Advocatus Summit. Tendências na arbitragem e mediação

  • ADVOCATUS
  • 21 Maio 2019

O KNSpeaker da segunda edição da Advocatus Summit vai ser dedicado à arbitragem. O meeting point de empresas e advogados acontece já no próximo dia 28 de maio, na Universidade Católica Portuguesa.

A Advocatus Summit tornou-se no principal evento que liga a advocacia de negócios aos agentes empresariais e da economia. Na sua segunda edição — já a 28 de maio —, a Advocatus Summit irá debater temas tão diversos como o Compliance, NPL, Cibersegurança ou Brexit. Sempre numa lógica que liga a visão legal com as necessidades das empresas.

O KNSpeaker: Tendências na Arbitragem e Mediação vai estar a cargo do advogado Miguel Esperança Pina, sócio da CMS, Rui Pena & Arnaut.

Pode consultar mais detalhes sobre o evento e inscrever-se aqui.

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Governo está “confiante” nas suas próprias projecções económicas, diz Siza Vieira

  • Lusa
  • 21 Maio 2019

No dia em que a OCDE corta a previsão de crescimento económico e piora a projeção para o défice, o ministro Adjunto e da Economia mostra-se confiante nas contas do Executivo.

O ministro da Economia desvalorizou esta terça-feira os números da OCDE que reveem em baixa o crescimento de Portugal e diz estar confiante nas projeções do Governo, considerando que iniciativas para promoção externa do país reforçam caminho do crescimento económico.

“O Governo tem as suas próprias projeções e está confiante nelas. Recordo que no primeiro trimestre deste ano, várias instituições diziam que, se calhar, a economia não estava a crescer tanto quanto era possível e aquilo que verificámos é que a economia portuguesa acelerou o crescimento relativamente ao ano anterior, portanto estamos no bom caminho”, assegurou hoje Pedro Siza Vieira, ministro Adjunto e da Economia, em declarações à Agência Lusa.

O ministro português está hoje e quarta-feira em Paris para participar na reunião ministerial da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e reagiu aos números divulgados esta manhã por esta organização que apontam um crescimento da economia portuguesa de 1,8%, um número abaixo das previsões do Governo, assim como um agravamento da previsão do défice para 0,5%.

“O Governo tem muito claro o que é o seu programa e o seu plano. É necessário que consiga assegurar estabilidade das contas públicas, é necessário continuar a assegurar uma trajetória de redução da dívida pública, ao mesmo tempo que investimos nos serviços públicos e recuperamos os níveis de investimento público que desejamos”, disse ainda o governante.

Pedro Siza Vieira aproveitou a deslocação a Paris para visitar os armazéns BHV, onde Portugal tem um lugar de destaque até dia 25 de junho como país convidado, garantindo que iniciativas como esta servem para “posicionar os produtos e a imagem de Portugal”, contribuindo para o aumento das exportações.

“O crescimento da economia tem que ser continuar a apostar na promoção externa que permita às nossas exportações crescerem como até agora acima das economias que nos compram bens. E, por isso, é muito importante conseguirmos posicionar os produtos e a imagem de Portugal junto de consumidores externos que podem estar, a partir dai, mais disponíveis para comprar as nossas coisas”, afirmou o ministro, lembrando que mesmo que França já seja um mercado “com um belíssimo posicionamento” para o turismo, há ainda muito a fazer do lado das exportações.

Um dos fatores que faz também crescer as exportações, segundo o ministro, é a grande comunidade portuguesa no país. “Uma das grandes riquezas do nosso país é a força das nossas comunidades no exterior […]. Para além das remessas, são também grandes canais das nossas exportações, não só porque consomem produtos portugueses, mas também porque temos muito empresários que são divulgadores desse produtos nos lugares em que se encontram”, afirmou o ministro.

Tendo isto em conta, o Governo prepara o primeiro congresso mundial da Diáspora Portuguesa, que decorrerá em 13 e 14 de julho, no Porto, e que, segundo o ministro, “permitrá reforçar as relações entre Portugal e as comunidades”.

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EDP Renováveis acelera 2% à boleia do acordo com a Engie

O PSI-20 encerrou com ganhos de 0,5%, em linha com a Europa. Os títulos do grupo EDP animaram o índice, com a EDPR a sobressair face ao acordo com a Engie para criar um líder mundial no eólico.

A bolsa nacional encerrou em alta, recuperando de três sessões negativas, animada pelo bom desempenho das ações do grupo EDP, mas sobretudo da EDP Renováveis. O PSI-20 somou em torno de 0,5%, com os títulos da empresa de energia verdes a dispararem no dia em que deu conta de um acordo com a Engie que visa criar um gigante mundial do setor eólico.

Na Europa, depois das fortes quedas registadas nas últimas sessões em resultado do agudizar da guerra comercial entre os EUA e a China, a sessão acabou por ser de recuperação. O Stoxx 600 avançou 0,5%, enquanto o PSI-20 valorizou 0,47%, para os 5.122,59 pontos, com 15 dos seus títulos em terreno positivo e dois em queda.

EDP Renováveis brilha em bolsa

As ações da empresa liderada por Manso Neto brilharam ao ganharem 1,98%, para os 8,76 euros, com os investidores a receberem com agrado o anúncio de uma parceria com a francesa Engie que visa criar um líder mundial no mercado de energias renováveis.

“Há um grande potencial na energia offshore“, afirmou o CEO da EDP, António Mexia, na assinatura do memorando de entendimento que cria a nova empresa, esta terça-feira em Londres. “Estamos aqui hoje porque é um movimento natural no mercado”, disse, lembrando que a EDP colabora atualmente em cinco projetos com a Engie.

A casa-mãe, EDP, acabou por também se destacar pela positiva, com as suas ações a acelerarem 1,02%, para os 3,263 euros.

Coube assim ao grupo EDP o maior peso no rumo positivo da praça lisboeta. Já a Mota-Engil foi a cotada a registar os ganhos mais dilatados do PSI-20: 3,83% para os 2,168 euros.

Nota positiva também para a Jerónimo Martins, cujos títulos somaram 1,72%, para os 13,32 euros. Mas também para o BCP que viu as suas ações ganharem 1,4%, para os 25,27 cêntimos.

Destaque negativo para a Nos. As ações da telecom foram as que mais perderam no PSI-20, com uma quebra de 0,76%, para os 5,84 euros.

(Notícia atualizada às 17h08 com mais informação)

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Theresa May abre a porta para Parlamento decidir um segundo referendo ao Brexit

Proceder a uma nova consulta popular é uma das opções que o novo acordo conseguido por Theresa May não exclui. Assim, os deputados britânicos vão poder votar se querem um segundo referendo.

A primeira-ministra britânica anunciou, esta terça-feira, que tem o apoio do seu Governo para apresentar uma nova proposta de saída da União Europeia (UE). Theresa May espera que o novo acordo consiga, finalmente, a aprovação do Parlamento e, para isso, diz até que incluiu a exigência de manter o voto sobre se deve ou não haver um segundo referendo.

Assim, os deputados britânicos vão poder escolher se avançam ou não para um novo referendo. Mesmo os deputados que querem um segundo referendo “devem votar no acordo”, acrescentou Theresa May, citada pelo The Guardian (acesso pago, conteúdo em inglês). O anúncio foi feito esta tarde, durante o qual Theresa May admitiu, também, ser contra um segundo referendo. “Ajudem-me a levar a cabo a decisão do povo”, disse May, dirigindo-se aos deputados.

Para tentar recolher o apoio parlamentar necessário à aprovação do acordo, a primeira-ministra anunciou um conjunto de dez alterações que contempla a possibilidade de um segundo referendo e ainda a criação de uma obrigação legal para que Downing Street encontre soluções alternativas ao chamado backstop, que tem sido um dos maiores obstáculos a impedir a aprovação do acordo de saída.

Na semana passada, as conversações sobre a obtenção de um compromisso entre o Partido conservador, de Theresa May, e o Partido Trabalhista, na oposição, voltaram a fracassar. A primeira-ministra admite agora que o processo de saída da UE se revelou “ainda mais difícil do que previa” e que as negociações com os trabalhistas deverão ser retomadas já no início de junho. A porta-voz do Partido Trabalhista, Emily Thornberry, já disse, contudo, que os deputados do seu partido irão votar contra o acordo, a menos que a proposta seja “radicalmente diferente”.

Salientando o quão difícil tem sido aprovar o acordo com a oposição, Theresa May recordou que, depois de o Parlamento votar a nova proposta, estabelecerá um cronograma para o seu abandono de funções, como líder do Partido Conservador e como primeira-ministra. Os conservadores pró-Brexit culpam a May pelo impasse político em que o Reino Unido mergulhou e querem substituí-la por um defensor do Brexit, como Boris Johnson, ex-ministro das Relações Exteriores do Governo de Theresa May.

Recorde-se que o Reino Unido já devia ter deixado a União Europeia no dia 29 de março, mas a comunidade de países permitiu a extensão do prazo até 31 de outubro.

(Notícia atualizada às 17h10)

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Estatutos dizem que Fundação José Berardo tem de cobrir despesas do investidor e família

  • Lusa
  • 21 Maio 2019

A IPSS de Joe Berardo gastou 1,041 milhões de euros nos "fins estatutários" da instituição, atividades de cariz social, enquanto tinha um passivo de 999 milhões de euros.

Os estatutos da Fundação José Berardo, Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), indicam que os bens doados pelo empresário terão de “prover à habitação, sustento, educação, saúde e demais despesas” do próprio e da família.

“Os bens que vierem a ser afetos pelo fundador [o empresário conhecido como Joe Berardo] ficarão sujeitos ao encargo expresso da beneficiária [a Fundação] prover à habitação, sustento, educação, saúde e demais despesas, encargos e alimentos do fundador, seu cônjuge e descendentes”, pode ler-se no número dois do artigo quinto dos estatutos da Fundação José Berardo, consultados pela Lusa e citados também pela edição do Diário de Notícias da Madeira de 10 de novembro de 1994.

Os estatutos indicam ainda que “no caso da fundação se extinguir antes da morte do fundador ou do último dos seus descendentes, os bens afetos à fundação pelo fundador, ou dos que estejam no lugar deles, reverterão para o mesmo fundador ou seus descendentes”.

Fundação gastou um milhão em atividade de cariz social em 2017 com passivo de 999 milhões

A Fundação José Berardo, Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) detida pelo empresário, gastou um milhão de euros em atividades de cariz social em 2017, mas tinha um passivo de 998,5 milhões de euros.

De acordo com o relatório e contas da Fundação José Berardo de 2017, consultado pela Lusa, a IPSS do empresário madeirense conhecido por Joe Berardo, sediada no Funchal, gastou 1,041 milhões de euros nos “fins estatutários” da instituição, ou seja, caritativos, educativos, artísticos e científicos.

No entanto, o total do passivo contabilizava 998,5 milhões de euros, divididos entre 145,4 milhões de financiamentos obtidos em passivo não corrente, 835,3 em financiamentos obtidos registados como passivo corrente e 17,7 milhões registados como outros passivos correntes.

Em 2017, a fundação tinha fundos patrimoniais negativos de 516,7 milhões de euros, e o seu resultado anual antes de impostos foi negativo em 244,6 milhões de euros, o mesmo que o resultado líquido, uma vez que as IPSS estão isentas de pagamento de impostos.

Em 2015, segundo uma auditoria da EY à Caixa Geral de Depósitos (CGD), a exposição do banco público à Fundação José Berardo era de 268 milhões de euros, depois de uma concessão de crédito de 350 milhões de euros para compra de ações no BCP, dando como garantia as próprias ações, que desvalorizaram consideravelmente e geraram grandes perdas para o banco.

Em 20 de abril, CGD, BCP e Novo Banco entregaram no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa uma ação executiva para cobrar dívidas de Joe Berardo, de quase 1.000 milhões de euros, executando ainda a Fundação José Berardo e duas empresas ligadas ao empresário. O valor em dívida às três instituições financeiras totaliza 962 milhões de euros.

No relatório e contas da Fundação, o fundador da IPSS, o próprio Joe Berardo, “expressa o seu reconhecimento ao Conselho de Administração [presidido por si e que conta com a mulher, irmão e filho como vogais] por toda a dedicação manifestada, que se revelou fundamental para a concretização das realizações da Fundação”. O fundador também “agradece [aos membros] por terem exercido as suas funções sem auferir qualquer remuneração”.

No domingo foi noticiado pelo jornal Correio da Manhã que o Ministério Público (MP) está a investigar a Fundação José Berardo no âmbito de um processo da CGD contra a Metalgest (‘holding’ ligada a Berardo) no Funchal, para recuperar uma dívida de 61,5 milhões de euros.

Segundo a Procuradoria-Geral de República, citada pelo jornal, uma certidão extraída pelo juiz desse processo “deu origem a um procedimento na Procuradoria de Comércio/Execuções do Funchal”, e tem como base a dúvida do juiz sobre se a Fundação José Berardo, IPSS pode ter como “objeto social ser compatível com investimentos de risco associados à aquisição de ações”.

Em resposta a perguntas colocadas pela Lusa, a Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros, entidade responsável pelas fundações, disse que “a Fundação José Berardo (IPSS) foi reconhecida a 7 de dezembro de 1989 pelo Secretário Regional dos Assuntos Sociais da Região Autónoma da Madeira”.

Já o seu registo como IPSS “foi efetuado a 5 de agosto de 1991, pelos serviços de Segurança Social da Madeira, produzindo efeitos à data do reconhecimento”.

De acordo com a Lei-Quadro das Fundações, a Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros tem o poder de extinguir uma fundação “quando as atividades desenvolvidas demonstrem que o fim real não coincide com o fim previsto no ato de instituição”.

Questionada pela Lusa se equacionava tal cenário, a Secretaria-Geral respondeu que “não deixará de considerar todos os mecanismos ao seu dispor resultantes da Lei-Quadro das Fundações”.

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Theresa May garante apoio do Governo para novo acordo de Brexit

  • Lusa
  • 21 Maio 2019

A primeira-ministra britânica espera que este novo acordo consiga, finalmente, a aprovação do Parlamento.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, garantiu esta terça-feira o apoio do seu Governo para apresentar uma nova proposta de saída da União Europeia, para a qual a governante espera finalmente conseguir aprovação do Parlamento. Ao longo de três horas, o Governo britânico reuniu para discutir os pormenores do que Theresa May chamou de uma “proposta ousada”, para obter apoio parlamentar para o seu acordo de Brexit.

May deverá, ainda esta terça-feira, dar mais informações sobre este “novo acordo”. Contudo, não é provável que as mudanças acordadas pelo Governo – cujos membros estão divididos sobre o Brexit – sejam suficientemente amplas para mudar a posição dos deputados britânicos, que por várias vezes recusaram um entendimento sobre a forma de saída da União Europeia.

Recorde-se que o Reino Unido já devia ter deixado a União Europeia em 29 de março, mas a comunidade de países permitiu a extensão do prazo até 31 de outubro, no meio de um impasse político.

Entretanto, as conversações sobre a obtenção de um compromisso entre o Partido Conservador, de TheresaMay, e o Partido Trabalhista, na oposição, voltaram a fracassar, na passada semana. May diz que tentará retomar o processo de negociações já no início de junho, pedindo aos deputados que votem numa proposta de retirada que seja aceite por Bruxelas.

A proposta provavelmente incluirá promessas sobre questões como direitos dos trabalhadores e proteções ambientais, que são prioridades para o Partido Trabalhista de centro-esquerda. A porta-voz do Partido Trabalhista, Emily Thornberry, já disse, contudo, que os deputados do seu partido irão votar contra, a menos que a proposta seja “radicalmente diferente”.

A primeira-ministra britânica avançou, ainda, que, depois de o Parlamento votar a nova proposta, estabelecerá um cronograma para o seu abandono de funções, como líder do Partido Conservador e como primeira-ministra. Os Conservadores pró-Brexit culpam May pelo impasse político e querem substituí-la por um defensor acérrimo do Brexit, como Boris Johnson, ex-ministro das Relações Exteriores do Governo de Theresa May.

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Macron agradece visita de Costa e sublinha apoio de ambos ao projeto europeu

  • Lusa e ECO
  • 21 Maio 2019

O primeiro-ministro, António Costa, e o presidente francês, Emmanuel Macron, defendem a importância da criação de "uma coligação de progresso e futuro" após as eleições europeias.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, agradeceu esta terça-feira a visita do primeiro-ministro português, António Costa, a Paris, na segunda-feira, destacando que ambos partilham uma visão europeísta de futuro.

“É um grande prazer acolher António Costa em Paris, numa semana que é importante para todos nós. Temos de levar à vitória este gosto pelo futuro da Europa que partilhamos um com o outro”, escreveu Macron numa mensagem colocada nas suas contas do Twitter e do Facebook.

Na segunda-feira, após um jantar no palácio presidencial do Eliseu, em Paris, Costa e Macron salientaram a importância da criação de “uma coligação de progresso e futuro” após as eleições europeias entre as forças políticas que pretendem construir a próxima etapa do projeto europeu.

“Temos a ganhar se partilharmos este gosto que temos os dois pelo futuro da Europa nestas eleições e temos de construir, com outros colegas, por uma coligação de progresso e futuro para o próximo Parlamento [Europeu], mas também para o próximo executivo europeu para juntos construirmos uma nova etapa do nosso projeto”, disse o Presidente da República francesa.

Ao lado de Macron, o primeiro-ministro português, António Costa, que já tinha falado esta tarde na urgência da construção desta aliança para fazer face à extrema-direita, respondeu no mesmo tom. “É uma semana decisiva para o nosso futuro. É a semana em que chamamos todos os cidadãos a participar nestas eleições, que são decisivas. Precisamos de construir uma grande coligação de democratas e progressistas“, afirmou o governante português.

O primeiro-ministro português sublinhou ainda, nas declarações à porta do Palácio do Eliseu, que os cidadãos precisam de “uma Europa de sucesso”, deixando o apelo à participação dos cidadãos nas eleições de 26 de maio. “A Europa é algo que diz respeito a todos os cidadãos”, disse, em declarações transmitidas pela RTP (acesso livre).

“Precisamos de uma Europa que se reforce. Uma Europa que atinja resultados, que garanta aos cidadãos a proteção necessária contra a ameaça terrorista, que garanta a todos uma transição para a sociedade digital, que acredite na capacidade da inovação para podermos ter uma Europa com uma indústria forte e competitiva a escala global”, completou António Costa.

Antes deste encontro, o primeiro-ministro esteve nos armazéns BHV, onde Portugal tem um lugar de destaque até dia 25 de junho como país convidado, e teve depois uma reunião com Anne Hidalgo, presidente da Câmara de Paris.

Ministro da Economia francês diz que “euro nunca esteve tão ameaçado”

O ministro da Economia francês considerou esta terça-feira que o euro “nunca esteve tão ameaçado”, devido ao risco de crise económica associado a guerras comerciais e ao desejo de alguns dirigentes europeus de acabarem com a moeda única.

“Há os que consideram como eu que o euro está agora ameaçado. Nunca esteve tão ameaçado”, declarou Bruno Le Maire num encontro com jornalistas, mencionando também “o risco de sobreavaliação de ativos e o regresso de uma crise financeira”. “Mas a nossa moeda comum está sobretudo ameaçada politicamente, dado que muitos líderes europeus não escondem o desejo de ver o euro desaparecer”, sublinhou.

O ministro francês disse ter ouvido com atenção as declarações em Roma de Matteo Salvini, vice-primeiro-ministro italiano e dirigente da extrema-direita, prevendo “a morte” do euro. “Não é o que se pode chamar de um forte apoio à nossa moeda comum”, apontou.

“Salvini é apoiado por (Marine) Le Pen, por outros conservadores radicais da Europa e eles fizeram uma escolha que tem o mérito de ser clara, que é o desaparecimento do euro e o regresso às moedas nacionais”, assegurou o ministro francês, a poucos dias de eleições que podem reforçar a presença de nacionalistas de extrema-direita no Parlamento Europeu, segundo as sondagens.

O euro também está ameaçado por causa do “risco de crise económica que pode surgir com a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos“, segundo Le Maire. O conflito comercial sino-norte-americano entrou numa nova fase com a interdição de fornecimento de componentes e serviços tecnológicos dos Estados Unidos ao fabricante de telemóveis chinês Huawei.

Segundo o ministro francês, os Estados Unidos mostram-se também “hostis quanto ao reforço da construção europeia e apostam na divisão entre países europeus, tentando pôr a Alemanha contra a França e a França contra a Alemanha”. Por sua vez, a França quer reforçar a zona euro e conta que sejam “aceleradas” decisões concretas após as eleições europeias.

Bruno Le Maire precisou que Paris e Berlim vão apresentar em Bruxelas no final de junho um “documento detalhado sobre o funcionamento do orçamento da zona euro”, um contributo para reforçar a moeda europeia.

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Governo e empresas tomam medidas para preparar aeroporto de Lisboa para o verão. Veja quais

Governo, ANA, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, reguladores, TAP e easyJet reuniram para procurar medidas que tornem o verão no aeroporto de Lisboa menos penoso para passageiros e trabalhadores.

Com o aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, já a operar a um ritmo bem mais elevado do que aquele que devia aguentar, empresas, reguladores e forças de segurança reuniram esta semana para tentar discutir medidas que permitam mitigar os impactos da total saturação desta infraestrutura no verão deste ano e procurar uma maior coordenação na gestão do espaço. A reunião aconteceu a pedido do secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Alberto Souto de Moura.

Semanas depois de um levantamento da AirHelp ter declarado o aeroporto de Lisboa como o pior entre 132 aeroportos mundiais considerados, o governante chamou o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), os reguladores Autoridade Nacional de Aviação Civil, a NAV – Portugal, as companhias aéreas TAP e a easyJet, mas também as operadoras de handling Groundforce e Portway para debater “medidas mitigadoras” que tornem viajar de/para Lisboa num exercício menos mau para todos os envolvidos, revelou o Ministério das Infraestruturas e Habitação (MIH) em comunicado.

Segundo a nota do ministério, o secretário de Estado recolheu as medidas que todas estas entidades estão a tomar desde o verão de 2018 para “minorar os efeitos do congestionamento no aeroporto Humberto Delgado nos meses de maior procura”. A tutela recorda que “no ano passado, altura em que este grupo reuniu pela primeira vez, foi já possível reduzir atrasos no aeroporto durante agosto e setembro”. Mas são precisas mais medidas, admite o ministério.

“Gerir o verão de 2019 prevê-se um desafio ainda maior, já que de novo se prevê um aumento do tráfego aéreo e de passageiros em relação aos números do ano anterior”, aponta ainda a tutela, que sublinha ser “absolutamente essencial” uma maior coordenação de todas as entidades que intervêm na gestão do Humberto Delgado, pois este ano este aeroporto, com a mesma infraestrutura, terá de enfrentar um “aumento do tráfego e de passageiros”.

Ainda assim, entidades representativas de passageiros ou de trabalhadores do aeroporto, além de outras empresas com um peso crescente em Lisboa — a Ryanair, por exemplo, foi a segunda maior companhia em Lisboa em 2018, tanto em movimentos como em passageiros, tendo uma empresa de handling própria –, não marcaram presença no encontro.

Reforçar SEF e handling, aumentar escorregas de bagagens

Do apanhado feito pelo MIH sobre as medidas apresentadas na reunião entre o governo e alguns dos players que operam no aeroporto Humberto Delgado, o executivo enumerou as medidas em curso e que, assegurou, vão permitir uma maior otimização operacional:

  • Foram reforçados os meios, em particular por parte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (com mais 22 agentes já ao serviço e mais 68 a partir de 1 de Junho), GroundForce e Portway (recolha de bagagens), mas também pela contratação de mais 200 pilotos pela TAP;
  • Lançamento a 16 de abril de 2019 de um sistema automático de comunicação entre as várias entidades que operam no aeroporto Humberto Delgado, bem como com o gestor europeu Eurocontrol;
  • Ferramentas automáticas para otimização de procedimentos operacionais de navegação aérea;
  • Reforço e modernização da frota de aeronaves, o que permite ter mais equipamentos de reserva;
  • Investimento na instalação de escorregas de bagagens junto às portas de embarque;
  • Aumento da capacidade das portas de embarque;
  • Informação em tempo real dos tempos de espera dos voos;
  • Melhoria do serviço de controlo de fronteiras, nomeadamente com mais controlo automático de passageiros;

Além das medidas já em curso, e da própria reunião tida ao longo de esta semana, do encontro entre todas as entidades saiu igualmente a decisão de “a partir de agora”, se realizarem “reuniões periódicas de monitorização da atividade portuária”, reuniões a serem coordenadas por Alberto Souto de Miranda.

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Isabel dos Santos defende “bom nome” após novo conflito com João Lourenço

A empresária angolana recorreu ao Instagram para defender o "bom nome" após ter visto anulado um contrato com o Estado por decisão do Presidente da República, João Lourenço.

Continua o diferendo entre o Presidente da República de Angola e Isabel dos Santos. Depois de o Chefe de Estado angolano ter anulado o contrato da Urbinveste relativo à Marginal da Corimba, alegando “sobrefaturação nos valores”, a empresária angolana publicou esta terça-feira uma mensagem no Instagram onde garante que ninguém lhe poderá tirar o “bom nome” e a “reputação”.

Na segunda-feira, o Jornal de Negócios (acesso condicionado) noticiou a decisão do Presidente João Lourenço, que tem implementado diversas medidas que chocam com os interesses do chamado “clã dos Santos”, que envolve a família do antigo Presidente, José Eduardo dos Santos, pai de Isabel dos Santos. Desta vez, está em causa a anulação do contrato entre o Estado e a Urbinveste, controlada pela empresária, relativo à marginal de Corimba.

A justificação é “sobrefaturação nos valores” com “serviços onerosos para o Estado”. O projeto, segundo o mesmo jornal, está avaliado em 1,4 mil milhões de euros.

“Todos nós temos direito ao nosso bom nome e à nossa reputação. Para um empresário, a reputação é importante, pois é a base da confiança”, começou por escrever Isabel dos Santos num texto que acompanha uma selfie no Instagram. Mais adiante, acrescenta: “O meu bom nome e a minha reputação é algo que ninguém me vai retirar!”

Sem referir qualquer dado que aponte para o projeto, a empresária indica, no entanto, que é “responsável por muitas empresas que trabalham e contribuem para a economia” angolana e que tem ainda “responsabilidade acrescida” para com “trabalhadores, parceiros e amigos” que dependem das suas “boas e corretas decisões”. “Este é o sentido de compromisso que tenho com o meu dever de trabalhar de forma correta, legal e justa”, conclui Isabel dos Santos.

Declarações que surgem depois de a própria Urbinveste ter reagido esta segunda-feira, acusando que “são falsas e infundadas as afirmações da existência de sobrefaturações nos contratos” relativos ao tal projeto, segundo um comunicado citado pelo Jornal de Negócios. Não se sabe se a Urbinveste vai contestar a decisão de João Lourenço em tribunal.

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“Perder a Coleção Berardo é gravíssimo” diz ex-ministra da Cultura Pires de Lima

  • Lusa
  • 21 Maio 2019

Isabel Pires de Lima, ex-ministra da Cultura, defende que "todas as soluções são boas" para manter as obras de arte com acesso público, em Portugal.

A ex-ministra da Cultura Isabel Pires de Lima afirmou esta terça-feira que “perder a Coleção Berardo é gravíssimo”, defendendo ainda que “todas as soluções são boas” para manter as obras de arte com acesso público, em Portugal.

Contactada pela agência Lusa, a tutelar da pasta da Cultura que acompanhou, em 2005, as negociações do acordo com José Berardo, para a criação do museu no Centro Cultural de Belém (CCB), considera que “o Estado deveria ter comprado logo a coleção”. “Na altura, havia alguma disponibilidade do comendador Berardo para vender, mas a questão nunca chegou a ser realmente equacionada porque o Estado não tinha condições para isso”, lembrou a ex-ministra.

Recordou que tentou propor a José Berardo a doação da coleção para criar o museu, que viria a abrir em 2007, com 836 obras avaliadas em 316 milhões de euros, mas o empresário e colecionador madeirense recusou. “Teria sido muito bem comprada nessa altura. Eu sei que a leiloeira [Christie´s] estava interessada nela. Por isso fizeram um valor da avaliação muito por baixo, na esperança de a comprarem. A Coleção Berardo vale muito mais do que esse valor. Só as obras mais importantes do conjunto valem os 316 milhões”, garantiu a antiga governante à Lusa.

Professora catedrática e atualmente no Conselho de Administração da Fundação de Serralves, Isabel Pires de Lima lamenta que o Estado não a tenha adquirido, “porque é realmente boa, quer na componente de arte moderna, quer contemporânea, pouco representada em Portugal”.

“Não estamos a falar de uma coleção de arte qualquer. Contempla imensos artistas que não estão representados em Portugal, nem no Museu de Serralves [no Porto], nem no Museu Nacional de Arte Contemporânea [em Lisboa], porque [adquirir] arte contemporânea não foi uma prioridade das políticas públicas” no país, disse.

Para Isabel Pires de Lima não há dúvidas: “Todos os esforços devem ser feitos para manter a coleção em Portugal. É absolutamente vital que isso aconteça”, defendeu, acrescentando que as obras devem valer atualmente duas ou três vezes mais. “Todas as soluções são boas para manter esta coleção de acesso público, sobretudo se o Estado a puder gerir. Mas o fundamental é que fique em Portugal”, reiterou, escusando-se a avançar de que forma será isso possível, pois “terá de ser avaliado por juristas”.

Isabel Pires de Lima recordou, também, que o Estado “já investiu muito dinheiro na coleção, não só para [a manter] acessível ao público, durante mais de uma década, mas também com o espaço que foi retirado ao CCB” para a receber. Essa retirada de espaço expositivo ao CCB foi, aliás, na sua opinião, “o aspeto mais negativo desta negociação com Berardo”.

“Ambas as partes tiveram de fazer cedências. É sempre assim nas negociações. Essa, eu lamento, porque o CCB ficou sem espaço para as suas próprias exposições. Mas, no balanço geral, houve muitas vantagens para Portugal ficar com esta coleção”, disse.

Na audição na comissão parlamentar de inquérito à gestão e recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), em Lisboa, que decorreu a 10 de maio, o colecionador e empresário José Berardo disse que “ficaria muito contente se acabassem com esse contrato” de comodato que cede as obras de arte ao Estado Português.

Berardo disse, ainda, que a coleção exposta no Centro Cultural de Belém não é sua, mas pertence à Associação Coleção Berardo, a mesma que deu um conjunto de títulos como garantia aos três bancos seus credores.

O acordo para cedência das obras – que terminava a 31 de dezembro de 2016 – foi renovado nesse ano, por mais seis anos, passíveis de renovação automática, caso não seja denunciado por nenhuma das partes. O museu recebeu até hoje cerca de sete milhões de visitantes e está entre os cem mais visitados do mundo, segundo o The Art Newspaper, publicação internacional especializada em arte contemporânea.

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Recuo dos EUA nas sanções à Huawei anima Wall Street. Tecnológicas recuperam

Os Estados Unidos decidiram suspender por três meses algumas das medidas mais apertadas que iriam ser aplicadas à Huawei. Este recuo fez respirar de alívio as bolsas norte-americanas.

Depois de um dia de quedas no setor tecnológico, motivadas pelas medidas aplicadas contra a Huawei, o recuo dos EUA nesta matéria deixou os investidores respirar de alívio. Wall Street abre em alta, após a decisão dos Estados Unidos de suspender por 90 dias as sanções à fabricante chinesa Huawei.

Com este adiamento, que se aplica às medidas mais apertadas, a Huawei vai poder utilizar componentes e programas informáticos norte-americanos antes da aplicação efetiva das sanções contra o grupo chinês.

A empresa chinesa Huawei acusou, nesta terça-feira, os EUA de “assédio”, depois de Trump ter proibido as empresas norte-americanas de usarem equipamento fabricado por aquela marca de telecomunicações. O Governo norte-americano pareceu querer acalmar a tensão com os chineses ao decidir este período transitório de 90 dias, que pode ser aproveitado pela Huawei e os seus parceiros comerciais para se adaptarem.

Perante estas notícias, o tecnológico Nasdaq arrancou a sessão a subir 0,82% para os 7.765,57 pontos. A Apple foi das tecnológicas mais penalizadas na última sessão, principalmente devido a um aviso do HSBC dos efeitos que o aumento de tarifas poderia ter. Os títulos da empresa sobem agora 1,43% para os 185,71 dólares.

A Google foi uma das empresas que anunciou o corte de relações com a Huawei no seguimento das medidas norte-americanas, beneficiando também agora desta suspensão do prazo. Os títulos da Alphabet avançam 0,54% para os 1.150,82 dólares. Outros fornecedores da Huawei recuperam também das quedas da sessão anterior. A Intel sobe 1,63% para os 44,27 dólares e a Qualcomm avança 1,55% para os 77,81 dólares.

Os outros índices de referência norte-americanos avançam também positivos com este aliviar de tensões entre os EUA e a China. O alargado S&P 500 sobe 0,57% para os 2.856,43 pontos, enquanto o industrial Dow Jones avança 0,40% para os 25.782,34 pontos.

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Advocatus Summit. Corrupção versus Compliance: uma luta desigual?

  • ADVOCATUS
  • 21 Maio 2019

Conheça os oradores do primeiro painel da segunda edição da Advocatus Summit, o meeting point de empresas e advogados. Já no próximo dia 28 de maio, na Universidade Católica Portuguesa.

A Advocatus Summit tornou-se no principal evento que liga a advocacia de negócios aos agentes empresariais e da economia. Na sua segunda edição — já a 28 de maio —, a Advocatus Summit irá debater temas tão diversos como o Compliance, NPL, Cibersegurança ou Brexit. Sempre numa lógica que liga a visão legal com as necessidades das empresas.

O primeiro painel, subordinado ao tema Compliance vs. Corrupção: uma Luta Desigual?, vai contar com a presença de Paulo de Sá e Cunha, sócio da Cuatrecasas, Sofia Ribeiro Branco, sócia da Vieira de Almeida, Miguel Rocha, diretor executivo do Observatório Português de Compliance e Regulatório, e Rui Pedro Almeida, CEO da Moneris.

Pode consultar mais detalhes sobre o evento e inscrever-se aqui.

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