Presidente da Câmara do Funchal renuncia ao mandato na quinta-feira

  • Lusa
  • 28 Maio 2019

Paulo Cafôfo, candidato do PS à presidência do Governo Regional da Madeira, vai renunciar ao mandato enquanto presidente da Câmara do Funchal.

O presidente da Câmara do Funchal, Paulo Cafôfo, que é o candidato do PS à presidência do Governo Regional da Madeira nas legislativas regionais de 22 de setembro, vai renunciar ao mandato na quinta-feira, segundo o gabinete do autarca.

A decisão foi esta terça-feira avançada pelo Diário de Notícias da Madeira e confirmada à agência Lusa pelo chefe de gabinete de Paulo Cafôfo, Miguel Iglésias. “O presidente não fará qualquer declaração sobre este assunto antes de quinta-feira, após a reunião semanal do executivo da Câmara do Funchal”, referiu.

Quando questionado sobre este assunto, Paulo Cafôfo tinha já respondido que a sua saída do município decorreria dentro dos prazos legais, cujo limite é de 40 dias antes do ato eleitoral. A decisão foi ditada pelos resultados eleitorais das europeias, em que o PS apenas venceu em dois dos concelhos da Madeira (Machico e Porto Moniz), tendo o PSD sido a força mais votada nos restantes nove municípios.

O objetivo do candidato é apostar numa “campanha de mobilização para um novo ciclo de desenvolvimento da região”, disse o chefe de gabinete. O PSD foi o partido mais votado na Região Autónoma da Madeira nas europeias de domingo, com 37,15% dos votos, tendo o PS obtido 25,81%.

A abstenção situou-se nos 61,47%, ou seja, foi inferior aos 66,14% registados em 2014. No ato eleitoral de domingo, a Madeira manteve duas eurodeputadas no Parlamento Europeu, nomeadamente Sara Cerdas (PS) e Cláudia Monteiro de Aguiar (PSD), que conseguiu ser reeleita.

Paulo Cafôfo, que se tornou presidente da principal câmara madeirense em 2013, foi reeleito em 2017 pela coligação Confiança (PS/BE/JPP/PDR/Nós, Cidadãos!), conquistando a maioria absoluta. Até então, o município tinha sido liderado pelo PSD, partido que governa a Madeira. Nas eleições de setembro, o atual presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, recandidata-se ao cargo.

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TAP recupera tráfego. Transporta mais 100 mil passageiros do que em 2018

A companhia aérea portuguesa TAP tinha registado uma quebra nos passageiros no primeiro trimestre do ano, mas recuperou o tráfego nos meses de abril e maio.

Depois de uma quebra no tráfego no arranque deste ano, que impediu crescimento no primeiro trimestre, a TAP recuperou em abril e maio. A companhia aérea portuguesa transportou mais 100 mil passageiros desde o início do ano até esta terça-feira, do que no mesmo período do ano passado.

Desde janeiro até 28 de maio, “a TAP transportou no total das suas linhas 4,9 milhões de passageiros”, indica a companhia, em comunicado. Inverte assim a tendência negativa do início do ano, que é justificada com o facto de, em 2018, “a semana da Páscoa, um dos períodos de pico de tráfego anual, ter sido ainda no primeiro trimestre do ano”. Neste ano esta festividade recaiu em abril.

Miguel Frasquilho, chairman da TAP, já tinha apontado ao ECO que o primeiro trimestre não tinha sido fácil para a transportadora, ainda que antecipando que as “perspetivas para o conjunto do ano” era “positivas”. Nos dois primeiros meses do ano, a TAP perdeu cerca de 62 mil passageiros.

A companhia aérea vai abrir, em junho, novas rotas para algumas cidades norte-americanas, como Chicago e S. Francisco, bem como para destinos europeus como Nápoles e Tenerife. Já em julho será possível ir de Lisboa para a capital guineense, e do Porto para Bruxelas. Finalmente, em outubro, vão abrir rotas do Porto para Lyon e Munique e de Lisboa para Banjul.

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Famílias com mais apetite para compras importantes

Mobiliário, eletrodomésticos e computadores são alguns exemplos de bens pelos quais as famílias mostram mais interesse. Confiança dos consumidores subiu em maio, revela o INE.

As famílias reforçaram em maio o seu apetite por compras importantes de bens como por exemplo mobiliário, eletrodomésticos ou computadores, entre outros bens duradouros. Esta foi a principal razão para o aumento da confiança dos consumidores, revelou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A confiança dos consumidores subiu em maio pelo segundo mês consecutivo, depois de ter desenhado uma tendência de descida entre junho de 2018 março de 2019.

O INE explica que “a evolução do indicador de confiança dos consumidores resultou do contributo positivo das perspetivas relativas à evolução da realização de compras importantes, do saldo das opiniões e das expectativas sobre a situação financeira do agregado familiar, destacando-se o primeiro caso”.

Por outro lado, as perspetivas relativas à evolução da situação económica do país apresentaram um “contributo negativo” em maio, depois de em abril ter feito parte do lote de motivos para a melhoria da confiança das famílias.

Na Zona Euro, em maio, o indicador de confiança melhorou, principalmente em resultado de avaliações mais positivas quanto à situação económica em geral.

Clima económico baixa em Portugal e na Zona Euro

Mas se do lado da procura os indicadores de confiança apontam para uma melhoria em maio, do lado da oferta o sentimento dos empresários piorou. “O indicador de clima económico diminuiu em maio, após ter estabilizado no mês anterior”, diz o INE. Uma tendência transversal a todos os setores, exceto nos serviços.

Os industriais revelaram-se mais pessimistas nas respostas a todas as questões do inquérito feito pelo INE. O indicador de confiança na indústria voltou a recuar em maio, perfazendo assim 17 meses seguidos de redução da confiança.

Depois de uma recuperação em abril, os empresários do setor da construção civil voltaram a ficar mais pessimistas em maio. Uma tendência que reflete o “contributo negativo de ambas as componentes, opiniões sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego”.

No caso do comércio, o setor acumula quebras de confiança desde março, o que resulta tanto das opiniões sobre vendas como sobre os stocks, assim como as perspetivas sobre a atividade do setor.

O contributo positivo das apreciações sobre a evolução da carteira de encomendas e sobre a atividade da empresa permitiu uma recuperação da confiança do setor dos serviços — o único onde a confiança melhorou em maio.

Também no conjunto da Zona Euro, a tendência aponta para empresários mais pessimistas, principalmente, em resultado das opiniões dos gestores sobre a produção passada assim como a cateira de encomendas.

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Polícia espanhola detém futebolistas por alegada manipulação de resultados

  • Lusa
  • 28 Maio 2019

Jogadores da primeira e segunda liga espanhola de futebol detidos por manipular os resultados de jogos e obter benefícios em apostas. Raúl Bravo, ex-jogador do Real Madrid é o cabecilha da rede.

Vários jogadores da primeira e segunda liga espanhola de futebol foram detidos esta segunda-feira por suspeitas de terem criado uma organização para manipular os resultados de jogos e obter benefícios em apostas, noticia a agência EFE.

Um dos detidos, o ex-jogador do Real Madrid Raúl Bravo, seria o cabecilha desta organização criminosa, tendo ainda sido detidos Borja Fernández, do Valladolid, Ínigo López, jogador do Deportivo, Samuel Saiz, jogador do Getafe, por empréstimo do Leeds, e Carlos Aranda, ex-jogador de várias equipas da primeira divisão.

Também foram detidos pela polícia Agustín Lasaosa, presidente do Huesca, clube no qual alinha o defesa português Luisinho, e Juan Carlos Galindo Lanuza, chefe dos serviços médicos do mesmo clube.

Todos os detidos são suspeitos de organização criminosa, corrupção e branqueamento de capitais.

A polícia espanhola começou esta operação desde as primeiras horas da manhã, a partir de uma denúncia que, segundo a EFE, foi apresentada em maio de 2018, sobre a manipulação de resultados num jogo, no final da última temporada desportiva.

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Caixa perdeu 90 milhões num empréstimo na La Seda “por má gestão”, acusa Matos Gil

Matos Gil diz que foi "penalizado" pela CGD por não ter vendido as ações dadas como penhor num empréstimo de 100 milhões de euros para participar no aumento de capital da La Seda.

Manuel Matos Gil e o seu advogado, Nuno Lumbrales.ECO

Manuel Matos Gil, antigo acionista da La Seda Barcelona, defende que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) poderia ter recuperado a totalidade de um empréstimo de quase 100 milhões de euros caso tivesse seguido “as melhores práticas de gestão” e optado pela venda das ações da empresa catalã que tinham sido dadas como penhor em 2007. No final, só veio a recuperar oito milhões com a venda tardia do “penhor” em 2010.

Esteve nas mãos da CGD a recuperação total do financiamento concedido“, referiu esta terça-feira Manuel Matos Gil, da Imatosgil, durante a audição na comissão de inquérito à recapitalização da CGD e aos atos de gestão. “Fomos penalizados pela CGD”, reforçou o empresário.

Em causa está um financiamento de 97,2 milhões de euros concedido à Selenis, uma sociedade detida a um terço pela Imatosgil e por “investidores reputados”, sobretudo fundos de investimento, e que visava a participação num aumento de capital na La Seda realizado em julho de 2007, já depois de o banco público ter entrado no capital da companhia catalã.

Como garantia desse empréstimo, foi constituído um penhor sobre 10,9% das ações da La Seda. A 20 de dezembro de 2007, as ações deixaram de garantir um rácio de cobertura de 135%, facto notificado em 9 de janeiro de 2008, por carta da Caixa BI, contou Manuel Matos Gil.

“A CGD detinha, contratualmente, uma opção de venda das ações em caso de insuficiência das garantias, ou seja, insisto, quando o valor da cotação das ações fosse inferior ao referido rácio de cobertura de 135%, valor muito acima do que era à época praticado. Assim, se naquelas datas e de acordo com as melhores práticas de gestão a CGD tivesse optado pela venda, teria realizado um encaixe financeiro, respetivamente, de 117 milhões ou de 95,9 milhões de euros, tendo em conta a cotação das ações à época“, referiu o empresário.

“Por motivos que apenas a CGD poderá explicar, a execução do penhor só ocorreu em data posterior à maturidade do contrato de financiamento (13 de julho de 2010), o que se traduziu num encaixe financeiro de cerca de oito milhões de euros“, explicou ainda.

Foi má gestão da CGD? “Foi”, disse Manuel Matos Gil, dizendo que ele próprio e os acionistas da Selenis foram “penalizados” por isto. Segundo o relatório da auditoria da EY, a CGD tinha em 2015 uma exposição de 89 milhões de euros à Jupiter, antiga Selenis SGPS.

Matos Gil explicou que decidiu cortar as ligações com a La Seda em 2008, depois de divergências com a administração da empresa catalã e quando tinham sido detetadas “irregularidades” e “coisas estranhas” no seio da companhia, motivos que levaram à queda abrupta das ações. “Não foi a crise financeira nem o Madoff” que desvalorizaram as ações da La Seda, afirmou.

“As boas práticas seriam vender as ações” quando as garantias baixaram de 135%, reforçou. “Nem eu tenho de dizer nem a Caixa tem de informar. E não se entende porque é que a Caixa só vendeu em 2010, três anos depois. Era porque era alguém a quem não lhe doía a perda. Ou alguém que tinha interesses“, referiu Matos Gil, sem apontar nomes.

A CGD foi liderada por Carlos Santos Ferreira entre 2005 e 2007 e por Fernando Faria de Oliveira entre 2007 e 2010.

Além de ter financiado a Selenis em 2007, o envolvimento da CGD na La Seda tinha começado em 2005, quando entrou no capital da empresa catalã para “influenciar a localização de um investimento em Portugal”, a unidade de produção Artlant, em Sines, e cuja construção também ajudou a financiar. De acordo com a EY, a aventura na La Seda veio a representar perdas de mais de 200 milhões de euros para o banco.

Matos Gil rejeitou a ideia de que tenha sido ele ou o seu grupo a apresentar o projeto da Artlant à Caixa. Foram os turcos da Sabanci, através de uma empresa designada Advansa, revelou.

Ainda assim, o responsável admitiu que participou em reuniões com a administração do banco e responsáveis do Governo de José Sócrates onde o investimento foi apresentado. Num desses encontros também participou Fernando Freire de Sousa, marido da vice-governadora do Banco de Portugal, Elisa Ferreira, que estava na administração da La Seda representando Imatosgil.

A Artlant foi declarada insolvente em 2016, tendo entretanto sido vendida a um grupo tailandês, o Indorama. Nas mãos dos tailandeses, Matos Gil considera que é prova de que Artlant é um bom projeto, lamentando que se tenha “conduzido à insolvência uma unidade de produção de PTA altamente competitiva, dotada de tecnologia de ponta e cuja capacidade de produção estava assegurada por contratos de venda a empresas controladas pelo grupo La Seda”.

(Notícia atualizada às 12h40)

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Burnout já é considerado doença pela Organização Mundial de Saúde

O burnout ou síndrome do esgotamento profissional consta, desde sábado, da lista de doenças aprovada pela Organização Mundial de Saúde.

O síndrome de esgotamento profissional, ou burnout, foi considerado uma doença pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A entrada oficial deste síndrome para a lista de Classificação Internacional de Doenças (CID) aconteceu no passado sábado, 25 de maio, e constitui a 11.ª revisão do documento.

O burnout está incluído nos “problemas associados com o emprego e o desemprego” e tem o código QD85, que descreve um síndrome que surge como “resultado de stress crónico no trabalho e que não foi gerido de forma bem sucedida”. De acordo com a OMS, o burnout é caracterizado em três dimensões: sentimentos de exaustão, aumento da distância mental em relação ao trabalho ou sentimentos de negatividade face ao mesmo e redução da eficácia profissional.

Burnout é desde 25 de maio de 2019 considerado doença pela OMS.Pixabay

“A CID-11 foi atualizada para o século XXI e reflete os avanços críticos na ciência e na medicina”, refere o comunicado da OMS, adiantando ainda que esta versão é totalmente digital e pode ser integrada em aplicações de saúde e sistemas de informação, de maneira a torná-la “muito mais acessível”.

“Esta é a primeira vez”, disse Tarik Kasarevic, porta-voz da OMS, citado pela agência de notícias France Press, a respeito da introdução do síndrome na lista, que também inclui os distúrbios com videojogos e o comportamento compulsivo como doença mental.

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Avaliação das casas sobe há 25 meses. Atinge novo recorde de 1.256 euros por metro quadrado

O valor médio situou-se em 1.256 euros em abril, mais nove euros que no mês precedente. O montante representa um aumento de 0,7% relativamente a março e de 7,3% face ao mesmo mês do ano anterior.

A avaliação bancária às casas para a concessão de crédito à habitação sobe há 25 meses consecutivos. O valor médio situou-se em 1.256 euros por metro quadrado em abril, mais nove euros que no mês anterior. O montante representa um aumento de 0,7% relativamente a março e de 7,3% face ao mesmo mês do ano anterior.

Os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que foi nos apartamentos que o montante mais subiu. O valor médio de avaliação dos apartamentos subiu 13 euros entre março e abril, para 1.333 euros por metro quadrado. Nas moradias, o aumento foi de três euros, para uma média de 1.131 euros.

A nível regional, a maior subida para o conjunto da habitação registou-se na Região Autónoma da Madeira (3,0%), enquanto a menor aconteceu na Área Metropolitana de Lisboa (0,2%).

Avaliação bancária para a concessão de crédito renova máximos

Fonte: INE

Em comparação a março de 2018, o valor médio das avaliações cresceu 7,3%, sendo que o montante médio para apartamentos e moradias aumentou 8,9% e 5,3%, respetivamente. A taxa de variação homóloga mais elevada para o conjunto das avaliações verificou-se no Algarve (13,0%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (0,9%).

Face a estes aumentos, o Índice do valor médio de avaliação bancária, em abril, revela que o Algarve (39%), a Área Metropolitana de Lisboa (28%), a Região Autónoma da Madeira (14%), a Área Metropolitana do Porto (4%) e o Alentejo Litoral (4%), apresentaram valores de avaliação superiores à média nacional. Em sentido contrário, a região da Beira Baixa e a das Beiras e Serra da Estrela foram as que apresentaram os valores mais baixos em relação à média nacional (-27%).

(Notícia atualizada às 11h15)

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Revista de imprensa internacional

Autoridades espanholas detiveram vários jogadores de futebol, por suspeitas de esquemas de manipulação de resultados. Para a fusão da Renault avançar, empregos têm de ser mantidos.

Suspeitas de um esquema de resultados combinados levaram à detenção de vários jogadores de futebol em Espanha, entre eles um antigo jogador do Real Madrid. Em França, o ministro das Finanças aponta a manutenção dos trabalhadores como uma das garantias que terá de ser assegurada numa fusão da Renault com a Fiat Chrysler. No Brasil, o Governo está a estudar a utilização de recursos do fundo destinado à proteção da floresta da Amazónia para indemnizações. Leia estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

El Mundo

Futebolistas detidos em Espanha por suspeitas de esquema de resultados combinados

Vários jogadores de futebol da primeira e segunda divisão foram detidos pelas autoridades espanholas, entre eles Raúl Bravo, que fazia parte da equipa do Real Madrid. Em causa estão suspeitas de um esquema de manipulação de resultados para obter benefícios através de apostas. O ex-jogador do Real Madrid será o cabecilha desta rede. O presidente do clube de futebol Huesca, Agustín Lasaosa, também foi detido. Leia a notícia completa no El Mundo (acesso livre/conteúdo em espanhol).

RTL

Manutenção de empregos é condição para a fusão da Renault com Fiat Chrysler

O ministro das Finanças do Governo francês, Bruno le Maire, determinou algumas questões que terão de ser asseguradas para a fusão da Renault com a Fiat Chrysler avançar. Entre elas está a proteção dos empregos dos trabalhadores, bem como a localização das fábricas em França. O ministro francês das finanças apontou ainda a inclusão da aliança da Renault com a Nissan no acordo entre as fabricantes. Bruno le Maire adiantou que a participação do Estado francês na Renault vai descer de 15% para 7,5%. Leia a notícia completa na RTL (acesso livre, conteúdo em inglês).

AFP

Governo brasileiro pondera utilizar parte do Fundo Amazónia para indemnizar donos de terras

Parte do Fundo Amazónia, que tem como destino a preservação da floresta e que conta com doações da Noruega e da Alemanha, poderá ser utilizado para indemnizar proprietários com terras em zonas protegidas. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, reuniu com os embaixadores alemão e norueguês para comunicar estas intenções, mas adianta que a decisão só será tomada quando houver um acordo entre todas as partes. Leia a notícia completa na AFP (acesso livre).

New York Times

Marca Sports Illustrated vendida por 110 milhões de dólares

A propriedade intelectual da revista desportiva norte-americana Sports Illustrated mudou de mãos, numa operação de 110 milhões de euros. Foi vendida ao Authentic Brands Group, mas a dona anterior vai continuar a gerir a revista e o site da Sports Illustrated, pelo menos nos próximos dois anos, pagando uma licença ao novo detentor da marca. O grupo que comprou a Sports Illustrated detém outras marcas, por exemplo de celebridades como Marilyn Monroe e Elvis Presley. Leia a notícia completa no The New York Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

National Post

Pelo menos um morto e 17 feridos em ataque com faca no Japão

Três pessoas morreram após terem sido esfaqueadas esta terça-feira num ataque em Kawasaki, arredores de Tóquio. O ataque, que ocorreu às 08h00 locais (24h00 em Lisboa), causou ferimentos em pelo menos outras 16 pessoas, que eram na sua maioria estudantes menores que esperavam pelo autocarro na paragem. O atacante, com uma faca em cada mão, gritava “eu mato-vos” enquanto esfaqueava as pessoas. Ele é uma das vítimas mortais, segundo a estação de televisão NHK. As autoridades ainda não confirmaram as mortes, mas um responsável da cidade de Kawasaki, Masami Arai, fez o balanç à AP. Ainda não foram para já esclarecidas as razões que motivaram o ato de violência. Entre os feridos encontra-se “uma mulher de 40 anos e três crianças de seis anos que sofreram ferimentos graves, principalmente na cabeça e no pescoço”, disse à AFP fonte hospitalar. Leia a notícia completa no National Post (conteúdo em inglês/acesso livre)

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Pereira Coutinho já entregou pedido oficial de registo da OPA à SAG

Prazo terminava esta quarta-feira, mas o ECO sabe que o pedido já foi entregue no supervisor. CMVM está agora a analisar a documentação para confirmar o registo.

O pedido de registo da Oferta Pública de Aquisição (OPA) à SAG já foi entregue ao supervisor. A documentação está atualmente a ser analisada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), segundo apurou o ECO. A operação lançada pelo empresário João Pereira Coutinho irá resultar na saída de bolsa da empresa.

O prazo para Pereira Coutinho entregar o pedido de registo da OPA à CMVM terminava esta quarta-feira devido ao prazo legal de 20 dias corridos após o anúncio preliminar, que foi feito a 30 de abril. O ECO sabe que a documentação necessária já foi entregue pelo acionista maioritário.

O supervisor deverá aprovar nos próximos dias a OPA e dar luz verde à operação na qual Pereira Coutinho espera comprar as ações que ainda não detém da SAG. A condição de sucesso da OPA é a compra de, pelo menos, 90% do capital da empresa que até agora tinha como negócio principal a importação e comercialização de automóveis.

Já é imputada ao empresário uma posição de 88,8610% do capital, dos quais 0,0023% são detidos diretamente, 76,7% através sociedade IAMC – Investment And Assets Management Consulting, 10,2% através da SGC Investimentos (que é detida em 100% pela IAMC) e os restantes 0,7069% através da empresa Principal (detida pelo empresário).

A contrapartida oferecida é de 0,0615 euros por cada ação, pagos em numerário. Antes do lançamento da oferta, os títulos da SAG valiam 0,057 euros, na bolsa de Lisboa e, desde então, valorizaram ligeiramente até aos 0,058 euros.

A lei obriga ainda a que a visada seja notificada, o que também já aconteceu. A administração da SAG já se pronunciado, referindo que a contrapartida é “adequada” por corresponder a “um valor superior” ao “que se perspetiva possa vir a corresponder ao valor das ações da SAG Gest” em bolsa. O relatório do conselho de administração acrescenta que o montante incorpora “um prémio muito significativo” face ao valor da cotação à data do anúncio preliminar.

A avaliação tem ainda em conta a situação financeira do grupo passa. No dia em que foi anunciada a OPA, a SAG informou também ao mercado um acordo com a Porsche, o BCP, o BPI, a Caixa Geral de Depósitos e o Novo Banco “com vista a assegurar a sustentabilidade e continuidade do negócio automóvel da SAG, atualmente desenvolvido pela SIVA”.

Este acordo resultou na venda da SIVA (o negócio dos automóveis da empresa) à Porsche pelo valor simbólico de um euro. A SAG e a SIVA requereram ainda, em separado, a abertura de Processos Especiais de Revitalização (PER). No âmbito do PER serão perdoados, a empresas detidas maioritariamente por Pereira Coutinho, 253,2 milhões de euros em créditos subordinados e outros 116 milhões de euros em créditos à banca.

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Bootcamp ajuda a desenvolver ideias de turismo sustentável

  • Ricardo Vieira
  • 28 Maio 2019

Durante dois dias, o Turismo de Portugal reúne empreendedores em Évora para desenvolverem ideias que tenham para o setor do turismo.

O Turismo de Portugal, em parceria com a Territórios Criativos, vai promover nos dias 4 e 6 de junho o Bootcamp Green Up 2019, um programa de ideação que tem como objetivo apoiar o desenvolvimento de projetos de Turismo Sustentável, privilegiando as regiões do Algarve e Alentejo.

Afirmar o “turismo como hub para o desenvolvimento económico, social e ambiental, mas também posicionar Portugal como um dos destinos turísticos mais competitivos e sustentáveis do mundo” são os objetivos que a organização tem para esta iniciativa.

The good business model – abordagem de negócios sustentáveis”, “Empreendedorismo e proposta de valor”, “Finanças para Empreendedores” e “How to make a pitch” são algumas das talks previstas no programa, onde se vai falar também de economia circular, avaliação de impacto e marketing digital.

O Green up destina-se a empreendedores que tenham ideias ligadas ao Turismo Sustentável, que devem formalizar a inscrição através do preenchimento de um formulário até 31 de maio.

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Boost para executivos. Escolas e universidades mais próximas do mercado empresarial

  • Ricardo Vieira
  • 28 Maio 2019

Programas formativos apostam na componente prática e num corpo de docentes reconhecidos e com experiência no mercado.

Há dois programas Boost, de curta duração, e um Advanced Program em Marketing Digital Aplicado, com equivalência a Pós-Graduação, todos pensados para as carreiras de executivos. As formações são uma parceria do INDEG-ISCTE, primeira Escola de Negócios de Formação de Executivos, com a Lisbon Digital School.

Na oferta de programa intensivos, com a duração de 32 horas, há o “Boost E-Commerce para Gestores”, voltada para a utilização dos diferentes modelos de e-commerce, desde a implementação às ferramentas de captação de clientes e mapeamento de jornadas de consumidor. E há ainda “Boost Digital Marketing Immersion”, mais voltado para quem procura atualizar conhecimento e práticas de gestão, aprovação e contratação de marketing digital.

“Procuramos criar ofertas formativas diferenciadoras, que se destaquem não só pelos seus conteúdos atuais e aplicados, como pelos seus docentes, profissionais experientes e que estão no mercado de trabalho”, afirma Virgínia Coutinho, diretora-geral da Lisbon Digital School.

As duas entidades estruturaram ainda um programa de média duração: o Advanced Program em Marketing Digital Aplicado, que confere equivalência de pós-graduação, a pensar em quem procura mais competências em Marketing Digital. Nesta formação aprende-se a implementar boas campanhas de Google Ads, Facebook e outras redes sociais, a criar um bom site, bem como a gestão de agências de forma profissional.

O curso arranca em outubro, em horário pós-laboral, e vai apostar na componente prática focada em learning-by-doing.

Para José Crespo de Carvalho, da direção do INDEG-ISCTE, “estes programas aplicados, com caráter muito prático, fazem parte, na verdade, de uma aproximação necessária e urgente das universidades e escolas de executivos ao mercado empresarial e, em particular, em matéria digital. Muito se fala de digital e de transformação digital. Porém, temos de falar e debater, sim, mas temos de colocar em marcha programas efetivos para saber fazer. E este é o exemplo mais explícito de que estamos e queremos estar no saber fazer e no lado aplicacional”.

Pedro Janela, CEO & founder do Wygroup, João Nunes, CIO do grupo Havas, Pedro Santos, head of e-commerce & mobile da Sonae MC, Paula Alves, e-commerce director da Fnac Portugal, Nuno Pimenta, industry head da Google, Marco Gouveia, head of digital marketing do Grupo Pestana, fazem parte do corpo de formadores, que a organização selecionou por serem “altamente reputados e com conhecimento prático no mercado”.

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Moody’s vê forte interesse dos investidores por malparado português e espanhol

A transferência de risco é alcançada através da venda completa e com titularizações em que os bancos vendem a totalidade das tranches, o que está a acontecer em Portugal, segundo a agência.

Portugal, Espanha e Itália seguiram estratégias diferentes de redução do crédito malparado, mas estão a ser eficazes na limpeza destes ativos dos bancos. A opinião é da agência de notação financeira Moody’s, num relatório publicado esta terça-feira, em que antecipa que a redução dos empréstimos em incumprimento vai continuar.

“Esperamos que os bancos façam maiores reduções para alinhar a qualidade dos ativos com a média da União Europeia, apesar de o nível de ativos em incumprimento — crédito malparado e penhoras — continuar elevado nos três sistemas“, afirmou a vice-presidente sénior da Moody’s, Maria Cabanyes.

“Os três países seguiram estratégias de limpeza diferentes, influenciadas pelos respetivos enquadramentos de execuções hipotecárias e de falência, bem como níveis de provisionamento”, sublinhou Cabanyes. A vice-presidente da agência lembrou que o Governo italiano implementou medidas de incentivo à limpeza de ativos legado, enquanto em Portugal e Espanha a venda de portefólios de malparado tem sido a tendência.

Em Portugal, a banca tem levado a cabo uma estratégia de venda de carteiras de ativos tóxicos. Os seis maiores bancos que operam em Portugal venderam mais de 5,7 mil milhões de euros, em carteiras de crédito malparado no ano passado para melhorarem os balanços e cumprirem exigências regulatórias. O líder foi o Novo Banco, que anunciou a venda de 2.150 milhões de euros e está a manter a estratégia este ano.

No total, o crédito malparado caiu 11% em 2018. Apesar dos progressos, há ainda 25,8 mil milhões de euros por limpar das folhas de balanço e a banca em Portugal continua com um rácio de malparado nos 9,4%, ou seja, acima da linha definida pela Autoridade Bancária Europeia. A EBA propôs, no ano passado, vir a penalizar bancos com rácio de crédito em incumprimento superior a 5% da totalidade dos empréstimos.

“As vendas de portefólios dominam em Espanha e Portugal, onde as execuções hipotecárias são rápidas e o mercado imobiliário está a recuperar, mas também onde há um forte interesse dos investidores na venda direta de portefólios”, referiu a agência de notação financeira. “Uma completa transferência do risco é apenas alcançada através da venda completa do portefólio e em securitizações em que os bancos vendem a totalidade das tranches. Em Portugal, essas securitizações têm sido alcançadas”, acrescentou.

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