A startup do segundo dia do Web Summit é…

Com a ajuda de inteligência artificial, a Lazy Co. promete transformar qualquer utilizador no "senhor dos anéis".

Chama-se “AINA Ring”, e vai tornar a sua casa inteligente ainda mais… inteligente. O anel funciona com inteligência artificial (AI), e serve para facilitar e realizar as tarefas quotidianas de forma mais rápida.

“Imagina que acordas às sete da manhã. O ecrã do anel vai sugerir que ligues a máquina do café. Deslizas para cima, e a máquina começa a trabalhar”, conta Apoorv Shankar, CEO da Lazy Co, a startup indiana que criou o dispositivo.

Apoorv acredita que, no futuro, ninguém vai querer olhar para “um ecrã de cinco toneladas, para fazer tudo o que quer fazer”. Por isso, o anel é capaz de acender as luzes, de fechar portas, de chamar táxis e também de atender chamadas. Em contexto de trabalho, pode ser um aliado nas apresentações. Em caso de assalto, “com apenas três deslizes, efetua-se a partilha de localização com a polícia”, explica.

O dispositivo é controlado através de uma app, e compatível com várias marcas de produtos smart home. Ainda está em pré-produção, mas já conta com 170 encomendas. “Em breve, esperamos abrir mais uma campanha de vendas”, conta. Para já, o anel tem o preço de 250 dólares.

 

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Chineses vendem 1,33% do capital da EDP

  • ECO
  • 5 Novembro 2019

CNIC vendeu bloco de 49 milhões de ações da EDP, o equivalente a 1,33% do capital, por 175,6 milhões de euros, que correspondem a 3,6 euros por ação. Venda foi a investidores institucionais.

Os chineses da CNIC venderam, em pouco mais de cinco horas, um bloco de 49 milhões de ações da EDP EDP 0,00% , o equivalente a 1,33% do capital da elétrica portuguesa, através de um processo de colocação privada junto de investidores institucionais e qualificados. Agora têm menos de 0,01% da empresa liderada por António Mexia.

O valor total da receita da Colocação atingiu aproximadamente 175,6 milhões de euros, correspondente a um preço de 3,6 euros por ação”, revela a empresa em comunicado à CMVM, onde acrescenta que a liquidação da operação “ocorrerá em 8 de novembro de 2019 mediante a entrega das Ações e o pagamento do preço à ORISE”.

A venda foi feita através de um processo de accelerated bookbuild dirigido exclusivamente a investidores institucionais qualificados, segundo anunciou a EDP em comunicado ao mercado. Ou seja, os pequenos investidores não puderam comprar estas ações.

Após a colocação deste bloco, a CNIC, através da Orise, mantém três milhões de ações da EDP, “sujeitas a um lock-up de 30 dias”. Isto representa aproximadamente 0,008% do capital da utility nacional. Só depois destes 30 dias é que os chineses poderão voltar a vender. A operação foi organizada pelo Société Générale.

A CNIC tem vindo a reduzir a sua posição na EDP. Chegou a ter cerca de 5% do capital da elétrica nacional. Há uma semana, o grupo chinês comunicou que a sua participação baixou para 1,8898%, isto na sequência da alienação de 4,7 milhões de ações.

A redução surge depois do falhanço da oferta pública de aquisição (OPA) da China Three Gorges, que detém 23,27% da EDP, lançada no ano passado. A oferta foi retirada já este ano depois das dificuldades regulatórias nos EUA e Europa.

A EDP registou lucros uma subida de 55% dos lucros para 460 milhões de euros entre janeiro e setembro.

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“Irei manter todas as minhas funções, a mensagem irá ser compreendida”, garante Joacine Katar Moreira

  • Lusa
  • 5 Novembro 2019

"Não podem exigir que deixe de gaguejar de uma hora para outra com o objetivo de acalmar os espíritos mais revoltosos e que têm imensa dificuldade em relacionar-se com igualdade", diz a deputada.

A deputada única do partido Livre, Joacine Katar Moreira, assegurou esta terça-feira que vai manter-se em funções como deputada e que “a mensagem irá ser compreendida”, apesar das apreciações negativas às suas primeiras prestações no Parlamento devido à profunda gaguez.

“Irei manter, naturalmente, todas as minhas funções, participar na Assembleia da República, da maneira que eu necessito. Independentemente de gaguejar ou não, a mensagem irá ser uma mensagem compreendida”, salientou, em declarações à agência Lusa.

Irei manter, naturalmente, todas as minhas funções, participar na Assembleia da República, da maneira que eu necessito. Independentemente de gaguejar ou não, a mensagem irá ser uma mensagem compreendida.

Joacine Katar Moreira

Deputada do Livre

Sobre a primeira semana de trabalho regular no Palácio de São Bento, a ativista descreveu-a como uma “semana de adaptação, um tempo de conhecer o regimento” e de instalação do seu gabinete.

“É óbvio que irei cumprir e corresponder a todas as necessidades e exigências que qualquer deputado nacional tem ali. Mas, é óbvio, que ninguém pode exigir que, de repente, passe a explicar-me com objetividade para satisfazer o incómodo que origino a alguns. Da mesma maneira, não podem exigir que deixe de gaguejar de uma hora para outra com o objetivo de acalmar os espíritos mais revoltosos e que têm imensa dificuldade em relacionar-se com igualdade”, defendeu.

Não podem exigir que deixe de gaguejar de uma hora para outra com o objetivo de acalmar os espíritos mais revoltosos e que têm imensa dificuldade em relacionar-se com igualdade.

Joacine Katar Moreira

Deputada do Livre

Os primeiros dias no Parlamento tem sido também ocupados a elaborar a primeira iniciativa legislativa do partido que tem como símbolo uma papoila: um projeto de lei para dar honras de Panteão Nacional ao antigo cônsul português em Bordéus Aristides de Sousa Mendes, o qual, durante a Segunda Guerra Mundial, desobedeceu ao então chefe do Governo, Oliveira Salazar, e deu milhares de vistos de entrada em Portugal a refugiados, sobretudo judeus que fugiam da Alemanha nazi.

“Obviamente que sou uma deputada eleita pelos portugueses e, naturalmente, todas as pessoas que, na altura, resolveram votar no meu partido sabiam exatamente que, caso eu fosse eleita, eu era uma mulher e gaguejaria. Acho de uma ironia enorme perguntarem-me hoje se faço intenção ou não de manter as minhas intervenções na Assembleia da República pelo facto de eu gaguejar”, disse ainda Joacine Moreira.

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Chega, Livre e Iniciativa Liberal querem estatuto de observadores na conferência de líderes

  • Lusa
  • 5 Novembro 2019

Na legislatura passada, o deputado único do PAN, André Silva, beneficiou do estatuto de observador na conferência de líderes. Chega, Livre e Iniciativa Liberal também o querem.

Os deputados únicos do Chega, Livre e Iniciativa Liberal requereram ao presidente da Assembleia da Republica, Eduardo Ferro Rodrigues, o estatuto de observadores para poderem participar na conferência de líderes, adiantaram à Lusa fontes dos três partidos.

O deputado João Cotrim Figueiredo, da Iniciativa Liberal, “já requereu ao presidente da Assembleia da República o estatuto de observador”, por forma a poder “participar na conferência de líderes”, disse à agência Lusa fonte oficial do partido.

Este pedido foi feito “não obstante o projeto” que o parlamentar apresentou para desencadear uma alteração ao Regimento da Assembleia da República com o objetivo de reequilibrar a relação entre grupos parlamentares e deputados únicos, acrescentou a fonte.

No caso concreto da conferência de líderes, o projeto de regimento da Iniciativa Liberal propõe que “os representantes dos grupos parlamentares ou os deputados únicos representantes de um partido têm na conferencia de líderes um número de votos igual ao número dos deputados que representam”.

Também Joacine Katar Moreira, do Livre, quer poder contar com o estatuto de observadora na conferência de líderes, disse à Lusa fonte do seu gabinete, ressalvando que o pedido para tal “ainda não deu entrada” no Parlamento.

Além deste estatuto, a deputada pediu igualmente a “majoração do tempo da intervenção em 100%”, ou seja, quando Joacine contar com um minuto para falar nos debates em plenário da Assembleia da República, o partido vai “pedir que sejam dois minutos”, uma vez que a deputada sofre de gaguez severa. Nas intervenções que fez na discussão do Programa de Governo, na semana passada, a mesa deu-lhe tolerância de tempo.

Ontem [segunda-feira], demos entrada com um pedido formal para eu poder assistir à conferência de líderes como observador”, disse à Lusa André Ventura. O deputado do Chega apontou que tem “falado informalmente” com os vários grupos parlamentares, mas considerou que “há sinais preocupantes dos partidos, que se preparam para não dar aval a esse estatuto”.

Os pedidos vão agora ser analisados pela conferência de líderes, onde têm assento representantes dos grupos parlamentares.

Na legislatura passada, o deputado único do PAN, André Silva, beneficiou deste estatuto. Como o partido conseguiu eleger quatro deputados nas últimas eleições legislativas, e assegurou a constituição de um grupo parlamentar, beneficia de presença efetiva naquele órgão parlamentar.

Os deputados únicos adiantaram também quais serão as comissões permanentes que vão querer acompanhar.

Joacine Katar Moreira (Livre) escolheu a Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, a Comissão de Assuntos Europeus e a Comissão de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território.

Por seu turno, João Cotrim Figueiredo (IL) optou pelas comissões de Orçamento e Finanças, de Educação; Ciência, Juventude e Desporto; e de Administração Pública, Modernização Administrativa, Descentralização e Poder Local.

André Ventura (Chega) selecionou a Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, a Comissão de Orçamento, Finanças e ainda a Comissão de Saúde. “Se for possível”, o deputado quer também acompanhar a Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados.

O regimento da Assembleia da República determina como regra geral que cada deputado só pode ser membro efetivo de uma comissão parlamentar permanente e suplente de outra, podendo ser indicado até três comissões parlamentares permanentes “se o seu grupo parlamentar, em função do número dos seus deputados, não puder ter representantes em todas as comissões parlamentares”.

O regimento não se refere em concreto, no caso das comissões, aos deputados únicos, determinando para os deputados não inscritos que estes indicam as opções sobre as comissões parlamentares que desejam integrar e o Presidente da Assembleia, ouvida a conferência de líderes, designa “aquela ou aquelas a que o deputado deve pertencer, acolhendo, na medida do possível, as opções apresentadas”.

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S&P 500 perde após recorde. Nasdaq regista novo máximo histórico

  • ECO
  • 5 Novembro 2019

Wall Street encerrou em zona mista. O importante índice S&P 500 fechou em baixa ligeira após atingir recorde na última sessão. Já o Nasdaq continua em alta e registou novo máximo.

Wall Street fechou o dia sem grandes oscilações, isto depois dos recordes batidos nos últimos dias pelos principais índices bolsistas norte-americanos. Investidores continuam atentos às negociações entre Washington e Pequim para colocar um ponto final à guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

O índice de referência mundial S&P 500 encerrou em baixa de 0,12% para 3.074,63 pontos. Em sentido contrário, o tecnológico Nasdaq e o industrial Dow Jones provaram ganhos muito ligeiros: somaram 0,02% e 0,11%, respetivamente. No caso do Nasdaq, foi a terceira sessão consecutiva a fechar em máximos históricos.

Do lado chinês, as autoridades estão a pedir a Donald Trump para não aplicar mais taxas sobre os produtos que exporta para os EUA como parte do que considera ser a “fase um” do acordo, que poderá ser assinado durante este mês.

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Banco Montepio cancela emissão de obrigações hipotecárias de 2015

  • ECO
  • 5 Novembro 2019

O Banco Montepio cancelou uma emissão de obrigações hipotecárias de 500 milhões de euros efetuada em 2015 e que vencia em 2020. Mas tem outra em curso.

O Banco Montepio cancelou uma emissão de obrigações hipotecárias no valor de 500 milhões de euros efetuada em 2015 e que vencia em 2020. Esta decisão foi tomada depois de a instituição financeira ter lançado uma nova operação com o mesmo montante.

“A emissão de obrigações hipotecárias “CEMG/2015 – EUR 500 M Floating R. Covered Bonds – DEC 2020 – ser. 5”, registada na Central de Valores Mobiliários sob o código CMGROE (ISIN PTCMGROE0021), foi cancelada conforme deliberação do Banco Montepio enquanto entidade emitente”, referiu a instituição em comunicado enviado ao mercado.

Entretanto, esta terça-feira de manhã, para uma nova emissão de obrigações hipotecárias, o Banco Montepio mandatou cinco bancos — Commerzbank, Montepio Investimento, Natixis, NatWest Markets e UniCredit –, com vista a financiar-se em 500 milhões de euros.

Segundo a Bloomberg, que avançou inicialmente com a informação, estas obrigações — garantidas por uma carteira não titularizada de créditos hipotecários do banco — vão ter uma maturidade de cinco anos.

A emissão conta com uma classificação de A1 pela agência de notação Moddy’s, AA pela Fitch e A pela DBRS.

(Notícia corrigida às 21h42)

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Regulamento do Alojamento Local de Lisboa deverá entrar em vigor esta semana

  • Lusa
  • 5 Novembro 2019

Regulamento de Alojamento Local foi aprovado esta terça-feira pela Assembleia Municipal de Lisboa e as novas regras deverão entrar em vigor ainda esta semana.

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou esta terça-feira por maioria o Regulamento de Alojamento Local da capital, que deverá entrar em vigor ainda esta semana, anunciou o vereador do Urbanismo, Ricardo Veludo.

“O regulamento entrará em vigor imediatamente com a sua publicação em Diário da República”, afirmou Ricardo Veludo, estimando que a publicação ocorra já na quinta-feira.

A proposta teve os votos contra do PSD, CDS-PP, MPT, PPM e do deputado municipal independente Rodrigo Mello Gonçalves, a abstenção do BE e do deputado independente Raul Santos e os votos favoráveis das restantes forças políticas.

O regulamento estabelece a proibição de novos estabelecimentos em zonas consideradas de “contenção absoluta”: Bairro Alto/Madragoa, Castelo/Alfama/Mouraria, Colina de Santana, Baixa e eixos Avenida da Liberdade/Avenida da República/Avenida Almirante Reis.

Podem, contudo, ser concedidas autorizações excecionais para novos estabelecimentos “quando digam respeito a operações de reabilitação de edifícios em ruínas ou reabilitação integral de edifícios totalmente devolutos há mais de três anos e quando sejam considerados de especial interesse para a cidade por darem origem a edifícios de uso multifuncional, em que o alojamento local esteja integrado em projetos de âmbito social ou cultural de desenvolvimento local ou integre oferta de arrendamento a preços acessíveis atribuídas no âmbito do Regulamento Municipal do Direito à Habitação”.

De acordo com o regulamento, as áreas de contenção absoluta correspondem às zonas que apresentam “um rácio entre estabelecimentos de alojamento local e número de fogos de habitação igual ou superior a 20%”.

O Regulamento Municipal de Alojamento Local estabelece ainda uma zona de contenção relativa, que passa a ter um registo de alojamento local limitado. Nessa zona estão integradas a Graça e o Bairro da Colónias.

Corroborando o alerta unânime de todas as forças partidárias representadas na Assembleia Municipal, Ricardo Veludo disse concordar com o princípio de reavaliar as normas estabelecidas “no prazo de até seis meses”, tendo também em conta as recomendações que possam vir a ser feitas pela comissão de acompanhamento criada no âmbito do regulamento.

“Há ensinamentos recolhidos para um processo de melhoria contínua”, afirmou o novo vereador do Urbanismo, que se ‘estreou’ hoje na Assembleia Municipal, depois de ter substituído o arquiteto Manuel Salgado no início do mês, não excluindo a possibilidade de serem feitos “ajustamentos nas áreas de contenção”.

Quanto às críticas deixadas por vários deputados municipais ao facto de alguns dados que estiveram na base da proposta já estarem desatualizados, pois usam números dos Censos de 2011, Ricardo Veludo refutou-as, considerando que o número de fogos de habitação no centro histórico não terá sofrido grandes alterações, já que praticamente não terá existido construção de novo edificado.

O vereador do Urbanismo referiu ainda que, atualmente, já se manifesta uma tendência nos pedidos de registo que mostra que se “está a atingir a maturidade”.

Em 2018, mensalmente davam entrada cerca de 400 pedidos de novos registos, enquanto ao longo deste ano “em regra não têm sido ultrapassados os 200” novos pedidos por mês.

Quanto à possibilidade de se verificar um aumento de registos para as zonas contíguas às que agora são consideradas “áreas de contenção”, Ricardo Veludo disse que a autarquia não tem essa expectativa.

Durante a discussão da proposta, os alertas e críticas deixados pelos deputados municipais foram muito semelhantes, nomeadamente no sentido de que o regulamento deverá ainda ser melhorado.

“É um regulamento absolutamente necessário para não voltar à estaca zero, mas isso não significa que não deva ser aperfeiçoado”, considerou o deputado municipal do PS, Miguel Coelho, deixando a sugestão de estender as zonas de contenção a toda a cidade.

Diogo Moura, deputado municipal do CDS-PP, partido que apresentou uma proposta alternativa que acabou chumbada, foi uma vozes criticas à utilização dos Censos de 2011 “porque não refletem a realidade atual”.

O deputado municipal do PEV José Sobreda Antunes apontou, por outro lado, as zonas da Lapa, Penha de França, Ajuda, Alcântara e Parque das Nações como aquelas que passarão a estar sujeitas a uma maior “pressão” devido à proibição de novos alojamentos nas zonas de contenção absoluta.

“O regulamento exige um acompanhamento particular, com atenção às eventuais flutuações que estes processos sofrem e com a maleabilidade suficiente para o alterar, se for necessário. Poderão vir a ser consideradas zonas da cidade em que a pressão obrigue à eliminação de quaisquer exceções, por exemplo”, salientou a deputada municipal do PCP Natacha Amaro.

“É importante não ficar por aqui”, corroborou Isabel Pires, do BE, antes ainda de Mário Freitas, do MPT, ter considerando o regulamento como “uma solução de curto prazo”.

Pelo PSD, Francisco Domingues alertou para a necessidade de “gerir inteligentemente a oferta e a procura”, enquanto Inês Sousa Real (PAN) lamentou que a proposta não faça a distinção entre “o particular que abdica de parte da sua casa e o grande investidor que tem um prédio inteiro”.

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Aethel vai explorar minas de ferro de Moncorvo

  • Lusa
  • 5 Novembro 2019

A Aethel Mining, uma “empresa britânica detida exclusivamente” pelo português Ricardo Santos Silva e a americana Aba Schubert, “recebeu aprovação da DGEG para assumir o controlo da mina de Moncorvo.

A Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) autorizou o “controlo da mina” de ferro de Torre de Moncorvo, Bragança, pela Aethel Mining, revelou esta terça-feira a empresa, que espera colocar Portugal numa “posição de liderança na mineração europeia”.

Em comunicado, a Aethel Partners revela que a Aethel Mining Limited, uma “empresa britânica detida exclusivamente” pelo português Ricardo Santos Silva e a americana Aba Schubert, “recebeu aprovação da DGEG para assumir o controlo da mina de Moncorvo”, um “depósito de minério de ferro muito significativo no coração da Europa”.

A Aethel Mining está “muito entusiasmada com o reinício da operação mineira neste ativo histórico, que levará Portugal de volta a uma posição de liderança na mineração europeia”, refere o cofundador da empresa, Ricardo Santos Silva, citado no comunicado.

A empresa diz que os seus acionistas “têm uma longa história de sucesso em investimento em ativos de mineração em todo o mundo” e “uma equipa de engenharia especializada em Portugal preparada para iniciar operações”. Isto, acrescenta, “impulsionará a economia local trazendo mais emprego e atividade comercial”.

As Minas de Moncorvo, cuja concessão, de 2016, foi entregue à MTI, Ferro de Moncorvo, SA, “são atraentes para a Aethel Mining não só pela suas perspetivas económicas, mas também pelo seu perfil de sustentabilidade – sendo um depósito de minério de ferro muito significativo no coração da Europa – e pelo seu potencial para revitalizar um ativo histórico da economia local”, descreve a empresa.

A Aethel destaca ainda que o seu projeto para Moncorvo se “diferencia” do de todos os seus pares pelo “pleno uso da sua visão de sustentabilidade e sensibilidade ambiental”.

Em novembro 2016, altura em que foi assinado com a MTI, Ferro de Moncorvo SA, o contrato definitivo relativo a esta concessão, o então ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, realçou “o empenho colocado pelo Governo para agilizar este projeto”, noticiou a Lusa.

A MTI dizia esperar investir 114 milhões de euros até 2026 e produzir cerca de seis milhões de toneladas de minério nos primeiros cinco anos de laboração. Segundo a MTI, numa primeira etapa considera-se a criação de mais de 200 postos de trabalho diretos, a que acrescerão mais de 250 nas etapas seguintes. Estima-se ainda a criação de 800 postos de trabalho indiretos.

Em abril de 2019, o presidente da Câmara de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, afirmou que o processo de exploração de minério de ferro naquele concelho deverá avançar em setembro, encontrando-se então parado “devido à burocracia transfronteiriça”.

“Foi pedido ao governo da Província de Castelo e Leão para se pronunciar acerca da exploração mineira, uma vez que estamos a menos de uma centena de quilómetros da fronteira. Todos os projetos mineiros em áreas de fronteira têm esta reciprocidade governamental”, disse o social-democrata, notando que o município quer ser parceiro das entidades públicas que apoiam o projeto de exploração de minério de ferro da MTI.

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Governo procura investidores internacionais para Revive

  • Lusa
  • 5 Novembro 2019

Além de encontros com homólogos europeus, promotores turísticos e transportadoras aéreas, Rita Marques reuniu-se com investidores internacionais, onde falou do programa Revive Património.

O Governo português está a tentar atrair investidores internacionais para o programa Revive, destinado à recuperação e requalificação de património público para fins turísticos, revelou hoje a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.

“Portugal precisa de atrair marcas internacionais para o turismo. É muito importante este trabalho que possamos fazer junto de investidores, alertando para o espólio que temos em Portugal no contexto do Revive”, disse esta terça-feira à Lusa em Londres.

Rita Marques entrou em funções há cerca de duas semanas, substituindo Ana Mendes Godinho, que subiu a ministra do Trabalho, e está em Londres a acompanhar a participação portuguesa na feira ‘World Travel Market’ (WTM), que abriu na segunda-feira e encerra na quarta-feira, no centro de exposições Excel London.

Além de encontros com homólogos europeus, promotores turísticos e transportadoras aéreas, reuniu-se também com investidores internacionais, onde falou do programa Revive Património, um programa conjunto dos Ministérios da Economia, Cultura e Finanças lançado em 2016.

O Governo começou por identificar 48 imóveis públicos classificados e sem uso para concessão a privados e, em setembro, já tinham sido adjudicados nove, representando um investimento de 68 milhões de euros.

Entretanto, em outubro foi publicado o diploma que cria o Fundo Revive Natureza, para a recuperação e adaptação para turismo de imóveis públicos rurais devolutos, como antigas casas florestais ou postos fiscais, o qual já identificou 96 imóveis.

Rita Marques considera que “é preciso criar condições para que o interesse não se resuma às grandes cidades”, lembrando que Lisboa e Porto concentraram até agora a maioria do investimento estrangeiro em imobiliário, sobretudo em alojamento local ou oferta hoteleira.

Estes programas, referiu, podem atrair investidores nacionais “que possam estar disponíveis e interessados para alavancar investimentos nesses espaços” num modelo de parcerias público-privadas, com a possibilidade de beneficiarem de linhas específicas de financiamento.

Temos de garantir que as cidades conseguem gerir os fluxos turísticos, numa lógica de sustentabilidade. Uma forma de mitigar esse risco é garantir que existe oferta qualificada fora dos centros urbanos”, vincou.

Segundo Rita Marques, cada um dos projetos de reconversão no âmbito do Revive pode oscilar entre os dois e dez milhões de euros, dependendo dimensão e uso final.

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O que tinha o acordo à Guterres? Subida de salários, mas também redução da fatura da luz para as empresas e plafonamento na Segurança Social

Acordo fechado há 23 anos por António Guterres que previa aumento dos salários era muito mais do que isso. 145 páginas publicadas no site do CES mostram como patrões aceitaram subir remunerações.

António Costa quer fechar um acordo geral de rendimentos que permita uma subida salarial além do salário mínimo. A ideia, que tem sido apresentada como bandeira política para esta legislatura, traz à memória o “Acordo de Concertação Estratégica 1996/1999”, o último grande acordo assinado na concertação social — embora com a CGTP de fora — por abranger matérias que vão além dos salários.

O Público avançava esta terça-feira que para já o Governo avança apenas com a proposta de aumento do salário mínimo deixando o documento mais geral para uma segunda fase. O acordo fechado por Guterres foi assinado em sede de concertação social no Conselho Económico e Social (CES) e o texto pode ser encontrado precisamente nesta página. São 145 páginas de entendimento onde é possível encontrar, a par das medidas dirigidas aos trabalhadores, medidas direcionadas para as empresas. O ECO leu o acordo de há 23 anos e aqui ficam algumas das medidas mais concretas ali incluídas:

  • Foi definido que para 1997 seria fixado um referencial para aumento do salário médio de 3,5%, com base em dois pressupostos: uma subida da inflação de 2,5% e um aumento da produtividade de 2,2%. Este aumento era um referencial pelo que seriam consideradas as situações específicas de cada setor de atividade e de cada empresa. O salário mínimo teria de apresentar uma “progressão superior” à do salário médio.
  • As pensões deviam crescer acima da taxa de inflação e devia ser feito um ajustamento progressivo das pensões mais degradadas, atribuídas antes de 1994 para longas carreiras contributivas.
  • Revisão e redução de taxas e emolumentos cobrados por atos de registo e notariado, visando a correspondência com o respetivo custo administrativo, nomeadamente no caso de criação, funcionamento e transformação de empresas, aumentos de capital, etc., estabelecendo-se custos máximos para pagamentos devidos por estes atos.
  • Pagar atempadamente as dívidas do setor público às empresas e regularizar as dívidas atuais.
  • Definição, por um “período experimental, de um sistema extraordinário de incentivos fiscais às pequenas e médias empresas” para autofinanciamento, reforço de capitais próprios e fomento do investimento produtivo. Estes incentivos não se podiam acumular com os que já existissem.
  • Ficou definido que seria feita uma análise da adoção de créditos fiscais associados a custos salariais resultantes da criação de novos postos de trabalho. Este ponto ficou para 1998.
  • Ainda na área fiscal ficou estipulada a realização de um inventário e balanço dos benefícios fiscais existentes. O objetivo desta medida era reduzir o número de ajudas fiscais, o que seria feito através de uma revisão do Estatuto dos Benefícios Fiscais a da legislação avulsa.
  • Introdução de melhorias necessárias ao “bom funcionamento do sistema de reembolsos do IVA no sentido da sua simplificação e celeridade relativamente aos contribuintes cujo histórico demonstre serem de menor risco”.
  • Continuar a política iniciada em 1996 para uma tributação diferenciada em IRS dos diversos escalões de rendimentos.
  • Substituição progressiva do imposto de Sisa, garantindo que não haveria perda de receitas para as autarquias, e que veio a ser substituído pelo Imposto Municipal sobre Transmissões (IMT). Ficou ainda definido uma revisão, a partir de 1998, do imposto sobre sucessões e doações com baixa das taxas aplicáveis às transmissões para familiares, que acabou por ser totalmente abolido em 2004.
  • Revisão do subsídio de desemprego. Aqui o objetivo era ter em conta os anos de contribuição e melhorar a cobertura, mas também reduzir os fenómenos de desincentivo ao trabalho.
  • O acordo falava também na revisão das bases de incidência da Taxa Social Única (TSU) como por exemplo considerar para efeitos de desconto não só o trabalho prestado, em ajustamentos à TSU, desde que existisse uma compensação de receita para os cofres da Segurança Social e com vista à criação de emprego, e no plafonamento dos rendimentos e trabalho.
  • Revisão do regime da reforma antecipada e pré-reforma, para que fosse mais flexível e adequado à situação económica das empresas, à autonomia individual dos beneficiários, revendo, por exemplo, as condições de acesso segundo a idade e carreira contributiva.
  • Criação de um Fundo de Garantia Salarial, ao qual competia a “antecipação dos pagamentos de indemnização a que os trabalhadores têm direito”, desde que existisse cobertura adequada em termos de massa falida. Este Fundo seria responsável pelo pagamento de quatro dos últimos seis salários no caso de falência da empresa.
  • Os parceiros sociais fecharam ainda cortes nos preços da energia elétrica. Para 1997 ficaram previstos cortes reais de cerca de 6,1% para os grandes clientes industriais, de cerca de 3,8% para os clientes industriais e comerciais de média dimensão e de 1,5% para os clientes domésticos. Isto no pressuposto de uma taxa de inflação de 2,5%. Acesso a energia mais barata nas fora das horas de ponta.
  • Elaboração de um Plano Ferroviário Nacional que redefinirá as ligações de maior valor estratégico e comercial a potenciar, hierarquizando desta forma as prioridades de intervenção. O objetivo era fechar este plano de 1997.
  • Os contratos de trabalho passariam a ter ligação entre o direito a férias e a assiduidade. Passariam a ter 24 dias úteis por ano, desde que não houvesse desconto de dias de férias.
  • Revisão do regime de trabalho noturno: no máximo seriam 11 horas e no mínimo sete.
  • Adaptabilidade dos horários de trabalho nos estabelecimentos comerciais tendo em conta os seguintes pontos: alargamento do funcionamento normal dos estabelecimentos comerciais de segunda-feira a sábado, conjugado com a redução do tempo de trabalho para 40 horas semanais.
  • O combate às condições degradantes de habitação e pelo apoio à modernização das empresas de construção era outro dos objetivos traçados no acordo.
  • Uma das metas do acordo era a criação líquida de 100 mil postos de trabalho em três anos (1997, 1998 e 1999). Os parceiros consideraram que a redução em curso do horário de trabalho para 40 horas, a redução das horas de trabalho suplementar, o recurso ao trabalho a tempo parcial, voluntário e reversível, assim como à reforma parcial ajudariam a libertar postos de trabalho.
  • O acordo assentava num cenário macroeconómico de subida média do PIB de 3,25%, suportado no aumento das exportações e do investimento e onde as receitas da Expo 98 eram vistas como um impulso para o setor do turismo e também para o investimento.
  • O acordo previa ainda que da parte do Governo houvesse um compromisso para prosseguir uma política monetária visando a “redução sustentada do custo do capital“. A criação de um “verdadeiro” sistema de apoio à internacionalização e de a “avaliação permanente dos custos e oportunidades da globalização” são outros dos objetivos fixados no acordo.

http://videos.sapo.pt/Y5lWP6cnUNtJiZ1YQ2Wp

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Reino Unido é o país “mais gastador” no dia 2 de Web Summit

De acordo com um relatório flash da SIBS, os participantes britânicos foram os que mais gastaram no primeiro dia completo do evento.

Britânicos, alemães e holandeses. Por esta ordem, são estes o maiores gastadores do primeiro dia completo de Web Summit, de acordo com um relatório flash elaborado e divulgado pela SIBS.

Segundo a empresa, os britânicos foram os participantes que mais dinheiro gastaram no evento, que registou mais de 21.000 compras dentro do recinto. O consumo médio diário por participante ficou nos 14,10 euros, sendo a hora de pico de compras as 13h31.

De todos os pagamentos feitos durante o dia, apenas 18% foram realizados por portugueses, o que significa que, em cada cinco, quatro foram compras de estrangeiros.

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As imagens que marcaram o dia #2 do Web Summit, de Cantona a Barnier

Uma imagem vale mais do que mil palavras e muitas imagens valem mais do que uma. O ECO reuniu numa fotogaleria algumas fotografias dos momentos que marcaram o segundo dia do Web Summit 2019.

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