Usa MB Way? PSP dá cinco recomendações para evitar burlas

Até maio, a PSP recebeu 135 queixas sobre fraudes com MB Way, acima das 99 na totalidade de 2018. A PSP decidiu emitir 5 recomendações para os utilizadores do MB Way evitarem ser alvo dessas fraudes.

Há cada vez mais burlas associadas à utilização do MB Way, razão que levou a PSP a emitir um conjunto de recomendações que os utilizadores dessa ferramenta devem ter em conta para evitarem ver-se envolvidos neste tipo de situações.

“A Polícia de Segurança Pública (PSP) informa que tem vindo a detetar um aumento de ocorrências relacionadas com burlas através do MB Way, especialmente em 2019”, começa por dizer aquela entidade através de um post publicado nesta terça-feira na sua página de Facebook. De acordo com a PSP, ocorreram 99 registos referentes a burlas deste género em 2018, no respetivo Sistema Estratégico de Informação. Em 2019, e até dia 31 de maio, o número de registos já ascendia a 135.

No âmbito das situações identificadas, a PSP diz ter conseguido identificar um “modus operandi” que “consiste no aproveitamento feito aos anúncios que as vítimas colocam online para venda de objetos em sites dedicados a este tipo de comércio (OLX, CustoJusto, entre outros)”.

Segundo a PSP, essas pessoas são contactadas posteriormente telefonicamente pelos burlões que atuam como supostos compradores e que as convencem a dirigir-se a um ATM para, supostamente, fazer o pagamento do objeto via MB Way. “Quando conseguem enganar a vítima, aproveitam o desconhecimento que a vítima possui sobre a aplicação MB Way e, através de indicações enganosas sobre os procedimentos a adotarem, conseguem aceder à conta bancária da vítima e fazer vários levantamentos e compras de forma ilegítima“, esclarece a PSP.

Tal resulta do facto de a vítima ser induzida a introduzir no ATM o número do telemóvel do suspeito e o fornecimento do código associado ao respetivo cartão de Multibanco. “Convencida de que está a ajudar o potencial comprador a pagar o objeto está, efetivamente, a dar-lhe a capacidade de acesso à conta que está associada ao seu cartão de Multibanco, permitindo assim os levantamentos indevidos da sua conta bancária”, contextualiza a PSP.

Face à crescente deteção deste tipo de fraudes, a força policial decidiu assim emitir um conjunto cinco recomendações que os utilizadores do MB Way devem ter em consideração de forma a evitarem ser “apanhados” na rede dos burlões.

As cinco recomendações da PSP

  1. Se não compreende o funcionamento da aplicação MB Way, recuse o pagamento por esta via;
  2. Em caso de dúvida, solicite informação ao seu Banco sobre o funcionamento do MB Way antes de o utilizar;
  3. Tente sempre fazer os negócios de forma presencial se estiver na mesma área geográfica do comprador;
  4. Tente receber os pagamentos presencialmente ou através de transferência bancária;
  5. Nunca siga instruções de desconhecidos para fazer pagamentos por MB Way.

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Fesap reivindica atualização salarial no Estado de 3,5% em 2020

  • Lusa
  • 12 Novembro 2019

A Federação dos Sindicatos da Administração Pública reivindicou atualização de 3,5% para os salários de todos os funcionários públicos em 2020.

A Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap) reivindicou esta terça-feira uma atualização de 3,5% para os salários de todos os funcionários públicos em 2020, avisando o Governo que não concorda com aumentos “em linha com a inflação”.

Em conferência de imprensa, para apresentação do caderno reivindicativo da Fesap para 2020, o dirigente José Abraão destacou que a Fesap defende também que o valor da primeira posição da tabela remuneratória única passe a ser de 683,13 euros no próximo ano, face aos atuais 635,07 euros.

“Para todos os outros salários e pensões da Caixa Geral de Aposentações, respetivamente, a Fesap reivindica uma atualização de 3,5%, considerando que abaixo deste valor não será iniciada uma trajetória de verdadeira recuperação do poder de compra perdido pelos trabalhadores da Administração Pública ao longo de mais de uma década”, disse.

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De Lisboa à Ponta do Sol, veja o poder de compra em cada município

Lisboa lidera, seguida do Porto. Oeiras fecha o pódio, no ranking por municípios. No extremo oposto está Ponta do Sol, na Madeira. Veja aqui o ranking.

O poder de compra na capital portuguesa é mais do dobro da média nacional. Lisboa continua no top, sendo a Área Metropolitana de Lisboa aquela que apresenta maior riqueza no total do país, seguida da do Porto. No conjunto, as duas áreas metropolitanas concentravam, em 2017, mais de metade (52%) do poder de compra de Portugal.

Lisboa lidera, seguida do Porto. Oeiras fecha o pódio, no ranking por municípios, sendo que o top 5 conta ainda com São João da Madeira, na Área Metropolitana do Porto, e Faro, no sul do país.

No extremo oposto está Ponta do Sol, na Madeira, com um poder de compra de quase metade da média nacional. Tabuaço, Celorico de Basto, Cinfães e Porto Moniz estão todos no fundo da tabela.

Veja o ranking por municípios:

Município/Poder de compra

Lisboa 219,63
Porto 157,82
Oeiras 156,53
São João da Madeira 135,36
Faro 132,50
Sines 128,74
Coimbra 128,71
Aveiro 123,09
Matosinhos 122,96
Cascais 122,11
Alcochete 118,78
Évora 117,31
Funchal 114,28
Albufeira 112,04
Maia 110,66
Almada 108,69
Ponta Delgada 107,75
Setúbal 107,54
Braga 106,97
Azambuja 106,20
Loulé 105,92
Beja 105,31
Portalegre 104,12
Portimão 103,45
Leiria 103,43
Sobral de Monte Agraço 103,37
Espinho 103,00
Castro Verde 102,10
Santarém 101,40
Amadora 100,59
Vila Nova de Gaia 100,11
Barreiro 100,02
Montijo 99,23
Entroncamento 98,52
Marinha Grande 98,49
Vila Franca de Xira 98,38
Vila Real 98,13
Palmela 98,13
Caldas da Rainha 98,05
Torres Novas 96,77
Bragança 96,50
Mafra 96,28
Guarda 96,20
Vila do Conde 96,17
Castelo Branco 95,84
Póvoa de Varzim 95,53
Torres Vedras 95,29
Vendas Novas 95,23
Figueira da Foz 94,96
Angra do Heroísmo 94,74
Viseu 94,41
Benavente 94,40
Sintra 94,14
Campo Maior 94,02
Estremoz 93,91
Lagos 93,78
Porto Santo 93,53
Viana do Castelo 93,09
Trofa 92,70
Santiago do Cacém 92,30
Loures 92,26
Tavira 91,97
Vila Real de Santo António 91,83
Valongo 91,66
Guimarães 91,39
Arruda dos Vinhos 91,00
Horta 90,66
Rio Maior 90,24
Sesimbra 90,03
Lagoa 89,77
Vila do Porto 89,70
Seixal 89,69
Reguengos de Monsaraz 89,44
Odivelas 89,30
Alenquer 89,22
Abrantes 89,19
Madalena 89,09
Elvas 88,98
Ovar 88,90
Vila Nova de Famalicão 88,79
Ílhavo 88,55
Santa Cruz das Flores 88,44
Aljustrel 87,90
Mealhada 86,91
Vale de Cambra 86,89
Montemor-o-Novo 86,75
Alcobaça 86,72
Covilhã 86,58
Cartaxo 86,51
Águeda 86,49
Almeirim 86,17
Alcanena 86,08
Grândola 85,94
Peniche 85,85
Santo Tirso 85,75
Nazaré 85,59
Tomar 84,97
Santa Maria da Feira 84,82
São Brás de Alportel 84,78
Batalha 84,76
Albergaria-a-Velha 84,46
Ponte de Sor 84,38
Vila Nova de Cerveira 84,24
Gondomar 84,09
Vizela 84,08
Esposende 83,83
Ourém 83,64
Bombarral 83,46
Vila Viçosa 83,44
Oliveira de Azeméis 83,14
Velas 83,12
Constância 83,05
Mirandela 83,00
Valença 82,66
Golegã 82,59
Peso da Régua 82,46
Mora 82,43
Mangualde 82,42
Pombal 82,15
Estarreja 82,05
Moita 81,95
Odemira 81,69
Castelo de Vide 81,63
Felgueiras 81,62
São Roque do Pico 81,51
Alcácer do Sal 81,48
Lamego 81,44
Olhão 81,13
Lousã 80,57
Porto de Mós 80,18
Paredes 79,82
Cantanhede 79,79
Oliveira do Bairro 79,70
Almodôvar 79,49
Paços de Ferreira 79,35
Viana do Alentejo 79,25
Chaves 79,15
Fronteira 79,03
Caminha 78,91
Penafiel 78,91
Barcelos 78,87
Anadia 78,68
Lourinhã 78,29
Machico 78,16
Fundão 77,94
Condeixa-a-Nova 77,91
Oliveira de Frades 77,49
Salvaterra de Magos 77,46
Moura 77,45
Ourique 77,28
Alpiarça 77,14
Calheta (R.A.A.) 77,12
Nelas 77,10
Silves 76,86
Coruche 76,77
Corvo 76,16
Seia 76,15
Óbidos 75,49
Fafe 75,25
Tondela 74,95
Lajes das Flores 74,78
Vila da Praia da Vitória 74,73
Oliveira do Hospital 74,52
Lagoa (R.A.A.) 74,24
Almeida 74,22
Avis 74,14
Mortágua 74,13
Marco de Canaveses 74,12
Sever do Vouga 74,00
Monforte 73,87
Borba 73,86
Macedo de Cavaleiros 73,49
Ansião 73,46
Arraiolos 73,32
Nisa 73,16
Santa Cruz da Graciosa 73,13
Ferreira do Alentejo 72,97
Alter do Chão 72,91
Serpa 72,84
Vidigueira 72,81
Crato 72,78
Miranda do Douro 72,66
Sertã 72,56
Vila Nova da Barquinha 72,25
Mira 72,20
Vagos 72,12
Arronches 71,97
Redondo 71,85
Amarante 71,82
Gavião 71,82
Vila Velha de Ródão 71,74
Castro Marim 71,74
Chamusca 71,72
Santa Cruz 71,51
Santa Comba Dão 71,47
Belmonte 71,27
Ribeira Grande 71,12
Lousada 71,09
Ponte de Lima 71,04
Montemor-o-Velho 70,98
Carregal do Sal 70,92
Amares 70,88
Cadaval 70,83
Arouca 70,77
Soure 70,67
Vila Nova de Poiares 70,54
Monção 70,16
Lajes do Pico 70,03
Penela 69,97
Mourão 69,93
Mesão Frio 69,49
Póvoa de Lanhoso 69,43
Murtosa 69,26
Sousel 69,02
Proença-a-Nova 68,97
Mação 68,81
São Pedro do Sul 68,74
Tábua 68,63
Sardoal 68,62
Ribeira Brava 68,43
Arganil 68,20
Vila Nova de Foz Côa 68,01
Pedrógão Grande 67,94
Mogadouro 67,93
Cuba 67,88
Arcos de Valdevez 67,78
Ferreira do Zêzere 67,78
Idanha-a-Nova 67,63
Alcoutim 67,53
Aguiar da Beira 67,42
Miranda do Corvo 67,32
Vieira do Minho 67,24
Figueira de Castelo Rodrigo 66,81
Vila Verde 66,79
Alvito 66,68
Trancoso 66,65
Mértola 66,56
Alvaiázere 66,51
Paredes de Coura 66,39
Moimenta da Beira 66,29
Povoação 66,28
Vila de Rei 66,24
Alfândega da Fé 66,03
Gouveia 65,91
Castelo de Paiva 65,71
Castanheira de Pêra 65,62
Figueiró dos Vinhos 65,48
Cabeceiras de Basto 65,41
Celorico da Beira 65,04
Vila Franca do Campo 65,02
Marvão 64,82
Portel 64,79
Castro Daire 64,77
Vila do Bispo 64,62
São João da Pesqueira 64,59
Pampilhosa da Serra 64,57
Alandroal 64,52
Ponte da Barca 64,43
Góis 63,97
Vouzela 63,97
Manteigas 63,85
Penacova 63,71
Alijó 63,59
Oleiros 63,59
Vila Pouca de Aguiar 63,51
Tarouca 63,44
Sabugal 63,44
Barrancos 63,35
Armamar 63,32
Ribeira de Pena 63,27
Terras de Bouro 63,16
Freixo de Espada à Cinta 63,15
Aljezur 63,08
Carrazeda de Ansiães 62,99
Pinhel 62,82
Calheta (R.A.M.) 62,80
Vila Nova de Paiva 62,65
Nordeste 62,47
Montalegre 62,42
Vila Flor 62,36
Torre de Moncorvo 62,31
Vimioso 62,28
Penedono 62,09
Mêda 62,06
Melgaço 62,02
Sabrosa 61,93
Sátão 61,87
Monchique 61,85
Murça 61,17
São Vicente 61,02
Penamacor 60,56
Mondim de Basto 59,55
Resende 59,49
Valpaços 59,42
Boticas 59,00
Sernancelhe 58,81
Fornos de Algodres 58,81
Santa Marta de Penaguião 58,73
Penalva do Castelo 58,36
Santana 58,29
Câmara de Lobos 58,27
Baião 58,19
Vinhais 57,89
Porto Moniz 56,92
Cinfães 56,87
Celorico de Basto 56,11
Tabuaço 55,32
Ponta do Sol 55,19

 

 

 

 

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António Saraiva considera que subida de 150 euros no salário mínimo é ambiciosa

  • ECO
  • 12 Novembro 2019

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal afirma que o aumento de 150 euros no salário mínimo até ao final da legislatura parece-lhe "ambicioso", dada a conjuntura económica internacional.

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, em entrevista à Renascença (acesso livre), considera que o aumento de 150 euros no salário mínimo nacional (SMN) até ao final da legislatura é “ambicioso”, dada a conjuntura económica internacional que se encontra num momento “mais desfavorável” e deve ser tida em conta.

Numa altura em que o Governo e parceiros sociais discutem a subida do SMN –, com a UGT e a CGTP a assumirem como meta chegar aos 750 euros nos próximos quatro anos –, António Saraiva alerta para o “amortecimento do crescimento” dos países com os quais Portugal tem relações comerciais, dando como exemplos a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos da América, o aumento de tarifas norte-americanas sobre produtos europeus ou os efeitos do Brexit na Europa.

Se agora, numa conjuntura mais desfavorável, em que os nossos parceiros comerciais, aqueles para quem exportamos, registam algum amortecimento do seu crescimento, em que há as guerras comerciais EUA/China, a guerra dos EUA com a Europa, os efeitos do Brexit, enfim, queremos agora, numa legislatura com um pouco de sinais mais complicados querer subir, não os 95 da legislatura anterior mas 150, parece-me ambicioso”, assinalou o presidente da CIP, no programa Três da Manhã, na Renascença (acesso livre).

António Saraiva defende que é necessária uma atitude mais ponderada, mas admite que “tudo é possível“. Ainda assim, o presidente do CIP não acredita que o crescimento económico e as condições externas da economia portuguesa permita fornecer “estabilidade para isso”.

Numa entrevista ao Jornal Negócios e à Antena 1, em outubro, o presidente do CIP tinha referido que o aumento do salário mínimo nacional dos atuais 600 euros para 700 euros até ao final da próxima legislatura “seria perfeitamente razoável”. Na altura, António Saraiva foi mais longe e sublinhou ainda que se a economia permitir, seria “até desejável que pudesse ser mais”.

Mais moderados que os sindicatos, os patrões preferem esperar pela proposta de Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. O primeiro-ministro António Costa, no discurso de tomada de posse, defendeu a subida do SMN para 750 euros até 2023.

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Poder de compra em Lisboa é mais do dobro da média nacional

Apenas 32 dos 308 municípios tinham um poder de compra per capita superior à média nacional em 2017. Lisboa e Porto são onde o poder de compra é maior, mas Lisboa reforçou e Porto perdeu.

O poder de compra per capita manifestado no município de Lisboa era mais do dobro da média nacional em 2017, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística. Apenas 32 dos 308 municípios tinham um poder de compra acima da média, sendo a maioria deles localizados nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, que em conjunto concentram mais de metade do poder de compra apesar de terem apenas 44% da população do país.

Os municípios de Lisboa e Porto são os dois municípios onde o Indicador per Capita (IpC) do poder de compra – que pretende traduzir o poder de compra manifestado quotidianamente, em termos per capita, nos diferentes municípios ou regiões, relativamente à média nacional — é mais elevado no país, mas nos últimos dois anos a distância aumentou entre os dois, com o poder de compra em Lisboa a aumentar, e no Porto a diminuir ligeiramente.

Além de Lisboa (cujo poder de compra foi de 219,6% face à média), houve mais três municípios que fazem parte da área metropolitana de Lisboa que integraram o grupo de 15 municípios com maior poder de compra per capita em 2017: Oeiras, Cascais e Alcochete.

Nos 18 municípios de Lisboa, 10 tinham um poder de compra abaixo da média nacional — Moita, Odivelas e Seixal –, apresentando valores muito distantes do poder de compra per capita registado no município de Lisboa.

Na área metropolitana do Porto os resultados são muito semelhantes. Além do Porto (cujo poder de compra foi de 157,8% face à média nacional), houve mais três municípios com que integraram o top 15: São João da Madeira, Matosinhos e Maia. Já Arouca e Paredes são os com menor poder de compra per capita dentro da área metropolitana do Porto, correspondendo a apenas 70,8% e 79,8% da média nacional.

Os restantes são maioritariamente capitais de distrito, como Faro, Coimbra, Aveiro e Évora (todos com valores acima dos 110%) e ainda Sines, Funchal e Albufeira.

No polo oposto, está o município de Ponta do Sol, cujo poder de compra per capita é 55,19% da média nacional. Ponta do Sol é um dos três municípios da Região Autónoma da Madeira que estão entre os 10 com menor poder de compra no país, juntamente como Câmara de Lobos (58,27%) e Santana (58,29%).

Área Metropolitana de Lisboa concentra mais de um terço do poder de compra de todo o país

A maior parte do poder de compra do país está concentrado nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, mas a diferença entre os dois é substancial.

na Área Metropolitana de Lisboa está concentrado 34,2% de todo o poder de compra do país, praticamente o dobro do verificado na Área Metropolitana do Porto.

Olhando município a município, a diferença é ainda mais evidente. Lisboa concentra 11% do poder de compra de todo o país, enquanto o Porto apenas 3,4%.

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OCDE espera abrandamento nos EUA, Alemanha e Reino Unido. Portugal estabiliza há cinco meses

Estados Unidos, Alemanha e agora também o Reino Unido deverão continuar a abrandar. Itália e Japão começaram a estabilizar. Portugal mantém tendência de estabilização iniciada em abril.

As economias dos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido deverão continuar a abrandar nos próximos seis a nove meses, mas o crescimento económico na Zona Euro deverá estabilizar — em níveis baixos. O indicador para Portugal voltou a melhorar em setembro, uma tendência que mantém desde abril, depois de mais de um ano a dar sinais de abrandamento.

O indicador compósito da OCDE antecipa momentos de viragem no ciclo económico relativamente à tendência de crescimento das diferentes economias, de seis a nove meses para o futuro em relação ao mês a que se referem quando são publicados.

Os dados publicados relativamente a setembro voltam a apontar para uma manutenção de uma tendência de crescimento estável das economias de França e do Canadá, aos quais se juntam agora também as economias do Japão e de Itália.

Ao grupo de países para os quais já se antecipava um abrandamento da atividade económica — como os Estados Unidos e Alemanha — também se juntou agora o Reino Unido, mas a OCDE nota que a margem de erro é elevada devido à incerteza das consequências do Brexit. Na segunda-feira, o instituto de estatística britânico disse que a economia britânica evitou a recessão no terceiro trimestre, mas que o crescimento em termos anuais está a abrandar e atingiu o nível mais baixo desde o início de 2010. Na quinta-feira serão conhecidos os números do PIB da Alemanha no terceiro trimestre.

Destaque ainda para a Grécia, que depois de pelo menos um ano a melhorar este indicador, apresentou a sua primeira queda em setembro.

A economia portuguesa continua a manter a tendência de melhoria que vem a apresentar desde abril. As melhorias são residuais e a economia continua abaixo da média de longo prazo — que atingiu pela última vez em outubro do ano passado –, mas a melhoria tem sido constante nos últimos cinco meses.

Em setembro, o indicador para Portugal atingiu os 98,94 pontos, o melhor registo desde fevereiro.

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Portugal foi o país da UE que recebeu mais remessas dos seus emigrantes

Portugal foi o país da União Europeia que recebeu mais remessas dos seus emigrantes, com o dinheiro enviado pelos portugueses a viver fora do país a superar os 3,6 mil milhões de euros.

Portugal foi o país da União Europeia (UE) que recebeu mais remessas dos seus emigrantes, com o dinheiro enviado pelos portugueses a viver no exterior a totalizar os 3.604 milhões de euros em 2018.

Os dados foram publicados esta terça-feira pelo Eurostat, que indicou que o saldo entre o dinheiro que os emigrantes enviaram para Portugal e o dinheiro que os imigrantes enviaram para os respetivos países de origem se situou em 3.071 milhões de euros. Foi o maior saldo positivo registado entre os Estados-membros.

Esta situação decorre do facto de Portugal ser tradicionalmente um país com fortes movimentos de emigração, tendo atualmente vastas comunidades espalhadas por todo o mundo. Segundo o Eurostat, 2.095 milhões de euros foram enviados por portugueses a residirem dentro do espaço comunitário, cerca de 60% do total das remessas. Outros 1.500 milhões de euros (cerca de 40%) foram enviados por emigrantes nacionais a viverem fora da UE.

Por outro lado, os estrangeiros a viverem cá enviaram para fora do país 533 milhões de euros: 96 milhões foram remetidos para os Estados membros da UE e 436 milhões para fora do espaço.

Em termos de remessas recebidas, Portugal lidera o ranking seguido da Roménia (2.977 milhões de euros) e Polónia (2.929 milhões de euros. Irlanda (0 milhões), Alemanha (quatro milhões) e Luxemburgo (37 milhões), países mais habituados a acolherem imigrantes, foram os Estados-membros que registaram as menores remessas dos seus cidadãos a residirem fora do país.

Saldo entre remessas recebidas e enviadas

No saldo entre remessas recebidas e remessas enviadas, França é quem apresenta o maior défice: -10.524 milhões de euros.

No geral, a UE recebeu em 2018 10,9 mil milhões de euros de cidadãos comunitários a viverem foram do espaço da União. E da região foram remetidos por imigrantes 35,6 mil milhões de euros. Contas feitas, há um défice na UE de 24,6 mil milhões de euros.

(Notícia atualizada às 11h20)

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 12 Novembro 2019

Donald Trump deve adiar o aumento das taxas sobre a importação de automóveis oriundos da UE por mais seis meses. O Governo brasileiro apresentou medidas para criar quatro milhões de empregos.

Donald Trump deve adiar o aumento das taxas aduaneiras sobre a importação de automóveis e componentes da União Europeia por mais seis meses (a data limite para a decisão é quarta-feira), o terceiro maior acionista do Deutsche Bank quer afastar o presidente do maior banco alemão e o Fisco espanhol está a criar uma unidade de elite para seguir as multinacionais. No Reino Unido, o Brexit estará a travar a chegada das trotinetes, e no Brasil o Governo de Bolsonaro apresentou incentivos para criar quatro milhões de empregos — mas deixou de fora quem tem mais de 55 anos.

Politico

Trump deve adiar aumento de taxas sobre importação de automóveis da União Europeia por mais seis meses

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem até quarta-feira para tomar uma decisão sobre o aumento das taxas aduaneiras sobre as importações de automóveis e componentes para os Estados Unidos, mas de acordo com a edição online da revista norte-americana Politico a imposição de taxas deverá ser adiada por mais seis meses. Tal como fez para produtos como o aço, a Administração norte-americana usou uma cláusula antiga na lei para determinar que a imposição de automóveis e componentes representavam uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos em maio e que, por isso, teria de ser negociado um acordo comercial com as partes — Japão e Estados Unidos — no prazo de seis meses.

Leia a notícia completa no Politico (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

Cerberus quer afastar presidente do Deutsche Bank

O fundo norte-americano Cerberus, terceiro maior acionista do Deutsche Bank, terá perdido a confiança no presidente daquele que é o maior banco alemão, Paul Achleitner, e estará a forçar a sua substituição, avança o Financial Times. O jornal britânico diz que as relações entre o fundo norte-americano e a gestão do banco alemão têm vindo a deteriorar-se desde abril, quando o Deutsche Bank decidiu não avançar com as negociações tendo em vista à fusão com o Commerzbank, banco do qual o Cerberus é o segundo maior acionista. O cancelamento das negociações teve o apoio do presidente do Deutsche Bank.

Leia a notícia no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

El Economista

Fisco espanhol cria equipa de elite para seguir multinacionais

O líder do Fisco espanhol disse que as autoridades estão a criar uma “equipa de elite” para seguir as multinacionais, equipa essa que inclui os melhores inspetores que tem ao seu dispor, e as ferramentas digitais mais avançadas que existem no mercado. Segundo Carlos Cervantes, 90% dos casos que encontram estão relacionados com fiscalidade internacional, o que obriga a esforços por parte da administração fiscal devido à elevada complexidade dos processos e às múltiplas jurisdições onde os casos se desenvolvem.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol)

BBC

Brexit trava trotinetes no Reino Unido

A incerteza relacionada com o Brexit estará a impedir o lançamento das trotinetes de uso partilhado no Reino Unido, diz o presidente da empresa sueca Voi à BBC. As trotinetes, que têm invadido os passeios das principais capitais europeias, ainda não chegaram ao Reino Unido porque os britânicos proíbem o uso destes meios de transporte nas estradas e passeios públicos. Segundo Fredrik Hjelm, o Brexit será a razão para o processo de autorização das trotinetes estar a ser tão vagaroso: “não temos grandes esperanças de conseguir ver isto resolvido antes do Brexit”.

Leia a notícia completa na BBC (acesso livre, conteúdo em inglês)

Folha de São Paulo

Governo apresenta medidas para criar quatro milhões de empregos

O Governo brasileiro apresentou um conjunto de medidas para estimular a criação de emprego e a contratação por parte dos empresários, especialmente dos trabalhadores mais jovens, com o objetivo de criar 1,8 milhões de novos empregos até 2022 — e quatro milhões no total. As medidas incluem uma redução do equivalente à contribuição dos empregadores para a Segurança Social de 20% para 0%, e da contribuição dos trabalhadores de 8% para 2%, quando as contratações são de jovens até aos 29 anos. O programa Verde e Amarelo (em alusão às cores da bandeira brasileira) deixa de fora trabalhadores com mais de 55 anos.

Leia a notícia completa no Folha de São Paulo (acesso livre, conteúdo em português).

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Cashback World Partner disponibiliza as ferramentas necessárias para impulsionar o negócio das PME

  • ECO + Cashback World
  • 12 Novembro 2019

Atualmente, o desafio das empresas obriga a olhar o negócio na ótica da inovação e sempre numa perspetiva de crescimento sustentável.

Qualquer que seja a dimensão de uma empresa, o seu foco principal é, indubitavelmente, conquistar novos clientes. Há alguns casos em que se investe quantias avultadas em infraestruturas, ferramentas e campanhas de marketing que possam contribuir para este objetivo.

Igualmente fulcral é investir na criação de uma relação de longo prazo com os clientes. O efeito será muito mais duradouro e irá certamente muito mais além da realização de novas vendas pontuais. Adotando a máxima de Philip Kotler, um dos gurus norte-americanos do Marketing, está comprovado que fidelizar clientes é 5 a 7 vezes mais económico do que angariar novos clientes.

A Cashback World Partner criou uma solução de programa de fidelização com duas opções para o segmento empresarial – Cashback World Partner e Cashback World Premium Partner. Recorrendo ao primeiro pacote, as PME’s aderentes ficam integradas na comunidade de compras Cashback World. Terão, por isso, a oportunidade de aumentar o seu numero de clientes e o seu volume de negócios.

Na solução Premium, as PME’s terão a possibilidade de ter acesso a um conjunto de funcionalidades fulcrais: ter uma base de dados qualificada; utilizar um sistema de CRM que permita comunicar diretamente e conhecer melhor os seus clientes através de ferramentas de email marketing; enviar inquéritos de satisfação e consultar estatísticas de consumo são algumas das opções que irão certamente auxiliar as empresas a conhecer melhor os seus clientes, as suas preferências e as tendências, sempre protegidos pelo Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), integrado na solução tecnológica fornecida.

As PME’s aderentes ficam, ainda, incluídas na Cashback World App, que disponibiliza aos seus utilizadores, entre outras coisas, uma lista de todas as empresas aderentes através da funcionalidade de geo-referenciação.

Funcionalidades Cashback World Partner Program:

– Empresa Aderente listada nos 47 países onde a comunidade de compras Cashback World está ativa
– Ponto de Aceitação do Cashback Card (que identifica o cliente como membro da comunidade de compras)
– Registo de vendas através de Mobile App ou PC, via UTERM e utilizando o código de barras e/ou QR Code
– Merchant Lounge para uma gestão de perfil mais fácil
– Autocolantes gratuitos que identificarão a loja como Empresa Aderente
– Oportunidades especiais de compras B2B
– Módulo para a criação de Shopping Point Deals
– SUPERCASHBACK – Módulo que permite o aumento temporário dos benefícios aos membros para um maior incentivo de compras – nomeadamente aumento de Cashback.

Funcionalidades Cashback World Premium Partner Program:

– Todas as vantagens do Cashback World Partner Program
– Registo de novos membros utilizando a Mobile App ou o PC (UTERM)
– Módulo Customer Relationship Management (CRM)
– Conjunto de Cartões de Cliente com função de Cashback Card que identificarão os clientes, e respetivo flyer de registo
– Módulo de avaliação estatística
– Conexão de loja online
– Módulo adicional de personalização de cartões*
– Módulo Adicional de Comunicação com os clientes e de questionários de satisfação*
*Modulo Opcional

Mais de 2.500 PME aderiram à Cashback World Partner em Portugal, a maioria localizada no norte e centro do país, com destaque para Lisboa. Relativamente aos sectores de atividade, destacam-se a Moda, Farmácia, Hotelaria e Restauração, Supermercados e Postos de Abastecimento de Combustível como alguns dos que têm maior representatividade em Portugal.

As PME’s aderentes ficam, ainda, integradas numa Comunidade de Compras Internacional, presente em 47 países, que tem cerca de 140.000 Empresas Aderentes e 14.000.000 de membros consumidores em todo o mundo e mais de 240.000 membros consumidores em Portugal.

Artigo de autoria de Marco Cruz, Head of SME Cashback World Portugal

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Dona dos hospitais CUF lança emissão de dívida que pode ir até 50 milhões

A José de Mello Saúde, que explora a rede de hospitais CUF, lançou uma nova emissão de obrigações para se financiar até 50 milhões de euros. Oferta é dirigida apenas a grandes investidores.

A José de Mello Saúde, que explora a rede de hospitais CUF e ainda a PPP no hospital de Vila Franca de Xira, lançou uma nova emissão de obrigações para se financiar até 50 milhões de euros junto de grandes investidores.

A empresa informou esta manhã que “na prossecução da sua estratégia financeira e foco na redução de risco de refinanciamento, e tirando partido das condições atuais de mercado para alargar a maturidade média da sua dívida, procedeu hoje ao lançamento de uma oferta particular de subscrição de obrigações (…) no montante nominal total mínimo de 30 milhões e máximo de 50 milhões de euros, com vencimento previsto para janeiro de 2027 e uma taxa de juro variável, previsivelmente a emitir até ao final de novembro de 2019″.

A oferta particular é dirigida apenas a investidores qualificados, pressupondo um investimento mínimo de 100 mil euros por cada um.

A José Mello Saúde adianta ainda que a oferta poderá ser realizada através de numerário e/ou em espécie, seja mediante a troca de obrigações do empréstimo obrigacionista realizado em 2015 e pagamento do restante preço de subscrição em numerário caso os títulos em troca não perfaçam os 100 mil euros de aplicação mínimo ou mediante a compra de novas obrigações.

Quem quiser trocar as obrigações de 2015 por novas obrigações receberá um prémio em numerário e ainda os juros corridos entre o primeiro dia do período de juros e a data de emissão e liquidação da nova emissão.

A operação financeira está a ser realizada pelo Banco Invest e pelo Haitong Bank, com ajuda ainda do EuroBic.

A José de Mello Saúde explora 19 unidades de saúde através da insígnia CUF e explora ainda o hospital de Vila Franca de Xira através de uma Parceria Público Privada que termina em 2021.

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Tribunal de Contas chumba contrato para manter cabines telefónicas

  • ECO
  • 12 Novembro 2019

O prolongamento do contrato com a Meo custaria 2,5 milhões ao Estado, mas foi chumbado por falta de concurso público. Cada cabine custa 300 euros/ano, mas só é usada uma vez por dia.

O Tribunal de Contas chumbou o acordo do Governo com a Meo para prolongar o contrato que mantém a funcionar as 8.222 cabines telefónicas no país. A extensão do contrato custaria 2,5 milhões de euros ao Estado, mas foi chumbado pelo tribunal por falta de concurso público e por violação de várias regras.

Segundo conta a TSF (acesso livre), a decisão do Executivo de prolongar o contrato com a operadora Meo contrariou uma proposta do regulador das telecomunicações, a Anacom, que em abril, depois de uma consulta pública, tinha aconselhado um corte drástico nos postos telefónicos onde se fazem em média uma chamada por dia. Das mais de oito mil cabines, defendeu a existência de apenas 175, nomeadamente em todas as ilhas e em freguesias “predominantemente rurais” ou envelhecidas.

A avaliação feita pela Anacom recordou o “reduzidíssimo” uso dos postos de telefone públicos, com apenas uma chamada diária por cada uma das cabines.

Com esta redução do números de postos públicos, os encargos passariam de 2,5 milhões para 52,5 mil euros.

No entanto, o Governo considerou tratar-se de um “serviço essencial”. E foi o secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Alberto Souto de Miranda, quem assinou uma adenda ao contrato com a Meo que durava há cinco anos, tendo pedido ao Tribunal de Contas que a autorizasse transitoriamente, como o ECO avançou em primeira mão.

Segundo a TSF, a operadora está desde então a fazer a manutenção das cabines sem receber qualquer pagamento do Estado e diz que é preciso uma solução rapidamente para manter a continuidade do serviço.

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Receitas da Vodafone Portugal sobem 4,4% à boleia do segmento fixo

  • Lusa
  • 12 Novembro 2019

"O desempenho alcançado no segundo trimestre foi suportado pelo crescimento a dois dígitos do negócio fixo, tanto na base de clientes como nas receitas", explica Mário Vaz.

As receitas totais da Vodafone Portugal subiram 4,4% no primeiro semestre fiscal terminado em setembro, face a igual período de 2018, para 541 milhões de euros, anunciou esta segunda-feira a operadora de telecomunicações.

As receitas de serviços ascenderam a 492 milhões de euros, um aumento de 4,3%. No trimestre terminado em setembro, as receitas de serviços aumentaram 5,3% para 254 milhões de euros e as receitas totais subiram 5,4% para 280 milhões de euros.

“Concluído aquele que é o seu segundo trimestre do exercício económico 2019/20 (julho a setembro), a Vodafone Portugal prossegue a tendência de crescimento das receitas de serviços, principal indicador de negócio, impulsionado não apenas pelo segmento fixo, que tem sido o principal motor do crescimento nos últimos anos, mas também pelo segmento móvel”, refere a empresa, em comunicado.

“O desempenho alcançado no segundo trimestre foi suportado pelo crescimento a dois dígitos do negócio fixo, tanto na base de clientes como nas receitas“, acrescenta, adiantando que no segundo trimestre fiscal “a base total de clientes do serviço fixo aumentou 10,4%”, em termos homólogos, “atingindo 756 mil, dos quais 646 mil são clientes de televisão (+11,7%)”.

A Vodafone Portugal refere igualmente que os resultados no trimestre em análise “foram também impulsionados pelo desempenho consistente do negócio móvel, com o número total de clientes móveis a aumentar 2,6% em relação ao mesmo período no ano passado, atingindo 4,9 milhões”.

A operadora de telecomunicações “continua a expandir a sua presença em todo o território nacional, atingindo, no final de setembro, 3,3 milhões de lares e empresas passadas com a sua fibra de última geração”, informa.

Citado em comunicado, o presidente executivo da Vodafone Portugal, Mário Vaz, afirma que “os resultados apresentados são a materialização de uma estratégia de crescimento orgânico, de aposta no investimento e na superior orientação para o cliente”.

“Comprometidos com os desafios de digitalização do país, continuamos a aumentar a cobertura de fibra, fruto das importantes parcerias que fomos celebrando, a última das quais com a dstelecom, e mantemos o foco na disponibilização de um serviço de qualidade na rede móvel, disponibilizando velocidades de acesso compatíveis com o crescente volume de dados que os clientes exigem”, prossegue.

“O nosso esforço em adaptar, de forma contínua, as ofertas às necessidades dos clientes, traduziu-se, no trimestre em causa, no lançamento de ofertas inovadoras nas áreas de televisão e móvel”, conclui Mário Vaz.

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