no concelho de Figueiró dos Vinhos, e na semana de 18 de setembro avançam outras cinco nos concelhos de Pedrógão Grande e Castanheira de Pêra”. Seguir-se-ão outras numa fase posterior.

RTP – 1,32 milhões das campanhas

Após ter sido chamada à responsabilidade pelo primeiro-ministro, que afirmou que “só a RTP pode explicar o que que fez com o dinheiro” da campanha de solidariedade “Unidos por Pedrógão”, a RTP garantiu que o dinheiro proveniente da linha solidária, bem como as receitas do concerto solidário já foi entregue à Santa Casa da Misericórdia de Pedrógão Grande e à União das Misericórdias Portuguesas.

Assim, os 134.283,60 euros angariados por telefone, numa parceria com a MEO, reverteram para a Santa Casa da Misericórdia de Pedrógão Grande, tendo já sido utilizados para recuperar casas de primeira habitação. Por outro lado, os 1.190.047,72 euros angariados no concerto solidário que juntou as três estações de televisão e foi promovido pela Sons em Trânsito reverteram para a UMP.

(Notícia atualizada a 7 de setembro com informação adicional fornecida pelas empresas).

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EDP é a segunda mais sustentável do setor a nível mundial

A elétrica portuguesa conseguiu o segundo lugar entre as treze empresas do seu setor que integram o índice de sustentabilidade Dow Jones.

Há quase dez anos que a EDP az parte do índice de sustentabilidade da Dow Jones, que junta as empresas mais sustentáveis do mundo. Este ano, a elétrica melhorou a pontuação e garantiu o segundo lugar entre as treze empresas do setor das utilities.

Desde que entrou no índice que a trajetória tem sido ascendente, conta a empresa em comunicado, o que significa melhorias a nível ambiental, económico e social. Comparando à média da indústria, a EDP fica 42 pontos à frente.

"As pessoas da EDP estão focadas num objetivo que é mais do que ter lucro.”

António Mexia

Presidente da EDP

Quais são os pontos em que a EDP se destaca? Sobretudo na dimensão social, dentro da qual conseguiu a pontuação máxima nas áreas de Filantropia e Cidadania Empresarial, Relatório Social, Indicadores de Práticas de Trabalho, Relação com os Stakeholders. Na Atração e Retenção de Talento foi a melhor entre as pares, apesar de faltarem dois pontos para atingir o máximo a escala.

Na categoria ambiente, a empresa subiu nove pontos e atingiu 91 em 100. A proteção a biodiversidade e da água, a estratégia para o cima e relatórios ambientais foram os tópicos que mais impulsionaram a EDP. Em termos económicos, a relação com o cliente fica em destaque.

O Dow Jones Sustainability Index convidou 2.528 empresas a serem avaliadas, selecionou 320, e a EDP destacou-se entre estas, levando a prata nas utilities. “Este resultado mostra a capacidade de gestão na comunidade, no seu sentido mais lato, tornando a EDP um fator decisivo para a competitividade e a qualidade de vida das comunidades em que se insere. E mostrando que as pessoas da EDP estão focadas num objetivo que é mais do que ter lucro”, comentou através do comunicado o líder da EDP, António Mexia.

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Impresa promete proteger trabalhadores na venda das revistas

  • Lusa e ECO
  • 7 Setembro 2017

A dona da SIC está a receber "dezenas" de propostas de compra para o seu portefólio de publicações. Promete contudo privilegiar as que incluam os trabalhadores.

O grupo Impresa comprometeu-se esta quinta-feira a “privilegiar ofertas de compra que incluam os trabalhadores” das 13 publicações que pretende vender, relativamente às quais diz já ter recebido “cerca de uma dezena” de propostas, divulgou o Sindicato dos Jornalistas.

Esta quinta-feira a Impresa oficializou que está a avaliar o portfólio de publicações, “tendo para o efeito efetuado contactos exploratórios junto de potenciais interessados” diz o comunicado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Em comunicado emitido após uma reunião com o presidente da Comissão Executiva do grupo Impresa a propósito do futuro das revistas do grupo, o Sindicato dos Jornalistas (SJ) diz ter obtido destes responsáveis “o compromisso de privilegiar as ofertas de compra para as 13 publicações à venda que incluam os trabalhadores desses mesmos títulos”.

Na reunião, os responsáveis do grupo Impresa adiantaram ter recebido “cerca de uma dezena” de propostas de compra que dizem pretender agora analisar “o mais rápido possível”, mas sem se comprometerem com um prazo para conclusão do processo. O número de interessados – que revelaram ser “desde grupos de média a empresários individuais” – foi considerado por ambos como “um indicador positivo”. “Francisco Pinto Balsemão e Francisco Pedro Balsemão reconheceram contudo que ‘a situação é preocupante’ e frisaram que manter um jornalismo independente implica obter dinheiro para o financiar”, revelou ainda o Sindicato.

A venda das publicações Visão, Visão Júnior, Visão História, Caras, Caras Decoração, Activa, Exame, Exame Informática, Telenovelas, TV Mais, Courrier Internacional, Blitz e Jornal de Letras foi justificada pela Impresa como fazendo parte de uma estratégia de “reposicionamento” do grupo. De fora do processo estão o canal de televisão SIC e o semanário Expresso, tendo Francisco Pinto Balsemão e Francisco Pedro Balsemão garantido ao SJ que “não estão no horizonte outras operações”.

A Impresa anunciou a 23 agosto a venda de todas as publicações (excluindo o Expresso) do grupo, onde trabalham mais de uma centena de pessoas, na maioria jornalistas.

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Passos acusa Governo de adiar solução para o malparado

  • Lusa
  • 7 Setembro 2017

O líder dos sociais democratas diz que está na hora do Governo terminar com a especulação na comunicação social e avançar com uma posição concreta.

O presidente do PSD criticou esta quinta-feira o Governo por adiar a apresentação de uma solução para o crédito malparado ao longo de ano e meio, sublinhando que já era tempo do executivo dizer “alguma coisa”.

“Já ouvi esta conversa muitíssimas vezes e de cada vez que somos chamados a verificar o que se passou ficamos com a ideia de que a montanha pariu um rato”, afirmou aos jornalistas Pedro Passos Coelho, à margem de uma visita a uma empresa de produção e comercialização de abóboras, na Lourinhã. Para o social-democrata, “já era tempo de o Governo dizer alguma coisa”, em vez de criar especulação sobre o assunto na comunicação social.

Sem citar fontes oficiais, o jornal Público avança esta quinta-feira que o Governo chegou a acordo com a CGD, o BCP e o Novo Banco para resolver o problema do crédito malparado empresarial que está a contaminar o sistema financeiro. Segundo a mesma publicação, a solução vai envolver a Instituição Financeira de Desenvolvimento, vulgarmente designada de banco de fomento, como uma das fontes financiadoras do mecanismo.

“Encaro essas soluções com alguma cautela e com alguma reserva, porque a solução mais natural para esses problemas custa muito dinheiro e nem os bancos e os seus acionistas o têm, nem o Estado o pode lá colocar“, reagiu Passos Coelho. Ainda segundo o jornal, a equipa de António Costa, em articulação com o Banco de Portugal, prepara-se para anunciar, nos próximos dias, que fechou as condições de financiamento e o modelo de gestão daquela entidade.

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Sindicatos Autoeuropa: “canais de comunicação estão abertos”

O represententante do SITE-SUL, que reuniu esta quinta-feira com membros dos recursos humanos e da administração da Autoeuropa descreve a reunião como "produtiva". Abriu sobretudo portas ao diálogo.

Após reunião com a administração da Autoeuropa, “está aberto o espaço que há muito vínhamos a reclamar” diz o representante do SITE-SUL, o sindicato mais representativo dos trabalhadores da produtora automóvel. Afasta desta forma a hipótese de uma nova greve.

José Carlos Silva, um dos representante do SITE-SUL, Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul, afirmou que “as soluções irão surgir num processo negocial” em declarações às televisões. Classifica a reunião como “produtiva” pois “estão abertos os canais para o dialogo” e para uma nova reunião entre ambas as partes — sindicatos e administração. Não estão contudo definidas quaisquer datas para o encontro.

Agora é tempo de transmitir as conclusões aos trabalhadores, mas tendo em conta os resultados da reunião, José Carlos Silva rejeita a hipótese de haver uma nova greve na Autoeuropa. Os funcionários têm vindo a protestar contra a proposta da empresa de alargar os horários, nomeadamente aos sábados e o regime de compensação. Além disso, os trabalhadores querem ter a garantia de que poderão folgar em dois dias consecutivos e não alternados.

Deste encontro não havia grandes expectativas já que a administração da Autoeuropa não negoceia com sindicatos — uma orientação idêntica para todas as empresas do grupo Volkswagen — mas sim com a comissão de trabalhadores que neste momento está demissionária. Até dia 22 de setembro é o prazo limite para a entrega de listas para a nova comissão e a escolha chutada para a primeira semana de outubro.

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Polícia Judiciária “está a analisar” a Yupido, a empresa mistério dos 29 mil milhões

  • ECO
  • 7 Setembro 2017

A PJ “está a analisar” a empresa que "vale" 29 mil milhões de euros e que, segundo o ECO revelou hoje, diz estar a desenvolver uma “plataforma digital inovadora de media”.

A empresa, cujas contas surpreenderam o país por ter um capital social inscrito de 29 mil milhões de euros, já chamou a atenção da PJ que, segundo o jornal Expresso [conteúdo pago], “está a analisar” a situação.

E qual é a situação? Tal como avançou o ECO, a empresa inscreveu nas suas contas um aumento de capital, realizado em espécie, superior a 28 mil milhões de euros.

Este aumento, segundo documentos consultados na conservatória pelo ECO, resultou da avaliação que foi feita a uma “plataforma digital inovadora” de media que estará a ser desenvolvida pela empresa.

No relatório emitido pelo revisor oficial de contas, António Alves da Silva, que avaliou o “ativo intangível” multimilionário da Yupido, lê-se que revisor assume a “responsabilidade” e a “razoabilidade” deste valor insólito.

Vídeo: Conheça a Yupido, a empresa mistério

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Já sabe o que é a Yupido? Veja o vídeo

  • ECO
  • 7 Setembro 2017

Sabe qual é a empresa portuguesa com maior capital social em Portugal? Não, não é a Galp, nem a EDP. É a… Yupido. São 29 mil milhões. Sim, 29 mil milhões de euros. O ECO explica.

O ECO explica-lhe em menos de um minuto o que é a Yupido. A empresa tem um capital social avaliado em 29 mil milhões de euros, o correspondente a duas vezes o valor de mercado da Galp, mas não tem funcionários nem atividade… só tem prejuízos.

 

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