Instagram e WhatsApp vão mudar de nome

  • ECO
  • 5 Agosto 2019

O Facebook vai acrescentar o seu próprio nome à designação das duas aplicações, que passarão a chamar-se "Instagram from Facebook" e "WhatsApp from Facebook".

O Instagram e o WhatsApp vão ter uma ligeira alteração nos respetivos nomes. As aplicações controladas por Mark Zuckerberg vão passar a chamar-se “Instagram from Facebook” e “WhatsApp from Facebook”. As novas designações vão passar a estar no interior das aplicações, mas também na Play Store do Android e na App Store dos iPhones.

A notícia foi avançada pelo The Information e confirmada pela Business Insider. Segundo Bertie Thomson, porta-voz do Facebook, a mudança de nome torna “mais claro” que produtos fazem parte do grupo Facebook, numa altura em que uma cada vez maior percentagem da população mundial recorre diariamente a estes serviços.

Apesar da mudança, os utilizadores vão continuar a ver o nome “Instagram” e “WhatsApp” nos respetivos ícones das aplicações. A alteração, no entanto, surge numa altura em que se sabe que a empresa está a planear fundir os chats das três aplicações (Instagram, WhatsApp e Facebook Messenger), pelo que a nova estratégia representa um aproximar de todos os serviços debaixo de uma mesma chancela.

As aplicações Instagram e WhatsApp têm, até certo ponto, escapado às polémicas em torno do Facebook, que envolvem o uso dos dados pessoais dos utilizadores para fins comerciais. Nos últimos meses, alguns utilizadores têm optado por eliminar a conta que possuem no Facebook, continuando, no entanto, a usar o WhatsApp e o Instagram. Desta forma, com os novos nomes, não restarão dúvidas sobre quem manda naqueles serviços.

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Requisição civil ou militares na greve dos motoristas? Catarina Martins diz que “não há fundamento”

  • Lusa
  • 5 Agosto 2019

A coordenadora do BE diz que "não há fundamento" para que o Governo avance para uma requisição civil na greve dos motoristas, nem mesmo o recurso aos militares para minorar os efeitos da paralisação.

A coordenadora do BE recusou a existência de “fundamento legal” para o Governo recorrer a militares ou à requisição civil caso avance a greve dos motoristas de matérias perigosas, convocada dia 12 e por tempo indeterminado.

“Não há necessidade, nem fundamento legal [para a requisição civil ou para colocar militares a fazer o transporte de matérias perigosas]. Só quando há incumprimento de serviços mínimos é que eventualmente o Governo pode utilizar outros meios”, afirmou Catarina Martins no Porto, após entregar no tribunal a lista de candidatos às legislativas pelo distrito em que é cabeça-de-lista.

A coordenadora nacional do BE frisou que “os sindicatos já disseram que vão cumprir os serviços mínimos” e, “se vão cumprir os serviços mínimos, o problema fica resolvido”.

Declarações que surgem depois de o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, ter admitido, a 29 de julho, a utilização das forças armadas para minorar os efeitos da greve dos transportadores de combustíveis, desde que “tenha o enquadramento constitucional apropriado”.

BE lamenta dinheiro público usado em “fundo abutre” do Novo Banco

A coordenadora do BE criticou também a perspetiva de recurso do Novo Banco a cerca de 500 milhões de euros, lamentando que o “dinheiro público” seja usado para pagar a fatura de “um fundo abutre”.

“Estamos a por dinheiro público num banco privado, que foi entregue a um fundo abutre e que fará o máximo dinheiro no mínimo tempo possível, deixando a fatura para os contribuintes portugueses”, lamentou Catarina Martins.

Na sexta-feira foi divulgado que o Novo Banco prevê pedir mais 541 milhões de euros ao Fundo de Resolução e a coordenadora do BE considera estar em causa uma “situação inaceitável” que demonstra a necessidade de “outras regras para a banca e para as resoluções”.

(Notícia atualizada às 12h48 com mais informações)

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Nativos digitais não consideram emigrar em 2020

A "Geração Z" não está interessada em sair do país nos próximos anos. São também a geração menos interessada em mudar de empresa. Um mercado laboral mais dinâmico é uma das razões, revela a Hays.

Quem nasceu entre 1995 e 2012 faz parte da geração Z e é considerado um “nativo digital”. Segundo o mais recente estudo da agência Hays Portugal, a geração que sucede aos millennials não considera sair do país durante o próximo ano. A estabilização da economia portuguesa e o mercado laboral cada vez mais dinâmico estão entre as razões para esta geração não ponderar emigrar num futuro próximo.

A fuga de talento para o estrangeiro foi um dos maiores problemas da última década, mas a tendência parece estar a abrandar para estes “nativos digitais do mercado laboral”. Apesar disto, revela o mesmo estudo, a geração Z é a única que se encontra um pouco mais disponível para trabalhar no estrangeiro, e também a que revela menor disponibilidade para trabalhar fora da sua cidade de origem.

Entre as quatro diferentes gerações são questionadas sobre se considerariam emigrar em 2020 percebe-se, de forma geral, há pouca vontade de o fazer nos próximos anos. A disponibilidade vai decrescendo consoante a geração, ficando por ordem os baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964), a a geração X (nascidos entre 1965 e 1980), os millennials (nascidos entre 1981 e 1994) e, por fim, a Geração Z, dos nativos digitais.

As gerações mais recentes estão mais predispostas para uma mobilidade internacional, do que qualquer outra geração pois nasceram num mundo digital e sem barreiras geográficas. Por isso mesmo, conceitos como o gap year, onde a pessoa tira geralmente um ano sabático para poder viajar, conhecer novas culturas e línguas, ou fazer voluntariado, são cada vez mais uma tendência entre os jovens”, sublinha Paula Baptista, Managing Director da Hays Portugal.

Quando a geração Z é questionada sobre se gostaria de fazer uma pausa de um ano antes de iniciar a sua carreira profissional, 34% respondeu que sim, 14% que não, 48% nunca pensou nessa opção, e 4% afirmou já ter feito um gap year. Ao contrário dos millennials, a geração Z é a mais atenta às saídas profissionais na altura de pensar numa carreira, e também a menos interessada em mudar de empresa.

No caso de terem de emigrar, os Estados Unidos são o país preferido para esta geração, e a vizinha Espanha o destino o menos atrativo. Reino Unido, Alemanha, Angola e Austrália, continuam a surgir entre os países com mais potencial para emigrar.

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Aviva estuda vender o negócio na Ásia

  • ECO Seguros
  • 5 Agosto 2019

A seguradora britânica pretende vender o seu negócio asiático com base em Singapura e concorrentes estão a mostrar interesse em comprar o todo ou apenas partes.

A Aviva, uma das maiores seguradoras britânicas, está a vender o seu negócio asiático, revelou a Bloomberg. O valor dos ativos estará entre os 3 e 4 mil milhões dólares, a companhia tem uma filial de Singapura e parcerias estratégicas na China, Hong Kong, Indonésia, Vietname e Índia.

Em Singapura afirma ter 885 mil clientes e serve produtos Vida, Não Vida e Saúde. Ainda segundo a Bloomberg , vários concorrentes estão interessados em adquirir o negócio, embora ainda não esteja certo ser esse o caminho. Segundo fontes próximas dos intervenientes, alguns compradores olham para a hipótese de comprarem apenas partes e não o conjunto.

O novo CEO da Aviva, Maurice Tulloch, que entrou em Março deste ano já tinha desenhado um plano de redução de dívida do grupo que também implicaria um corte anual de custos de 300 milhões libras e a dispensa de 1800 colaboradores até 2022.

A companhia nasceu no ano 2000 após a fusão da GGU e da Norwich Union, adotando desde 2002 a designação Aviva. Tem concentrado a sua atividade no Reino Unido onde tem 48% das suas vendas mundiais e onde dispõe de 10% de quota de mercado nos ramos Vida e Pensões.

Apesar dos lucros da Aviva na Ásia terem subido em 2018 para 285 milhões de libras em 2018, a concentração em alguns mercados é estratégica, está hoje em 14 países, metade dos que operava em 2011.

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Estes são os adversários do Porto na Champions se vencer Krasnodar

  • Lusa e ECO
  • 5 Agosto 2019

O FC Porto, caso ultrapasse o Krasnodar, vai defrontar o Basaksehir ou os gregos do Olympiacos, nos play-offs de apuramento para a Liga dos Campeões de futebol.

O FC Porto, caso ultrapasse o Krasnodar, vai defrontar os turcos Basaksehir ou os gregos do Olympiacos, de Pedro Martins, nos play-offs de apuramento para a Liga dos Campeões de futebol. Foi o que ditou o sorteio realizado esta segunda-feira.

Os dragões defrontam o conjunto russo na terceira pré-eliminatória, com a primeira mão a disputar-se na quarta-feira, na Rússia, e a segunda em 13 de agosto, no Porto. Os encontros dos play-offs estão marcados para 20 ou 21 de agosto e para 27 ou 28 de agosto.

A primeira mão tem transmissão marcada na Sport TV esta quarta-feira, pelas 18h00. Os restantes jogos da Liga dos Campeões deverão ser transmitidos pela Eleven Sports. Está ainda previsto que a TVI transmita em sinal aberto um jogo das equipas portuguesas por jornada, num pacote de dez jogos garantidos, bem como a final da competição.

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Bem-vindo a bordo: nesta agência de publicidade, o escritório flutua

Na cidade portuária de Antuérpia, um dos barcos que encontra ancorado na doca de Willemdok é, na verdade, um escritório flutuante que acolhe a sede oficial da agência de publicidade Friendship.

Na cidade portuária de Antuérpia, na Bélgica, um dos barcos que poderá encontrar parado na doca de Willemdok é, na verdade, um escritório flutuante que acolhe a sede oficial da agência de publicidade belga Friendship, O Friendship Boat é um escritório flutuante, e móvel, que foi transformado para criar o equilíbrio perfeito entre os negócios e a criatividade. O barco foi renovado o ano passado pelo ateliê de arquitetura Lucas Freire Architecture.

No interior há salas de reuniões, áreas lounge, e ainda um bar e uma zona verde. Para os arquitetos que pensaram nesta remodelação, o objetivo do Friendship Boat era criar o ambiente perfeito para estimular a criatividade e para “pensar fora da caixa”. Também as cores não foram escolhidas ao acaso. Dentro do barco, o branco é utilizado para circular, o azul para trabalho e o amarelo para zonas sociais.

Aqui, trabalha-se no mar e entra-se a bordo para uma reunião. No convés organizam-se encontros informais, onde acontecem as famosas festas depois do trabalho. Na sede da Friendship não há vizinhos e, em caso de necessidade, a morada pode mudar facilmente.

Sustentabilidade

A transformação do Friendship Boat foi feita a pensar num futuro mais “verde”, por isso também os sistemas de energia são sustentáveis. A energia é produzida por painéis solares combinados com baterias de carros elétricos. A água que é utilizada no interior do barco, na casa de banho, cozinha e outras divisões, é água da chuva filtrada.

O atual escritório da Friendship era no passado o barco Badboot, um barco com uma piscina flutuante que, em 2015, afundou parcialmente. A renovação valeu ao escritório de arquitetura o prémio platina nos Muse Design Awards, na categoria Design de Interiores, em junho deste ano, e o 2019’s Most Innovative Architectural Practice, pela revista Lux Life Magazine. Os arquitetos foram ainda distinguidos pelos prémios de arquitetura Dezeen, na lista das melhores ideias para design de interiores em 2019.

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Alta tensão nos mercados. Guerra comercial derruba bolsas e atira juros portugueses para mínimo histórico

A escalada da guerra comercial entre EUA e China fez cair as ações na Europa e também penaliza a bolsa nacional. No mercado obrigacionista, a yield da dívida a dez anos caiu para um mínimo histórico.

Alta tensão nos mercados. As bolsas europeias, incluindo a praça portuguesa, estão sob forte pressão após a súbita escalada das tensões comerciais entre EUA e China, depois de Donald Trump ter anunciado novas tarifas sobre as importações chinesas e de Xi Jinping ter contraposto com uma desvalorização do yuan e um corte nas importações de produtos agrícolas norte-americanos.

Estas duas decisões, que surgiram pouco depois de um corte nos juros de referência pelo banco central dos EUA — e seguem a contracorrente com as expectativas dos investidores –, atiraram a yield da dívida pública portuguesa a dez anos para mínimos históricos.

O benchmark das obrigações nacionais está a descer para 0,263%, tendo chegado aos 0,259%, segundo a Bloomberg, um mínimo histórico. As Bunds alemãs com a mesma maturidade tocaram também um novo mínimo de sempre, em terreno ainda mais negativo: -0,537%.

Yield portuguesa volta a negociar abaixo de 0,30%

Fonte: Reuters

Ações afundam e índice de medo dispara

No mercado acionista, o cenário é de maré vermelha. Enquanto o Stoxx 600 recua 1,89%, para 371,02 pontos, o PSI-20 cai 1,02%, pressionado por quedas em praticamente todas as cotadas. A pior performance está a ser registada pela Mota-Engil (devido à forte exposição internacional), que afunda 4,32%, para 1,663 euros, mas são os títulos do BCP os que mais pesam no índice nacional. O banco perde 1,49%, para 21,89 cêntimos.

No plano das commodities, o petróleo segue a negociar em baixa nos mercados internacionais. O preço do barril de Brent, referência para as importações nacionais, está a cair 0,79% em Londres, para 61,40 dólares. Em Nova Iorque, o custo do barril de WTI para entrega em setembro perde 0,70%, para 55,27 dólares.

"[Estas decisões abrem] uma nova frente na guerra comercial entre os dois blocos e irão contribuir para inflamar ainda mais uma situação que ameaça o crescimento da economia global.”

ActivTrades

Apesar da sinalização de descida dos juros pelo Banco Central Europeu (BCE) e de um corte efetivo da taxa diretora nos EUA, protagonizado pela Fed, os investidores foram surpreendidos na sexta-feira com um tweet de Donald Trump.

O Presidente anunciou novas tarifas sobre as importações de produtos chineses e já esta segunda-feira a China retaliou contra os EUA, numa altura em que os investidores esperavam notícias favoráveis vindas das negociações comerciais entre os dois países. Não aconteceu, até pelo contrário, e as bolsas asiáticas afundaram para mínimos de um mês antes da abertura das praças europeias. Os futuros de Wall Street apontam para perdas entre 1,2% e 1,7%.

Neste contexto, o Vix, um índice que mede a volatilidade dos mercados e costuma ser associado ao medo dos investidores, disparou três pontos para 20,58, um máximo desde 13 de maio. Um sinal de que a guerra comercial sino-americana escalou para um novo patamar: “[Estas decisões abrem] uma nova frente na guerra comercial entre os dois blocos e irão contribuir para inflamar ainda mais uma situação que ameaça o crescimento da economia global”, consideram os analistas da ActivTrades.

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Revista de imprensa internacional

Com a escalada das tensões comerciais, a moeda chinesa desvalorizou para níveis que não eram atingidos há mais de dez anos. O CEO do HSBC vai deixar o cargo.

As tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China continuam a dar azo a medidas por parte de ambos os países, sendo que agora a resposta chinesa parece focar-se na desvalorização da moeda. No HSBC, a necessidade de enfrentar desafios motivou a saída do CEO, que tinha assumido funções no início do ano passado. Na Fiat Chrysler, a opção de avançar com uma fusão com a Renault não está completamente esquecida, apesar de as negociações terem falhado. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

The New York Times

Yuan cai com tensões comerciais em alta

No seguimento das ameaças de Donald Trump, de avançar novamente com mais tarifas adicionais sobre importações chinesas, a moeda chinesa caiu para o nível mais baixo em mais de uma década. O enfraquecimento do Yuan é visto como um sinal de que Pequim está disposto a utilizar a desvalorização da moeda como uma arma na guerra comercial contra os Estados Unidos, para auxiliar as exportadoras do país.

Leia a notícia completa no The New York Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Wall Street Journal

CEO do HSBC sai depois de 18 meses no cargo

John Flint, que assumiu a pasta de presidente executivo do banco HSBC em fevereiro do ano passado, vai deixar o cargo por “mútuo acordo” com o conselho de administração da instituição. Esta mudança era necessária para “enfrentar os desafios” que o banco enfrenta, justifica. Noel Quinn, que lidera a unidade comercial bancária global do HSBC desde 2015, será o chefe interino até ser designado um sucessor para John Flint.

Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).

Financial Times

Fiat Chrysler diz que porta continua aberta para fusão com Renault

O CEO da Fiat Chrysler, Mike Manley, diz que a fabricante automóvel continua “interessada” em conversar com a francesa Renault, mesmo depois de as negociações para uma fusão não terem avançado. “A lógica industrial que estava presente antes, ainda está presente”, explicou ao Financial Times. “Se as circunstâncias mudarem, talvez os sonhos se cruzem e as coisas possam acontecer”, adianta.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Líder de Hong Kong alerta para “ruína” com paralisações

A chefe do governo da região administrativa de Hong Kong, Carrie Lam, alertou para a “situação muito perigosa” que se vive, com os manifestantes, que têm estado em protesto nas últimas semanas, a avançar para uma greve geral. As manifestações perturbaram os transportes, não só no metro mas também no aeroporto, provocando o cancelamento de vários voos. “Vimos alguns comportamentos de manifestantes que desafiam “um país, dois sistemas” e ameaçam a soberania nacional “, disse Lam.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

El Economista

Madrid ajuda táxis a competir com TVDE

A Câmara de Madrid quer dar aos táxis as ferramentas necessárias para competir com as plataformas de transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados (TVDE), como a Uber. Para tal, depois de reuniões com representantes do setor, irá delinear novas regulações, entre as quais se inclui uma flexibilização do horário a que os táxis estão sujeitos durante os fins de semana.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso condicionado, conteúdo em espanhol).

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O que falha quando falha a retenção?

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  • 5 Agosto 2019

Rui Correia, EY Senior Manager, questiona porque é tão difícil a retenção do talento? Pistas sobre a dificuldade em medir efetivamente e agir sobre a retenção dos colaboradores.

Não restam dúvidas de que hoje em dias organizações têm dificuldade em se dotar do talento de que necessitam. Basta falar com qualquer diretor de RH, ou ler qualquer artigo sobre RH, e encontrarão inevitáveis referências a este tema – aquilo a que frequentemente se chama a ‘guerra pelo talento’.

Espanta-me por isso que tantas organizações que lutam para atrair talento tratem os temas de retenção de forma tão pouco cuidadosa. Talvez seja uma questão de falta de visibilidade da própria organização sobre o tema e estas não se deem conta da importância e impacto do problema.

No entanto, o Hays Group apresentou recentemente um estudo que apontava para que 64% das empresas teriam problemas de retenção. Este estudo devia fazer soar os alarmes nas board rooms das grandes organizações. Sejamos claros, a retenção é função dos RH com maior impacto na bottom line.

É certo que a visibilidade sobre este tema não é a que ele merece. Utiliza-se um único indicador – a percentagem de turnover – que é insuficiente. É necessário mais dados para trazer luz e analisar este tema. Que falta então?

Para começar, falta um indicador financeiro do custo do turnover; há vários estudos sobre o assunto, mas é razoável (e talvez até conservador) pensar que cada colaborador que sai, custa 1/3 do seu salário anual para ser substituído, entre custos de entrevistas, tempo de análise e seleção, tempo de performance perdida, etc.
Experimente fazer as contas na sua organização e talvez volte a este artigo com interesse redobrado.
Por outro lado, o rácio de turnover é incapaz de medir aspetos qualitativos fundamentais. Saber, por exemplo, qual o turnover de high performers, o turnover em áreas chave, turnover entre low performers ou turnover em funções difíceis de repor, seriam indicadores de muito maior relevância e que nos deixariam perceber e antecipar consequências da situação real.

Tudo isto seriam indicadores muito mais ilustrativos da verdadeira dimensão do problema e fariam muito para chamar a atenção de que algo deve ser feito.

E aqui surge precisamente a questão mais relevante: O que está a falhar quando falha a retenção do talento?

Não existe uma resposta única para esta questão. As questões que fazem a retenção falhar são diversas e as formas de as ultrapassar não são simples. Mas conseguimos identificar aqui algumas pistas sobre o que frequentemente falha na retenção de talento:

  1. Liderança
    É normal dizer-se que as pessoas não deixam organizações, deixam os seus líderes e, na realidade, há muito de verdade nessa afirmação. Mas as falhas na gestão de pessoas podem ser várias e de natureza bem diferente:
    Falhas na Comunicação e engagement: é fácil cair na armadilha de tratar os colaboradores como uma entidade e não como indivíduos, mas isso faz com que um número elevado de pessoas nunca, ou raramente, tenham conversas diretas com a liderança. Esses trabalhadores vão sentir-se esquecidos e sentir que não são importantes, o que lhes retira o sentimento de pertença e propósito, reduzindo o engagement.
    Adicionalmente, as pessoas requerem feedback frequente que permita sentirem-se valorizados e demonstre que o seu desempenho é importante e acompanhado.
    Penalização dos melhores performers: naturalmente que não ocorre de forma propositada, mas muito frequentemente, os melhores desempenhos são ‘recompensados’ com maior carga de trabalho e o trabalho mais pesado, ao mesmo tempo que são mais negligenciados pela liderança, que investe mais tempo em interagir com colaboradores que necessitam mais suporte. Com o tempo, esta situação cria desgaste e desmotivação.
    Líderes não preparados: muitas pessoas chegam a posições de liderança por excelente desempenho técnico, mas não são preparados para as necessidades de liderança de recursos – essencialmente de liderança de pessoas. Acontece frequentemente ter managers que são excelentes técnicos, mas maus líderes de pessoas, o que tem o seu peso na performance e motivação das equipas.
  2. Falta de perspetiva de crescimento e evolução
    Uma das maiores razões para os trabalhadores com melhores desempenhos deixarem a organização, é o sentimento de que o seu percurso profissional e carreira estão em estagnação e não haver perspetivas de mudança. Não importa se gostam do que estão a fazer ou com quem o estão a fazer, a perspetiva de nunca mudar e não haver um objetivo final para o esforço será mais importante, no final do dia. Ao contrário do que muitas organizações ainda pensam, aumentos ou prémios não solucionam esta situação. Podem até segurar um colaborador no curto prazo, mas não são uma solução e passam o sinal errado aos restantes colegas.
  3. Dificuldade em trabalhar na organização
    Por estranho que pareça, não é invulgar a forma de trabalhar e as normas e burocracias de uma organização acabarem por se tornar um entrave e um fator de desmotivação. Em algumas organizações, particularmente nas grandes organizações, os processos e normas podem tornar-se frustrantes pela dificuldade em tomar uma decisão, seja em coisas tão simples como aprovar uma viajem necessária, como em iniciar e aprovar um processo de contratação ou mesmo ter autorização para enviar propostas para um potencial cliente.
  4. Equilíbrio vida profissional e pessoal
    Todos os colaboradores têm vida pessoal e nem sempre ela é simples. Família, filhos e outros interesses e responsabilidades, requerem disponibilidade do colaborador em momentos chave. Organizações que esperam que os trabalhadores trabalhem até às 23h sempre que seja preciso, mas não compreendem quando é necessário um par de horas para ir com os filhos ao médico, estão a passar a mensagem de que não aceitam a vida pessoal dos trabalhadores e isso é, inevitavelmente, um sério entrave à retenção.
  5. Cultura
    Cada vez mais, e claramente em particular com as gerações mais novas, a cultura da organização é um aspeto fundamental no bem-estar dos colaboradores. As organizações devem ser capazes de criar um ambiente que atraia o tipo de pessoas que quer a trabalhar consigo. Não podemos querer atrair jovens e dinâmicos millennials quando a experiência que lhes proporcionamos é a de uma organização rígida, sem espaço para liberdade ou criatividade. Há que adaptar a cultura da empresa ao tipo de recursos que procuramos, sob pena de eles não se manterem connosco.

 

Se algum destes temas lhe parece familiar, é altura de uma análise profissional à atratividade e capacidade de retenção da sua organização. O preço a pagar – literalmente – por descuidar a retenção é bem mais elevado que o investimento em cuidar dela.

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Greve no aeroporto de Heathrow suspensa até terça-feira

  • Lusa
  • 5 Agosto 2019

Greve levou esta segunda-feira a cancelar 177 voos no maior aeroporto britânico. Suspensão da greve visa permitir que continuem as negociações com os trabalhadores.

A greve que estava prevista começar esta segunda-feira no aeroporto londrino de Heathrow foi suspensa até terça-feira, para permitir que continuem as negociações com os trabalhadores, informou o sindicato Unite.

O maior aeroporto do Reino Unido já tinha cancelado 177 voos devido à paralisação programada para segunda e terça-feira, apoiada por 2.500 trabalhadores, incluindo seguranças, bombeiros e engenheiros.

A British Airways, a Aer Lingus e a Etihad Airways anunciaram que vão restaurar os voos afetados esta segunda-feira, enquanto outras companhias aéreas vão manter os cancelamentos.

Um porta-voz de Heathrow recomendou aos passageiros que verifiquem o estado dos seus voos antes de se deslocarem para o aeroporto e advertiu para a possibilidade de filas maiores do que o normal naquelas instalações.

Na sexta-feira, 88% dos membros do sindicato Unite em Heathrow rejeitaram uma oferta da empresa que propunha aumentos salariais de 7,3% num período de dois anos e meio.

Paralelamente a estas negociações, continua o diálogo entre a companhia aérea British Airways e os seus pilotos, no sentido de conseguirem alcançar um acordo para melhores condições laborais.

O Unite já anunciou que nos dias 23 e 24 de agosto pode convocar novas paralisações, se entretanto aqueles pilotos não chegarem a acordo com a empresa.

Na semana passada, a justiça britânica rejeitou um pedido da British Airways para bloquear a greve, alegando que os sindicatos tinham violado os regulamentos ao não fornecer todas as informações necessárias.

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“Cinco anos volvidos, ninguém foi preso ou julgado”, diz Santos Pereira sobre queda do BES

  • ECO
  • 5 Agosto 2019

O ex-ministro da Economia apontou o dedo à Justiça, criticando a lentidão do processo que se debruça sobre o caso Banco Espírito Santo.

“Cinco anos volvidos após ter sido desvendada a maior fraude e pirâmide financeira da nossa história, ninguém foi preso ou sequer julgado“, acusa o ex-ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, referindo-se à queda do Banco Espírito Santo (BES), na sua conta no Twitter.

“Perante isto, como é que a nossa justiça pretende permanecer credível aos olhos dos cidadãos? Por que é que os partidos não fizeram mais?”, questiona ainda Santos Pereira. Para o atual diretor do departamento de economia da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, uma divisão do processo em várias partes poderia acelerar a resolução, aponta o Jornal i (acesso livre).

“Em parte, a lentidão deve-se à dimensão do processo”, admite. Perante isto, sugere “fazer como noutros países, dividindo os mega-processos por áreas”. “Se houve fraude fiscal, que se julguem (e prendam) as pessoas nessa base. As demais acusações (mais complicadas) poderão ser julgadas depois”, argumenta.

“O que não é de todo aceitável é a impunidade vigente”, remata Santos Pereira. “O que não se pode aceitar é manter-se tudo no limbo judicial atual. Um limbo que mina a credibilidade da Justiça e da própria Democracia”, completa ainda o antigo ministro da Economia, no Twitter.

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Rendas vão aumentar cerca de 0,6% no próximo ano

  • ECO
  • 5 Agosto 2019

As rendas deverão aumentar entre 0,5% e 0,6% no próximo ano, um valor que corresponde a cerca de metade do aumento verificado este ano.

As rendas das casas vão continuar a subir no próximo ano, mas cerca de metade do que aquilo que subiram este ano. A partir de janeiro, arrendar uma casa ficará menos de 1% mais caro, uma consequência dos baixos valores da inflação que se têm verificado, avança o Jornal de Negócios (acesso pago). O valor definitivo será conhecido apenas em setembro e publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Usando como base os dados da inflação publicados na semana passada pelo INE — que mostram que a inflação homóloga média foi de -0,3% — o Negócios diz que os preços do arrendamento deverão aumentar entre 0,5% e 0,6% no próximo ano. O valor que serve de referência para o aumento a aplicar em 2020 aos contratos de arrendamento não se afastará muito dos 0,63% registados em julho.

Em causa está a variação dos últimos doze meses do índice de preços do consumidor, sem habitação, cujo valor de agosto serve para determinar o coeficiente de atualização anual das rendas.

“Atendendo à queda da inflação em julho, é provável que a inflação verificada em agosto venha a ser mais baixa do que a registada no mesmo mês do ano passado. Isso vai baixar a média dos últimos 12 meses”, explica Rui Serra, economista-chefe do Montepio, ao Negócios. Isto implica que “a inflação média sem habitação deverá variar entre 0,6% e 0,5%,” rematou.

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