Portugal Ventures investe em seis novas startups. Investimento de 3,7 milhões de euros

  • ECO e Lusa
  • 12 Dezembro 2019

Portugal Ventures investiu em seis novas startups, num montante global de 3,7 milhões de euros. Este ano a empresa apoiou um total de 28 startups ao investir 15,6 milhões de euros.

A Portugal Ventures anunciou esta quinta-feira que investiu em seis novas startups, num montante global de 3,7 milhões de euros, elevando para 28 o número destas empresas apoiadas este ano, num total de 15,6 milhões de euros investidos.

As startups (empresas em início de atividade) são a Didimo, Digital Manager Guru, Doppio, LUGGit, Mercadão e a Refundit, refere em comunicado a sociedade pública de capital de risco que investe em startups com sede ou atividade em Portugal e com ambição global.

“O ano de 2019, foi sem dúvida importante para a atividade da Portugal Ventures com o seu melhor registo quer no número de empresas, quer no montante de investimento, com um total de 28 startups e 15,6 milhões de euros investidos”, lê-se no comunicado.

Didimo recebe seis milhões para criar humanos digitais

A Didimo é um spin-off da Universidade do Porto que desenvolve uma tecnologia que permite criar seres humanos digitais de alta-fidelidade em apenas 30 segundos, a partir de uma fotografia ou digitalização para o smartphone. A operação teve o coinvestimento da Bynd Venture Capital. A tecnologia da Didimo cria personagens 3D personalizadas. Cada pessoa pode depois usar esta versão digital de si mesma para se conectar de forma inovadora com o que a rodeia, em áreas como jogos, compras e comunicação de realidade mista.

Verónica Orvalho, fundadora e CEO da Didimo.Didimo

“A nossa missão com a plataforma Didimo é derrubar as barreiras entre os mundos físico e digital, ajudando os humanos a transportarem-se através dessa divisão. Queremos dar a todos a hipótese de usar a tecnologia com base na imagem que conhecemos melhor — a nossa”, refere Verónica Orvalho, fundadora e CEO da Didimo, em comunicado.

Já a Digital Manager Guru é uma plataforma para quem vende ou deseja vender pela internet.

A Doppio Games, por sua vez, foi fundada em 2018 e é especializada em jogos controlados por voz, enquanto a startup LUGGit é uma plataforma tecnológica que, através de uma aplicação móvel (disponível em iOS e Android) permite a quem viaja requisitar em tempo real uma pessoa para lhe recolher a bagagem, guardá-la e entregá-la no sítio e hora definidos.

O Mercadão é o primeiro marketplace on-demand em Portugal, com entregas em duas horas e acompanhamento em tempo-real da encomenda.

A startup Refundit é uma plataforma para reembolso do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) para cidadãos extracomunitários, simplificando e digitalizando o atual processo que irá eliminar o papel e as filas. A operação teve o coinvestimento da Amadeus Ventures.

LUGGit recebe 400 mil euros e prepara internacionalização

Vencedora do programa de aceleração Newton, em fevereiro, incubada na Startup Lisboa e na UA Incubator, a LUGGit lançou-se em Lisboa em julho e no Porto em outubro deste ano. O investimento de 400 mil euros da Portugal Ventures vai servir para aumentar a equipa e implementar a operação na terceira cidade, fora de Portugal.

A LUGGit é uma aplicação móvel que permite a quem viaja requisitar um condutor em tempo real para que a sua bagagem seja recolhida e entregue no sítio e hora escolhidos pelo utilizador. A próxima versão da aplicação estará disponível ainda este ano e terá como principal melhoria a consulta do preço do serviço quando os viajantes se encontram ainda nos seus países de origem.

“Temos um grande potencial de mercado: somos a única solução à escala mundial que resolve este problema desta forma, com um modelo de negócio disruptivo e escalável. Para além disso, mostrámos que a nossa equipa tem ambição, visão e capacidade de execução”, explica Ricardo Figueiredo, um dos quatro fundadores da LUGGit.

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AIE continua a prever excesso de oferta de petróleo no início de 2020

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2019

A Agência Internacional de Energia manteve inalterados as estimativas para a procura mundial de petróleo e estima que o excesso será de 700.000 barris por dia no primeiro trimestre de 2020.

A Agência Internacional de Energia (AIE) considera que os novos cortes de produção decididos pela OPEP+ (OPEP e aliados) não serão suficientes para reabsorver totalmente o excesso de petróleo do mercado que prevê para o início de 2020.

No relatório mensal sobre petróleo publicado esta quinta-feira, a AIE mantém inalteradas as estimativas para a procura mundial de petróleo deste ano e do próximo e calcula que o excesso será de 700.000 barris por dia no primeiro trimestre de 2020.

Os cálculos têm em conta não só o corte voluntário de cerca de 500.000 barris diários anunciado na semana passada pela OPEP+ (Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados como a Rússia e o México), como uma revisão em baixa do crescimento do petróleo que será posto no mercado pelos restantes países, que será de 2,1 milhões de barris diários em lugar dos 2,3 milhões de estimados anteriormente, devido a extrações menores do que o inicialmente previsto do Brasil, Gana e Estados Unidos.

Os autores do relatório sublinham que no terceiro trimestre de 2019 a procura mundial aumentou em cerca de 900.000 barris diários, a maior subida homóloga no espaço de um ano.

Deste acréscimo, 665.000 barris diários adicionais são da China, devido ao aumento do consumo de combustíveis para veículos, e 135.000 barris diários da Índia.

Pelo contrário, os países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) reduziram o consumo de 190.000 barris diários, o quarto trimestre consecutivo de descida.

No conjunto deste ano espera-se que os membros da OCDE absorvam menos 75.000 barris por dia do que em 2018, que a confirmar-se seria a primeira descida anual desde 2014.

Assim, toda a progressão prevista no mundo para este ano (mais um milhão de barris por dia para em média 100,2 milhões) será proveniente do mundo em desenvolvimento e sobretudo da China.

Pelo lado da oferta, a agência (que reúne os principais países consumidores do mundo desenvolvido) sublinha uma evolução histórica este ano, tendo em conta que em setembro os Estados Unidos se tornaram “momentaneamente” em exportador líquido de petróleo, com um saldo líquido de 89.000 barris diários.

Este dado terá sido o primeiro passo do desenvolvimento esperado dos Estados Unidos se converterem em finais de 2020 ou inícios de 2021 em exportador líquido de forma sustentável, ainda que isso não signifique que deixarão de importar petróleo, adverte a AIE.

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Portugueses gastam menos do que os europeus no turismo interno

Segundo o Eurostat, os europeus gastam em média 2.501 euros por habitante no que toca ao consumo interno do turismo. Portugal está ligeiramente abaixo desta métrica.

Na União Europeia, os gastos com o turismo dos residentes são quase o dobro dos feitos pelos visitantes estrangeiros. A Alemanha é quem mais puxa por esta estatística, com 287 mil milhões de euros investidos pelos alemães dentro do próprio país, seguida do Reino Unido e de França. Portugal está ligeiramente abaixo da média europeia, com a maior fatia a ser gasta pelos visitantes estrangeiros.

Segundo os dados divulgados pelo Eurostat referentes às contas Satélite do Turismo, o consumo do turismo interno os Estados-membros ascendeu a 1.276 mil milhões de euros. A Alemanha regista o montante mais elevado (287 mil milhões de euros), o que representa cerca de 85% da fatia total dos gastos feitos pelos turistas. Depois dos alemães, surgem os britânicos e franceses que gastaram, ambos, 188 mil milhões. Já os portugueses gastaram cerca de 23 mil milhões.

Consumo interno e consumo externo do turismo

Fonte: EurostatFonte: Eurostat

Mas quando a comparação é feita tendo em conta o PIB de cada país, Portugal surge ligeiramente abaixo da UE, com gastos ligeiramente superiores a dois mil euros por habitante. A média europeia é de 2.501 euros per capita.

Consumo Interno do turismo per capita

Fonte: EurostatFonte: Eurostat

Ao mesmo tempo, a Alemanha e a Áustria são os países que registam um valor superior no que toca ao consumo interno por habitante, com 5.000 e 4.600 euros, respetivamente. Em destaque estão ainda os alemães (3.500 euros), suecos (3.200 euros) e dinamarqueses (3.000 euros). Em contraciclo, e com a menor fatia alocada, estão os polacos que gastam em média apenas 381 euros.

No entanto, estas conclusões do gabinete de estatísticas europeu referentes ao consumo interno do turismo dos Estados-membros da UE utilizam dados de dfiferentes anos, variando entre 2016 e 2018.

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“Coesão vai ter uma percentagem dedicada a melhorar a nossa relação com o ambiente”, diz Elisa Ferreira

  • ECO
  • 12 Dezembro 2019

A comissária europeia, Elisa Ferreira, considera que "está em curso uma revolução ambiental muito grande" e que Portugal já "está bem situado" em matéria de ambiente.

Elisa Ferreira defende que “está em curso uma revolução ambiental muito grande, que vai obrigar a que se repense todo o processo produtivo [ou] a própria agricultura”. Portugal “já está bem situado em matérias ambientais”, mas ainda há muito a fazer e os fundos europeus vão desempenhar um papel fundamental nesse apoio. Por isso, “a coesão também vai ter uma percentagem de fundos que têm de ser dedicados a melhorar a nossa relação com o ambiente”, revelou a nova comissária europeia em declarações ao DN/TSF (acesso livre).

Um dia depois de a presidente da Comissão Europeia ter apresento o Pacto Ecológico Europeu, a nova comissária responsável pela Coesão e que terá a seu cargo um fundo para ajudar as regiões mais atingidas pela transformação dos processos industriais explicou que este “fundo é um fundo e uma parte sozinha pequenina deste grande envelope”.

“O fundo é importante e vai ajudar a fazer a transição em regiões que dependem totalmente de indústrias muito poluentes ou mesmo só do carvão. Mas, com tudo o resto que temos à nossa disposição, temos de fazer opções que sejam ambientalmente compatíveis”, explica a comissária, acrescentando que “o envelope — mais conhecido e que é mais querido dos portugueses — é parte da coesão“.

“Uma gestão mais equilibrada e mais eficiente dos transportes ou o processo de proteção das nossas habitações para gastarmos menos energia“, são algumas das medidas que poderão ser financiadas pelos da coesão numa lógica amiga do ambiente, exemplificou Elisa Ferreira.

Portugal já deu passos importantes nesta matéria. “Portugal está bem situado nesse aspeto. Já tem uma possibilidade — ao contrário de outros países — de utilizar muita energia renovável, muita energia solar energia hídrica, energia retirada das marés, portanto, já faz os moinhos de vento. Podemos e devemos desenvolver as tecnologias de poupança de energia porque todas as indústrias vão começar a ter de trabalhar em cenários de menores emissões”, explicou Elisa Ferreira.

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Unbabel é a maior scaleup portuguesa pela BGI

A startup fundada em 2013 foi considerada a maior scaleup portuguesa em 2019, pela aceleradora de startups BGI. O total de investimento captado e criação de emprego foram alguns dos critérios.

A Unbabel, startup portuguesa que alia a inteligência artificial com pós-edição humana à tradução automática, foi considerada a maior scaleup portuguesa em 2019, pela aceleradora de startups BGI em colaboração com o EIT Digital. O relatório Scale Up Portugal 2019, divulgado esta quarta-feira, teve em conta o investimento captado, as receitas, o rácio entre o capital e receitas, o número de postos de trabalho criados e o potencial de criação de novos empregos pela Unbabel durante este ano.

A Unbabel surge no primeiro lugar do pódio num ranking composto por 25 scaleups portuguesas. Recorde-se que a Unbabel fechou, em setembro deste ano, uma ronda de financiamento Série C de 60 milhões de dólares, liderada pela Point72 Ventures, juntamente com a e.ventures, Greycroft e com a Indico Capital Partners.

Em maio deste ano, a startup já tinha sido considerada a melhor scaleup nacional e a terceira melhor da Europa segundo a Tech5, uma competição que distingue as melhores scaleups da Europa e de Israel.

Scaleups captam 178 milhões em financiamento em 2019

O mesmo relatório revela que as 25 maiores scaleups portuguesas angariaram este ano um total de 178 milhões de euros em rondas de financiamento só este ano, um valor que representa um crescimento de 54% face ao valor angariado pelo top 25 em 2018.

Em 2019, a Unbabel conseguiu angariar mais de 82 milhões de euros.

Do total de investimento captado pelas scaleups portuguesas, 87% teve origem em capital estrangeiro e os restantes 13% em investidores portugueses. Os Estados Unidos são o país que mais investe nas scaleups portuguesas (58%), seguidos pela Alemanha (15%), Portugal (10%) e a União Europeia (4%).

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Portugal regista maior subida da produção industrial na UE

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2019

Portugal apresentou, em outubro, a maior subida mensal (3,1%) da produção industrial, em contraciclo com a média da zona euro e da UE, onde o indicador recuou nas variações homóloga e em cadeia.

Portugal apresentou, em outubro, a maior subida mensal (3,1%) da produção industrial, em contraciclo com a média da zona euro e da União Europeia (UE), onde o indicador recuou nas variações homóloga e em cadeia, divulgou o Eurostat.

De acordo com o gabinete estatístico europeu, a produção industrial recuou, em outubro, 2,2% na zona euro e 1,7% na UE, face ao mesmo mês de 2018.

Na comparação com setembro, a produção industrial caiu 0,5% na zona euro e 0,4% na UE, com a Dinamarca e Grécia (-2,6% cada) a registarem os maiores recuos, seguidas da Letónia e Lituânia (-2,3% cada).

Do outro lado da tabela, Portugal teve a maior subida mensal do indicador (3,1%), seguido pela Eslovénia (2,0%) e pela Polónia (1,1%).

Na variação homóloga, a Alemanha (-6,3%), a Estónia, Roménia e Eslováquia (-3,9%) registaram as principais quebras, enquanto a Hungria (6,5%), a Irlanda (5,9%) e a Polónia (3,4%) as maiores subidas.

Em Portugal, a produção industrial diminuiu 2,3% face a outubro de 2018.

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Facebook divulga momentos mais comentados pelos portugueses em 2019

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2019

Os incêndios na Amazónia e as eleições legislativas de outubro estão entre os momentos mais comentados naquela rede social.

O Facebook divulgou esta quinta-feira uma retrospetiva do ano de 2019 em Portugal, com os momentos mais comentados naquela rede social, onde se incluem, entre outros, os incêndios na Amazónia e as eleições legislativas de outubro.

De acordo com o Facebook ‘Year in Review”, o assunto mais discutido em Portugal no mês de janeiro foi a estreia do programa de Cristina Ferreira na SIC, seguindo-se a cerimónia de entrega dos Óscares em fevereiro e o ‘hat-trick’ (três golos marcados pelo mesmo jogador no mesmo jogo) de Cristiano Ronaldo contra o Atlético de Madrid em março.

Em relação ao segundo trimestre do ano, o incêndio na Catedral de Notre-Dame em Paris foi o assunto mais comentado pelos utilizadores do Facebook em abril, o Benfica campeão da Liga Portuguesa de Futebol em maio, e a Seleção Nacional de Futebol a vencer a Liga das Nações da UEFA em junho.

Em julho, o assunto que dominou a atividade dos portugueses na rede social criada por Mark Zuckerberg foi o falecimento do músico brasileiro João Gilberto.

Já os incêndios na Amazónia dominaram a discussão em agosto, enquanto que a morte do cantor luso-brasileiro Roberto Leal foi o assunto mais comentado no mês de setembro.

Outubro ficou marcado pelas eleições legislativas que deram a vitória sem maioria absoluta ao Partido Socialista (PS) e, por último, em novembro, o treinador de futebol português Jorge Jesus a vencer a Taça Libertadores, pelo clube brasileiro Flamengo, foi o assunto que marcou as interações dos portugueses no Facebook.

“Quer tenha sido para partilhar uma causa importante, celebrar marcos mundiais ou fazer ouvir as suas vozes sobre questões relevantes, as pessoas usaram o Facebook de formas significativas para se conectarem com as suas comunidades”, sublinhou, em comunicado, a rede social.

Para elaborar esta lista, o Facebook analisou o “volume de tópicos durante um mês inteiro” e comparou-o com o volume do ano anterior, analisando, depois, os dados “de forma anónima e agregada para identificar tópicos e momentos exclusivos de 2019”.

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Acionista chinês da EDP avalia alterações nos ativos internacionais

  • ECO
  • 12 Dezembro 2019

A China Three Gorges estará a trabalhar com assessores visando a constituição de uma nova empresa que agrupe os ativos internacionais detidos pelo grupo estatal chinês.

A China Three Gorges está a considerar implementar uma nova estratégia para a sua carteira de ativos internacionais, noticia a Bloomberg, citada pelo Jornal de Negócios.

A agência de notícias, que cita fontes conhecedoras do processo, diz que a companhia estatal chinesa que controla 23% do capital da EDP estará a trabalhar com assessores na constituição de uma nova empresa que agrupe os ativos internacionais. O plano poderá passar por permitir a entrada de investidores estratégicos nesta holding, abrindo caminho para uma posterior dispersão do capital em bolsa.

A Bloomberg dá ainda conta que a China Three Gorges ainda estará numa fase preliminar de avaliação destas alterações estratégicas, não existindo decisões finais sobre a estrutura da nova empresa, bem como qual será a sua avaliação potencial.

A China Three Gorges terá atualmente ativos fora da China avaliados em 14 mil milhões de dólares, segundo os cálculos da agência de notícias, isto após uma série de aquisições no setor energético na Europa e América Latina na última década.

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Nestlé vende Haagen-Dazs por quatro mil milhões

  • ECO
  • 12 Dezembro 2019

A gigante mundial da indústria alimentar alienou a unidade norte-americana que detém várias marcas de gelado à Foneri, uma joint-venture que partilha com a PAI Partners, uma empresa de private equity.

A Nestlé acordou a venda do seu negócio de gelados norte-americano, que inclui marcas como a Haagen-Dazs, ao grupo de private equity PAI Partners, por quatro mil milhões de dólares, noticia a Bloomberg.

A transação irá permitir ampliar a dimensão e o alcance geográfico da Froneri, criada em 2016, quando a Nestlé fundiu algumas das suas operações europeias de gelados com a R&R, uma empresa controlada pelo grupo de private equity PAI Partners.

Desde aquela altura, os dois lados têm operacionalizado a Froneri como joint-venture, com a Nestlé e a PAI Partners, sedeada em Paris, controlando participações acionistas de pouco menos de 50% cada.

A expectativa é de que este negócio ajude a Froneri a competir com mais força no mercado norte-americano onde a concorrência se intensificou. Já um analista da Jefferies interpreta a venda de ativos como “mais um passo de gestão de saída, com um possível final de venda definitiva dos ativos da joint-venture à PAI”.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 12 Dezembro 2019

A capitalização bolsista do Grupo Inditex bateu máximos de dois anos e o Japão estreou o primeiro navio movido a hidrogénio líquido.

O mundo acordou com a notícia da capitalização bolsista da Inditex em máximos de dois anos, contrariamente à taxa diretora do Banco Central do Brasil que bateu um novo mínimo histórico. Na tecnologia, o fundador da Huawei acredita que Espanha terá uma das melhores redes 5G da Europa. Nos transportes, o regulador de aviação chinês está preocupado com as alterações feitas ao Boeing 737 Max, enquanto o Japão estreou o primeiro navio movido a hidrogénio.

Cinco Días

Capitalização bolsista da Inditex em máximos de dois anos

Depois de os resultados trimestrais terem superado as expectativas, o Grupo Inditex disparou mais de 5% em bolsa, o que elevou a capitalização bolsista para os 93.875 milhões de euros, o valor mais alto dos últimos dois anos. O pico anterior tinha sido em dezembro de 2017, altura em que se bateu os 95.000 milhões. Esta valorização tornou Amancio Ortega ainda mais rico. Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Valor Econômico

Taxa diretora do Banco Central do Brasil em novo mínimo histórico

O Comité de Política Monetária (Copom) cortou a taxa diretora do Banco Central do Brasil — Selic — de 5% para 4,5% ao ano, em linha com as expectativas do mercado. Esta foi a quarta queda consecutiva da taxa, que leva a Selic para um novo mínimo histórico. Em comunicado, o Banco Central do Brasil destaca que os “dados de atividade económica a partir do segundo trimestre indicam que o processo de recuperação da economia brasileira ganhou tração” face ao primeiro trimestre de 2019″. Leia a notícia completa no Valor Econômico (acesso livre, conteúdo em português)

Reuters

Regulador de aviação chinês preocupado com alterações ao Boeing 737 Max

A Administração de Aviação Civil da China (CAAC) está preocupada com as alterações feitas pela Boeing ao 737 Max. O regulador de aviação chinês está a analisar as mudanças ao nível de software e controlo de voos e, num relatório, afirma que, para estas aeronaves retomarem os voos para a China, precisam de ser novamente certificadas e os pilotos precisam de mais formação. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Japão estreia o primeiro navio movido a hidrogénio líquido

O primeiro navio movido a hidrogénio líquido estreou-se oficialmente no Japão. A Kawasaki Heavy Industries batizou o navio-tanque Suiso Frontier esta quarta-feira, no estaleiro Kobe Works, e este será usado para demonstração de tecnologia capaz de estabelecer uma cadeia internacional de fornecimento de energia a hidrogénio, levando o combustível da Austrália para o Japão. Prevê-se que a construção esteja concluída no final de 2020. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Expansión

“O 5G em Espanha será um exemplo para a Europa”, diz fundador da Huawei

O fundador da Huawei acredita que Espanha terá uma das melhores redes 5G da Europa, em parte devido à implantação de redes de fibra ótica em todo o país, que vai permitir que as antenas 5G se conectem à rede a toda a velocidade. “As redes espanholas serão um exemplo para o Velho Continente”, disse Ren Zhengfei, referindo que a Huawei vai colaborar com a Telefónica para expandir o 5G na América Latina e na Europa. Leia a notícia completa no Expansión (acesso livre, conteúdo em espanhol)

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PAN quer alargar ecotaxa a café, colchões, roupa e cigarros

  • ECO
  • 12 Dezembro 2019

O partido quer alargar a ecotaxa para além dos equipamentos elétricos e eletrónicos, pneus e garrafas de plástico. A ideia é abranger bens que são colocados no lixo indiferenciado.

O Partido Animais Natureza (PAN) quer alargar a ecotaxa a cápsulas de café, colchões, roupa e cigarros. Para André Silva, o objetivo passa por “alargar a responsabilidade do produtor, embalador e distribuidor”. Atualmente, este imposto é aplicado apenas a resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos, pneus e garrafas de plástico.

“Não posso dizer que temos a medida inscrita no programa de Governo”, mas “sentimos um acolhimento favorável desta iniciativa”, diz André Silva, ao Expresso (acesso pago). “Estamos com uma expectativa muito positiva”.

Atualmente, a ecotaxa — cujas receitas revertem a favor das Sociedades Gestoras de Recolha de Resíduos — aplica-se apenas a resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos, pneus e garrafas de plástico, mas o PAN quer passar a incluir bens que, normalmente, são depositados no lixo indiferenciado, como é o caso das cápsulas de café, dos colchões, da roupa e dos cigarros.

O objetivo passa por “alargar a responsabilidade do produtor, embalador e distribuidor”, de forma a que “a circularidade dos bens seja maximizada”, que mais resíduos sejam triados para reciclagem e que não acabem incinerados ou despachados para um aterro, explicou André Silva.

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Saudi Aramco desafia os céticos e atinge avaliação de dois biliões no segundo dia em bolsa

Ações da petrolífera saudita valorizaram quase 5% no segundo dia em bolsa, aceleração que lhe permite atingir uma avaliação de mercado de dois biliões de dólares.

A Saudi Aramco volta a brilhar em bolsa pelo segundo dia, atingindo a meta dos dois biliões de dólares de avaliação, consolidando o estatuto da empresa mais valiosa dos mercados e desafiando os céticos que questionam o real valor da petrolífera saudita.

As ações da Aramco chegaram a valorizar quase 10% na segunda sessão na bolsa de Riade, mas acabaram por fecharam as negociações com um ganho de 4,55% para os 36,80 riais.

A subida acontece depois dos ganhos de 10% na primeira sessão, e levou a cotação a distanciar-se assim dos 32 riais a que entraram em bolsa através da maior Oferta Pública Inicial (IPO) de sempre nos mercados. Esta permitiu ao Governo saudita angariar 25,6 biliões de dólares, quantia que servirá para o Reino desenvolver outros setores e limitar a dependência do petróleo.

A petrolífera atinge também, assim, a tão ambicionada fasquia dos dois biliões de dólares por parte do Governo saudita e tida como irrealista pela maioria dos analistas.

Entretanto, os analistas da Bernstein iniciaram a cobertura das ações da Aramco e recomendaram aos clientes que vendam já, apontando para uma avaliação de 1,36 biliões de dólares, abaixo da avaliação de mercado atual.

A Saudi Aramco é a maior, e mais lucrativa empresa petrolífera do mundo, mas o tamanho não é tudo“, escreveram os analistas daquela casa de investimento, sinalizando o risco de um lento crescimento da sua receita líquida caso os preços do petróleo permaneçam baixos.

A nota de Bernstein diz ainda que a Aramco deveria negociar com desconto e não com prémio face às petrolíferas internacionais, com o corporate governance da empresa a ser apontado como “o principal risco para os investidores”, já que a Arábia Saudita deterá mais de 98% da empresa.

(Notícia atualizada às 17h com cotação de fecho)

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