Bolsa em alta. BCP dispara mais de 2%

O PSI-20 encerrou no verde, acompanhando a tendência que se vive no resto da Europa. A puxar pela bolsa de Lisboa estiveram os títulos do BCP e da Jerónimo Martins, que subiram 2%.

A bolsa nacional encerrou em alta, acompanhando o cenário positivo que se vive no resto da Europa. A contribuir para este desempenho do principal índice bolsista nacional estiveram os títulos do BCP, que subiram mais de 2%, e ainda da Jerónimo Martins.

O PSI-20 fechou a somar 1,35% para 4.842,58 pontos, recuperando das duas últimas sessões de perdas. Lisboa acompanha, assim, o sentimento positivo que se vive nas restantes praças europeias, com o Stoxx 600 a valorizar 1,84% para 350,57 pontos. Os mercados respiram de alívio depois de ser noticiado a possibilidade de a Rússia cortar as tarifas sobre automóveis importados dos Estados Unidos.

A contribuir para este desempenho do principal índice bolsista nacional, que encerrou com apenas duas cotadas no vermelho, estiveram os títulos do banco liderado por Miguel Maya que somaram 2,37% para 0,2461 euros, depois de terem caído 0,12% na última sessão.

À exceção dos CTT que subiram 0,19% para 3,182 euros, todas as restantes cotadas valorizaram mais de 1%. Destaque ainda para a Jerónimo Martins que avançou 1,92% para 10,335 euros e para as papeleiras: a Altri somou 2,81% para 5,85 euros e a Semapa ganhou 3,83% para 13,54 euros, representando a maior subida desta sessão.

Nas cotadas no vermelho, destaque para a Galp Energia que perdeu 0,1% para 14,29 euros, numa altura em que o barril de Brent está a valorizar nos mercados internacionais, e para a Pharol que recuou 0,34% para 0,178 euros.

(Notícia atualizada às 16h52 com mais cotações)

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Governo anuncia reforço de 10 milhões para investimento no turismo no interior

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2018

Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior, criada em 2017, vai ser reforçada depois do crescimento “assinalável” do setor nas regiões do Centro, Alentejo e Norte.

O Governo reforçou em dez milhões de euros a Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior, criada em 2017, apontando um crescimento “assinalável” do setor nas regiões do Centro, Alentejo e Norte, foi esta quarta-feira anunciado.

Em comunicado, o gabinete da secretária de Estado do Turismo revela que o setor cresceu nestas três regiões “20% nos dois últimos anos”, tendo sido avançado, em junho, uma nova fase de candidaturas com um orçamento adicional de cinco milhões de euros.

“As candidaturas a esta segunda fase terminaram a 30 de setembro. Mas atendendo à dinâmica deste programa e aos resultados que já se estão a verificar no terreno, bem como o desenvolvimento destes territórios, o Governo decidiu lançar uma nova fase de candidaturas, com um orçamento de 10 milhões de euros”, lê-se no documento.

No total, segundo a Secretaria de Estado do Turismo, somando as duas primeiras fases desta linha de apoio, foram recebidas “quase mil candidaturas”, tendo sido aprovados até agora 216 projetos, com um investimento total associado de 69 milhões de euros e um incentivo de 46 milhões.

Na mesma nota, o Governo acrescenta que com o reforço de 10 milhões de euros vão ser apoiados projetos de turismo de natureza, que “valorizem” recursos endógenos e “desenvolvam” novos produtos de enoturismo, turismo termal e turismo equestre, rotas culturais e de turismo militar e que criem infraestruturas de apoio ao autocaravanismo.

De acordo com a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, citada no comunicado, “cada vez mais” a tutela está a “abrir” o mapa turístico do país, “alargando” o turismo a todo o território.

“Quase mil candidaturas a este programa é sinal de que a criação deste instrumento tem sido fundamental para a dinamização do turismo no interior. Por isso é essencial continuar o Programa Valorizar”, defendeu.

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Juros dos cartões de crédito sobem pela primeira vez num ano. Taxa máxima passa para 16,6%

Taxa máxima que os bancos podem aplicar pela utilização de cartões de crédito foi fixada para 16,6% no primeiro trimestre de 2019. Limites também sobem nos restantes tipos de crédito ao consumo.

No início do próximo ano arrisca-se a pagar mais para “passar cartão”. A taxa máxima que os bancos podem cobrar aos clientes pela utilização de cartões de crédito no primeiro trimestre de 2019 foi fixada nos 16,6%. Trata-se da primeira subida no espaço de um ano, com a taxa a fixar-se em máximos de quase dois anos. Os limites também sobem nos restantes tipos de crédito ao consumo.

O Banco de Portugal anunciou, nesta terça-feira, que os bancos podem cobrar no limite uma taxa de juro de 16,6% (TAEG) pela utilização do cartão de crédito, durante o primeiro trimestre do ano. Este valor representa um acréscimo de 1,3 pontos percentuais face ao limite de 15,3% em vigor no trimestre atual.

Trata-se da primeira subida do limite dos custos para os clientes da utilização deste meio de pagamento no espaço de um ano. A última subida aconteceu no primeiro trimestre do ano passado. Esta subida coloca ainda o teto de juros na fasquia mais elevada desde o segundo trimestre do ano passado.

Evolução dos juros dos cartões de crédito

Fonte: Banco de Portugal

Mas a subida dos juros não é exclusiva aos cartões de crédito. É transversal às restantes finalidades de crédito ao consumo.

No caso das ultrapassagens de crédito aplica-se exatamente a mesma alteração nos limites de juros de que os cartões de crédito são alvo.

Já no crédito automóvel, as diferentes categorias de financiamento também são alvo de um aumento dos juros máximos. Na locação financeira e ALD as taxas sobem dos 4,8% para os 4,9%, no caso dos carros novos, e aumentam dos 5,9% para os 6% no financiamento de usados. Por sua vez, no financiamento com reserva de propriedade, as taxas passam dos 9,3% para os 9,7%, nas viaturas novas, e de 12% para 12,4% no crédito para aquisição de carros usados.

Por sua vez, no crédito pessoal para educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos o teto passa dos atuais 5,9% para 6,2%, durante o primeiro trimestre do próximo ano.

Por último, nos outros créditos pessoais sem finalidade específica, lar, consolidado, e outras finalidades — onde encaixam habitualmente empréstimos para férias ou compra de eletrodomésticos, por exemplo — o limite sobe dos atuais 13,2%, para 13,9%.

Este aumento dos juros acontece num período marcado pela subida da concessão de crédito ao consumo e pela aposta dos bancos em campanhas de promoção deste tipo de produto financeiro.

(Notícia atualizada às 15h41 com mais informação)

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Omega Seamaster Diver 300M – A Lenda dos Mares

  • ECO + OMEGA
  • 12 Dezembro 2018

No que toca a criações pioneiras, poucos relógios são mais importantes para a Omega que o Seamaster Diver 300M. Ao celebrar 25 anos, a Omega lança uma nova e marcante coleção.

Desde 1993 que o Seamaster Professional Diver 300M conquistou uma legião de seguidores. Admirado pelo seu design e tecnologia oceânica, o relógio original assinalou o triunfante regresso da OMEGA ao mundo dos relógios de mergulho e também deu início à longa parceria da marca com James Bond.

Em 1995, o Seamaster Diver 300M foi escolhido para ser o companheiro do agente secreto mais famoso do mundo. Também fora dos ecrãs, o Diver 300M estava a provar o seu valor. Os modelos tornaram-se parte da história da vela, quando foram usados por vários velejadores da Team New Zealand, que alcançou uma inesquecível vitória na America’s Cup em 1995. A liderar a equipa estava o lendário Sir Peter Blake, que também levou o Diver 300M a bordo do seu barco, o *Seamaster*, durante a sua incrível viagem Blakexpedition em 2000.

O sucesso do Seamaster Diver 300M foi instantâneo e o seu legado mantem-se vivo há 25 anos. Este ano, para comemorar o seu aniversário, a OMEGA revela uma renovação completa do famoso relógio, com 14 modelos únicos, incluindo 6 em aço inoxidável e 8 numa combinação de aço inoxidável e ouro.

Agora com uma caixa de 42mm, cada novo Diver 300M está equipado com um Calibre Master Chronometer 8800, que eleva a coleção a um nível superior de precisão, desempenho e resistência magnética.

Cada detalhe do design exterior foi também repensado, incluindo a emblemática luneta de mergulho, agora feita em cerâmica, com a escala de mergulho em Ceragold™ ou em esmalte branco (que proporciona uma brancura mais duradoura e maior durabilidade).

Os mostradores elegantes são também feitos em cerâmica e estão disponíveis em preto, azul ou cinzento. A OMEGA reintroduziu o padrão de ondas (agora gravado a laser) que era uma caraterística muito própria do design original.

Todos os índices estão mais salientes e foram preenchidos com Super-LumiNova e a janela de data foi movida para as 6 horas. Até os ponteiros esqueletizados (revestidos a ródio, em ouro 18K ou num tom azulado) foram subtilmente remodelados, um detalhe no qual os fãs do modelo irão seguramente reparar.

Como detalhe muito importante que é a válvula de escape de hélio, este não passou despercebido aos olhos da Omega. Nos novos modelos, a válvula surge com um formato cónico e foi patenteada pela OMEGA com uma engenhosa tecnologia. Esta atualização significa essencialmente que, caso a válvula de escape de hélio seja acidentalmente aberta dentro de água, o relógio permanecerá estanque (até uma pressão de 5 bar). A Omega também inclui uma secção encarnada na base da válvula para indicar quanto está aberta. Isto serve para lembrar os mergulhadores de a fecharem antes de entrarem dentro de água.

Virando o relógio, podemos admirar a orla com padrão ondulado do fundo da caixa, assim como o vidro de safira, através do qual podemos ver o Calibre Master Chronometer 8800, movimento aprovado pelo METAS.

Por último, cada modelo é apresentado com uma tradicional e emblemática bracelete em metal ou uma bracelete integrada em borracha preta ou azul. As braceletes em metal apresentam um novo design ergonómico e foram cuidadosamente integradas na caixa. Estas também incluem um fecho extensível, rack-and-pusher, patenteado pela OMEGA, com uma útil extensão para mergulho.

Finalmente chegou o novo Seamaster Diver 300M. Ele transporta todo o espírito que tornou o modelo original famoso. Mas agora com um novo regresso e uma imagem renovada, este é o relógio perfeito para as suas aventuras.

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Trump espera acordo com a China. Wall Street animado

O presidente dos EUA garantiu que irá esperar por um acordo antes de tomar qualquer decisão sobre novas subidas nas tarifas aduaneiras às importações chinesas.

As perspetivas de recuo na guerra comercial estão a animar a sessão em Wall Street. O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou, em entrevista à Reuters, que as negociações telefónicas com Pequim estão a decorrer e garantiu que irá esperar por um acordo antes de tomar qualquer decisão sobre novas subidas nas tarifas aduaneiras às importações chinesas.

“Poderá haver algum otimismo por causa das notícias comerciais, mas vamos ver onde vai”, disse Scott Brown, economista-chefe da Raymond James, à agência. “Temos assistido a grandes movimentos intra-diários ultimamente e poderemos vê-lo também hoje [quarta-feira], o que será um sinal de o mercado estar à procura do que serão níveis apropriados”

O índice industrial Dow Jones abriu a ganhar 1,09% para 24.636,60 pontos, enquanto o financeiro S&P 500 sobe 1,15% para 2.667,12 pontos e o tecnológico Nasdaq avança 1,39% para 7.129,33 pontos.

Donald Trump afirmou ainda que irá intervir junto do Departamento de Justiça norte-americano caso o processo judicial contra a CFO da Huawei tenha impacto na segurança nacional dos EUA ou possa ajudar a fechar o acordo comercial. Apesar de as autoridades terem apontado para um risco de fuga, Meng Wanzhou foi libertada esta terça-feira após o pagamento de uma caução de 7,5 milhões de dólares.

A Fed subir juros é “tolice”

Na mesma entrevista, o presidente dos EUA voltou a pronunciar-se sobre a política monetária do país. Na próxima semana, a Reserva Federal norte-americana (Fed) vai reunir-se pela última vez este ano, num encontro em que o mercado antecipa que o banco central suba novamente a taxa de juro de referência em 0,25 pontos base, para um intervalo 2,25 e 2,5%. Mas Trump mostrou-se contra a possível decisão.

Penso que seria uma tolice, mas o que é que posso dizer?”, afirmou o republicano, à Reuters. “Tem de se perceber que estamos a combater algumas batalhas comerciais e estamos a ganhar. Mas também preciso de uma política monetária acomodatícia”. Acrescentou ainda que o presidente da Fed, Jerome Powell, é um “bom homem”, mas classificou as medidas assumidas como “demasiado agressivas”.

No mercado cambial, a moeda norte-americana deprecia-se 0,31% contra a par europeia (para 1,1352 dólares), 1,06% contra a libra esterlina (para 1,2619 dólares) e 0,02% face à par japonesa (para 113,36 ienes). A yield das Treasuries a 10 anos sobem 1,61 pontos para 2,8951%.

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OPEP reduz oferta. Vai produzir 31,4 milhões barris por dia

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2018

O cartel cortou a estimativa para a produção de petróleo no próximo ano. Prevê produzir 31,4 milhões de barris de "ouro negro" por dia. Já a estimativa de consumo mantém-se em 110,8 milhões de barris.

A OPEP reviu, esta terça-feira, em baixa a produção de petróleo em 2019 para 31,4 milhões de barris por dia, menos que o calculado há um mês, mas manteve a estimativa do consumo em 100,8 milhões de barris diários.

No relatório mensal de dezembro sobre o mercado petrolífero hoje divulgado em Viena, a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) estima que o valor de barris que o mundo vai precisar do grupo cairá em um milhão de barris por dia face aos 32,4 milhões de barris por dia de 2018, nível que, por sua vez, é inferior em 1,1 milhões de barris por dia na comparação com 2017.

Estes recuos devem-se à crescente produção rival, sobretudo dos Estados Unidos, já que o crescimento anual da procura de petróleo se mantém 1,29 milhões de barris por dia (1,31%), que totalizaria 100,8 milhões de barris em 2019, depois dos 98,79 milhões de barris por dia em 2018.

O documento sublinha que “o aumento da produção de petróleo não-OPEP superou este ano as expetativas iniciais do mercado”, devido ao aumento maior do que esperado das extrações nos Estados Unidos, sobretudo do petróleo de xisto, do Canadá e da Rússia.

No total, o aumento da produção exterior ao cartel é estimado agora em mais 2,50 milhões de barris por dia, mais 20% do que o valor previsto em julho do ano passado.

Para 2019, a OPEP “espera” que a oferta “não-OPEP” continue a aumentar fortemente, tendo em conta os crescentes investimentos no petróleo de xisto nos Estados Unidos, bem como os “novos projetos no Brasil”.

Segundo a OPEP, em 2019, a produção rival da organização deverá ser de 62,19 milhões de dólares, mais 90 mil barris do que o previsto há um ano.

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Farfetch vai às compras após IPO. Paga 250 milhões por loja online de calçado desportivo

A Farfetch chegou a acordo para a compra da Stadium Goods, uma plataforma de venda de calçado desportivo, por 250 milhões de dólares.

Farfetch comproi a Stadium Goods para expandir oferta na categoria de calçado desportivo.D.R.

A Farfetch anunciou que vai comprar a Stadium Goods, uma loja online de calçado desportivo. A operação vai custar 250 milhões de dólares em dinheiro e ações à empresa fundada pelo português José Neves. A empresa espera fechar o negócio no primeiro trimestre de 2019.

“A Farfetch […] acaba de chegar a acordo para a aquisição da Stadium Goods, um marketplace líder global em calçado desportivo e streetwearpremium, por um valor de 250 milhões de dólares. O pagamento será feito em dinheiro e em ações da Farfetch, sendo cada valor determinado assim que tenham sido dados todos os passos normais para a conclusão do negócio”, informou a empresa num comunicado.

Esta é a primeira aquisição da Farfetch desde que entrou na bolsa de Nova Iorque, a 21 de setembro deste ano. A empresa de ADN português já tinha colaborado com a Stadium Goods, mas identificou neste negócio “uma grande oportunidade para as duas companhias usarem as forças uma da outra para conquistarem uma fatia maior de um segmento da moda de luxo excitante e em rápido crescimento”, considerou José Neves, presidente executivo da Farfetch, citado na mesma nota.

“Estou confiante de que podemos ajudar a Stadium Goods a aumentar a sua presença internacional, chegando aos sneakerheads em todo o mundo, através do nosso conhecimento de tecnologia, logística e tratamento de dados. A Farfetch vai beneficiar da marca Stadium Goods, do acesso à rede de fornecimento, e de uma equipa com paixão e vasto conhecimento de streetwear premium“, frisou ainda o gestor português.

Segundo a Farfetch, o mercado de calçado desportivo de gama alta valia 70 mil milhões de dólares em 2017, de acordo com dados da consultora Bain. “A Stadium Goods está no marketplace da Farfetch desde abril de 2018 e, desde que entrou na plataforma, registou um forte crescimento nas vendas. Depois da aquisição, a Stadium Goods continuará a atuar como uma marca independente na plataforma da Farfetch e continuará a ser gerida pela atual equipa. Os artigos da Stadium Goods em stock serão integrados no marketplace da Farfetch, onde estarão disponíveis para todo o mundo”, informou a empresa.

Fundada em 2015 por John McPheters e Jed Stiller, a marca é um marketplace líder de calçado desportivo e de streetwear e especializado, além de artigos novos, em peças em deadstock (novas, nunca usadas ou em 2.ª mão).

Neste negócio, o banco Goldman Sachs atuou como consultor financeiro exclusivo e a Fenwick & West atuou como conselheira legal da empresa. Face a esta notícia, as ações da empresa de tecnologia e moda de luxo chegaram a valorizar 4,17%, para 23,49 dólares.

(Notícia atualizada pela última vez às 15h03)

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Vista Alegre admite retomar processo de aumento de capital, mas afasta próximos meses

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2018

O chairman da VAA, Nuno Marques, afirmou que, "neste momento, é prematuro abordar este assunto", garantindo que, "seguramente, não ocorrerá no primeiro trimestre" do próximo ano.

O ‘chairman’ da Vista Alegre admitiu esta quarta-feira reiniciar “no futuro” o processo de aumento de capital, entretanto cancelado, e alargar a dispersão em bolsa, mas afastou a possibilidade de tal vir a acontecer no primeiro trimestre de 2019. Na terça-feira, a Vista Alegre anunciou que, “em resultado da conjuntura adversa nos mercados internacionais”, o aumento de capital que tinha em curso não se iria concretizar.

Questionado pela Lusa sobre se a Vista Alegre Atlantis (VAA) admite lançar novo aumento de capital em 2019, o presidente do Conselho de Administração (‘chairman’), Nuno Marques, afirmou que “é possível” que seja reiniciado o processo de dispersão em bolsa “no futuro” se a empresa considerar que “todas as condições estão reunidas para tal”.

No entanto, acrescentou que, “neste momento, é prematuro abordar este assunto”, garantindo que, “seguramente, não ocorrerá no primeiro trimestre” do próximo ano.

Relativamente ao impacto do cancelamento, Nuno Marques adiantou que, “ao nível do desenvolvimento da empresa na concretização do seu plano de expansão, não tem impacto relevante dado que todos os projetos de investimento em curso nas diversas fábricas do perímetro da Vista Alegre estão a ser concretizados nos ‘timings’ previstos e têm o seu financiamento assegurado através de capitais próprios e capitais alheios (Portugal 2020 + banca tradicional)”.

No entanto, “ao nível do mercado de capitais, o cancelamento da operação atrasará o incremento do ‘free float [dispersão em bolsa], da VAA, assim como a sua inclusão no PSI20″, concluiu.

Em comunicado, na terça-feira, a Vista Alegre adiantou que, “apesar de diversos investidores nacionais e internacionais terem participado no ‘roadshow‘ [apresentação] recentemente realizado, em resultado da conjuntura adversa nos mercados internacionais que se tem verificado, a oferta institucional de distribuição de ações da Sociedade não se concretizará”.

O aumento de capital da Vista Alegre tinha arrancado em 29 de novembro, combinado com uma oferta de venda de ações por parte da acionista Visabeira Indústria, com o objetivo de uma dispersão mínima em bolsa de 17,5% da empresa.

“A oferta será lançada com base num intervalo de preços, mínimo e máximo, entre um euro e 1,30 euros, dentro do qual se fixará o preço, a ser determinado no dia 13 de dezembro após o final do período da oferta global”, referiu a marca de cristal e porcelana, por essa altura.

A oferta de distribuição visava “dispersar em bolsa um mínimo de 17,5% do capital social da VAA – Vista Alegre Atlantis através de uma oferta pública de ações dirigida ao público em geral e de uma oferta institucional dirigida a investidores institucionais, compreendendo esta oferta global um aumento do capital social e uma operação de venda pela Visabeira Indústria”.

A operação consistia num aumento do capital social da Vista Alegre “combinado com uma oferta de venda de ações da Vista Alegre por parte da Visabeira Indústria, ambos no contexto de uma oferta pública e de uma oferta institucional”, acrescentava a VAA. O grupo Visabeira detém 94,14% da Vista Alegre, sendo 90,50% através da Visabeira Indústria. O ‘free-float’ atual é de 2,46%.

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Tabaqueira quer duplicar número de fumadores de tabaco aquecido no próximo ano

Atualmente há 160 mil portugueses que já se renderam ao cigarro sem combustão da Philip Morris International. A expectativa é que, em 2019, passem a ser 320 mil.

São mais de dois milhões os fumadores em Portugal. A maioria mantém-se fiel ao tradicional cigarro, mas uma parte destes está a deixar-se conquistar pelo tabaco aquecido. O mercado nacional é mesmo um dos maiores da Philip Morris International (PMI), contando com 160 mil utilizadores do IQOS. E Miguel Matos, diretor-geral da Tabaqueira, prevê que a quota de mercado deste produto duplique no próximo ano.

“Pretendemos duplicar a presença do IQOS no mercado nacional, de 4% (atualmente) para 8% (já no próximo ano)”, disse o responsável pela empresa portuguesa durante um encontro com jornalistas. Atualmente, há 160 mil portugueses que já se renderam ao cigarro sem combustão da PMI, casa-mãe da Tabaqueira. Em 2019, a expectativa é que passem a ser 320 mil portugueses.

Lisboa é, contudo, um caso à parte, já que a maioria dos consumidores está na capital, onde a quota de mercado do IQOS é de 6% do total das vendas de tabaco.

Portugal tem sido um mercado onde o consumo de tabaco aquecido tem crescido a um ritmo mais acelerado. Só no ano passado, por dia, 440 portugueses compraram a máquina IQOS. Números que, para o diretor-geral da empresa, “são extraordinários, tendo em conta que estamos a falar de um produto que requer um ritual diferente”.

À venda no país desde finais de 2015, “Portugal é um mercado atípico, mas no sentido positivo”, disse Mário Moniz Barreto, manager corporate affairs da Tabaqueira. “Estamos no top 4 ou 5 ao nível das pessoas que já fumam tabaco aquecido”, acrescentou.

O cenário atual faz com que a expectativa quanto ao mercado nacional seja alta. Ainda sem data ou qualquer confirmação, Mário Barreto adianta que a expectativa da subsidiária da PMI é que a fábrica portuguesa passe, muito brevemente, a produzir também tabaco aquecido. “Se o ritmo se mantiver, acreditamos que a fábrica portuguesa seja o próximo alvo de reconversão. Acreditamos que estamos na linha da frente”.

A reconversão das fábricas pode ser feita por três vias: parcialmente, totalmente ou a construção a partir do zero. Itália, Grécia e Roménia já foram alvo de reconversão. A expectativa é que Portugal apareça brevemente na lista. “O mercado nacional continua, aliás, a atrair investimento”, reforça Miguel Matos.

Mais um botão para as máquinas de tabaco

Mas, para que o ritmo de consumidores de tabaco aquecido continue a crescer, há que tornar esta opção mais acessível. A recente estratégia da empresa passa, por isso mesmo, pela introdução dos heets — assim se chamam os maços de tabaco do IQOS — nas máquinas de venda de tabaco automáticas.

Miguel Matos diz que os heets já começaram a estar disponíveis em algumas máquinas e que a expectativa é que, durante o próximo ano, 15 mil máquinas no mercado português vendam tabaco aquecido. Assim, qualquer fumador de tabaco aquecido que fique sem tabaco às nove ou dez da noite pode facilmente recorrer a uma máquina.

Já a máquina em si também deverá começar a ser vendida em mais lojas. Atualmente mais de mil lojas vendem este gadget, mas o objetivo é expandir a rede de lojas, tanto pop up como lojas próprias.

Outra novidade é que novos sabores vão chegar aos portugueses. Ainda que o Japão, o país onde o IQOS foi lançado, seja o que possui uma maior palete, Portugal vai ter os seis sabores já presentes no mercado europeu.

Maços em branco… Quase

Sem cheiro, sem fumo e sem cinza, este aparelho eletrónico tem uma bateria e uma caneta, onde são colocados os heets. Neste dispositivo, o tabaco não arde, é apenas aquecido “a cerca de 350 graus”, quando a temperatura nos cigarros tradicionais pode alcançar os 900 graus. Esta diferença evita a produção de cerca de 90% dos tóxicos que se encontram nos cigarros normais.

A redução do risco é, aliás, a maior bandeira do IQOS. Os próprios maços não têm inscrita a habitual mensagem (“Fumar mata”), nem as imagens chocantes que ilustram o perigo para a saúde. Em vez disso — mas apesar de não ser apresentada como uma solução sem perigo nenhum — os heets têm uma mensagem que diz: “Este produto do tabaco prejudica a sua saúde e cria dependência”.

Para Miguel Matos o que está em causa é a redução do risco, “tal como a indústria automóvel fez com o cinto de segurança”, por exemplo. E admite que o melhor será sempre não fumar.

Mas, considerando a grande fatia de fumadores que não conseguem deixar de fumar, embora queiram, apresenta o tabaco aquecido como uma alternativa de risco mais reduzido e menos nociva. Em Portugal, a solução satisfaz, sobretudo, homens, embora as mulheres estejam a aumentar a sua prevalência. Dos utilizadores do IQOS, 60% são homens e 40% mulheres, que parecem ser mais sensíveis a argumentos mais funcionais, como o facto de o cheiro do tabaco não ficar no cabelo ou de os dentes não escurecerem como com os cigarros convencionais.

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Itália revê meta do défice de 2019 para 2,04%

O Governo italiano propôs esta quarta feira ao presidente da Comissão Europeia uma nova meta para o défice de 2019, depois de Bruxelas ter chumbado a proposta de Orçamento.

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, apresentou ao presidente da Comissão Europeia esta quarta-feira uma nova meta para o défice de 2019. Os números revistos pelo Executivo italiano colocam agora a fasquia do défice em 2,04% do PIB, cumprindo assim as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento, avança a Bloomberg.

Bruxelas tinha chumbado a proposta de Orçamento do Estado italiana, considerando-a excessivamente expansionista e em clara violação das regras europeias. O braço-de-ferro entre as autoridades italianas e europeias poderá estar assim a chegar ao fim.

Conte apresentou os números a Jean-Claude Juncker na véspera do conselho europeu que se realiza amanhã em Bruxelas. A Bloomberg tinha avançado horas antes que o primeiro-ministro ia apresentar uma nova meta do défice de 2%, citando um responsável do Tesouro italiano, evitando assim sanções financeiras contra o país.

O anúncio da recomendação de abertura de um procedimento por défice excessivo a Itália com base na dívida, feito ainda em novembro pelo comissário dos Assuntos Económicos e Financeiros, Pierre Moscovici, e pelo comissário responsável pela pasta do Euro, Valdis Dombrovskis, não surpreenderam ninguém, nem mesmo o Governo italiano, que vinha sendo reiteradamente alertado por Bruxelas para o desvio flagrante das regras do Pacto. A Comissão recomenda uma correção do défice estrutural de 0,6% do PIB, o Governo italiano apresentou nos planos orçamentais para 2019 um agravamento do défice estrutural de 1% do PIB.

Os sinais de que as negociações estão a caminhar para bom porto têm-se vindo a multiplicar. O próprio Moscovici já tinha sublinhado, à entrada para a reunião do Eurogrupo em Bruxelas, a 3 de dezembro, que notou uma mudança de tom no Governo italiano, que abriu a porta a um “verdadeiro diálogo” sobre o plano orçamental italiano para 2019. E reconheceu que havia “algumas propostas a pairar no ar”, que vão “no caminho correto”.

(Notícia atualizada às 18h29 com a versão oficial do valor do défice)

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Maioria conservadora deverá segurar Theresa May no Governo

A primeira-ministra britânica já terá garantido o apoio da maioria dos deputados conservadores na votação da moção de censura que ocorrerá esta quarta-feira à noite. A confirmar-se, ficará no Governo.

Theresa May deverá contar com o apoio de pelo menos 158 deputados do Partido Conservador, que já terão dado essa indicação à chefe do Governo britânico, na votação da moção de censura esta quarta-feira à noite. O número é suficiente para segurar a primeira-ministra no poder, depois de a ação ter sido interposta a pedido de 15% dos deputados da ala conservadora do Parlamento. A notícia foi avançada pela Reuters.

A informação pode representar uma nova esperança para o Governo britânico, que terá de enfrentar esta prova de fogo ao final do dia desta quarta-feira. O líder da bancada dos conservadores anunciou durante a manhã que recebeu o número suficiente de cartas (48) a pedirem a moção de censura, submetendo a primeira-ministra a um teste que pode resultar na demissão automática do executivo caso a moção seja aprovada.

Para superar esta barreira, instalada pelos deputados do próprio partido, Theresa May precisa apenas de 158 votos contra a moção de censura. O Partido Conservador tem 315 deputados. A votação é secreta e decorrerá entre as 18h00 e as 20h00. O resultado será anunciado depois, logo que a contagem dos votos tenha terminado.

Se a moção de censura for chumbada, a liderança de Theresa May fica reforçada e não pode voltar a ser posta em causa no espaço de um ano, dando à primeira-ministra mais confiança para fechar o processo do Brexit e conduzir o Reino Unido até à porta de saída do bloco europeu. Mas, se for aprovada, May é obrigada a demitir-se e começa o processo para formar um novo Governo.

Depois de se saber que a moção de censura vai mesmo avançar, Theresa May discursou em frente à residência oficial da primeira-ministra, onde reiterou o compromisso de conduzir o Brexit. “Contesto esta moção de censura com toda a minha força”, afirmou a líder britânica, que tinha viagem marcada para Dublin esta tarde, para continuar a discutir o processo de saída do bloco. A agenda foi cancelada durante a manhã e Theresa May irá permanecer em Londres.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h08)

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo INE, a partir de janeiro, as pensões até dois IAS vão beneficiar de um aumento de 1,53%.

Os funcionários públicos vão ter tolerância de ponto nas vésperas do dia de Natal e do primeiro dia de 2019. A decisão foi tomada pelo primeiro-ministro.

Pelo menos 48 deputados conservadores admitem ter perdido a confiança na líder do Governo britânico, desencadeando uma moção de censura. A votação é esta noite.

Ano novo, preços novos. Telecomunicações, eletricidade, rendas, portagens, combustíveis ou tabaco. Saiba tudo o que vai mudar de preço a partir do dia 1 de janeiro de 2019.

Faltam 500.000 mil matrículas para terminar o modelo atual. A seguir, as matrículas passam a ter quatro letras, com números no meio.

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