BPI diz que chineses têm OPA em risco se mantiverem preço

Analistas do CaixaBank BPI vêem poucas hipóteses de sucesso da OPA se chineses mantiverem a contrapartida de 3,26 euros por ação. Isto porque a EDP vale 3,6 euros, segundo a nova avaliação do banco.

O BPI considera que a China Three Gorges não será bem-sucedida se mantiver a contrapartida de 3,26 euros na oferta pública de aquisição (OPA) sobre a EDP. Analistas dizem que ação da elétrica portuguesa vale 3,6 euros. “Tanto o mercado como a administração acreditam que a oferta da China Three Gorges é demasiado baixa e, se se mantiver, vemos poucas hipóteses de sucesso dado que a ação continua acima dos 3,26 euros desde o anúncio”, diz a equipa de research do CaixaBank BPI. “Apesar da limitada probabilidade de ofertas concorrentes devido aos receios de limites de votos, vemos potencial do lado da China Three Gorges de acordo com o nosso valor M&A”, acrescenta.

O preço alvo da ação foi revisto em alta dos 3,2 euros para os 3,6 euros (+12,5%) pelos analistas do banco, que mantêm a recomendação Neutral “à espera de mais desenvolvimentos”.

Atualmente, as ações da EDP estão 3,39 euros, apresentando uma descida de 0,19% face à sessão anterior. Ou seja, há um potencial de valorização de 6,2% da atual cotação até à avaliação do BPI.

Segundo os analistas, a EDP deverá apresentar um novo plano estratégico em setembro (isto se a OPA não atrasar os trabalhos), o qual deverá refletir as mudanças regulatórias e as vendas de ativos realizadas no ano passado. Acrescentam que a “EDP Renováveis continua a ser o motor de crescimento do grupo” e que, fora do setor das energias limpas, a EDP tem o “crescimento limitado”.

De resto, o CaixaBank BPI também melhorou a avaliação da EDP Renováveis, atribuindo-lhe um preço alvo de 9,15 euros e uma recomendação Neutral. Esta avaliação situa-se 13% acima da avaliação anterior e 25% acima da contrapartida oferecida pelos chineses (7,33 euros) na outra OPA que está em cima da mesa.

Ações da EDP perdem força

Nota: A informação apresentada tem por base a nota emitida pelo banco de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto do banco de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.

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Número de vítimas mortais dos incêndios de outubro de 2017 sobe para 50

  • Lusa
  • 14 Junho 2018

Uma mulher hospitalizada em Coimbra, com ferimentos provocados pelos incêndios, é a mais recente vítima mortal dos fogos de outubro do ano passado.

Uma mulher vítima dos incêndios de outubro de 2017, que estava internada no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, morreu esta quinta-feira, elevando para 50 o número de mortos resultantes daqueles fogos, disseram à Lusa fonte autárquica e fonte hospitalar.

A mulher, que tinha ficado com grande parte do corpo com queimaduras, inclusive vias respiratórias, foi inicialmente transportada, aquando dos fogos, da zona de Oliveira do Hospital para o hospital de S. José, em Lisboa, e posteriormente transferida para Coimbra, onde acabou por morrer.

A Câmara de Oliveira do Hospital já aprovou, entretanto, um voto de pesar pelo falecimento da vítima, que era funcionária da União de Freguesias de Ervedal e Vila Franca da Beira, neste município do distrito de Coimbra.

Os incêndios de 2017 em Portugal provocaram pelo menos 116 vítimas mortais, entre as resultantes do fogo de Pedrógão Grande (distrito de Leiria), que deflagrou em 17 de junho, e dos incêndios de outubro na região Centro.

Cinquenta pessoas morreram e cerca de 70 ficaram feridas na sequência dos incêndios de outubro de 2017 na região Centro, que também destruíram total ou parcialmente cerca de 1.500 casas e mais de 500 empresas.

Das 50 vítimas mortais, 25 ocorreram no distrito de Coimbra (13 das quais no concelho de Oliveira do Hospital e as restantes 12 nos municípios de Arganil, Pampilhosa da Serra, Penacova e Tábua) e 17 em Viseu (Carregal do Sal, Mortágua, Nelas, Oliveira de Frades, Santa Comba Dão e Tondela). Os restantes óbitos foram registados na autoestrada que liga Aveiro a Vilar Formoso (A25), nas zonas de Sever do Vouga (Aveiro) e de Pinhel (Guarda), e no concelho de Seia (Guarda).

No relatório que entregou em 20 de março na Assembleia da República, a comissão técnica independente que analisou os fogos de 15 e 16 outubro na região Centro atualizou para 48 o número de vítimas mortais (até então vinham a ser referenciadas 46), mas quatro dias depois morreu, no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, uma mulher que ficou “gravemente ferida” depois de as chamas terem atingido a casa onde vivia, no município de Mortágua, elevando então para 49 o total de falecimentos na sequência daqueles incêndios.

Com a morte registada esta quinta-feira, eleva-se para 50 o número de mortos.

Em 17 de junho de 2017, as chamas que deflagraram no município de Pedrógão Grande, no interior do distrito de Leiria, e que alastraram a concelhos vizinhos, fizeram 66 mortos e 253 feridos, atingiram cerca de meio milhar de casas e quase 50 empresas, e devastaram 53 mil hectares de território, 20 mil hectares dos quais de floresta.

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Santos Silva reconhece que vistos gold para criar emprego foram usados “residualmente”

  • ECO
  • 14 Junho 2018

Augusto Santos Silva diz não ter "nenhuma informação" que "permita dizer que neste regime se encontre uma taxa de criminalidade, delinquência ou evasão fiscal superior a outros regimes".

O ministro dos Negócios Estrangeiros reconheceu esta quinta-feira, no Fórum TSF, que os vistos gold para a criação de emprego têm sido usados de forma residual.

Para Augusto Santos Silva, os vistos gold — medida que o Bloco de Esquerda quer eliminar — têm um efeito que é “limitado”, mas “real”, apontando nomeadamente para a “dinamização do mercado imobiliário” e a “atração de capital para Portugal”.

“Infelizmente é verdade que nos que diz respeito à terceira razão pela qual pode ser concedida autorização, que é projetos de investimento com criação de posto de trabalho, essa razão tem sido usada residualmente”, acrescentou, aos microfones da TSF. O governante lembrou que o Executivo introduziu alterações no sentido de “baixar o limiar neste último caso” e “atrair capital para fins culturais”.

Augusto Santos Silva diz que os pedidos têm sido analisados seguindo as regras de segurança e comprovação do investimento. “Não há indicações de que ao abrigo deste programa” estejam a entrar em Portugal pessoas “que coloquem problemas de segurança” ou “delinquência”.

O ministro diz ainda que não associa a condição de estrangeiro a uma “alegada propensão adicional para a criminalidade”. E acrescenta não ter “nenhuma informação” que “permita dizer que neste regime se encontre uma taxa de criminalidade, delinquência, evasão fiscal superior a outros regimes”.

Ainda de acordo com Santos Silva, “Portugal propôs, no âmbito da CPLP, um regime de autorização de residência” sem “o critério do investimento”, em que aquela é concedida “pela razão de o respetivo requerente ser um nacional de um país da CPLP”. E portanto, “não olhamos para os regimes de autorização de residência como sendo apenas” um regime “de ricos”, nota, apontando para um estímulo à mobilidade e à cooperação.

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BPI aumenta avaliação da Altri em 50%. Mas avisa que cotação atual “não tem suporte”

A Altri encontra-se atualmente num "super ciclo" e por isso o BPI aumentou o preço alvo da papeleira em quase 50%. Ainda assim, analistas avisam que cotação atual da ação "não tem suporte.

A Altri continua a ser uma das principais estrelas da bolsa em 2018 e os analistas do CaixaBank BPI consideram que a papeleira se encontra num “super ciclo”. E por isso aumentaram o preço alvo da ação em quase 50%. Ainda assim, avisam que a atual cotação da cotação “não tem suporte”.

“Os preços da pasta de papel têm estado fortes, a indústria está num modo de consolidação e o dólar tem tido um desempenho positivo recentemente”, argumenta a equipa de research daquele banco de investimento, depois de ter revisto em alta a avaliação que faz da Altri dos 5,3 euros para os 7,85 euros.

Porém, com a Altri negociar atualmente nos 8,67 euros, a nova avaliação do BPI indica que há uma margem de desvalorização de quase 10% — razão pela qual a recomendação baixou de Neutral para Underperform.

Os analistas dizem mesmo que a atual cotação da papeleira “não tem suporte”, lembrando que a Altri acumula um ganho de 59% desde o início do ano, quando o par mais próximo, a espanhola Ence, apresenta uma valorização de 27%.

Para 2018, o BPI antecipa vendas de 784 milhões de euros (+18% face ao ano passado) e lucros de 180 milhões de euros (+87,5%).

Altri perde quase 2%

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Os manuais de economia podem ajudar Portugal a ganhar? Goldman Sachs tem dúvidas

Ronaldo é a estrela da companhia mas a seleção não pode contar apenas com o seu melhor ativo para fazer boa figura na Rússia. O segredo do sucesso está no espírito da equipa, defende a Goldman Sachs.

Cristiano Ronaldo é o mais valioso ativo da seleção nacional, mas Fernando Santos deve saber que uma andorinha não faz a primavera. É que, se os manuais de economia ensinam que um país deve produzir aquilo onde tem mais vantagem comparando com outros, no futebol é mais difícil que esta máxima sirva de regra de ouro. E a vitória de Portugal no Euro de 2016 mostra isso mesmo.

“O sucesso de Portugal em 2016 envolveu a compensação que a equipa teve de fazer pela ausência de Ronaldo que saiu da partida mais cedo, ainda na primeira metade do jogo, sendo forçada a jogar sem a sua estrela”, conta a Goldman Sachs no relatório “The World Cup and Economics”, onde relaciona teorias económicas com futebol.

O banco de investimento cita um jornal para resumir o sentimento vivido no verão de há dois anos: “A equipa de um só homem sagrou-se campeã europeia, ao derrotar a equipa anfitriã sem o homem sem o qual não poderiam aparentemente ganhar.” “Esta experiência sugere que o sucesso no futebol assenta mais na ideia de jogar em equipa do que na especialização de uma parte do campo.”

O Goldman Sachs acredita que se Portugal for bem-sucedido no campeonato mundial de 2018 será porque, “como em qualquer outra equipa, conseguiu trabalhar em conjunto, em vez de alavancar o desempenho no seu melhor ativo”.

É por isso que o banco de investimento elabora sobre o facto de uma das regras mais conhecidas dos manuais de economia não ter aplicação direta ao futebol. O Goldman recorda que, na teoria das vantagens comparativas que David Ricardo expôs, em 1817, na obra “Princípios da economia política e tributação”, o economista britânico defendeu que as economias constroem o sucesso à volta de um número pequeno de atividades.

"Uma equipa fica mais vulnerável a choques se confiar a alavancagem no jogador-estrela.”

Goldman Sachs

E pegando nos exemplos de Portugal e Inglaterra — parceiros comerciais de longa data — defendeu que a economia lusa se especializasse na produção de vinho, apesar de conseguir produzir também vestuário de uma forma mais barata do que a Inglaterra. Era o vinho onde Portugal conseguia uma vantagem comparativa superior.

“Todas as economias têm uma vantagem comparativa em alguma coisa”, diz o Goldman, mas “as explicações padrão para a especialização das economias sugerem que fazer igual no futebol é difícil”.

No entanto, o Goldman lembra algumas lições mais recentes da economia portuguesa para avançar explicações para dentro de campo. “Uma equipa fica mais vulnerável a choques se confiar a alavancagem no jogador-estrela”, diz o Goldman, lembrando que uma economia tem mais capacidade de adaptação a eventos inesperados.

"Todas as economias têm uma vantagem comparativa em alguma coisas, mas as explicações padrão para a especialização das economias sugerem que fazer igual no futebol é difícil.”

Goldman Sachs

O banco de investimento argumenta que perante um choque os recursos de uma economia podem ser desviados — uma lição que Portugal aprendeu no período da troika, diz o Goldman –, mas no futebol um choque pode provocar um dano que “afeta todos os jogadores e equipa”.

Ou seja, convém não pôr todos os ovos no mesmo cesto. E o segredo parece estar no espírito de equipa. Ou não fosse Portugal o país que se encheu de bandeiras nas janelas e varandas para puxar pela seleção das quinas no Euro 2004, quando Luís Felipe Scolari treinava a seleção. Na altura Portugal derrotou seleções como Inglaterra e Espanha, terminando a competição no segundo lugar depois de perder com a Grécia.

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UE adota meta obrigatória de 32% de energias renováveis até 2030

  • Lusa
  • 14 Junho 2018

O Parlamento Europeu e o Conselho da UE chegaram a acordo sobre a proposta da Comissão Europeia que estabelece uma meta obrigatória de 32% de energia obtida de fontes renováveis até 2030.

A União Europeia (UE) estabeleceu esta quinta-feira uma meta vinculativa de 32% de energia de fontes renováveis para 2030 e que pode ser revista em alta até 2023.

O Parlamento Europeu (PE) e o Conselho da UE chegaram hoje a acordo sobre a proposta da Comissão Europeia e que estabelece uma meta obrigatória de 32% de energia obtida de fontes renováveis até 2030, um equilíbrio entre os 27% aprovados em dezembro pelos Estados-membros e os 35% pedidos pelo PE.

O novo quadro regulamentar aprovado pelos colegisladores inclui uma meta vinculativa em matéria de energias renováveis para a UE para 2030, de 32%, com uma cláusula de revisão em alta até 2023.

Até 2020, recorde-se, 20% da energia consumida tem que ser proveniente de fontes renováveis, que são as provenientes de recursos naturais (rios, vento, biomassa, Sol, ondas do mar e calor da Terra) que se renovam de forma natural e regular, de um modo sustentável, mesmo depois de serem usadas para gerar eletricidade ou calor.

A Comissão Europeia já saudou o acordo entre o PE e o Conselho da UE, considerando que as novas regras adotadas permitem ainda que a o bloco europeu “mantenha a seu papel de liderança na luta contra as alterações climáticas, na transição para uma energia limpa e no atingir dos objetivos traçados pelo Acordo de Paris”.

Em comunicado, Bruxelas salientou também estar criado um ambiente que permite acelerar o investimento público e privado na modernização e inovação em todos os setores chave.

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Seleção já tem música oficial. Shawn Mendes é o autor e canta em português

  • Rita Frade
  • 14 Junho 2018

Shawn Mendes aceitou o desafio lançado pela Federação Portuguesa de Futebol e lançou, esta quarta-feira, a música oficial da seleção nacional para o Campeonato do Mundo de Futebol de 2018.

A Federação Portuguesa de Futebol lançou o desafio e Shawn Mendes aceitou. O cantor e compositor canadiano é o autor da música oficial da seleção nacional para o Campeonato do Mundo de Futebol de 2018.

Trata-se de uma nova versão do êxito “In My Blood, no qual Shawn Mendes canta, pela primeira vez, alguns versos em português: “Eu vou acreditar! Que vamos conseguir, que vamos conquistar. Nós somos Portugal. Uma só voz e um coração!“.

Com esta música, Shawn Mendes pretende apoiar a equipa de futebol e inspirar os jogadores, assim como os seus fãs.

No videoclip é possível ver imagens de jogos da seleção, da fase de qualificação para o Mundial, bem como do cantor, em algumas atuações em palco.

Shawn Mendes nunca escondeu a ligação que tem com Portugal, uma vez que apesar de ter nascido no Canadá, é filho de um emigrante português da cidade de Lagos.

O Campeonato do Mundo da FIFA 2018 começa esta quinta-feira e irá decorrer até ao dia 15 de julho, na Rússia. O primeiro jogo da seleção nacional é já amanhã, contra Espanha.

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Clubes vão perder pontos se derem incentivos financeiros a outros para ganharem jogo

  • Lusa
  • 14 Junho 2018

O clube que apresente incentivos financeiros a outro para que vença determinado jogo incorre numa pena de perda de três a cinco pontos na classificação do respetivo campeonato.

Os clubes reunidos esta quarta-feira em assembleia geral extraordinária da Liga Portuguesa de Futebol Profissional aprovaram, por unanimidade ou maioria qualificada, alterações ao Regulamento Disciplinar, que passam pelo agravamento de várias sanções, nomeadamente perda de pontos para incentivos financeiros.

Na reunião magna de oito horas realizada no Porto, os clubes concordaram com o aumento do valor de multas para algumas infrações e com a perda de pontos para casos em que um clube apresente incentivos financeiros a outro para que vença determinado jogo.

Neste caso, sempre e quando seja provado, o clube que ativamente promova essa prática incorre numa pena de perda de três a cinco pontos na classificação do respetivo campeonato.

Além disso, foram ainda aprovadas punições mais pesadas a dirigentes que incitem à violência ou protagonizem comportamento fora das normas.

“Um dirigente que, dentro de um quadro específico, que estará previsto, cometa duas infrações, fica sujeito, à terceira, a pagar multas mais elevadas e, em extremo, a ser impedido de entrar em estádios”, explicou Sónia Carneiro, diretora geral da Liga.

A Mesa da Assembleia Geral da Liga Portugal, presidida por Mário Costa, anunciou ainda que foram aprovadas alterações em sede de Regulamento de Arbitragem, nomeadamente modificações às regras do videoárbitro (VAR), indo ao encontro das pretensões do Conselho de Arbitragem.

Nesta reunião estiveram representados os três ‘grandes’ — Benfica, FC Porto e Sporting — e seis clubes não se fizeram representar, nomeadamente o Desportivo das Aves e Paços de Ferreira, da I Liga, bem como Gil Vicente, Nacional, União da Madeira e Real Massamá, da II Liga.

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Revista de imprensa internacional

No dia em que o presidente do El Corte Inglés é destituído, a PwC foi multada em quase 270 mil euros por não ter cumprido certas regras na auditoria que fez ao Popular em 2012.

Esta quinta-feira arranca com a notícia de vários despedimentos, onde está incluído um presidente, neste caso o do El Corte Inglés. Ainda no mundo empresarial, a PwC foi multada em quase 270 mil euros, por não ter cumprido certas normas na auditoria de contas que realizou ao Popular em 2012. Enquanto isso, no Reino Unido, o Parlamento prepara-se para encerrar temporariamente.

Expansión

O primeiro presidente demitido na história do El Corte Inglés

As irmãs Álvarez vão destituir esta quinta-feira Dimas Gimeno Álvarez do cargo de presidente. Dimas será o primeiro presidente a ser destituído na história do El Corte Inglés, em 83 anos, sendo Jesús Nuño de La Rosa indicado como seu sucessor. Se isso acontecer, será o primeiro presidente que não pertence à família fundadora do grupo. Dimas herdou apenas a presidência e não a maioria das ações, estando estas nas mãos das suas primas — Marta e Cristina Álvarez Guil. Leia a notícia completa no Expansión (acesso livre, conteúdo em espanhol)

El Confidencial

PwC multada pelo não cumprimento de normas nas auditorias do Popular

O Instituto de Contabilidade e Auditoria (ICAC) multou a consultora PwC em quase 270 mil euros, justificando duas infrações graves pelo não cumprimento das regras de auditoria, nomeadamente no relatório de auditoria das contas anuais individuais de 2012 do Popular. As duas multas têm o valor de 0,12% e 0,15% das taxas cobradas pela PwC pela atividade das suas auditorias, o equivalente a 119.908 euros e 149.885 euros. Leia a notícia completa no El Confidencial (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Politico

Parlamento do Reino Unido vai encerrar para obras urgentes

O Parlamento britânico vai estar fechado durante o verão, altura em que serão realizadas obras de emergência devido a preocupações com incêndios. A proposta de encerramento ainda não foi apresentada oficialmente à Comissão Parlamentar, que assina os trabalhos de construção, mas tudo indica que o processo vá avançar. No início deste ano, os deputados defenderam a mudança para novas instalações, durante um período de cerca de seis anos, de maneira a reformular todo o edifício. Leia a notícia completa no Politico (acesso livre, conteúdo em inglês)

Reuters

Apple altera configurações do iPhone para evitar acessos não autorizados

Com o objetivo de proteger a privacidade dos seus utilizadores, a empresa fundada por Steve Jobs vai fazer algumas alterações no sistema operativo dos iPhones, numa tentativa de impedir o acesso não autorizado de ferramentas que desbloqueiam os dispositivos. Esta medida surge na sequência de vários casos em que a Apple se recusou a desbloquear vários iPhones, tendo as autoridades norte-americanas ou criminosos recorrido a empresas capazes de o fazer. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

The Guardian

Japão altera idade adulta de 20 para 18 anos

O Governo japonês fez uma alteração ao Código Civil, pela primeira vez em 140 anos, decretando que os jovens podem solicitar empréstimos bancários, obter um passaporte ou até casar aos 18 anos, sendo que antes, só era permitido aos 20. No entanto, há ainda aspetos por acertar: os japoneses terão de esperar até aos 20 anos para beber, fumar ou apostar nas quatro modalidades legais no país: corridas de cavalos, bicicletas, motocicletas e lanchas. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Ricciardi diz que há risco de insolvência no Sporting

  • Lusa
  • 14 Junho 2018

O banqueiro e sócio do Sporting José Maria Ricciardi diz que não vê um fim à vista na crise do Sporting e considera que "vai haver danos irreversíveis".

O banqueiro e sócio do Sporting José Maria Ricciardi considera que a SAD ‘leonina’ corre risco de insolvência, caso a crise institucional que atravessa continue a arrastar-se. “O Sporting corre o risco de não ter liquidez para fazer face aos seus compromissos nesta atual situação, que se vai arrastar”, afirmou Ricciardi à CMTV.

Comentando a suspensão de Bruno de Carvalho decretada na quarta-feira pela comissão de fiscalização designada pela Mesa da Assembleia Geral (MAG) e logo contestada pelo próprio presidente do Conselho Diretivo e pela comissão transitória da MAG por si nomeada, Ricciardi diz que não vê um fim à vista e considera que “vai haver danos irreversíveis”.

“Vamos assistir a uma nova ida para os tribunais (…). Tudo isto se vai arrastar e amanhã vamos assistir a novas rescisões do plantel do Sporting e o clube ficará em situação financeira cada vez mais difícil”, afirmou o antigo membro do Conselho Leonino, que apoiou Bruno Carvalho no seu primeiro mandato e que agora defende a sua saída.

Vamos assistir a uma nova ida para os tribunais (…). Tudo isto se vai arrastar e amanhã vamos assistir a novas rescisões do plantel do Sporting e o clube ficará em situação financeira cada vez mais difícil.

José Maria Ricciardi

Na opinião de Ricciardi, “se as coisas tivessem corrido normalmente, se o Sporting tivesse ido à Liga dos Campeões, se não houvesse estas rescisões [de Rui Patrício, Daniel Podence, Bruno Fernandes, Gelson Martins, William Carvalho e Bas Dost, que alegaram justa causa] o Sporting tinha um plantel valiosíssimo”.

“Iríamos fazer uma nova emissão de obrigações, o Sporting estava a negociar uma recompra de VMOC [valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis] por um valor muito baixo, o que iria diminuir ainda mais o passivo. Como há muitos jogadores da formação que estão por zero no ativo, quer dizer que a situação líquida da SAD iria ser ainda maior”, afirmou.

Ricciardi vê posta em risco a possibilidade de revender todo o passivo do Sporting a uma terceira entidade bancária, que o iria comprar por um valor mais baixo, contribuindo também para “uma situação líquida muito mais forte”. “Bruno de Carvalho, nos últimos meses, deitou tudo a perder. De tal maneira que pergunto como vai ser possível reerguer uma SAD que está a levar um rombo de centenas de milhões de euros”, sublinhou.

Bruno de Carvalho, nos últimos meses, deitou tudo a perder. De tal maneira que pergunto como vai ser possível reerguer uma SAD que está a levar um rombo de centenas de milhões de euros.

José Maria Ricciardi

Ricciardi acrescentou que “as pessoas não estão a perceber as consequências a nível social e político que pode ter uma situação de insolvência da SAD do Sporting, que é a mola de qualquer clube”.

“Estão a subestimar e acho inaceitável que se vá arrastando penosamente perante a passividade de todas as autoridades. Podem perguntar: ‘o que é que podem fazer?’. Não sei, mas se fosse em Inglaterra, na Alemanha, em França ou Espanha, uma situação como esta que se passou, nomeadamente o que aconteceu em Alcochete, já estava resolvida. Este arrastamento que se vai continuar a verificar (…) é muito perigoso, e estamos numa situação limite”, completou.

 

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Comcast oferece 65 mil milhões de dólares pela 21st Century Fox

  • ECO
  • 14 Junho 2018

Oferta de 65 mil milhões de dólares em dinheiro promete abrir uma guerra de propostas entre os grupos de media norte-americanos, escreve o Financial Times.

A Comcast lançou uma oferta de aquisição de 65 mil milhões de dólares por alguns dos ativos da 21st Century Fox, preparando assim o cenário para uma guerra de propostas, escreve o Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

A Comcast já tinha mostrado a sua intenção de superar a oferta da Disney e a proposta agora sobre a mesa vem abalar o acordo já assumido neste âmbito com Rupert Murdoch. A Comcast promete pagar aos acionistas da Fox 35 dólares (cerca de 29,6 euros) por ação pelos seus estúdios, redes de entretenimento, participação na empresa de streaming Hulu e ainda por holdings internacionais como a Star India e 39% da participação na emissora Sky.

A oferta surge um dia depois de um juiz federal ter rejeitado a tentativa das autoridades norte-americanas da concorrência de bloquear a compra da Time Warner pela AT&T.

A empresa liderada por Brian Roberts adiantou que a oferta representa um prémio de 19% sobre a proposta da Disney, indica o jornal. Aliás, os 65 mil milhões de dólares (cerca de 55 mil milhões de euros) constituem a maior oferta em dinheiro de sempre, de acordo com dados da Dealogic, citados pelo Financial Times.

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Rolls-Royce vai cortar 4.600 empregos, para poupar 454 milhões por ano até 2020

A multinacional britânica pretende poupar 400 milhões de libras por ano, sendo que os cortes acontecerão maioritariamente no Reino Unido.

A multinacional britânica vai cortar 4.600 postos de trabalho, numa tentativa de poupar 400 milhões de libras anuais até 2020, de acordo com a Reuters (conteúdo em inglês). Esta medida faz parte de um plano de simplificação de negócio da autoria do CEO, Warren East, que tem realizado várias alterações na empresa nos últimos anos.

O anúncio de despedimentos surge numa altura complicada para a Rolls-Royce, depois de vários problemas em alguns motores de aviões, que terão deixado os clientes insatisfeitos. Warren East, CEO há três anos, tem tentado revitalizar a empresa e aumentar os lucros. O seu plano passa por cortes nos postos de trabalho, defendidos como necessários para alcançar tais lucros.

De acordo com o CEO, isto vai permitir à multinacional britânica economizar 400 milhões de libras (cerca de 454 milhões de euros) por ano até ao final de 2020. Contudo, estas rescisões também têm um custo — cerca de 500 milhões de libras (567,7 milhões de euros), durante os três anos em que vão ocorrer os despedimentos.

Estas mudanças vão permitir, a médio e longo prazo, um nível de cash flow muito além da nossa perspetiva de curto prazo, de mil milhões de libras em 2020“, disse o CEO em comunicado, esta quinta-feira. A Rolls-Royce adiantou que os cortes de emprego serão maioritariamente no Reino Unido, onde está localizada a maioria das suas funções corporativas e de suporte.

A empresa tem 55.000 funcionários espalhados por todo o mundo, dos quais 26.000 estão localizados no Reino Unido.

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