Negócio da China leva CTT de volta aos 3,00 euros. Dispara quase 7%

Os títulos dos CTT registaram máximos de oito meses nesta sessão, depois de ser anunciada uma parceria com o AliExpress.

A bolsa de Lisboa fechou a sessão em alta, com os CTT a registarem máximos de oito meses, depois de ser anunciada uma parceria com o AliExpress. O desempenho da praça portuguesa foi também impulsionado pelo BCP e pela Galp Energia, acompanhando assim a tendência positiva das restantes praças europeias.

O índice de referência da bolsa portuguesa subiu 0,60% para os 5.234,42 pontos, para máximos de meados de julho deste ano. Das 18 cotadas, dez registaram ganhos. Entre aquelas que ficaram em “terreno” verde, destaca-se o desempenho dos CTT, que avançaram 6,91% para os 3 euros.

Os CTT fizeram uma parceria com o AliExpress, do Grupo AliBaba, para o Festival Global de Compras 11.11 de 2019 do AliExpress, o “Black Friday” da China, com o objetivo de repetir o sucesso alcançado no ano passado, quando foram recebidas em Portugal mais de 300 mil encomendas vindas daquele mercado asiático.

Nos ganhos, nota também para o BCP, que avançou 1,44% para os 0,2112 euros, e para a Galp Energia, que valorizou 1,06% para os 14,78 euros. Numa altura em que se espera um acordo comercial entre os EUA e a China, as papeleiras, mais expostas aos mercados internacionais, encontram-se também nas valorizações. A Navigator somou 1,34% para os 3,49 euros, e a Altri subiu 0,51% para os 5,92 euros.

Pela Europa os ganhos foram ligeiros. O índice de referência Stoxx 600 avançou 0,2%, o francês CAC 40 subiu 0,4% e o espanhol IBEX 35 somou 0,6%.

Novabase sobe mais de 7%

Fora do índice principal, destaque para a Novabase. A empresa vendeu à Vinci Energies Portugal a subsidiária indireta Novabase Digital, responsável pelo negócio de governo, transportes e energia. O negócio, que deverá ficar concluído nos próximos meses, vai ser fechado por 33 milhões de euros.

Os títulos da empresa avançaram 7,57% para os 2,70 euros, sendo que a liquidez das transações desta sessão foi de 204 mil euros, um valor superior à liquidez diária registada dos últimos 12 meses.

(Notícia atualizada às 17h10)

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O fim do mercado dos seguros como o conhecemos

  • ECO Seguros
  • 5 Novembro 2019

Estarão as seguradoras preparadas para a transformação digital e para se adaptarem a um mercado diferente do de hoje? Um autor norte-americano antecipa um futuro tecnologicamente desenvolvido.

Rob Galbraith, diretor de inovação do AF Group e autor do livro “The end of insurance as we know it” (em português, “O fim do mercado de seguros como o conhecemos”), lançado em fevereiro deste ano, defende que estão previstas mudanças profundas no setor dos seguros nos próximos anos, fruto do desenvolvimento tecnológico.

O autor refere-se a algumas estratégias para promover a longevidade das companhias num ambiente digital já que as novas tecnologias poderão consolidar o setor no futuro, nomeadamente, a inteligência artificial, a telemetria, a tecnologia de registo distribuído como o blockchain, entre outros.

Numa entrevista concedida ao portal da Confederação Nacional das Seguradoras [CNseg], pela ocasião da participação do autor num seminário dedicado ao mercado dos seguros, a realizar-se no decorrer desta semana, no Brasil, o autor refere três aspetos essenciais para que as seguradoras se adaptem a estas mudanças aceleradas.

Desde logo, devem enfrentar as suas insuficiências e limitações técnicas, causadas por sistemas e processos desatualizados e devem estar dispostas a encontrar parceiros em que confiem para que possam ser ajudados nesta transformação, trabalhando em parceria e não individualmente.

Por último, a aposta deve ser no sentido de prepararem os seus funcionários para este novo mundo, através do treino e da comunicação contínuos para estarem habilitados a trabalhar com a tecnologia.

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Operação Marquês: Juiz Ivo Rosa manda investigar fugas de informação

  • Lusa
  • 5 Novembro 2019

O juiz de instrução Ivo Rosa mandou investigar fugas de informação para dois órgãos de comunicação social relativas ao interrogatório a José Sócrates. A investigação não é dirigida aos advogados.

O juiz Ivo Rosa mandou investigar fugas de informação para dois órgãos de comunicação social relativas ao interrogatório a José Sócrates, na fase de instrução da Operação Marquês, disse esta terça-feira à Lusa fonte ligada ao processo.

O magistrado, segundo a mesma fonte, mandou extrair uma certidão para investigar fugas de informação para dois órgãos de comunicação pela reprodução dos termos utilizados em algumas das cinco sessões do interrogatório do antigo primeiro-ministro, nomeadamente a realizada na segunda-feira.

A fonte disse à Lusa que a certidão para investigar não é dirigida aos advogados, nem a outros intervenientes, pelo que deve ser entendida como extraída contra incertos.

Na segunda-feira, advogados e procuradores deixaram os telemóveis e ‘ipad’ fora da sala de audiência a pedido do juiz.

O juiz, segundo fontes ligadas ao processo, pediu aos advogados e procuradores que não utilizassem os telemóveis e ‘ipad’ para comunicar com o exterior, tendo estes acatado a decisão.

Já na semana passada, Ivo Rosa tinha-se mostrado incomodado com as fugas de informação durante o interrogatório e chamou a atenção dos advogados, tendo referido que caso continuassem a passar informações proibiria a entrada de telemóveis no espaço.

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AI Moonshot Challenge: Procuram-se ideias para resolver o problema dos resíduos nos oceanos

Foi lançado durante o Web Summit o primeiro programa mundial que pretende, através da Inteligência Artificial (IA) e dados de satélite, resolver problemas de Gestão de Resíduos e Sustentabilidade.

As alterações climáticas são um tema cada vez mais tido em conta no mundo atual e foi a pensar nisso que se lançou o AI Moonshot Challenge. A ideia é que, através da Inteligência Artificial (IA) e dados de satélite, se resolvam problemas no âmbito da Gestão de Resíduos e Sustentabilidade. O melhor projeto vai receber um prémio de 500.000 euros para formar uma equipa de especialistas.

A competição mundial arrancou esta terça-feira, durante o segundo dia do Web Summit, e já está à procura das melhores ideias de todo o mundo. As equipas são desafiadas a encontrar soluções através da Inteligência Artificial (IA) e de outras tecnologias espaciais emergentes.

Esta primeira edição vai centrar-se em resolver problemas complexos no âmbito das alterações climáticas e monitorização ambiental, em particular, em termos de deteção, localização e monitorização de resíduos nos oceanos. O desafio será combinar fontes maciças de dados de uma variedade de sensores de diferentes tipos, incluindo dados de observação da Terra, para identificar resíduos marítimos ao longo da coluna de água.

A partir de janeiro de 2020, os participantes terão nove meses para desenvolver, experimentar e validar suas soluções e, na próxima Web Summit, em novembro de 2020, serão anunciados os vencedores. Estes vão levar para casa um prémio de 500.000 euros para formar uma equipa de especialistas e realizar pesquisas adicionais em Portugal por um período de até dois anos.

Os interessados devem-se realizar um pré-registo neste site, onde também irão encontrar um calendário detalhado. O AI Moonshot Challenge resulta de uma parceria entre a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), a Agência Espacial Portuguesa (Portugal Space), a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Unbabel Labs.

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Accenture: Como enfrentar os 4 tipos de clientes de seguros

  • ECO Seguros
  • 5 Novembro 2019

A consultora juntou 47 mil clientes de seguradoras e bancos em quatro grupos, estudou-os e explica como devem as marcas de seguros lidar com eles.

Quatro tipo de clientes de seguros e banca foram identificados e estudados no 2019 Global Financial Services Consumer Study, da autoria da consultora Accenture. O documento apresenta resultados de entrevistas realizadas a cerca de 47 mil clientes de bancos e seguradoras na Ásia, Europa, América Latina, Médio Oriente, África e América do Norte para obter insights sobre o que os clientes preferem. A primeira edição deste estudo – um dos maiores que se conhece na área – realizou-se em 2017 com o objetivo de identificar valores e preferências entre os consumidores financeiros e saber o que une os diferentes consumidores de bancos e seguradoras, criando-se quatro grupos homogéneos.

Segundo o relatório deste ano, os consumidores dos bancos e das seguradoras preferem preços, recomendações personalizadas e serviços agrupados. Quem são então estes consumidores e de que forma as seguradoras podem aproveitar esta oportunidade é um desafio de uma dimensão semelhante ao de adaptar de forma rentável as ofertas seguros às características individuais de inúmeros consumidores.

Deste relatório, ressaltam então quatro tipos de consumidores: Pioneiros (que são 23% dos inquiridos), Pragmáticos (também 23%), Céticos (33%) e Tradicionalistas(21%):

  • Os Pioneiros são jovens com uma média de idades entre os 18 e os 34 anos, com um bom salário e familiaridade com a tecnologia. Segundo este relatório, 87% confiam no smartphone para realizar transações online e 75% estão dispostos a correr riscos para melhorar as suas vidas. Estes consumidores confiam suas instituições que escolheram, mas 33% dos inquiridos mudaram de banco no último ano.
  • Os Pragmáticos distribuem-se uniformemente por diferentes idades e geografias e estão amplamente satisfeitos com os seus fornecedores atuais. No entanto, e apesar da confiança, 79% estão atentos e cautelosos em relação à privacidade de dados.
  • Os Céticos, como o próprio nome indica, caracterizam-se pela frustração e pela infelicidade. Segundo o estudo, apenas 45% estão satisfeitos com os fornecedores na maior parte do tempo e apenas 31% relatam uma experiência positiva. Neste grupo, existem menos interessados em propostas integradas e menos de um terço querem utilizar novos canais.
  • Os Tradicionalistas integram o grupo composto por 66% de pessoas com mais de 54 anos, que não estão familiarizados com tecnologia e que valorizam o contacto pessoal. Por outro lado, 78% dos inquiridos responderam que nunca usaram um dispositivo móvel para entrar em contacto com um banco. De todos os grupos de consumidores anteriores, este é o único, cujo nível de confiança nos fornecedores que asseguram o seu bem-estar financeiro, desceu no último ano.

Em todos os grupos de consumidores, houve a demonstração de interesse em partilhar dados pessoais para usufruir de promoções, ofertas à medida, propostas integradas e preços personalizados. “Em resposta, os bancos e seguradoras podem aproveitar os dados do consumidor para fornecer uma experiência de cliente muito relevante, altamente conveniente e de confiança”, pode ler-se no relatório.

Como plano de ação, identificaram-se cinco passos que os fornecedores de serviços devem seguir: Corresponder às principais necessidades dos clientes, encontrar segmentos únicos, combinar diferentes de canais (físicos e digitais) com os consumidores, construir uma relação sólida e de confiança que promova a lealdade dos mesmos e, por último, utilizar serviços personalizados “em troca” da partilha de dados por parte dos consumidores.

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Polícia Judiciária vai ter novo laboratório ‘CSI’

A obra, que tem por objetivo a melhoria da resposta pericial por parte da Polícia Judiciária (PJ), no laboratório, representa um investimento aproximado de 700 mil euros.

O Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça assinou na segunda-feira, na sede da Polícia Judiciária, em Lisboa, a renovação do Laboratório de Polícia Científica dessa polícia. A unidade vai receber novos equipamentos e ser alvo de uma redistribuição do espaço para melhorar as suas funcionalidades.

A obra, que tem por objetivo a melhoria da resposta pericial por parte da Polícia Judiciária (PJ), ao nível das perícias feitas em laboratório, como testes de ADN, e representa um investimento aproximado de 700 mil euros.

“Para o efeito, contempla a redistribuição dos espaços, de forma a assegurar uma melhor funcionalidade da unidade, e a instalação de novos equipamentos, com novas especificações e novos métodos de análise, tendo em vista a progressão tecnológica e as novas metodologias periciais, mas também uma solução mais ecológica e com menor impacto no edifício”, segundo comunicado do IGFEJ.

O prazo de execução da empreitada é de 120 dias, prevendo-se que esteja concluída no final do primeiro trimestre de 2020.

Na sessão de assinatura do auto de consignação da empreitada, estiveram presentes Joaquim Carlos Pinto Rodrigues, presidente do IGFEJ, Luís Neves, diretor nacional da Polícia Judiciária, e os representantes das empresas responsáveis pela execução da empreitada e pela fiscalização da obra.

O Laboratório de Polícia Científica (LPC) é uma unidade da PJ de apoio à investigação criminal. A competência do LPC, que está fisicamente instalado no edifício sede da PJ, em Lisboa, é cumulativa com a dos serviços médico-legais. Criada há mais de 60 anos, a unidade auxilia a investigação criminal através da realização dos mais variados exames e perícias forenses, nomeadamente nos domínios da biologia, toxicologia, físico-química, balística, documentoscopia e criminalística.

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Alterar tributação das rendas é mudar “regras a meio do jogo”, refere APEMIP

  • Lusa
  • 5 Novembro 2019

O presidente da APEMIP refere que "o englobamento obrigatório para rendimentos predias" fora do programa de renda acessível é "cair na tentação de travar a procura", em vez de "fomentar a oferta".

A Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) considera que o englobamento no IRS dos rendimentos prediais “altera as regras a meio do jogo”, travando a procura quando se deveria fomentar a oferta.

Tornar o englobamento obrigatório para rendimentos prediais obtidos fora do programa de renda acessível ou de contratos de maior durabilidade é cair na tentação de travar a procura, em vez de promover soluções para fomentar o aumento da oferta”, afirma o presidente da APEMIP num comunicado divulgado esta terça-feira pela associação.

Luís Lima reagia às declarações do primeiro-ministro, António Costa, no parlamento, que diz fazerem “adivinhar um agravamento da fatura fiscal dos proprietários”.

Na sua edição desta terça-feira, o Jornal de Negócios escreve que “os rendimentos prediais, que hoje em dia podem ou não ser englobados para efeito de IRS, consoante o contribuinte o queira ou não fazer, deverão passar a ser obrigatoriamente englobados aos restantes rendimentos do agregado familiar, sendo tributados em conjunto e com a correspondente taxa progressiva de IRS”.

Segundo o jornal, “a medida resulta do Programa do Governo e António Costa confirmou no parlamento que é essa a sua intenção”.

Atualmente (e desde 2012, com a reforma do arrendamento), os proprietários podem escolher entre englobar as rendas nos restantes rendimentos, sendo estas tributadas segundo a taxa aplicável ao valor total dos rendimentos, ou sujeitar os rendimentos prediais a uma taxa autónoma de 28%.

Acabando esta opção, os contribuintes que tenham taxas efetivas de IRS superiores a 28% vão pagar mais imposto pela parcela de rendimentos prediais que, até agora, tinham a hipótese de ver tributada a apenas 28%.

Salientando sempre ter defendido que “a única forma de dinamizar o arrendamento é por via da criação de soluções em matéria fiscal”, Luís Lima recorda que “a criação de uma taxa liberatória no mercado de arrendamento foi uma das suas principais bandeiras enquanto dirigente associativo e o primeiro sinal positivo que um Governo deu ao setor imobiliário para promover a dinamização do mercado de arrendamento”.

“Durante largos anos bati-me pela criação de uma taxa liberatória para os rendimentos prediais, objetivo que foi alcançado muito com a ajuda de Assunção Cristas (à data, ministra do Ordenamento do Território). Ainda que tenha sido implementada com uma taxa superior à que seria desejável, o imobiliário passou a ser capaz de captar investimento e de concorrer com outro tipo de produtos, como os depósitos a prazo”, refere.

Para a APEMIP, “apesar da isenção de IRS para senhorios que disponibilizem imóveis ao abrigo do programa de arrendamento acessível”, o facto é que “nem todos os proprietários quererão aderir a este programa”.

“Eu percebo que a intenção é aumentar a oferta de ativos a rendas acessíveis e promover o estabelecimento de contratos a períodos mais dilatados, mas quem opta por não o fazer não deve ser penalizado e ver as regras serem alteradas a meio do jogo”, sustenta Luís Lima.

Para o dirigente associativo, “num período em que o arrendamento é um desígnio nacional, é necessário que se aja em conformidade, com uma diferenciação positiva”.

Adicionalmente, afirma, “não parece justo que se mexa na taxa liberatória para rendimentos prediais e se mantenha para rendimentos obtidos em aplicações financeiras”.

“Aliás, havendo uma mexida na taxa autónoma, deveria ser no sentido de a descer promovendo o aumento da oferta no mercado de arrendamento. Como sempre digo, quaisquer medidas a tomar deverão privilegiar sempre o aumento da oferta, e nunca a quebra da procura”, conclui Luís Lima.

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Idosos terão novas “salas de estar e de refeições”

A 11.ª edição do Rock ‘n’ Law irá decorrer no dia 22 de novembro, no Kais, em Lisboa. Os donativos angariados serão entregues este ano ao Centro de Dia da Zambujeira do Mar.

Sob o mote de “Juntos para combater o abandono e cuidar dos nossos idosos”, a próxima edição do Rock ‘n’ Law (RnL) vai apoiar a Associação de Solidariedade Social Nossa Senhora do Mar, em Odemira.

Na 11ª edição do RnL os advogados dos vários escritórios de advogados vão mais uma vez juntar-se e demonstrar os seus dotes musicais num palco onde a legislação é inaplicável.

Todos os anos, o Rock ‘n’ Law abre um processo de candidaturas para a causa escolhida, estabelecendo alguns critérios elegíveis. Desde logo, a relação com a causa do ano, ser um projeto que decorre em Portugal e, preferencialmente, que tenha outros parceiros de financiamento. Em seguida o Comité de Causas do Rock ‘n’ Law, que procede a uma primeira seleção, apresenta uma proposta às sociedades organizadoras que posteriormente votam na causa final escolhida. Só na primeira década de existência do evento foram doados mais de 645.000 euros.

Os donativos angariados no Rock ‘n’ Law na 11.ª edição serão entregues à Associação de Solidariedade Social Nossa Senhora do Mar, em Odemira. A associação, conhecida por Centro de Dia da Zambujeira do Mar, iniciou a sua atividade em 2001 e conta com duas valências – Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário.

“A Dr.ª Sofia andava na internet e viu o projeto. Decidimos que nos íamos candidatar. Não perdíamos nada por tentar. Fizemos a candidatura e ao fim de uma semana recebemos uma chamada a informar que tínhamos passado a fase final. Depois fizeram uma entrevista via skype e viemos a Lisboa defender a candidatura”, nota Rogélia Ramos, presidente da Associação. No momento em que descobriram que eram a associação selecionada ainda estavam a “atravessar a ponte” que liga a cidade de Lisboa à margem sul.

Atualmente com 36 idosos inscritos, a Associação com os donativos angariados vai “alargar a sala de estar para que os idosos estejam mais confortáveis e possam desenvolver atividades e ainda melhorar a sala onde os idosos tomam o pequeno-almoço”.

O Rock ‘n’ Law é já no próximo dia 22 de novembro, no restaurante bar Kais, em Lisboa.

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Peritos da Ordem dos Advogados decidem até dezembro lesados do BES e Banif que podem ser compensados

  • Lusa
  • 5 Novembro 2019

Até dia 2 de dezembro, os peritos da Ordem dos Advogados terão que apresentar os relatórios onde identificam os lesados que consideram que foram vítimas de práticas ilícitas.

Os peritos das comissões da Ordem dos Advogados (AO) vão decidir até dia 2 de dezembro os lesados do BES e do Banif que poderão participar numa solução que os compense, após as 3.180 reclamações recebidas.

“O trabalho das comissões está na fase final. Foi prorrogado o mandato das comissões até final de novembro, mas por causa do feriado terminará dia 2 de dezembro”, disse à Lusa o vice-presidente da Ordem dos Advogados Ricardo Brazete, referindo que o prolongamento se deveu ao “número de reclamações apresentadas e à complexidade das questões superior à que se perspetivava no início”.

Segundo os números finais, houve 2.370 reclamações de lesados do Banif e 810 de lesados do BES.

Até 2 de dezembro, os peritos terão de apresentar os relatórios em que identificam os lesados que consideram que foram vítimas de práticas ilícitas e se enquadram numa solução que os compensem pelas perdas.

Contudo, disse Ricardo Brazete, é já conhecido que há reclamações que não serão aceites por estarem fora do âmbito definido, caso de acionistas.

A Ordem dos Advogados criou este ano duas comissões de peritos para avaliar reclamações de lesados do Banif e de sucursais exteriores do BES para que sejam eventualmente incluídos numa solução que os compense pelas perdas.

O objetivo da referida ação é que, depois desta fase, seja constituído um fundo de recuperação de créditos e que os lesados elegíveis pelas comissões de peritos sejam indemnizados, eventualmente com apoio financeiro do Estado, à semelhança do fundo criado para os lesados do papel comercial do BES.

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Primeiro diploma do PSD na legislatura recomenda ao Governo que resolva atrasos nas pensões

  • Lusa
  • 5 Novembro 2019

O primeiro diploma dos sociais-democratas nesta legislatura recomenda ao Governo que “recupere e solucione, com caráter de urgência, os atrasos persistentes no processamento das pensões”.

O primeiro diploma entregue pelo PSD na Assembleia da República na XIV legislatura é uma recomendação ao Governo para que solucione os “atrasos persistentes” no processamento das pensões de reforma.

O projeto de resolução – sem força de lei – dos sociais-democratas deu entrada na segunda-feira no parlamento e é uma das 64 iniciativas já entregues na Assembleia da República pelos vários partidos na nova legislatura, de acordo com a página na Internet.

Os sociais-democratas retomam um tema que já tinha sido alvo de perguntas na passada legislatura pelo anterior líder parlamentar, Fernando Negrão, nomeadamente nos debates quinzenais com o primeiro-ministro, António Costa.

No texto, o PSD recomenda ao Governo que “recupere e solucione, com caráter de urgência, os atrasos persistentes no processamento das pensões” e que “proceda às alterações legislativas necessárias para que os pensionistas não sejam prejudicados pelo atraso da Administração, ao nível fiscal ou das prestações sociais”.

“O funcionamento correto e atempado da máquina administrativa é essencial para que os cidadãos acreditem no Estado e nas suas instituições e lhes garanta que em momentos de fragilidade da sua vida não são abandonados à sua sorte e os seus direitos são assegurados”, defendem os sociais-democratas, no projeto assinado à cabeça por Adão Silva, que se manterá como primeiro vice-presidente na liderança parlamentar de Rui Rio, a eleger na quarta-feira.

Para os deputados do PSD, “a Segurança Social não está a cumprir as suas obrigações, designadamente na falta de resposta, em tempo, às necessidades e aos direitos dos cidadãos”, demorando “um tempo inaceitável a processar as pensões”.

“Milhares e milhares de cidadãos, contribuintes para o sistema da Segurança Social, e também subscritores da Caixa Geral de Aposentações, esperam e desesperam durante meses, anos até, pelo processamento das pensões a que têm direito”, denunciam.

O PSD recorda que a sua bancada interpelou “reiteradas vezes” o XXI Governo Constitucional sobre esta matéria, tendo recebido como resposta que os atrasos estariam solucionados até ao final do verão, mas consideram terem sido “promessas vãs”.

“Por impulso legislativo do Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata, acabou por ser publicada a Lei n.º 119/2019, de 18 de setembro, que permite que o contribuinte que recebe por junto o pagamento atrasado pela Segurança Social daquilo a que tem direito possa proceder à entrega da declaração de substituição do IRS relativamente aos anos em causa”, apontam, considerando que não chega.

O PSD recorda ainda que, na tomada de posse do XXII Governo, em 26 de outubro, António Costa referiu que não esquecia o que os cidadãos lhe tinham dito na campanha eleitoral: “não podemos estar dois anos à espera que nos atribuam a pensão”.

“A verdade, é que, até hoje, o Governo não foi capaz de resolver este grave problema, mantendo a postura habitual de promessas de resolução que não passam disso mesmo, de promessas”, criticam, classificando a situação como “intolerável, inadmissível e iníqua”.

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Governo quer ter “meios aéreos próprios” para combate a incêndios até 2023

  • Lusa
  • 5 Novembro 2019

Serão a Proteção Civil e a Força Aérea a decidir “qual o número de meios” que vão ser necessários para o combate aos incêndios.

O ministro da Administração Interna disse esta terça-feira que o Governo pretende dotar Portugal de “meios aéreos próprios” de combate a incêndios até 2023, aquisição que será financiada pela União Europeia em 90%.

“No final de cada época refletimos sobre a forma de melhorar a resposta para o ano seguinte e é nesse quadro que iremos considerar a candidatura portuguesa à dotação de meios próprios, designadamente aviões Canadair, que poderão contar com o financiamento do mecanismo europeu em 90% do valor de aquisição”, revelou Eduardo Cabrita.

O governante falava no Centro de Capacitação da GNR, no Seixal, onde decorria um exercício europeu de proteção civil, o Eu Modex, que contou com a visita do comissário para a Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, Christos Stylianides.

Segundo Eduardo Cabrita, este investimento foi discutido na segunda-feira numa reunião com o comissário europeu, afirmando a meta de “até 2023 dotar Portugal com uma capacidade de resposta com meios próprios”.

No âmbito do exercício realizado hoje, em que foi testada a capacidade de resposta a um sismo, o ministro defendeu que a “entreajuda” na Europa é “fundamental” para fazer face aos desastres naturais que possam ocorrer.

Eduardo Cabrita não precisou quantos aviões serão necessários, referindo que, no plano interno, serão a Proteção Civil e a Força Aérea a decidir “qual o número de meios” que vão propor.

“Para o ano voltaremos a fazer o que fizemos em 2018 e 2019, teremos um sistema ainda mais reforçado. O concurso que está agora a ser lançado permite-nos que consolidemos melhorando a resposta em 2020. Essa é a única garantia que o lançamento deste concurso nos permite. Vamos trabalhar nos próximos passos”, indicou.

Eduardo Cabrita referia-se ao concurso internacional que foi lançado pela Força Aérea Portuguesa, no valor de 150 milhões de euros, para o aluguer de 26 helicópteros e aviões para o combate a incêndios, de forma substituir os 22 meios aéreos que têm contrato até ao final deste ano.

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Wall Street soma e segue há cinco sessões. Dow Jones bate máximo histórico

Investidores estão otimistas em relação ao desfecho da guerra comercial entre EUA e China. Há cinco sessões que bolsas americanas estão em alta. O Dow Jones iniciou o dia a quebrar recordes.

Wall Street abriu a sessão desta terça-feira em alta pela quinta sessão consecutiva, com os investidores otimistas em relação ao desenrolar das negociações entre Washington e Pequim para travar a escalada na disputa comercial entre as duas maiores economias mundiais.

Do lado chinês, as autoridades estão a pedir a Donald Trump que não aplica mais taxas sobre os produtos que exporta para os EUA como parte do que considera ser a “fase um” do acordo, que poderá ser assinado durante este mês.

Para lá das boas notícias na frente comercial, também a temporada de resultados em Wall Street tem superado em grande medida as expectativas dos investidores — mais de 75% das companhias que já prestaram contas bateram as estimativas dos analistas –, assim como a evolução do mercado de trabalho no mês de outubro.

Neste cenário, o S&P 500 e o Nasdaq, que esta segunda-feira encerraram em máximos históricos pela segunda sessão, voltam a abrir em bom plano esta terça-feira: somam ambos 0,10%. O industrial Dow Jones está em alta de 0,19%, tendo tocado um máximo histórico intradiário nos 27.488 pontos.

“As empresas mais importantes já apresentaram contas e o que temos é suficiente para sugerir que estamos a ter uma temporada de resultados sólida”, referiu Randy Frederick, da Charles Schwab.

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