Governo prepara “grande ofensiva diplomática, económica e cultural” nos EUA

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2018

Augusto Santos Silva adiantou que, entre as iniciativas previstas, estão um fórum económico em Nova Iorque com a participação do primeiro-ministro e uma deslocação do chefe de Governo à Califórnia.

O Governo português está a preparar para junho “uma grande ofensiva diplomática, económica e cultural nos EUA”, por ocasião do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, anunciou este sábado o ministro dos Negócios Estrangeiras, Augusto Santos Silva.

“Como sabem, o próximo 10 de junho será comemorado também junto das comunidades portuguesas na costa leste norte-americana e estamos a preparar em redor desse facto – que por si mesmo já é muito expressivo – um conjunto de iniciativas”, disse o governante.

Em declarações aos jornalistas na feira Maison & Objet, em Paris, onde estão mais de cem empresas portuguesas, o ministro adiantou que, entre as iniciativas previstas, estão um fórum económico em Nova Iorque com a participação do primeiro-ministro, do secretário de Estado da Internacionalização e de muitas empresas portuguesas e, depois, uma deslocação do chefe de Governo à Califórnia para contactar “com essa muito vibrante região de inovação económica, empresarial e tecnológica”.

O chefe da diplomacia portuguesa subscreveu, também, “as palavras simpáticas” do embaixador americano em Portugal, George Glass, que disse, em entrevista ao Diário de Notícias publicada este sábado, que “as relações entre os Estados Unidos e Portugal estão num máximo histórico”.

“É verdade”, afirmou Santos Silva, enumerando que “o investimento de empresas portuguesas nos Estados Unidos está a crescer” e há setores, como a energia renovável, em que as parcerias científico-tecnológicas entre universidades e institutos de investigação estão a desenvolver-se.

No dia em que o Presidente norte-americano completa um ano de mandato, o ministro português considerou que “são manifestos os sinais de dissonância” entre a UE e os EUA e exemplificou com as agendas das migrações, do combate às alterações climáticas e do desenvolvimento sustentável. No entanto, considerou que “não demorará muito que essas dissonâncias possam ser ultrapassadas”.

“O que eu posso dizer é que, evidentemente, são manifestos os sinais de dissonância que existem entre a política externa da União Europeia – nela incluída Portugal – e a política externa da administração norte-americana no que diz respeito a agendas que para nós são muito importantes, mas não são tão importantes para os americanos”, declarou.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, acompanhado pelo secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, está em Paris, esta sexta e sábado, numa missão de diplomacia económica que descreveu como “muito importante porque a internacionalização da economia portuguesa é um dos motores do crescimento da economia e do emprego”.

Esta sexta-feira, Santos Silva reuniu-se com empresários e investidores da comunidade portuguesa em França e o secretário de Estado visitou a Bijorhoca – Feira Internacional de Joalharia e a Who´s Next – Feira Internacional de Moda, que ocorrem em simultâneo no centro de exposições da Porta de Versalhes e nas quais há cerca de duas dezenas de empresas portuguesas a participar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Deputada irlandesa Mary McDonald será a nova líder do Sinn Féin

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2018

Gerry Adams, de 69 anos, anunciou em novembro a sua intenção de passar o testemunho a uma nova geração de dirigentes, depois de presidir ao Sinn Féin durante 34 anos.

A deputada Mary Lou McDonald, única candidata à liderança do Sinn Féin, irá suceder ao dirigente Gerry Adams, que a apresentou este sábado como a “presidente eleita” do partido nacionalista irlandês.

A apresentação da candidatura de Mary Lou McDonald pelo líder histórico do Sinn Féin ocorreu num encontro do partido em Belfast, de acordo com a cadeia de televisão irlandesa RTE.

Mary Lou McDonald, de 48 anos, será confirmada como nova líder do Sinn Féin num congresso extraordinário do partido, a 10 de fevereiro, em Dublin, tornando-se a primeira mulher a assumir o cargo.

Gerry Adams, de 69 anos, anunciou em novembro a sua intenção de passar o testemunho a uma nova geração de dirigentes, depois de presidir ao Sinn Féin durante 34 anos.

O Sinn Féin, antigo braço político do inativo Exército Republicano Irlandês (IRA), é a terceira força política da República da Irlanda e a segunda da Irlanda do Norte, onde é a principal representante da comunidade católica nacionalista.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vírus informáticos atacaram escutas da Operação Marquês no momento da interceção

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2018

O jornal Público avança que as escutas ficaram "imprestáveis" por causa dos vírus informáticos.

O Ministério Público esclareceu este sábado que as escutas da Operação Marquês, atacadas por dezenas de vírus informáticos, foram contaminadas “no momento da interceção”, e não no procedimento de cópia dos ficheiros ou no processo de análise durante a investigação.

O jornal “Público” noticia hoje que as escutas da Operação Marquês entregues aos advogados foram atacadas por vírus informáticos, ao ponto de terem ficado “imprestáveis, pelo menos por enquanto”, segundo o advogado de José Sócrates.

Em meados do mês passado, os representantes legais do ex-primeiro-ministro José Sócrates foram informados pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) de que podiam levantar os discos que lá tinham deixado para que neles fossem gravadas todas as interceções telefónicas.

Nessa altura, terão sido avisados por uma funcionária do DCIAP de que o acesso ao conteúdo dos discos devia ser feito com antivírus, uma vez que alguns ficheiros podiam estar infetados.

Questionada pela Lusa, a Procuradoria-Geral da República (PGR) salientou “que a existência dos referidos vírus informáticos não resulta do procedimento de cópia dos ficheiros nem do processo de análise durante a investigação – as próprias mensagens, no momento da interceção, estavam já contaminadas com os problemas informáticos”.

Desse modo, verificando que alguns dos ficheiros informáticos de prova estavam “originalmente infetados com vírus, o Ministério Público optou por manter essa situação”, e “fê-lo para não alterar, de forma alguma, a versão originária dos ficheiros de prova”, disse fonte da PGR. “Todos os arguidos que requereram cópia dos referidos ficheiros informáticos de prova foram informados deste facto”, acrescentou.

De acordo com o “Público”, o advogado Pedro Delille explicou que se limitou a enviar tudo para um perito informático, e que este detetou um total de cinco dezenas de vírus, entre trojans (também conhecidos por cavalos de Tróia, por entrarem nos computadores como se fossem um programa legítimo) e “outras coisas do género”.

O representante do principal arguido da Operação Marquês explicou ainda que, tenha ou não sido por causa do malware, o certo é que, mesmo depois de os vírus terem sido postos de quarentena, as escutas — que o perito informático só lhe devolveu há dois dias — estão imprestáveis, ainda segundo o jornal.

Pedro Delille assegura que é impossível identificar quem está a falar, não porque as vozes não sejam audíveis, mas porque não está identificado em lado nenhum a quem pertencem.

O “Público” especifica que são 700 gigabytes de escutas e adianta que aos advogados foi oferecida outra alternativa, que consiste em irem ao DCIAP ouvir as interceções telefónicas nos equipamentos daquele departamento.

Contudo, esta possibilidade também não resultou, porque o computador colocado na sala destinada aos advogados, e a que chamaram sistema de audição, tem os mesmos problemas que as peças processuais anteriormente fornecidas, conta o advogado, citado pelo “Público”.

Pedro Delille diz que quando o processo transitar do DCIAP, de onde já devia ter saído, para o Tribunal Central de Investigação Criminal, irá pedir uma perícia informática a estas interceções telefónicas, porque as únicas que são identificáveis são aquelas que foram transcritas pelo DCIAP ao longo da investigação, mas que constituem uma parte ínfima de todas as escutas feitas.

Os vírus informáticos são mais um problema num processo que tarda em entrar na fase de instrução, precisamente por o DCIAP não ter conseguido até agora fornecer às defesas em tempo útil todas as peças processuais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Angola estuda fecho de embaixadas e consulados. Portugal está na lista

  • Lusa e ECO
  • 20 Janeiro 2018

Objetivo é poupar mais de 66 milhões de dólares, diz uma proposta a que a Lusa teve acesso. O Governo português já defendeu que as relações com Angola são "excelentes" e recusou comentar o assunto.

O Governo angolano está a estudar a possibilidade de encerrar nove embaixadas e 18 consulados-gerais, nomeadamente em Lisboa, Faro e Macau, além de dez representações comerciais, incluindo em Portugal, para poupar mais de 66 milhões de dólares.

A informação consta da proposta elaborada pelo secretário para os Assuntos do Diplomáticos do Presidente da República de Angola, Victor Lima, antigo embaixador em Espanha, entregue este mês ao Ministério das Relações Exteriores e à qual a Lusa teve acesso este sábado, no âmbito do redimensionamento da rede diplomática angolana.

As relações entre Portugal e Angola têm vindo a degradar-se desde que a justiça portuguesa recusou remeter um processo que envolve Manuel Vicente, o ex-vice-presidente de Angola, para os tribunais angolanos. A decisão foi considerada uma “ofensa” pelo presidente João Lourenço e Angola recusa-se a notificar o ex-governante, por considerar que goza de imunidade.

Este sábado, o jornal Público adianta que o julgamento da Operação Fizz vai começar na segunda-feira, sem a presença do ex-governante angolano.

Relações com Angola “são, neste momento, excelentes”, diz Governo

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse hoje, em Paris, que as relações diplomáticas entre Portugal e Angola “são, neste momento, excelentes” e escusou-se a comentar a intenção de Luanda de fechar consulados em Lisboa e Faro.

“Não tenho nada a dizer. Essas comunicações são por via formal”, disse o ministro, quando questionado sobre a proposta hoje conhecida que prevê que o Governo angolano encerre nove embaixadas e 18 consulados-gerais, nomeadamente os consulados de Lisboa e Faro.

As relações diplomáticas entre os dois países são, neste momento, excelentes. Aliás, acabo mesmo agora de receber a confirmação da hora e do local do próximo encontro bilateral de alto nível entre Portugal e Angola em Davos, na Suíça entre o presidente da República de Angola e o primeiro-ministro da República portuguesa”, afirmou Augusto Santos Silva.

Durante a visita à feira Maison & Objet, que arrancou esta sexta-feira e decorre até 23 de janeiro no Parque de Exposição de Paris Nord Villepinte e em que participam mais de cem empresas portuguesas, Santos Silva rejeitou temer um futuro bloqueio económico de Angola no âmbito da ‘Operação Fizz’ que está a gerar tensões entre os dois países.

“Não temo nada. Não ignoro que há aqui – como o primeiro-ministro disse, numa expressão que me pareceu feliz – um irritante. Há uma agravante que é: a solução desse irritante não está nas mãos, nem do presidente da República, nem da Assembleia da República, nem do governo. Não está nas mãos do poder político, mas com paciência, com sentido de Estado, com a responsabilidade de todos, superaremos esse irritante e convém não exagerá-lo”, afirmou.

O chefe da diplomacia portuguesa insistiu que não fala sobre questões de justiça devido ao “princípio constitucional básico em Portugal – aliás, na generalidade das democracias” da independência do poder judicial face ao poder político e vice-versa.

Reiterando que “à justiça o que é da justiça, à política o que é da política”, Santos Silva disse tratar apenas da política externa e, nesse sentido, o ministério dos Negócios Estrangeiros tem “tratado de forma a que o relacionamento entre Portugal e Angola se intensifique” porque é um “interesse recíproco”.

“Nós temos muito densas relações históricas, partilhamos a mesma língua, pertencemos a várias organizações multilaterais e concertamos as nossas posições dentro dessas organizações e temos um relacionamento económico muito denso”, declarou.

(Notícia atualizada às 12h55)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vista Alegre vai abrir loja Bordallo Pinheiro em Paris em fevereiro

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2018

Espalhada por mais de 60 países, a Vista Alegre quer reforçar a sua presença no mercado francês com "três a quatro lojas" este ano.

A Vista Alegre vai abrir uma loja Bordallo Pinheiro em Paris no próximo mês, marca que deverá ter faturado cerca de seis milhões de euros no ano passado, disse à Lusa o administrador Nuno Barra.

“Vamos abrir uma loja da Bordallo em fevereiro”, afirmou o administrador, que falava à Lusa à margem da feira parisiense Maison & Objet, onde a Vista Alegre apresenta a nova linha de iluminação.

Sem adiantar valores do investimento – a Vista Alegre está cotada em bolsa -, Nuno Barra adiantou que “em princípio” a marca de porcelana e cristal vai abrir “entre três a quatro lojas” Bordallo Pinheiro este ano em França. Também em fevereiro, “vamos abrir em Madrid uma loja Bordallo”, acrescentou.

A marca Bordallo Pinheiro “tem tido um crescimento exponencial”, estimando-se que em 2017 a faturação tenha atingido “mais de seis milhões de euros”, acrescentou. Em 2009, a Bordallo Pinheiro faturava cerca de 2,4 milhões de euros. A fábrica da Bordallo Pinheiro está a ser alvo de uma expansão, que vai aumentar a capacidade de produção em 33%.

Num investimento de sete milhões de euros, a expansão deverá estar concluída entre agosto e setembro deste ano – a unidade fabril passa de 9.000 para 12.000 metros quadrados e aumenta de 187 para 254 o número de trabalhadores. No primeiro trimestre, Nuno Barra espera que a unidade já tenha aumentado em 15% a sua capacidade de resposta às encomendas.

Além disso, “a Bordallo vai entrar no segmento de hotelaria este ano”, acrescentou o administrador. Ainda no mercado francês, que tem um peso de 13% nas exportações, a Vista Alegre vai abrir uma unidade este ano. Sobre o desempenho deste mercado no ano passado, Nuno Barra disse que “cresceu mais de 20%”.

Relativamente à linha de iluminação lançada na feira, o administrador adiantou que se insere na estratégia da empresa “de diversificação de produtos”. Nuno Barra não revelou o investimento nesta nova linha, que disse tratar-se mais de “um investimento interno”, com a aposta em “lançar uma linha de candeeiros que fossem disruptivos”. Esta nova linha vai ser lançada em todos os mercados onde a Vista Alegre está presente, estimando-se que esteja disponível em Portugal no primeiro semestre.

Vista Alegre está presente em mais de 60 países

A Vista Alegre tem presença em mais de 60 países. Sobre a importância de estar na feira Maison & Objet, onde a marca está presente desde 2010, Nuno Barra considerou ser “muito importante”, não só pelos contactos que são feitos, mas também de afirmação da marca. A seguir a esta feira, a Vista Alegre vai marcar presença em eventos semelhantes em Frankfurt (Alemanha), São Paulo (Brasil) e Nova Iorque (Estados Unidos).

Relativamente a Itália, que era uma das apostas da marca no ano passado, Nuno Barra adiantou que no primeiro semestre a Bordallo Pinheiro terá novo distribuidor. Este ano, Itália será um dos mercados de aposta da Vista Alegre e da Bordallo.

“O México é um dos mercados que continuamos a acreditar”, acrescentou, salientando que a Vista Alegre fechou uma parceria com a Pineda Covalin, “a marca de luxo mais conhecida na América Latina”, tendo já um produto desenvolvido que será lançado no final de março. Sobre a Índia, onde a empresa tem uma parceria onde detém 50%, a faturação no ano passado “foi interessante”, afirmou, sem adiantar valores. Este ano “vamos cobrir vários segmentos: retalho, hotelaria, decoração” e “vamos reforçar a equipa comercial” e “abrir mais lojas em parceria”, disse.

Na China, onde tem um ‘corner’, a Vista Alegre não tem nada previsto este ano: “Não está no radar dos mercados prioritários”. Por sua vez, o mercado da Coreia do Sul, onde o grupo tem um parceiro local, “tem crescido muito”, quer no retalho quer na hotelaria, podendo passar a ser uma das principais apostas externas do grupo. Questionado se admite ter lojas próprias neste mercado, Nuno Barra afirmou: “Nesta fase só se for em parceria”.

Já nos Estados Unidos, a Vista Alegre cresceu “mais na hotelaria do que no retalho” e no Brasil a aposta este ano passa por consolidar o negócio. Ainda em 2018, a Vista Alegre prevê abrir uma loja em Timor-Leste com um parceiro local, depois da abertura ter estado prevista para o ano passado.

No que respeita ao mercado português – onde conta com mais de trinta lojas – até setembro as vendas subiram 11% e o crescimento foi “praticamente em todos os canais”. “Este ano vamos abrir um fevereiro um ‘showroom’ no Funchal na área da hotelaria”, disse, adiantando que o grupo também prevê a remodelação de lojas.

Por exemplo, o Museu Bordallo Pinheiro “vai ser todo remodelado e vai haver a introdução de novas lojas”, acrescentou, sem adiantar valores. Sobre as vendas de Natal, que correspondem a cerca de um terço da faturação, o administrador disse que “correram muito bem”, quer no mercado interno como externo.

Em Moçambique, a Vista Alegre vai mudar a localização da loja em Maputo, à semelhança do que tinha feito na capital angolana. No mercado colombiano, onde a Vista Alegre tem um diretor regional, o negócio também registou crescimento, segundo o responsável.

Nuno Barra destacou ainda o facto de a Vista Alegre ter ganhado 17 prémios de design, o que representa “a validação de que a estratégia de desenvolvimento de produtos vai no bom sentido”.

Sobre a possibilidade de aumentar o capital disperso em bolsa – a Vista Alegre está cotada há 30 anos -, o administrador afirmou apenas: “Estamos muito interessados em dispersar capital em bolsa, não sabemos quando, nem quando”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Projeto da MLGTS e Linklaters vence PFI Award

O projeto internacional Coral LNG, no qual a MLGTS e a Linklaters participaram, venceu o PFI Award da categoria de Oil & Gas – Middle East & Africa.

O projeto internacional Coral LNG, no qual a Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados (MLGTS) venceu o PFI Award da categoria de Oil & Gas – Middle East & Africa.

A MLGTS assessorou o sindicato bancário em parceria com a Allen & Overy e a Linklaters atuou para a Eni e restantes parceiros do consórcio. Os PFI Awards são atribuídos pela editora Thomson Reuters e dedicados exclusivamente a project finance.

A MLGTS assessorou conjuntamente com a Allen & Overy (Reino Unido e Dubai) o sindicato bancário que financiou o projeto. O objetivo, já em fase de concretização, é a construção de uma instalação flutuante de liquefação de gás natural (FLNG) na área 4 (Coral Sul) da bacia do Rovuma. Esta terá grande capacidade de produção e é liderada por um consórcio internacional composto pela ENI (Itália), China National Petroleum Corp, KOGAS (Coreia do Sul), GALP e Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (Moçambique).

A FLNG do Coral é a quinta estação do género no mundo, primeira em África e primeira de sempre em águas profundas. A dimensão e qualidade dos recursos nesta área despertaram a atenção de vários investidores, num projeto orçamentado em mais de 4,6 mil milhões de dólares.

Para este projeto, a MLGTS apresentou uma equipa internacional coordenada pelo sócio Luís Branco, tendo incluído a advogada sénior Cláudia Castanheira dos Santos e o associado principal Elmano Sousa Costa. Nesta equipa participou também a Henriques, Rocha & Associados, membro exclusivo para Moçambique da rede MLGTS Legal Circle, com coordenação da sócia Paula Duarte Rocha.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Miranda nomeada para “Lusophone Africa Law Firm of the Year”

A Miranda está nomeada na categoria de “Lusophone Africa Law Firm of the Year” no âmbito dos Chambers Africa Awards 2018.

A Miranda está nomeada na categoria de “Lusophone Africa Law Firm of the Year” no âmbito dos Chambers Africa Awards 2018.

Esta nomeação surge na sequência do trabalho de pesquisa levado a cabo pela Chambers and Partners para a edição deste ano do Chambers Global: The World’s Leading Business Lawyers e destina-se a premiar o trabalho desenvolvido pela Firma ao longo de 2017, bem como reconhecer a excelência do serviço prestado aos seus clientes. Os vencedores serão conhecidos no próximo dia 8 de fevereiro.

O diretório internacional Chambers and Partners é uma das mais antigas entidades que avalia o mercado da advocacia mundial. Um importante barómetro de qualidade, reconhecido em todo o mundo por empresas e clientes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Senado norte-americano chumbou orçamento e pôs governo de Trump de mãos atadas. E agora?

  • Margarida Peixoto
  • 20 Janeiro 2018

Oficialmente, a administração dos Estados Unidos está paralisada desde as 24 horas de sexta-feira, quando os republicanos falharam a aprovação da sua proposta de Orçamento.

O shutdown quer dizer que só os serviços essenciais da administração — como os que lidam com a segurança pública e nacional — estão em funcionamento.: Kevin Dietsch/Pool via Bloomberg

A administração Trump está em shutdown desde as 24 horas desta sexta-feira, quando os Republicanos falharam a aprovação de uma proposta de orçamento que permitiria alargar o financiamento dos serviços dos Estados Unidos da América (EUA) provisoriamente, até 16 de fevereiro. O Governo de Trump está assim oficialmente paralisado.

Segundo a Reuters, Democratas e Republicanos não se entenderam na discussão de matérias relacionadas com a imigração e a segurança das fronteiras do país e dos 60 votos necessários para aprovar o orçamento, os Republicanos só conseguiram 50. A agência explica que muitos Democratas recusaram a proposta porque o Presidente Donald Trump rejeitou incluir mecanismos de proteção dirigidos aos jovens imigrantes — conhecidos como os Dreamers (sonhadores).

O chumbo deste orçamento provisório quer dizer que, tecnicamente, a administração Trump ficou sem verbas para funcionar a partir da meia-noite. Há assim mais de 800 mil funcionários públicos norte-americanos que poderão não ir trabalhar na próxima segunda-feira, sendo forçados a uma licença sem vencimento enquanto os congressistas não conseguirem fechar um acordo.

Esta está longe de ser a primeira vez que uma paralisação se concretiza: tal como o ECO já contou, aconteceu 18 vezes na história dos Estados Unidos. Desta vez, desde setembro que o risco se tem vindo a colocar. Mesmo antes de o anterior orçamento expirar, os Republicanos conseguiram aprovar uma extensão do financiamento, que viria a ser alargada em dezembro. Contudo, na noite desta sexta-feira para sábado, não se conseguiu encontrar uma solução.

Trump entra num braço de ferro

A paralisação marca negativamente o dia em que a administração Trump assinala um ano no poder. A incapacidade para aprovar o financiamento é particularmente dura já que os Republicanos controlam tanto a Casa Branca, como o Congresso. E na sequência do chumbo, a Casa Branca entrou num braço de ferro com os Democratas.

Não vamos negociar a situação de imigrantes ilegais enquanto os Democratas mantiverem os nossos cidadãos legais reféns das suas exigências precipitadas.

Casa Branca

Fonte oficial

“Esta noite, eles [os Democratas] puseram a política acima da nossa segurança nacional, das famílias dos militares, das crianças vulneráveis, e da capacidade do nosso país de servir todos os americanos”, disse fonte oficial da Casa Branca, em comunicado. “Não vamos negociar a situação de imigrantes ilegais enquanto os Democratas mantiverem os nossos cidadãos legais reféns das suas exigências precipitadas”, garantiu ainda a Casa Branca.

Na sequência do chumbo, Democratas e Republicanos comprometeram-se a retomar as negociações este sábado, para chegar a um acordo rápido, mas a Reuters adianta que essa possibilidade é agora estreita.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Carlos Alexandre e Cândida Almeida intimados a testemunhar no julgamento da Operação Fizz

  • ECO
  • 20 Janeiro 2018

O superjuiz Carlos Alexandre e a procuradora Cândida Almeida foram intimados a testemunhar em tribunal no julgamento da Operação Fizz, que envolve o ex-vice-presidente angolano, Manuel Vicente.

O superjuiz Carlos Alexandre e a procuradora Cândida Almeida foram intimados a testemunhar em tribunal no julgamento da Operação Fizz, em que Manuel Vicente, o ex-vice-presidente de Angola, é o principal suspeito, escreve este sábado o jornal Público (acesso condicionado).

Conforme conta o jornal, o julgamento começa esta segunda-feira. Cândida Almeida, que é hoje magistrada do Supremo Tribunal de Justiça, tem o seu depoimento agendado para quarta-feira. Já o juiz Carlos Alexandre está previsto que testemunhe na segunda-feira da semana seguinte.

Rosário Teixeira, que sucedeu a Cândida Almeida no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), e o advogado Proença de Carvalho também serão chamados a depor no âmbito deste julgamento. Pelas funções que exercem, Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, e o procurador-geral da República de Angola vão depor por escrito.

Já Manuel Vicente, suspeito de ter dado dinheiro ao procurador do DCIAP Orlando Figueira, para que este travasse processos de branqueamento de capitais em que o ex-governante angolano era suspeito de estar envolvido, não estará presente no julgamento. Angola recusa-se a notificar Manuel Vicente por entender que este tem imunidade. O caso tem abalado as relações entre Portugal e Angola, com o presidente João Lourenço a considerar “uma ofensa” a decisão de Portugal de manter o processo na justiça portuguesa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mais limitações para os advogados-deputados. Fomos ouvi-los

O Parlamento está a discutir regras mais apertadas para deputados que são advogados e mantêm relações com o Estado. Uns falam em "funcionalização dos políticos", outros pedem o fim da "promiscuidade".

PS quer limitar advogados-deputados.Fotomontagem/Ana Raquel Moreira

O bastonário da Ordem dos Advogados não tem dúvidas: a proposta socialista, que visa proibir os deputados, que acumulem a atividade parlamentar com a advocacia, de litigar a favor ou contra o Estado, é acertada.

Em conversa com o ECO, Guilherme de Figueiredo sublinha que esta é uma incompatibilidade relativa, isto é, não impede o exercício jurídico, apenas o inibe em situações concretas. O bastonário prevê que, assim, se irá conseguir o reforço da “transparência” da relação mantida entre estes políticos e o exercício jurídico. Na comissão na qual estão a decorrer os trabalhos legislativos, nem todos elogiam, contudo, esta medida.

O Projeto de Lei entregue pelo PS estipula que está vedada aos deputados a prestação de serviços (de consultoria, emissão de pareceres ou patrocínio judiciário) nas ações a favor ou contra o Estado ou outros entes públicos. Além disso, também as sociedades nas quais participem advogados nestas circunstâncias devem ficar inibidas de participar nos processos referidos. Atualmente, a lei já dita que os parlamentares não podem litigar contra o Estado, mas os socialistas querem endurecer o regime.

Pode-se falar de um cerco, porque estamos a apontar a agulha só para os advogados.

Vânia Dias da Silva

Deputada do CDS-PP

“Pode-se falar de um cerco, porque estamos a apontar a agulha só para os advogados“, defende Vânia Dias da Silva, em declarações ao ECO. A democrata-cristã garante que a proposta é um passo no sentido da exclusividade e da funcionalização dos deputados, o que considera nefasto à vida política. “Funcionalizar os políticos é algo de que o CDS-PP discorda. Não queremos políticos alheados da sociedade”, avança a deputada, que também é jurista. Dias da Silva adianta que, se tal acontecer, os parlamentares ficarão “amarrados aos diretórios partidários” e, consequentemente, perderão a liberdade, no exercício das suas funções.

À esquerda, as vozes tendem, por outro lado, a aplaudir a iniciativa socialista e a exigir o aumento do escrutínio. “Esperamos que possa resultar disto um reforço da transparência e a eliminação de algumas situações de promiscuidade“, explica ao ECO António Filipe. O comunista descarta a ideia de que se está a caminhar para um regime de exclusividade e esclarece: “[a proposta] apenas aperta a malha, porque quem exerce um cargo público não pode servir interesses privados”. “Trata-se apenas de apertar a malha das situações incompatíveis”, concorda o socialista Pedro Delgado Alves.

Bloco de Esquerda conta que todos os seus deputados já estão em regime de exclusividade.PAULA NUNES / ECO

Já José Luís Ferreira do PEV acrescenta: “Se for um passo no sentido da exclusividade, é bem-vindo”. À voz do deputado do PEV (também ele jurista), junta-se a do bloquista Pedro Filipe Soares. “Concordamos com a proposta, mas gostaríamos de ir mais longe e propor a exclusividade, para evitar de todo a acumulação de funções“, defende o político.

O representante do Bloco de Esquerda conta que todos os deputados da bancada do seu partido estão nesse regime e enfatiza que “não se pode dizer que tenham perdido a sua independência”, como prevê o CDS. “Os deputados em part-time acumulam funções, o que desvia a sua atenção e pode promover a promiscuidade”, acrescenta. O matemático faz questão de notar que nunca haverá uma “profissionalização dos parlamentares”, porque o acesso a esse cargo é conseguido através de uma eleição e não como nos restantes casos.

Proposta do PS não reúne consensos.Pixabay

Sociedades podem ser alçapão?

“É caricato que um deputado não possa vender nem uma caneta ao Estado e através de uma sociedade já pode fazê-lo”, comenta o deputado do PEV. José Luís Ferreira considera, por isso, que a proposta do alargamento da proibição em causa também às sociedades de advogados que estes políticos integram é mais do que necessária.

Os comunistas corroboram a posição dos ecologistas. “Parece-nos que se não for extensivo às sociedades, temos um alçapão, porque pode continuar a existir uma situação encapotada”, defende António Filipe. O socialista Pedro Delgado Alves revela também que, se não acontecer este alargamento, o conflito de interesses pode manter-se de forma indireta. “Deveria acontecer o mesmo que acontece com os membros do Governo”, vai mais longe Pedro Filipe Soares. “Quando um político entra no Executivo, se tem uma quota numa sociedade, tem de a vender. O mesmo registo devia ser aplicado aos deputados“, remata o bloquista.

É caricato que um deputado não possa vender nem uma caneta ao Estado e através de uma sociedade já pode fazê-lo.

José Luís Ferreira

Deputado do PEV

Na Comissão Eventual para o Reforço da Transparência no Exercício de Funções Públicas as certezas da esquerda contrastam com as dúvidas da direita. Neste ponto particular, o CDS-PP pede cuidado. “Proibir à partida parece manifestamente exagerado”, sublinha Vânia Dias da Silva. Em alternativa, a deputada defende que as incompatibilidades sejam tornadas claras numa declaração de interesses… o que vai mesmo acontecer. A proposta socialista integra também a obrigação do esclarecimento sobre a sociedade para a qual trabalham os deputados-advogados no seu Registo de Interesses.

Sobre estas matérias, o deputado Duarte Marques garantiu, ao ECO, que o partido social-democrata ainda não tem uma posição definida, apontando a mudança de líder como justificação para essa indefinição.

Cerca de 32% dos 230 deputados são identificados, no site do Parlamento, como juristas. Destes, 37 aparecem como advogados (não necessariamente no ativo). No Estatuto dos Deputados, passará também a constar uma norma que vai impedir os parlamentares de “prestar serviços, manter relações de trabalho subordinado ou integrar, a qualquer título, organismos de instituições, empresas ou sociedades de crédito, seguradoras e financeiras“.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nasdaq renova máximos. Shutdown não assusta Wall Street

O eventual shutdown ao Governo norte-americano pressionou a sessão desta sexta-feira, mas não impediu que as bolsas norte-americanas de fecharem no verde. Nasdaq renovou máximos. IBM travou ganhos.

As bolsas norte-americanas voltaram aos ganhos e encerraram a última sessão da semana com subidas entre 0,20% e 0,54%. A impulsionar as bolsas esteve o setor do consumo, num dia em que o Nasdaq atingiu recordes e o Dow Jones esteve sob pressão face ao receio de um possível shutdown do Governo norte-americano, por falta de acordo entre os partidos sobre o financiamento federal para este ano.

Neste contexto, o S&P 500 avançou 0,44% para 2.810,30 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq atingiu um máximo histórico e fechou a valorizar 0,54% para 7.335,18 pontos. Sessão também positiva para o industrial Dow Jones, que valorizou 0,20% para 26.071 pontos, pressionado pela eventualidade de um shutdown do Governo se os partidos não se entenderem até ao final do dia, bem como por uma queda nas ações da IBM.

A tecnológica apresentou resultados esta sexta-feira, relativos ao último trimestre de 2017. Pela primeira vez em 23 trimestres, a IBM viu as receitas crescerem e baterem as estimativas dos analistas, ao ter apresentado um lucro operacional de 13,80 dólares por ação. Apesar da notícia, os resultados do exercício do ano ficaram aquém das estimativas e as ações da IBM caíram 4,2% para 162,09 dólares, travando os ganhos registados nesta sessão.

Ainda assim, a queda não impediu o índice de fechar no verde, face a valorizações entre 1,4% e 4,7% de empresas como a Nike, a Home Depot e a Philip Morris, que apresentaram esta sexta-feira resultados acima do esperado pelos investidores, de acordo com a Reuters.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PSD questiona Governo sobre alegado conflito de interesses na RTP

O PSD enviou perguntas ao Governo sobre três alegados conflitos de interesse na televisão pública, lançando suspeitas sobre a administração.

O PSD questionou o Governo sobre o alegado conflito de interesses de administradores da RTP com empresas que são clientes da televisão estatal, denunciado pela Comissão de Trabalhadores. Numa pergunta enviada ao Ministério da Cultura, através do parlamento, os sociais-democratas questionam se é possível existirem “situações de natureza concorrencial” que possam “indiciar conflito de interesses” e levantam dúvidas sobre as opções da administração.

O PSD cita um comunicado da CT da RTP que levanta três situações de alegado conflito com Nuno Artur Silva, administrador e proprietário da empresa “Produções Fictícias”, e Daniel Deusdado, diretor de programação que, à data da nomeação, era dono da empresa Farol de Ideias. Outra das questões relaciona-se com o ator Virgílio Castelo, consultor da RTP para a ficção, que dá pareceres sobre projetos em que participa como ator.

Se for verdade o que a CT afirma, conclui o PSD, é “uma violação ao princípio de isenção e de transparência” da administração de uma empresa pública. Os sociais-democratas questionam também se são verdadeiras as afirmações da CT de que na RTP “vive-se um caos interno”, causado por uma “gestão sem controlo, sem rumo e em desespero”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.