80% dos lesados do BES aceitam proposta

  • ECO
  • 23 Maio 2017

Até à última sexta-feira, apenas seis clientes de um total de 1.600 que tinham respondido à proposta manifestaram a intenção de não aderir à solução que contou com a participação do Governo.

Até ao final da última sexta-feira, cerca de 80% dos lesados com papel comercial vendido nos balcões do BES tinham manifestado a intenção de aceitar a proposta para pagamento de partes das poupanças investidas naqueles títulos.

A uma semana do fim da primeira auscultação aos cerca de dois mil clientes — termina no final desta semana –, apenas seis dos 1.600 clientes que já tinham respondido disseram que não iriam aceitar a solução que resultou daquilo que foi negociado num grupo de trabalho que contou com a participação do Governo, de acordo com o jornal Público (acesso pago).

Ou seja, a percentagem de aceitação das respostas recebidas pelo Novo Banco, muito perto dos 100%, viabiliza a criação de um fundo de indemnização com garantia estatal e que assegurará o pagamento das três tranches previstas.

Esta primeira fase de aceitação (ou não) junto dos clientes não tem caráter vinculativo e termina na próxima sexta-feira.

No total, estes clientes aplicaram cerca de 430 milhões de euros em títulos de dívida da Rio Forte e da Espírito Santo International, cujos títulos foram vendidos nos balcões do banco.

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Troca de dívida do Novo Banco avança em junho

  • ECO
  • 23 Maio 2017

O Banco de Portugal está a avaliar o projeto de troca de dívida do Novo Banco, mas a operação só deverá ser anunciada oficialmente ao mercado em junho.

O Banco de Portugal já está a avaliar a oferta de troca de dívida do Novo Banco, mas a operação só deverá ser oficialmente anunciada ao mercado em junho, avança esta terça-feira o Jornal de Negócios (conteúdo pago).

Esta operação, fundamental para se concluir a venda do Novo Banco à Lone Star, está a levar mais tempo do que inicialmente se esperava — a ideia era avançar com a troca de dívida seis a oito semanas depois de a Lone Star e o Fundo de Resolução terem formalizado o acordo de venda do banco no final de março. E porquê? Porque é necessário fazer contactos preliminares com os investidores que detêm os títulos e acertar os detalhes da oferta.

Na avaliação que o Banco de Portugal está a fazer ainda podem ser introduzidos alguns ajustes. Só depois se poderá dar início aos contactos com os investidores, o que, segundo o Jornal de Negócios, ainda deverá ocorrer durante o mês de maio.

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Já há propostas para o lítio: um novo cluster?

  • ECO
  • 23 Maio 2017

São já 30 os pedidos para a exploração das reservas de lítio em Portugal. Os recursos têm de ser avaliados mas a hipótese da criação de um cluster está na mesa.

A extração de lítio em Portugal não é a mais barata, mas ainda assim, Portugal coloca-se entre os dez maiores produtores mundiais. Há nove regiões entre o Norte e Centro do país que estão a despertar o interesse. Um grupo de trabalho definido pelo Governo encontra-se a estudar as hipóteses, mas já adianta algumas propostas — entre as quais a criação de um cluster.

Chile, Austrália, Argentina… até China. São estes os líderes na produção de lítio dos quais Portugal se aproxima. Para já, o lítio extraído em Portugal é utilizado apenas como fundente na indústria da cerâmica mas como o grupo de trabalho adianta à Lusa, a curto prazo espera-se “um exponencial aumento de automóveis elétricos, o que faz prever uma elevada procura de lítio a nível mundial”. Nos últimos dois anos, os preços de lítio no mercado têm vindo a subir.

Neste sentido, a proposta do grupo de trabalho vai além da simples extração do mineral. Quer-se trabalhar ao nível de toda a cadeia de valor: a sugestão é a de implementar uma unidade experimental minero-metalúrgica, onde sejam testadas tecnologias e se evolua em termos de conhecimento. Entidades como o Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), universidades e empresas serão essenciais para catalisar o projeto. Desta forma poder-se-á evoluir para “uma fase de investimento industrial” em sintonia com os desenvolvimentos na área da mobilidade elétrica. A criação de um cluster, portanto.

O Governo já recebeu 30 requerimentos de exploração do lítio como substância mineral principal, mas se contarmos com pedidos para prospeção e pesquisa, o número de pedidos ascende 46 pedidos. As regiões ricas em lítio vão desde Caminha, Alto Minho, Idanha-a-Nova à Beira-Baixa.

De acordo com o Público (acesso condicionado), o desafio agora é encontrar um processo rentável de transformação do lítio que permita a pureza de 99,5% necessária para a construção de baterias de veículos elétricos. A produção de uma tonelada de carbonato de lítio a partir de pegmatitos, o tipo de exploração que se faz em Portugal, custa 4,45 mil euros, consideravelmente mais cara do que a alternativa. Uma tonelada de carbonato de lítio obtida a partir de salmoura custa apenas 1,78 mil euros a ser produzida. Co-financiamento é a solução apresentada para viabilizar o projeto, dada a falta de programas.

O grupo de trabalho que foi constituído em dezembro é coordenado pela subdiretora geral da Direção-Geral de Energia e Geologia, Cristina Lourenço, e vai contar com representantes do LNEG, da EDM – Empresa de Desenvolvimento Mineiro, da Associação Nacional da Indústria Extrativa e Transformadora (ANIET) e da Associação Portuguesa dos Industriais de Mármores e Granitos (Assimagra).

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Manchester condiciona abertura das bolsas, Lisboa cede

Ataque durante um concerto em Manchester, Reino Unido, está a limitar a evolução das bolsas na Europa. Lisboa perde terreno, mas há praças no positivo. Dia cheio de indicadores económicos.

O ataque terrorista na última noite durante um concerto em Manchester está a condicionar a abertura das bolsas europeias. Em Lisboa, o principal índice cede de forma ligeira, pressionada pelos pesos pesados Galp e Jerónimo Martins. Com um dia preenchido do ponto de vista de eventos e indicadores económicos, a sessão deverá evoluir ao sabor dos acontecimentos previstos para esta terça-feira.

O PSI-20 abriu a cair 0,06% para 5.174,78 pontos. Lá por fora, há um sentimento misto no arranque do dia. O madrileno Ibex-35 também desvaloriza, perto de 0,15%. Já o CAC-40 de Paris soma 0,3% e o DAX-30 alemão ganha 0,13%.

“Esta manhã voltavam a agravar-se os receios de cariz geopolítico, em virtude de um suspeito ataque terrorista num concerto em Manchester, Reino Unido”, comentam os analistas do BPI no Diário de Bolsa. “Este incidente provocou de imediato a depreciação da Libra e conduziu a primeira-ministra Theresa May a suspender a campanha para as eleições do próximo dia 8 de junho”, acrescentam.

Em Lisboa, pressiona sobretudo pela Galp, cujas ações perdem 0,3%, e ainda a retalhista Jerónimo Martins, que tinhas as ações a ceder 0,4%. No setor financeiro, o BCP recua 0,5% para 0,21 euros.

No total, são sete as cotadas que seguem abaixo da linha de água, com o pior desempenho a pertencer às unidades de participação do Montepio Geral — que já aprovou a passagem de caixa económica a sociedade, o que vai implicar a transformação destas unidades em ações. Descem 1,92%.

Além da Grécia, que não conseguiu ver um acordo entre os ministros das Finanças da Zona Euro e o FMI para uma nova tranche de ajuda a Atenas, os investidores vão estar atentos a uma bateria de indicadores económicos, como a o PIB da Alemanha e indicadores PMI para a região da moeda única. “As expectativas são de manutenção do atual maior dinamismo”, dizem os analistas do BPI.

(Notícia atualizada às 8h34)

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Portugal saiu do PDE. E o que ganho eu com isso?

  • Margarida Peixoto e Cristina Oliveira da Silva
  • 23 Maio 2017

Famílias, empresas e Estado saem beneficiadas com a retirada de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo. Saiba como.

Demorou sete anos, sete meses e 15 dias, mas chegou: a Comissão Europeia recomendou esta segunda-feira a saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo. Mas, na prática, o que é que isso significa? O que é que as famílias, as empresas e o próprio Estado têm a ganhar com isso? O primeiro impacto desta notícia reflete-se sobretudo na imagem do país. Mas podem ser esperadas algumas consequências mais práticas. O ECO explica.

Famílias

Para os cidadãos, o impacto é indireto. Porém, vale a pena sublinhar os ganhos potenciais. Desde logo, o Estado fica mais liberto para tomar decisões que possam implicar custos orçamentais. Se forem medidas estruturais — isto é, que aumentem o potencial de crescimento da economia — podem não contar para a meta do défice. Um exemplo são investimentos no sistema educativo, que podem ter custos no curto prazo, mas que deverão representar ganhos no futuro.

“Podemos tomar decisões no futuro que não tomávamos hoje” e “ter custos em termos de reformas que queremos efetuar” que não contam para o défice”, sublinhou na segunda-feira o comissário para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas.

Visto de outra perspetiva, também quer dizer que o Governo ganha margem orçamental e argumentos para reduzir impostos ou repor rendimentos por outra via. Aliás, o Bloco de Esquerda já aproveitou a oportunidade para dizer que “sair do PDE é importante para investir na economia e nas pessoas.”

Outro ganho indireto é o que resulta do incentivo ao crescimento económico que esta saída do PDE poderá representar. O aumento da confiança em Portugal poderá dinamizar a economia e, por consequência, o emprego.

Empresas

As empresas poderão vir a beneficiar de melhores custos de financiamento. Este é um efeito de segunda ordem do ganho que é expectável que tanto o Estado como os bancos venham a ter pela saída do PDE. “Ter finanças públicas sãs, com níveis que permitam progressivamente ir diminuindo a dívida pública, é muito importante para a estabilidade económica do país. Principalmente, para que haja uma convicção da parte de quem nos traz capitais, nomeadamente os investidores em dívida pública portuguesa mas não só, de que a trajetória está na direção certa e de que os níveis de risco estão progressiva e lentamente a diminuir”, explicou Francisco Lacerda, presidente da Cotec, ao ECO.

Para as empresas, esta é uma oportunidade de verem o seu acesso ao mercado de capitais e ao crédito bancário melhorar de condições. “O custo da dívida pública condiciona toda a dívida e capitais próprios, as exigências de rentabilidade em ações, que são incorporadas nos modelos de avaliação de ações”, assegura ainda Francisco Lacerda.

O presidente executivo do BCP, Nuno Amado, acredita que as agências de rating poderão alterar a sua avaliação do país se a economia continuar a crescer e o caminho de desendividamento perdurar. A melhoria do rating da República pode refletir-se no rating atribuído às maiores empresas — desde logo, bancos — cuja notação está limitada pela atribuída à dívida soberana.

Estado

É para o Estado que os ganhos são mais diretos. A retirada do país do PDE é um sinal para os investidores em dívida pública portuguesa de que o país vai no caminho do desendividamento. Isto ajuda a reduzir os custos de financiamento da República, conforme sugeriu a queda dos juros no mercado secundário logo depois do anúncio.

A imagem do país fica credibilizada, conforme sublinhou o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral: Portugal tem “a confiança das instituições europeias plenamente reconhecida.” Também o comissário Carlos Moedas disse que “a Europa olha para Portugal como um país robusto que cumpre.” Com isso, o país ganha acesso a mecanismos de flexibilidade das regras orçamentais comunitárias, que o ECO já explicou aqui.

Com esta confiança acrescida e a melhoria da imagem do país, Portugal poderá ver o rating a República melhorar — um ponto importante para cativar financiamento para o Estado e investimentos no país.

Contudo, a DBRS frisou ao ECO que não basta sair do PDE para ver já a notação de crédito subir. “São necessárias mais reformas e mais investimento”, disse Fergus McCormick.

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Tomás Correia acusado por falta de vigilância a contas de clientes VIP

  • ECO
  • 23 Maio 2017

Banco de Portugal considera que Montepio não identificou Maria Cavaco Silva, Passos Coelho ou José Eduardo dos Santos como Pessoas Politicamente Expostas.

O sistema informático da Caixa Económica Montepio Geral não registou nomes como Maria Cavaco Silva, Pedro Passos Coelho e o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, como “Pessoas Politicamente Expostas”, levando o Banco de Portugal a acusar a anterior administração do banco, liderada por Tomás Correia, por não ter implementado mecanismos de prevenção ao branqueamento de capitais.

Segundo o Diário de Notícias (acesso livre), esta é uma de duas acusações feitas a Tomás Correia, que atualmente preside à Associação Mutualista Montepio Geral (o principal acionista do banco), no âmbito de dois processos de contraordenação que correm no Banco de Portugal.

No caso da prevenção ao branqueamento de capitais, o processo encontra-se em fase de contraditório, depois de a acusação do supervisor se ter limitado à identificação e descrição de um conjunto de situações após uma auditoria ao banco terminada em 2014.

Segundo a lei, as contas de Pessoas Politicamente Expostas têm de ficar sujeitas a vigilância mais apertada. Agora, a acusação do regulador pode resultar em coimas no valor de milhares de euros.

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5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados

Novos dados económicos, a reunião do Ecofin, a emissão e dívida do FC Porto e o Orçamento do Estado de Donald Trump. São alguns dos temas que vão marcar o dia nos mercados esta terça-feira.

Mário Centeno está em Bruxelas onde voltará a reunir com ministros de Estados-membros da União Europeia no rescaldo da recomendação da Comissão Europeia para a saída de Portugal do Procedimento por Défices Excessivos (PDE). É também o dia em que arranca a emissão de dívida do FC Porto.

Ecofin reúne em Bruxelas

Na sequência da reunião do Eurogrupo desta segunda-feira, o Conselho de Assuntos Económicos e Financeiros da União Europeia (Ecofin) reúne-se esta manhã em Bruxelas. Estarão presentes os ministros dos Estados-membros da União Europeia com as pastas da Economia e Finanças. Portugal estará representado por Mário Centeno. O encontro é antecedido pela reunião anual de Governadores do Banco Europeu de Investimento e acontece no rescaldo da recomendação da Comissão Europeia para a saída de Portugal e da Croácia do PDE.

Arranca a emissão de dívida do FC Porto

Os pequenos investidores poderão, a partir desta terça-feira, subscrever a emissão de dívida do FC Porto. Os dragões pretendem obter 30 milhões de euros com esta operação. Em cima da mesa está uma taxa de juro de 4,25%, acima da que o Benfica ofereceu na última operação do género. A emissão de dívida decorre a partir das 8h30 e até às 15h do dia 6 de junho.

Casa Branca revela OE para 2018

A Casa Branca deverá esta terça-feira revelar a versão completa da proposta de Orçamento do Estado dos EUA para o ano de 2018, elaborada por Donald Trump. Já se conhecem partes do pedido, prevendo-se um aumento dos gastos no setor militar e na defesa, assim como cortes na despesa interna e nas ajudas externas. Donald Trump não estará no país para a ocasião: continua a sua primeira grande viagem oficial, devendo aterrar em Roma para reunir com o primeiro-ministro e Presidente italianos.

Membro da Fed traça cenário económico

Os investidores mantêm-se atentos às intervenções de membros da Reserva Federal norte-americana, na expectativa de encontrarem indícios que apontem para uma eventual subida das taxas de juro no mês que vem. Esta semana serão reveladas as atas da última reunião da Fed mas, enquanto isso, as atenções estarão voltadas esta terça-feira para Patrick Harker, da Fed da Filadélfia, que irá fazer um discurso focado em perspetivas e cenários económicos. Será no Harvard Club, em Nova Iorque.

Novos dados da economia na Zona Euro

A Markit atualiza esta terça-feira o índice de gestores de compras relativo à Zona Euro. A nova leitura diz respeito ao mês de maio, e estima-se que o índice terá recuado 0,1 pontos percentuais para 56,7 pontos. Este é um dado que permite medir o pulso à economia. A confirmar-se a queda, poderá ser um indicador de desaceleramento ou de menor solidez económica. Além do índice composto, a consultora revela também as leituras em separado para os setores industrial e dos serviços.

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Paulo Macedo: “Há diariamente tentativas de politizar a Caixa”

O presidente da CGD afirma ao ECO que quer “uma Caixa e não uma Caixinha”. Na avaliação dos primeiros 100 dias, avisa que o banco público “não faz a reestruturação da sua rede por capricho”.

Paulo Macedo numa visita à agência da CGD das Amoreiras, em Lisboa.Paula Nunes / ECO

No rescaldo dos primeiros 100 dias à frente dos destinos da Caixa Geral de Depósitos (CGD), e depois de ter apresentado as contas do primeiro trimestre, Paulo Macedo aceitou responder, por correio eletrónico, a algumas perguntas do ECO.

Qual é decisão que mais lhe custou tomar até agora? “A redução do quadro de pessoal, o encerramento de agências e o aumento das comissões” são decisões que o presidente da Caixa qualifica de mais “delicadas”.

Sobre o encerramento de balcões, talvez a questão mais polémica neste arranque de mandato, Paulo Macedo mostra ambição — “nós queremos uma Caixa não uma Caixinha” — mas reitera que não quer que o banco público seja usado “para a política eleitoral autárquica”.

Macedo falou ainda sobre a concorrência no setor e sobre as diferenças entre gerir um banco privado — fez grande parte da sua carreira no BCP, onde chegou a vice — e um banco público.

No final, uma provocação do ECO. Em janeiro de 2007, quando era Diretor-Geral dos Impostos, Paulo Macedo — o primeiro diretor-geral a transformar o Fisco numa máquina cobradora eficiente –, encomendou uma missa na Sé Patriarcal de Lisboa, tendo convidado os trabalhadores dos impostos. A decisão causou polémica na altura e muitos críticos invocaram o princípio da laicidade do Estado.

Dez anos depois, o ECO perguntou a Paulo Macedo: “se a Caixa regressar aos lucros e começar a pagar dividendos ao Estado, vai encomendar uma missa com os funcionários?” A resposta a esta e às outras perguntas a Paulo Macedo.

Nestes primeiros 100 dias, o que mais lhe marcou foi “a recapitalização da Caixa”, segundo disse na apresentação dos resultados. E qual foi a decisão que teve que tomar até agora que mais lhe custou?

Nós estamos a implementar o plano estratégico. Estivemos, numa primeira fase, a conhecer as pessoas, a realidade nas agências, estabelecemos pontes de trabalho com a comissão de trabalhadores e com os sindicatos, definimos o volume de imparidades, fechamos a negociação entre o Estado português e a Direção Geral de Concorrência Europeia, terminamos o aumento de capital. Do ponto de vista da organização interna, acautelamos uma estrutura de governação com uma clara separação de competências no Conselho e na Comissão Executiva. Ao mesmo tempo, demos uma especial atenção à dinamização das áreas comerciais, organizamos encontros Fora da Caixa, com 1.000 clientes do Porto, Santarém. Reunimos 3.700 colaboradores em Lisboa, naquele que foi o maior encontro de quadros na história do banco. Estamos agora focados na redução dos custos. Naturalmente que as reestruturações mexem com as pessoas, e quando falamos de pessoas são sempre questões sensíveis. A redução do quadro de pessoal, o encerramento de agências e o aumento das comissões são decisões delicadas e exigentes que merecem a nossa atenção e reflexão.

Este ano fecharam 61 balcões. Mas o plano acordado com Bruxelas prevê cortar mais, pelo menos, 120 até 2020. Depois das autárquicas, haverá menos contestação? A CGD vai sair da “arena política”?

Há diariamente essas tentativas de politizar ou trazer a Caixa para o centro do debate político, seja a nível nacional ou local. A Caixa não faz a reestruturação da sua rede por capricho, faz porque a relação com a banca, da maioria das pessoas, mudou. A Caixa compete em igualdade de circunstâncias com os outros bancos e não pode ficar alheada da redução massiva da rede de balcões e da redução de custos pesados de estrutura que os clientes da banca não estão disponíveis para pagar. É algo que está a acontecer na Europa e em Portugal. Nós queremos uma Caixa não uma Caixinha. Gostávamos muito que a Caixa saísse da arena política, e que não fosse utilizada para a política eleitoral autárquica como aconteceu recentemente. Este é um dos nossos objetivos. Vamos ver se somos bem-sucedidos.

Organizamos os encontros Fora da Caixa, com 1000 clientes do Porto e Santarém. Reunimos 3700 colaboradores em Lisboa, naquele que foi o maior encontro de quadros na história do banco.

Paulo Macedo

Já passou pela banca privada. Pela experiência destes primeiros 100 dias, é muito diferente gerir um banco público e um banco privado?

Na sua questão central não, ou seja, o rigor e o foco têm de ser os mesmos. A Caixa assegura um posicionamento plenamente concorrencial, sem privilégios e sem ónus, operando de acordo com as regras e mecanismos de mercado. Para o regulador, para o legislador, mesmo em termos de exigência de rácios de capital, não existem bancos públicos ou privados, existem bancos. No entanto, entre gerir um banco de capitais públicos e capitais privados em Portugal existe uma diferença enorme em termos de exposição e ruído (solicitando nomes de clientes, planos estratégicos, etc.), que não deve ser confundido com escrutínio e pedidos de informação à gestão, para a qual, aliás, estamos totalmente disponíveis, desde logo com a apresentação trimestral de resultados, mudança de auditores e melhoria de governação, etc. Porventura o enquadramento externo e a exigência pública são muito diferentes. Não é indiferente gerir um banco privado ou contar com opiniões diárias que querem da Caixa uma coisa e o seu contrário.

A banca enfrenta, além do malparado, um problema de rentabilidade. O contexto de juros baixos é desafiante e há muita concorrência. Há bancos a mais em Portugal?

A Caixa já é líder em muitos segmentos, mas quer ser líder noutros, nomeadamente nas empresas, e dentro destas, nas PMEs. Não há nenhuma razão para que a Caixa não materialize o que conseguiu nas linhas de crédito contratualizadas, em que é claramente líder, em todos os serviços às empresas. A Caixa necessita de concorrência e ela existe de uma forma vigorosa.

Uma provocação: Se a Caixa regressar aos lucros e começar a pagar dividendos ao Estado, vai encomendar uma missa com os funcionários?

A Caixa não precisa de missas, mas sim de um rumo claro, de competências nas áreas orientadas para os clientes e a inovação e um compromisso enorme dos seus quadros com os objetivos com que a Caixa se comprometeu.

Entre gerir um banco de capitais públicos e capitais privados em Portugal existe uma diferença enorme em termos de exposição e ruído.

Paulo Macedo

O balanço dos primeiros 100 dias

Na semana passada, a CGD apresentou as contas dos primeiros três meses do ano. Continua a contabilizar prejuízos — 39 milhões no trimestre — mas Paulo Macedo sabe que se o banco não der a volta aos resultados, como o próprio antecipa, terá “um duplo problema”.

Para rumar aos lucros e à rentabilidade, o presidente da Caixa definiu um caminho que percorreu nos últimos 100 dias e que resume neste quadro que revelou no dia da apresentação das contas (adaptação infográfica de Raquel Sá Martins).

Foi no final do ano passado, depois de toda a polémica à volta de António Domingues, que António Costa convidou Paulo Macedo — ministro da Saúde do Governo de Passos Coelho, — para liderar os destinos da Caixa. A nova equipa assumiu funções a 1 de fevereiro, depois do ‘ok’ por parte do Banco Central Europeu.

O maior dos desafios, como o próprio definiu no dia da apresentação das contas trimestrais, foi “a recapitalização da Caixa”, terminando aquilo que António Domingues tinha começado.

Dois dias depois da tomada de posse, Macedo fez questão de mostrar que pelo menos numa coisa é diferente de Domingues. No dia 3 de fevereiro, falou com os jornalistas. No âmbito de uma visita à agência da CGD nas Amoreiras, em Lisboa, falou do plano de reestruturação que classificou de “bastante robusto”.

Neste plano, o fecho dos balcões, uma imposição de Bruxelas para que a recapitalização não fosse considerada ajuda de Estado, viria a mostrar-se uma tarefa bastante mais espinhosa do que à partida poderia parecer.

A vila de Almeida transformou-se numa espécie de “aldeia” gaulesa no mapa dos encerramentos da Caixa e no dia 10 de março, Paulo Macedo dá um murro na mesa: “Ninguém peça à CGD para ficar em todos os sítios onde os outros bancos não querem ficar. Se isso acontecesse, então a Caixa não saía dos seis anos de prejuízos que teve”.

Apesar de só ter entrado na Caixa este ano, foram Paulo Macedo e Rui Vilar que deram a cara pelos prejuízos históricos do banco em 2016, um resultado negativo de 1,9 mil milhões de euros. Para ajudar a amenizar o impacto do encerramento dos balcões, Macedo pediu autorização ao Banco de Portugal para ter um serviço móvel de balcões, com carrinhas que vão a zonas rurais e com populações envelhecidas, para prestar serviços bancários.

A Caixa pediu autorização ao Banco de Portugal para ter um serviço móvel de balcões.

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Ainda não há acordo para a Grécia, mas está próximo

  • Lusa
  • 23 Maio 2017

Dijsselbloem afirma que a Grécia fez "enorme progresso" na aplicação das medidas exigidas para continuar a receber dinheiro para evitar a bancarrota. Negociações continuam dentro de três semanas.

O presidente do Eurogrupo revelou que os ministros das finanças da Zona Euro ainda não chegaram a acordo sobre uma nova tranche de apoio financeiro à Grécia, mas que estão perto de o atingir.

No fim de uma reunião dos titulares das Finanças em Bruxelas, Jeroen Dijsselbloem afirmou que a Grécia fez “enorme progresso” na aplicação das medidas exigidas para continuar a receber dinheiro para evitar a bancarrota.

Contudo, ainda não foi possível um acordo e os ministros do Eurogrupo vão ter que debater mais antes de se voltarem a reunir dentro de três semanas, altura em que Dijsselbloem acredita que o Fundo Monetário Internacional dê acordo para continuar o resgate financeiro da Grécia.

De acordo com o programa de resgate, a Grécia tem que fazer uma série de reformas económicas para receber mais dinheiro. Os credores admitem aliviar a dívida se Atenas fizer a parte que lhe é exigida.

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EUA: E ao terceiro dia, bolsas voltam a avançar

O principal índice norte-americano somou 1,6% ao longo das últimas três sessões. Principais praças fecham com ganhos entre 0,43 e 0,82%, com Donald Trump de viagem pelo estrangeiro.

Wall Street registou ganhos pelo terceiro dia consecutivo perante o aliviar das tensões políticas no país numa altura em que Donald Trump está de viagem pelo estrangeiro. O Presidente esteve em Israel e na Arábia Saudita e assinou acordos que, segundo a Bloomberg, deram força às ações do setor industrial.

Neste contexto, o S&P 500 somou 0,5% para 2.393,97 pontos — ou 1,6% no somatório das últimas três sessões. O industrial Dow Jones avançou 0,43% para 20.894,83 pontos e as empresas tecnológicas do Nasdaq valorizaram 0,82% para 6.133,62 pontos. O euro avançou 0,30% face ao dólar.

O dia fica ainda marcado por uma nova valorização do preço do petróleo, na expectativa da reunião dos países da OPEP que se realizará esta semana. O contrato de WTI fazia-se a 50,73 dólares, um avanço intradiário de 0,79%, enquanto o Brent negociava nos 53,75 dólares por barril (+0,26%).

Os mercados parecem tranquilos depois de uma semana politicamente agitada nos Estados Unidos, com duas polémicas a envolverem Donald Trump, o antigo diretor do FBI James Comey e dois oficiais russos que estiveram com o Presidente na Casa Branca nessa semana.

Os investidores preparam-se ainda para a divulgação da proposta de Orçamento do Estado de Donald Trump, agendada para esta terça-feira. Preveem-se aumentos na despesa com o setor militar, e cortes na despesa interna e com ajudas externas. Esta terça-feira, Trump deverá aterrar em Roma, onde reunirá com o Presidente de Itália e com o primeiro-ministro italiano.

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Nuno Espírito Santo já não é treinador do FC Porto

O antigo guarda-redes do clube e treinador desde o início da época está de saída, confirmou o clube em comunicado publicado na sua página oficial.

Nuno Espírito Santo já não é treinador do FC Porto, tendo rescindido um contrato que ainda o punha mais uma temporada à frente dos dragões, revelou o clube liderado por Nuno Pinto da Costa.

O FC Porto e Nuno Espírito Santo chegaram na tarde desta segunda-feira a um entendimento para a rescisão do contrato de trabalho do treinador por mútuo acordo”, lê-se no site oficial do FC Porto. Essa informação foi também enviada à CMVM.

A saída foi confirmada após as notícias avançadas pela comunicação social nesse sentido e um dia depois de o clube azul e banco ter perdido por três bolas a uma o jogo frente ao Moreirense.

O técnico, em funções desde o início da época, terá falhado nos objetivos de fazer o clube regressar aos títulos, apesar de o FC Porto ter feito finca-pé ao Benfica até à penúltima jornada da Primeira Liga, quando os encarnados se sagraram tetracampeões nacionais depois de golearem o Vitória de Guimarães por cinco a zero.

Ainda assim, Nuno Espírito Santo foi capaz de conduzir a equipa aos oitavos de final da Liga dos Campeões, mas sem sucesso na conquista do título de campeão da Europa.

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Eficiência energética: 54 milhões para intervencionar 26 edifícios do Estado

São 26 os edifícios do Estado Central que vão receber 54 milhões de euros em fundos europeus para reduzir a fatura energética. Projeto mais avultado é do Hospital de Santa Maria.

Nove hospitais, duas universidades, quatro institutos politécnicos. Estes são apenas alguns dos exemplos de entidades do Estado que vão beneficiar de apoios comunitários para melhorar a eficiência energética dos respetivos edifícios. Em causa estão 54,5 milhões de euros que serão distribuídos por 26 projetos. Universidade de Trás-os-Montes viu aprovados oito projetos e o Centro Hospitalar Lisboa Norte tem o projeto mais avultado (14,89 milhões de euros)

Os contratos vão ser celebrados na próxima quarta-feira, com alguma pompa, já que a cerimónia vai contar com a presença de três ministros: Saúde, Economia e Ambiente. O Hospital de Santa Maria é o palco escolhido para apresentar os resultados do primeiro concurso de eficiência energética para os edifícios do Estado central. Na primeira fase, que decorreu de 30 de setembro a 28 de dezembro de 2016, foram selecionados 26 projetos promovidos por 17 entidades. Mas haverá mais.

A segunda fase do concurso — que encerrou a 13 de abril — já está em fase de análise de candidaturas. São 99 projetos a concorrer, avançou ao ECO fonte oficial do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR), o programa operacional que promoveu o concurso. E, se os 100 milhões iniciais destinados a este concurso não forem reforçados, estes 99 projetos disputam 46 milhões de euros. A mesma fonte oficial escusou-se a esclarecer se haverá esse reforço da dotação, o que poderia permitir que todos os projetos com classificação superior a 3,5 pontos (numa escala de um a dez) seriam aprovados, uma regra que existia inicialmente no Portugal 2020 para garantir que nenhum projeto de mérito fosse deixado de fora.

Os regulamentos deste concurso específico até admitiam a possibilidade de se acolher todos os projetos, a partir de 2,5 pontos, desde que a autoridade de gestão tenha fundos para isso. “A dotação máxima indicativa de Fundo de Coesão afeta ao presente Concurso é de 100 milhões de euros, podendo a mesma ser reforçada pela Autoridade de Gestão dentro das disponibilidades de fundos existentes, caso seja necessário para viabilizar a aprovação de candidaturas elegíveis, que obtenham uma pontuação de mérito igual ou superior a 2,5 pontos”, lê-se nas regras do concurso.

Nas duas fases, as entidades selecionadas comprometem-se a concluir as operações num prazo máximo de três anos, que começa a contar a partir do momento em que é assinado o contrato. E a taxa de comparticipação é de 95% reembolsáveis. Os beneficiários têm de entregar “pelo menos 70% das poupanças energéticas líquidas anuais até à liquidação da totalidade da subvenção no prazo máximo a ser definido na avaliação da candidatura”.

Poupança anual média de quatro milhões na fatura energética do Estado

O objetivo destas ações de intervenção é reduzir o consumo de energia destes edifícios. E a meta é garantir uma poupança média anual superior a quatro milhões de euros na fatura energética da Administração Central, isto porque se espera “uma redução estimada no consumo de energia primária nestes edifícios em mais de 8.862 toneladas equivalentes de petróleo”, explica o comunicado com a apresentação da cerimónia de celebração dos contratos.

“Em termos práticos estas intervenções irão promover a instalação de 23.610 m2 de janelas mais eficientes e a colocação de 133.600 m2 de isolamento térmico nos edifícios (onde se inclui a substituição de amianto em 11 dos edifícios intervencionados). Vão permitir ainda a instalação de mais de 4.600 m2 de painéis solares térmicos que, juntamente com outros sistemas de produção de energia através de fontes renováveis, irão garantir uma potência instalada de 5.6 MW (megawatts) para autoconsumo. Os investimentos em iluminação mais eficiente possibilitam a diminuição em 2.350 kW (kilowatts) de potência instalada”, especifica o mesmo comunicado.

Mas então quais são os projetos? Veja aqui os beneficiários e qual a fatia do fundo de Coesão que lhes cabe:

  • Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, E.P.E. — 4.467.698,54 €
  • Serviços de Ação Social do Instituto Politécnico da Guarda — 719.908,63 €
  • Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E. — 6.565.462,06 €
  • Hospital Garcia de Horta, E.P.E. — 5.103.751,40 €
  • Instituto Politécnico da Guarda — 2.000.714,63 €
  • Universidade do Algarve — 374.374,11 €
  • Universidade do Algarve — 69.996,66 €
  • Instituto Politécnico de Coimbra — 309.188,46 €
  • Agência Portuguesa do Ambiente, I.P. — 390.752,96 €
  • Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, E.P.E. — 4.599.837,61 €
  • Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, E.P.E. — 3.873.965,84 €
  • Instituto Politécnico de Tomar — 2.186.626,78 €
  • Centro Hospitalar de Lisboa Central, E.P.E. — 112.217,82 €
  • Centro Hospitalar de São João, E.P.E. — 3.565.472,42 €
  • Centro Hospitalar de Lisboa Norte, E.P.E. — 14.894.423,04 €
  • Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro — 110.335,61 €
  • Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro — 82.462,21 €
  • Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro — 583.691,05 €
  • Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro — 611.994,75 €
  • Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro — 289.898,58 €
  • Instituto Politécnico Do Porto — 484.874,16 €
  • Instituto Politécnico Do Porto — 228.823,31 €
  • Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro — 463.684,42
  • Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro — 96.599,50 €
  • Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro — 32.773,34 €
  • Centro Hospitalar do Baixo Vouga, E.P.E. (CHBV, E.P.E.) — 2.276.099,40 €

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