“Aeroporto do Montijo não vai ter ligação ferroviária direta”

  • ECO
  • 8 Novembro 2019

O presidente da Agência Portuguesa do Ambiente adianta que o novo aeroporto do Montijo não irá ter uma ligação ferroviária direta, apenas um shuttle rodoviário.

O presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, garante que o novo aeroporto do Montijo não irá ter uma ligação ferroviária direta, apenas um shuttle rodoviário para a estação do Pinhal Novo, com chegada a Lisboa pela ponte 25 de Abril. Em entrevista ao Jornal Económico (acesso pago), Lacasta salienta ainda que as acessibilidades não estão incluídas nos 48 milhões de euros contabilizados como despesa suplementar a cargo da ANA – Aeroportos de Portugal, presumindo-se que tais gastos ficarão a cargo do Estado.

Uma semana depois de ter sido anunciada a decisão favorável condicionada ao projeto do aeroporto complementar do Montijo, Nuno Lacasta revela que foi sugerido o estudo de construção de um pipeline para abastecimento de combustível, cujos custos se desconhecem. Também por saber está quem estaria responsável por pagar esse investimento. Os riscos de segurança ainda terão de ser avaliados pela Autoridade Nacional da Aviação Civil, que terá a palavra final.

No final de outubro, foi conhecido a proposta de Declaração de Impacte Ambiental da APA relativa ao novo aeroporto do Montijo, na qual se dá um parecer “favorável” a esta infraestrutura, mas se exige um “pacote de medidas de minimização e compensação ambiental que ascende a 48 milhões de euros”.

Em reação, a ANA — entidade que terá de pagar essas despesas — manifestou-se “surpresa” e com apreensão, posição que mereceu resposta indiretamente da parte do Governo. “O investidor de um projeto desta dimensão sabe sempre que tem de alocar uma parcela do seu investimento ao cumprimento das exigências ambientais que um projeto destes obriga”, disse o ministro do Ambiente.

Ao Jornal Económico, Nuno Lacasta afirma aguardar “serenamente” depois da posição assumida pela ANA, promotora que tem até amanhã, dez dias depois de ter sido emitido a declaração de impacte ambiental, para se pronunciar oficialmente sobre a matéria.

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Hoje nas notícias: Novo Banco, Montijo e Tancos

  • ECO
  • 8 Novembro 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Novo Banco vai pedir mais 700 milhões ao Fundo de Resolução. O último dia das semana fica também marcado por duas novas notas sobre o novo aeroporto do Montijo e por mais desenvolvimentos no caso Tancos. Já o site do Governo que outrora promoveu encontros entre cidadãos para discutir a União Europeia, promove agora encontros amorosos.

Novo Banco vai pedir mais 700 milhões ao Fundo de Resolução

O Novo Banco prepara-se para pedir ao Fundo de Resolução 700 milhões de euros, avança o Jornal Económico nesta sexta-feira, valor que servirá para cobrir o buraco aberto nas contas do banco e fazer face às necessidades de capital. Trata-se de um valor superior à necessidade inscrita pelo Governo no Programa de Estabilidade 2019-2023. Este previa uma quantia de 600 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (link indisponível).

“Aeroporto do Montijo não vai ter ligação ferroviária direta”

O presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, garante que o novo aeroporto do Montijo não irá ter uma ligação ferroviária direta, apenas um shuttle rodoviário para a estação do Pinhal Novo, com chegada a Lisboa pela ponte 25 de Abril. Lacasta salienta ainda que as acessibilidades não estão incluídas nos 48 milhões de euros contabilizados como despesa suplementar a cargo da ANA Aeroportos de Portugal, presumindo-se que tais gastos ficarão a cargo do Estado.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Estudo ambiental do Montijo ignora aumento de CO2

O grupo de cientistas portugueses que contestou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do novo aeroporto do Montijo diz que a previsão para a totalidade das emissões de gases poluentes a libertar até 2025 em resultado da nova infraestrutura apenas contempla “uma parte residual” das emissões que serão geradas. Mais em específico, só considera as emissões terrestres, ficando de fora as emissões de gases de efeito de estufa, que serão o grosso.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Antigo site do Governo promove agora encontros amorosos

O site da Internet que antes pertencia ao Ministério dos Negócios Estrangeiros e servia para promover encontros com cidadãos para discutir a União Europeia é agora morada para encontrar encontros amorosos. O site é exatamente o mesmo, só que agora em vez de se discutir o projeto comunitário, discutem-se e promovem-se “encontros seguros”, “sexuais” e de “poliamor, relações a mais que dois”. Dá ainda diversos conselhos para “ter sucesso” em encontros marcados através da Internet e como lidar com “infidelidade conjugal”. O Governo já foi alertado e tomou medidas para corrigir a situação.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Procuradores de Tancos ignoraram pista de tráfico de armas para Guiné-Bissau

O despacho de acusação do processo de roubo de pistolas Glock por um polícia do armeiro da PSP durante 2017 revela que este negócio tinha como intermediários os principais suspeitos do assalto aos paióis de Tancos. O mesmo despacho indica que essas armas iriam sair do país, em direção a Guiné-Bissau, camufladas em caixas de ovos exportadas para esse país por um empresário avícola de Ansião. E apesar dos traficantes que intermediariam essa venda serem os mesmos que estão envolvidos no caso de Tancos esta pista não foi considerado neste último processo.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

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Desigualdade salarial obriga portuguesas a trabalhar mais 54 dias do que os homens

  • Lusa
  • 8 Novembro 2019

Dia da Igualdade Salarial assinala-se simbolicamente em 8 de novembro, porque marca o número de dias em que as mulheres não são pagas face ao que é o seu rendimento.

Portugal mantém-se um país com “telhados e paredes de vidro” em matéria de igualdade salarial, onde as mulheres têm de trabalhar mais 54 dias para ganhar o mesmo ordenado de um homem, apesar da evolução positiva dos últimos anos.

Em entrevista à Lusa, a propósito do Dia Nacional da Igualdade Salarial, a presidente da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) destacou que nos últimos quatro anos Portugal tem evoluído de forma positiva na diminuição das desigualdades salariais entre mulheres e homens.

“Sobretudo porque com a retoma da economia o salário mínimo aumentou e nós sabemos que o maior grupo de pessoas que recebe salário mínimo são mulheres, o que significa naturalmente que a disparidade diminuiu”, apontou Joana Gíria.

Outro fator que contribuiu para essa diminuição foi a “desvalorização do salário dos homens durante o período de crise e que ainda não foi totalmente retomada”.

A presidente da CITE explicou que em Portugal o Dia da Igualdade Salarial assinala-se simbolicamente em 8 de novembro, porque marca o número de dias em que as mulheres não são pagas face ao que é o seu rendimento.

“Havendo uma disparidade de 14,8% de rendimento em desfavor das mulheres, fazendo as contas, são 54 dias por ano que as mulheres teriam de trabalhar a mais para atingirem os rendimentos dos homens. Ou, de outro modo, os homens poderiam deixar de trabalhar no dia 8 de novembro e as mulheres teriam de continuar até ao fim do ano para receberem o mesmo salário”, referiu.

Além disso, existe um problema de tetos de vidro, ou seja, profissões às quais “as mulheres praticamente não ascendem”, como cargos de chefia ou de direção.

Sobre este fenómeno, a presidente da CITE apontou que o país não só se apercebeu do problema, como reagiu e tentou combater através da criação de quotas em cargos diretivos a serem preenchidas por mulheres.

“Para além do teto de vidro, temos as chamadas paredes de vidro, ou seja, nós temos a segregação vertical e a segregação horizontal, o que significa que há mulheres que quando escolhem profissões, tendencialmente escolhem profissões que são a extensão do cuidado da casa e das tarefas domésticas”, explicou.

Joana Gíria deu como exemplo as profissões ligadas à área da saúde ou da educação, nas quais, quando as mulheres estão presentes, ganham salários mais baixos “porque a sociedade entende que essas tarefas lhe são naturalmente mais fáceis de desempenhar” e, por isso, não valoriza o trabalho feito.

De acordo com a responsável pelo CITE, a realidade nacional, tal como a de todo o mundo, ainda é a de cargos de chefia sobretudo ocupados por homens, que têm igualmente acesso às remunerações mais elevadas.

Joana Gíria sublinhou que haver um fosso salarial baixo não é necessariamente um sinal positivo, dando como exemplo a Roménia, o país da Europa com o fosso salarial mais baixo, mas à custa do facto de as mulheres serem pouco representativas no mercado de trabalho. Ou, por oposição, o caso de alguns países nórdicos com fossos salariais “altíssimos, porque as mulheres trabalham a tempo parcial e os homens não”.

As estatísticas europeias, da responsabilidade do Eurostat, apontam para as mulheres terem, em média, salários 16% mais baixos do que os dos homens, um valor que sobe ligeiramente para os 16,3% no caso português.

Joana Gíria esclareceu que a diferença deste valor para com os 14,8% das estatísticas nacionais tem apenas a ver com diferentes formas de apuramento de dados, já que para o Eurostat contam os salários brutos, por hora, de empresas com mais de 10 trabalhadores, enquanto Portugal tem em conta a média de salários de homens e mulheres de todas as empresas.

Para a presidente da CITE, tanto a promoção da igualdade salarial, como a promoção de mulheres a cargos de topo “são medidas fundamentais” para se encontrar “o equilíbrio”, destacando também que “uma das medidas mais bem conseguidas até agora foi a criação da licença parental partilhada”.

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Guerra comercial com os EUA trava comércio externo chinês

  • Lusa
  • 8 Novembro 2019

Para os Estados Unidos, as exportações chinesas caíram 16,2%, em termos homólogos. Culpa é da guerra comercial entre os EUA e a China que está prestes a terminar.

O comércio externo da China contraiu 0,5%, em outubro, em termos homólogos, segundo dados oficiais, refletindo o impacto da prolongada guerra comercial entre Pequim e Washington.

No conjunto, as exportações da China registaram uma queda homóloga de 0,9%, para 212,9 mil milhões de dólares (192,6 mil milhões de euros). As importações caíram 6,4%, para 170,1 mil milhões de dólares (153,9 mil milhões de euros).

Para os Estados Unidos, as exportações chinesas caíram 16,2%, em termos homólogos, para 35,8 mil milhões de dólares (32,3 mil milhões de euros), enquanto as importações chinesas de bens norte-americanos recuaram 14,3%, para 9,4 mil milhões (8,5 mil milhões de euros).

Os governos dos dois países impuseram já taxas alfandegárias sobre centenas de milhares de milhões de euros de bens importados um do outro, numa guerra comercial que começou no verão do ano passado.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou um acordo provisório, em 12 de outubro passado, e suspendeu nova ronda de taxas alfandegárias adicionais sobre bens chineses.

Na quinta-feira, o ministério chinês do Comércio revelou ter concordado com os Estados Unidos reduzir “progressivamente” as taxas alfandegárias adicionais sobre bens importados um do outro, à medida que os dois países avançarem nas negociações por um acordo comercial.

Em causa estão os planos de Pequim para o setor tecnológico, que visam transformar as firmas estatais do país em importantes atores globais em setores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros elétricos.

Os EUA consideraram que aqueles planos, impulsionados pelo Estado chinês, violam os compromissos da China em abrir o seu mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa.

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Facebook já tem planos para proteger as eleições dos EUA

  • Lusa
  • 8 Novembro 2019

Facebook, muito criticado por não ter antecipado a alegada interferência russa nas eleições presidenciais dos EUA, em 2016, pretende agora com este plano lutar contra informações falsas.

A empresa tecnológica Facebook anunciou um plano para “proteger o processo democrático” das próximas eleições presidenciais norte-americanas, nomeadamente da desinformação e de interferências estrangeiras.

A gestora de uma das maiores redes sociais do mundo prevê proteger melhor as contas dos candidatos e dos políticos e indicar de forma clara quem controla as páginas políticas ou as páginas de media estatais.

Os artigos ou vídeos considerados como “falsas informações” por jornalistas independentes serão assinalados como tal.

O Facebook, muito criticado por não ter antecipado as manipulações e a alegada interferência russa nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, em 2016, pretende agora com este plano lutar contra as informações falsas, ameaças de novas interferências estrangeiras nas eleições presidenciais norte-americanas em 2020 e proteger as contas dos candidatos e dos políticos eleitos.

A empresa está a intensificar os esforços para recuperar a confiança do público e das autoridades, depois de no ano passado ter estado envolta em polémica com a empresa Cambridge Analytica, acusada de ter recuperado dados de milhões de utilizadores da rede social, sem consentimento, para elaborar um programa informático destinado a influenciar o voto dos eleitores, favorecendo a campanha do Presidente norte-americano, Donald Trump.

Em 5 de setembro, os números de telefone ligados a mais de 400 milhões de contas do Facebook, que tinham sido armazenados de forma irregular foram expostos ‘online’, na mais recente violação da proteção de dados do grupo norte-americano, indicou o site TechCrunch.

Em julho, o regulador norte-americano impôs uma multa recorde de cinco mil milhões de dólares (4,5 mil milhões de euros) ao Facebook por “ter enganado” os utilizadores da rede social sobre a capacidade de controlar a confidencialidade dos dados pessoais.

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Mais taxas sobre carros da UE? Trump “não fará isso”, diz Juncker

  • Lusa
  • 8 Novembro 2019

Jean-Claude Juncker diz que “Trump criticará um pouco, mas não haverá impostos alfandegários (suplementares) sobre automóveis" da União Europeia.

O presidente cessante da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou estar convencido de que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não vai impor novas taxas aduaneiras aos automóveis europeus.

Numa entrevista ao diário alemão Süddeutsche Zeitung, publicada hoje, Jean-Claude Juncker afirmou que “Trump criticará um pouco, mas não haverá impostos alfandegários (suplementares) sobre automóveis”.

“Ele não fará isso”, assegurou.

Os Estados Unidos devem decidir até meados de novembro se aumentam ou não as tarifas de automóveis da União Europeia.

Em maio, Donald Trump adiou, por seis meses, até meados de novembro, a sua decisão sobre a aplicação de tarifas suplementares à importação de automóveis europeus.

Se adotadas, essas medidas afetariam principalmente fabricantes alemães como Volkswagen, BMW ou Daimler.

No dia 3 de novembro, o secretário de Comércio norte-americano, Wilbur Ross, sugeriu que os Estados Unidos talvez não precisem de impor novos impostos alfandegários à importação de automóveis.

“Esperamos que as negociações que mantivemos com empresas individuais sobre os seus projetos de investimento deem frutos suficientes para que não seja necessário implementar” novas taxas, disse.

“Tivemos conversas muito boas com os nossos amigos europeus, japoneses e coreanos, e esses são os principais setores da produção automotiva”, afirmou o Secretário de Comércio dos EUA.

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Revolut quer “um milhão de utilizadores em Portugal em breve”

Nikolay Storonsky, CEO da Revolut, espera ter no novo escritório em Matosinhos mais de 500 trabalhadores e acredita ainda que poderá vir a ter um milhão de utilizadores em Portugal num futuro próximo.

Um milhão de utilizadores em Portugal e, num futuro próximo. Nikolay Storonsky, fundador e CEO da Revolut, esteve em Lisboa para participar no Web Summit e disse esperar que o número de utilizadores em Portugal — mais de 300 mil por agora — chegue a um milhão em breve. Se a empresa continuar a crescer como atualmente — entre 1000 e 1200 novos utilizadores diariamente –, esse número deverá ser atingido dentro de aproximadamente um ano e meio.

Na capital portuguesa, o responsável pela fintech anunciou que a startup vai começar a conceder crédito já em dezembro, em alguns países, sem ainda adiantar quais. Ao ECO, acrescentou que o escritório da empresa, em Matosinhos, será inaugurado entre o final deste ano e o início de 2020 e que poderá receber mais de 500 trabalhadores. Para o russo, Portugal é um mercado interessante porque, do seu ponto de vista, “pode ter 10 milhões de pessoas, mas a língua portuguesa tem um alcance em vários países do mundo, como por exemplo o Brasil”.

Nikolay Storonsky, CEO da Revolut, em entrevista ao ECO - 07NOV19

Num país com mais de 330 mil utilizadores, o presidente da empresa ambiciona mais e tem esperança que esse número possa crescer exponencialmente nos próximos anos. “Quanto ao mercado nacional, temos a ambição de alcançar um milhão de clientes em breve”, afirmou.

O combate à fraude foi outro dos temas da conversa e o líder da Revolut sublinhou que se trata de um dos principais focos da empresa. “Temos cerca de 500 pessoas só a trabalhar nesse tema, sendo que 150 são engenheiros focados em compliance e fraude. A nossa filosofia é que não parta da decisão humana mas sim de modelos que nos ofereçam precisão”, explicou, sobre o método que, segundo o próprio, consegue ser “oito vezes mais competitivo que os bancos tradicionais”.

"Queremos criar um banco verdadeiramente global que esteja presente na maior parte dos países do mundo.”

Apesar da repentina fama das criptomoedas na esfera mediática, o CEO do banco virtual referiu que, ao contrário do que se pensa, não tem notado um crescimento da procura deste tipo de moedas há já dois anos. “Não tenho verificado um aumento de uso de criptomoeda desde 2017. Não tem havido grande adesão e penso que uma das razões para isso são os reguladores, porque eles simplesmente não gostam de criptomoedas“, nota o CEO.

Nikolay Storonsky falou um pouco sobre as ambições da empresa para um futuro não muito longínquo. “Queremos criar um banco verdadeiramente global que esteja presente na maior parte dos países do mundo. Queremos oferecer serviços como seguros, crédito e até mesmo investimentos. Vamos oferecer tudo o que uma pessoa precisa no dia-a-dia”.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 8 Novembro 2019

Dia será marcado pela apresentação de resultados da CGD, bem como pela divulgação dos dados referentes ao comércio internacional do país durante o mês de setembro.

Dia será marcado pela apresentação de resultados da Caixa Geral de Depósitos (CGD), pondo fim a uma semana de prestação de contas por parte da banca nacional. O Instituto Nacional de Estatística vai divulgar dados referentes ao comércio internacional do país, bem como sobre os transportes e comunicações durante o ano de 2018. Em Bruxelas, é dia de reunião entre os ministros da Economia e das Finanças da União Europeia.

Caixa Geral de Depósitos presta contas

Esta sexta-feira, e depois do BCP, é a vez de a Caixa Geral de Depósitos (CGD) apresentar as contas relativas aos primeiros nove meses deste ano, após o fecho do mercado. O banco público obteve lucros de 282,5 milhões de euros na primeira metade do ano — valor entretanto corrigido em alta para mais de 400 milhões de euros com a venda do banco em Espanha.

Como evoluiu a balança comercial de Portugal?

O Instituto Nacional de Estatística publica as Estatísticas do Comércio Internacional referentes a setembro deste ano, que permitem perceber como evoluíram as exportações e importações do país. Em agosto, as exportações e as importações de bens recuaram, em termos homólogos nominais, 3,8% e 4%, tendo permitido que o défice da balança comercial melhorasse em 78 milhões de euros para 1.638 milhões de euros.

Ministros das Finanças da UE reúnem em Bruxelas

É dia de reunião do Conselho de Assuntos Económicos e Financeiros (Ecofin) em Bruxelas. Antes de esta começar oficialmente, os ministros dos Estados-membros da UE responsáveis pela Economia e Finanças vão realizar um debate político conjunto com os ministros da Educação. Na reunião do Ecofin irão fazer um balanço dos trabalhos sobre tributação digital, bem como sobre outros assuntos relacionados com taxas.

INE publica estatísticas dos Transportes e Comunicações

O Instituto Nacional de Estatística divulga dados relativos aos Transportes e Comunicações, referentes a 2018. Segundo os dados anteriores, em 2017, por exemplo, o número de passageiros transportados por comboio aumentou 2,7%, face a 2016, para 141,9 milhões. O mesmo aconteceu com o metropolitano, sendo que as redes de Lisboa, Porto e Sul do Tejo transportaram 234 milhões de pessoas, um aumento de 5,1%. Além disso serão ainda divulgados números relativos ao transporte marítimo e fluvial, aéreo e rodoviário.

Guerra comercial afetou exportações da China?

A China divulga dados das exportações no mês de outubro deste ano. Em setembro, a queda nas exportações intensificou-se, com a entrada em vigor de tarifas norte-americanas, tendência que se deverá manter. Esta quinta-feira, a China anunciou um acordo com os Estados Unidos, segundo o qual irão reduzir “progressivamente” as taxas alfandegárias adicionais sobre bens importados um do outro, mas ainda não é certo em que datas se irá sentir esta diminuição.

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Mutualista Montepio tenta estancar fuga de associados. Paga jóia de 9 euros

Mutualista Montepio lançou campanha para travar fuga de associados. Está a oferecer jóia de admissão no valor nove euros até final do mês. Nos últimos quatro anos instituição perdeu 27 mil sócios.

A Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) lançou uma campanha de captação de novos associados em que está a oferecer a jóia de entrada no valor de nove euros a quem se inscrever na instituição até final do mês, num esforço para tentar estancar a fuga de sócios que se tem acentuado sobretudo nos últimos dois anos.

“Torne-se associado até 30 de novembro e oferecemos-lhe a jóia de admissão”, assinala a mutualista numa campanha que está a ser efetuada através do envio de e-mails dirigidos a ex-associados da instituição e não só. “Por 2€/mês — o valor da quota associativa — beneficie de um leque abrangente de vantagens e descontos junto de parceiros”, destaca ainda na mensagem de correio eletrónico.

O ECO contactou a AMMG no sentido de perceber o contexto desta ação comercial, mas não obteve uma resposta até à publicação do artigo. O plano de ação para este ano já previa a captação de novos clientes sobretudo por via de outros canais que o não o banco, o principal ponto de contacto da mutualista com o mercado.

Esta iniciativa comercial surge num contexto de perda de associados que a mutualista liderada por Tomás Correia tem observado desde 2016. Os associados representam a principal fonte de receita da instituição através das quotizações e subscrições de produtos mutualistas.

Nos últimos quatro anos, a AMMG viu sair quase 27 mil associados em termos líquidos, isto é, já contando com as entradas. Este movimento intensificou-se sobretudo nos últimos dois anos, coincidindo com o período de maior turbulência mediática em torno da vida interna da instituição — com notícias sobre a sua situação financeira delicada, nomeadamente na questão dos capitais próprios negativos que foram colmatados com o crédito fiscal de 800 milhões de euros — e do próprio presidente — que foi alvo este ano de uma multa do Banco de Portugal e que está agora de saída da liderança.

Por outro lado, a própria instituição também tem justificado a perda de associados com o facto de o Banco Montepio estar a vender carteiras de crédito malparado. Nestas operações são alienados contratos de empréstimos em situação de incumprimento a empresas especialistas na recuperação de crédito e o cliente deixa de ser cliente do banco e associado da AMMG.

Saldo entre entradas e saídas de associados

Fonte: AMMG. Dados de 2019 relativos até ao mês de agosto.

No ano passado, a AMMG registou um ritmo de saídas na ordem dos 1.000 associados por mês. Este ano, segundo dados revelados por Eugénio Rosa, antigo dirigente da mutualista, a tendência de fuga de associados mantinha-se nos primeiros oito meses de agosto: até ao final daquele mês a instituição tinha menos 6.600 associados do que tinha no início do ano. A AMMG tinha em agosto 606 mil associados.

Ao nível financeiro, ter menos associados a entrar do que a sair expõe a mutualista a uma situação de maior desequilíbrio. E tem uma consequência direta na margem associativa, que tem sido negativa desde 2015 e tem exigido um maior esforço da AMMG para pagar resgates e reembolsos a quem partiu e com menos dinheiro porque estão a entrar menos associados.

Margem associativa no vermelho há quatro anos

Fonte: AMMG

Em 2018, a mutualista registou uma margem associativa negativa 191 milhões de euros, o que representou até uma melhoria face a 2017: nesse ano, o saldo entre proveitos de associados e custos de associados fixou-se em -373,5 milhões de euros.

Segundo Eugénio Rosa, citando o plano de ação para 2019, previa-se que o número de associados aumentasse para 636.000 no final deste ano, mas o que tem acontecido é o contrário e está cada vez mais longe do sonho de um milhão de associados que Tomás Correia sempre almejou. A margem associativa deveria chegar ao final do ano com saldo positivo no montante de 121,3 milhões de euros, mas foi nula nos oito primeiros meses de 2019.

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Web Summit tem muitos voluntários? No país há quase 700 mil

Os 2.700 voluntários do Web Summit fazem correr muita tinta todos os anos, mas são apenas uma pequena fatia do total nacional. Este ano, até António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa comentaram o tema.

Nem só de investidores e empreendedores vive a maior feira de tecnologia do mundo. Por detrás das cortinas do Web Summit, 2.700 voluntários ajudam no funcionamento desta máquina e, ano após ano, o trabalho gratuito é sempre um assunto polémico em torno do evento de Paddy Cosgrave. Este ano até o primeiro-ministro e o Presidente da República comentaram o tema. As atividades voluntárias não são, contudo, um exclusivo do Web Summit, nem de Portugal que, na comparação europeia, fica nos últimos lugares.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho voluntário é o
“trabalho não pago e não compulsivo, que consiste no tempo que os indivíduos dedicam a atividades não remuneradas, realizadas através de uma organização [voluntariado formal] ou diretamente em prol de outros que não pertençam ao seu agregado familiar [voluntariado informal]“. Estão excluídas deste grupo todas as atividades de voluntariado originadas por decisões judiciais, obrigatórias como parte de uma sentença de prisão, bem como estágios não remunerados que integram o currículo académico.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), no ano passado, 695 mil portugueses com 15 anos ou mais participaram em atividades deste tipo, sendo a taxa de voluntariado total de 7,8%. O escalão etário predominante foi o dos 15 aos 24 anos (11,3%) e o nível de escolaridade mais frequente foi o ensino superior: 15,1% destes indivíduos tinham prosseguido estudos. “A participação no trabalho voluntário aumenta progressivamente com o nível de escolaridade”, acrescenta o INE.

O típico voluntário português em organizações, como o Web Summit, é portanto uma jovem (11,3% dos voluntários têm entre 15 e 24 anos; e 55% dos voluntários são mulheres), desempregada (10,5% dos voluntários não têm emprego) e com níveis de escolaridade mais elevados (15,1% têm o ensino superior), descreve o Inquérito ao Trabalho Voluntário.

Taxa de voluntariado é decrescente consoante a idade

Os serviços sociais (36,2%), as organizações de cultura, comunicação e atividade de recreio (15,7%) e da religião (15,7%) são os principais destinos do voluntário em Portugal. E as principais tarefas desempenhadas neste contexto são as equivalentes às de técnicos e profissões de nível intermédio (34,5%). Se somarmos todas as horas investidas em voluntariado, temos em mãos uma fatia de 2,9% do total de horas trabalhadas no país.

De notar, ainda, que cerca de 82% do total de voluntários realizaram este trabalho não remunerado através de uma organização ou instituição, o chamado voluntariado formal. E apesar de mais mulheres fazer voluntariado do que homens, estes últimos asseguraram um total de horas de trabalho superior (50,7% contra 49,3%).

Quando ao nível de escolaridade, a taxa mais baixa é encontrada entre voluntários sem escolaridade e a mais elevada entre os voluntários com o ensino superior, traçando-se entre estes extremos uma tendência crescente.

Taxa de voluntariado é mais elevada entre indivíduos com ensino superior

Numa análise por região, destaca-se o Norte, onde se concentra quase um terço do total de voluntários (32,4%), seguindo-se a área metropolitana de Lisboa (28,3%), o centro (25,1%), o Alentejo (6,8%), o Algarve (3,7%) e a Região Autónoma da Madeira (2%). Na base da tabela, aparece a Região Autónoma dos Açores, com a menor concentração de voluntários: apenas 1,6%.

E ainda que escasseiem dados harmonizados a nível internacional sobre esta matéria, é possível indicar que é no norte da Europa que se verificam as taxas de voluntariado mais elevadas do Velho Continente, com ênfase na Holanda (40,2%) e na Dinamarca (38,1%).

No sentido inverso, Roménia (3,2%) e Bulgária (5,2%) ocupam os últimos lugares do ranking. Portugal, com os seus 6,4% de voluntariado formal, surge mais acima na tabela, mas não brilha, ficando mesmo abaixo da média comunitária (19,3%) e no terceiro pior lugar do ranking.

Portugal está entre os países europeus onde voluntariado é menos frequente

Esta posição relativa do país poderá ser explicada, em parte, pela cultura de participação em atividades de trabalho voluntário organizadas coletivamente e pelas suas condições socioeconómicas”, explica o INE.

Costa e Marcelo a favor do voluntariado

Talvez seja essa questão cultural que leve, todos os anos, a questão dos voluntários no Web Summit a afirmar-se, sem falhar, como um dos tópicos mais quentes em torno desta feira. Certo é que, apesar da polémica, este trabalho não remunerado não colhe críticas junto do Governo de António Costa.

“Muitos [dos jovens] são voluntários porque acham que é uma oportunidade para conhecer o evento por dentro e isso também contribuiu para a sua própria formação“, afirmou o primeiro-ministro, em resposta aos jornalistas, durante uma visita ao Web Summit, esta semana.

O chefe do Executivo acrescentou: “Há 21 anos, lembramo-nos todos do que foi a Expo 98. O senhor ministro da Educação foi voluntário na Expo 98 e não foi porque a Expo estivesse aqui a explorar, mas porque quis viver por dentro esta experiência que a Expo lhe proporcionou”. Tiago Brandão Rodrigues logo respondeu: “Não teria feito de outra forma”. Costa rematou: “E fez-lhe bem essa experiência de voluntário”.

Esta quinta-feira, após o encerramento do Web Summit, o Presidente da República também abordou o tema: “Em relação, por exemplo, aos voluntários, foi uma crítica que foi feita, mas eu se tivesse a idade dos voluntários eu era voluntário só para vir ao Web Summit. Quer dizer, para um jovem é uma oportunidade única estar a ouvir oradores que são os melhores do mundo e estar a colaborar numa grande organização mundial”.

No final do Web Summit, esta quinta-feira, os voluntários do evento foram todos chamados a subir ao palco do Altice Arena para uma fotografia de família.

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Privacidade… com responsabilidade. Foi isto e mais o Web Summit 2019

Edição anual do maior evento de tecnologia e empreendedorismo do mundo terminou esta quinta-feira.

Chegou ao fim a nona edição do Web Summit, e a quarta em Portugal. O maior evento de tecnologia e empreendedorismo do mundo manteve muitos oradores de anos anteriores. Entre os temas em discussão, os dados e a privacidade de cada indivíduo destacaram-se. Veja o resumo.

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Arsénio Reis sai da direção da TSF

  • ECO
  • 7 Novembro 2019

O diretor da TSF vai continuar no grupo, mas com o pelouro da internacionalização da Global Media. Pedro Pinheiro, diretor-adjunto da TSF, assumirá as funções de diretor interino da rádio. 

Num comunicado publicado no site da TSF, a administração da Global Media informa que “no contexto da reestruturação do Global Media Group e das estratégias em curso para as suas várias marcas”, Arsénio Reis “foi convidado a aceitar um novo desafio, estratégico, ligado à internacionalização do Grupo e a uma nova visão de futuro”.

Segundo o mesmo comunicado, Pedro Pinheiro, diretor-adjunto da TSF, assumirá as funções de diretor interino, “coadjuvado pelos restantes membros da atual equipa diretiva da estação, Ricardo Alexandre e Anselmo Crespo”.

“Arsénio Reis, que durante 12 anos integrou sucessivas direções da Estação, e desde julho de 2016 como diretor, deixa na TSF a marca de um jornalismo de qualidade, informado e independente, para além das suas capacidades de gestão de projeto e de equipas”, escreve a administração da Global Media na mesma comunicação.

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